Em mais uma ótima notícia de ‘Star Fleet’, o primeiro single e faixa-título do álbum relançado chegou ao topo da parada física do Reino Unido!
Fonte: www.queenonline.com
Tyler’s Bored Vol.4 – Sessão acústica ao vivo para a The Mercury Phoenix Trust em 26 de julho – aniversário de Roger!
Horário: 18 horas (Horário de Brasília)
Queen + Adam Lambert e Tyler Warren, membro original da banda Queen Extravaganza, vão usar o Instagram para uma sessão acústica especial ao vivo para o MPT!
Conversamos com Tyler e foi isso que ele nos disse para esperar!
Uma live intimista comigo! Faixas clássicas do Queen escritas por Roger, faixas solo e (definitivamente) cortes profundos! Um verdadeiro hang solto e casual com bate-papo e um Q&A entre as músicas.
Tudo vai acontecer em @tyler_fn_warren
Confira os horários na imagem acima e não esqueça de doar www.mercuryphoenixtrust.org/donate
Fonte: www.queenonline.com
Explorando a incomparável Sonoridade da Banda Queen.
A história da música é repleta de lendas, mas poucas alcançaram o status mítico e a influência duradoura do Queen.
Formada em 1970, em Londres, por Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor, e em seguida, em 1971, por John Deacon, o Queen tornou-se uma força incomparável na indústria musical, conquistando corações ao redor do mundo com sua sonoridade única e inovadora.
Mergulharemos aqui nas características que tornaram a sonoridade da Banda tão icônica e inesquecível.
1) Ecleticismo musical –
Uma das marcas registradas do Queen é sua habilidade de transcender gêneros musicais, combinando rock, pop, ópera, glam rock e elementos clássicos. Eles abraçaram uma fusão musical distinta, dando origem à canções que variam de baladas emotivas à faixas altamente energéticas e teatrais.
2) Voz de Freddie Mercury –
A voz de Freddie Mercury é amplamente considerada uma das mais poderosas e versáteis da história da música. Seu alcance vocal impressionante permitiu que ele incorporasse uma ampla variedade de estilos musicais, enquanto sua presença no palco e sua capacidade de conectar-se com o público adicionavam uma dimensão única às suas performances.
3) Habilidades instrumentais excepcionais –
Cada membro do Queen era um músico habilidoso em seu próprio direito. Brian May é conhecido por sua habilidade na guitarra, produzindo solos emocionantes e riffs memoráveis. Roger Taylor é um baterista talentoso que contribuiu com vocais e escreveu muitas das músicas da Banda. John Deacon, o baixista, trouxe linhas de baixo distintas e sólidas para as composições.
4) Produção inovadora –
O Queen foi pioneiro em técnicas de produção inovadoras que elevaram sua música à outro nível. Eles experimentaram com camadas complexas de harmonias vocais, utilizaram sintetizadores e manipularam estúdios para criar sons únicos que desafiaram as convenções da época.
5) Hinos universais –
A Banda produziu uma série de hinos que resistiram ao teste do tempo. Canções como Bohemian Rhapsody, We Will Rock You, We Are The Champions, Somebody To Love e Don’t Stop Me Now tornaram-se verdadeiros hinos, continuando a inspirar gerações de fãs em todo o mundo.
6) Letras profundas e inspiradoras –
Além da musicalidade cativante, as letras do Queen também tocaram muitos corações. As músicas abordam temas universais, desde amor e amizade até questões sociais e existenciais, tudo isso com uma poesia excepcional e significados profundos.
Conclusão!
A sonoridade do Queen é uma mistura rara de talento, criatividade e ousadia musical. A combinação da voz lendária de Freddie Mercury, o virtuosismo musical de Brian May, Roger Taylor e John Deacon, e sua capacidade de se reinventar continuamente resultou em uma discografia atemporal que continua a encantar e inspirar as gerações atuais e futuras.
A influência do Queen na música popular é inegável, e seu legado permanecerá como uma das maiores contribuições para a história da música moderna.
Longa vida à Banda Queen, os verdadeiros campeões da música!
Fonte – Queen Chat
Brian May, guitarrista e astrofísico, vai publicar nesta quinta-feira (27) o que promete se tornar o primeiro e mais completo atlas já feito sobre um asteroide.
Produzido junto com Dante Lauretta, especialista em ciência planetária e investigador principal da missão OSIRIS-REx, o livro vai ter foco no asteroide Bennu.
A obra é chamada Bennu 3-D: Anatomy of an Asteroid (“Bennu 3D: Anatomia de um Asteroide”, em tradução livre).
“Nosso objetivo foi entregar este retrato extraordinário em um formato que seja igualmente compreensível e interessante para cientistas e não-cientistas”, descreveu May.
Para isso, a publicação conta com imagens e dados coletados pela OSIRIS-REx, conduzida pela NASA em parceria com a Universidade do Arizona. Ela foi lançada em 2016, mas foi somente em 2020 que a sonda chegou à rocha espacial para coletar amostras de sua superfície.
No prefácio da publicação, Lauretta recorda como foi seu primeiro encontro com May, ocorrido em 2016. “Conforme a missão OSIRIS-REx progrediu, não pude evitar compartilhar alguns dos mais recentes desdobramentos com ele [May]”, descreveu o cientista.
O astrofísico demonstrou grande interesse na missão e em seus objetivos científicos, e foi convidado por Lauretta para participar dela. Junto de Claudia Manzoni, outra colaboradora da OSIRIS-REx, Brian May criou imagens estéreo a partir das fotos originais, tiradas pelas câmeras da nave.
Além de ser o primeiro atlas já feito sobre um asteroide, o livro vai apresentar também imagens espectroscópicas em 3D do Bennu, junto de mapas e ilustrações. Os leitores vão receber um estereoscópio projetado por May, dispositivo que vai ajudá-los a observar as imagens em três dimensões.
Fonte: https://canaltech.com.br/
Recentemente, por conta do relançamento do seu álbum Star Fleet, Brian May concedeu uma entrevista à Vulture, onde ele aborda vários aspectos positivos do Queen e de suas músicas.
Por ser ums entrevista grande, optamos por dividi-la em 5 partes diárias.
Nesta primeira parte, Brian fala uma Música que funciona como uma tese do que é o Queen e a música que demorou para ser apreciada.
Uma tese do que é o Queen
Tenho certeza que todo mundo vai me dizer que é Bohemian Rhapsody, e provavelmente é.
Ele encapsula muito do que somos, do que fomos e do que era nosso sonho. Há muitas facetas na música do Queen.
Entramos em tantas áreas acreditando que poderíamos inovar.
Bohemian Rhapsody tem muito conteúdo.
Tínhamos uma visão em nossas cabeças e um sonho coletivo desde os primeiros dias porque estávamos em uma atmosfera de mudança, inovação e novas liberdades.
Crescemos com nossas influências como todo mundo, mas tivemos a sorte de crescer no momento em que o rock and roll estava nascendo.
Serei eternamente grato por isso.
Poder ouvir pela primeira vez Little Richard no rádio e Buddy Holly e Elvis Presley — o início do despertar da voz da geração que seria a nossa.
Tínhamos um sonho de sermos compositores.
Seríamos criadores.
E por baixo de tudo isso haveria algo muito imponderável, emocionante, pesado e desafiador. Suponho que inspirado por todas as coisas que estavam acontecendo quando estávamos começando a evoluir como um grupo, que era a música pesada que estava nascendo.
Nunca esteve lá antes.
É difícil imaginar um mundo onde simplesmente não tivéssemos música pesada aqui.
Quero dizer, você não chamaria Buddy Holly de pesado agora, embora na época as pessoas pensassem que ele era muito inovador e perigoso.
No sentido, foi. Você também não pensaria que as Sombras eram pesadas.
É uma música puramente instrumental, mas na época tinha uma grande vantagem. Parecia muito perigoso e muito emocionante.
Então nós queríamos tudo isso. Queríamos essa camada básica do que há de novo – como o começo que você pode encontrar no álbum Truth de Jeff Beck, no primeiro álbum do Led Zeppelin ou no primeiro álbum do Black Sabbath. Queríamos ter isso como nosso alicerce.
Mas queríamos construí-lo com melodia, harmonia e melodias, que comovem as pessoas, contam histórias e fazem as pessoas sentirem algo que nunca sentiram antes. Então é um grande sonho.
Coletivamente, começamos a trabalhar para alcançar esse sonho desde o primeiro álbum.
Música que demorou para ser apreciada
Don´t Stop Me Now. Quando eu ouvi pela primeira vez, eu sabia que tinha uma melodia real.
Mas ao lado de muitas outras coisas que estávamos fazendo, é bastante leve e fofo.
Há também uma indicação de imprudência lá.
Na época, Freddie estava entrando em um universo diferente. Sentimos que ele poderia estar em perigo. Então eu acho que no fundo da minha mente, eu tinha um bloqueio nessa música. Eu realmente não queria que fosse um single.
Eu realmente não senti que representava o que éramos na época – provavelmente injustamente porque é de fato bastante representativo.
Demorei muito para perceber que este é um hino magnífico à sua maneira. Isso motiva as pessoas. Isso traz alegria às pessoas, então por que eu iria atrapalhar isso?
Agora eu aceito Don’t Stop Me Now como um dos grandes hinos do Queen.
E está assumido. Ao longo dos anos, ela subiu e subiu, e está no mesmo nível de Bohemian Rhapsody, como uma das músicas mais tocadas do Queen.
Minha mente mudou quando comecei a experimentar isso nas festas. De repente, você percebe assim que as pessoas ouvem Don’t Stop Me Now que elas ganham vida.
Elas se animam. Elas começam a sorrir.
Eu só pensei, Oh, merda. Esta é realmente uma boa música.
Além disso, egoisticamente, não havia muito para eu fazer nisso. Isso é algo com o qual você tem que lidar se estiver em uma banda.
Esta música em particular é toda sobre piano, bateria, baixo e vocais.
Há apenas um pequeno ponto no meio onde a guitarra assume a linha vocal. Eu gosto de fazer isso, mas não senti que estava muito organicamente ancorado na música. Essa é provavelmente outra razão pela qual eu realmente não levei isso tão a sério no começo.
Continua…
Fonte: https://www.vulture.com/
Dica de Roberto Mercury
Está disponível para venda um novo livro dedicado à banda Queen.
O livro chama-se Queen: Um Guia de fã para fã no universo da maior e melhor banda de rock do mundo de autoria de Fernando Augusto de Vita Borges de Sales, e é lançado pela Editora Mizuno.
O livro é vendido no formato e-book, com valor de R$ 68,00, mas há previsão de ficar disponível em formato físico no fim do ano.
Segundo o próprio autor, que é fã da banda desde 1980, é um livro sobre a trajetória do Queen, a partir da análise de todos os discos e todas as músicas gravadas pela banda.
E ele completa: tem bastante informação, desde as origens, passando por uma análise de todas as músicas de todos os discos, com muita curiosidade e informações técnicas. NÃO tem fofoca sobre a vida pessoal deles, que não é o foco do livro. tenho certeza de que vocês vão gostar.
Resenha do livro publicada na Amazon:
De 1973 a 1991 o Queen – banda de rock nascida em Londres em 1972 – dominou o mundo e as paradas de sucesso, tornando-se um ícone da cultura moderna. Não há quem não conheça ou quem nunca tenha ouvido uma música da banda. Inclusive no Brasil, onde a versão gravada ao vivo da música Love of my Life foi um estrondoso sucesso, tocando nas rádios até os dias de hoje. Esse fenômeno da indústria cultural se mostrou atual com o lançamento do filme Bohemian Rhapsody, quase 30 anos após o fim da banda original, que atraiu multidões aos cinemas.
Para contar a história vitoriosa dessa banda, o renomado professor e escritor Fernando Augusto De Vita Borges de Sales debruçou-se sobre o seu conhecimento adquirido na condição de fã por mais de 40 anos e, com a produção esmerada e cuidadosa da Editora Mizuno, traz a você o presente livro, um verdadeiro guia no universo da maior e melhor banda de rock do mundo!
O livro faz uma retrospectiva da carreira da banda, por meio de uma análise acurada de todos os discos, música por música, inclusive contando detalhes da produção e curiosidades próprias da mitologia do Queen.
Essencial para quem é fã, indispensável para quem quer saber mais, necessário para quem quer conhecer a fundo o Queen.
Sobre o autor:
Fernando é advogado em São Paulo há mais de 20 anos. Mestre em Direitos Difusos e Coletivos (com ênfase em Direito Ambiental), pós-graduado em Direito Civil, Direito do Consumidor e Direito do Trabalho, é professor universitário na Universidade Paulista – UNIP, em nível de graduação e pós-graduação. Leciona, como convidado, em cursos preparatórios para OAB e concursos, em cursos de Pós-graduação, e na Escola Superior da Advocacia (ESA), da OAB/SP.
Foi Diretor Jurídico do Sindicato das Indústrias de Panificação do ABC (SIPAN-ABC), no período de 1998 a 2005 e Diretor Tesoureiro da 40a Subseção de São Caetano do Sul, da OAB/SP, no triênio 2007/2009.
Agraciado com a Láurea do Mérito Docente, pela Comissão do Acadêmico de Direito, da OAB/SP, nos anos de 2014 e 2016, com a Medalha do Mérito Cultural Clóvis Beviláqua, em 2018, e com a Láurea de Agradecimento, em 2019, pela Comissão de Cultura e Eventos da OAB/SP.
É palestrante do Departamento de Cultura e Eventos da OAB/SP e autor de diversos livros na área jurídica, dentre os quais, destacam-se os publicados pela Editora Mizuno: Manual da LGPD (2021); Manual de prática processual trabalhista (2021); Nova lei de falência e recuperação (2021); Manual de prática processual civil (2020); Desconsideração da personalidade jurídica da sociedade limitada nas relações de consumo (2019); Juizados especiais cíveis: comentários à legislação (2019).
O e-book já pode ser comprado nas seguintes plataformas:
https://www.amazon.com.br/s?k=9786555266771&i=digital-text
https://books.apple.com/br/book/id6451455436
https://www.kobo.com/br/pt/ebook/queen-71
Fontes: amazon.com.br e grupo Queen Eternamente no Facebook.
A cantora e compositora estadunidense Dolly Parton divulgou nesta sexta-feira (21 de julho) uma versão de We Are The Champions clássico da lendária banda inglesa Queen. A música é uma das faixas de Rockstar, próximo disco de estúdio da artista, que tem lançamento programado para novembro de 2023.
A releitura feita por Dolly ainda apresenta um trecho de outra grande música do Queen, a imortal We Will Rock You. Clique no player abaixo e confira o cover.
Estou muito animada por finalmente apresentar meu primeiro álbum de rock and roll, ‘Rockstar’! Estou muito honrada e privilegiada por ter trabalhado com alguns dos maiores cantores e músicos icônicos de todos os tempos e poder cantar todas as canções icônicas ao longo do álbum foi uma alegria além da medida. Espero que todos gostem do álbum tanto quanto eu gostei de montá-lo!,
declarou Dolly, em nota publicada pelo site Blabbermouth.
Fonte: https://whiplash.net/
Queen The Greatest Live – Episódio 26 – Esperando o inesperado
Em uma entrevista exclusiva ao Queen The Greatest Live, Brian May e Roger Taylor revelam como eles adoram manter o público em alerta com algumas surpresas bem colocadas. Garantido para criar uma experiência especial e única para os fãs, e ajudando a manter a banda fresca em uma longa turnê, levou a alguns momentos mágicos que realmente agradaram ao público.
Por que fazemos covers de músicas de outras pessoas? É apenas um instinto. Às vezes você só quer dar aquela coisa que você amava quando era criança. Talvez como ‘Heartbreak Hotel’. Brian May.
Essas coisas como ‘Tutti Frutti’, Little Richard. Sim. Meio que dizer às pessoas que é por isso que amamos rock and roll, porque essas músicas realmente nos influenciaram. Roger Taylor.
Cerca de 50 anos desde que conquistaram o mundo, o Queen continua a ser aclamado como uma das maiores bandas ao vivo de todos os tempos. A lendária apresentação ao vivo de 20 minutos da banda no Live Aid em 1985 foi votada no início deste mês pelo público do Reino Unido como o momento de festival mais memorável de todos os tempos, de acordo com uma nova pesquisa.
Ao longo da ilustre carreira de turnês da banda, o Queen sempre buscou novas maneiras de emocionar e surpreender seu público. Os fãs da banda rapidamente aprenderam que ao assistir a um show do Queen, como visto no episódio Queen The Greatest Live desta semana, o público
aprendera a Esperar o Inesperado.
Oferecendo o inesperado neste episódio, há imagens raras da banda realizando um tributo ao rock and roll para seus próprios heróis da música antiga – Elvis Presley, Little Richard e Ricky Nelson, tiradas da turnê mágica da banda em julho de 1986, par de shows no Estádio de Wembley em Londres, os últimos shows que a banda faria na cidade.
Interagir com o público sempre foi uma parte vital da experiência ao vivo da Rainha. Uma inovação inicial no show ao vivo do Queen, que evoluiu ao longo dos anos para ainda ser parte integrante do show da banda até hoje, vê Roger Taylor descer da bateria e se juntar ao resto da banda enquanto eles se tornam acústicos na frente do palco, para dar ao público uma experiência pessoal e próxima.
Roger Taylor diz:
Fizemos isso de várias maneiras por um longo tempo. Costumávamos ter um palco completamente separado na frente, que então descia com um pequeno kit de mini bumbo nele.
Então nós descemos para a frente e formamos uma das partes mais íntimas do show. Hoje em dia, com esse tipo de configuração, você pode alcançar essa longa passarela e realmente entrar na plateia com as pessoas, o que é muito bom nas arenas. Você está cercado por uma audiência então, e é ótimo. Você realmente sente que está em contato com pessoas que conhece e pode realmente olhar para as pessoas.
Além desses momentos, e com a intenção de dar valor total ao público reunindo o máximo possível em um show, o Queen descobriu que um medley bem construído manteria o público em alerta, pois uma música de repente toma uma direção muito diferente em outra, como visto neste episódio em que Bohemian Rhapsody segue para Killer Queen.
Brian May diz:
Há um momento em que você pensa: ‘Oh, não é uma pena? Não posso fazer essa música, essa música, essa música’. Difícil saber o que deixar de fora, coisa de acertos demais. E se pudéssemos fazer um pouco disso e um pouco daquilo, apenas pequenas dicas de coisas, para que as pessoas sintam que ouviram a música. Então costumávamos fazer um longo medley de Killer Queen e todo tipo de outras coisas.
Curiosamente, como explica Brian, mesclar músicas dessa maneira não é uma tarefa a ser tomada de ânimo leve.
Muitas vezes eu não gosto de outras pessoas fazendo medleys, isso meio que me desencoraja de fazê-los. Eu vejo as pessoas fazendo um medley. Eu penso, ‘por que você simplesmente não canta a maldita música?’ Porque você priva as pessoas da estrutura da música e da narrativa da música. Então, você não consegue o começo da história e o fim da história. Você entra em outra música que pode ser frustrante. Você tem que ter muito cuidado com os medleys, para ser honesto.
Mas talvez o momento mais inesperado de qualquer turnê seja quando Freddie, Roger, Brian e John, apesar de terem uma grande variedade de suas próprias músicas para escolher, surpreenderiam seus fãs ao encontrar espaço para fazer um cover da música de outra pessoa, como visto aqui na filmagem da Magic Tour de 1986, na qual a banda saúda algumas de suas próprias músicas e artistas favoritos com um medley de três músicas de Elvis Presley (You’re So Square) Baby I Don’t Care, Ricky Nelson Hello Mary Lou , e o clássico de Little Richard Tutti Frutti.
Gravado ao vivo no Estádio de Wembley, em Londres, em 12 de julho de 1986, o medley se tornaria um elemento fixo de sua última turnê de 1986 e faria parte do álbum duplo Live at Wembley ’86 da banda, lançado no final de maio de 1992.
Brian diz:
Por que fazer covers de músicas de outras pessoas? É apenas um instinto. Às vezes você só quer dar aquela coisa que você amava quando era criança. Talvez como ‘Heartbreak Hotel’. E de vez em quando gostaríamos de entrar nessa área. Acho que isso nos refresca e às vezes é bastante revigorante para o público. É do nada. Eles não esperam isso. Isso apenas traz algo de você, você pode ser um pouco mais imprudente com o material de outras pessoas do que com o seu próprio às vezes. Diversão. É apenas divertido, eu acho.
Roger concorda:
Sim, com certeza. Essas coisas como ‘Tutti Frutti’, Little Richard. É meio que dizer às pessoas que é por isso que amamos rock and roll, porque essas músicas realmente nos influenciaram. É bom fazer isso. Isso mantém nosso interesse e meio que amplia o show um pouco.
Semana que vem: Queen The Greatest Live – Tutti Frutti
Foto: © Queen Productions
Na semana de seu lançamento, Star Fleet atinge a 5ª posição nas paradas físicas e no Top 40 do Reino Unido!
Que semana para Brian!
Um lançamento de álbum no Abbey Road, um prêmio BRIT Billion, a abertura de sua exposição 3-D Queen Will Rock You, agora um sucesso no Top 5 na Parada Física Britânica e um retorno ao 35º lugar na Parada de Álbuns Britânica para ‘The Star Fleet Project’… e tudo na semana de seu aniversário!
Fonte: www.queenonline.com
. QUEEN: Sessões De Lane Lea Studios.
A história das gravações
Um pouco de história QUEEN!
Elas datam de 1971 e são consideradas entre os melhores exemplos das habilidades técnicas do Queen, que até então permaneciam inexpressivas, pois a Banda ainda esperava ver o primeiro Álbum lançado.
Estas são as sessões que Freddie Mercury, Brian Roger, Roger Taylor e John Deacon gravaram no De Lane Lea Studios e que até agora circularam em vários bootlegs e oficialmente, alguns anos atrás, como parte das reedições de 2011 da Universal.
Nascidos de fato em 1970, antes de consolidarem a formação com John Deacon, o Queen começou como todas as Bandas que na viragem dos anos 60 para os anos 70 tentaram a grande escalada para o sucesso, propondo-se numa série de atuações ao vivo, para estar conhecido pelo público, por quaisquer editoras presentes e sobretudo por apurar as suas qualidades, não só como músicos mas também do ponto de vista visual, tal como imposto por Freddie Mercury, convencido mais do que nunca da necessidade de oferecer ao público uma perfeita combinação de som e performance teatral.
Além disso, naqueles primeiros passos, o grupo procurava um baixista e, tendo liquidado alguns músicos por serem considerados inadequados, finalmente chegou em 1971 para descobrir que John Deacon, que mais tarde se tornou fundamental em muitos aspectos, tanto técnicos quanto qualitativos, graças à perfeita união obtida em conjunto com Roger Taylor para o que doravante seria considerado uma das melhores seções rítmicas de todos os tempos.
Mas, se hoje em dia para se tornar um grupo de sucesso basta contar com o produtor certo e um empresário capaz de vender mais a imagem do que as próprias qualidades artísticas, nos anos 70 ainda era preciso ser músico de qualidade, senão excepcionais, e muitas coincidências de sorte.
Um deles cruzou o caminho do Queen em Setembro de 1971, graças ao encontro casual de Brian May com um velho amigo seu – Terry Yeadon – que na época estava envolvido na abertura de um novo estúdio de gravação, o De Lane Lea.
Durante uma troca banal de gentilezas, Yeadon expressou à Brian a necessidade de encontrar a Banda certa para testar os instrumentos recém-instalados.
É provável que naquele momento Brian tenha pensado algo como – “uau – e então, depois de expressar disponibilidade imediata e subsequentemente coletar à favor do resto da Banda, o Queen se viu tocando com um dos os dispositivos tecnológicos mais avançados presentes no Reino Unido naquela época.
O destino teve uma mão nisso e certamente não teria sido a única vez na história do grupo.
A ocasião acabou sendo tão tentadora que Freddie e os garotos concordaram em tocar sem receber nenhuma compensação, exceto receber os chamados acetatos como presente como prova da performance realizada (os acetatos são uma das fases intermediárias que levam à criação final de um disco de vinil).
O produtor Louie Austin foi escolhido pela direção dos estúdios para dar suporte ao grupo, já pela experiência adquirida com muitos outros artistas. Abaixo, suas impressões –
O Queen foi extremamente meticuloso. Suas músicas foram tocadas uma a uma e não pararam até que estivessem satisfeitos com a ideia que pretendiam realizar. Esse tipo de trabalho às vezes levava muito tempo, mas eles faziam tudo com muito esforço.
Assim o Queen não economizou em gastar as suas energias e nessa altura fizeram um verdadeiro tour de force entre os Estúdios De Lane e aqueles onde habitualmente ensaiavam, visto que encontravam algumas dificuldades com os novos instrumentos e procuravam constantemente soluções.
Reza a lenda, por exemplo, que uma das gravações foi assolada por um som incômodo, uma espécie de clique persistente que se produzia quando a Banda começava a tocar em correspondência com os cabos metálicos colocados por baixo do chão do estúdio. Então cada integrante do grupo, para evitar que aquele som acabasse gravado nas fitas, era obrigado a procurar sempre o lugar mais adequado para tocar.
Nesse ínterim, a experiência ao vivo do Queen continuou a progredir e a receber aclamação cada vez maior, mesmo no campo da gravação.
Durante uma de suas apresentações, o empresário da gravadora Charisma – Tony Stratton – demonstrou grande interesse pelo grupo. No entanto, os membros da Banda decidiram declinar a oferta contratual, acreditando que a Charisma era uma empresa muito pequena face às suas ambições, demonstrando assim que já tinham uma ideia clara de qual era o objetivo que pretendiam atingir.
O cume, claro !
Eventualmente, como a história nos conta, o Queen desembarcou na Trident, produtora dos irmãos Norman e Barry Sheffield, proprietários do homônimo Trident Studio no Soho (já famoso por ter hospedado os Beatles para as gravações de Hey Jude), onde o Queen refinou suas primeiras demos, gravadas com base naqueles acetatos nascidos entre as paredes (e acima do piso) do De Lane Studios.
Mais tarde, a colaboração com os irmãos Sheffield acabou sendo tão negativa para o grupo que Freddie Mercury dedicou à eles uma peça funesta – Death On Two Legs – publicada em 1975 como faixa de abertura de sua obra-prima A Night At The Opera.
Tudo isto, no entanto, levou o Queen a assumir uma posição mais forte na indústria discográfica que acabou por resultar na assinatura daquele contrato com a EMI, que mais tarde se tornou uma parceria de sucesso e concluída apenas em tempos mais recentes com a aquisição do seu catálogo à Universal.
As demos de que falamos incluem cinco músicas: Jesus, Liar, Keep Yourself Alive, The Night Comes Down e Great King Rat, todas incluídas no segundo CD da edição de luxo do primeiro Álbum da Banda lançado em 2011.
Demonstrações de Queen De Lane Lea Studios⛔️
1. Keep Yourself Alive (De Lane Lea Demo)
2. The Night Comes Down (De Lane Lea Demo)
3. Great King Rat (De Lane Lea Demo)
4. Jesus (De Lane Lea Demo)
5. Liar (De Lane Lea Demo)
Fontes –
https://queen4everblog.blogspot.com/2016/10/queen-de-lane-lea-studios-sessions-la.html?m=1&fbclid=IwAR2tRPkv8cNBg_emoQLFemB8_q3FCvsnVj9ofwqhxhy990zejCFrw8DmSGQ
We Still Love You Freddie Mercury International
Por Patty Halac-Brandonisio
O guitarrista do Queen responde perguntas dos fãs feitas no site do The Guardian.
Ele falou sobre se arrepender de nunca ter tocado com John Lennon, seu amor por Pink e Avril Lavigne, e sua treta com Michael Eavis dentre outras coisas.
Quais guitarristas mais te influenciaram quando jovem? Waydgroods
The Shadows Hank Marvin foi uma inspiração para todos nós, crianças. Ele tinha um som incrível, melódico e fluido. No lado mais rock’n’roll, há James Burton, um dos criadores da guitarra rock, que tocou para Elvis e Ricky Nelson. Tive a sorte de tocar com ele recentemente. Ele é uma verdadeira inspiração. Não é apenas o som – é o fato de que ele pode dobrar as cordas e fazer a guitarra falar.
Se o Queen não existisse, em qual banda (de qualquer época) você mais gostaria de estar? Sr_202
Os Beatles, provavelmente. Tenho certeza de que não teria sido fácil ser um Beatle, mas com esse incrível nível de criatividade, eu me identificaria. Assisti muito Get Back. Fiquei um pouco triste assistindo o primeiro, porque me lembrou de nós – às vezes o Queen no estúdio dizia [inala nervosamente], Aqui estamos, e as coisas não estão se encaixando. Eu senti que eles estavam em um lugar bastante doloroso – mas no segundo seguinte, eu senti que eles estavam realmente se encontrando novamente. É um livro didático de como estar em um estúdio. Se não fossem os Beatles, poderia ter sido o Led Zeppelin. Se eles me deixassem entrar.
Profissionalmente, qual é o seu maior arrependimento de não ter gravado com outro artista (não necessariamente outro guitarrista)? Marcelo Neves
Raramente recuso uma colaboração. Lamento não ter tido a chance de trabalhar com John Lennon. Os Beatles nem sempre concordavam, eles estavam sempre puxando e empurrando – um pouco como nós e o Queen – e acho que John seria um empurrador e puxador muito mais forte. Você teria que trabalhar muito para acompanhar, para acreditar em seus instintos. Eu poderia nos imaginar nos dando bem.
Qual foi sua inspiração para criar o Star Fleet Project [relançado este mês], junto com outros músicos incríveis como Eddie Van Halen? LucyOR98
Haviam duas inspirações. Uma delas era a música, tema de uma série de TV infantil chamada Frota Estelar. Era uma história de aventura japonesa de ficção científica, feita com robôs. Eu costumava levantar nas manhãs de sábado para assistir com meu filhinho, que tinha quatro ou cinco anos na época. A outra inspiração foi: estou em LA e meio que separado do Queen porque precisávamos de um pouco de espaço. Acordei uma manhã e pensei: Eu poderia ligar para qualquer um – eu poderia ir e tocar. Eu não acho que isso teria acontecido em Londres. Eu me sinto mais livre em Los Angeles, estranhamente – isso meio que abre meu nervo social.
Liguei para meu vizinho Alan Gratzer, o baterista do REO Speedwagon, e perguntei se ele achava que a ideia funcionaria. Aí liguei para o Ed Van Halen, um amigo que eu não via muito e um músico extraordinário, e ele falou: Diga-me onde e quando, estarei lá. Então liguei para todos os outros caras: Phil Chen, então da banda de Rod Stewart, e Fred Mandel. Todos disseram que sim. Foi fantástico.
Você ainda usa uma moeda de seis pence como palheta? Nrdawes
Praticamente sempre – seis pence, ou os dedos. Eu costumava tocar com aquelas palhetas de plástico, mas sempre achei que eram muito flexíveis. Eu realmente não conseguia sentir o que estava acontecendo quando a coisa tocou as cordas. Entrei em palhetas cada vez mais difíceis, até ficarem muito duras. Então, um dia, peguei uma moeda, que por acaso era de seis pence, e pensei: É tudo de que preciso. Sixpences são metais muito macios, que não danificam as cordas da guitarra, mas se eu virar aquela borda serrilhada em um ângulo em relação à corda, posso obter aquele tipo de som consonantal articulado e percussivo – eu chamo de graunch. Antes de 1950, eles tinham um alto teor de níquel, o que os torna muito macios, então eu gosto especialmente de um sixpence de 1947 – o ano em que nasci.
Você tinha alguma suspeita de que John Deacon deixaria a banda e não faria mais parte após a morte de Freddie, e por que você acha que ele foi embora? timspora
Tudo o que posso dizer é que, historicamente, John era bastante sensível ao estresse. Todos nós achamos difícil perder Freddie, mas acho que John lutou particularmente. Fizemos algumas coisas juntos, em 1996: a gravação de No One But You – a música que escrevi sobre Freddie quando estávamos erguendo a estátua em homenagem a ele em Montreux [Suíça] – e um show em Paris. Era para abrir a temporada de balé com uma nova obra incrível de Maurice Béjart, sobre Mozart e o Queen. Tocamos com John no baixo e Elton John cantou conosco. Naquele momento, John apenas olhou para nós e disse: Não posso mais fazer isso. Sabíamos que ele pelo menos precisava de uma pausa, mas acabou que ele nunca mais voltou. Acho que não posso entrar em muitos detalhes – temos que respeitar o fato de que John precisa de sua privacidade agora – mas ele ainda faz parte do maquinário da banda. Se tivermos qualquer decisão importante, em termos de negócios, ela sempre passará pelo John. Isso não significa que ele fala conosco – geralmente não fala – mas ele se comunicará de alguma forma. Ele ainda faz parte do Queen.
May e Freddie Mercury no Live Aid em 1985. Fotografia: Pete Still/Redferns
Quando você saiu do palco depois do set do Live Aid em 1985, você teve alguma suspeita de que tinha acabado de roubar o show? Liblabflab
Ei! Não. Absolutamente nenhuma suspeita. Você sai de coisas assim com um grande sentimento de alegria, mas também está fazendo uma autoavaliação: Oh, Deus, eu não fiz isso, gostaria de ter feito isso, deu errado. Parecia diferente porque não era um público do Queen – todos aqueles ingressos para o Live Aid foram vendidos antes de sermos anunciados no projeto – mas eles ainda reagiram dessa forma. A enormidade disso me atingiu: a Radio Ga Ga, clap, clap. Ver aquilo acontecendo me deu calafrios na espinha.
O vocal de chamada e resposta que Freddie fez com o público no Live Aid foi pré-planejado ou aconteceu espontaneamente? Douglas Kay
Nós não planejamos isso. Sempre dependia de Freddie, se ele queria fazer isso, e ele se sentia confiante de que era o momento certo. Freddie tinha uma aptidão, é preciso dizer – ele simplesmente conseguia se conectar. Ele se conectou com todo mundo. Assim que ele fez, Ey yo, foi isso – o lugar implodiu. Lembro-me de olhar para Roger, pensando, parece ter funcionado!
Você concorda que Sheer Heart Attack é o melhor álbum do Queen? Se não, qual você considera o melhor? Gerimus
Foi um avanço em termos de chegar lá, mas não sei se é o melhor. O meu favorito, estranhamente, é provavelmente o último, Made in Heaven, que terminamos depois que Freddie se foi. Tem tanta profundidade, tanto conteúdo espiritual e emoção, porque estávamos trabalhando com a voz de Freddie quando Freddie não estava mais aqui. Na verdade, levamos alguns anos para chegar ao ponto em que poderíamos fazer isso porque estávamos de luto. Roger e eu saímos e fizemos nossas próprias turnês e fingimos que o Queen não existia. Então, de repente, olhamos para todo esse material embrionário e pensamos: esse álbum está clamando para ser feito. Foi um trabalho de amor, mas acho que posso ouvi-lo com um grande sentimento de paz agora.
Existem bandas atuais cujos lançamentos são sempre essenciais para você ouvir? Stuckinazoo
Tenho vergonha de dizer o quão pouco me sento e ouço música. Geralmente estou fazendo música, ou trabalhando de alguma outra forma – em astrofísica, ou fazendo campanha para animais selvagens – e tenho três filhos e sete netos. Não sobra muito tempo! Eu tenho alguns CDs no carro que costumo ouvir. O Pink é um deles. Eu amo ela. Ela é incrível. Ouço muito Foo Fighters e gosto da Avril Lavigne – não me canso disso, sempre acho a música dela nova. Há uma efervescência nisso que eu gosto.
Você consegue se lembrar do momento em que decidiu abandonar sua promissora carreira como astrofísico e se dedicar totalmente a ser músico? SmilinPeter
De certa forma, a decisão foi tomada por mim. Fiz três anos de trabalho em meu doutorado, depois fiquei sem dinheiro, então ensinei em uma escola para me sustentar. No final daquele ano, tentei enviá-lo, mas meu orientador não achou bom o suficiente. Eu pensei: Oh, Deus, eu realmente não posso fazer isso. O Queen ensaiava à noite, enquanto eu ensinava, escrevia minha tese e não dormia. Algo tinha que ir. Eu pensei, obviamente não sou bom o suficiente como cientista, então deveria desistir. E Queen estava exatamente naquele ponto em que você podia ver a porta se abrindo. Tivemos o início da ideia de como estar no palco, como criar um ato. Nós pensamos, vamos nessa. Nunca me arrependi, mas tive muita sorte de poder dar uma volta completa e voltar ao doutorado 30 anos depois.
‘Foi um trabalho de amor, mas acho que posso ouvi-lo com uma grande sensação de paz agora’…
May no último álbum do Queen. Fotografia: Denis Pellerin
Como você volta à pesquisa acadêmica e escreve uma tese em astronomia depois de ter conhecido grande sucesso no campo da música? Onde você encontra a motivação, a energia? nympheableu
Fiquei pensando: E se? Sempre me mantive muito próximo da astronomia. Um dos meus maiores amigos foi o astrônomo Patrick Moore. Ele apresentou The Sky at Night por 50 anos, com apenas uma pausa, quando foi envenenado por um ovo. Ele era como um tio bondoso para mim. Começamos a escrever um livro juntos, The History of Universe – um projeto bastante ambicioso – e ele me incentivou a voltar e escrever meu doutorado. Comecei a mencioná-lo em entrevistas e o professor Michael Rowan-Robinson o leu. Ele era o chefe de astrofísica do Imperial College, onde eu havia começado 30 anos antes. De repente, encontrei-me no telefone com ele. Ele disse: Se você está pensando seriamente em terminar seu doutorado, eu serei seu orientador. Eu tive que dizer sim. Foi uma oportunidade incrível, mas foi incrivelmente difícil. Mais de uma vez, tive muita vontade de desistir. Por um ano, basicamente larguei tudo – não fazia música e quase nunca via minha família. Todo mundo ia dizer: Ele recebeu um tratamento especial porque é um astro do rock, então eles tinham que ser vistos como algo muito difícil para mim. Mas no final consegui meu doutorado.
Em 1993, você saiu em turnê com o Guns N’ Roses durante a infame turnê mundial Use Your Illusion com a Brian May Band. Como foi sua experiência? umcopodexerez
Foi um grande momento e altamente perigoso. Você nunca sabia o que iria acontecer, se o Guns iria subir no palco ou se Axl [Rose] de repente decidiria que não poderia fazer isso naquele dia em particular. Assim que eles subiram ao palco, foi como um terremoto. Eles foram incríveis, uma ótima banda ao vivo – e eles foram muito gentis comigo. Axl era fã do Queen e muito influenciado pelo que fazíamos. Não havia mais Freddie e eu estava cantando e tocando minha própria guitarra ao mesmo tempo – o que é difícil. Foi uma sensação estranha, porque eles estavam fazendo esses grandes shows que o Queen teria feito. Lembro-me de um enorme estádio na Turquia, onde pensei: não seria ótimo se o Queen estivesse aqui – mas é claro que nunca estaremos. Eu estava em paz com isso, mas alguns anos depois, lá estávamos nós tocando em locais enormes, maravilhosos e lotados novamente.
May (vista aqui com Slash, à esquerda) se apresentou com o Guns N’ Roses em um show de homenagem a Freddie em 1992 no Wembley Stadium em Londres, e mais tarde saiu em turnê com a banda. Fotografia: Mick Hutson/Redferns
Você acha que Michael Eavis [fundador do Glastonbury] e você poderia sentar e resolver suas diferenças [sobre suas opiniões sobre o abate de texugos]? Seria maravilhoso ver a banda tocar no Glastonbury apenas uma vez. timspora
Você nunca pode dizer nunca, mas é uma questão de princípios muito importante para mim. Estou convencido, mais do que nunca, de que o abate de texugos é o maior crime que este país já cometeu contra a vida selvagem. É completamente inútil e a tragédia é imensa: você está falando de quase meio milhão de animais nativos mortos e não beneficiou nem um pouco os fazendeiros. O fato de Michael Eavis apoiar o abate de texugos é difícil de engolir. Eu realmente não quero endossar seu festival, mas não é impossível que possamos sentar e conversar. Eu falo com qualquer um – é assim que avançamos.
Você trabalhou com dezenas de músicos diferentes fora do Queen. Quem foram os melhores em seu instrumento? PlayUpBarnstoneworth
Eddie Van Halen – trazendo-nos de volta à Star Fleet. Ele é incrível. Como Jimi Hendrix, ele levou a guitarra para um novo lugar, deu-lhe uma dimensão extra e milhões de pessoas o seguiram. Ele também era um cara maravilhoso de se ter por perto: muito inocente, muito divertido e leve. Ele nunca parecia tentar, nada era difícil para ele – ele só tinha aqueles dedos mágicos. Nunca havíamos trabalhado juntos antes do Star Fleet, apenas saímos juntos – foi realmente glorioso estar perto dele e ter esses momentos.
‘Muito cheio de diversão e luz’… Eddie Van Halen, visto aqui em 1982, falecido em 2020. Fotografia: Icon and Image/Getty Images
Muitas pessoas tentaram fazer covers de músicas do Queen ao longo dos anos. Você tem um favorito? StarFlapper
Garth Brooks fez Crazy Little Thing. Ele é outra daquelas pessoas que simplesmente não precisa tentar, apenas sai ótimo. Seu coração e alma estão nisso.
De quais momentos da sua carreira você mais se orgulha? Romead
De pé no telhado do Palácio de Buckingham, ao vivo, sem rede de segurança, na frente de um bilhão de pessoas [assistindo na TV]. Nada poderia superar isso, realmente, por puro gerenciamento de terror. É difícil funcionar, você tem tanto medo – e era toda a abertura do Jubileu de Ouro, então tudo dependia disso. Se tivesse dado errado, eu teria sido para sempre o cara que estragou tudo. Eu tive que me dar uma conversa muito boa. Minha estratégia era essa coisa que ensinam nas clínicas de depressão, que é abandonar-se a um poder superior, seja Deus ou o que quer que seja – você apenas se concentra nas coisas que pode realmente controlar. Então, eu praticava, fazia alguns ensaios com a orquestra. Mas eu tinha que fazer isso ao vivo – você não poderia fingir algo assim – se eu tivesse, eu teria sido para sempre o cara que fingiu. Foi tudo real, e tudo ao vivo, e nunca vou esquecer. A adrenalina era incrível.
Fonte: www.theguardian.com/
Freddie For A Day
O que é Freddie por um dia?
O que quer que você faça, não me faça ser chato
Freddie Mercury
A iniciativa Freddie For A Day é uma celebração da vida do icônico Freddie, reunindo pessoas para se vestirem como ele para aumentar a conscientização e os fundos necessários para apoiar o trabalho do Mercury Phoenix Trust – combatendo a AIDS em todo o mundo.
O Freddie For A Day foi lançado em 2.010 e é realizado todo dia 05 de Setembro, aniversário de Freddie, embora as pessoas sejam incentivadas a realizar seu próprio FFAD em qualquer dia do ano.
Fãs e amigos de todo o mundo comemoram de todas as formas possíveis, jovens ou idosos.
As pessoas colocam um bigode e saem para beber, para a aula, às compras, pegam o trem, pegam o avião, fazem um concerto ou fazem uma mini-maratona vestidas como Freddie.
Os estabelecimentos cadastrados oferecem produtos exclusivos com alusão à Freddie (bigodes em milk shake por exemplo ) à um valor mais acessível, para incentivar as compras e uma porcentagem é destinada ao MPT.
O principal é se divertir e aumentar a conscientização para angariar fundos para a Mercury Phoenix Trust.
No Brasil, houve uma parceria com a Sociedade Viva Cazuza, com a adesão de vários famosos, como Ivete Sangalo e Bruna Lombardi.
Freddie de geração em geração, se tornando o que realmente ele afirmou –
Eu Serei Uma Lenda !
Brian May e Roger Taylor são os últimos artistas a receber o prêmio comemorando mais de um bilhão de streams no Reino Unido
O icônico grupo de rock Queen recebeu o BRIT Billion Award do BPI (British Phonographic Industry – Indústria Fonográfica Britânica), a voz representativa das gravadoras e gravadoras líderes mundiais do Reino Unido, que também abriga o BRIT Awards (prêmios anuais de música popular da BPI).
O BRIT Billion Award celebra a notável conquista da banda como artistas de gravação ao ultrapassar a marca de um bilhão de streams de carreira no Reino Unido – conforme calculado pela Official Charts Company.
Contribuindo para o enorme total, os sucessos mais tocados do Queen incluem clássicos como Another One Bites The Dust, Bohemian Rhapsody, Crazy Little Thing Called Love, Killer Queen, Radio Ga Ga, Under Pressure, We Are The Champions e We Will Rock You , entre muitos outros.
Recebendo o prêmio pelo Queen estão Sir Brian May e Roger Taylor OBE, que receberam o troféu personalizado criado para o BPI por Gaudio Awards na forma do BRITs ‘B’ e incorporando uma estatueta encapsulada do BRITs. O prémio atribuído ao Queen coincide com os 50 anos do álbum de estreia homónimo da banda, lançado em julho de 1973 – o mesmo ano em que o próprio BPI assumiu a atual função.
Sir Brian May, do Queen, disse sobre o prêmio BRIT Billion:
Obrigado por presentear o Queen com um prêmio BRIT Billion. Somos gratos a todos os nossos fãs que nos apoiam e continuam a curtir nossa música. Rock no BPI.
Outro membro do Queen, Roger Taylor OBE, acrescentou:
Estou emocionado em aceitar o BRIT Billion Award em nome do Queen, comemorando ter sido transmitido mais de um bilhão de vezes no Reino Unido, o que é incrível. Gostaria de agradecer a todos que extraíram um pouco de prazer de nossa música. Ainda estamos por aí e esperamos entretê-lo um pouco. Obrigado.
O Queen, cuja formação clássica também incluía Freddie Mercury e John Deacon, e o BPI desfrutaram de várias conexões compartilhadas ao longo de suas respectivas histórias de cinco décadas.
O álbum de estreia autointitulado da banda foi lançado em julho de 1973, mesmo ano em que o BPI foi incorporado como uma associação comercial, enquanto o Queen estava entre os primeiros artistas a aparecer no BRIT Awards inaugural em 1977 (co-ganhando o prêmio de Melhor Música Britânica Single com Bohemian Rhapsody). Desde então, o aclamado álbum Queen Greatest Hits da banda passou a ser BRIT Certified 24X Platinum pelo BPI como o álbum de maior sucesso de todos os tempos no Reino Unido, com vendas e streams combinados.
O Dr. Jo Twist OBE, Diretor Executivo do BPI disse:
Poucos artistas fizeram mais para popularizar e promover a música britânica em todo o mundo do que o Queen. O termo icônico mal faz justiça às suas realizações monumentais como artistas de gravação – com seus Greatest Hits o álbum de maior sucesso de todos os tempos no Reino Unido e seu corpo de canções clássicas agora celebradas por terem sido transmitidas mais de um bilhão de vezes no Reino Unido.
O Queen ocupa um lugar especial no coração do BPI – seu álbum de estreia autointitulado foi lançado no mesmo ano em que fomos formados e eles estavam entre os primeiros artistas a ganhar um BRIT Award inaugural – então não poderíamos estar mais felizes que eles agora foram homenageados com o BRIT Billion Award neste ano de nosso 50º aniversário.
O ministro das Indústrias Criativas e fã de longa data do Queen, John Whittingdale disse:
É fantástico ver o BPI assinalar o seu 50º aniversário com um novo prémio que reconhece o sucesso das maiores estrelas britânicas na era digital. Graças ao streaming, o público futuro pode desfrutar de sua música por muitos anos.
Parabéns ao Queen por alcançar este grande marco. Como fã de longa data, estou muito feliz por eles receberem esse reconhecimento, pois sua mágica continua a entreter milhões de seguidores em todo o mundo.
Lançado oficialmente em maio de 2023, a primeira onda de artistas a receber o prêmio BRIT Billion incluiu superestrelas globais ABBA, Coldplay, Mariah Carey e Whitney Houston, artistas pioneiros de rap e hip-hop AJ Tracey e Headie One e artistas pop que dominam as paradas e cantores e compositores Anne-Marie, Ellie Goulding, George Ezra, Lewis Capaldi, RAYE, Rita Ora e Sam Smith.
O prêmio BRIT Billion reflete até que ponto o streaming transformou o cenário musical para artistas e fãs na última década – mais de 85% do consumo de música gravada no Reino Unido agora ocorre por meio de streaming e, em 2022, houve um recorde de 160 bilhões fluxos de áudio no Reino Unido no total.
Fontes: www.queenonline.com
https://www.loudersound.com/
O QueenOnline teve uma tarde adorável no Abbey Road Studios ontem para o evento de lançamento do Star Fleet Project de Brian. A sessão aconteceu no famoso Beatles Studio No.2, com vencedores da competição e alguns convidados relacionados ao Queen, incluindo Neil Murray (Brian May Band, We Will Rock You) e Neil Fairclough (Queen + Adam Lambert).
Brian relembrou as sessões de gravação de 1983 e como tudo aconteceu antes de ser entrevistado por Simon Lupton, respondendo a perguntas dos fãs, ouvindo e comentando sobre faixas selecionadas do box set e desfrutando de uma chamada de Zoom com Fred Mandel e Alan Gratzer, que deram suas memórias sobre o projeto – Eddie Van Halen foi um tema chave durante toda a apresentação.
O evento foi encerrado com uma surpresa para Brian, com mensagens de aniversário antecipadas sendo transmitidas da tela por muitos amigos de BM, incluindo Tony Iommi, Adam Lambert, Joe Satriani, Def Leppard, Steve Lukather e, é claro, Roger Taylor.
Um bolo Star Fleet também foi presenteado!
Confira o clipe principal da apresentação abaixo, para mais destaques, acesse https://www.instagram.com/brianmayforreal/
www.queenonline.com
𝐀 𝐌𝐚𝐲𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐞 𝐚 𝐦𝐨𝐞𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝟔 𝐩𝐞𝐧𝐜𝐞 𝐧𝐚 𝐑𝐞𝐝 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥.
No outono de 1964, uma vez que a guitarra estava terminada, Brian recuperou o circuito eletrônico de um pedal Vox Fuzz Box para encaixar na sua Red Special, deslizando-o sob a placa de proteção.
Ele havia feito um pequeno furo próximo às fileiras de botões brancos para passar o botão liga/desliga do efeito que deveria dar ao instrumento um som fuzz, mordaz e crocante, próximo ao de Jimi Hendrix, ídolo do jovem guitarrista.
Mas depois de alguns meses, Brian teve que voltar atrás e remover o sistema, deixando um grande buraco no lugar do interruptor, que às vezes ele preenchia com adesivo preto e às vezes com um autoadesivo.
Para cobrir esse buraco, Greg Fryer (o luthier australiano que reformou a guitarra em 1998) cria uma pequena estrela em madrepérola, inspirada no logotipo que aparece na capa do primeiro álbum solo de Brian May, Back To The Light, lançado em 1992.
Essa estrela sempre presente é a assinatura do luthier na guitarra do mestre.
Greg Fryer relata:
𝘗𝘦𝘤̧𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘹𝘦𝘳𝘤𝘪𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘮𝘣𝘶𝘵𝘪𝘳 𝘢 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘥𝘦 𝘮𝘢𝘥𝘳𝘦𝘱𝘦́𝘳𝘰𝘭𝘢 ‘𝘔𝘢𝘺𝘴𝘵𝘢𝘳’: 𝘢𝘤𝘪𝘮𝘢 𝘫𝘢𝘤𝘢𝘳𝘢𝘯𝘥𝘢́ 𝘣𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭𝘦𝘪𝘳𝘰, 𝘴𝘦́𝘳𝘪𝘦 𝘥𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘱𝘦́𝘳𝘰𝘭𝘢 𝘥𝘰𝘶𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘎𝘦𝘰𝘳𝘨𝘦 𝘉𝘶𝘳𝘯𝘴; 𝘦 𝘢𝘣𝘢𝘪𝘹𝘰 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘥𝘢𝘤̧𝘰 𝘥𝘦 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘱𝘦𝘹/𝘢𝘤𝘳𝘪́𝘭𝘪𝘤𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘷𝘢́𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘪𝘯𝘤𝘳𝘶𝘴𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘱𝘦́𝘳𝘰𝘭𝘢 𝘣𝘳𝘢𝘯𝘤𝘢 𝘯𝘢 ‘𝘙𝘦𝘥 𝘚𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭’. 𝘐𝘴𝘴𝘰 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘭𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘥𝘦𝘤𝘪𝘥𝘪 𝘯𝘢̃𝘰 𝘶𝘴𝘢𝘳 𝘱𝘰𝘳 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘷𝘢𝘻𝘪𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘣𝘳𝘢𝘯𝘲𝘶𝘪𝘤̧𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘪𝘢𝘮 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘪𝘱𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘥𝘰𝘳 𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘯𝘵𝘢𝘴 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢. 𝘕𝘰𝘷𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘭𝘢𝘴 𝟥𝘔 𝘥𝘦 𝘈𝘭𝘢𝘯 𝘉𝘰𝘵𝘵𝘭𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘶𝘴𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘭𝘢𝘳 𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘉𝘳𝘪𝘢𝘯.
A última modificação conhecida da Red Special é a adição, pelo mesmo Brian May, no cabeçote da guitarra, da moeda de 6 pence emitida em 1993 por ocasião da turnê que começou após o lançamento de seu primeiro álbum. Nela aparece o perfil do guitarrista e a inscrição Brian May – Back to the Light.
O nome Red Special deriva da cor avermelhada do mogno e da singularidade do instrumento.
Ela é também chamada de Old Lady.
Alguns amigos de Brian a chamavam de The Fireplace, pois o braço da guitarra foi construído usando a moldura de mogno de uma antiga lareira.
A escala é em carvalho (os May não podiam comprar uma escala em ébano) pintado de preto com marcadores de madrepérola branca (feitos de botões retirados do cesto de costura da mãe de Brian) e foram moldados à mão dando-lhe uma circunferência de 6 mm.
Neste vídeo Brian fala sobre a construção e reforma da Red Special
Créditos a quem de direito.
Fontes: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc e Fryer Guitars
Tradução: Helenita dos Santos Melo.
HOLOGRAMAS
O holograma segue a moda atual de usar imagens de fundo hiper-realistas para recuperar algumas das figuras da música mais importantes.
Embora tenha tantas pessoas à favor quanto contra esta técnica, a verdade é que cada vez mais os artistas recorrem à ela nos seus shows.
Mas em entrevista à revista Billboard, Roger Taylor não era muito favorável à possibilidade de se apresentar ao lado da projeção de um holograma de Freddie Mercury.
Eu não me sentiria bem. Não aceito um holograma do meu querido amigo. É o verdadeiro ou nada para mim…
Apesar de repudiar a ideia, Roger admitiu que considera a tecnologia usada nos hologramas impressionante.
Eu acho que é um efeito incrível, quando usado corretamente. Não tenho nenhuma objeção à esse tipo de representação, apenas não a usaria.
E o que pensa Brian May sobre os hologramas?
Graças à tecnologia, Brian teve a chance de tocar com um holograma de seu companheiro de Banda e falecido líder, Freddie Mercury.
O momento emocionante ocorreu durante um show em Birmingham, em 12 de Junho de 2022, na Rhapsody Tour, na canção Love Of My Life.
E Brian pareceu derramar algumas lágrimas de emoção. A interação entre os dois artistas virtualmente faz parte da dinâmica do show que eles apresentaram na Rhapsody Tour.
Mais recentemente, o grupo sueco ABBA também lançou sua turnê ABBA Voyage em 2022, em Londres.
O concerto holográfico é realizado por avatares digitais do ABBA, em vez dos músicos reais que cantam ao fundo e saem por último para cumprimentar o público.
E você, o que acha dessa técnica?
Via Tenhomaisdiscosqueamigos
𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐥𝐮𝐭𝐡𝐢𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐒𝐮𝐟𝐟𝐨𝐥𝐤, 𝐀𝐧𝐝𝐫𝐞𝐰 𝐆𝐮𝐲𝐭𝐨𝐧, 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐝𝐢𝐜𝐢𝐨𝐧𝐨𝐮 𝐮𝐦 𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐨 𝐚̀ 𝐑𝐞𝐝 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐁𝐫𝐢𝐚𝐧 𝐌𝐚𝐲, 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐠𝐮𝐢𝐭𝐚𝐫𝐫𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐢𝐜𝐨̂𝐧𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐫𝐨𝐜𝐤! – 𝐉𝐮𝐥𝐡𝐨 𝟐𝟎𝟏𝟐
– 𝐁𝐫𝐢𝐚𝐧 𝐬𝐞 𝐚𝐩𝐫𝐨𝐱𝐢𝐦𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂?
Na verdade, eu me aproximei dele. Enquanto fazia as RS Réplicas, continuei projetando novas ideias e permutações diferentes, como Les Paul Juniors, guitarras meio punk. Eu as enviava para Brian e uma delas era a de braço duplo, mas inicialmente ele achava que nunca a usaria. Mas então um cliente entrou na oficina e ele viu o desenho e disse: ‘Você constrói, eu compro’. Então enviei um e-mail para Brian para ver se estava tudo bem, e ele disse que sim em princípio, mas que deveria ter a primeira, o que é justo.
– 𝐐𝐮𝐚̃𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐱𝐢𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐚́ 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐭𝐫𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐝 𝐒𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐨𝐫𝐢𝐠𝐢𝐧𝐚𝐥?
É exatamente a mesma coisa. Possui bolso acústico, braço em mogno, escala em carvalho e blockboard em pinho.
– 𝐐𝐮𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐚 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝟏𝟐 𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐬?
O hardware e as pontes são todos feitos do zero. Um engenheiro local os fez. Eles são basicamente os mesmos que os de seis cordas, mas os rolos [selas] têm um slot de duas cordas. Eu mandei fazer alguns que têm dois rolos dentro de um único bloco de ponte que podem ser ajustados independentemente, mas não foram totalmente bem-sucedidos.
Quanto à entonação, a coisa toda é um pouco de compromisso, mas é bem fácil para ajustar. Com o ‘nut’, tudo com o que você se preocupa é o espaçamento das cordas em vez da profundidade das cordas, e o traste zero é super fácil, na verdade.
– 𝐐𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐨𝐧𝐭𝐚́-𝐥𝐚?
(Pensa) Eu não tenho ideia… eu não tinha um recorde. Pelo menos o dobro da de seis cordas, mas esta era em construção há anos: está pendurada na loja há 18 meses com as coisas prontas. Quer dizer, de tirar o corpo e os pescoços laqueados levou três semanas de 12 horas por dia para montar, pickguards, trastes, tudo mais.
– 𝐐𝐮𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞𝐥𝐞́𝐭𝐫𝐢𝐜𝐚?
Para começar, seriam apenas os seis interruptores e o volume e tom básicos que Brian sempre usa. Eu ia usar um interruptor de seis pólos para poder escolher qual conjunto de captadores mudar para a configuração padrão (alternar). Foi Nigel Knight (designer do amplificador BM Deacy Replica como apresentado na edição de agosto de 2001) que sugeriu colocar outra linha de interruptores – pequenos interruptores – para o de 12 cordas.
– 𝐎𝐬 𝐜𝐚𝐩𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬?
Eles são feitos por Adrian Turner na Adeson Pickups, mas não foram envoltos especificamente para as 12 cordas. São réplicas completas dos TriSonics [Burns] da década de 1960 e são de qualidade fabulosa; foi para o enésimo grau.
Você pode conferir a matéria original (em inglês), clicando nesse link: Brian May’s Guyton Double-Neck | MusicRadar
Brian May tocando Under Pressure com a Red Special braço duplo em Kiev (junho 2012)
Tradução do texto de Helenita dos Santos Melo
Queen The Greatest Live: Adaptando Canções: Seven Seas Of Rhye (Episódio 25)
Desde o início, o Queen ultrapassou os limites da tecnologia de estúdio para acomodar seus requintados overdubs e harmonias intrincadas.
Mas talvez ainda mais impressionante seja a capacidade de recriar isso no palco sem fitas de apoio ou músicos adicionais, como demonstrado por esta icônica performance do Rainbow em novembro de 1974.
Para o Queen, os shows de duas noites no Rainbow Theatre de Londres em novembro de 1974 marcou um ponto de virada. O ano havia começado de forma desanimadora, com a banda sendo questionada no Sunbury Pop Festival de janeiro, na Austrália, por fãs que exigiam artistas locais, e Brian May contraiu hepatite durante a turnê de primavera da banda nos Estados Unidos sob o comando de Mott The Hoople.
Mas quando a banda subiu ao palco do London Rainbow Theatre em 19 e 20 de novembro – agora armada com o álbum inovador Queen II e seus primeiros singles de sucesso em Seven Seas Of Rhye e Killer Queen – sua confiança restaurada era palpável.
É incrível o quanto aconteceu com o Queen em 1974. Quando vejo nossas filmagens desses shows agora, vejo tanta confiança e adrenalina e penso, meu Deus, éramos meninos tão impacientes, lembrou Brian na revista Mojo..
Filmado na segunda noite no Rainbow em 20 de novembro, a performance de arquivo de Seven Seas Of Rhye mostra uma destemida banda ao vivo já ultrapassando os limites da música que mudou suas fortunas. Escrito principalmente por Freddie Mercury – e abrindo com sua parte clássica instantânea de piano em cascata – o sucesso de Seven Seas Of Rhye fez jus à sua letra conquistadora.
Lançado como o segundo single da banda no Reino Unido em fevereiro de 1974, foi impulsionado para o 10º lugar por sua primeira aparição na TV como um substituto de última hora para David Bowie no Top Of The Pops.
Mesmo naqueles anos de formação, o Queen era uma banda de estúdio experimental e ambicioso, empregando redemoinhos de harmonia vocal e instrumentação multipista para criar paisagens sonoras épicas e texturizadas. Traduzir isso para o palco exigiu um conjunto de habilidades totalmente diferente, e nesta filmagem – aliás, o primeiro show do Queen a ser filmado e gravado, com uma versão editada posteriormente exibida nos cinemas do Reino Unido como a abertura de The Song Remains do Led Zeppelin The Same, antes de retornar aos cofres por duas décadas – a maestria ao vivo da banda é de tirar o fôlego.
De Freddie tocando piano com uma mão enquanto segura o microfone, a Roger Taylor atingindo sem esforço a alta harmonia que alguns fãs supunham ser um truque de estúdio em Queen II, este é indiscutivelmente o som de uma banda no topo de seu som.
Quando ouço Queen Live At The Rainbow agora, acho extraordinário. Tinha esquecido o quanto éramos pesados… diz Taylor sobre o box lançado em 2014.
Próxima semana: Queen The Greatest Live – Esperando o inesperado.
www.queenonline.com
It´s a Hard Life
Álbum: The Works
Data de lançamento: 16 de julho de 1984
Melhor posição nas paradas: 6° lugar na parada britânica; 72º lugar nos Estados Unidos.
Lado A: It´s a Hard Life (Freddie Mercury)
Lado B: Is This the World We Created?… (Freddie Mercury/Brian May)
– Cansado de contar suas façanhas sexuais em entrevistas dadas para a promoção de Hot Space ou nos textos escritos para este novo álbum, Mercury voltou a um lugar mais profundo nesta faixa.
– A música foi criada em estreita colaboração com Brian May, que redescobriu o Freddie que amava: sensível, apaixonado e longe das loucas escapadas de Munique.
Agora, ‘It’s A Hard Life’ é uma das minhas músicas favoritas de Freddie de todos os tempos, e nós realmente colaboramos em algumas das letras. […] Estávamos procurando o significado central da música e fomos conscientes do fato de que não importava de que tipo de sexualidade ou amor estávamos falando; era sobre sentimentos de abandono e solidão. May revelaria mais tarde.
– Esta balada é um destaque indiscutível do álbum The Works, a primeira vez desde Jealousy em 1978 que Freddie deixou sua fachada de festa e revelou ao mundo que ele era um verdadeiro romântico em busca de algo significativo.
– Com uma introdução emprestada de Vesti la giubba, uma peça da ópera Pagliacci, a música é vocalmente rica e instrumentalmente exuberante, com luxuosas orquestrações de guitarra e uma suntuosa melodia de piano, e é um prenúncio do projeto de Barcelona que começaria três anos depois.
– Brian estava especialmente orgulhoso da música, dizendo em 2003:
Na minha opinião, esta é uma das músicas mais bonitas que Freddie já escreveu. É direto do coração, e ele realmente se abriu durante a criação. Sentei-me com ele por horas e horas e horas apenas tentando puxá-la para longe e tirar o máximo proveito dela. É uma de suas músicas mais adoráveis.
– Foi lançada como o terceiro single do álbum em 16 de julho de 1984, Is This The World We Created no lado B.
– Para as versões de 12″ do single, um remix estendido foi incluído, que permaneceu fiel ao original, adicionando apenas uma seção vocal a cappella.
– O videoclipe, dirigido por Tim Pope em junho de 1984 (que também dirigiu o vídeo Man On Fire de Roger no mês anterior) no Arri Film Studios em Munique.
– Apenas Freddie ficou satisfeito com o vídeo, o que não é surpreendente, considerando seu papel de destaque.
– Brian, como sempre, raciocinou diplomaticamente que era uma indulgência de Freddie e eles estavam felizes em agradá-lo, mas um olhar para John e Roger resmungando um para o outro e revirando os olhos sugere que alguns membros da banda estavam mais dispostos a acalmar do que outros.
– Os músicos, vestidos com meias-calças e fantasias coloridas (Deacon carrega a cabeça de um unicórnio nos braços!), estão situados no meio de um cenário barroco que lembra um carnaval veneziano, e parecem perdidos na situação.
– May, enquanto isso, está equipado com uma guitarra com cabeça de esqueleto, que ele orgulhosamente empunha, como a Excalibur extraída da pedra.
– Freddie apareceu no set com uma peruca e um collant apertado coberto de olhos grandes, e foi imediatamente rotulado de camarão gigante.
– Independentemente do figurino, o vídeo é uma bela adaptação da letra, com Freddie protagonizando o protagonista torturado, desesperadamente em busca de amor enquanto cercado por posses materiais sem sentido.
– Brian, claramente apreciando seu papel como um mensageiro sinistro da desgraça, empunha uma guitarra de caveira, o que mais tarde levou a rumores selvagens do instrumento sendo tocado no disco.
– Brian abordou isso em uma entrevista do Pop Of The Line de 1997:
É mais um adereço do que qualquer outra coisa. Você pode apenas tocá-lo, mas foi feito especialmente para o vídeo. Mas foi feito mais para a aparência do que qualquer outra coisa. Sim, eu toquei, mas você não vai encontrá-la em nenhum disco, eu receio.
– A música foi tocada ao vivo, sem caveira, no Queen Works de 1984/1985! Turnê mundial, mas não retornaria para a turnê Magic de 1986.
Is This The World We Created…?
– Essa música foi escrita por May e Mercury.
– A ideia era escrever uma música em que os dois pudessem se apresentar com violão e voz durante os shows, entregando assim um interlúdio de qualidade.
– As imagens da fome na África inspiraram os dois músicos a escrever uma música com letras tocantes tanto pela ingenuidade quanto pela sinceridade.
Gosto da maneira como abordamos essa música. Estávamos olhando para todas as músicas que tínhamos no álbum e pensamos que a única coisa que não tínhamos era uma daquelas baladas límpidas – o tipo ritmado de ‘Love of My Life’. E em vez de um de nós voltar e pensar em um, eu apenas disse a Brian: ‘Por que não pensa em algo aqui?” e essa música evoluiu em cerca de dois dias. Ele pegou um violão e eu me sentei ao lado dele, e trabalhamos juntos. Mercury revelaria mais tarde.
– Mercury gravou uma partitura para piano que acabou sendo removida da mixagem em favor de uma versão mais refinada.
– A faixa fica assim imortalizada simplesmente graças à guitarra Ovation Pacemaker 1615, que já tinha sido usada em Love of My Life. No entanto, quando tocado no palco, Brian May usou com mais frequência uma guitarra eletro-clássica Chet Atkins CE modelo Gibson com um recorte.
– O longo reverb adicionado à voz clara e poderosa de Freddie dá a esta balada um aspecto menos atemporal do que o de Love of My Life (o efeito que dá à música um tom muito dos anos 1980), e sem dúvida inspirou muitas melodias famosas subsequentes, incluindo a suave e a delicada More Than Words da banda Extreme, cujos escritores, Gary Cherone e Nuno Bettencourt, sempre expressaram a sua grande admiração pelo Queen.
– Is This The World We Created…? foi apresentada ao lado de Love Of My Life durante o set acústico entre 1984 e 1986, e também foi apresentado no Live Aid em 13 de julho de 1985, separado da apresentação do Queen: aproximadamente às 21h44, Brian e Freddie voltaram ao palco e cantaram a música sob aplausos arrebatadores.
– Brian tocou a música com Andrea Corr nos vocais no concerto 46664 em 29 de novembro de 2003.
Vídeo Oficial
Apresentação no Live Aid
Apresentação Rock in Rio 1985
Fontes:
Georg Purvis. Queen: Complete Works.
Bernoît Clerc. Queen all the songs: the story behind every track.
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