A festa oficial de aniversário de 76 anos de Freddie Mercury será realizada em 3 de setembro de 2022

Local: Casino Barriere, Montreux
A partir das 19 horas

Ingressos à venda 25/03/2022 a partir das 6 da manhã (Horário de Brasília)

www.queenonlinestore.com/Mercury-Phoenix-Trust

 

Todos os lucros do evento vão para o Mercury Phoenix Trust – Fighting AIDS Worldwide

www.mercuryphoenixtrust.com

Fonte: www.queenonine.com

Quadro – Os Maiores Não-Hits do Queen – Por Sheila Pauka

.         HIJACK MY HEART

▪️A música, creditada à Banda como um todo, e não por um compositor, foi escrita por Roger Taylor, que também fornece os vocais principais.

▪️Conta a história de um homem que se apaixona por uma mulher que conhece, apesar de seu aborrecimento inicial com sua grosseria e maneirismos.

▪️A canção foi o lado B de The Invisible Man.

▪️Hijack My Heart surgiu entre as sessões do Álbum The Miracle, de 1989, e trata de 02 assuntos que Roger Taylor tem uma  certa afinidade – mulheres bonitas e carros velozes !

▪️Em Hijack My Heart, Roger Taylor voltou à ser a voz principal de um lado B após 09 anos – quando interpretou A Human Body, de 1980.

▪️A canção possui um ritmo de Rock moderno, e muito bem tocado por Roger, onde sua voz está excelente.

▪️Além disso, ela é muito bem apoiada por um bom riff de guitarra de Brian May, embora haja uma ausência dos coros típicos do grupo.

▪️É mais parecida com o estilo das músicas solo de Roger, e quando você ouve pela primeira vez, provavelmente não identificará a música como QUEEN.

▪️Mesmo assim, Hijack My Heart é considerada como um lado B impecável, e poderia até mesmo ter sido incluída no Álbum The Miracle, já que seu estilo se encaixava.

.         ? Curiosidade –

▪️Há uma segunda versão conhecida, uma Demo, porém mais curta,  apresentada na Queen Convention de 2006. Lembra muito a original, mas é adicionada de mais percussões musicais.

Capa russa do single

 

.        Tradução da letra –

? Hijack My Heart
Sequestre Meu Coração

Apenas caminhando pela rua num dia ensolarado sem nuvens
Só cuidando de meus negócios, pensando meus pensamentos
Nada demais para dizer
Quando de repente eu fui atingido
Imagine minha surpresa
Seu sorriso apareceu e me arrebatou bem entre os olhos
Eu nunca tinha visto nada comparado com o seu sorriso
Eu nunca tinha visto nada do que veio dentro das milhas
Meu coração ficou sequestrado por você

Preso no trânsito
Preso nas luzes que eu vejo
Algumas mulher estúpida em um carro rápido ao meu lado
Ela vai embora
Imagine o meu desgosto
Como um morcego fora do inferno
Eu começo a comer sua poeira
Eu nunca conheci nada comparado com o riso dela
Eu nunca conheci qualquer coisa que contasse pela metade
Meu coração ficou sequestrado por você

Sequestre meu coração
Sequestre meu coração
Roube meu coração

Sequestre meu coração
Sequestre meu coração

Olhe para as cidades
Olhe para as ruas, o que você vê?
Olhe os rostos, olhe para as pessoas, todos querem ser
De repente, atingidos por algo que não conseguem escolher
Ele vem do nada
Direito como um raio
Eu nunca tinha visto nada para comparar com o seu sorriso
Eu nunca tinha visto nada do que veio dentro das milhas
Meu coração ficou sequestrado por você

Sequestre meu coração
Agora você realmente tem um poder sobre mim
Você sequestrou meu coração
Você não sabe que você não vai me deixar em paz
Roubou meu coração
Jogou fora a chave
Ooh, querida, o que será de mim
Você sequestrou meu coração
Agora você realmente tem um poder sobre mim
Sequestre meu coração

▪️Versão oficial

 

▪️Versão demo

https://youtu.be/2Xtu2h-kjgU

 

▪️Fonte –
Queen An Exploded Diagram

Seven Seas Of Rhye
(10ª música do 1º álbum)
– Antes de se tornar um hit de Queen II, Seven Seas Of Rhye… aparece como um poslúdio instrumental no primeiro álbum do grupo.
– O tema, assinado por Freddie, é um rascunho quando a banda grava Queen, mas Roger Taylor destaca sua importância na lista de faixas do álbum:
Acho que Freddie só tinha escrito parte da música, mas achamos que poderia se tornar uma ligação entre os dois álbuns, com a ideia de iniciar o segundo com a mesma música.
– A ideia é abandonada e o grupo prefere iniciar Queen II com o instrumental Procession. Não se sabia na época o que Freddie desenvolveria na letra da segunda versão, mas uma ligação pode ser feita entre o reino de Rhye mencionado no título e a cidade britânica de Rye.
– Conhecendo o gosto de Freddie pelos tempos medievais, é muito provável que esta pequena parcela de terra a uma hora e meia de Londres tenha inspirado um tema semelhante.
Seven Seas Of Rhye… (onde as reticências são importantes, pois deveria continuar no próximo álbum) começa em um ritmo mais lento do que sua versão cantada.
? A cidade portuária de Rye, em Sussex, em 1823, possível referência de Freddie Mercury em Seven Seas Of Rhye….
? Vídeo oficial de Seven Seas Of Rhye (instreumental)
Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc
Tradução: Helenita dos Santos Melo

Em uma época que grandes shows eram raros no país, a banda se apresentou nos dias 20 e 21 de março de 1981, levando um total de quase 200 mil pessoas ao Morumbi.

Diferente do que foi retratado no filme Bohemian Rhapsody, que conta a história do Queen, o primeiro show deles no Brasil foi em São Paulo, e a banda se surpreendeu duas vezes:

Primeiramente porque esperavam tocar no Maracanã, mas a organização dos shows não conseguiu a liberação do governo para realização do evento.

Segundo, porque não esperavam ver em um país tão distante, onde não se fala inglês, as pessoas conhecendo as letras e pulando sem parar durante as músicas.

É preciso lembrar que não existia internet, celular e não era um mundo tão globalizado e conectado naqueles tempos. Logo, receber novidades ou informações de outros países, era algo que dependia muito de jornais, revistas ou do que as TVs e rádios escolhiam trazer.

Com o preço dos ingressos custando de 250 cruzeiros [geral] a 1.500 cruzeiros [pista], atualmente R$ 42,00 e R$ 250,00, uma multidão lotou o Morumbi naquela sexta-feira e sábado.

Preço dos ingressos Queen Morumbi – 20 e 21 /3/1981

ingressopreçopreço atual
GeralCr$ 250R$ 42,00
ArquibancadaCr$ 300R$ 50,00
Cadeira numeradaCr$ 600R$ 100,00
PistaCr$ 1.500R$ 250,00

 

Repercussão internacional

Para se ter uma ideia do que representava a vinda do Queen, muitas pessoas de outros países vieram a São Paulo para assistir as apresentações. Isso rendeu até uma matéria em uma TV Argentina que cobriu a passagem de som:

O Brasil já havia recebido artistas como Alice Cooper, Genesis, Frank Sinatra e outros, mas a vinda de uma banda como o Queen, era algo raro por aqui.

A surpresa positiva para a banda

Com esses ingredientes, a própria banda, inicialmente decepcionada por não tocar no Rio de Janeiro, se surpreendeu com a recepção e vibração do público em São Paulo.

O próprio Freddie Mercury declarou em entrevistas posteriormente, que não esperava que o público pudesse conhecer tantas músicas e que ele conseguiria interagir tanto com todos.

O show do Queen no Morumbi não marcou apenas o público, mas a própria banda.

Confira abaixo dois momentos em que o vocalista reage à forma com que o público canta com ele e interage nas músicas durante os clássicos “Save me” e “Somebody to love”:

https://youtu.be/miJKre3YqBI

 

Para quem esteve por lá, foi inesquecível.

Aos fãs da banda, que não puderam presenciar, é possível sentir um pouco da emoção com vídeos no YouTube, já que a apresentação foi transmitida pela TV Bandeirantes e virou um DVD anos depois.

 

Vestimenta de peso

O baixista John Deacon ainda ganhou uma camisa do São Paulo, que vestiu no segundo dia de apresentação da banda.

Fontes: www.arqtricolor.com

Queen no Brasil em 1981: relembre como foram os shows do grupo no Morumbi – Notícias – Estadão (estadao.com.br)

  The Prophet’s Song  –  A Canção Do Profeta

 

– Álbum – A Night At The Opera
– Data de lançamento – 1975
– Gêneros – Metal/Rock
– Compositor – Brian May

▪️Brian May sonhou com enchentes e acordou com fragmentos de palavras e melodias presas em sua mente.

▪️Eventualmente, ele as levou para o estúdio e criou uma obra-prima.

▪️A Canção do Profeta é uma história sobre um mundo desmoronando e pessoas que não sabem à quem ouvir. Alguns furiosos contra a inevitabilidade, alguns acenando para ela.

▪️A enorme quantidade de trabalho que entrou nesta peça é incrível e imediatamente audível. Não consigo imaginar alguém ouvindo toda essa magia e não ficando ansioso.

 

 

▪️Com essa música temos realmente que considerar a noção de um estúdio de música. Quando uma música era gravada, achávamos que a Banda entrava em uma sala e tocava ….. Simples ……

▪️Mas A Canção Do Profeta nos faz perceber que simplesmente não era possível, e que essas peças eram construções intensas e elaboradas. O fascínio pelo artifício musical de engenharia de som começa aqui, nesse momento.

▪️Não se tratava mais apenas do palco, mas da maneira como o Queen construía essas monstruosidades.

▪️Nossa noção era de que Freddie era multi-tracking, como em Bohemian Rhaposdy, mas na verdade, é o mesmo truque de delay de fita do solo de guitarra de Brian em Brighton Rock.

➡️ Nota 01 – Multi-tracking é um método de gravação sonora que permite o registro em separado de múltiplas fontes de som, para criar um resultado final coesivo.

➡️ Nota 02 – No âmbito musical, o delay é conhecido como um equipamento ou instrumento que produz um efeito sonoro responsável por atrasar o sinal do som original, fazendo com que a pessoa possa controlar o momento em que o áudio será transmitido e o número de repetições.

▪️Todo esse meio é efetivamente gravado ao vivo …. Freddie está cantando sobre seus próprios delays de fita, tocados em seus fones de ouvido para que ele possa harmonizar consigo mesmo ali mesmo no estúdio.

▪️O enorme ofício e talento, habilidade e beleza que é um artista maravilhoso cantando para si mesmo em um pedaço fascinante de maravilha técnica.

▪️A magia é fascinante, mas os Magos não são mágicos.

▪️O Queen é ….

▪️Normalmente, quando o Queen está nesse nível de fantasia bombástica e imponente, é Freddie no comando, mas encontrar Brian apresentando suas habilidades para isso é uma coisa maravilhosa, maravilhosa …..

▪️O Álbum A Night At The Opera é marcado por imensos dramas operísticos. The Prophet’s Song e Bohemian Rhapsody, uma para Brian, outra para Freddie. Ambas têm esses enormes tons religiosos, ao ponto de provável blasfêmia. Ambas são atos marcantes de drama. Ambas realizações intensamente técnicas. Ambas muito longas e são absolutamente maravilhosas.

 

▪️Brian diz que uma característica definidora da música do Queen é que ela raramente se repete. Mesmo onde você tem um refrão, algo será diferente na segunda vez, porque a música é uma jornada, e à medida que você à percorre, deve mudar.

▪️E em The Prophet’s Song é um dos lugares onde você perceberá isso. Veja o quão variado é o Queen, mesmo quando os motivos repetidos estão tornando uma peça cíclica o suficiente para ser emocionante.

▪️O riff central recua, e Freddie começa à se enfurecer novamente.

▪️É enorme ….

▪️Mas não demora muito para fechar novamente, com outro efeito de guitarra que lentamente mudará para o tema da próxima faixa.

▪️Esse final. Terminando uma faixa sobre o apocalipse com uma revelação mais suave, puxando a tela para trás e preparando o cenário para uma paixão delicada.

▪️É simplesmente um teatro de metal perfeito.

▪️Em sua essência, The Prophet’s Song é um drama bíblico escrito em guitarra, com uma paixão feroz e uma verdade nua. A voz de Freddie fala de desespero e de ser assombrado por versões de si mesmo.

▪️Não é uma canção que vamos tocar na maioria das festas, mas definitivamente queria estar na festa que a receberia corretamente.

▪️É impossível subestimar.

▪️É muito bom …

▪️E eu sou uma fã !

 

 

A Canção do Profeta (Live At Hyde Park 1976 – Remasterizado)

 

Fonte para base e composição de texto –
Queen An Exploded Diagram

Queen + Paul Rodgers: Live In Ukraine 2008.

Especial do YouTube.

Em apoio à Ucrânia, o Queen está retornando ao seu histórico concerto de Kharkiv com uma exibição especial no YouTube com o objetivo de arrecadar fundos para a ajuda à Ucrânia.

Exibição especial de Premiere do YouTube

Em apoio à Ucrânia, o Queen está retornando ao seu histórico show em Kharkiv com uma exibição especial no YouTube destinada a arrecadar fundos para o Auxílio à Ucrânia.

 

Exibição especial de estreia no YouTube

Dia: sábado, 19 de março

Hora: 14 horas (Horário de Brasília)

Em setembro de 2008, o Queen + Paul Rodgers respondeu a um chamado da Fundação Elena Pinchuk AntiAids da Ucrânia para alcançar a juventude do país com a mensagem Não deixe a AIDS arruinar sua vida tocando um concerto gratuito de conscientização sobre a AIDS, na histórica Praça da Liberdade de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, para uma audiência ao vivo de mais de 350.000 – e uma audiência de televisão de mais de 10 milhões.

A banda lembra aquele evento como

uma experiência inesquecível… uma daquelas coisas raras na vida que você sabe que nunca vai esquecer. Um encontro na música, mas também uma união para lutar contra um inimigo comum…

Hoje, com milhões de refugiados ucranianos precisam de ajuda humanitária urgente, o Queen está retornando a esse momento histórico com uma exibição especial no YouTube destinada a atrair doações para os esforços de ajuda do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados).

Por favor, façam suas doações ao ACNUR – Agência das Nações Unidas para os Refugiados.

 

Lista de Músicas
One Vision
Tie Your Mother Down
The Show Must Go On
Fat Bottomed Girls
Another One Bites the Dust
Hammer to Fall
I Want it All
I Want to Break Free
Seagull
Love of My Life
39
Drum Solo
I’m in Love With My Car
Say It’s Not True
Shooting Star
Bad Company
Guitar Solo
Bijou
Last Horizon
Crazy Little Thing Called Love
C-lebrity
Feel Like Makin’ Love
Bohemian Rhapsody
Cosmos Rockin’
All Right Now
We Will Rock You
We Are the Champions
God Save the Queen

Tempo do show: 2h 00min 41segs

 

Fonte: www.queenonline.com

Jesus

(9ª música do 1º álbum)

 

– Jesus é uma das últimas canções em que Freddie Mercury se inspira na Bíblia ou em sua própria relação com a religião.

– Mais tarde, ele preferirá pesquisar sua imaginação e criar universos povoados por personagens misteriosos, remetendo às leituras que o agradaram ou obras de arte que o impressionaram.

– Aqui ele surpreendentemente desenvolve uma passagem do Novo Testamento que não desperta muito interesse no ouvinte leigo.

– Ao narrar a vida de Jesus Cristo, Freddie Mercury se afasta da religião em que esteve imerso em sua infância. Seus pais, membros da comunidade indiana Parsi, eram fervorosos adeptos do zoroastrismo. Freddie raramente expressa suas opiniões religiosas, mas é interessante notar que Zaratustra, seu iniciador, prega o dualismo entre luz e trevas, entre bem e mal. Este tema será tratado no segundo álbum do grupo, cujo conceito será o White Side de Brian May contra o Black Side de Freddie Mercury.

– O tema da religião, explicitamente abordado em Liar, é aqui tratado de frente, tanto no texto, que conta a história do Messias, quanto em sua produção, onde um rufar de tambores medievais e um coral gospel se misturam nos refrões.

– A música não seria tocada no palco depois de 1972, e quando um fã a pediu durante um show em 1978, Freddie Mercury respondeu laconicamente:

Pertence ao passado. Vamos fazer algo novo!

 

Vídeo oficial de Jesus

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

.                             Quadro – Os Maiores Não-Hits do Queen –

WHITE MAN –

Álbum – A Day At The Races
Data de lançamento – 1976
Gênero – Metal

? A sensibilidade e a aspereza de Brian em uma só canção.

▪️White Man foi escrita por Brian sobre o sofrimento dos nativos americanos nas mãos dos imigrantes europeus, tomando o ponto de vista dos povos nativos. É uma das obras mais pesadas do Queen, temática e musicalmente.

▪️Uma formação leve e rápida com ataque vocal são os compassos iniciais dessa música pesada.

▪️Aquele homem branco que acreditava estar trazendo civilização para os índios, conquistando suas terras, correndo rios de sangue, exala nos poderosos riffs e acordes menores que permeiam a canção … um começo apenas cantado, quase pontuado junto com os acordes e sílabas das palavras, enquanto o Fender Precision de John (ou o que quer que estivesse tocando) ruge baixinho, quase se arrastando como um índio com um machado …

 

▪️? Desta terra que meu povo veio
Neste solo permaneço, oh sim, oh sim ?

▪️Segue em um ritmo cadenciado repetindo o acompanhamento habitual à voz, uma pequena parada, e….

▪️O bumbo e o tímpano ressoam como relâmpagos no céu, e o choro do coral começa com um ritmo pesado e regular… um verso à cappella, entrelaçado com uma guitarra de efeito delay ? do inferno que você criou ?.

▪️O ritmo é retomado, duro e pesado, enquanto a linha melódica cantada sobe no quarto, quinto e sexto versos, quando a voz atinge por vezes picos gritados, entrecruzando-se com intervenções na guitarra, aumentando de intensidade…

▪️O interlúdio instrumental ( que separa partes musicais ) chega, sombrio, com sons claros, mas ruidosos e ásperos, enquanto a bateria é pressionada, e a guitarra lança sequências como gritos lamentosos repetidos em eco, os címbalos (instrumento de cordas) saltam, e concluem, quase se afastando do ritmo principal, em um repetido como hipotéticos golpes fatais do homem branco sobre o homem vermelho….

▪️Da areia misturada com sangue, sob um céu agora escuro de morte, o último suspiro de Freddie emerge em uma curta seção conclusiva que retoma a melodia inicial …

▪️Os últimos acordes acompanham os últimos versos – ? o que sobrou dos seus sonhos ? Só palavras cravadas em pedra. Um homem que aprendeu à ensinar, mas se esqueceu de aprender ! ?

▪️E três golpes repentinos do tímpano no final da música fecha o cenário, como um último tiro … !

 

Homem Branco

Sou um homem simples com um simples nome
Deste solo que meu povo veio
Neste solo permaneço, oh sim, oh sim
E nós fizemos nossos próprios calçados
E pisamos levemente sobre o solo
Mas o imigrante construiu rodovias
Sobre o nosso sangue e areia

Homem branco, homem branco
Você não vê a luz que vem de trás desse céu escuro?
Homem branco, homem branco
Você me tirou a visão pra cegar meus simples olhos
Homem branco, homem branco
Aonde você irá se esconder do inferno que você criou?

O homem vermelho sabe guerrear
Com suas mãos e suas armas
Você jura pela bíblia
Mas luta nas batalhas usando mentiras
Deixa meu corpo em vergonha
Deixa minha alma em desgraça
Mas por todos os nomes de Deus
Ore por sua raça

Homem branco, homem branco
Nosso país era verde e nosso rios corriam
Homem branco, homem branco
Você surgiu com uma arma e logo nossas crianças morreram
Homem branco, homem branco
Você não se arrepende do sangue que tem derramado?

Homem branco, homem branco
Homem branco
Homem branco, homem branco
Luta suas batalhas com mentiras
Homem branco, homem branco
Continua mentindo
Homem branco, homem branco
Diga que você olha em torno de cada pele e osso novamente

O que sobrou dos seus sonhos?
Só palavras cravadas em pedra
Um homem que aprendeu a ensinar
Mas se esqueceu de aprender
Oh, sim

Concerto ao vivo do Queen no The Summit, Houston, Texas, EUA – 11 de Dezembro de 1977.

 

Fonte para base e composição de texto –
Queen Recension

 

A Kind Of Magic (Roger Taylor)

Data de lançamentos: 17 de março de 1986

Melhor posição nas paradas: 3° lugar na parada britânica. 42° lugar na parada americana

Lado A: A Kind Of Magic
Lado B: A Dozen Red Roses For My Darling (Roger Taylor)

 

– A Kind of Magic é a faixa-título do 12º álbum de estúdio do Queen e foi escrita por Roger.

– Brian a descreveu como sendo bastante lúgubre e pesada. E complementa dizendo que Freddie a reestruturou totalmente para torná-lo um tipo de coisa comercialmente acessível, colocando esse tipo de coisa [baixo] e fazendo pequenos mantras com isso.”

-Roger comenta: “Originalmente, era muito mais fílmico; na verdade, foi usado no final do filme [Highlander] com os créditos finais, e era muito menos orientado a ‘salto’, tinha um ritmo muito mais quebrado e era uma espécie de conceito maior. Nós então retrabalhamos, e eu sei que Freddie se interessou pela música; e nós a retrabalhamos em um single, na verdade.”

– A letra fala das maravilhas da humanidade e se encaixa com perfeição ao tema do filme Highlander – mortalidade e existência – e lembra um pouco One Vision,  também escrita por Roger.

– Sobre a música, Roger comenta: … a música é uma linha real do filme, e foi daí que a música veio. É apenas sobre um imortal, eu suponho: ‘Essa raiva que dura mil anos, em breve irá embora’ e tudo isso. Ela foi escrita para o filme e se tornou muito popular no palco, e eu lembro que quando a tocamos na turnê de 1986, ela caiu incrivelmente bem.

– Freddie, sentindo uma ótima música enterrada dentro de uma boa ideia, assumiu o controle da música, emprestando uma variação da linha de baixo de ‘Keep Passing The Open Windows’ e acelerando o ritmo, transformando a música em um single pop e amigável para as paradas.

– O vídeo da música foi filmado no Playhouse Theatre. (Naquela época, estava praticamente abandonado, não estava em uso, e acho que havia um ponto de interrogação sobre seu futuro”, comentou Brian em 2003, então era um momento perfeito para entrarmos e fazer com que pareça ainda mais abandonado.) por Russell Mulcahy (o mesmo do filme “Highlander, o guerreiro imortal”).em março de 1986.

– O teatro estava abandonado e depois do lançamento do vídeo, foi restaurado e se tornou um espaço cultural para a cidade de Londres.

– O vídeo mostra May, Taylor e Deacon disfarçados de mendigos. Então Mercury aparece como um mágico que os transforma em estrelas de rock. Foi o primeiro vídeo do mundo a ser lançado como um VHS-single.

Todos nós pensamos que era uma boa ideia para Freddie ser um mago e para nós sermos os caras que ele transforma de vagabundos em estrelas do rock glamourosas, explicou Brian em 2003.

– A música foi tocada ao vivo apenas para a turnê Magic. Colocado entre o primeiro medley e ‘Under Pressure’, ‘A Kind Of Magic’ seria regularmente estendido bem além da marca normal de quatro minutos, permitindo muita improvisação instrumental que faltava na maioria dos outros números, antes de terminar de uma forma tipicamente grande.

 

Vídeo de A Kind Of Magic

 

 

Trailer do filme Highlander

 

Fontes:

Livros: Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works – Georg Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

 

 

 

 

 

Son And Daughter

(8ª música do 1º álbum)

– Na parte de blues e tempo médio desta música, as influências hendrixianas do grupo são encontradas novamente, assim como o amor de Freddie pela voz de Robert Plant (ele mesmo confessaria: Robert Plant sempre foi meu cantor favorito).

– A letra de Brian May aborda o questionamento da educação rígida imposta pela sociedade dos anos 1960. A Grã-Bretanha não experimentou os mesmos eventos que a França em maio de 1968, mas a dissidência era latente em muitos países ocidentais e fez com que o patriarcado dominante dentro das famílias fosse questionado tanto no Reino Unido quanto nos EUA.

– Brian sempre teve um excelente relacionamento com seus pais, e em suas músicas nunca expressou nenhum tipo de rebeldia contra a autoridade deles. No entanto, muitas vezes é cantado o que não se ousa dizer, ou o que outro gostaria de proclamar, e na letra, Brian May expressa a raiva relacionada ao caminho que cada pai impõe ao filho.

– No segundo álbum do Queen, a faixa de Brian Father To Son também fala sobre as dificuldades de comunicação enfrentadas por pai e filho.

– Brian May assinaria outros temas relacionados ao ambiente familiar, como a magnífica Sail Away Sweet Sister (To The Sister I Never Had), do álbum The Game, de 1980.

A versão executada durante as sessões da BBC em 3 de dezembro de 1973 contém um solo de guitarra que seria incorporado a Brighton Rock um ano depois, no álbum Sheer Heart Attack.

 

Robert Plant, John Paul Jones e Jimmy Page, do Led Zeppelin, frequentemente citados como referência musical do Queen em seus primórdios.

 

Vídeo oficial de Son and Daughter:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

LARRY LUREX AND THE VOLES FROM VENUS

O Queen, em outro nome ❗

 

▪️O produtor Robin Geoffrey Cable, que morreu em Janeiro de 2020, nunca foi famoso ou mesmo infame.

 

▪️No entanto, aqueles que trabalharam com Cable no Trident Studios no início dos anos 70, lembram-se dele como  um mago do som, tendo os melhores ouvidos do mercado.

 

▪️E Robin Geoffrey Cable também produziu o primeiro single não oficial do Queen.

 

▪️No Outono de 1972, Cable estava mexendo com uma versão cover do sucesso dos Beach Boys – I Can Hear Music. A música foi co-escrita por Phil Spector – o herói de produção de Cable – e Cable estava obcecado em reproduzir a assinatura de Spector – Wall of Sound.

 

? Nota – Wall of Sound, também chamado de Spector Sound, é uma fórmula de produção para gravações de música Pop e Rock desenvolvida por Phil Spector na década de 1960.

 

 

▪️O Queen estava fazendo seu primeiro álbum na época, o que significava que eles costumavam vagar pelo Trident esperando que um estúdio ficasse vago. Cable ficou impressionado com Freddie Mercury e pediu à ele cantasse em seu cover de I Can Hear Music.

 

▪️Demorou 10 minutos para Freddie começar à tentar assumir o projeto.

 

▪️Em seguida, Brian May estava tocando um solo de guitarra e Roger Taylor estava sacudindo um pandeiro e maracas.

 

▪️No entanto, John Deacon não foi encontrado em lugar algum …..

 

▪️Depois, Freddie voltou sozinho para cantar o lado B – um cover de Goin’ Back de Gerry Goffin e Carole King – anteriormente um sucesso para Byrds e Dusty Springfield, entre outros.

 

▪️Desta vez, Brian e Roger foram substituídos por músicos de estúdio.

 

▪️Cable conseguiu uma réplica justa do som panorâmico de Spector. Ele então acelerou a voz de Freddie para fazê-lo soar mais jovem, mais feminino e mais parecido com os protegidos de Spector, os Ronettes, que gravaram a canção original.

 

▪️Assim, 3/4 do Queen tinham acabado de gravar seu single de estreia sem querer, mas foi arquivado até que a Banda assinou com a EMI. O primeiro single oficial do Queen – Keep Yourself Alive – deveria ser lançado em Junho de 1973, então Cable inventou um pseudônimo para seu projeto secreto – Larry Lurex And Thee Voles From Venus. O nome foi inspirado no agora desgraçado Glam-Rocker Gary Glitter e na Banda de apoio alienígena de David Bowie – The Spiders From Mars – do início dos anos 70.

Freddie Mercury e Gary Glitter

 

▪️O nome da Banda Larry Lurex And The Voles From Venus foi escrito à mão em um acetato antigo, mas depois abreviado para apenas Larry Lurex no Álbum final, que foi lançado apenas 02 semanas antes de Keep Yourself Alive.

 

▪️Apesar da Record Mirror se entusiasmar com a voz aguda de Larry indo como os badalos, o single sumiu sem deixar vestígios.

 

Curiosidades

 

▪️Robin Geoffrey Cable reviveria seu som de Phil Spector para a música Funny How Love Is no Queen II.

 

▪️Ele também produziria discos para Carly Simon e Dana Gillespie antes de sofrer um acidente de carro que mudou sua vida. Cable perdeu alguma função cerebral e sofreu perda de memória de curto prazo depois disso ….

 

▪️Passaram-se meses antes que ele pudesse se lembrar de qualquer um dos artistas com quem trabalhou.

 

▪️Cable eventualmente retomou sua carreira de produtor, mas nunca mais trabalhou com o Queen.

 

▪️Larry Lurex (com ou sem Voles From Venus) logo foi esquecido. Mas cópias de seu single ainda circulam nas lojas de discos online, uma lembrança permanente do Queen antes do Queen.

 

▪️Goin’ Back e Mother Love. A primeira e a última música de Freddie juntas.

 

– Quando Brian comparou o clipe de Goin’ Back com peças de performances do Queen, voltando no tempo, tudo se encaixou perfeitamente. Como Goin’ Back é sobre os mesmos anseios de infância, ele sabia que sua escolha para o final, com Mother Love, era para acontecer.

 

– Abaixo, as palavras de Brian

▪️ Foi apropriado que a primeira música gravada de Freddie tenha sido usada como palavra final em sua última música ….  ” Acho que estou voltando às coisas que aprendi tão bem na minha juventude!

 

 

Going Back

https://youtu.be/2nzbX3HrDvk

 

 

Mother Love

 

I Can Hear Music

 

▪️E no vídeo abaixo, um pouco de nostalgia …

▪️Neste vídeo de 70 vemos a Loja Biba onde Freddie e Mary se conheceram. Podemos ver Bárbara Hulanick, a proprietária, chegando ao trabalho, desenhando suas coleções e preparando as modelos para fotos.

 

 

▪️Biba ficava perto da lojinha do Freddie e Roger, por isso os dois iam muitas vezes, atraídos por aquela atmosfera misteriosa e sensual de tonalidades escuras nas paredes, a reverberação suave da luz.

 

▪️Muitas vezes, Brian se juntava à eles, encantado pelos chamados orientais, misturadas com elementos de decoração da Belle Epoque.

 

▪️Tudo contribuía para criar um ambiente exótico, fora do tempo, mas também contemporâneo e extravagante, e, acima de tudo, cheio de garotas bonitas.

 

▪️Tudo isso ao som de Going Back cantado por Larry Lurex, o pseudônimo de Freddie, em 1972.

 

Fonte –

Magnífico !

The A To Z Of Queen

Mark Blake

A Dozen Red Roses For My Darling (Roger Taylor)

 

Data de lançamentos: 17 de março de 1986

Melhor posição nas paradas: 3° lugar na parada britânica. 42° lugar na parada americana

Lado A: A Kind Of Magic
Lado B: A Dozen Red Roses For My Darling (Roger Taylor)

Produzido por: ‎ Queen‎‎ e ‎‎David Richards‎

Músicos: ‎

‎Freddie Mercury‎‎ – teclados ‎

‎Brian May‎‎ – baixo, teclado, guitarra ocasional ‎

‎John Deacon‎‎ – bateria, vocais ocasionais, teclados ‎

‎Roger Taylor‎‎ – guitarras, teclados‎

 

– Esta música, de autoria de Roger Taylor, é uma sequência de bateria programada de Don´t Loose Your Head.

– A música foi reconfigurada como instrumental e foram adicionados sintetizadores e segmentos de guitarra.

– A música foi lançada como o lado B de A Kind Of Magic no Reino Unido

Data de lançamento: 17 de março de 1986

 

 

– Foi lançada também como lado B de Princes Of The Universe nos Estados Unidos

Data de lançamento: 12 de março de 1986

 

 

Vídeo de A Dozen Red Roses For My Darling

 

Vídeo de Don´t Loose Your Head:

 

– Um remix estendido apareceu em versões de 12” de A Kind Of Magic estendendo a faixa em 45 segundos.

Remix estendido

 

Fontes:

www.queenvault.com

www.queenonline.com

www.queenpedia.com

Queen: The Complete Works – Georg Purvis

 

Postagens anteriores:

 

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

B-Sides – Hijack My Heart – Queen Net

B-sides – Thank God It’s Christmas: A canção de Natal do Queen – Queen Net

B-Sides – Hang On In There – Queen Net

B-Side – Rock In Rio Blues – Queen Net

B-Sides – I Go Crazy – Queen Net

B-Sides – Mad The Swine – Queen Net

 

Modern Times Rock’n’Roll

(7ª música do 1º álbum)

 

– Sem servir de precedente, Freddie Mercury e Brian May cedem seus postos como compositores para o impetuoso Roger Taylor. Este último abre espaço para um furioso Modern Times Rock’n’Roll e traz sua única intervenção como autor neste álbum.

– A música prepara o ouvinte para as futuras incursões punk do baterista no lirismo de Freddie e Brian.

– Roger anuncia já na primeira estrofe que 1958 ficou para trás: um bom ano para o rock’n’roll em que reinavam os mestres Chuck Berry e Jerry Lee Lewis.

Sem faltar com o respeito aos seus ídolos, a mensagem resulta clara: é preciso avançar e dar lugar aos recém-chegados.

– Descobrimos a voz irada de Roger, impregnada de um efeito delay curto mas muito pronunciado (também audível nas futuras I’m In Love With My Car e Tenement Funster).

– Desprovidos de mau gosto, seus textos leves e suas cadências diabólicas entrariam por completo no universo Queen.

– O co-produtor do álbum, John Anthony, é ouvido alertando o ouvinte sobre a chegada da jovem guarda do rock and roll quando ele grita Look out! (Cuidado!) alguns segundos antes do final da música.

 

Vídeo oficial de Modern Times Rock’n’Roll:

 

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo

Nossa celebração de um ano de algumas das maiores canções, performances e conquistas da história do Queen até agora termina com a segunda parte do nosso olhar para os 10 anos de Queen + Adam Lambert, culminando em uma noite eletrizante em Sydney.

“Adeus, todo mundo, temos que ir…”

Depois de quase um ano inteiro, Queen The Greatest chega ao seu episódio final da série e para esta semana final continua seu olhar para trás para as espetaculares performances ao vivo de – Uma Década de Rainha + Adam Lambert.

Entre 2012 e 2020, Queen e Adam Lambert fizeram uma turnê extensiva, marcando incríveis 218 apresentações em mais de 40 países, e diante de cerca de três milhões e meio de pessoas.

Cada nova produção em turnê parecia ficar maior e melhor, emocionando as multidões com uma mistura de hits reconhecíveis ao lado de interpretações imaginativas de alguns dos cortes mais profundos.

Adam Lambert:

Temos um pouco de um pequeno deleite no set que vamos fazer neste verão em turnê. Há que tipo de é considerado uma nova canção, que muitas pessoas podem não ter ouvido antes no contexto do Queen. Freddie Mercury trabalhou em uma música…

Ele criou uma música com Giorgio Moroder para o filme Metrópolis. Chama-se Love Kills, e vamos fazer isso por você à nossa maneira.

Adam Lambert:

Eu conhecia canções do Queen antes de saber quem era o Queen. Quero dizer, eles estão sempre presentes e chegar lá para mim pessoalmente, e levantar-se para celebrar Freddie também, é um verdadeiro prazer. Sabe, não há como substituir Freddie. Não é possível. Então, estar no palco e conversar com o público sobre Freddie, e mostramos ao Freddie na tela alguns pontos do show, ouvimos a voz dele, isso é muito importante para isso, essa experiência, para o público.

Brian May:

Há uma música que eu canto junto com Freddie, que é sempre um grande momento. Não vejo nunca querer fazer isso. E, claro, o público faz tudo. É tudo sobre o público, e compartilhar esse momento.

Brian May:

As memórias, e o fato de que ainda estamos aqui, e o legado continua, e eu acho que Freddie ficaria tão feliz com isso.

No início de 2020, a banda estava em pleno voo com sua Rhapsody Tour já tocando para multidões esgotadas e, embora a pandemia global estivesse prestes a suspender os planos de turnê pela Europa, Queen e Adam Lambert, em resposta a um tragédia que se desenrolava na Austrália, conseguiram contribuir para um show, com o que é considerado um de seus melhores desempenhos absolutos – replicando pela primeira vez o icônico Live Aid de 1985 da banda para o show de arrecadação de fundos Fire Fight Australia, encenado para ajudar as comunidades afetadas pelos devastadores incêndios florestais da Austrália.

A performance de 22 minutos incluiu até vídeos do show de 1985, homenageando Freddie Mercury em uma participação digital com a reencenação de um de seus momentos mais icônicos de participação do público.

Brian May:

Foi incrível porque, você sabe, foi uma coisa terrível ver os incêndios varrerem a Austrália e a quantidade de dificuldades, e as pessoas perdendo suas casas, a quantidade de animais selvagens mortos. Muito trágico. E aconteceu de estarmos em Sydney em um ponto onde era conveniente fazer um concerto para conscientizar, arrecadar dinheiro para a causa, para os bombeiros. Então, já tínhamos feito nosso show na noite anterior, e meio que doamos nosso palco para abrir o estádio na noite seguinte.

A sensação de adrenalina era insana. E estranhamente, já tínhamos decidido que queríamos recriar o conjunto Live Aid. Porque há muitas semelhanças entre as causas. E então nós continuamos e assim como, você sabe, o Live Aid original, foi um one-off. Nós nunca fizemos esse set antes, e isso foi uma única vez para. E o público estava…”

Adam Lambert:

Eles eram selvagens. Sim.

Brian May:

Tão energizado. Esse é o ponto alto de tudo isso que estamos colocando para fora, eu acho, que acabamos em Sydney naquele show do Fire Fight. Foi mais um one-off.

Roger Taylor: 

A sensação de eletricidade no estádio em Sydney antes de continuarmos, foi incrível. Então eu acho que ele conectado.

Mais tarde naquele ano, esse show em particular também apareceu no álbum Queen + Adam Lambert Live Around The World – uma compilação de algumas das performances ao vivo de destaque dos anos Queen + Adam Lambert, que foi lançado como um agradecimento aos fãs. Primeiro álbum do Queen sem Freddie e John Deacon, ele foi para o número um nas paradas em outubro de 2020, garantindo que o Queen entrasse em sua sexta década com outro álbum número um e fornecendo a Adam seu primeiro álbum no Reino Unido.

Obrigado por assistir Queen The Greatest e participar desta jornada através da extraordinária história do Queen – e com a turnê Rhapsody da banda prestes a ser retomada nos próximos meses, parece que essa história continuará por muitos mais anos…

Crédito da foto: Jordan Munns

Obrigado por assistir. Nós voltaremos!

***

Rainha Maior.

Escrito e produzido por Simon Lupton

Editado por Fergus March

Filme Pesquisado por Keith Badman

Com agradecimentos especiais a :

Brian May & Roger Taylor

E Adam Lambert

 

Fonte: www.queenonline.com

Dia 11 de Julho de 1.986

Magic Tour Wembley

Quase 36 anos atrás …

▪️Originalmente, apenas o show de Sábado dia 12 de Julho estava planejado para o Queen no Wembley Stadium naquele final de semana.

▪️Quando colocados à venda, os ingressos se esgotaram em algumas horas. Filas de fãs sem seu convite se aglomeravam nos pontos de venda e os organizadores decidiram por fazer mais um show na sexta-feira, dia 11 de Julho.

▪️O show do Queen no Wembley Stadium em 1.986 quebrou todos os recordes de público na Inglaterra e na Europa. Uma estimativa diz que 200.000 pessoas compareceram ao evento.

▪️A iluminação foi a maior já construída para um show ao vivo. Com mais de 10 toneladas de equipamento, também foi necessário erguer o maior palco, com 50 metros de largura e mais de 15 de altura.

▪️O sistema de som montado para o show do Queen somou mais de meio milhão de watts de potência.

▪️Também foi a primeira vez que uma tela Starvision foi usada, para que os fãs no fundo do estádio não perdessem a ação. Por conta do peso imenso do telão, um reservatório de água teve que ser instalado atrás do palco para equilibrar o peso.

▪️Todos os registros foram capazes de captar o que era o Queen naquele momento. O clima entre os músicos, os talentos individuais se complementando, o repertório bem construído ……… tudo deu certo naquela noite …..

▪️O estilo prima-donna de Freddie estava ainda mais aflorado. A homossexualidade do cantor não era discutida publicamente – à não ser em tabloides – mas Freddie se sentia cada vez mais à vontade com quem era. A leveza de saber quem era e à que veio, fez com que ele estivesse muito confiante em sua última turnê e, especialmente, na apresentação em Wembley.

                 

            

 

               

 

 

➡️ Frases de Freddie no show nesse dia :

▪️- Com uma toalha na mão, antes de Another One Bites The Dust, Freddie diz brincando :

Eu tenho que tirar o ranho do meu nariz antes que eu possa cantar. F…..-se quem não gostar …. 

 

Todo mundo está bem e molhado? É a única maneira de estar na Inglaterra !

logo antes de começar a tocar Bohemian Rhapsody ao piano.

▪️- Freddie acabou de cantar Another One BitesThe Dust. Ele se aproxima do piano, enxuga o rosto e toma um gole de cerveja …… ele faz uma pausa, caminha em direção ao palco para falar ao público

Tem havido várias especulações ultimamente sobre um certo grupo chamado Queen … as conjecturas dizem que … dizem que vamos nos separar, o que você pensa ?

▪️- A multidão grita em uníssono  Nããão !

▪️ Eles falam daqui! (e muito descaradamente aponta para a parte inferior das costas.) Minhas desculpas, mas direi o que eu quiser … você sabe o que quero dizer.”

▪️- Então, rindo, ele se vira para Brian, que lhe dá sua aprovação.

▪️ Então, esqueça essas fofocas que não ficaremos juntos até morrermos ! Eu continuo (o aplauso da multidão o interrompe) Eu tenho que te dizer … eu ainda quero deixá-los , mas eles não vão me deixar …. além do mais eu acho que não somos ruins para quatro Rainhas velhas, o que você acha ? ” E em meio à hilaridade do público, apresenta o novo single, Who Wants To Live Forever.

▪️- Obrigado por serem tão especiais esta noite e aguentar a chuva – e aguentar a gente.

( no final do show. )

 

➡️ Aqui Freddie fala sobre a Magic Tour, em uma entrevista no Japão em Setembro de 1986.

▪️Foi um pouco complicado correr de uma ponta à outra do palco porque era muito grande. Fiquei um pouco cansado …

▪️Não sou mais tão jovem ……

▪️Soltamos balões que tinham o mesmo formato dos designs na capa do disco e foi como se tivéssemos lançado um feitiço !

 

 

▪️As pessoas não podiam fazer nada à respeito, mas continuavam vendo-os flutuando no ar.

 

 

▪️No dia seguinte, um dos balões caiu no jardim de alguém. Vimos no noticiário …..

▪️Podemos facilmente entender porque a mídia de massa deu destaque à esse incidente, pois um balão com a foto de um Queen caiu em um jardim, e tinha 6 metros de largura !

▪️E um dos balões passou por baixo de um trem ….

▪️Na verdade, essa turnê tem sido a melhor da minha carreira artística, desde que comecei há 14 anos. Foi a turnê de maior sucesso do Queen !

 

     

 

https://youtu.be/-DAvQcP1dlE

Wembley  –  Uma Espécie de Magia ❗

 

Fontes: ▪️tenhomaisdiscosqueamigos.com

▪️queenconcerts.com

The Night Comes Down

(6ª música do 1º álbum)

– Considerada a primeira balada rock do Queen, The Night Comes Down faz parte das três músicas (juntamente com Keep Yourself Alive e Liar) que convenceram Jac Holzman a promover o grupo nos Estados Unidos através de sua gravadora, Elektra.

 

– Na letra da música, Brian descreve sua adolescência, que parece tão distante, e continua citando seus ídolos, dando um aceno para os Beatles no primeiro verso:

Lucy was high/And so was I

(Lucy flutuou /E eu também)

 

– É uma referência ao rock psicodélico e hit Lucy In The Sky With Diamonds, assinada por Lennon e McCartney em 1967, onde é imediatamente reconhecível.

 

– É surpreendente encontrar uma alusão aos entorpecentes em um texto escrito pelo tímido e estudioso Brian May; mas como Freddie Mercury frequentemente afirmava em entrevistas, não há necessidade de explicar as músicas, porque às vezes elas não passam de um conjunto de palavras que soam bem quando terminadas.

 

– Como que para anunciar o conceito do próximo álbum, o segundo verso trata da dualidade entre preto e branco, dia e noite. Por extensão, nas futuras canções do grupo, a oposição entre o bem e o mal aparecerá, e esse tema será identificável no universo visual do Queen desde o início de 1974 com trabalhos em figurinos e maquiagem.

 

Os Beatles, grande influência do jovem Brian May, apresentam seu lendário álbum

Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, publicado em junho de 1967.

 

Vídeo oficial de The Night Comes Down

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita Dos Santos Melo

 

 

O famoso EeeeOoohh de Freddie Mercury ❗

 

▪️De acordo com o site Express UK, por causa do grande número de apresentações no Live Aid, cada artista tinha pouco tempo para passar o som e fazer o show. Mas Freddie queria testar o retorno do microfone e o alcance da própria voz no estádio.

▪️Então, ele decidiu brincar com a plateia, enquanto se aquecia e pediu para os espectadores imitarem as melodias que cantava.

 

▪️Assim, Freddie conseguiu conquistar a plateia em poucos minutos, e marcar a história da música !

 

? E por que a maioria dos cantores não faz improvisação vocal no palco como Freddie fazia ?

 

? Por que não interagem com o público como ele ?

 

▪️Convenhamos que é necessário ter peito para fazer as improvisações vocais com a participação do público na escala que Freddie fazia. Poucos teriam c……. ões, mesmo que fossem os primeiros à pensar nisso …

 

▪️E se as pessoas não respondessem ou respondessem friamente ?

 

▪️Como Brian disse em uma entrevista sobre o Live Aid, o desempenho estava indo muito bem e seria um desastre se a improvisação não fosse bem, com um público que não eram apenas os fãs do Queen.

 

▪️Mas Freddie era muito seguro e auto confiante .

 

▪️Com Freddie não havia rotina, coreografia e quase nenhuma barreira. O público foi tratado como amigo. Era apenas uma diversão amigável, ao invés de alguém tentando orquestrar momentos que fariam todos se sentirem tolos e manipulados.

 

▪️O Queen era tudo sobre os fãs e encorajava a participação do público de maneiras criativas.

 

▪️Além disso, tornou-se uma marca registrada de Freddie ….. que qualquer um que tentar agora, seria acusado de copiá-lo e de tentar ser ele ….. e seria ridicularizado por isso !

 

▪️Parece que o eeeeoooohh é só dele !

▪️All right !

 

EEEEOOOO Live Aid

 

 

Fonte – Uk Express

Brian May não é apenas o lendário guitarrista do Queen, ele também é um astrofísico, que obteve um phD em astrofísica pelo Imperial College de Londres em 2007. Em muitas entrevistas ao longo dos anos ele falou sobre ciência e os mistérios do universo. Em uma entrevista com o guitarrista do Sex Pistols Steve Jones em 2017 (Transcrito pelo Rock and Roll Garage), May disse o que ele acha que acontece após a morte.

Acho que o que vemos em nossas vidas pode ser uma visão muito limitada do universo. Então eu acho que poderia ser muito mais e poderia haver algum lugar fora do que consideramos como existência. Acho que é possível. Espero que sim, seria bom pensar que seria algum tipo de fim para tudo, algum significado.

Em entrevista à RT em 2011, ele também falou sobre o assunto, dizendo:

Estou inclinado a pensar que nossa visão do universo é muito simplificada. De uma forma que um besouro rastejando sobre um pedaço de papel tem uma visão limitada do universo. Acho que também temos uma visão muito limitada do universo.

Então essa existência que conhecemos, pode ser uma parte muito pequena de todo o quadro. E eu estou animado para pensar que pode ser assim. Não estou contando com isso! Porque talvez no final da sua vida seja isso, não sei. Uma coisa é certa, você não pode usá-lo como desculpa. Você não pode dizer, ‘OK, esta vida é muito ruim, mas a próxima…’ Você tem que fazer o melhor de onde você está.

O que está além de nossa galáxia na opinião de Brian May

Na mesma entrevista com o guitarrista Steve Jones, Brian May falou sobre o mistério do que está além de nossa galáxia, dizendo:

Você sabe o que me fascina, temos uma ideia em nossas mentes que entendemos o que o universo é agora. Achamos que é essa coisa que está se expandindo e começou a partir de um ponto e está ficando maior o tempo todo. Mas a coisa é, nós não temos ideia de como é grande em qualquer momento. Então não temos como medir o tamanho do universo.

 

Só sabemos o tamanho do universo observável, que é uma pequena bolha. Porque a velocidade limitada da luz. Então não temos nenhum conceito fora do universo observável. Então as pessoas falam “este é o número de galáxias no universo”. Não é verdade, não é verdade. O que eles falam é “este é o número de galáxias que podemos ver”. O que há fora disso? Ninguém tem a menor pista. É o mesmo lá fora que o interior? Ninguém sabe.

Steve Jones então perguntou a Brian May se há algum tipo de parede ou a galáxia continua para sempre e ele disse:

Parece-me que isso continua para sempre. Não há evidências que sugiram que, se formos para o limite, começamos pela terra e vamos para a borda do universo observável, em algum lugar nessa esfera, não há evidências que sugiram que o que veríamos a partir desse ponto seria diferente do que veríamos aqui em essência.

Agora, se é infinito, há um número infinito de vocês e um número infinito de mim, por definição. Então, mesmo o conceito de diferentes universos em nosso universo, talvez haja um número infinito de possibilidades. Então isso faz você pensar. Nesse caso, tem que haver vida lá fora. Tem que haver.

Brian May foi introduzido como membro do Queen no Rock and Roll Hall of Fame em 2001 por Dave Grohl e Taylor Hawkins.

 

Fonte: http://rockandrollgarage.com/

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

 

Queen The Greatest chega ao fim com um olhar em duas partes para Queen + Adam Lambert. Esta semana analisa como a colaboração permitiu que Brian e Roger revisitassem alguns locais e cidades favoritos, ao mesmo tempo em que desfrutaram de novas experiências espetaculares.

Adam Lambert:

Você sabe, por que eu tenho todas essas coisas no palco? Porque eu quero tudo.

Enquanto a série Queen The Greatest chega ao fim com este penúltimo episódio, trazemos a história em dia com um olhar para – Uma década de Queen + Adam Lambert.

Adam, Brian e Roger discutem sua relação brilhante e simbiótica e são vistos em performances definidoras em sua Asia Tour 2014, que viu um retorno memorável ao Japão para o Queen, e em sua turnê Festival Europeu de 2016, destacando o Festival da Ilha Wight. performance de Who Wants To Live Forever que pegou até Roger e Brian de surpresa.

Quando a resposta às suas primeiras incursões no palco juntos em 2012 provou que o desejo de ver a música do Queen tocada ao vivo era mais forte do que nunca, Queen + Adam Lambert embarcou em uma série de turnês que abrangeram todos os continentes.

Como resultado, fãs novos e antigos tiveram a oportunidade de ver um show do Queen em toda a sua majestade e, embora essa colaboração tenha sido um novo empreendimento empolgante, também significou que Brian e Roger poderiam mais uma vez revisitar algumas de suas cidades e locais favoritos.

 

Adam Lambert:

É o relacionamento simbiótico mais brilhante que você poderia sonhar porque, você sabe, alguém poderia dizer: ‘Ah, bem, Adam, você sabe, se não fosse por você, eles não estariam fazendo esses locais com esses países’, mas é o mesmo para mim. Se não fosse por eles, eu também não estaria tocando em arenas ao redor do mundo.

 

Adam Lambert:

Eu senti mais uma sensação de… magia. Foi legal que eles voltaram a fazer isso de novo.

 

Roger Taylor:

O Japão foi fantástico. A última vez que fomos, foi absolutamente mágico. Isso, eu acho, mais do que em qualquer outro lugar parecia nos velhos tempos.

 

Roger Taylor:

Isso trouxe de volta as memórias em particular da primeira ida ao Japão e a reação fantástica.

 

Adam Lambert:

O que significou muito para mim em voltar a alguns desses locais famosos nos quais o Queen deixou sua marca, foi ver Brian e Roger sendo nostálgicos sobre isso. Isso significou muito para mim. Foi muito legal fazer parte daqueles momentos deles relembrando a primeira vez que estiveram lá e como era, e sabendo também que havia membros da plateia que provavelmente estavam lá pela primeira vez também.

 

Também houve oportunidades para todos eles desfrutassem de experiências completamente novas juntos. Há muitos destaques para escolher, mas a primeira aparição do Queen no mundialmente famoso Festival da Ilha de Wight em 2016 resultou em uma noite verdadeiramente memorável.

 

Adam Lambert:

Uma vez que eu superei minha própria cabeça, ‘Oh Deus, eles vão me comparar com Freddie? Oh Deus, eu sou bom o suficiente? ‘ Percebi que esta é uma experiência única na vida para ser um recipiente e apenas atuar. 

 

E um dos momentos de destaque daquela noite, uma performance imponente de Who Wants To Live Forever, demonstrou a combinação poderosa que eles se tornaram.

 

Roger Taylor:

Eu nunca ouvi isso cantado assim. Isso é, isso é especial.

 

Brian May:

Ele ainda é espantoso, até onde ele consegue levar as coisas é extraordinário. Às vezes eu estou aqui tocando Who Wants To Live Forever, e ele está lá fazendo suas coisas. E quando ele entra nessa coisa estratosférica no meio, muitas vezes eu digo ‘Uau’.

 

Semana que vem: Uma década de Queen + Adam Lambert – Parte 2

 

Fonte: www.queenonline.com