Recentemente Brian May foi entrevistado por Elis James and John Robins da BBC Radio 5 no podcast How Do You Cope? (Como você lida?).

Confira aqui alguns trechos da entrevista.

 

Brian May revelou seu álbum favorito do Queen durante uma entrevista no  How Do You Cope? c onde se abriu sobre como lidou com a morte do cantor Freddie Mercury em 1991, bem como a morte de seu pai ocorrida no mesmo ano de 1991.

Gosto de ser aberto, diz May perto do início do podcast sobre como é ter seus próprios problemas de saúde pessoais expostos ao público.

Se estou tendo um problema na vida, acho legal compartilhá-lo com o mundo, porque isso impede que outras pessoas sintam que estão sozinhas se tiverem um problema semelhante, então gosto de ser transparente, ele adicionou

À medida que o podcast avança, May muda de suas doenças de saúde mais recentes (ataque cardíaco, COVID) para seu porão que inundou no ano passado e deixou muitos artefatos pessoais flutuando em água suja, incluindo álbuns de fotos de infância e tocou nas emoções que vieram com o processamento desses coisas.

Ele admite que é um depressivo e disse que é algo que faz parte da sua maquiagem. May não procurou ajuda profissional por meio de um terapeuta até depois do segundo álbum [do Queen], quando ele tinha cerca de 26 ou 27 anos.

Mais tarde, o guitarrista foca na morte do vocalista do Queen, Freddie Mercury, e sua experiência na montagem  de Made in Heaven , o último álbum da banda que foi lançado em 1995.

Foi muito estranho. Foi traumatizante por si só. Passei horas e dias e semanas trabalhando em pequenos trechos dos vocais de Freddie. Ouvindo Freddie o dia inteiro e a noite inteira. Eu tinha momentos pensando: ‘Isso é ótimo … isso soa muito bem Freddie… Oh, você não está aqui’, ele lembra.

 

Foi muito difícil.  às vezes você tinha que se afastar disso, se recuperar e voltar. Mas senti um imenso orgulho e alegria em espremer as últimas gotas de o que Freddie nos deixou.

 

Apesar desse difícil processo de montar um álbum póstumo em relação a Mercury, May revela:

Eu ainda amo esse álbum. Acho que é o meu álbum favorito do Queen. Há coisas lá que são tão profundas. Há ouro puro lá.

 

Imediatamente após seu lançamento, no entanto, tanto May quanto o baterista do Queen, Roger Taylor, fizeram um tremendo esforço para se distanciar da banda.

 

Acho que Roger e eu passamos por um processo de luto normal, mas acentuado pelo fato de ter que ser público. Nós meio que entramos em negação. Tipo, ‘Sim, bem, fizemos o Queen, mas fazemos outra coisa agora. 

 

Roger e eu mergulhamos em nosso trabalho solo e não queríamos falar sobre o Queen, admite May.

 

Isso parece quase sem sentido porque passamos metade de nossas vidas construindo o Queen. Mas não queríamos saber naquela época. Foi uma coisa de luto. Nós apenas compensamos demais. Durou muito tempo.

 

Eu cheguei ao ponto de adaptar a música Godde John Lennon no meu ato solo para dizer: ‘Eu não acredito mais no Queen’. Essa foi uma grande reação exagerada. Eu não precisava fazer isso, por que eu faria isso? Porque eu não conseguia lidar com olhar para isso.

 

No mesmo ano da morte de Mercury, May também perdeu o pai para o câncer. Relembrando como lidou com a perda de duas pessoas muito importantes de sua vida, ele explica:

 

Foi muito difícil. Difícil obter perspectivas. Obviamente, era muito importante para mim perder meu pai, e muito difícil de aceitar, mas era uma coisa privada.

 

Perder Freddie foi como perder um irmão, mas sim, teve o brilho do conhecimento público para acompanhar isso.

 

Fomos arrastados para uma roda perpétua de ter que olhar para a perda de Freddie de forma pública. É por isso que costumo me esconder no aniversário de sua morte.

 

As pessoas fazem muito, meio que comemorando no dia da morte de Freddie, mas eu não quero e não sinto que posso. Vou comemorar o aniversário dele, ou o dia em que nos conhecemos, mas o dia de perdê-lo nunca será algo que eu possa colocar direto na minha cabeça. Não havia nada de bom nisso.

 

Para ouvir o podcast completo (em inglês) clique aqui

Fontes: https://www.loudersound.com e Revista Classic Rock

BRING BACK THAT LEROY BROWN

(11ª música do 3º álbum)

 

– A primeira incursão da banda no ragtime, Bring Back That Leroy Brown é de um virtuosismo espetacular. O título lembra os shows de music-hall de maior sucesso da década, desde os anos 30.

– O ukulele, usado nessa música, é o instrumento que Harold ensinaria seu filho Brian a tocar desde a mais tenra infância. Para ser mais preciso, era um banjo ukulele, como o usado por George Formby, estrela do music-hall britânico da época do entreguerras.

– – Em 2009, um banjo ukulele Abbott que pertenceu a George Formby foi leiloado por € 79.000.

– O nome do feliz comprador era… Brian May!

– A letra de Bring Back That Leroy Brown refere-se a uma música do americano Jim Croce, publicada em março de 1973 e que ficou duas semanas no topo das paradas nos Estados Unidos, intitulada Bad Bad Leroy Brown.

– Ambas as letras narram as aventuras de um jovem marginal nas pouco recomendadas ruas das suas cidades.

– Sem dúvida, em Bring Back That Leroy Brown, Freddie Mercury presta homenagem ao artista folk, que perdeu a vida em um acidente de avião em setembro de 1973, poucos meses depois de fazer sucesso.

Nota: Frank Sinatra é outro grande intérprete que gravou Bad Bad Leroy Brown.

– Grande admirador do jazz do entreguerras, Freddie demonstra pela primeira vez uma habilidade impressionante, a serviço de uma interpretação muito viva e precisa, digna das ilustrações sonoras dos filmes cômicos da década de 1920.

– Se os experimentos de vaudeville do Queen encontraram seu apogeu no álbum A Night At The Opera com músicas como Lazing On A Sunday Afternoon, Seaside Rendezvous e o grande Good Company, Bring Back That Leroy Brown foi incluída em Sheer Heart Attack como uma curiosidade que teria sido ignorada se a técnica dos músicos e o domínio do gênero ragtime não fossem tão impressionantes.

– O tema se desenrola a uma velocidade vertiginosa, e o canto de Freddie é perfeitamente adequado para esse gênero de música.

Afinando seu ouvido aos 59 segundos, você ouve um John Deacon no contrabaixo em um furtivo compasso de quatro tempos.

Um dos muitos banjos ukulele de Brian May, imortalizado para a revista Guitarist em 2010.

 

– Vídeo oficial de Bring Back That Leroy Brown

 

– George Formby e seu ukulele

 

Bad Bad Leroy Brown, com Jim Croce

 

Bad Bad Leroy Brown, com Frank Sinatra

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

? Roger e Rufus Taylor – Entrevistas

– Revista Sunday Times Magazine
– Quadro Valores de Família
– Em 29 de Dezembro de 2013
– Por Danny Scott

 

 Eu queria fazer coisas loucas, como meu pai !

®️ O baterista do Queen, Roger Taylor, e seu filho Rufus, também baterista, falam sobre estar em uma das Bandas de Rock mais famosas da história, aproveitando a vida e porque o casamento parece uma hipoteca.

 

. ROGER TAYLOR – 64 anos.

▪️Eu me tornei pai quando tinha 30 anos, e naquela época, o Queen estava junto há 10 anos. Mas sendo um pouco roqueiro, só me casei oito anos depois. Eu sempre vi o casamento como uma hipoteca – uma daquelas tramas da sociedade projetadas para amarrar você. Tanta miséria por um contrato sem sentido … as pessoas acabam ficando juntas por causa de um pedaço de papel.

▪️Talvez eu pudesse dizer isso sobre meus próprios pais. Eles deveriam ter se separado muito antes disso. Os casais ou se dão bem ou não se dão bem. Simples assim.

▪️Rufus era na verdade meu terceiro filho e ele tem duas irmãs mais novas, Tigerlily e Lola. Embora a mãe de Rufus [ Deborah Leng ] e eu estivéssemos juntos por cerca de 15 anos, nunca nos casamos. Eu também tive Felix e Rory Eleanor de um relacionamento anterior [ com Dominique Beyrand ], mas nessa situação, eventualmente nos casamos. Acho que queria ter certeza de que Felix e Rory seriam bem cuidados financeiramente.

▪️Sim, admito que minha vida naquela época era, bem … digamos que era complicada. Foi um momento estranho para todos nós. Não seria ótimo se os relacionamentos fossem simples e fáceis ? Infelizmente, terminar com pessoas que significam muito para você nunca é simples ou fácil.

▪️O importante para mim sempre foi que as crianças se apoiem e se sintam como irmãos e irmãs. Não há alguns “ deste relacionamento ” e alguns “ daquele relacionamento ”.

▪️Eles são uma gangue de cinco !

▪️Freddie ainda estava vivo quando Rufus nasceu em 1991 e os dois se deram muito bem. Lembre-se, Freddie sempre foi fabuloso com crianças – foi ele quem inventou o nome do meio de Rufus – Tiger. Eu era muito bom com a maioria das coisas de pai – além de trocar fraldas. Uma ou duas vezes, troquei a fralda de Rufus em uma viagem de carro em caso de emergência, mas, em geral, acho que os homens acham bastante horrível.

▪️Mesmo quando é seu próprio filho, o cocô cheira mal !

▪️Todas as crianças são fascinadas pela bateria porque podem bater nelas, mas era óbvio que Rufus realmente entendeu. Estava em seu sangue. Comprei seu primeiro kit para ele quando ele tinha 12 anos e ele saía comigo e com meus amigos, os garotos do Foo Fighters. Você pode realmente vê-lo em imagens do Reading Festival.

▪️Depois dessa experiência, ele apenas disse

Pai, isso é o que eu quero fazer pelo resto da minha vida.

▪️Ele certamente não estava interessado nos estudos. Tivemos algumas brigas quando ele tinha 15 ou 16 anos e foi expulso da escola. Rufus e eu conversamos sobre isso, mas eu honestamente não sabia o que fazer. Foi Damon Hill ( ex-automobilista britânico ) quem sugeriu um curso de instrutor de esqui na Suíça. Ele disse que era ótimo para dar às crianças um pouco de confiança.

▪️Rufus odiou a idéia, mas consegui que seu irmão, Felix, ligasse para ele e dissesse

 Olha, cara, você vai transar todas as noites ! 

 

▪️Como num passe de mágica, Rufus mudou de idéia. Ele é definitivamente um pouco mulherengo. Ele me lembra de muitas maneiras. Infelizmente, a mãe de Rufus e eu nos separamos há quase 12 anos. [ Roger se casou com Sarina Potgieter em 2010. ].

▪️As pessoas não são feitas de pedra e as coisas podem ser difíceis às vezes, mas todos nós temos que encontrar nosso próprio caminho através dessas dificuldades. Eu gostaria de pensar que, hoje em dia, todos nós nos damos bem e que todos os meus cinco filhos têm um forte conjunto de valores morais. Já vi um monte de pirralhos de Rock mimados, mas, graças à Deus, meu grupo não é assim.

▪️Rufus tem seus próprios projetos musicais em movimento e também faz turnês com o Queen. Ele é nosso percussionista … o segundo baterista, ajudando a aliviar minha carga. Olhar para ele no palco me faz sorrir de orgulho. Sim, as pessoas automaticamente assumem que ele só está lá porque é meu filho. Isso é lixo !

▪️Esta é a Rainha que estamos falando. O Queen não perderia espaço no palco conosco. Ele está lá porque é um bom baterista.

 

.RUFUS TAYLOR –  22 anos

▪️Eu nem sabia que meu pai era tão famoso até os 10 anos. Eu sabia que ele tocava música e cresci com o som de bateria atravessando as paredes, mas não foi tão nítido até que ele me arrastou e meu amigo para o palco com ele em um show que realmente me atingiu.

▪️Todas essas pessoas vieram para ouvir meu pai tocar bateria ? Put@ merd@ !

▪️Papai sempre foi muito bom em manter as coisas normais. Apesar do que poderia estar acontecendo em sua própria vida, ele garantiu que eu e meus irmãos e irmãs tivéssemos uma infância adequada. Meu irmão e minha irmã mais velhos, Felix e Rory, fazem parte da minha vida desde que me lembro.

▪️Embora papai tenha passado por relacionamentos diferentes, ele apenas nos vê como seus filhos.

▪️Mamãe e papai nunca se casaram, mas a separação deles foi bem difícil. Houve alguns gritos por um tempo e algumas manchetes, mas, quer saber … merd@ acontece. As pessoas se separaram. Ambos saíram e fizeram suas próprias coisas, e eles têm um relacionamento muito melhor nos dias de hoje.

▪️Papai não me empurrou para a bateria, mas me disseram que, mesmo antes que eu pudesse engatinhar, ele me sentou em um kit. Então, assim que eu conseguia andar, eu ia por aí batendo nas coisas. Em um Natal, uma caixa enorme chegou ao meu quarto, mas não entendi o que era até olhar dentro dela. Meus próprios tambores ! Isso foi feito para mim pelos próximos seis anos ! Tudo que eu queria fazer era tocar bateria.

▪️Quando fiquei um pouco mais velho, papai sendo quem ele era se tornou um problema para outras pessoas. Na escola havia algumas crianças que te tratavam de forma diferente. Eles pensam que você é algo que você não é. Talvez fosse uma questão de dinheiro, não sei.

▪️Eu sabia que tínhamos uma casa grande, mas ainda recebia uma mesada como todo mundo. Papai sempre teve essa atitude de faça-você-mesmo em relação à vida. Se você quer algo, você tem que trabalhar para isso.

▪️É certo que tive alguns problemas para resolver na minha adolescência, mas eram apenas coisas bobas. Cometi meus erros e, quando me pediram para deixar minha escola, percebi que tinha que mudar.

▪️Essa foi a única vez que papai ficou devidamente chateado comigo. Tivemos aquela conversa de pai e filho e ele apenas disse – ” Olha, você está recebendo muitas oportunidades. Não os desperdice – não desperdice sua vida ! ”

▪️Um pouco de mim queria dizer – ” Espera aí, papai. Você viveu uma vida muito louca. Por que não posso fazer alguma merda louca ? ” Mas acho que esse episódio me fez entender que a vida nem sempre é só se divertir. Você tem que se concentrar no que importa – lembre-se, as festas e as garotas são um bom bônus.

▪️Passei por um período de fazer muitas perguntas ao papai sobre a vida no Queen, mas você realmente tem que arrancar essas velhas histórias dele. Ele não as conta facilmente. ▪️Aparentemente, papai e Freddie eram os meninos travessos do Queen, aqueles que faziam todo tipo de coisa. E o que quer que eu imagine que eles tenham feito, tenho certeza de que a realidade foi duas vezes mais louca. Talvez seja melhor não saber !

▪️Mas papai também era inteligente o suficiente para saber onde traçar a linha. Embora gostasse do estilo de vida playboy, ele se importava com a Banda e sabia que tinha um trabalho à fazer. É como se ele tivesse esse lado dele que sempre permanece no controle.

 

▪️Eu não era assim quando papai me disse que ia ser dentista antes de formar o Queen.

▪️Só posso imaginar que a vida teria sido muito diferente !!

Fonte – Brianmay.com

▪️Anexo, uma batalha de bateria entre Roger e Rufus, em Barcelona, 22-05-2016.

 

▪️Nota – Rufus tocou bateria na formação Queen + Adam Lambert de 2012 à 2016.

MISFIRE

(10° música do 3º álbum)

– Em 1977, John Deacon, entrevistado por Bob Harris, apresentador da transmissão da BBC 2 The Old Grey Whistle Test” que estava fazendo um documentário sobre o Queen na época, confessa que levou vários anos para se sentir realmente integrado à banda.

– Sua lendária posição de palco, calma e isolada, faz dele o baixista discreto do Queen. Mas a história mostrará que ele era muito mais do que um músico passivo com intervenções anedóticas.

– Quando ele propõe Misfire a Roger Taylor e Freddie Mercury, ambos concordaram que seu projeto chegaria ao fim com sucesso, já que é o funcionamento que foi estabelecido entre os membros do Queen.

– Embora Deacon seja discreto no palco e taciturno em entrevistas, a letra que ele propõe em Misfire está cheia de malícia.

– Embora pareça uma melodia folk inocente, uma segunda leitura fornece uma boa quantidade de informações suculentas. A música é realmente provocativa, quase licenciosa, revelando suas insinuações em cada linha.

– É implicitamente sobre uma mulher (ou um homem) pedindo a seu amante para não errar o tiro e “apontar bem“. Quatro frases são suficientes para entender o significado que o baixista quis dar à música:

Your gun is loaded/And pointing my way/

There’s only one bullet/So don’t delay

(Sua arma está carregada/E apontada na minha direção/

Há apenas uma bala/Então não demore)

 

– Para um primeiro tema, John soube compor uma letra que Freddie, sempre amigo da ironia e das piadas obscenas, fica feliz em cantar. Ele reapareceria mais sensato no ano seguinte, casado e pai de família, quando assinou seu primeiro sucesso para o Queen, o delicado You’re My Best Friend.

– Com Brian May convalescendo, John Deacon toca a maioria das guitarras da música, mas nunca chega perto do microfone, repetindo para quem quiser ouvir que ele é um péssimo cantor:

Não consigo cantar nenhuma nota, declararia mais tarde.

 

– Ele dificilmente se atreve a cantar alguns backing vocals nos concertos, escondido atrás da sua Fender Precision.

– Curiosidade: Durante as sessões de áudio, e antes da letra final, o título de trabalho da música era… Banana Blues!

– Cover: A cantora estadunidense Neko Case publica uma versão incrível deste tema em 1997 em seu álbum The Virginian, acompanhado por um ritmo de caixa muito country, o que lhe confere uma autêntica cor americana.

 

O discreto mas talentoso John Deacon e sua Fender Precision, no palco do New Theatre em Oxford,

em 18 de novembro de 1974.

 

Vídeo oficial de Misfire

 

Neko Case cantando Misfire:

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Brian May, icônico guitarrista do Queen, lançou nesta sexta-feira, dia 06 de maio de 2022,  uma canção na qual canta em espanhol: Otro Lugar. Trata-se da versão em língua espanhola para Another World, faixa-título de seu segundo álbum solo de 1998, que foi relançado recentemente.

Otro Lugar chega acompanhada de um videoclipe filmado no início deste ano em Tenerife, La Palma e El Hierro, parte das Ilhas Canárias. O filme mostra May visitando o Observatório Teide de Tenerife e também apresenta uma árvore encontrada em El Sabinar, em La Dehesa, que apareceu na capa original do álbum Another World.

Filmamos duas versões de Outro Mundo nas Canárias. Na verdade, saímos principalmente para fazer o espanhol no início. Então é apropriado que o espanhol tenha se tornado melhor que o inglês! Conseguimos filmar muito mais em espanhol do que em inglês estranhamente e talvez eu tenha trabalhado mais nisso, não sei, diz o músico sobre as sessões de filmagens.

 

Ele acrescenta que as palavras em espanhol significam quase exatamente o mesmo que as palavras em inglês:

São sobre um universo paralelo e o que poderia ter acontecido em Outro Mundo

 

Curta Brian May cantando em espanhol:

 

Fonte: www.rockbizz.com.br

Um livro chamado The King Of Rhye de autoria de Craig Mulhail foi lançado no dia 28 de abril pela editora Sid Harta Publishers,  da Austrália.

Nele, o autor explora o mundo de Rhye, fascinantemente criado por Freddie Mercury.

Há várias referências sobre o Queen e o mundo de Rhye, como pode ser visto na contracapa do livro:

 

Abandone a vida real. Abrace a fantasia.

A Canção do Profeta há muito predisse que um apocalipse de tempestades, pestilência e guerra destruiria a terra de Rhye. O caminho para a salvação é obscuro – a esperança parece estar em um misterioso salvador, em algum lugar além do Sétimo Mar.

Para os amigos Mustapha, Harold, Meadow e Dique, um momento de travessura leva à maior aventura de suas vidas. Um simples assalto azedado os lança em uma jornada monumental, culminando no coração da crise de Rhye. Ao longo do caminho, todas as questões existenciais são feitas: o amor verdadeiro pode curar o mais grave dos males? Os deuses do passado ouvirão um apelo solene? Mais importante ainda – duendes podem sobreviver sem queijo ou vinho drQueeowseberry?

The King of Rhye é parte conto de fadas, parte fantasia sombria, parte capricho e todo coração, pois o glorioso legado da banda de rock Queen é realizado em uma aventura literária completa para as eras.

 

O livro (em inglês), e com 518 páginas, pode ser encontrado na Amazon.com.br na versão para kindle e na versão em papel.

 

Fonte: Queen Forever Blog Andrea

Quadro – Turnês do Queen – ®️ AMÉRICA DO SUL BITES THE DUST TOUR

▪️28 de Fevereiro à 21 de Março de 1981.

 

▪️Músicos

– John Deacon (baixo).

– Brian May (guitarra, vocais, violão em Love Of My Life e Crazy Little Thing Called Love, piano em Save Me e Flash’s Theme).

– Freddie Mercury ( vocais, piano, pandeiro, violão em Crazy Little Thing Called Love).

– Roger Taylor (bateria, vocais, tímpanos, vocais em I’m In Love With My Car).

 

▪️Repertório

– We Will Rock You (fast).

– Let Me Entertain You.

– Play The Game.

– Somebody To Love.

– Mustapha.

– Death On Two Legs (Dedicated to……

– Killer Queen.

– I’m in Love With My Car.

– Get Down, Make Love.

– Need Your Loving Tonight.

– Save Me.

– Now I’m Here.

– Dragon Attack.

– Now I’m Here (reprise).

– Fat Bottomed Girls.

– Love Of My Life.

– Keep Yourself Alive.

– Flash.

– The Hero.

– Crazy Little Thing Called Love.

– Bohemian Rhapsody.

– Tie Your Mother Down.

– Another One Bites The Dust.

– Sheer Heart Attack.

– We Will Rock You.

– We Are The Champions.

– God Save The Queen.

– Rock It (Prime Jive).

– Jailhouse Rock.

 

▪️Itinerário

➡️ 28 de Fevereiro/1º de Março – Estádio José Amalfitani, Buenos Aires, Argentina.

➡️ 04 de Março – Estádio José María Minella, Mar del Plata, Argentina.

➡️ 06 de Março – Estádio Mundialista Gigante de Arroyito, Rosário, Argentina.

➡️ 08 de Março – Estádio José Amalfitani, Buenos Aires, Argentina.

➡️ 20/21 de Março – Estádio Cícero Pompeu de Toledo, São Paulo, Brasil.

 

▪️O Queen estava sempre aberto à se apresentar em novos países, com a América do Sul provando ser uma proposta atraente, já que a versão ao vivo de Love Of My Life estava na parada de singles por mais de 12 meses.

▪️Quando o itinerário foi anunciado, fãs e críticos ficaram chocados – Bandas tão grandes quanto o Queen não viajavam para a América do Sul, (embora os Rolling Stones tenha chegado perto em 1975) devido aos pesadelos logísticos envolvidos.

▪️O promotor José Rota, por exemplo, foi abordado pelo Serviço de Inteligência Argentino e apresentado à várias situações hipotéticas, uma das quais envolvia um terrorista passeando no palco, apontando uma arma para a cabeça de Freddie e ordenando que ele dissesse ” Viva Perón ” ! ( que tal ? )

▪️Rota respondeu com um discurso apaixonado, lamentando o fato de que milhares de fãs do Queen não poderão se reunir por algumas horas apenas para curtir um show de Rock. Seu ardil funcionou, e a turnê foi em frente.

Freddie Mercury e John Deacon, na passagem de som no Estádio José María Minella, Mar Del Plata, Argentina, em 4 de Março de 1981 na turnê sul-americana Bites The Dust.

 

▪️Enquanto a Banda estava no Japão, Jim Beach voou para o Rio de Janeiro com Gerry Stickells para organizar tudo.

Não havia ninguém na América do Sul que tivesse a experiência de promover algo tão grande quanto uma turnê do Queen “, explicou Beach em As It Began, ” então eu pessoalmente voei para o Rio e montei um escritório de produção temporário no Rio Sheraton Hotel por três meses. De lá eu poderia facilmente me deslocar até Buenos Aires para ficar de olho nos procedimentos.

 

▪️O Gerente de Produção da Banda, Chris Lamb, voou para a Argentina em Fevereiro e teve suas malas devidamente revistadas na alfândega. Os passes para a turnê foram descobertos – duas jovens nuas, uma japonesa e uma sul-americana, dividindo uma banana em pose sugestiva. ?

▪️Lamb teve que passar as próximas horas cobrindo o peito das mulheres com um marcador preto.

▪️Haviam também problemas de equipamento – voar 20 toneladas transportadas de Tóquio à Buenos Aires era exorbitante em preço e também demorado (quase 36 horas). Além disso, 40 toneladas de equipamentos foram transportados de Miami, bem como grama artificial adicional para cobrir os cobiçados campos de futebol dos países, além de 16 toneladas de andaimes de palco de Los Angeles e cinco toneladas de luzes.

▪️Na pressa do transporte, um contêiner enorme de 40 pés caiu de seu caminhão e permaneceu na rua por 48 horas antes que um guindaste grande o suficiente para acomodar o tamanho do contêiner pudesse ser localizado.

 

▪️Quando o Queen chegou à Argentina em 23 de Fevereiro, o país praticamente explodiu em um frenesi. Quando a Banda emergiu de seu avião, o sistema de som do Aeroporto transmitiu músicas do Queen sem parar, e cada movimento da Banda foi transmitido pela televisão local. Nunca antes um país havia abraçado o Queen tão calorosamente, com a possível exceção do Japão.

▪️Na primeira noite da turnê, no Velez Sarfield, em Buenos Aires, a Banda caiu como uma luva, mas uma menção especial deve ser dada ao público, que cantou tão vociferantemente que Freddie voluntariamente parou de cantar para deixá-los continuar.

▪️No entanto, ninguém estava preparado para a apresentação de Love Of My Life. Os acordes de abertura foram obscurecidos pelo barulho da plateia de 54.000 pessoas aplaudindo e aplaudindo, que rapidamente diminuiu à tempo dos vocais,  para que todos os fãs pudessem cantar cada palavra perfeitamente.

               

 

▪️O set list desta turnê mudou pouco em relação à anterior, embora Somebody To Love tenha sido justamente restabelecido  Apenas apresentações ocasionais de Rock It (Prime Jive) e Jailhouse Rock apimentaram o set list, enquanto Need Your Loving Tonight era comum à todos os sete shows.

               

▪️O show de 1º de Março foi transmitido ao vivo pela televisão nacional, atraindo 35 milhões de espectadores na Argentina e no Brasil. O show em 8 de Março também foi transmitido ao vivo.

▪️Assim como os shows marcados para Córdoba no dia 4 de Março e no Rio de Janeiro no dia 27, um show marcado para Porto Alegre no dia 13 foi cancelado, dando à Banda quase duas semanas de descanso.

▪️Eles foram convidados à conhecer o General Viola, Presidente Designado da Argentina, uma oferta aceita por todos, exceto Roger.

Eu não queria conhecê-lo, porque isso estaria nos colocando em suas mãos. Estávamos tocando para as pessoas. Não fomos lá com venda sobre os olhos. Sabemos perfeitamente como é a situação política em alguns desses países. Mas por um tempo fizemos milhares de pessoas felizes. Certamente isso deve contar para alguma coisa ?

 

Brian May, Freddie Mercury e John Deacon com o General Viola, presidente da Argentina

 

▪️Enquanto a Banda se apresentava para vários milhares de fãs em êxtase, foram as duas datas no Brasil que os viram tocar para seu maior público lá, com capacidade para 130.000 fãs por noite.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

▪️Todos os shows desta turnê foram gravados para o rádio ou filmados para a televisão (ou ambos), transmitidos para os fãs que não puderam comparecer aos shows – incluindo um show cancelado no Rio em 19 de Março.

 

 

Queen – Love Of My Life (Live in Sao Paulo, Brazil ’81)

 

 

 

Queen – Play the Game (Buenos Aires 3/1/1981)

 

 

 

Queen – Love Of My Life (Live in Mar Del Plata / March 4, 1981)

 

 

▪️Abaixo, fotos da carga de equipamentos da turnê Queen America do Sul de um avião de transporte.

▪️Em seguida, o avião à espera dos equipamentos, sendo abastecido.

 

▪️Relatório do Tour América do Sul

– 130 toneladas de equipamento foram usados neste Tour. Os eletricistas instalaram mais de 40 milhas de cabo.

– 25 empresas diferentes estiveram envolvidas na viagem.

– 90 vôos diferentes foram realizados com 25 companhias aéreas diferentes.

– 21 hotéis diferentes receberam o grupo e a tripulação.

– Uma equipe de 47 pessoas foi contratada para a turnê.

– Um avião de carga DC-8 foi usado para trazer o equipamento do Japão.

– O vôo do Japão para a América demorou 36 horas e foi considerada a rota aérea mais longa do mundo.

– 465 luzes suspensas com a potência de 1000 watts cada foram usadas nos shows nos palcos.

– 72 gabinetes de alto-falantes foram usados.

– O equipamento foi segurado por mais de um milhão de libras esterlinas.

– Um novo palco teve que ser construído em cada local para acomodar todo o equipamento especialmente projetado do Queen.

 

Fonte – Queen: Complete Works – Georg Purvis

DEAR FRIENDS
(9ª música do 3º álbum)

– Durante o verão de 1974, quando Roger, John e Freddie estão trabalhando no Rockfield Studios no País de Gales, Brian May ainda está doente, acamado no hospital. Ele compõe sozinho enquanto o trio trabalha sem o guitarrista nas primeiras músicas do futuro álbum.

– Sentindo-se responsável pelo fim prematuro da turnê americana, Brian está convencido de que seus amigos, sedentos de sucesso, logo estarão procurando um novo guitarrista. Embora a fraternidade reine dentro da banda, nada o tranquiliza: longe de seus estudos, ele quer recuperar seu lugar no Queen o mais rápido possível.

– Neste período compõe Dear Friends, uma pequena balada que quebra o ritmo do furacão Sheer Heart Attack, e segunda do álbum depois de Lily Of The Valley, assinada por Freddie.

– Na letra ele fala sobre si mesmo:

So dear friends your love is gone/ Only tears to dwell upon

(Então, queridos amigos, o amor de vocês se foi / Apenas lágrimas de tristeza permanecem).

 

– Cedendo à alguma paranóia, Brian parece dirigir-se diretamente aos outros músicos, lamentando a perda de sua amizade. E mais explicitamente, ele acrescenta:

Go to sleep and dream again/ Soon your hopes will rise and then

(Vá dormir e sonhe novamente/ Em breve suas esperanças aumentarão).

 

– É fácil entender que ele está resignado a ficar para sempre em sua cama de hospital para que a turma possa seguir em frente e realizar seus sonhos de glória.

– Ao retornar, Brian apresenta a música para seus amigos, que imediatamente aprovam. Freddie daria uma interpretação muito emotiva, e ele próprio é o responsável pelo acompanhamento ao piano.

– Os refrões delicados sustentam a voz calorosa e reconfortante do cantor e, em sua totalidade, “Dear Friends” parece um hino ao reencontro e à amizade, ao contrário da mensagem original da música.

Cover: A banda britânica Def Leppard propõe uma versão surpreendente da música em 2006. O baixista, Rick Savage, toca todos os instrumentos nesta versão publicada no Bonus EP, distribuído exclusivamente nas lojas Walmart acompanhando o álbum cover Yeah!.

? Toda a banda durante o outono de 1974, pronta para defender seu novo álbum nos palcos europeus.

 

Vídeo oficial de Dear Friends

 

Dear Friends, com Def Leppard

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Uma sequência inteira de filmagens em torno de um jovem Freddie e sua família  em Zanzibar.

 

           

 

▪️Set inteiro do Live Aid.

 

 

▪️Rami/Freddie na banheira compondo  Crazy Little Thing Called Love.

 

 

▪️Mais cenas de Freddie nos clubes noturnos em 1980, em New York e Munique.

 

Foto que mostra a flecha do Club Mineshaft em Munique, que pode ter influenciado na escolha das flechas no álbum Hot Space.

 

 

 

 

▪️A gravação do clipe  I Want To Break Free .

 

 

▪️A gravação do clipe ’39 em turnê no Japão.

 

▪️Como John Deacon entrou na Banda em 71.

https://twitter.com/i/status/1277950382807953408

 

▪️Mais cenas de Freddie e Mary no apartamento.

 

▪️Como Freddie teve a idéia do emblema do Queen.

 

 

▪️Freddie cumprimentando de longe, em um restaurante, Elton John e John Reid.

 

▪️Brian e Roger como figurantes na cena da gravação em play back na TV com a música Killer Queen. Eles estariam na multidão dentro do auditório.

 

 

 

Personagens criados,  gravados e cortados

 

▪️Reinhold Mack – ator Philip Andrew

 

▪️Joe Fanelli – ator Steffan Donnelly

 

▪️Freddie quando criança – ator Adam Rauf

– Me parece que em DVD e Blue-Ray têm algumas cenas estendidas .

 

– O motivo de cortes foi para o  filme não ficar tão longo. Eu não me importaria em assistir 5 horas de filme. E você ?

 

Fontes – ▪️Collider

▪️Twitter @softmazzello

STONE COLD CRAZY

(8ª música do 3º álbum)

 

– Considerada uma das músicas com que o heavy metal começou, Stone Cold Crazy constitui uma condensação de energia bruta.

– A música, cuja criação remonta aos primeiros anos da banda, é a primeira em que todos os quatro integrantes aparecem nos créditos.

– O tema foi apresentado pela primeira vez no primeiro concerto em Truro, Cornualha, em 27 de junho de 1970. Como foi organizado com bastante antecedência, o pôster ainda anunciava Smile, mas foi o Queen que subiu ao palco naquela noite.

– Mike Grose estava no baixo e o show foi organizado por amigos da mãe de Roger Taylor em nome da Cruz Vermelha.

– De acordo com Brian May, a razão pela qual a música ficou na gaveta por todos esses anos foi simples:

A verdade é que não tínhamos certeza se a música era boa o suficiente para o primeiro álbum e não se encaixava no formato do segundo.

 

Roger Taylor tem uma lembrança divertida daquela noite:

 

[Freddie] não tinha a técnica que desenvolveria mais tarde; uivava como um enorme carneiro!

 

– Os membros do grupo de thrash metal Metallica sempre consideraram Stone Cold Crazy uma de suas músicas favoritas. Propuseram uma versão em 1990 na compilação Rubáiyát, editada pela Elektra Records por ocasião dos quarenta anos do selo. Por isso, eles foram premiados com um Grammy na categoria Melhor Performance de Metal.

 

Freddie interpretando a canção no concerto Live At The Rainbow, em 1974.

 

Vídeo oficial de Stone Cold Crazy

 

Stone Cold Crazy (Live At The Rainbow)

https://youtu.be/T8Rfb1Jtmic

 

Metallica cantando Stone Cold Crazy

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Roger Taylor, posso realmente tocar bateria e cantar simultaneamente ? ?

A dificuldade de mesclar qualificações !

▪️Como com muitos outros instrumentos, pegar a bateria e tocá-la como um profissional não é pouca coisa !

Adicione isso e cantando ..

▪️A tarefa parece impossível. A perspectiva de ter que cantar e tocar bateria ao mesmo tempo é aparentemente impensável, mas isso dificilmente é verdade !

▪️Freddie Mercury era obviamente a voz de ouro do Queen, e sua estrela carismática para alavancar a Banda.

▪️Portanto, é um crédito para Roger Taylor e seus falsetes perfeitos o fato de ele ter tido acesso ao microfone em várias ocasiões. O estilo vocal rouco de Taylor foi um contraste com a entrega mais suave de Freddie, e seu falsete insanamente agudo deu ao Queen suas harmonias mágicas.

▪️É ele indo alto em Bohemian Rhapsody ( Galileo ).

As músicas em que ele cantou

I’m In Love With My Car ( que ele escreveu )

https://youtu.be/qfmypW3bYGM

 

Father To Son

 

Modern Times Rock ‘N’ Roll

para citar algumas – adicionou um tom mais brutal para o Queen.

▪️E Roger, por mais de 50 anos continua à tocar na perfeição, com seu entusiasmo e sua habilidade, capaz de nos mover como da primeira vez.

▪️Então ele decidiu falar um pouco sobre os segredos para saber ser um bom baterista !

➡️ ” Você não tem que se exibir, mas tem que tocar pensando na música toda, não precisa apenas marcar o tempo.

Tive a sorte de ter as características certas para tocar bateria, o ritmo é algo que você tem dentro, os pulsos são a parte mais importante da batida, o baterista conduz a Banda, ele tem que acrescentar algo ao som, coloque-se à serviço da música, essas são as dicas que quero dar aos jovens bateristas.

E também não esqueçam da respiração e postura … isso é essencial se você for cantar também ! ”

▪️Amplamente reconhecido como um dos bateristas de Rock mais influentes de todos os tempos – para não mencionar um contribuidor inestimável como compositor – Roger foi indispensável para a ascensão do Queen.

▪️Como um exemplo adicionei a música My Fairy King que nos mostra todo potencial de Roger na voz e bateria, simultaneamente.  ❤

 

Fonte  – Studio72 Pte Ltd.

I Want It All

Data de lançamento: 2 de maio de 1989 no Reino Unido e 10 de maio de 1989 nos Estados Unidos
Álbum: The Miracle
Melhor posição nas paradas: 3° lugar na parada britânica e 50° nos Estados Unidos.

Lado A: I Want It All
Lado B: Hang On In There

Ficha técnica:

– Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal

– Brian May: vocal principal, backing vocal, guitarra elétrica e acústica

– Roger Taylor: bateria, backing vocal

– John Deacon: baixo

– Gravado no Olympic Sound Studios, Londres: janeiro-fevereiro de 1988, novembro de 1988, janeiro de 1989; The Town House, Londres: abril-maio de 1988; Mountain Studios, Montreux: setembro de 1988.

– Produtores: Queen, David Richards

– Engenheiro de som: David Richards

Cd lançado no Reino Unido

 

I Want It All foi escrita por Brian em 1988 e submetida às sessões de The Miracle como uma das primeiras músicas completas do álbum.

– A música é um apelo para os jovens que anseiam por mais na vida, e ela possui um poderoso grito de guerra.

Em 2003, Brian explicou:

Estávamos entrando no período em que decidimos dividir o crédito por todas as músicas, e John disse que [ela] era praticamente uma música finalizada quando entramos nos estúdios – isso é verdade, era apenas esse riff que eu estava obcecado por meses. O próprio título era uma frase favorita de Anita, uma garota muito ambiciosa: ‘Eu quero tudo e quero agora’.”

 

A versão single é superior, com uma mistura mais forte e omitindo a introdução instrumental, substituindo-a pelo refrão contundente e editando parte da seção instrumental após a ponte. (A Hollywood Records lançou a versão errada da música no relançamento de The Miracle em 1991, em vez disso lançou uma versão que extirpou o primeiro refrão e cortou a música alguns segundos.).

 

No ano de 1989, Brian comentou sobre a música:

 I Want It All restabelece nossa velha imagem de certa forma, disse Brian em 1989. “É bom voltar com algo forte. Algo que lembre as pessoas de que somos um grupo ao vivo. Eu não acho que somos uma banda de singles, na verdade. Pouco antes de lançarmos o single, comecei a ouvir o que está no rádio, e o tipo de coisa que se torna um sucesso hoje em dia não tem nenhuma semelhança com o que fazemos. As pessoas só se lembram dos hits, mas suponho que nos saímos bem.

 

Em 22 de março de 1989, foi filmado um vídeo para o single, com direção de David Mallet. Esta foi a última vez que ele dirigiria um vídeo com o Queen enquanto Freddie ainda vivia.

O vídeo foi uma tentativa de provar que o Queen ainda pode ser considerado uma banda ao vivo sem realmente fazer uma turnê, mas infelizmente não funcionou.

É claro que agora estamos em uma era, fazendo este vídeo, onde Freddie já está muito doente, e ele está achando mais difícil encontrar energia para fazer coisas assim. Você não pensaria assim ao vê-lo neste vídeo, porque ele dava tudo de si mesmo, mas muitas vezes, nesse período, ele estava muito doente. Portanto, é um incrível esforço de vontade que ele tenha conseguido fazer isso,

disse Brian sobre o vídeo.

 

 

            LP 7″ lançado no Japão

 

O vídeo foi filmado no Elstree Sound Studios.  Nele, a banda é colocada em um pequeno palco no centro de um gigantesco armazém. Apesar do palco ter sido escolhido para criar intimidade, a banda parecia pouco à vontade – Freddie, especialmente – e permanecem principalmente estáticos durante o vídeo.

O vídeo foi lançado em Greatest Flix II e Greatest Video Hits 2, este último apresentando algumas cenas memoráveis ​​da banda tentando acertar a sequência introdutória. Roger explicou o vídeo em 2003, dizendo:

Não é o vídeo mais interessante, mas é tão simples em termos de abordagem e ideias. É simplesmente ‘grande’: lentes grandes, grandes holofotes – um vídeo de performance. Acho que ficamos tão cansados ​​das coisas conceituais e histórias e pessoas fingindo atuar e se vestir e grandes sets de filmagem e tudo na época estava meio que tentando se parecer com Blade Runner. Eu [pensei] que faríamos isso muito simples com uma espécie de performance ao vivo.

 

I Want It All nunca foi cantada ao vivo com Freddie vivo.

Nós nunca fomos capazes de tocar essa música ao vivo. Seria algo do núcleo básico do show do Queen, tenho certeza, muito participativo. Foi projetado para o público cantar junto, um hino, explicou Brian.

 

A música foi, no entanto, cantada pelo vocalista do The Who, Roger Daltrey e Queen durante o Concert For Life em 20 de abril de 1992, e se adaptou muito bem à voz de Daltrey.

A música se tornou uma das favoritas ao vivo das turnês Queen + Paul Rodgers e Queen + Adam Lambert, tornando-se um dos poucos singles recentes do Queen a serem tocados ao vivo.

 

 

LP de 7″ lançado no Reino Unido

 

Vídeo oficial de I Want It All

 

I Want It All  – Roger Daltrey, Tony Iommi & Queen – Tributo a Freddie Mercury

 

I Want It All  – Queen + Paul Rodgers

 

I Want It All  – Queen + Adam Lambert

Recentemente o vídeo de I Want It All atingiu 100 milhões de visualizações no YouTube.

 

Hang On In There

Originalmente intitulada A Fiddly Jam, Hang on in There surgiu de uma Jam session do grupo enquanto eles trabalhavam no álbum The Miracle. Foi uma das primeiras músicas a serem gravadas. A música possui uma personalidade 100% Queen com vocais e guitarra característicos da banda.

Iniciada por Freddie, a música sugere sua própria condição: agora sofrendo os efeitos da AIDS, não é coincidência que ele estivesse escrevendo músicas mais positivas para manter seu otimismo alto nos tempos sombrios à frente. Com um fundo acústico escuro, uma das duas músicas das sessões do The Miracle a serem dominadas pelo instrumento (‘Stealin‘ era a outra; ambas, aliás, foram lançadas como lados B não-álbum), a música rapidamente ganha ritmo, concluindo com uma jam otimista. Devido a restrições de tempo, a música foi deixada de fora do álbum, embora tenha sido lançada como uma faixa bônus do CD e como o lado B de I Want It All. Brian foi notavelmente sincero sobre a música, dizendo à Sounds em 1989:

Os devotos da banda se divertiam com ela, mas não é material de álbum regular.

 

Vídeo oficial de Hang On In There

 

A Fiddly Jam: Demo Original – Não lançada

https://youtu.be/josq-4sPOXQ

 

Quer saber mais sobre Hang on in There?

Veja aqui: https://www.queennet.com.br/13/01/2022/b-sides/b-sides-hang-on-in-there/

 

 

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

IN THE LAP OF THE GODS

(7ª música do 3º álbum)

 

– Desde os primeiros compassos da música, Freddie Mercury nos mergulha em um universo lírico que ele havia abandonado depois de Queen II. O artista se refere à mitologia grega quando usa a expressão In The Lap Of The Gods (No colo dos deuses), que equivale a dizer estou nas mãos do destino.

 

– A frase tem suas raízes na Ilíada de Homero, onde Automedonte, o cocheiro de Aquiles na Guerra de Tróia, clama que a vitória está nas mãos dos deuses. No entanto, as palavras não têm qualquer conotação teológica, e sim é uma canção de amor que Freddie desenvolve, apoiada por refrões poderosos e repetitivos.

 

– O início de In The Lap Of The Gods impressiona, assim como o título, pois, tendo internalizado a voz de falsete de Roger e os efeitos de panning aplicados à de Freddie (que os ouvintes podem captar entre os segundos 32 e 40), se instala o piano. O verso começa então, com a voz do cantor modificada por Roy Thomas Baker, sem dúvida para acentuar seu aspecto lírico.

 

– Vamos recordar o filme Phantom of the Paradise, de Brian De Palma, que estreou no mesmo ano: Freddie então aparece como Winslow Leach, o compositor ferido e de voz quebrada que estrela o filme, tentando cantar através de filtros manipulados por um produtor interpretado por Paul Williams.

Roy Thomas Baker aplica o pitch à voz de Freddie.

 

– Este procedimento permite que a nota original seja abaixada ou aumentada, da mesma forma que um teclado de piano é abaixado ou aumentado. A voz mantém a mesma nota para ser acompanhada pelos mesmos acordes de piano, mas com várias oitavas de diferença.

 

O estúdio TONTO do músico de jazz Malcolm Cecil serve de cenário para uma das principais

cenas do filme de Brian De Palma, de 1974, Phantom of the Paradise.

 

Vídeo oficial de In The Lap Of The Gods 

 

Trailer do filme Phantom Of The Paradise

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

        Quadro – Os Maiores Não-Hits Do Queen – Jesus

 

➡️ O estranho conto e música do Homem Santo do Queen.

 

▪️Em 8 de Janeiro de 2021 – William Jellett – conhecido por muitos britânicos como Jesus, morreu enquanto dormia em um Hospital de Londres.

             

▪️Ele tinha 72 anos. Sua família deu a notícia online, provocando um fluxo de reminiscências nas redes sociais. Parecia que qualquer pessoa que tivesse assistido à um Concerto ou Festival no último meio século, tinha uma história com Jesus.

▪️Jellett havia participado de um show do Queen na Wembley Arena em 1980, mas seu relacionamento com o grupo já era anterior à esse evento em uma década. Sentado no final de uma fila com sua camisa florida, corte de cabelo DIY ( em camadas ), ele parecia vir de outra era. Mais tarde, ele foi repreendido por um segurança por dançar no corredor e saiu antes do final do show.

 

▪️No entanto, Jesus foi uma presença constante na maioria dos shows na década de 1980. Ele sempre foi visto no Hammersmith Odeon e no Marquee, muitas vezes despido até a cintura e geralmente balançando de um pé para outro com uma completa falta de autoconsciência. Às vezes até sacudia um pandeiro ou maracas.

▪️Embora Jellett parecesse desaparecer dos shows na década de 1990, ele ainda fez algumas aparições surpresa, incluindo aparecer na capa do Surrender, um Álbum do Chemical Brothers. A foto original fora tirada no Olympia de Kensington mais de vinte anos antes, por Richard Young.

 

                         

▪️Então, em 2007, o fotógrafo musical Mick Rock publicou seu livro – Classic Queen. No livro há uma foto tirada no show do Queen no Imperial College nos anos 70. Freddie Mercury está no centro do palco (foto abaixo).

▪️O primeiro Álbum do Queen também incluiu uma música chamada Jesus, composição de Freddie Mercury, e tocada ao vivo em 1971.

 

▪️Veja, o Queen nunca se considerou um grupo cristão e Freddie foi batizado na fé Zoroastrista.

 

▪️No entanto, Freddie sempre amou um bom drama e forneceu bastante.

 

▪️O musical de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber – Jesus Christ Superstar – foi uma provável inspiração também, tendo estreado em 1970. A canção Jesus, do Queen, certamente começa soando como um showtime.

▪️Jellett também foi flagrado girando no show dos Rolling Stones no Hyde Park de Londres, em 69, com seu cabelo comprido. Jellett era o perfeito hippie abandonado.

▪️Aqueles que o conheceram no início dos anos 70 lembram-se dele trabalhando como faxineiro em escritórios e vivendo uma vida frugal. Ele evitava bens materiais (uma vez cortando um par de sapatos perfeitamente bom para usar sandálias abertas) e era um vegetariano devoto.

 

▪️Mas Jellett tinha seus demônios. Depois de 1970, ele dizia à todos que ele era a reencarnação de Jesus e que os arranhões e bolhas infligidos em suas palmas eram estigmas. Ele também espalhou sua mensagem mais longe no Speakers’ Corner – o Fórum ao ar livre em Hyde Park – onde ele ficou em uma caixa de leite segurando cartazes e se declarou Filho de Deus.

                                           

▪️Em 1974, Jellett foi fotografado saltitando completamente nu no Festival de Windsor. Dois anos depois, ele foi preso novamente quando os Sex Pistols tocaram no Nashville Rooms. No verão de 76, ele apareceu no show do Queen no Hyde Park carregando um aspirador de pó na vertical. Ninguém sabe por que.

▪️Em 2000, Jellett retornou ao Speakers’ Comer e distribuiu panfletos explicando sua ausência durante os anos 90. Lendo nas entrelinhas, parecia que ele estava passando por depressão ou problemas de saúde mental.

 

▪️Aparentemente, sua caixa de leite agora estava decorada com fotos de capas do Queen LP. Um artigo do site revelou mais tarde que Jesus estava morando em uma acomodação protegida em Shepherd’s Bush. Ele permaneceu lá até que sua saúde piorou e ele foi internado no Hospital.

▪️Após a notícia da morte de Jellett, a fotografia de Mick Rock de Freddie Mercury e seu superfã reapareceu online.

 

▪️Freddie cantou um homem que acreditava que era o Messias, como um showman mestre, que agia como se ele fosse.

▪️Por um breve momento, ambos viveram novamente.

 

▪️Jesus

 

 

Tradução Jesus

 

E então eu o vi na multidão

Muitas pessoas se reuniram em volta dele

Pedintes gritavam e leprosos o chamavam

O velho homem não disse nada

Ele apenas olhou ao seu redor

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver

 

Então veio um homem e, diante dos pés dele, caiu

Impuro, disse o leproso, lhe pareceu familiar

Sentiu uma palma de mão tocar sua cabeça

Vá agora, vá agora, você é um novo homem agora

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver

 

Tudo começou com os três Reis Magos

Seguiram uma estrela que os guiou até Belém

E contaram a todos através da terra

Nascido era o líder dos homens

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver

 

Tudo começou com os três Reis Magos

Seguiram uma estrela que os guiou até Belém

E contaram a todos através da terra

Nascido era o líder dos homens

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver o Senhor Jesus

Todos chegando para ver

 

Fonte – Magnifico ! – The A To Z Of Queen – Mark Blake

NOW I’M HERE

(6ª música do 3º álbum)

 

– Quando Freddie Mercury canta Go, go, go Little Queenie aos 3:50, ele homenageia seu ídolo Chuck Berry com o refrão de seu hit Little Queenie, lançado em 1959 no álbum Chuck Berry Is On Top.

Now I’m Here é uma das quatro aparições de Brian May na lista de faixas do álbum. É uma verdadeira declaração de amor pelos Estados Unidos, que eles descobriram durante a primavera de 1974 na companhia de Mott the Hoople. A música traz as referências a esta viagem e as descobertas feitas durante a turnê. O guitarrista declarava:

A turnê pelos Estados Unidos […] me transformou. Fiquei impressionado com a cultura do rock presente neste país.

 

– A canção contém inúmeras referências a essa jornada. Seu autor cita explicitamente:

Down in the city just Hoople and me (Na cidade, apenas Hoople e eu).

Mas desperta a curiosidade quando escreve:

Down in the dungeon just Peaches and me (Lá embaixo na masmorra, só eu e Peaches)

 

– Quando May fala sobre o calabouço, é uma velha reminiscência do interesse do Queen pelo universo medieval? A resposta se encontra, sobretudo, na Toulouse Street, na cidade de Nova Orleans, Louisiana. Após o concerto de 21 de abril de 1974 no St. Bernard Civic Center, a banda passa vários dias no bairro francês da cidade, frequentando o clube The Dungeon, onde Brian conhece uma misteriosa Peaches. Este encontro impressiona o guitarrista, mesmo estando há muito tempo com Chrissie Mullen, sua namorada de longa data.

Ele se referiria à ela novamente em It’s Late, do álbum News Of The World.

 

Chuck Berry e sua Gibson ES-350T 1958, cujos riffs influenciaram muito Brian May e Freddie Mercury.

 

Vídeo oficial de Now I’m Here

 

Vídeo oficial de Little Queenie, com Chuck Berry

 

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Parte 05/05

 

®️ E chegamos ao final desta maravilhosa viagem pelas canções desconhecidas do Queen.

®️ Abaixo, as últimas impressões !

 

▪️Alguns detalhes (quando conhecidos) das faixas inéditas do Queen, listadas em ordem alfabética.

▪️A listagem apenas inclui músicas não lançadas, portanto os detalhes conhecidos são poucos e podem ser imprecisos.

 

24) Self Made Man 

▪️Acredita-se que esta faixa foi escrita por Brian e foi gravada em 1990 para Innuendo.

▪️É dominada por bateria e teclados, e os vocais são cantados principalmente por Brian, com alguns de Freddie.

▪️Existem essencialmente duas versões disponíveis, que são semelhantes, mas com alterações, provenientes do Estúdio ou de uma Convenção Queen (que adiciona ruído de audiência).

▪️A versão da Convenção tem uma introdução instrumental mais longa, com os vocais começando em 0:52, em comparação com 0:43 na versão de Estúdio. As duas faixas parecem ser as mesmas, mas a versão convencional desaparece cerca de 29 segundos antes. Uma edição 2:45 da versão da convenção também está disponível.

▪️Durações – 4:19 (convenção) e 4:39 (estúdio).

▪️Também existe um Irish Club Mix  que é um remix de fãs, contendo alguns vocais de You Take My Breath Away e guitarra de Chinese Torture. Ele tem alguns elementos interessantes, mas é cortado abruptamente, então presumivelmente também existe uma mixagem completa em algum lugar.

▪️Duração 2:16 min.

– versão estúdio

https://youtu.be/TzGc-QeALRo

 

– versão 4.47 min.

https://youtu.be/UtCTCdezvqY

 

 

 

25) Silver Salmon 

▪️Acredita-se que esta faixa tenha sido escrita por Tim Staffell. A faixa é muito, muito pesada, com bateria e guitarra poderosas e bons vocais de Freddie. Prece uma gravação ao vivo, mas definitivamente não é.

▪️Há um debate sobre a origem da faixa, pois algumas pessoas acreditam que foi gravada para os Álbuns Queen ou Queen II, entre 1972 e 1974, e algumas pessoas acreditam que foi gravada para o Álbum News Of The World em 1977, devido à performance vocal de Freddie e ao uso de rototoms na faixa.

▪️Algumas fontes também sugerem que a faixa apresenta Barry Mitchell no baixo, em vez de John, mas aparentemente esse boato foi iniciado por alguém tentando vender um CD de acetato da faixa.

▪️Existem várias versões desta faixa disponíveis, mas com qualidade variável, variando de muito boa à muito ruim. A música dura normalmente 3:10 min., mas alguns MP3 ‘s incluem até 08 segundos de diálogo no início. Algumas faixas também parecem ser um pouco mais rápidas que outras, reduzindo o tempo para 2:28, mas fora isso elas são as mesmas.

▪️Além das versões padrão, há também uma versão editada de 3:34 min. Isso é idêntico ao normal, mas no final, um efeito de eco/phasing é aplicado à bateria/guitarra, para dar um final muito repentino e definido.

– versão 3.10 min.

https://youtu.be/eRjwCBGwqKo

 

 

– versão 2.28 min.

https://youtu.be/2Rzet6wqmm4

 

 

– versão 3.34 min.

https://youtu.be/gkV-c0kz1T0

 

 

26) Victory 

▪️Presumivelmente destinada à Hot Space, acredita-se que esta faixa tenha começado como uma faixa do Queen. Mais tarde foi gravada ( mas não lançada ) como dueto entre Freddie e Michael Jackson, e também pode ter sido gravada pelos The Jacksons para seu Álbum de 1984 com o mesmo nome (se sim, também é inédito).

▪️No entanto, nenhuma dessas três versões foi lançada, ou está disponível em MP3’s, então muito pouco se sabe sobre a faixa, e permanece inédita até hoje.

 

27) Woe

▪️Há rumores de que esta faixa se originou das sessões de A Night At The Opera ou A Day At The Races. Nada mais se sabe sobre ela, se ainda existe ou se evoluiu para outra música.

 

 

? Esperamos que tenha apreciado.

Esta jornada termina aqui.

Obrigada aos que acompanharam.

 

■ Fonte – UltimateQueen

 

▪️Nota – Os links anexados contém as gravações.

 

Vejam aqui as postagens anteriores:

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Italo – Nuovo Trasporto Viaggiatori (NTV) é uma empresa italiana de transporte ferroviário de passageiros, com linhas de alta velocidade e linhas convencionais.

A empresa utilizou-se de trechos de A Kindo Of Magic do Queen no seu novo comercial.

 

Vejam:

https://youtu.be/Nqr8jR4JTt4

 

Dica de Helenita dos Santos Melo

LILY OF THE VALLEY

(5ª música do 3º álbum)

 

– A doce Lily Of The Valley, tão breve quanto comovente, nos leva de volta aos temas dos dois primeiros álbuns, quando a mitologia era uma fonte recorrente de inspiração para Freddie.

 

– Neste caso, ele não hesita em referir-se novamente, escrevendo:

Neptune of the seas, an answer for me please (Netuno dos mares, uma resposta para mim, por favor)

ou

Serpent of the Nile, relieve me for a while (Serpente do Nilo, tire uma carga de mim por um momento).

 

– Embora o cantor nos transporte para um universo incompreensível, encontramo-nos em território familiar quando nos leva a Rhye, o reino dos sete mares que é descrito em Seven Seas Of Rhye de Queen e Queen II, em que duas versões diferentes aparecem.

 

– Segundo Brian May, a letra reflete as dúvidas que o seu autor vivia neste momento:

Lily Of The Valley fala de um homem que, ao ver a namorada, se dá conta de que precisa de outra coisa.

 

– Parece que o cantor, que formava um casal com a jovem Mary Austin, ainda não estava ciente de sua homossexualidade. Pelo menos, não se refere à ela, a não ser de forma oculta, nas entrelinhas dessas letras misteriosas, ricas em imagens e símbolos que devem ser decifrados.

 

Freddie Mercury e Mary Austin em seu apartamento na Holland Road em Londres.

 

Vídeo oficial de Lily Of The Valley

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Na TIM, a música não para! No rádio, no show, na viagem de carro ou na palma da mão. Ela conecta o mundo numa só voz, um só coração. A música nos acompanha e faz parte da nossa história. Ela inspira um futuro com cada vez mais diversidade, diversão e liberdade. Por isso, é a nossa cara, tá no nosso DNA. Vem com a gente cantar, pular, sonhar e imaginar as possibilidades.

Parte 4/5

CURIOSIDADES ❗

 

? Você tem curiosidade em saber e/ou ouvir as demos gravadas e não lançadas da Banda ? Aqui nos vídeos e/ou áudios, podemos ver e ouvir material novo dos meninos. Alguns exibem as conversas de estúdio, outros somente uma mistura de instrumentos, uma brainstorming ( tempestade de idéias ), para ver no que ia dar. Vamos lá ?

? A listagem apenas inclui músicas não lançadas, portanto os detalhes conhecidos são poucos e podem ser imprecisos.

 

19) Lost In Soul

▪️Atribuída ao Queen como uma demo durante as gravações de estúdio de A Kind Of Magic ou The Miracle.

▪️Esta faixa é uma demo falsa ( Demo é uma gravação musical demonstrativa amadora, feita em estúdio ou não, sem vínculo com gravadoras, para estudos musicais ), mas uma das mais convincentes. Possui ruído do público no início e no final, e Greg Brooks dizendo ” Property Of Queen Productions ” para fazer soar como se fosse uma gravação de convenção.

▪️No início da faixa há uma contagem de Freddie que vem do Live Instrumental de Love Me Like There’s No Tomorrow. A música é bastante pesada e tem algumas marcas registradas do Queen, com guitarra ao estilo de Brian e improvisos de Freddie.

▪️Duração 2:54 min.

 

 

20) My Secret Fantasy

▪️Esta faixa foi provavelmente escrita por John (e possivelmente Freddie também), para o Álbum Innuendo, e é dominada por sintetizadores e bateria, com uma sensação quase funk. As letras são pouco desenvolvidas e muitas são improvisadas.

▪️A faixa foi gravada em 1990, mas não se encaixa com o resto do Álbum Innuendo. Estão disponíveis duas versões, originárias do estúdio ou de uma convenção do Queen (que é a mesma versão, mas com ruído de público).

▪️Duração – 2:34 min

https://youtu.be/b3kTQgdynV4

 

21) Robbery

▪️Esta faixa foi escrita por Roger ou Brian, e foi gravada em 1990 para Innuendo. É uma música bastante pesada, dominada por guitarras, e tem vocais nos primeiros 30 segundos, mas o resto é instrumental.

▪️Estão disponíveis duas versões, originárias do estúdio ou Queen Convention (que é a mesma versão mas com ruído de público).

▪️Duração – 2:01 min.

https://youtu.be/ZMdGYHWE4FI

 

 

 

22) Rock And Roll Medley

▪️O Queen tocou uma série de versões cover em seus primeiros shows e, aparentemente, uma versão de estúdio foi impressa em um acetato unilateral de 10 polegadas.

▪️Acredita-se que inclua Jailhouse Rock, Stupid Cupid e Bama Lama Bama Loo. No entanto, também poderia incluir partes de Be Bop A Lula, Shake Rattle And Roll, Stupid Cupid e Big Spender, já que também foram tocadas na época.

 

 

23) Sandbox

▪️Esta é uma faixa instrumental, com muito piano, baixo e bateria, mas sem guitarra, e apenas ocasionais vocais improvisados de Freddie.

▪️Foi gravada em 1979, durante as sessões de The Game. Algumas fontes a listam como uma versão inicial de Coming Soon, mas é diferente o suficiente para ser considerada uma faixa separada.

▪️Pode muito bem ter se originado de Freddie ou John, já que o piano e o baixo são bastante dominantes. Como não há guitarra, provavelmente é justo dizer que o envolvimento de Brian foi mínimo, pelo menos naquele estágio.

▪️A faixa tem um ritmo muito rápido e é possivelmente a melhor demo inédita. Do jeito que está, é uma faixa incrível, mas com guitarra e vocais adequados de Freddie, poderia ser imbatível.

▪️Os MP3 da faixa originam-se da convenção do fã-clube do Queen e apresentam Greg Brooks dizendo Property Of Queen Productions do começo ao fim, embora hajam variações que o editam, repetindo partes do original.

▪️Duração de 2:51 à 3:00 min.

 

– versão áudio

https://youtu.be/J074_IC4uqk

– versão convenção.

https://youtu.be/66YbeXQ46_c

 

 

? continua …

 

■ Fonte – UltimateQueen

▪️Nota – Os links anexados contém as gravações.