Queen The Greatest Live – Episódio 9 – Sob as luzes

Queen The Greatest Live: Under The Lights (Episódio 9)

Em uma nova entrevista exclusiva, Brian May e Roger Taylor explicam por que a iluminação é tão importante para a experiência ao vivo do Queen – e relembram as produções mais ambiciosas da banda ao longo das décadas.

Era muito parecido com um forno de pizza. Brian May

Quando o Queen se formou em 1970, a banda estava determinada que seus shows ao vivo iriam deslumbrar todos os sentidos.

Agora, em uma entrevista exclusiva para o episódio 9 do Queen The Greatest Live, Brian May e Roger Taylor explicam por que a iluminação é uma parte vital dos espetáculos audiovisuais da banda – e revelam seus momentos favoritos sob as luzes.

Nas duas horas e meia em que estamos no palco, temos controle total do ambiente – isso significa som, luzes, temperatura, tudo.   Sempre pensamos que as luzes não são apenas objetos para iluminar, são objetos em si e fazem parte do ambiente. E isso é uma coisa meio rock ‘n’ roll, eu acho. Acho que absorvemos isso vendo coisas que gostávamos quando éramos crianças, diz Brian.

Surgindo no circuito de Londres no final dos anos 60, a formação do Queen assistiu a evolução da iluminação dos shows de rock em primeira mão e, tendo se inspirado em pioneiros como Pink Floyd, eles resolveram ir ainda mais longe.

Havia tantos atos por aí que tinham centenas de luzes, todas as cores diferentes, e ficavam brancas. Então tivemos a ideia de ter apenas vermelho, verde e branco. E foi muito eficaz, lembra Roger.

À medida que suas salas de concerto cresciam rapidamente no início dos anos 70, as produções do Queen se tornaram cada vez mais ambiciosas e, nas últimas cinco décadas, a programação trabalhou com os maiores visionários do setor de iluminação e com a tecnologia de ponta.

(Na verdade, na época da Hot Space Tour de 1982, o equipamento de iluminação era tão pesado que um show proposto no Royal Albert Hall foi cancelado por temores de que o famoso teto abobadado não pudesse suportá-lo.)

Nesta nova entrevista, Roger relembra um equipamento de iluminação pioneiro apelidado de Coroa que podia ser levantado e abaixado durante o show (uma novidade no rock ‘n’ roll), bem como os bancos de iluminação suspensos coloquialmente conhecidos como Bic razors e muito copiado desde então.

No entanto, o baterista também explica como, em um show do Queen, às vezes menos é mais:

Às vezes, a luz mais eficaz é um único refletor poderoso, para focar toda a arena naquele artista.

Enquanto isso, Brian reflete sobre os pods de iluminação dinâmica que responderam a seus solos de guitarra, bem como o infame equipamento de ‘forno de pizza’ cujas lâmpadas de tungstênio tornavam os shows uma provação física para a banda.

Naquela época, eram quentes, eram incandescentes, todos, eram todos de tungstênio. E quando desceu, era como um forno de pizza. E Rog costumava ficar com medo. Havia fumaça saindo de seu banco quando ele saiu para o bis. Não sei bem como sobrevivemos a isso!

 

Também tínhamos uma configuração diferente em que tínhamos luzes nos pods, e em cada pod havia um homem executando e operando para que você pudesse realmente interagir com esses pods. E há algumas imagens minhas fazendo o solo de guitarra e tocando no pod e meio que movendo-o. Ele meio que interage comigo e fala comigo quando estou tocando.

 

Foi muito divertido. Michael Jackson viu isso e disse, eu quero isso. E ele fez.

Foto © Queen Productions Ltd.

 

Próxima semana: Queen – Tie Your Mother Down

 

Fonte: www.queenonline.com

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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