Roger Taylor e a música que ele dedicou ao seu carro

A música I´m in Love With My Car, é mencionada no filme Bohemian Rhapsody, e é uma canção que oferece inúmeras anedotas sobre o Queen.

Na gravação do álbum A Night at the Opera em 1975,o Queen dividiu o trabalho de escrita em duas partes. No primeiro, cada um ficou fechado individualmente em um estúdio, gravando demos curtos e pequenas ideias. Para então gravar na segunda parte das gravações.

Roger Taylor, baterista da banda muito bem também na guitarra, permanece fechado uma noite inteira em seu estúdio na companhia de Jonathan Harris, seu roadie, o homem encarregado de montar e desmontar sua bateria antes e depois de cada show.

 

Alfa Romeo Spider vs Triumph TR4

Harris, como Taylor, era apaixonado por carros. Mas os dois frequentemente discutiam. Taylor com o dinheiro ganho com os primeiros discos tinha comprado um Alfa Romeo Spider: O meu primeiro carro novo, conta ainda hoje o baterista da banda. Harris, em vez disso, comprou um Triumph TR4 de 1964 usado, um belo Roadster verde garrafa.

 

Alfa Romeo                                                   Triumph

         

                                                                 

Os dois viviam em discussões intermináveis ​​sobre as qualidades de seus respectivos carros: quando Harris lhe disse que

dirigir o Roadster era melhor do que acariciar uma mulher na cama,

Roger Taylor disse:

Estou apaixonado pelo meu carro.

 

Queen: I´m In Love With My Car

Um texto cheio de duplos significados em que a fronteira entre a paixão por carros e o sexo é muito fina. A canção é uma das poucas que é cantada por Taylor e não por Freddie Mercury: e no início nem precisava fazer parte do disco. A biografia da banda conta inúmeras discussões entre Bryan May, Roger Taylor e Freddie Mercury sobre se incluir uma música tão diferente das outras do álbum.

A história é falsa de que Mercury se recusou a canta-la. Também é falso que Bryan May não queria publicá-la para não perturbar o ego do cantor. No final, a música foi inserida: terceira canção do lado A, letras e música de Roger Taylor. A banda gosta da canção: ao ponto de May enriquecê-la com um longo solo de guitarra convencendo Mercury a inseri-la no lado B de Bohemian Rhapsody, o primeiro single do álbum.

 

História e realidade sobre o Queen

A canção também é mencionada no filme de biografia feito por Bryan Singer e inteiramente dedicado à banda, que a aprovou e produziu. A citação sobre ele é do mais alto nível. E é sobre o executivo da EMI Ray Foster, o homem que vai discutir com o Queen na véspera do lançamento do álbum, trazendo a banda um passo mais perto de romper com a gravadora.

No filme Foster, interpretado por Mike Myers (um grande fã da banda, diretor e protagonista de Austin Powers e da saga Wayne’s World) sugere que I´m In Love With My Car é o single certo para lançar:

Esta é a música que os jovens ouvem em volume total no carro balançando a cabeça, 

diz ele.

 

Na realidade, Mike Myers pediu e conseguiu mudar aspas de seu personagem: porque em seu primeiro “Wayne’s World” (Quanto mais idiota melhor no Brasil) – ele e seus amigos a bordo de um AMC Pacer está apenas balançando a cabeça que eles ouvem em pleno volume para a letra de Bohemian Rhapsody. Uma contra-citação para grandes fãs.

 

 

 Versão ao vivo de I’m in live with my Car gravada em Montreux, na primeira data de sua última turnê.

 

Vídeo oficial da música

 

Um grande sucesso

I’m in live with my Car nasceu depois de uma longa discussão entre Jonathan Harris e Roger Taylor. Mas Taylor para ver a capa de seu single chegará a ameaçar deixar a banda: no encarte o baterista escreve dedicado a Jonathan Harris, o cara que sempre corre até o fim.

Em uma entrevista de 1986, Roger Taylor confessou que estava trancado em um armário ameaçando abandonar um show até Mercury e May concordarem em lançar sua música no lado B do primeiro single. Ao vivo I’m in live with my Car , ainda hoje, nas turnês que a banda com o cantor Adam Lambert, é a única canção inteiramente cantada porTaylor, sem nunca sair da bateria.

Em outra entrevista em 1998, Taylor admitiu que o lançamento desse disco foi seu maior sucesso comercial: 

Quando na época cada um de nós era o compositor, e não assinávamos como um grupo, estar no lado B de uma música de enorme sucesso como ‘Bohemian Rhapsody’ acabou sendo um cheque no banco. Eu continuo recebendo muito dinheiro, todos os anos, graças a essa música. Escrevi em 25 minutos. Tocando sozinho com um violão esquecido na frente de um gravador de bateria.

 

 

Fontes: https://www/.automotorinews.it

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Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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