Get Down, Make Love – Por Helenita dos Santos Melo

GET DOWN, MAKE LOVE

(7ª música do 6º álbum)

– Freddie Mercury assina apenas três músicas em News Of The World, e os membros do Queen consideram Get Down, Make Love uma evocação da Nova York gay, ambiente que o cantor frequenta regularmente desde seu retorno das turnês americanas.

– Embora o músico não reivindique abertamente sua homossexualidade, ele não esconde sua vida privada desenfreada:

Nova York é a cidade do vício, e eu sou uma verdadeira put@ quando estou lá!.

– Esta música é a primeira em que Freddie evoca o abandono sexual e as alegrias da carne, como faria com mais frequência no início dos anos 80, particularmente no álbum Hot Space.

– Na letra de Get Down, Make Love, encontramos frases muito explícitas:

You take my body/I give you heat/You say you’re hungry/I give you meat

(Você pega meu corpo/Eu te dou calor/Você diz que está com fome/Eu te dou carne).

 

– Nesta época, o cantor muda seus figurinos de palco. Reza a lenda que após seu encontro com Glenn Hughes, o notório motociclista bigodudo do Village People, Freddie decide adotar sua imagem. Assim aparece um Freddie vestido de couro, com óculos escuros e boné combinando, expondo seu torso peludo sob as correntes de ouro.

– A passagem mais curiosa da canção é o seu intervalo, entre 2:37 e 3:18, descrito como intermediário erótico por Brian May.

-Notas de guitarra se fundem com a voz de Freddie, ao ritmo de batidas repetidas do baixo de John e do bumbo de Roger.

– Obtém-se um efeito psicodélico que funciona muito bem quando misturado com os gemidos do cantor.

– A banda de rock industrial Nine Inch Nails, liderada pelo carismático Trent Reznor, propôs, em outubro de 1990, uma versão sulfurosa de Get Down, Make Love como faixa bônus em seu single Sin.

Couro e óculos de motociclista: Freddie adota por um tempo alguns códigos de

vestimenta da comunidade gay de Nova York.

Vídeo oficial de Get Down, Make Love

 

Get Down, Make Love, com Nine Inch Nails

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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