Queen The Greatest Live – Episódio 41 – Outra vez

Queen The Greatest Live – Episódio 41 – Outra vez

O show deve continuar – até o estrondoso clímax que leva os fãs do Queen para casa em êxtase. Nesta nova entrevista em vídeo exclusiva, Roger Taylor e Brian May explicam a arte de um encore arrebatador e o importante papel desempenhado pelos fãs.

O velho ditado do showbiz – sempre deixe-os querendo mais – nunca se aplicou ao Queen. Cada noite, quando a banda sai do palco pela primeira vez, há o entendimento tácito de que retornarão para saciar uma multidão ainda faminta por hinos.

Agora, na entrevista em vídeo exclusiva desta semana para Queen The Greatest Live, os co-fundadores Brian May e Roger Taylor revelam sua filosofia única para os encores.

Acho que o público hoje em dia está ciente de que o encore não é realmente do tipo antiquado, que era, ‘Oh, isso foi tão maravilhoso, na verdade queremos mais‘. Está embutido no show. Você está esperando tocar Eles estão esperando ouvir isso. E nossos encores têm músicas muito conhecidas. Seria muito estranho se eles viessem a um show e não tivéssemos tocado com eles. Portanto, não é segredo, diz Roger.

Como Brian explica, há razões práticas para uma pausa no set, permitindo que a banda se reagrupe e se recupere para a reta final.

Você tem que sair e se refrescar nesse ponto porque você deu tudo e é como um pano molhado no final do que fizemos depois de duas horas e meia. Você sabe, você precisa sair, trocar de roupa e respirar fundo para o empurrão final.

Nos primeiros dias do Queen, a banda poderia encerrar com um momento bombástico como In The Lap Of The Gods… Revisited, ou até mesmo um cover acelerado.

 

Em Jailhouse Rock, poderíamos ficar um pouco loucos.  Costumávamos fazer Big Spender também, reflete Roger.

 

Mas a partir de 1977, a banda percebeu que nenhum final poderia superar as canções consecutivas de We Will Rock You e We Are The Champions.

 

É aquela coisa de participação. O fato de os fãs poderem esticar seus corpos para o céu e cantar, cantar, bater palmas e bater palmas para Rock You e Champions é algo imbatível. Você realmente não pode seguir isso, diz Brian

Em última análise – como outro elemento vital do fluxo e refluxo de um show do Queen – o encore é trabalhado com precisão para deixar os fãs entusiasmados.

Como você deseja cativar as pessoas?  É uma grande questão que nos fazemos. Você sabe, o que você quer ter na cabeça das pessoas quando elas saem? E eu acho que é realização. É como sexo bom. Você sabe, você quer sair dessa pensando: ‘Sim, isso era tudo que deveria ter sido’. E você quer que as pessoas conversem entre si: ‘Ah, isso foi incrível. Você se lembra da parte onde…?’ Assim como fazíamos quando éramos crianças quando saíamos dos shows do The Who, considera Brian.

 

Próxima semana: Queen The Greatest Live: Jailhouse Rock

Foto © Queen Productions

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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