Good Company – Por Helenita dos Santos Melo

GOOD COMPANY

(10ª música do 4º álbum)

 

– Quando criança, Brian May nunca perdia seu programa favorito, Uncle Mac’s Children’s Favorites, que ia ao ar na BBC nas manhãs de sábado.

– O programa apresentava todos os tipos de música e influenciou muito a formação musical do guitarrista, que se interessava então pelo jazz, pelo swing e, em especial, pelas big bands: orquestras compostas por um grande número de instrumentos de sopro.

– À medida que sua cultura musical aumentou e se intensificou, a preferência de Brian mudou para um jazz mais retrô, levando ao período entre guerras, à juventude de seu pai, Harold, e sua mãe, Ruth.

-Para sua felicidade, uma grande orquestra obtém êxito na Inglaterra dos anos 1960, lembrando os antigos sucessos de jazz: The Temperance Seven.

– Em 1975, quando o grupo se encerra no estúdio para gravar A Night At The Opera, Brian propõe uma música que cimentaria para sempre sua reputação de técnico inigualável. A música é uma homenagem ao The Temperance Seven, e ele está determinado a levar sua ideia maluca até o fim: recriar uma big band com sua guitarra Red Special como único instrumento.

– Assim como na gravação de The Prophet’s Song, Brian se tranca sozinho no Sarm East Studios com a intenção de trabalhar em sua obra-prima.

– Em Good Company é possível distinguir todos os instrumentos de uma orquestra de jazz: trompetes, trombones, clarinetes… O músico insiste em registrar nota por nota as múltiplas partes do famoso solo: a obra é colossal!

 

The Temperance Seven e seu swing divertido influenciaram Brian May em seus experimentos de big band, especialmente durante a composição de Good Company

 

Vídeo oficial de Good Company

 

 

Charleston & Black Bottom, com The Temperance Seven 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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