Dead On Time – Por Helenita dos Santos Melo

DEAD ON TIME

(7ª música do 7º álbum)

 

– Composta durante o intervalo entre os meses no estúdio e as turnês que o deixam longe da família, em Dead On Time, Brian May trata novamente sobre o sentido da vida e o tempo que transcorre com muita pressa.

– Desde Good Company no álbum A Night At The Opera, o guitarrista não deixou de questionar-se sobre suas decisões sobre o tema, e Leaving Home Ain’t Easy, no lado B do 33 rpm Jazz, se adicionará à lista das canções que refletem suas inquietudes.

– O riff e o solo de guitarra de Dead On Time são autênticos momentos de virtuosismo, interpretados a uma velocidade que não deixa lugar à dúvida, e Brian os executa com perfeição em uma velocidade de 144 pulsações por minuto.

– Ao perguntar ao guitarrista se a composição do solo de Dead On Time foi um quebra-cabeça para ele, tendo em conta sua rapidez, respondeu da maneira mais sincera:

Era algo do que eu estava muito satisfeito, porém as pessoas pareciam não dar importância. Na verdade, é um detalhe que ninguém nunca me falou. ‘Fat Bottomed Girls’ era simpática, porém muito banal. Eu pensava que as pessoas se interessariam mais por ‘Dead On Time’, porém nunca gozou de muita difusão.

– Uma tarde, enquanto o grupo trabalhava nos Super Bear Studios no sul da França, explodiu uma tempestade e os raios iluminaram o céu. Brian May pegou um gravador portátil para captar todos os sons possíveis: trovões, chuva e vento, que se incorporariam na mistura da música, a partir dos três minutos, no momento em que Freddie exclama You’re dead (Você está morto).

– De maneira muito respeitosa, na contracapa do álbum, nos créditos, a banda afirma, com sobriedade, sobre os ruídos:

Thunderbolt courtesy of God (Raio por cortesia de Deus)

 

Brian May e seus riffs estrepitosos, tanto no palco quanto no estúdio.

 

Vídeo oficial de Dead on Time

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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