The Works – o álbum da redenção do Queen

Álbum: The Works

Data de lançamento: 27 de fevereiro de 1984

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica; 23° lugar nos Estados Unidos

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, vocais de apoio, piano

Brian May: guitarra

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria

Produtores: Queen, Reinhold Mack

Engenheiro de som: Reinhold Mack

Engenheiro de som assistente: David Richards

Estúdio de gravação: Musicland Studios, Munique

O álbum The Works foi precedido pelo tão comentado, amado e odiado Hot Space que não teve o sucesso esperado.

Por isso, após mais uma turnê cansativa, a banda resolveu dar um tempo e trabalhar em projetos fora do Queen. Brian, Freddie e Roger estavam trabalhando em álbuns solo.

Brian trabalhava no que viria a ser o Star Fleet Project; Roger, seu segundo álbum solo, Strange Frontier, e Freddie trabalhava no seu primeiro álbum solo, Mr. Bad Guy.

John também fez alguns trabalhos leves, mas foi o que menos teve contato com música nesse período.

Por conta disso, começaram os rumores de que a banda iria se separar.

A banda foi sondada para fazer a trilha sonora do filme Um Hotel Muito Louco, mas como também estava gravando o novo álbum, não pode levar o projeto adiante.

A música Keep Passing the Open Windows foi escrita e gravada para o filme, antes deles desistirem do projeto.

Ao invés de seguir o tipo de som do álbum anterior, Hot Space, que não foi muito bem recebido, eles voltaram a usar o tipo de som que funcionava melhor.

E o que foi visto no álbum foi um retorno à época ilustre da banda, com mistura de canções pop, rock pesado e baladas.

Tear It Up lembra muito a batida de We Will Rock You; Man On The Prowl foi escrita para se parecer com Crazy Little Thing Called Love.

Infelizmente, as canções de rock (as já mencionadas Tear It Up e Hammer To Fall, ambas as faixas, aliás, escritas por Brian) ficaram em segundo plano em relação a materiais mais pop como Radio Ga Gaga de Roger, e I Want To Break Free de John, ambos com envolvimento extensivo de Freddie em arranjos.

Sintetizadores e baterias eletrônicas foram finalmente integrados com sucesso na música do Queen.

Os fãs puristas torceram um pouco o nariz para isso, mas deve-se lembrar que na época (1984), os sintetizadores e as baterias eletrônicas eram a última tendência.

 

O álbum alcançou o segundo lugar na parada britânica. Todos os singles do álbum alcançaram os Top 20 na Grã-Bretanha:

Radio Gaga alcançou 2ª posição;

– I Want To Break Free, 3ª posição;

– It’s A Hard Life, 6ª posição;

– Hammer To Fall, 13ª posição.

Contudo, nos Estados Unidos, o desempenho não foi bom.

Um dos fatores foi que eles tinham acabado de mudar para a gravadora Capitol e a gravadora se meteu em um escândalo envolvendo artistas independentes, e em represália, houve meio que um boicote aos artistas da gravadora por parte das redes de rádio.

Por outro lado, o empresário pessoal de Freddie, Paul Prenter, ajudou a prejudicar a reputação da banda ao ser desagradável com os meios de comunicação que queriam falar com eles.

O álbum foi remasterizado e relançado em 1991 pela Hollywood Records , com três faixas bônus: o B-side I Go Crazy, e remixes estendidos de Radio Ga Ga e I Want To Break Free. Remixes estendidos de It’s A Hard Life, Man On The Prowl, Keep Passing The Open Windows e Hammer To Fall também foram criados, enquanto um remix instrumental de Machines (ou ‘Back To Humans’) também foi criado para o mercado americano. Essas faixas apareceram na coleção The 12”, em 1991.

 

Músicas do álbum

1. Radio Gaga

 

 2. Tear It Up

 

3. It’s A Hard life

 

4. Man On The Prowl

 

5. Machines (Or Back to Humans)

 

6. I Want To Break Free

 

7. Keep Passing The Open Windows

 

8. Hammer To Fall

 

9. Is ThisThe World We Created…?

 

Fontes:

– Queen All the Songs: The Story Behind Every Track. Benoît Clerc.  (Edição em inglês).

– www.queenpedia.com

– www.queenvault.com

 

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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