’39 – Por Helenita dos Santos Melo

‘39

(5ª música do 4º álbum)

– Coincidência ou cálculo sábio de Brian May, ’39 é a 39ª música a aparecer em um álbum do Queen.

– O guitarrista, futuro doutor em astrofísica, fará da paixão pela astronomia o tema de sua música, cuja inspiração vem de um sonho. Durante a madrugada, ele começa a trabalhar na letra.

– Narra a aventura de uma equipe de astronautas que partiu no ano 39 (o século não é especificado) para descobrir um novo mundo.

– A primeira estrofe canta a bravura dos voluntários; o segundo, seu retorno ao planeta azul cem anos depois, embora, na nave, apenas um ano tenha se passado.

– Brian May aborda a teoria da relatividade e a dilatação do tempo de Einstein em particular. Além disso, é precisamente inspirado no paradoxo dos gêmeos Langevin, segundo o qual, para uma pessoa que se move na velocidade da luz, o tempo passa mais devagar do que para seus entes queridos que permanecem na Terra.

– A analogia entre a solidão do astronauta e a do músico está implícita e é um tema recorrente em futuras canções de Brian May, sobretudo em Long Away, Sleeping On The Sidewalk e até Leaving Home Ain’t Easy.

– A partir de 1977, John Deacon se equipa com um Fender Precision Fretless para os concertos. A ausência de trastes no instrumento permite simular o som de um contrabaixo acústico.

’39 continuará sendo uma das músicas mais apreciadas pelos fãs. Entre eles, George Michael, que confessará que a ouvia regularmente durante seus anos de juventude errante em Nova York.

– Em 2007, Brian finalmente terminou sua tese em astrofísica, abandonada durante os primeiros anos do grupo. Obteve seu doutorado trinta anos após o início de suas pesquisas.

A banda, alinhada para apresentar a versão de ’39 ao vivo no Chicago Stadium em 28 de janeiro de 1977. John Deacon usa seu Fender Precision Fretless, que soa mais como um contrabaixo.

 

Vídeo oficial de ‘39

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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