Flick Of The Wrist – Por Helenita dos Santos Melo

FLICK OF THE WRIST

(4ª música do 3º álbum)

 

– Quando o Queen gravou Sheer Heart Attack durante o verão de 1974, a relação entre a banda e o Trident Studios ainda estava calma, mas o ressentimento em relação aos irmãos Sheffield estava crescendo.

 

– Na letra de Flick Of The Wrist, surge uma primeira acusação de Freddie contra os donos da gravadora: eles só garantiam aos músicos um salário de vinte libras por semana, o que os fazia levar um modo de vida precário. O grupo ainda não era bem sucedido, mas gozava de uma notoriedade crescente, e a situação econômica dos seus membros afastava-se cada vez mais da dos seus produtores.

 

– O tema, que poderia ser traduzido como movimento do pulso, refere-se ao gesto feito ao assinar um contrato, que, segundo o narrador, traz consequências terríveis:

Flick of the wrist and you’re dead

(Um movimento do pulso e você está morto).

 

– A hora do acerto de contas se aproximava… as imagens e metáforas usadas por Freddie Mercury não eram nada comparadas ao venenoso Death On Two Legs (Dedicated To…) que abriria o próximo álbum. Mas a raiva está presente quando ele escreve:

Prostitute yourself he says/ Ele diz para te prostituires

Castrate your human pride oooh/ Que castres teu orgulho humano oooh

Sacrifice your leisure days/ Sacrifiques teus dias de descanso

Let me squeeze you till you’ve dried/ Deixa ele te espremer até secar

 

– Os versos são pesados ​​e agressivos, cantados por um Freddie furioso que se acompanha ao piano e executa harmonias vocais perfeitas, assim como nos refrões.

Freddie Mercury e um de seus muitos figurinos de palco durante o

show no Rainbow Theatre em Londres, em 19 de novembro de 1974.

 

Vídeo oficial de Flick Of The Wrist

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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