Queen The Greatest Special: A Capa do Álbum

Queen The Greatest Special – A última série de The Greatest celebra o boxset recém-lançado Queen I

Com a versão remixada, remasterizada e expandida do clássico álbum de estreia do Queen de 1973 agora disponível, The Greatest vai aos bastidores com Brian May e Roger Taylor para explorar a criação deste álbum marcante.

Queen The Greatest Special – The Story Of Queen I Episódio 5 – A capa do álbum

 

 

Nada foi fácil no álbum de estreia autointitulado do Queen. Da disputa pelo tempo de estúdio ao desafio à gravadora sobre a mixagem, a banda lutou até o lançamento do Queen em julho de 1973.

Só agora, meio século depois, a formação pode finalmente ter orgulho irrestrito da música no boxset Queen I recém-remixado, remasterizado e estendido.

Da mesma forma, como Brian May revela no novo episódio de Queen The Greatest, criar a arte original do álbum em 73 foi um desafio DIY que levou sua engenhosidade ao limite – e nunca pareceu melhor do que no pacote Queen I atualizado.

Regularmente eleito o cantor de rock mais icônico de todos, Freddie Mercury seria imortalizado em mil imagens ao longo de sua carreira.

Em 1973, no entanto, Brian escalou seu cantor então desconhecido como a estrela da primeira capa do Queen.

Tive essa premonição de que Freddie era especial e que ele seria nosso ícone. Então, pensei que seria legal ter Freddie como um símbolo, como a figura de proa em um navio viking. Encontrei esta foto dele no palco, que Doug Puddifoot tirou em pé sob um holofote, e gostei da aparência do holofote porque parecia um cometa no céu.

Em uma época anterior ao Photoshop, explica Brian, ele não tinha opção a não ser cortar fisicamente a figura de Freddie da fotografia original de Puddifoot com um bisturi.

E essa foi basicamente a capa e todos gostaram. Freddie havia projetado esta adorável fonte especial para o Queen. Então, dissemos, ‘ok, vamos com isso’.

Ainda mais ambiciosa foi a capa reversa, que viu o guitarrista e o cantor cortarem e colarem uma colagem de fotos espontâneas mostrando os membros da banda trabalhando e se divertindo.

Tínhamos a ideia de que poderíamos retratar nossas vidas na época na parte de trás do disco, com alguns ovos de Páscoa e imagens simbólicas. Claro, veja, eu tenho essa coisa sobre pinguins – que mais tarde ecoamos no vídeo I’m Going Slightly Mad.

Para os estudiosos do Queen, os créditos do álbum – recriados na íntegra no novo boxset – também foram dignos de nota, com o vocalista anunciado como Freddie Mercury pela primeira vez e o baixista John Deacon invertendo seu nome para maior seriedade.

‘Deacon John’ é culpa do (produtor) John Anthony. Ele queria que as coisas fossem grandiosas e memoráveis, e ele achou que ter um pseudônimo era uma boa ideia. Freddie já era Freddie Mercury em vez de Freddie Bulsara ou Farrokh Bulsara. Mas quando as faixas foram tocadas pela primeira vez no John Peel Show, isso não foi aprovado. Então, John Peel, que era um grande disc jockey na época, leu uma sinopse anterior: ‘Bem, aqui temos um disco do Queen, um novo grupo, e são Brian May, Freddie Bulsara e Deacon John’. Então ele lia o que estava em alguma sinopse anterior, mas naquele ponto, Freddie já tinha decidido que ele era Freddie Mercury, mensageiro dos deuses, lembra Brian.

Cinquenta anos é uma vida inteira em tecnologia de design, e como Brian nos lembra, o novo boxset Queen I oferece a melhor renderização possível desta famosa obra de arte.

Quando estávamos recriando isso para o novo boxset, voltamos aos arquivos originais, digitalizamos e recriamos toda essa contracapa. Além disso, a capa frontal: eu me diverti muito fazendo isso porque voltei ao negativo original. Encontrei Freddie, encontrei o holofote, alinhei tudo da mesma forma e recriei, e é uma qualidade ligeiramente superior com uma textura ligeiramente diferente. Pensei, recriamos todo o álbum em termos de som, então vamos recriá-lo visualmente também…

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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