More Of That Jazz – Por Helenita dos Santos Melo

MORE OF THAT JAZZ

(13ª música do 7º álbum)

 

– Epílogo do álbum e segunda canção escrita por Roger Taylor para o mesmo, More Of That Jazz leva a assinatura do seu criador: uma introdução, solo de bateria e um riff de guitarra repetitivo e áspero que acompanha o conjunto com uma voz carrancuda que grita que não quer mais esse jazz.

– No que diz respeito ao título, Roger afirmaria:

Não tem nada a ver com o tipo de música jazz. Isso não significa nada e tudo ao mesmo tempo. É sobretudo uma palavra visualmente forte, que soa bem e possui uma estética intensa.

 

– Seja o que for, o baterista parece criticar este estilo de música, que para ele parece repetitiva:

All you’re given/Is what you’ve been given/A thousand times before/

Just more, more/More of that jazz”

(Tudo que você recebeu/É o que você tem/Mil vezes antes/

Apenas mais, mais/Mais desse jazz)

 

 – A canção, que o próprio autor renega, não fica na memória e é uma forma lamentável de concluir um álbum certamente desigual, mas que contém, no entanto, alguns temas eternos, como Don’t Stop Me Now e Fat Bottomed Girls.

– Além de seu papel como baterista, Roger assume as funções de guitarrista, baixista e cantor nessa música.

– O verdadeiro achado é a adição, no final da música, de trechos de outras músicas do álbum para criar um novo verso a partir de 3:13. Aparecem, sucessivamente, algumas mostras de Dead On Time, Bicycle Race, Mustapha e If You Can’t Beat Them, novamente Dead On Time, Fun It e, finalmente, a introdução a cappella de Fat Bottomed Girls, que se funde, deve-se reconhecer que maravilhosamente, com o riff de More Of That Jazz, que reaparece in crescendo.

 

Roger Taylor sempre assumiu suas influências. Em primeiro lugar, a de John Bonham, o baterista do Led Zeppelin, de quem pega emprestado o uso dos tímpanos e do gongo no palco.

 

Vídeo oficial de More Of That Jazz

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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