Freddie For A Day

O que é Freddie por um dia?

 

O que quer que você faça, não me faça ser chato  

Freddie Mercury

 

A iniciativa Freddie For A Day é uma celebração da vida do icônico Freddie, reunindo pessoas para se vestirem como ele para aumentar a conscientização e os fundos necessários para apoiar o trabalho do Mercury Phoenix Trust – combatendo a AIDS em todo o mundo.

 

O Freddie For A Day foi lançado em 2.010 e é realizado todo dia 05 de Setembro, aniversário de Freddie, embora as pessoas sejam incentivadas a realizar seu próprio FFAD em qualquer dia do ano.

 

 

Fãs e amigos de todo o mundo comemoram de todas as formas possíveis, jovens ou idosos.

 

As pessoas colocam um bigode e saem para beber, para a aula, às compras, pegam o trem, pegam o avião, fazem um concerto ou fazem uma mini-maratona vestidas como Freddie.

 

 

Os estabelecimentos cadastrados oferecem produtos exclusivos com alusão à Freddie (bigodes em milk shake por exemplo ) à um valor mais acessível, para incentivar as compras e uma porcentagem é destinada ao MPT.

 

O principal é se divertir e aumentar a conscientização para angariar fundos para a Mercury Phoenix Trust.

                  

 

No Brasil, houve uma parceria com a Sociedade Viva Cazuza, com a adesão de vários famosos, como Ivete Sangalo e Bruna Lombardi.

       

 

Freddie de geração em geração, se tornando o que realmente ele afirmou –

Eu Serei Uma Lenda !

 

Brian May e Roger Taylor são os últimos artistas a receber o prêmio comemorando mais de um bilhão de streams no Reino Unido

O icônico grupo de rock Queen recebeu o BRIT Billion Award do BPI (British Phonographic Industry – Indústria Fonográfica Britânica), a voz representativa das gravadoras e gravadoras líderes mundiais do Reino Unido, que também abriga o BRIT Awards (prêmios anuais de música popular da BPI).

O BRIT Billion Award celebra a notável conquista da banda como artistas de gravação ao ultrapassar a marca de um bilhão de streams de carreira no Reino Unido – conforme calculado pela Official Charts Company.

Contribuindo para o enorme total, os sucessos mais tocados do Queen incluem clássicos como Another One Bites The Dust, Bohemian Rhapsody, Crazy Little Thing Called Love, Killer Queen, Radio Ga Ga, Under Pressure, We Are The Champions e We Will Rock You , entre muitos outros.

Recebendo o prêmio pelo Queen estão Sir Brian May e Roger Taylor OBE, que receberam o troféu personalizado criado para o BPI por Gaudio Awards na forma do BRITs ‘B’ e incorporando uma estatueta encapsulada do BRITs. O prémio atribuído ao Queen coincide com os 50 anos do álbum de estreia homónimo da banda, lançado em julho de 1973 – o mesmo ano em que o próprio BPI assumiu a atual função.

 

Sir Brian May, do Queen, disse sobre o prêmio BRIT Billion:

Obrigado por presentear o Queen com um prêmio BRIT Billion. Somos gratos a todos os nossos fãs que nos apoiam e continuam a curtir nossa música. Rock no BPI.

Outro membro do Queen, Roger Taylor OBE, acrescentou:

Estou emocionado em aceitar o BRIT Billion Award em nome do Queen, comemorando ter sido transmitido mais de um bilhão de vezes no Reino Unido, o que é incrível. Gostaria de agradecer a todos que extraíram um pouco de prazer de nossa música. Ainda estamos por aí e esperamos entretê-lo um pouco. Obrigado.

 

 

O Queen, cuja formação clássica também incluía Freddie Mercury e John Deacon, e o BPI desfrutaram de várias conexões compartilhadas ao longo de suas respectivas histórias de cinco décadas.

O álbum de estreia autointitulado da banda foi lançado em julho de 1973, mesmo ano em que o BPI foi incorporado como uma associação comercial, enquanto o Queen estava entre os primeiros artistas a aparecer no BRIT Awards inaugural em 1977 (co-ganhando o prêmio de Melhor Música Britânica Single com Bohemian Rhapsody). Desde então, o aclamado álbum Queen Greatest Hits da banda passou a ser BRIT Certified 24X Platinum pelo BPI como o álbum de maior sucesso de todos os tempos no Reino Unido, com vendas e streams combinados.

O Dr. Jo Twist OBE, Diretor Executivo do BPI disse:

Poucos artistas fizeram mais para popularizar e promover a música britânica em todo o mundo do que o Queen. O termo icônico mal faz justiça às suas realizações monumentais como artistas de gravação – com seus Greatest Hits o álbum de maior sucesso de todos os tempos no Reino Unido e seu corpo de canções clássicas agora celebradas por terem sido transmitidas mais de um bilhão de vezes no Reino Unido.

 

O Queen ocupa um lugar especial no coração do BPI – seu álbum de estreia autointitulado foi lançado no mesmo ano em que fomos formados e eles estavam entre os primeiros artistas a ganhar um BRIT Award inaugural – então não poderíamos estar mais felizes que eles agora foram homenageados com o BRIT Billion Award neste ano de nosso 50º aniversário.

O ministro das Indústrias Criativas e fã de longa data do Queen, John Whittingdale disse:

É fantástico ver o BPI assinalar o seu 50º aniversário com um novo prémio que reconhece o sucesso das maiores estrelas britânicas na era digital. Graças ao streaming, o público futuro pode desfrutar de sua música por muitos anos.

Parabéns ao Queen por alcançar este grande marco. Como fã de longa data, estou muito feliz por eles receberem esse reconhecimento, pois sua mágica continua a entreter milhões de seguidores em todo o mundo.

 

Lançado oficialmente em maio de 2023, a primeira onda de artistas a receber o prêmio BRIT Billion incluiu superestrelas globais ABBA, Coldplay, Mariah Carey e Whitney Houston, artistas pioneiros de rap e hip-hop AJ Tracey e Headie One e artistas pop que dominam as paradas e cantores e compositores Anne-Marie, Ellie Goulding, George Ezra, Lewis Capaldi, RAYE, Rita Ora e Sam Smith.

O prêmio BRIT Billion reflete até que ponto o streaming transformou o cenário musical para artistas e fãs na última década – mais de 85% do consumo de música gravada no Reino Unido agora ocorre por meio de streaming e, em 2022, houve um recorde de 160 bilhões fluxos de áudio no Reino Unido no total.

 

Fontes: www.queenonline.com

BRIT Billion (brits.co.uk)

https://www.loudersound.com/

O QueenOnline teve uma tarde adorável no Abbey Road Studios ontem para o evento de lançamento do Star Fleet Project de Brian. A sessão aconteceu no famoso Beatles Studio No.2, com vencedores da competição e alguns convidados relacionados ao Queen, incluindo Neil Murray (Brian May Band, We Will Rock You) e Neil Fairclough (Queen + Adam Lambert).

Brian relembrou as sessões de gravação de 1983 e como tudo aconteceu antes de ser entrevistado por Simon Lupton, respondendo a perguntas dos fãs, ouvindo e comentando sobre faixas selecionadas do box set e desfrutando de uma chamada de Zoom com Fred Mandel e Alan Gratzer, que deram suas memórias sobre o projeto – Eddie Van Halen foi um tema chave durante toda a apresentação.

O evento foi encerrado com uma surpresa para Brian, com mensagens de aniversário antecipadas sendo transmitidas da tela por muitos amigos de BM, incluindo Tony Iommi, Adam Lambert, Joe Satriani, Def Leppard, Steve Lukather e, é claro, Roger Taylor.

Um bolo Star Fleet também foi presenteado!

Confira o clipe principal da apresentação abaixo, para mais destaques, acesse https://www.instagram.com/brianmayforreal/

www.queenonline.com

𝐀 𝐌𝐚𝐲𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐞 𝐚 𝐦𝐨𝐞𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝟔 𝐩𝐞𝐧𝐜𝐞 𝐧𝐚 𝐑𝐞𝐝 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥.

No outono de 1964, uma vez que a guitarra estava terminada, Brian recuperou o circuito eletrônico de um pedal Vox Fuzz Box para encaixar na sua Red Special, deslizando-o sob a placa de proteção.

Ele havia feito um pequeno furo próximo às fileiras de botões brancos para passar o botão liga/desliga do efeito que deveria dar ao instrumento um som fuzz, mordaz e crocante, próximo ao de Jimi Hendrix, ídolo do jovem guitarrista.

Mas depois de alguns meses, Brian teve que voltar atrás e remover o sistema, deixando um grande buraco no lugar do interruptor, que às vezes ele preenchia com adesivo preto e às vezes com um autoadesivo.

Para cobrir esse buraco, Greg Fryer (o luthier australiano que reformou a guitarra em 1998) cria uma pequena estrela em madrepérola, inspirada no logotipo que aparece na capa do primeiro álbum solo de Brian May, Back To The Light, lançado em 1992.

Essa estrela sempre presente é a assinatura do luthier na guitarra do mestre.

Greg Fryer relata:

𝘗𝘦𝘤̧𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘹𝘦𝘳𝘤𝘪𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘮𝘣𝘶𝘵𝘪𝘳 𝘢 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘥𝘳𝘦𝘱𝘦́𝘳𝘰𝘭𝘢 ‘𝘔𝘢𝘺𝘴𝘵𝘢𝘳’: 𝘢𝘤𝘪𝘮𝘢 𝘫𝘢𝘤𝘢𝘳𝘢𝘯𝘥𝘢́ 𝘣𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭𝘦𝘪𝘳𝘰, 𝘴𝘦́𝘳𝘪𝘦 𝘥𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘱𝘦́𝘳𝘰𝘭𝘢 𝘥𝘰𝘶𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘎𝘦𝘰𝘳𝘨𝘦 𝘉𝘶𝘳𝘯𝘴; 𝘦 𝘢𝘣𝘢𝘪𝘹𝘰 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘥𝘢𝘤̧𝘰 𝘥𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘱𝘦𝘹/𝘢𝘤𝘳𝘪́𝘭𝘪𝘤𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘷𝘢́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘪𝘯𝘤𝘳𝘶𝘴𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘱𝘦́𝘳𝘰𝘭𝘢 𝘣𝘳𝘢𝘯𝘤𝘢 𝘯𝘢 ‘𝘙𝘦𝘥 𝘚𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭’. 𝘐𝘴𝘴𝘰 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘭𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘥𝘦𝘤𝘪𝘥𝘪 𝘯𝘢̃𝘰 𝘶𝘴𝘢𝘳 𝘱𝘰𝘳 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘷𝘢𝘻𝘪𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘣𝘳𝘢𝘯𝘲𝘶𝘪𝘤̧𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘪𝘢𝘮 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘪𝘱𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘥𝘰𝘳 𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘯𝘵𝘢𝘴 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢. 𝘕𝘰𝘷𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘭𝘢𝘴 𝟥𝘔 𝘥𝘦 𝘈𝘭𝘢𝘯 𝘉𝘰𝘵𝘵𝘭𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘶𝘴𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘭𝘢𝘳 𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘉𝘳𝘪𝘢𝘯.

 

A última modificação conhecida da Red Special é a adição, pelo mesmo Brian May, no cabeçote da guitarra, da moeda de 6 pence emitida em 1993 por ocasião da turnê que começou após o lançamento de seu primeiro álbum. Nela aparece o perfil do guitarrista e a inscrição Brian May – Back to the Light.

 

O nome Red Special deriva da cor avermelhada do mogno e da singularidade do instrumento.

Ela é também chamada de Old Lady.

Alguns amigos de Brian a chamavam de The Fireplace, pois o braço da guitarra foi construído usando a moldura de mogno de uma antiga lareira.

A escala é em carvalho (os May não podiam comprar uma escala em ébano) pintado de preto com marcadores de madrepérola branca (feitos de botões retirados do cesto de costura da mãe de Brian) e foram moldados à mão dando-lhe uma circunferência de 6 mm.

 

Neste vídeo Brian fala sobre a construção e reforma da Red Special 

 

Créditos a quem de direito.

Fontes: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc e Fryer Guitars

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

HOLOGRAMAS

O holograma segue a moda atual de usar imagens de fundo hiper-realistas para recuperar algumas das figuras da música mais importantes.

Embora tenha tantas pessoas à favor quanto contra esta técnica, a verdade é que cada vez mais os artistas recorrem à ela nos seus shows.

 

Mas em entrevista à revista Billboard, Roger Taylor não era muito favorável à possibilidade de se apresentar ao lado da projeção de um holograma de Freddie Mercury.

Eu não me sentiria bem. Não aceito um holograma do meu querido amigo. É o verdadeiro ou nada para mim…

 

Apesar de repudiar a ideia, Roger admitiu que considera a tecnologia usada nos hologramas impressionante.

Eu acho que é um efeito incrível, quando usado corretamente. Não tenho nenhuma objeção à esse tipo de representação, apenas não a usaria.

 

 

E o que pensa Brian May sobre os hologramas?

Graças à tecnologia, Brian teve a chance de tocar com um holograma de seu companheiro de Banda e falecido líder, Freddie Mercury.

O momento emocionante ocorreu durante um show em Birmingham, em 12 de Junho de 2022, na Rhapsody Tour, na canção Love Of My Life.

 

E Brian pareceu derramar algumas lágrimas de emoção. A interação entre os dois artistas virtualmente faz parte da dinâmica do show que eles apresentaram na Rhapsody Tour.

 

Mais recentemente, o grupo sueco ABBA também lançou sua turnê ABBA Voyage em 2022, em Londres.

O concerto holográfico é realizado por avatares digitais do ABBA, em vez dos músicos reais que cantam ao fundo e saem por último para cumprimentar o público.

E você, o que acha dessa técnica?

 

Via Tenhomaisdiscosqueamigos

𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐥𝐮𝐭𝐡𝐢𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐒𝐮𝐟𝐟𝐨𝐥𝐤, 𝐀𝐧𝐝𝐫𝐞𝐰 𝐆𝐮𝐲𝐭𝐨𝐧, 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐝𝐢𝐜𝐢𝐨𝐧𝐨𝐮 𝐮𝐦 𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐨 𝐚̀ 𝐑𝐞𝐝 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐁𝐫𝐢𝐚𝐧 𝐌𝐚𝐲, 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐠𝐮𝐢𝐭𝐚𝐫𝐫𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐢𝐜𝐨̂𝐧𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐫𝐨𝐜𝐤!  – 𝐉𝐮𝐥𝐡𝐨 𝟐𝟎𝟏𝟐

 

– 𝐁𝐫𝐢𝐚𝐧 𝐬𝐞 𝐚𝐩𝐫𝐨𝐱𝐢𝐦𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂?

Na verdade, eu me aproximei dele. Enquanto fazia as RS Réplicas, continuei projetando novas ideias e permutações diferentes, como Les Paul Juniors, guitarras meio punk. Eu as enviava para Brian e uma delas era a de braço duplo, mas inicialmente ele achava que nunca a usaria. Mas então um cliente entrou na oficina e ele viu o desenho e disse: ‘Você constrói, eu compro’. Então enviei um e-mail para Brian para ver se estava tudo bem, e ele disse que sim em princípio, mas que deveria ter a primeira, o que é justo.

 

– 𝐐𝐮𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐫𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐝 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥?

É exatamente a mesma coisa. Possui bolso acústico, braço em mogno, escala em carvalho e blockboard em pinho.

 

– 𝐐𝐮𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐚 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝟏𝟐 𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐬?

O hardware e as pontes são todos feitos do zero. Um engenheiro local os fez. Eles são basicamente os mesmos que os de seis cordas, mas os rolos [selas] têm um slot de duas cordas. Eu mandei fazer alguns que têm dois rolos dentro de um único bloco de ponte que podem ser ajustados independentemente, mas não foram totalmente bem-sucedidos.

Quanto à entonação, a coisa toda é um pouco de compromisso, mas é bem fácil para ajustar. Com o ‘nut’, tudo com o que você se preocupa é o espaçamento das cordas em vez da profundidade das cordas, e o traste zero é super fácil, na verdade.

 

– 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐨𝐧𝐭𝐚́-𝐥𝐚?

(Pensa) Eu não tenho ideia… eu não tinha um recorde. Pelo menos o dobro da de seis cordas, mas esta era em construção há anos: está pendurada na loja há 18 meses com as coisas prontas. Quer dizer, de tirar o corpo e os pescoços laqueados levou três semanas de 12 horas por dia para montar, pickguards, trastes, tudo mais.

 

– 𝐐𝐮𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞𝐥𝐞́𝐭𝐫𝐢𝐜𝐚?

Para começar, seriam apenas os seis interruptores e o volume e tom básicos que Brian sempre usa. Eu ia usar um interruptor de seis pólos para poder escolher qual conjunto de captadores mudar para a configuração padrão (alternar). Foi Nigel Knight (designer do amplificador BM Deacy Replica como apresentado na edição de agosto de 2001) que sugeriu colocar outra linha de interruptores – pequenos interruptores – para o de 12 cordas.

 

– 𝐎𝐬 𝐜𝐚𝐩𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬?

Eles são feitos por Adrian Turner na Adeson Pickups, mas não foram envoltos especificamente para as 12 cordas. São réplicas completas dos TriSonics [Burns] da década de 1960 e são de qualidade fabulosa; foi para o enésimo grau.

 

Você pode conferir a matéria original (em inglês), clicando nesse link: Brian May’s Guyton Double-Neck | MusicRadar

 

Brian May tocando Under Pressure com a Red Special braço duplo em Kiev (junho 2012)

 

Tradução do texto de Helenita dos Santos Melo

Queen The Greatest Live: Adaptando Canções: Seven Seas Of Rhye (Episódio 25)

Desde o início, o Queen ultrapassou os limites da tecnologia de estúdio para acomodar seus requintados overdubs e harmonias intrincadas.

Mas talvez ainda mais impressionante seja a capacidade de recriar isso no palco sem fitas de apoio ou músicos adicionais, como demonstrado por esta icônica performance do Rainbow em novembro de 1974.

Para o Queen, os shows de duas noites no Rainbow Theatre de Londres em novembro de 1974 marcou um ponto de virada. O ano havia começado de forma desanimadora, com a banda sendo questionada no Sunbury Pop Festival de janeiro, na Austrália, por fãs que exigiam artistas locais, e Brian May contraiu hepatite durante a turnê de primavera da banda nos Estados Unidos sob o comando de Mott The Hoople.

Mas quando a banda subiu ao palco do London Rainbow Theatre em 19 e 20 de novembro – agora armada com o álbum inovador Queen II e seus primeiros singles de sucesso em Seven Seas Of Rhye e Killer Queen – sua confiança restaurada era palpável.

É incrível o quanto aconteceu com o Queen em 1974.  Quando vejo nossas filmagens desses shows agora, vejo tanta confiança e adrenalina e penso, meu Deus, éramos meninos tão impacientes, lembrou Brian na revista Mojo..

Filmado na segunda noite no Rainbow em 20 de novembro, a performance de arquivo de Seven Seas Of Rhye mostra uma destemida banda ao vivo já ultrapassando os limites da música que mudou suas fortunas. Escrito principalmente por Freddie Mercury – e abrindo com sua parte clássica instantânea de piano em cascata – o sucesso de Seven Seas Of Rhye fez jus à sua letra conquistadora.

Lançado como o segundo single da banda no Reino Unido em fevereiro de 1974, foi impulsionado para o 10º lugar por sua primeira aparição na TV como um substituto de última hora para David Bowie no Top Of The Pops.

Mesmo naqueles anos de formação, o Queen era uma banda de estúdio experimental e ambicioso, empregando redemoinhos de harmonia vocal e instrumentação multipista para criar paisagens sonoras épicas e texturizadas. Traduzir isso para o palco exigiu um conjunto de habilidades totalmente diferente, e nesta filmagem – aliás, o primeiro show do Queen a ser filmado e gravado, com uma versão editada posteriormente exibida nos cinemas do Reino Unido como a abertura de The Song Remains do Led Zeppelin The Same, antes de retornar aos cofres por duas décadas – a maestria ao vivo da banda é de tirar o fôlego.

De Freddie tocando piano com uma mão enquanto segura o microfone, a Roger Taylor atingindo sem esforço a alta harmonia que alguns fãs supunham ser um truque de estúdio em Queen II, este é indiscutivelmente o som de uma banda no topo de seu som.

Quando ouço Queen Live At The Rainbow agora, acho extraordinário. Tinha esquecido o quanto éramos pesados… diz Taylor sobre o box lançado em 2014. 

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Esperando o inesperado.

 

www.queenonline.com

It´s a Hard Life

Álbum: The Works

Data de lançamento: 16 de julho de 1984

Melhor posição nas paradas: 6° lugar na parada britânica; 72º lugar nos Estados Unidos.

Lado A: It´s a Hard Life (Freddie Mercury)

Lado B: Is This the World We Created?… (Freddie Mercury/Brian May)

                   

– Cansado de contar suas façanhas sexuais em entrevistas dadas para a promoção de Hot Space ou nos textos escritos para este novo álbum, Mercury voltou a um lugar mais profundo nesta faixa.

– A música foi criada em estreita colaboração com Brian May, que redescobriu o Freddie que amava: sensível, apaixonado e longe das loucas escapadas de Munique.

Agora, ‘It’s A Hard Life’ é uma das minhas músicas favoritas de Freddie de todos os tempos, e nós realmente colaboramos em algumas das letras. […] Estávamos procurando o significado central da música e fomos conscientes do fato de que não importava de que tipo de sexualidade ou amor estávamos falando; era sobre sentimentos de abandono e solidão. May revelaria mais tarde.

– Esta balada é um destaque indiscutível do álbum The Works, a primeira vez desde Jealousy em 1978 que Freddie deixou sua fachada de festa e revelou ao mundo que ele era um verdadeiro romântico em busca de algo significativo.

– Com uma introdução emprestada de Vesti la giubba, uma peça da ópera Pagliacci, a música é vocalmente rica e instrumentalmente exuberante, com luxuosas orquestrações de guitarra e uma suntuosa melodia de piano, e é um prenúncio do projeto de Barcelona que começaria três anos depois.

– Brian estava especialmente orgulhoso da música, dizendo em 2003:

Na minha opinião, esta é uma das músicas mais bonitas que Freddie já escreveu. É direto do coração, e ele realmente se abriu durante a criação. Sentei-me com ele por horas e horas e horas apenas tentando puxá-la para longe e tirar o máximo proveito dela. É uma de suas músicas mais adoráveis.

– Foi lançada como o terceiro single do álbum em 16 de julho de 1984, Is This The World We Created no lado B.

– Para as versões de 12″ do single, um remix estendido foi incluído, que permaneceu fiel ao original, adicionando apenas uma seção vocal a cappella.

–  O videoclipe, dirigido por Tim Pope em junho de 1984 (que também dirigiu o vídeo Man On Fire de Roger no mês anterior) no Arri Film Studios em Munique.

– Apenas Freddie ficou satisfeito com o vídeo, o que não é surpreendente, considerando seu papel de destaque.

– Brian, como sempre, raciocinou diplomaticamente que era uma indulgência de Freddie e eles estavam felizes em agradá-lo, mas um olhar para John e Roger resmungando um para o outro e revirando os olhos sugere que alguns membros da banda estavam mais dispostos a acalmar do que outros.

– Os músicos, vestidos com meias-calças e fantasias coloridas (Deacon carrega a cabeça de um unicórnio nos braços!), estão situados no meio de um cenário barroco que lembra um carnaval veneziano, e parecem perdidos na situação.

               

 

– May, enquanto isso, está equipado com uma guitarra com cabeça de esqueleto, que ele orgulhosamente empunha, como a Excalibur extraída da pedra.

 

– Freddie apareceu no set com uma peruca e um collant apertado coberto de olhos grandes, e foi imediatamente rotulado de camarão gigante.

 

– Independentemente do figurino, o vídeo é uma bela adaptação da letra, com Freddie protagonizando o protagonista torturado, desesperadamente em busca de amor enquanto cercado por posses materiais sem sentido.

– Brian, claramente apreciando seu papel como um mensageiro sinistro da desgraça, empunha uma guitarra de caveira, o que mais tarde levou a rumores selvagens do instrumento sendo tocado no disco.

– Brian abordou isso em uma entrevista do Pop Of The Line de 1997:

É mais um adereço do que qualquer outra coisa. Você pode apenas tocá-lo, mas foi feito especialmente para o vídeo. Mas foi feito mais para a aparência do que qualquer outra coisa. Sim, eu toquei, mas você não vai encontrá-la em nenhum disco, eu receio.

– A música foi tocada ao vivo, sem caveira, no Queen Works de 1984/1985!  Turnê mundial, mas não retornaria para a turnê Magic de 1986.

 

Is This The World We Created…?

– Essa música foi escrita por May e Mercury.

– A ideia era escrever uma música em que os dois pudessem se apresentar com violão e voz durante os shows, entregando assim um interlúdio de qualidade.

– As imagens da fome na África inspiraram os dois músicos a escrever uma música com letras tocantes tanto pela ingenuidade quanto pela sinceridade.

Gosto da maneira como abordamos essa música. Estávamos olhando para todas as músicas que tínhamos no álbum e pensamos que a única coisa que não tínhamos era uma daquelas baladas límpidas – o tipo ritmado de ‘Love of My Life’. E em vez de um de nós voltar e pensar em um, eu apenas disse a Brian: ‘Por que não pensa em algo aqui?” e essa música evoluiu em cerca de dois dias. Ele pegou um violão e eu me sentei ao lado dele, e trabalhamos juntos. Mercury revelaria mais tarde.

– Mercury gravou uma partitura para piano que acabou sendo removida da mixagem em favor de uma versão mais refinada.

– A faixa fica assim imortalizada simplesmente graças à guitarra Ovation Pacemaker 1615, que já tinha sido usada em Love of My Life. No entanto, quando tocado no palco, Brian May usou com mais frequência uma guitarra eletro-clássica Chet Atkins CE modelo Gibson com um recorte.

– O longo reverb adicionado à voz clara e poderosa de Freddie dá a esta balada um aspecto menos atemporal do que o de Love of My Life (o efeito que dá à música um tom muito dos anos 1980), e sem dúvida inspirou muitas melodias famosas subsequentes, incluindo a suave e a delicada More Than Words da banda Extreme, cujos escritores, Gary Cherone e Nuno Bettencourt, sempre expressaram a sua grande admiração pelo Queen.

– Is This The World We Created…? foi apresentada ao lado de Love Of My Life durante o set acústico entre 1984 e 1986, e também foi apresentado no Live Aid em 13 de julho de 1985, separado da apresentação do Queen: aproximadamente às 21h44, Brian e Freddie voltaram ao palco e cantaram a música sob aplausos arrebatadores.

– Brian tocou a música com Andrea Corr nos vocais no concerto 46664 em 29 de novembro de 2003.

 

Vídeo Oficial

 

Apresentação no Live Aid

 

Apresentação Rock in Rio 1985

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track.

A Persona Freddie Mercury por Carl Jung!

Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a Psicologia Analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo.

  Carl Gustav Jung

 

Persona é a instância psíquica responsável pela interação entre o ser e a comunidade de forma geral. Ela é constituída em paralelo com o ego e com a sombra, desde o inicio da vida.

 

Isso se aplica à todos nós, na verdade, vivendo em sociedade …

Na psicologia analítica de Jung, Persona é uma espécie de máscara projetada, por um lado, para fazer uma impressão definitiva sobre os outros, e por outro, dissimular a verdadeira natureza do indivíduo – a face social que o indivíduo apresenta ao mundo.

 

 

Persona dá ao sujeito a possibilidade de criar um personagem que pode não ser de fato ele mesmo. Isto é nada mais é do que o rosto ou o papel público que o ser humano apresenta para os outros, que lhe seja favorável, e como consequência, ser aceito e acolhido.

▪️Nada mais do que Freddie fazia …

 O material que faço é falso, no palco finjo ser um macho man. Em meus videos, personifico todos os personagens diferentes e estou fingindo … 

 

Eu sou uma espécie de camaleão. Eu acho que é uma combinação de muitos personagens. E eu sou uma pessoa de extremos, quando estou no palco, eu me torno muito diferente. Não há meias medidas. Você precisa ser resiliente para ser uma estrela do Rock, você não pode falhar uma vez … 

 

 Criei um monstro. Eu sou prejudicado porque as pessoas pensam que eu sou assim … 

Freddie em uma entrevista no final dos anos 80.

 

A Persona criada por Freddie fez com que ele passasse essa imagem poderosa, arrogante e máscula, em cima dos palcos … o que era completamente diferente em sua vida particular.

 

Freddie teve várias faces, de acordo com quem teve o privilégio de conhecê-lo.

Era timido, às vezes zangado, generoso e acima de tudo, uma pessoa fechada em si mesma, que nunca contou ao resto do grupo sobre sua sexualidade.

De certo modo, Freddie soube usufruir de seu legado para a sociedade, tanto pontos positivos – como a fama – tanto como negativos – como frustações amorosas.

Transformou-se em um verdadeiro camaleão, e com a sua Persona, fez o que todos nós sabemos o que ele é …

 

 

▪️Uma Lenda – The Great Pretender!

Fontes para base e composição de texto –
– aminoapps.com
– queenofficial/home

Já está disponível as sessões do Star Fleet Project de Brian May + Friends.

Esta é uma Edição Especial do em comemoração ao 40º Aniversário do lançamento.

Apresentando Brian May, Edward Van Halen, Alan Gratzer, Phil Chen, Fred Mandel

 

2 CDs, Vinil Single & LP / DELUXE BOX SET – Lançamento Gold Series –

Encomende o Star Fleet Project em http://www.BrianMay.lnk.to/StarFleetProject

 

Ouça Star Fleet (versão single editada / mix 2023): https://BrianMay.lnk.to/StarFleetSingle

 

Está tudo aqui. Tudo isso. Cada nota que tocamos nesses dois dias está aqui, em exibição pela primeira vez. Vou levá-lo aos bastidores daquele estúdio conosco por dois dias inesquecivelmente emocionantes.

Quando o Queen fez uma pausa na primeira parte de 1983, Brian May fez bom uso de seu tempo. Acordando uma manhã em Los Angeles, ele decidiu telefonar para alguns amigos e convidá-los para colaborar em algumas faixas nos famosos estúdios Record Plant da Califórnia. A colaboração resultante foi um grande sucesso, e Brian mais tarde moldaria as gravações em um mini-álbum exclusivo, Brian May + Friends: Star Fleet Project.

Este terceiro lançamento da Brian May Gold Series oferece uma edição em caixa extensivamente revisitada e expandida dessas sessões agora lendárias.

O conjunto é um documento completo dos dois dias, 21 e 22 de abril de 1983, que May passou na Record Plant, em Los Angeles, acompanhado pelos principais astros do rock Edward Van Halen (guitarra), Alan Gratzer (bateria), Phil Chen (baixo) e Fred Mandel (teclados). A caixa inclui um espetacular CD de 23 faixas repleto de material inédito.

Contendo 2 CDs, 1 LP de vinil e um single de vinil, além de outros itens de colecionador, Brian May + Friends: Star Fleet Sessions foi lançado em uma caixa Deluxe Edition mundialmente no dia 14 de julho.

Um single duplo A-side exclusivo de 7”, também disponível em CD, chega no mesmo dia, 14 de julho, com novas versões de single mixadas de Star Fleet e Let Me Out. Uma versão especial em vinil vermelho estará disponível exclusivamente na loja online oficial do Queen e está disponível para pré-encomenda em: https://www.queenonlinestore.com/Brian-May/Starfleet/

O lançamento do box set foi iniciado com um single digital autônomo especial, Star Fleet (Edited Single Version), que se tornou disponível para coincidir com o anúncio do box set. A faixa digital única está disponível para download e streaming digital.

May escreve em suas notas introdutórias na capa da caixa:

Vamos dar tudo a você. Cada tomada de cada música. As coisas que deram errado, as risadas, a descoberta de coisas novas para fazer. Mas não será apenas uma remasterização – resgatamos tudo das multifaixas originais, todos os detalhes magnificamente remixados e muito mais! Você ouvirá todas as gravações das sessões históricas de 1983, além de fragmentos de conversas, gravações e experimentação musical.

 

O mini-álbum original de 3 faixas, lançado em 31 de outubro de 1983, apresentava uma versão completa de Star Fleet, a releitura hard rock de May da música característica da série de ficção científica infantil japonesa de mesmo nome. O programa era uma exibição regular compulsiva para Brian e seu filho de 4 anos, Jimmy, na TV nas manhãs de sábado, inspirando o apego de Brian à música-título, escrita pelo músico inglês Paul Bliss. O álbum também trazia Let Me Out, incluindo amplas oportunidades para May e Van Halen, e Blues Breaker uma peça de 13 minutos de improvisação completamente espontânea de todos os membros deste ‘supergrupo’ de músicos.

May diz:

Se Paul não tivesse escrito uma música muito cativante como tema da série dramática de ficção científica para crianças, as coisas teriam sido diferentes. A melodia característica começou a ficar na minha cabeça, e eu podia ouvir meu próprio arranjo da melodia se desenvolvendo em minha mente. Mas como registrar isso?

 

Então, uma manhã, acordei em Los Angeles, em uma pausa das atividades com o Queen, e fiz alguns telefonemas. Contei a história do que aconteceu a seguir no material que você encontrará nesta caixa. O resultado foi algo que vou guardar para sempre.

 

Fizemos uma pequena preparação, ao telefone e em casa com minúsculos amplificadores Rockman e fones de ouvido. Então entramos. As fitas rolaram. Meu vizinho de Los Angeles, Alan Gratzer, deu uma surra em seu kit com as baquetas mais gordas e pesadas que eu já vi. Phil Chen, um amigo que conheci quando ele tocou com Rod Stewart, trouxe seu estilo incomum de tocar rock funk para a festa, junto com sua ensolarada energia caribenha e humor. E Fred Mandel, um dos tecladistas mais elegantes que já conheci, fez cócegas nos marfins e em alguns patches de sintetizador muito técnicos para dar vida aos riffs espaciais. Ed (ainda não posso chamá-lo de “Eddie Van Halen” porque ele mais de uma vez me disse que achava chato!) tocava guitarra como se fosse um piano… batendo e estalando, e deslizando e pulando pelo braço como um elétrico sprite – sempre com um sorriso atrevido. Se alguma coisa que ele fez foi difícil para ele, ele nunca demonstrou. Um original total. Pura diversão. Que privilégio eterno tocar com ele.

 

Uma demonstração superlativa de paixão e propósito de volta ao básico, Star Fleet transborda com a liberdade de uma pausa improvisada dos trabalhos diários para todos os envolvidos.

O disco surgiu em 20 de outubro de 1983 como um conjunto de trabalho de guitarra empolgante, espontaneidade rock’n’roll e melodia vibrante, infundida com química palpável e respeito entre os músicos. Gerando um single na faixa-título, o mini-album alcançou o primeiro lugar nas paradas de rock britânicas.

Agora, é claro, o recorde é em parte uma celebração daqueles que perdemos: uma chance de nos reunirmos com grandes talentos perdidos. Como diz Brian,

Tem sido muito emocionante abrir o cofre para encontrar essas fitas onde, em um piscar de olhos, estou trocando licks com meus amigos, incluindo o fantástico Ed Van Halen. É altamente emocionante, especialmente porque Ed infelizmente não está mais por perto. Desde então, também perdemos Phil – então o resto de nós apreciamos esses momentos fugazes juntos.

A trupe também trabalhou em uma música anterior de May, o blues Let Me Out, enquanto o set fecha com a titânica Blues Breaker, quase 13 minutos de uma escaldante interação de guitarra entre Brian e Edward: não tanto um duelo, mas uma troca de ideias e paixões.

Como Brian explica,

foi inspirado em Blues Breakers de John Mayall, o álbum com Eric Clapton lendo The Beano na capa. Edward disse: ‘Isso é ótimo para mim, não jogo assim há anos. É daqui que eu venho! Eu não vim fazendo escutas e todos os fogos de artifício. Eu cresci fazendo blues, querendo ser como Eric Clapton e fazer algo melódico.

Se essa sensação de libertação ressoa, o mesmo acontece com o espírito de aventura compartilhada.

Houve muito entusiasmo, muita exploração, descoberta e espanto. E alguns momentos verdadeiramente mágicos quando tudo se juntou – uma fusão de energias! diz Brian.

 

Em dois CDs, um LP de vinil de 12″ e um single de vinil de 7″, a caixa ‘Star Fleet Sessions‘ abriga a prova. Apresentado em vinil vermelho transparente de 180g, a edição original do LP foi tratada com uma nova mixagem completa, executada pelos engenheiros de som do Queen, Justin Shirley-Smith e Kris Fredriksson, sob a direção de Brian em seu estúdio em Surrey a partir das fitas multipista originais e, diz Brian, corte na metade da velocidade para máxima fidelidade. O single traz duas faixas. O lado A é uma versão editada de Star Fleet, com novas harmonias de guitarra de introdução de Brian. O lado B espelha o lado B original Son of Star Fleet que Brian explica foi uma forma de incluir o resto da versão longa original da gravação em um disco de 7”; efetivamente toda a gravação é dividida entre os dois lados.

O CD1 Star Fleet Project + Beyond apresenta a versão única da faixa-título ao lado das versões completas do álbum Let Me Out e Blues Breaker.

Também está incluída uma entrevista com Cynthia Fox conduzida na estação de rádio KMET de Los Angeles em outubro de 1983, no dia do lançamento do single, e uma entrevista da Rockline com Bob Coburn.

Uma versão ao vivo de Let Me Out do Palace Theatre em LA segue, seguindo para We Will Rock You e uma reformulação da adorada versão rápida da mesma música. A formação de May, o poderoso baterista Cozy Powell, o baixista Neil Murray, o guitarrista Jamie Moses, o tecladista Spike Edney e as backing vocals Cathy Porter e Shelley Preston encontram a The Brian May Band em chamas. Por fim, o CD1 fecha com a versão LP completa de Star Fleet, exatamente como no dia em que aconteceu, como se estivéssemos na sala, diz Brian.

CD2 Star Fleet – The Complete Sessions apresenta 23 faixas que vão mais fundo nessa sala. O disco apresenta uma mixagem recém-criada a partir de todas as fitas analógicas originais, apresentando canções em processo de evolução (algumas com vocais guia), além de discussões, brincadeiras, risadas e, diz Brian, alguns erros, se é que existem coisas. Amps estouram, microfones quebram, cordas estalam – os resultados levam você o mais próximo possível da Record Plant em abril de 1983.

E os fãs do Van Halen, tomem nota: o Star Fleet apresenta oito solos de guitarra de Edward, nunca trilhando o mesmo caminho duas vezes, diz Brian.

Ed era uma alma maravilhosa. Ouvindo ele e eu, me sinto completamente superado por ele no estúdio. Mas de uma forma muito agradável – que alegria para mim estar perto de um cara que podia fazer tudo isso.  

Então, você vai nos ouvir no estúdio trocando licks, acrescenta May. Nós limpamos a mixagem e agora o som do EVH é maior que a vida. Você ouvirá o desenvolvimento de seu solo, que sempre considerei uma das melhores coisas que ele fez… um verdadeiro clássico imortal das peças de Ed Van Halen.

Um crachá e um livreto com extensas notas completam o conjunto de caixas. Um pôster será exclusivo para os pedidos de box set feitos através do site QueenOnline.com, onde também estarão disponíveis álbuns de vinil preto de 180g, cassete e discos de imagem.

Completo com uma recriação digital da arte do material original de 1983, Star Fleet Sessions não apenas brilha de novo. Ao longo de 136 minutos de áudio, o box leva você para trás da cortina, destacando a eletricidade que tornou o projeto um capítulo tão especial na vida e na carreira de Brian.

Está tudo aqui. Tudo isso ! Cada nota que tocamos nesses dois dias inesquecíveis e emocionantes está aqui, em exibição pela primeira vez. Ouvir essas sessões, especialmente por meio da nova restauração e mixagens que já produzimos, ainda me dá arrepios, diz ele. Uma cápsula do tempo de um momento irrepetível, esta caixa tão esperada e cuidadosamente selecionada prova o porquê.

 

BRIAN MAY + FRIENDS: STAR FLEET PROJECT – 40th Anniversary Edition

TRACKLISTINGS

Star Fleet Sessions Box Set  

Format: 2CD + LP (Red Vinyl) + 7” (Black Vinyl)

CD1: Star Fleet Project + Beyond

  1. Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)
  2. Let Me Out (2023 Mix)
  3. Blues Breaker (2023 Mix)
  4. Cynthia Fox Release Day Interview 1983
  5. Bob Coburn Rockline Interview 1984
  6. Let Me Out (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  7. We Will Rock You (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  8. We Will Rock You – Fast (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  9. Star Fleet (Complete Version / 2023 Mix)

CD2: Star Fleet The Complete Sessions

  1. Star Fleet (Take 1)
  2. Star Fleet (Take 2)
  3. Star Fleet (Take 3)
  4. Star Fleet (Take 4)
  5. Star Fleet (Take 5)
  6. Solo Jam
  7. Star Fleet (Take 7)
  8. Star Fleet (Take 8)
  9. Star Fleet (Take 10)
  10. Star Fleet (Take 11)
  11. Star Fleet (Alternative Overdub EVH Solo)
  12. Jam
  13. Let Me Out (Rehearsal 1)
  14. Let Me Out (Rehearsal 2)
  15. Boogie Woogie Jam
  16. Let Me Out (Take 1)
  17. Jazz Police
  18. Let Me Out (Take 3)
  19. Let Me Out (Take 4)
  20. Jam (Let’s Do The Show Right Here)
  21. Let Me Out (Take 6)
  22. Funky Jam
  23. Let Me Out (Take 7 False Start)

LP: Star Fleet Project (180g Red Vinyl)

1.    Star Fleet (2023 Mix)

2.   Let Me Out (2023 Mix)

3.    Blues Breaker (2023 Mix)

7” Single Star Fleet 

  1. Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)
  2. Son Of Star Fleet (2023 Mix) – Exclusive to the box set 7”

Star Fleet Project + Beyond

Format: 1CD

  1. Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)
  2. Let Me Out (2023 Mix)
  3. Blues Breaker (2023 Mix)
  4. Cynthia Fox Release Day Interview 1983
  5. Bob Coburn Rockline Interview 1984
  6. Let Me Out (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  7. We Will Rock You (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  8. We Will Rock You – Fast (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  9. Star Fleet (Complete Version / 2023 Mix)

Star Fleet Project

Format: 1LP 180g black vinyl / 1LP picture disc / Cassette

  1. Star Fleet (2023 Mix)
  2. Let Me Out (2023 Mix)
  3. Blues Breaker (2023 Mix)

Star Fleet / Let Me Out – Double A Side Single

Format: 7” Vinyl (Red Vinyl) / CD Single

A.   Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)

AA. Let Me Out (Single Edit / 2023 Mix) – Only available physically on this 7”

Vinyl & CD single.

 

Fonte: www.queenonline.com

No dia 13 de julho de 2023, o  primeiro álbum do Queen, intitulado Queen, completou 50 anos.

Vamos conhecer um pouco sobre ele?

Na gravação do primeiro álbum, o Queen usava o tempo no estúdio não usado por outros artistas. John Anthony, o primeiro produtor que acompanhava a banda, não conseguiu acompanhar o ritmo da banda, e resolveu tirar uns dias de descanso e Roy Thomas Baker assumiu a produção. Ele começou a se cansar também, mas a ânsia do grupo de provar para si mesmos que eram bons, dava ânimo à Baker.

Brian comenta:

Estávamos lutando para encontrar um lugar onde tínhamos perfeição técnica.

Sobre o som da bateria no primeiro álbum, Roger comenta:

Havia muitas coisas no primeiro álbum que eu não gosto por exemplo, o som da bateria.

Na época era comum manter o som da percussão no fundo, diminuindo o som da bateria.

John Anthony voltou do seu descanso e se juntou a Roy Thomas Baker. Eles foram auxiliados por Mike Stone que se tornaria o engenheiro de som da banda.

No dia 1 de novembro de 1972, a banda assinou com a Trident. Norman e Barry Sheffield donos da Trident, procuraram um distribuidor para o álbum. Então Jack Nelson foi chamado para ajudar na gestão do grupo. Jack então ofereceu uma cópia de Queen a Ronnie Beck, que por sua vez entregou a cópia a Roy Festherstone, diretor artístico da EMI. O resultado disso foi a assinatura de um contrato entre a banda, a Trident e a EMI em março de 1973. A EMI lançou o álbum no Reino Unido e na Europa. Nos Estados Unidos, o lançamento do álbum ficou a cargo da Elektra, condicionada a uma apresentação da banda em 9 de abril de 1973 no Marquee Club, em Londres, que contou com a participação do fundador da Elektra, Jac Holzman, que se apaixonou pela música do Queen.

Em 5 de fevereiro de 1973, o grupo gravou as primeiras sessões da BBC, no Studio 1 do prédio da BBC Broadcasting House em Langham Place em Londres. Essa participação na BBC era um rito de passagem para qualquer banda e foi um trampolim para o Queen. Naquela sessão, o grupo cantou quatro músicas: My Fairy King, Keep Yourself alive, Doing All Right e Liar. Essa apresentação deu publicidade ao grupo para a divulgação do álbum. O grupo aproveitou para aperfeiçoar sua performance no palco e o seu visual.

O álbum foi finalmente lançado em 13 de julho de 1973. As vendas não foram boas na época, mas a banda conseguiu muitas críticas positivas. Em menos de seis meses, 15.000 cópias do álbum foram vendidas na Grã-Bretanha e 85.000 cópias nos Estados Unidos.

As músicas que compõem o álbum são: Keep Yourself Alive, Doing All Right, Great King Rat, My Fairy King, Liar, The Night Comes Down, Modern Times Rock’n’Roll, Son And Daughter, Jesus, Seven Seas Of Rhye…

Polar Bear, Silver Salmon, Hangman, Ogre Battle, Rock and Roll Medley, Mad The Swine e White Queen foram trabalhadas nas sessões de gravação mas ficaram de fora do álbum.

A foto da capa do álbum foi ideia de Freddie. Eles utilizaram uma foto extraída do show no Marquee em Londres, de 20 de dezembro de 1972.

 

Fontes:

Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

38 anos de Live AID – O dia que o mundo parou para assistir a um mega show de rock

Dia 13 de julho de 1985, neste dia, foi realizado o Live Aid, que foi um mega show organizado por Bob Geldolf, vocalista da banda Boomtown Rats, para arrecadar dinheiro para combater a fome na Etiópia. Esse país africano estava em guerra civil e estima-se que mais de 1,2 de pessoas tenham morrido de fome. Foram arrecadados mais de 100 milhões de dólares para ajudar as vítimas da fome na Etiópia.

O evento foi realizado simultaneamente no Estádio de Wembley em Londres, na Inglaterra (com um público de aproximadamente 72 mil pessoas) e no Estádio JFK, na Filadélfia nos Estados Unidos (com um público de 99 mil pessoas).

Vários artistas e bandas famosas na época participaram do evento nos dois países: Sting, Phil Collins, U2, Dire Straits, Queen, David Bowie, The Who, Elton John, Paul McCartney, Billy Ocean, Black Sabbath, Judas Priest, Neil Young, Led Zeppelin, Duran Duran, Mick Jagger, Madonna.

CURIOSIDADE: Phill Collins se apresentou nos dois continentes no mesmo dia. Após terminar a sua apresentação na Inglaterra, ele pegou um Concorde e três horas depois estava desembarcando na Filadélfia, nos Estados Unidos para o seu segundo show do dia.

A BBC transmitiu o show para diversos países e mais de 1,9 bilhões de pessoas assistiram ao show ao redor do mundo.

Foto do Ingresso do Live Aid

 

APRESENTAÇÃO DO QUEEN

6 horas da noite do dia 13 de julho de 1985, Estádio de Wembley, Londres.

O Queen entra em cena e um Mercury carismático e cheio de confiança corre pelo palco cuja parte superior estava decorada com uma faixa dizendo Feed The World (Alimente o mundo).  Ele usava um jeans claro, blusa branca e tinha uma faixa no braço direito. Ele senta no piano e toca os primeiros acordes de uma versão curta de Bohemian Rhapsody e a plateia vai ao delírio.

 

 

Na música seguinte, Radio Ga Ga, Freddie anda pelo palco usando o microfone como suporte, fazendo com que a multidão entusiasmada, cante o refrão junto com a banda.

No momento seguinte, Freddie incita os 72.000 espectadores a cantarem com ele o seu famoso ay-oh. E foi atendido!

 

           

 

Em Hammer to Fall, podemos ver a integração entre os 4 integrantes não só pelo prazer de cantar ao vivo, como também felizes pela receptividade do publico. Vemos também Freddie “duelando” com um cameraman que estava filmando o show.

Em Crazy Little Thing Called Love, a banda pôs o estádio inteiro para cantar e dançar no melhor estilo Rockabilly.

 

                

 

E 20 minutos depois, chegamos ao final do show, com a banda tocando as suas duas músicas clássicas de fim de show: We will rock you e We are the Champions.

A apresentação do Queen foi um dos pontos altos do evento.

 

            

 

Segundo Bob Geldolf,

                  Nenhuma outra banda causou tanta comoção nesse evento. Freddie foi simplesmente fascinante.

E acrescentou:

 Eles eram sem dúvida alguma a melhor banda da época, qualquer que fosse a sua preferência pessoal. Eles tocavam melhor, tinham o melhor som, sabiam exatamente como fazer sucesso no mundo todo

Brian também falou sobre esse show:

Nós todos tocamos bem, mas Freddie levou a coisa toda para um outro nível

E John Deacon acrescentou na época:

O Live Aid mudou completamente o nosso mundo. Antes tínhamos prometido a nós mesmos um longo descanso, sem turnê, nada de trabalho e nada de banda.  Mas o Queen rejuvenesceu naquele dia fantástico. Estávamos todos cansados, entediados. Agora estamos explodindo de entusiasmo e cheios de ideias…

Foi uma apresentação ÚNICA, onde a banda pode provar em apenas 20 minutos porque é uma das maiores bandas do planeta.

O show foi recriado na cinebiografia do Queen, Bohemian Rhapsody.

https://youtu.be/bToG3hKX5nM

 

O DIA MUNDIAL DO ROCK NO BRASIL

O dia 13 de julho é considerado somente no Brasil, como o Dia Mundial do Rock.

Diz-se que essa comemoração foi idealizada por duas rádios paulistas que queriam divulgar o estilo e se basearam no que o músico Phill Collins do Gênesis sugeriu no Live Aid em 1985.

Ele sugeriu que aquele dia 13 de julho “devia ser considerado o dia global do rock”, porque o Live Aid foi um evento grandioso e inesquecível para a música.

Esta data aqui no Brasil, começou a ser comemorada a partir da década de 90.

Fontes:

www.queennet.com.br

https://www.musicjournal.com.br

https://www.letras.mus.br

Livros: 1) Queen: História Ilustrada da Maior Banda de Rock de Todos os Tempos

2) Live Aid: World Wide Concert Book

Com a colaboração de Rodrigo Renaldi, do grupo de WhatsApp Queennet

 

Brian May possui vários títulos – incluindo Dr.,  Sir e Hall da Fama do Rock and Roll (com Queen). Ele também manteve uma carreira musical fora da banda, incluindo dois álbuns solo, uma trilha sonora e participações especiais.

E então havia o Star Fleet Project.

Creditado a Brian May + Friends, o EP de três músicas de 1983 foi o primeiro empreendimento de May além dos limites do Queen, gravado em dois dias durante abril de 1983 em Los Angeles. Os amigos também foram notáveis – particularmente Eddie Van Halen, mas também o baterista do REO Speedwagon Alan Gratzer, e o baixista do Doors e do Rod Stewart Phil Chen, e o tecladista Fred Mandel (Alice Cooper, Pink Floyd, Elton John, Queen). O companheiro de banda do Queen, Roger Taylor, por sua vez, contribuiu com backing vocals para a faixa-título.

Star Fleet Project – seu nome foi tirado do programa de ficção científica japonês X-Bomber – não foi um sucesso nas paradas ou um grande sucesso de vendas, mas chamou a atenção na época. Quarenta anos depois, May está comemorando o projeto com uma nova caixa de 40 anos a ser lançada em 14 de julho, remixando as três faixas e adicionando gravações ao vivo, entrevistas contemporâneas e um disco de The Complete Sessions, apresentando tudo que May e seus amigos gravaram. É um genuíno trabalho de amor, e May, de 75 anos – ainda tocando como Queen com Taylor e o vocalista em turnê Adam Lambert – sorri com orgulho atual e retrospectivo enquanto fala sobre isso via Zoom da Inglaterra…

O que “Star Fleet Project” significa para você 40 anos depois?

May: É uma parte muito importante do que eu sou, eu acho, e é algo que eu realmente que eu queria que estivesse retocado, seguro e por aí para sempre. É um momento precioso que senti que estava se perdendo em alguma prateleira no meio da poeira, e só queria que estivesse lá fora para que as pessoas pudessem vivenciar da mesma forma que eu vivenciei. Significa muito para mim divulgá-lo, apenas para que sempre esteja lá.

 

Por que significou e significa tanto?

May: Era como nenhum outro porque… naquela época eu era uma pessoa absolutamente absorta no Queen, este edifício que construímos, ao qual nos dedicávamos. Durante anos, fomos para o estúdio por três meses, depois saímos em turnê por nove meses. Foi completamente abrangente, e esse foi um ponto em que fizemos uma pausa porque realmente precisávamos, tipo, ficar longe um do outro por um tempo, ficar longe dessa coisa do Queen. Embora o amássemos e tivéssemos orgulho dele, precisávamos de algum espaço. De repente tive a oportunidade de abrir uma porta diferente e sair onde o ar cheira a fresco e tudo parece mais colorido e diferente. Foi uma aventura porque não fazia ideia do que poderia acontecer. Coloquei todas essas pessoas no estúdio junto comigo e talvez nada tivesse acontecido. E então entramos e é a experiência de uma vida.

 

Brian May and Friends — da esquerda, Alan Gratzer, May, Phil Chen (frente), Eddie Van Halen e Fred Mandel — durante a gravação de Star Fleet Project) em abril de 1983 na Record Plant em Los Angeles (Foto cortesia de James Motor Merritt/UMe)

 

Fale sobre a assembleia de bons companheiros, por assim dizer.

May: Estávamos sendo californianos por um curto período lá; meu filho foi para a creche e nós realmente nos envolvemos na vida de Los Angeles. Alan era meu vizinho; nós nos vimos bastante e nos tornamos bons amigos, mas até aquele momento nunca tínhamos tocado um com o outro. Fred Mandell é um pianista virtuoso que acabamos de conhecer em conexão com o Queen, e Phil Chen é apenas uma injeção de energia, esse tipo de alegria caribenha que saiu de seu corpo, vindo da Inglaterra pela Jamaica. Eu liguei para ele e disse: “Você quer vir e tocar? Estou pensando em fazer uma pequena sessão juntos e ele disse: Sim, mano velho. Eu vou, sem problema! (risos). Eles são todos músicos fantásticos e pensei: Não seria ótimo colocar todos esses caras no estúdio e ver o que acontece?” Todos nós entramos lá e de repente estava acontecendo e a fita estava rolando e era apenas a alegria da descoberta – a descoberta de cada um e a criação de uma arena diferente, quase um universo diferente.

 

É sempre bom ouvir mais Eddie Van Halen tocando. Como ele se tornou parte disso?

May: Ed eu conhecia como amigo, mas raramente tive a chance de sair com ele; Eu fiquei muito bêbado com ele uma noite, muito imprudentemente… mas isso é outra história. (risos) Com Ed, eu armei para ele. Eu queria ouvir o que acontecia quando você colocava Ed como fogo no palco, e esperei para ver o que acontecia. Eu dei a ele aquele palco no meio da música (Star Fleet); isso para mim foi o clímax de toda a música, a parte em que Ed dá um passo à frente e faz o que quer, livre de qualquer coisa. Ele entra e sai completamente de sua cabeça – isso não é um overdub, ele apenas faz. Cada vez que ele faz isso é diferente, porque seu cérebro está constantemente criando coisas novas, o que para mim é uma das grandes alegrias do (conjunto de caixas). Adoro ouvir a versão diferente do que ele criou. Que guitarrista extraordinário, extraordinário ele era, simplesmente incrível.

 

Você vê o box também como uma homenagem a Eddie de certa forma?

May: sim, é – mas eu hesitei. Na época em que eu estava começando a pensar sobre isso, foi na época em que Ed faleceu e eu simplesmente não pude fazer isso. Eu simplesmente não me sentia bem com isso. Então alguns anos se passaram e eu comecei a conversar com Alex Van Halen, que é uma grande inspiração e também um músico maravilhoso. Alex se tornou um amigo de confiança e tenho uma enorme admiração por ele. Ele passou por um momento terrível porque, claro, os dois irmãos eram completamente inseparáveis. Para Alex, é como perder metade de si mesmo. Então, eu queria a bênção de Alex para fazer isso porque não queria fazer nada que parecesse desagradável.

 

Você já teve a chance de falar com Eric Clapton sobre Blues Breaker, a música do EP que você dedicou a ele? Ele não teve coisas boas a dizer sobre isso quando foi mencionado em entrevistas.

May: Acho que ele odiou! (risos) Mas tudo bem; ele tem direito. Ele pode fazer o que ele quiser. Quero dizer, Eric pode fazer qualquer coisa e ainda será nosso herói. É assim que as coisas são. Provavelmente há muitas coisas sobre as quais discordo de Eric, mas isso não muda nada. Ele tem sido uma das maiores influências, inspirações da minha vida, e isso nunca vai mudar. Eu sempre fico arrepiado se fico perto dele. Quando estou tocando com ele, nas duas vezes que fiz isso, foram dois momentos maravilhosos, uma experiência.

Star Fleet – projeto do Brian, Eddie Van Halen, Phil Chen e Alan Gratzer

 

Queen + Adam Lambert vai sair ainda este ano. Você poderia ver tocando alguma das músicas do Star Fleet com a banda?

May: Eu podia ouvir, mas seria uma heresia, eu acho, porque nós simplesmente não fazemos isso. Há muito na obra do Queen, se você quiser; você está sempre tentando…espremer as coisas pra dentro do repertório . Qualquer coisa que você empurra qualquer coisa pra dentro , você tem que empurrar outra coisa pra fora, e acho que temos o dever de tocar todas as coisas que os fãs do Queen amam e esperam ouvir. E, de certa forma, qualquer uma das coisas (da Star Fleet) desequilibraria as coisas, porque Roger sentiria: Por que Brian está fazendo um pouco de seu material solo em que eu não estava envolvido? Por que não estou tocando meu material solo? Então eu acho que isso criaria problemas que eu não gostaria de abordar, na verdade.

O território do Queen é o Queen, e sempre será assim.

 

 

No entanto, em virtude do Queen, há novas gerações de fãs que podem descobrir o Star Fleet Project agora que estão na banda.

May: É a coisa mais brilhante que já aconteceu, realmente, porque significa que nossos shows estão cheios de pessoas de todas as idades. E os jovens que chegaram recentemente têm mais energia, e nós adoramos isso. Nós nos alimentamos dessa energia. Isso nos faz sentir jovens de novo, eu acho. É a melhor coisa, e graças a Deus por Bohemian Rhapsody; foi uma verdadeira luta fazer esse filme. Mas sinto-me orgulhoso da forma como aconteceu e o facto de nos ter trazido duas ou três novas gerações é simplesmente o melhor para nós, porque nos impede de ser uma espécie de peça de museu.

 

Há especulações frequentes sobre uma sequência de Bohemian Rhapsody. Isso é realmente um pensamento?

May: Não. Eu acho que se por um milagre o roteiro certo fosse criado por alguém, seria uma história diferente. Mas, por enquanto, não vemos uma maneira de fazer isso. tendo dito isso, demorou 12 anos para conseguir o roteiro do primeiro filme Bohemian Rhapsody… então eu não sei. Mas no momento, não, não temos planos para uma sequência.

 

Fonte: www.cleveland.com

Dica de Arnaldo Silveira

Nos dias 11 e 12 de julho de 1986, o Queen subiu ao palco do estádio de Wembley, na Inglaterra, para apresentar o álbum A Kind of Magic, lançado no mês anterior.

 

Esta foi uma das últimas grandes apresentações da banda em sua formação clássica e até hoje é apontada como um dos melhores shows da história do rock. Antes apenas Beatles e Rolling Stones haviam emendado dois dias no antológico estádio.

 

Programa do Show

 

O resultado pode ser conferido na íntegra no YouTube. E também em CDs e DVDs repletos de extras, mas daí é preciso ter certa sorte para conseguir, pois tornaram-se relíquias de colecionadores.

 

O formato criado por eles nos anos 80 era inovador e único. Do show foi feito um verdadeiro espetáculo, em locais que nunca fizeram shows (estádio de futebol). Aliado a isso, a banda e seu staff criou um projeto de iluminação que era exclusivo dela, com suas estruturas sendo móveis e coordenadas de forma coreografada para cada música tocada, garante Bruno Cavalcante Oliveira, administrador do site e das páginas nas redes sociais do fã clube Queen Net.

 

Ingresso do Show

 

A iluminação era a maior já construída para um show, com mais de 10 toneladas de equipamento, para o maior palco, com 50 metros de largura e mais de 15 de altura.

 

Ali foram apresentados clássicos até hoje imbatíveis como Under Pressure, I Want To Break Free, Who Wants To Live Forever, Love of My Life, Bohemian Rhapsody, Radio Ga Ga, We Will Rock You e We Are The Champion. O final coube a God Save The Queen, com arranjos de Brian May.

 

E também uma sequencia de covers: (You’re So Square) Baby I Don’t Care, Hello Mary Lou (Goodbye Heart), Tutti Frutti e Gimme Some Lovin’.

A banda parecia estar no melhor de sua forma e Freddie Mercury confirmava mais uma vez não apenas a estupenda qualidade vocal, mas também o grande performer e animador de plateia que era.

 

Uma curiosidade sobre este show é que originalmente, apenas a apresentação de 12 de julho, um sábado, estava programada, mas, como os ingressos se esgotaram em poucas horas e os fãs sem ingressos não abandonavam os pontos de venda, resolveu-se criar um show extra para o dia anterior.

 

Os ingressos custavam cerca de quinze libras (em torno de 63 reais). O resultado foi a quebra de recorde de público na Europa, com estimativa de 200 mil pessoas, que foram atingidas por um sistema de som com mais de 500 mil watts de potência….

 

O espetáculo teve início ao meio dia, com a abertura das bandas INXS e Status Quo, bastante badaladas na época. Foi também a primeira vez que uma tela Starvision foi utilizada para que quem estava no fundo do estádio não perdesse nada. Porém, em função do peso do telão, um reservatório de água teve que ser instalado atrás do palco para equilibrar o peso.

 

O resultado foi imbatível e não é à toa que, em função da tecnologia envolvida e, claro, da apresentação dos músicos da que até hoje é considerada uma das maiores bandas de rock da história, este show está no rol dos melhores espetáculos de todos os tempos.

 

Tantos superlativos não soam exagerados quando se trata de uma banda que fazia espetáculos de quase duas horas de duração sem deixar a animação cair, graças a performance de todos os integrantes, com direito a solos de guitarra de Brian May e ousadias vocais de Freddie Mercury.

 

O último show aconteceria em agosto em Knebworth Park, também na Inglaterra. Em seguida, se havia boatos de que a banda se separaria, eles não se confirmaram.

Pôster do show

O que os rapazes fizeram a partir dali foi se dedicar apenas aos álbuns de estúdio. Foram dois – The Miracle (1989) e Innuendo (1991) – até a morte do vocalista em Londres, em 24 de novembro de 1991.

A importância foi o marco histórico. Que se tem notícia, o Queen foi a primeira banda a realizar shows em estádios, com uma grandiosidade invejável. Após isso, todas as demais bandas copiaram o modelo, frisando que o antigo estádio de Wembley, após ser utilizado pelo Queen, o foi por várias bandas. Hoje em dia, com o novo Wembley, continua sendo usado em shows, assim como em todo o mundo a maioria dos shows de grande porte são realizados em estádios de futebol,  completa Bruno Cavalcante Oliveira.

https://youtu.be/SCu9YvSM9QA

 

Fontes:

Há 30 anos, Queen se despedia com um dos maiores shows da história – 12/07/2016 – UOL Entretenimento

– Queen Concerts

– Queenlive.ca

STONE COLD CRAZY 

Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal Brian May: guitarra elétrica

John Deacon: baixo

Roger Taylor: bateria

 

Gravações –

– Rockfield Studios, Monmouth, País de Gales: 07 à 28 de Julho, 1974

– Trident Studios, Londres: Setembro de 1974 (mixagem)

Produtores: Queen e Roy Thomas Baker

Engenheiro de Som: Mike Stone

Engenheiro de Som Assistente: Neil Kernon (Trident Studios)

– Considerado um precursor do estilo heavy metal, Stone Cold Crazy é uma destilação de energia bruta.

A música, cuja criação remonta aos primeiros anos da Banda, é a primeira faixa creditada aos quatro membros. Freddie parecia ser o autor original da música, mas não sendo capazes de concordar com esse ponto, todos decidiram por essa opção incomum de compartilhar o crédito.

A faixa é rica em história, pois foi tocada no primeiro show da Banda em Truro, Cornwall, em 27 de Junho de 1970.

– O show havia sido planejado muito antes, e os pôsteres ainda prometiam o grupo Smile, mas foi o Queen quem subiu ao palco naquela noite. Mike Grose tocava baixo na época, e o show foi organizado por amigos da mãe de Roger Taylor para beneficiar a Cruz Vermelha.

De acordo com Brian May, a razão pela qual a música ficou na gaveta por todos esses anos foi simples: Acho que a verdade é que não tínhamos certeza se era boa o suficiente para o primeiro Álbum e não se encaixava no formato do segundo.

O próprio Roger relembra com carinho aquela apresentação inicial em seu condado natal:

 [Freddie] não tinha a técnica que desenvolveu mais tarde; ele soava um pouco como uma ovelha muito poderosa.

– A música foi tocada como faixa de abertura, e assim Stone Cold Crazy é, de fato, a primeira música que a Banda tocou ao vivo em um show.

A majestade de Brian e sua Red Special em Stone Cold Crazy

– Em uma entrevista de 2016 com Jamie Humphries, um jornalista do GuitarInteractive.com, Brian May descreve como ele usou sua Red Special para alcançar aquele som de “mordida” na guitarra.

Ela foi equipada com três captadores, cada um dos quais poderia ser desligado se necessário. Ele explica que escolheu usar o captador da ponte e o captador do braço em conjunto, com o captador da ponte fora de fase. A oposição entre os dois captadores cria um zumbido quase imperceptível, mas persistente, resultando em um som “crocante” que todos os guitarristas gostam de alcançar ao tocar um poderoso solo ou riff.

Os dois primeiros compassos da introdução são marcados por outro efeito de guitarra pronunciado. Brian May interpreta um harmônico natural na sétima casa da corda E baixa e usa sua haste de vibrato empurrando-a em direção ao corpo da sua Red Special, que relaxa as cordas e imediatamente abaixa o tom da nota.

– Este é mais um exemplo da capacidade de Brian de dobrar o tom de uma guitarra para atender às suas necessidades.

https://youtu.be/T8Rfb1Jtmic

 

Vídeo Stone Cold Crazy – Live at the Rainbow 1974

 

Curiosidade

– Os membros da Banda de thrash metal – Metallica – sempre afirmaram que “Stone Cold Crazy” é uma de suas músicas favoritas.

– Eles até fizeram um cover da música em 1990 na compilação Rubáiyát lançada pela Elektra Records para marcar o 40° aniversário da gravadora.

– O Metallica viria a receber um Grammy Award por seus esforços.

Metallica

 

 

Fonte –

Queen All The Songs

The Story Behind Every Track

Por Benoît Clerc

Créditos do vídeo no mesmo.

I’m Going Slightly Mad

– I’m Going Slightly Mad (Estou Ficando Meio Louco) é uma balada de rock gótico, com um videoclipe em preto e branco muito original, com contornos de demência, registrado em Fevereiro de 1991.

– Freddie escreveu essa música na qual ele descreve uma descida à loucura. A ideia para essa música surgiu do medo real de Freddie de desenvolver demência relacionada à AIDS.

 

A Aids e a demência 

– Nos estágios finais da infecção pelo HIV, o vírus pode infectar diretamente o cérebro. O HIV danifica as células nervosas, causando a demência. A demência é uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender.

 

Interpretações e Curiosidades da canção –

– Freddie Mercury está vestido e maquiado no estilo Johnny Depp no ​​filme de Tim Burton Edward Mãos de Tesoura.

– Cabelos despenteados, um rosto comprido e descolorido, roupas retrô elegantes.

– Isso nos lembra o Conde Drácula, especialmente na cena em que ele está deitado em um campo de narcisos amarelos e se levanta de repente.

– No início do vídeo, ele está sentado em uma cadeira que gira no sentido anti-horário. Em outra cena, vemos ele com um cacho de bananas na cabeça.

– Freddie sente que é algum tipo de fantoche artificial como Edward Mãos de Tesoura. Mas se acha também uma criatura já morta que continua a existir, como o Conde Drácula.

– Só que Freddie não estava à procura de sangue, mas de vida.

– Naquele período, ele sabia que sua existência seria breve. A cadeira que gira no sentido anti-horário representa o desejo de voltar, mas também a loucura que o levava a se afastar da realidade.

– O parafuso gigante de cabeça para baixo pode ser interpretado de duas maneiras. Pode ser entendido metaforicamente como um parafuso do cérebro, isto é, uma peça que falta e causa loucura. Ou é uma espécie de repressão, isto é, a existência que está diminuindo, que está chegando ao fim.

– John tem um chapéu de Bobo da Corte na cabeça, brinca com um ioiô e gira em torno do parafuso gigante, para depois encontrar-se com Freddie.

– John representa um destino zombeteiro, que brinca com a vida de Freddie, e que fez uma piada de mau gosto.

– Roger está usando um bule de chá na cabeça – é o cérebro de Freddie fervendo e prestes a explodir. Em uma cena posterior, ele gira ao redor de si mesmo com uma bicicleta antiga de três rodas.

– Em outra cena, ele está envolto em bandagens como uma múmia.

– Brian, vestido de pinguim, encontra-se conversando com pinguins de verdade. O vídeo também apresenta um personagem vestido como um orangotango.

– Todas essas cenas sem sentido retratam a mente de Freddie Mercury presa à pensamentos estranhos e bizarros causados ​​pela doença, mas também pela consciência de seu fim que está próximo.

– Em uma das cenas centrais do vídeo, Freddie se aproxima de seus companheiros sentados em um sofá, mas eles se movem e ele não consegue alcançá-los.

– Isso representa o fim de sua vida, o mundo que continua avançando e ele que não será mais capaz de vivê-lo.

– Na parte final, podemos ver algumas cores – é uma capa de penas azuis e vermelhas (na verdade, é uma colcha de Freddie, com penas de avestruz coloridas artificialmente). Pode metaforicamente representar a cauda da Fênix, o símbolo animal do renascimento.

– De acordo com a Mitologia, de fato, a Fênix é capaz de voltar à vida a partir de suas cinzas.

– Talvez Freddie está querendo dizer que renascerá?!

– O vídeo termina com John subindo as escadas que desaparecem sob seus pés.

– Ele também desaparece e apenas seu chapéu de Bobo da Corte colorido permanece.

– No set de filmagens haviam 1000 narcisos amarelos. Além disso, remontando à 1973 e às fotografias apresentadas na contra-capa do Álbum de estreia da Banda, Brian recriou o traje de pinguim que usava para a sessão de fotos no apartamento de Freddie, andando no set de filmagens com pinguins de verdade.

– Cleo, um dos pinguins, adorou todos os presentes e aliviou-se por todo o sofá de couro preto em que a Banda estava posando para fotos !

– O clipe foi filmado durante 2 dias porque, de acordo com um veterinário de plantão, Cléo e seu parceiro tinham que descansar a cada 2 horas em uma sala escura.

– Xavier Font, então bailarino catalão de 24 anos e criador do grupo Locomia, não sabia o que dar de presente à Freddie por ocasião do seu 41° aniversário, em Ibiza. Acabou por presentear um par de sapatos de ponta, desenhados por ele mesmo. Esses sapatos foram usados no clipe I’m Going Slightly Mad, menos de quatro anos depois.

– Filmado em preto e branco, a fotografia monocromática ajudou a esconder a fragilidade de Freddie, assim como sua maquiagem exagerada.

– Nesse vídeo, Freddie usou roupas extras para não parecer tão magro.

– Apesar da enorme tensão que o vídeo colocou sobre todos, ele e a Banda gostaram muito de fazê-lo. Talvez sentindo que essa poderia ser a última vez.

– Após a morte de Freddie, uma grande quantidade de cenas dos bastidores surgiu em shows de tributo e documentários, incluindo o famoso c0cô dos pinguins e Freddie dirigindo a ação, claramente ainda querendo estar artisticamente no controle !

Fontes –

Página Queen Fatos & Fotos

 

musicvideomeaning. com em 15/09/2018.

vintagenewsdaily. com em 08/12/2018.

Traduções feitas por Helenita dos Santos Melo.

 

Abaixo, uma outra interpretação feita pela Página Freddie Mercury music in the soul.

– Por Luisa Paradisi – administradora.

– O personagem de Freddie é deliberadamente transformado para disfarçar a doença e responder ao contexto. Mais do que um ” vampiro da vida ” ele está, no entanto, imerso em narcisos (que são amarelos, portanto a cor associada à loucura) e nasce (surge daí) subitamente daquele tipo de patologia suave (flores ) .

– Por baixo da sua roupa, haviam panos aquecidos porque ele estava passando frio devido à doença.

– Ele também usava chinelos durante as filmagens (e você pode ver de fato) por causa da ferida que ele tinha sob o pé direito, causada pelo Sarcoma de Kaposi.

– O parafuso representa justamente o ” pensamento que anda ao contrário “. ( Na verdade, John gira no sentido anti-horário, enquanto ele gira no sentido contrário, ou seja, ele ” acredita ” que é sábio ).

– O mesmo vale para a poltrona no início do videoclipe. O fato de seus amigos se sentarem no sofá e de certa forma concordarem ( acenam com a cabeça em descrença ) é porque eles se dissociam do pensamento alterado do parceiro (Roger tenta estrangulá-lo, ou seja, ele tenta reagir diretamente).

– O gorila, a bananeira, as brincadeiras infantis ( ioiô, bicicleta ) remontam à infância, porque apenas os tolos e as crianças são ” livres ” em pensamento e ação e, portanto, podem ser associados.

– O pinguim é para Brian a concretização ou extensão da sua personalidade (uma elegante Rainha Branca), mas também a dupla energia (preto-branco) que sempre caracterizou a Banda ( yin-yang, mau-bom, masculino-feminino, etc ).

– O palhaço, por outro lado, é o elemento constante não só da peça, mas do Álbum inteiro. Pode não ser só o Freddie (a vida, o destino que está pregando uma peça de mau gosto nele e que ele zomba cortando a gravata), mas o tempo que corre como se fosse um jogo (curto demais) ou mesmo – O Jogo.

– Ele que determina o destino de todos.

– Agradecimentos especiais às páginas Queen Fatos & Fotos e Freddie Mercury Music In The Soul.

– Créditos das fotos ambas às Páginas.

Um destaque de qualquer show do Queen é o clássico do rock and roll, Crazy Little Thing Called Love – uma oportunidade perfeita para a banda realmente se soltar. E como evidenciado neste clipe do Japão, Brian, Roger, Freddie e John se divertem tanto quanto o público.

 

Famosamente concebida por Freddie Mercury em 1979 em meio às bolhas de sua banheira no hotel Bayerischer Hof em Munique, Crazy Little Thing Called Love sempre foi uma das canções mais divertidas do catálogo do Queen. Mas, como podemos ver nas filmagens ao vivo desta semana do Japão de 82, a música evoluiu no palco para incluir uma outra jam que encontrou a banda flexionando seus músculos musicais.

Como a primeira música em disputa para The Game nos estúdios Musicland de Munique em 1980, Crazy Little Thing Called Love avançou no ritmo. Demorei cinco ou dez minutos, disse Freddie à Melody Maker sobre como escrever as bases inspiradas em Elvis. Fiz isso no violão, que não toco direito, e de certa forma foi uma coisa boa, porque eu estava restrito, sabendo apenas alguns acordes.

Talvez desconfiado de que a música desaparecesse no éter, Freddie organizou a formação e pediu ao engenheiro Reinhold Mack que rolasse a fita. Freddie escreveu muito rapidamente e correu e colocou para baixo com os meninos, disse Brian May à Absolute Radio.

Quando cheguei, estava quase pronto. E acho que os sons que Mack conseguiu obter – esses sons ambientes muito elementares e reais no estúdio – tiveram uma grande contribuição a dar. Parece muito autêntico. A pièce de résistance foi o sotaque correto dos anos 50 do solo de guitarra de Brian, relutantemente executado na Telecaster de Roger Taylor. Fui forçado a tocá-la. Isso foi ideia de Mack, disse Brian.

 

Como o primeiro número 1 da banda nos Estados Unidos, Mercury admitiu que foi preciso pura coragem e bravura para amarrar um acústico de doze cordas e conduzir o ritmo rockabilly da música ao vivo. Mas, como vemos na filmagem desta semana, quando a etapa japonesa da Hot Space Tour de 1982 terminou no Seibu Lions Stadium de Tokorozawa em 3 de novembro, a música se tornou a plataforma ideal para improvisar, com Brian e Freddie reunidos em torno do pianista Fred Mandel com o alegre intimidade de um pub fechado.

Como um aparte, Mandel também se juntaria a Brian e Eddie Van Halen em abril de 1983 na Record Plant de Los Angeles para as sessões quase míticas do Star Fleet Project – e quatro décadas depois, os resultados emocionantes podem ser ouvidos na edição aprimorada do 40º aniversário, a ser lançada em 14 julho em caixa de CD, vinil e LP deluxe.

 

Semana que vem: Queen The Greatest Live – Seven Seas Of Rhye

Foto © Queen Productions

 

Fonte: www.queenonline.com

L’Après-midi d’un faune – A TARDE DE UM FAUNO – Ballet de Vaslav Nijinsky

– Esta foi a inspiração para a segunda versão de I WANT TO BREAK FREE, com o Royal Ballet em 1984.

– Um ballet de Vaslav Nijinsky – um bailarino e coreógrafo russo, de origem polonesa, que estreou em Paris em Maio de 1912, coreografado e performatizado pelo Ballets Russes.

– Retrata a história do encontro de um jovem fauno (que viria à ser Freddie) com um grupo de ninfas (bailarinas do clipe) em um bosque, flerta com elas e as persegue, em meio de movimentos marcados pouco convencionais para o ballet clássico na época.

– Todos os bailarinos estão vestidos com corpetes de manchas malhadas, como seria de um fauno. As orelhas foram estendidas com cera, para dar ao rosto um aspecto mais animal.

O ballet e sua história

– A Tarde de um Fauno estreou em 29 de Maio no Théâtre du Châtelet em Paris. O fauno foi dançado por Vaslav Nijinsky.

– As obras de arte em vasos da Grécia antiga e afrescos egípcios e assírios, que ele viu no museu do Louvre, foi sua fonte de inspiração. O objetivo de Nijinsky era reproduzir a aparência estilizada das obras de arte antigas no palco.

– Na noite de abertura, o balé foi recebido com uma mistura de aplausos e vaias, e novamente se repetiu. Após a apresentação repetida, o público aplaudiu, e o escultor, Auguste Rodin que estava na plateia, levantou-se para aplaudir.

 

Nota – O Pensador é uma das famosas esculturas de Rodin.

– A polícia de Paris compareceu à segunda noite do balé por causa de sua suposta obscenidade, mas não tomou nenhuma atitude depois de ver o apoio do público.

 

– Os ingressos para todas as apresentações estavam esgotados e os parisienses clamavam para obtê-los de qualquer maneira.

 

I Want To Break Free e o Ballets Russes –

– Um pastiche do ballet faz parte do videoclipe do single de 1984 do Queen – I Want to Break Free. Freddie Mercury dança o papel do fauno, com dançarinos do Royal Ballet também se apresentando. Essa versão também se mostrou controversa nos Estados Unidos.

 

– Nota –

– O pastiche é definido como obra literária ou artística, em que se imita abertamente o estilo de outros escritores, pintores, músicos etc …

– Após o vídeo de I Want to Break Free vir à público, rumores contam que a Ballets Russes notou que parte da coreografia e dos figurinos eram muito similares aos seu, entrando com um processo juridico.

– A Queen Productions teria doado uma quantia não revelada à uma instituição beneficente escolhida por eles, com fins de indenização.

 

 

Abaixo, uma parte do vídeo do ballet em 1912. Reparem nas similaridades.

 

 

Fontes –

– Livro Freddie Mercury: An Intimate Memoir by the Man Who Knew Him Best de Peter Freestone

– String Fixer

– Queen Recension

Aproveite o momento em que Brian May abriu a primeira cópia do lançamento da Série Gold do Star Fleet Project.

 

Fonte: www.queenonline.com

Os roqueiros britânicos do Queen viram um aumento sério em seus ganhos nos últimos anos, devido em grande parte ao sucesso da cinebiografia de 2018, Bohemian Rhapsody, vencedora do Oscar.

Quase meia década depois do lançamento do filme, alguém poderia pensar que os ganhos da banda estariam caindo novamente. Não estão.

O último relatório anual da Queen Productions Ltd. – a empresa com sede no Reino Unido que coleta o faturamento da banda – mostra que no ano fiscal encerrado em 30 de setembro de 2022, a banda arrecadou £ 40,89 milhões (cerca de R$ 255 milhões).

Isso representa um aumento de 4,3% em relação ao ano fiscal de 2021, quando o faturamento chegou a £ 39,19 milhões. (cerca de R$ 244 milhões)

 

Os novos números, disponíveis publicamente na Company’s House do Reino Unido, dão à banda um impulso financeiro significativo enquanto se prepara para vender seus direitos de gravação e publicação pelo que pode ser uma soma recorde acima de US$ 1 bilhão ( R$ 4,87 bilhões).

A Queen Productions é propriedade em partes iguais dos três membros vivos do Queen – Brian May, Roger Taylor e John Deacon – assim como a propriedade de Freddie Mercury.

A empresa possui as gravações originais da banda fora dos Estados Unidos e Canadá (onde são de propriedade do Disney Music Group) e as licencia mundialmente para o Universal Music Group (UMG) como seu distribuidor e parceiro da gravadora.

Os direitos de publicação da banda pertencem a outra entidade, a Queen Music Ltd., e são administrados pela Sony Music Publishing. As demonstrações financeiras da Queen Music sugerem que sua receita está sendo paga à Queen Productions.

Os royalties da banda caíram um pouco no último ano fiscal relatado, para £ 36,84 milhões (R$ 230 milhões), de £ 38,92 milhões (R$ 243 milhões) no ano fiscal anterior, uma queda de 5,3%. Mas a rotatividade geral ainda foi maior no último ano fiscal, graças ao sucesso da turnê de produção teatral We Will Rock You no Reino Unido, bem como um aumento nas taxas de licença em turnês de música ao vivo, afirmou o relatório da empresa.

O lucro da empresa antes dos impostos foi de £ 22,16 milhões (R$ 138 milhões), um aumento de 31,6% em relação ao ano anterior, de £ 16,84 milhões (R$ 105 milhões) no ano fiscal de 2021.

Os números indicam que o aumento na popularidade do Queen a partir de Bohemian Rhapsody parece ter uma grande duração.

O volume de negócios da empresa no ano fiscal de 2022 foi mais do que o triplo do número no ano fiscal de 2016, antes do início do burburinho em torno do filme Bohemian Rhapsody. Naquele ano, o faturamento da empresa foi de £ 12,34 milhões (R$ 77 milhões).

Os números são tão fortes que os diretores da Queen Productions – os três membros sobreviventes da banda – parecem ter mudado de opinião sobre as perspectivas da empresa.

No relatório para o ano fiscal de 2021, eles previram que, com a cinebiografia de Bohemian Rhapsody desaparecendo na história, espera-se que a receita diminua ano após ano.

No entanto, no último relatório, eles afirmam:

Dado o sucesso de Bohemian Rhapsody e We Will Rock You nos últimos anos, espera-se que a empresa gere receita semelhante no ano encerrado em 30 de setembro de 2023 e nos anos seguintes.

 

Simplificando, o Queen veio para ficar.

Em julho de 2023, a banda estava em 49º lugar na popularidade do Spotify, abaixo do 44º lugar no ano anterior. Mas, graças ao fato de haver mais pessoas transmitindo no Spotify em geral, o número de ouvintes mensais do Queen é realmente maior hoje do que há um ano – 48,45 milhões de ouvintes, acima dos 40,3 milhões.

Alguns anos atrás, a MBW estimou que a venda do catálogo do Queen poderia gerar cerca de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,36 bilhões). No início deste ano, fontes disseram à MBW que o catálogo do Queen poderia ser vendido este ano por quase esse valor, embora outras fontes sugerissem que o número poderia ser ainda maior.

Tal venda ultrapassaria facilmente o recorde de mais de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) que a Sony Music/Columbia e a Sony Music Publishing pagaram pelos direitos de gravação e publicação de todo o catálogo de Bruce Springsteen em 2021.

Em maio deste ano, estavam em andamento os estágios iniciais de um processo de venda, envolvendo tanto a edição da música quanto os direitos das músicas gravadas. Grandes gravadoras, incluindo UMG, bem como grupos de private equity, estão em discussões sobre a venda.

Bohemian Rhapsody detém o recorde de cinebiografia de maior bilheteria de todos os tempos, com uma receita bruta mundial de $ 910,8 milhões (R$ 4434,32). A venda dos direitos musicais do Queen poderia colocar outro recorde histórico sob o comando de uma banda que – 53 anos após sua formação e 32 anos após a trágica morte de seu vocalista – parece estar mais popular do que nunca.

Todas as conversões de GBP para USD foram feitas de acordo com as taxas de câmbio médias anuais publicadas pelo IRS.Music Business Worldwide.

 

Fonte: www.musicbusinessworldwide.com

Dica de Arnaldo Silveira