Queen 75-77: O auge da banda nos anos 70 – Por Yuri Apolônio

Em 1974, o lançamento de Sheer Heart Attack, o segundo álbum de estúdio do Queen naquele ano, marcou um ponto de virada na carreira da banda de rock britânica. Com um estilo que combinava guitarras pesadas e melodias acessíveis com complexidade musical, o grupo demonstrou que ia além dos padrões do hard rock convencional da época.

 

O sucesso do álbum Sheer Heart Attack e da turnê subsequente deveriam ter proporcionado uma vida mais confortável para os quatro integrantes do Queen. No entanto, mesmo após a conquista do topo das paradas britânicas com o single Killer Queen e de realizarem 76 shows em três continentes, a situação financeira da banda não se alterou significativamente. Os músicos continuaram recebendo um modesto salário semanal de 60 euros cada, sem nenhuma perspectiva de melhorias financeiras.

 

A indignação de Freddie, Roger, Brian e John com a situação financeira insatisfatória da banda era evidente. Depois de uma longa disputa contratual que durou cerca de nove meses, os músicos finalmente conseguiram se libertar do contrato que os vinculava à gravadora.

 

No entanto, a liberação não foi concedida sem custos. A banda precisou pagar uma multa considerável à gravadora e concordar em fornecer 1% dos royalties dos próximos seis álbuns de estúdio à Trident, empresa responsável pela produção dos discos do Queen.

 

É durante o conflito com a gravadora Trident, que o Queen inicia a produção de seu próximo álbum, o aclamado A Night at the Opera. A banda decidiu não poupar esforços ou investimentos na produção do disco, realizando sessões em nove estúdios diferentes e tornando o álbum no mais caro já produzido até aquele momento.

 

Com o sucesso da estrondosa Bohemian Rhapsody, a primeira faixa da banda a atingir o topo das paradas de sucesso, o A Night at the Opera elevou o Queen para o patamar de uma das maiores bandas inglesas da época, algo que buscou ser mantido a duras penas manter com os dois lançamentos seguintes: o A Day at the Races, de 1976, e o News of the World, de 1977.

 

A série de vídeos História em Discos: Queen explora a jornada da banda em cada um de seus álbuns. Cada episódio apresenta o contexto, a história da produção e a repercussão sobre cada obra. No episódio Queen – 75-77: O auge da banda nos anos 70, o período conturbado da banda é abordado, incluindo processos e negociações que o grupo enfrentou para manter sua posição no cenário musical da época. Confira a seguir.

 

Veja a primeira parte aqui

Fontes:

A Verdadeira História do Queen: Os Bastidores e os Segredos de uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos, por Mark Blake. Editora Seoman; 2015.

Queen Concerts: https://www.queenconcerts.com/

 

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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