Liar – Por Helenita dos Santos Melo

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(5ª música do 1º álbum)

 

– Escrita em colaboração com o guitarrista Mike Bersin na época em que Freddie cantava no grupo Ibex, esta balada rock foi originalmente chamada de Lover.

– Após retrabalhar o tema com seus colegas do Queen, Freddie reivindica sua autoria, considerando que ele é o único que tem direito à ela, já que é o autor da letra, para espanto de seus amigos, que também afirmam ter participado em sua composição.

– O fato de dividir os créditos e, portanto, os royalties futuros foi um dos motivos de discórdia dentro da banda em 1973. A questão permaneceria espinhosa até o lançamento de The Miracle em 1989, em que, a partir daquele momento, os músicos decidirão compartilhar a autoria das músicas do Queen.

– Apesar de sua eficácia e do fato de ser muito apreciada pelo público durante seus shows, Liar não se beneficiaria de ser lançada como single no Reino Unido.

– O aspecto litúrgico desta peça faz parte dos temas recorrentes do álbum, que são a religião e a mitologia.

 

Freddie se confessa quando canta:

I have sinned dear Father/

Father, I have sinned/

Try and help me, Father/

Won’t you let me in?

(Eu pequei, querido Pai/

Pai, eu pequei/

Tente me ajudar, Pai/

Você vai me deixar entrar?).

– A atmosfera piedosa da estrofe é reforçada pela presença, no minuto 1:08, do som de um órgão de igreja.

– A produção de Liar tem uma força excepcional. Terminada a curiosa parte da percussão no início da música, a introdução é caracterizada pela bateria e pelo riff de guitarra, que parece ter sido cortado sob medida para a entrada do grupo em palco.

Freddie (à esquerda) posando com integrantes do grupo Ibex, em agosto de 1969.

 

Vídeo oficial de Liar

 

 

Fonte: “Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones”, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita Dos Santos Melo

 

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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