Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Um dos pilares do som do Queen, Brian May e sua lendária guitarra Red Special são parte integrante de qualquer música ou performance do Queen. Aqui Brian revela como ele aborda seus solos ao vivo únicos.

O Queen The Greatest desta semana celebra um dos pilares de qualquer música ou performance do Queen, The Guitar Solo.

Queen The Greatest Episode 38: Queen: The Guitar Solo

 

 

Entre as muitas coisas que fazem o Queen tão distinto está o som extraordinário da guitarra caseira de Brian May. Através da gama eclética de estilos da banda, a agora lendária Red Special demonstrou uma vasta gama de vozes e atos de gênio melódico como destacados em canções tão diversas quanto:

… Tie Your Mother Down…

… Killer Queen…

… These Are The Days Of Our Lives

Foi uma característica definitiva da música do Queen que a banda estava justamente orgulhosa, e assim, sem surpresas, rapidamente se tornou um elemento estabelecido das apresentações ao vivo da banda ao redor do mundo e em ocasiões mais especiais, incluindo a lendária performance de Brian no telhado do Palácio de Buckingham, Live Aid, a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de 2012… e além.

O notável uso do delay de Brian  criou uma parte especial de cada show do Queen, devido em parte, como ele explica aqui, como ele evoluiu ao longo dos anos de turnê.

 

Brian May:

“O solo de guitarra, é meio a meio. Eu tinha feito isso tantas vezes, naquela época, que há certas coisas que eu sei que vão ser coisas boas para tentar, mas basicamente é improvisado. Mas há certas coisas que sempre estarão lá porque funcionam.”

Brian May:

“Eu tive que ter muito cuidado porque você pode cair em uma armadilha. Se algo funciona bem e você tem uma boa resposta, a tendência é continuar fazendo isso, mas não funciona assim. Você tem que, tipo, levá-lo ao seu pico natural e depois deixá-lo ir e tentar outra coisa porque as coisas envelhecem. Você sabe, você tem que manter-se fresco e o público fresco.

Brian May:

“Às vezes eu ficava farto disso. Às vezes eu realmente reduziria e não queria fazer a coisa toda, e então às vezes o clima seria certo e você vai para ele e seria ótimo.”

Quando o Queen retomou a turnê nos anos 2000, primeiro com Paul Rodgers, e agora com Adam Lambert, o solo de guitarra evoluiu mais uma vez, e até hoje continua produzindo um momento mágico que é único para cada apresentação.

O solo melódico de Brian May em Bohemian Rhapsody do Queen foi recentemente nomeado pelos leitores da Total Guitar como o maior solo de guitarra de todos os tempos. Perguntado ao receber seu prêmio o que ele detém na mais alta consideração? Seu solo no sucesso do Queen em 1974, “Killer Queen”. Sempre foi um dos meus favoritos”, disse May à revista. “Era algo um pouco mais complexo, uma aventura em colocar harmonias de guitarra no solo.”

Para aqueles interessados em aprender mais sobre a relação histórica de Brian com sua guitarra construída à mão que abalou o Queen e o mundo, ele recentemente publicou uma versão atualizada de seu livro Red Special co-escrito com Simon Bradley. As adições incluem 2 novos capítulos e um capítulo atualizado de Galley.

Crédito: Fotografia por Richard Gray. © Queen Productions Ltd.

Próxima semana: O Som da Bateria

 

Fonte: Queenonline.com

Hijack my heart

Data de lançamento: 12 de agosto de 1989
Melhor posição nas paradas: 12° lugar na parada britânica. O single não foi lançado nod Estados Unidos.
Lado A: The Invisible Man (Queen)
Lado B: Hijack My Heart (Queen)

 

Hijack my heart foi gravada durante as sessões do 13° álbum da banda chamado The Miracle e que foi lançado em 22 de maio de 1989.

Foi composta por Roger Taylor (mas créditos da música foram dados para toda a banda), que canta os vocais principais e toca a maior parte dos instrumentos. Ela marca a volta de Roger cantando uma música do Queen depois de quase uma década.

E esta seria a última vez que Roger apareceria cantando os vocais principais em uma faixa do Queen até Let Me Live, de 1995.

É uma música bem ao seu estilo, já que a letra fala de carros, mulheres bonitas, encontros inesperados, as alegrias de se apaixonar, e o prazer de saber que as coisas podem mudar de uma hora para outra.

Se assemelha muito às músicas dos álbuns solo de Taylor, como Strange Frontier e Fun in Space. A música apresenta algumas linhas de baixo no estilo funk. A música foi relançada como uma faixa bônus na reedição do The Miracle de 2011.

 

Hijack My Heart – Queen – Letra e música do Queen

Apenas andando pela rua em um dia ensolarado e sem nuvens
Just walking down the street one cloudless sunny day

 

Apenas cuidando da minha vida pensando meus pensamentos
Just minding my business thinking my thoughts

 

Nada muito a dizer
Nothing much to say

 

Quando de repente fui atingido
When suddenly I got hit

 

Imagine minha surpresa
Imagine my suprise

 

Seu sorriso apareceu e me atingiu bem entre os olhos
Your smile came up and zapped me right between the eyes

 

Eu nunca tinha visto nada que se comparasse ao seu sorriso
I’d never seen anything to compare with your smile

 

Eu nunca tinha visto nada que viesse dentro de milhas
I’d never seen anything that came within miles

 

Meu coração foi sequestrado por você
My heart got hijacked by you

 

Preso no trânsito
Stuck in the traffic

 

Preso nas luzes o que eu vejo
Stuck at the lights what do I see

 

Uma idiota estúpida em um carro rápido ao meu lado
Some stupid bimbo in a fast car next to me

 

Ela decola
She takes off

 

Imagine meu nojo
Imagine my disgust

 

Como um morcego fora do inferno
Like a bat out of hell

 

Eu posso comer o pó dela
I get to eat her dust

 

Eu nunca tinha conhecido nada que se comparasse com a risada dela
I never had known anything to compare with her laugh

 

Eu nunca soube de nada que contasse pela metade
I’d never known anything that counted by Half

 

Meu coração foi sequestrado por você
My heart got hijacked by you

 

Sequestrar meu coração
Hijack my heart

 

Sequestrar meu coração
Hijack my heart

 

Rouba meu coração
Steals my heart

 

Sequestrar meu coração
Hijack my heart

 

Sequestrar meu coração
Hijack my heart

 

Olha as cidades
Look at the cities

 

Olha as ruas o que você vê
Look at the streets what do you see

 

Olhe para os rostos, olhe para as pessoas que todos querem ser
Look at the faces look at the people they all want to be

 

De repente, atingido por algo que eles não podem escolher
Suddenly hit by something they don’t get to choose

 

Vem do nada
It comes out of nowhere

 

Do nada
Right out of the blue

 

Eu nunca tinha visto nada que se comparasse ao seu sorriso
I’d never seen anything to compare with your smile

 

Eu nunca tinha visto nada que viesse dentro de milhas
I’d never seen anything that came within miles

 

Meu coração foi sequestrado por você
My heart got hijacked by you

 

Sequestrar meu coração
Hijack my heart

 

Agora você realmente tem um controle sobre mim
Now you really got a hold on me

 

Você sequestrou meu coração
You hijacked my heart

 

Você não sabe que não vai me deixar ser
Don’t you know you won’t let me be

 

Roubou meu coração
Stole my heart

 

Jogou fora a chave
Threw away the key

 

Oooee baby, o que aconteceu comigo
Oooee baby what’s become of me

 

Você sequestrou meu coração
You hijacked my heart

 

Agora você realmente tem um controle sobre mim
Now you really got a hold on me

 

Sequestrar meu coração
Hijack my heart

 

 

A frase Hijack My Heart aparece também em uma música solo de roger Taylor: Woman You´re So Beautiful (But Still A Pain In The Ass)

 

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

 

Sites:

www.queenvault

www.ultimatequeen.co.uk

www.queenonline.com

 

 

 

A linha do tempo do Queen

De 1968, quando Brian e Roger formaram a Banda Smile, até 2012, com a chegada de Adam Lambert

▪️1968 – Brian e Roger formam um grupo chamado Smile, com o vocalista Tim Staffell. O primeiro show foi em 26/10.

▪️1970 – Roger e Brian unem forças com Freddie Bulsara, antigo vocalista da Banda Sour Milk Sea. Após considerarem vários nomes, decidem por Queen. Freddie Bulsara mudou seu nome para Freddie Mercury.

▪️1971 – Em 08/01, o Queen tocou no The London Marquee pela primeira vez.

– Em Março de 1971, John Deacon juntou-se ao grupo. Eles fizeram alguns shows e ensaiaram juntos durante dois anos, enquanto terminavam a faculdade.

▪️1972 – Em Junho, o Queen começou a gravar no Trident Studios, em Londres, o seu Álbum de estréia, que seria lançado no ano seguinte.

▪️1973 – Trident e EMI assinaram um contrato de gravação com o Queen.

– Em Julho, foi o lançamento de ‘Queen’, o primeiro Álbum da Banda, e embarcam para sua primeira turnê.

– Em 13/09, o Queen apresentou-se no Hipódromo Golden Green, em North London, e o show foi gravado pela BBC. Foi a primeira gravação profissional de um concerto da Banda.

▪️1974 – Fevereiro marcou a apresentação memorável do Queen no lendário canal britânico BBC, no show “ Top of The Pops ”, tocando Seven Seas of Rhye. A música tornou-se o primeiro grande sucesso da Banda, figurando na lista das Dez Mais.

– A Banda lança Queen II, que alcançou a quinta posição nas paradas britânicas.

– Eles realizaram uma turnê nos EUA pela primeira vez, fazendo a abertura da Banda Mott the Hoople.

  • Em Novembro, lançaram seu terceiro Álbum – Sheer Heart Attack – apresentando Killer Queen, outro grande sucesso.

▪️1975 – O inovador Álbum A Night At The Opera foi lançado. A primeira canção do Álbum, com duração de 5 min e 55 segundos é Bohemian Rhapsody, que ocupou a primeira posição na Inglaterra pelo tempo recorde de nove semanas consecutivas.

– Igualmente bem-sucedido nos EUA, o Álbum subiu para as Dez Mais e ganhou rapidamente o Disco de Platina.

– Para promover Bohemian Rhapsody, o Queen e o diretor Bruce Gowers fizeram um vídeo promocional da música, que tem o crédito de ser o primeiro videoclipe conceitual deste tipo.

– Bohemian Rhapsody foi seguidamente escolhida em todas as principais listas das paradas de sucesso, e denominada como ” a melhor canção de todos os tempos”, pela Indústria Fonográfica Britânica (BPI).

 

▪️1976 – O Queen fez turnê pelos EUA, Japão e Austrália com o Álbum A Night At The Opera.

– Realizaram um concerto gratuito no Hyde Park, em Londres, que quebrou o recorde de público.

Foi o show com a maior plateia até então: de 150.000 à 200.000 pessoas.

– Em Novembro, lançaram o single Somebody to Love e, em Dezembro, o quinto Álbum de estúdio – A Day At The Races.

▪️1977 – Em Outubro, o Queen lança seu sexto Álbum – News of the World – que alcança as Dez Mais com a inesquecível canção We Are The Champions juntamente com We Will Rock You.

▪️1978 – O Álbum Jazz foi lançado em Novembro, com Bicycle Race / Fat Bottomed Girls. Ela foi sucesso internacional, apesar da controvérsia que cercou a estratégia de sua divulgação, com uma corrida de bicicletas com mulheres nuas.

▪️1980 – Em 30/06, o Queen lançou The Game. Ele incluía o sucesso estilo rockabilly Crazy Little Thing Called Love, que tinha sido lançado como single no ano anterior, e a canção estilo disco Another One Bites the Dust.

– The Game foi o primeiro Álbum da Banda a conquistar o número um nas paradas americanas.

– Em 08 de Dezembro é lançado o 9° Álbum da Banda – Flash Gordon – feito para a trilha sonora do filme homônimo. O lançamento da trilha sonora se deu justamente no dia do assassinato de John Lennon.

▪️1981 – Queen e David Bowie uniram-se no sucesso internacional Under Pressure, que alcançou o número um na Europa, e fez parte do Álbum Hot Space de 1982, assim como dos Greatest Hits de 1981 e Greatest Hits III de 1999, e uma alternativa Rah Version, também, no caso de Hits III.

▪️1984 – O próximo LP do Queen – The Works incluiu o single de sucesso internacional Radio Ga Ga.

– Outro sucesso estrondoso, escrito por John Deacon, foi I Want To Break Free, destacado como um dos vídeos mais conhecidos da Banda, no qual todos estão com um visual de drag queens. Um conceito visual proposto por Dominique Beyrand, esposa de Roger Taylor, talvez surpreendentemente.

▪️1985 – O Queen encabeçou o primeiro festival Rock in Rio, no Brasil – um grande festival já realizado no mundo.

– A Banda se apresentou em duas noites, abrindo e encerrando o festival ( 12 e 19/01 ), sendo a agenda inicial 11 e 18/01, mas entraram em cena na virada das 02 noites ( 02 da madrugada). A noite de encerramento atraiu um público de mais de 300.000 pessoas, o maior já registrado para um único concerto.

– Em 13/07, o Queen fez história com a sua apresentação que roubou a cena no Live Aid, o concerto beneficente que levantou fundos para aliviar a fome da população etíope.

▪️1986 – A Kind Of Magic marcou o 14º Álbum da Banda, inspirado e desenvolvido para o filme Highlander.

– The Magic Tour. Foi a última turnê com Freddie Mercury e John Deacon.

▪️1989 / 1991 – Entre 1989 e 1991, o Queen lançou três Álbuns que foram número 1 nas paradas de sucesso do Reino Unido – The Miracle – Innuendo- Greatest Hits II.

▪️1990 – Em 18/02, o Queen recebeu o prêmio BRIT pela Notável Contribuição à Música, no Dominion Theatre, em Londres. Foi a última aparição pública de Freddie com a Banda.

▪️1991 – O último Álbum da carreira de Freddie Mercury – Innuendo foi lançado em 05/02.

– Em Maio/1991 Freddie gravou o último videoclipe com o Queen, para a música These Are The Days of Our Lives, que faz parte do Álbum Innuendo.

– Freddie, Roger e John estavam presentes na gravação, com cenas adicionais de Brian May filmadas algumas semanas depois, e editadas posteriormente no vídeo, já que ele estava fora do país, em turnê promocional de uma rádio.

– Ao final da música, olhando direto para a câmera, Freddie sussurra – ” Eu ainda te amo ‘ – e estas são suas últimas palavras em frente às câmeras.

 

– Em 24/11, Freddie Mercury morreu serenamente em sua casa, acompanhado dos amigos. Ele morreu de broncopneumonia, em decorrência da AIDS ….. tinha 45 anos …..

– Em Dezembro, 10 Álbuns do Queen estavam nas 100 Mais do Reino Unido.

– Também em Dezembro, como um tributo à Freddie, Bohemian Rhapsody e These Are The Days Of Our Lives foi lançado como um single duplo para levantar fundos para a Terence Higgins Trust – Instituição beneficente britânica que auxilia pessoas HIV positivas.

– Logo já ocupou o 1º lugar nas paradas do Reino Unido, e permaneceu por cinco semanas.

– O Queen tornou-se a primeira Banda à ter o mesmo single no topo das paradas britânicas por duas vezes.

▪️1992 – Freddie foi premiado postumamente com o prêmio BRIT pela ” Notável Contribuição à Música Britânica “.

– Em 20/04, os membros remanescentes do Queen foram acompanhados por um time de anfitriões estrelados, incluindo Elton John, Axl Rose e David Bowie para o Concerto Tributo à Freddie Mercury para a conscientização sobre a AIDS, no Estádio de Wembley, que foi transmitido mundialmente, com uma audiência de mais de um bilhão de pessoas.

– Os lucros do concerto foram usados para o lançamento da The Mercury Phoenix Trust, a organização beneficente para a AIDS fundada pelos membros remanescentes do Queen, dirigida por Jim Beach.

– Os recordes de vendas do Queen os rendeu um total de 08 Discos de Ouro e 06 Discos de Platina.

▪️1997 / 2002 – Desde a morte de Freddie Mercury, o fenômeno do Queen continua inabalado ……

– Um balé das suas músicas criado pelo coreógrafo francês Maurice Béjart estreou no Teatro Nacional, em Paris, em Janeiro/1997.

– Brian, Roger e John compareceram com Elton John para encerrarem a noite de abertura de Gala com uma versão ao vivo de The Show Must Go On.

– E esta foi a última vez em que John Deacon se apresentou ao vivo com seus companheiros do Queen, aposentando-se logo em seguida.

– Em Maio/2002, o musical de sucesso We Will Rock Yoy estreou com todos os ingressos vendidos, em West End (Londres). We Will Rock You também foi apresentado nos EUA, Austrália, Espanha, Rússia, Alemanha e Japão. E produções itinerantes continuaram ao redor do mundo ….

▪️2005 / 2008 – Brian e Roger retomaram o circuito de turnês do Queen em 2005 e 2008, acompanhados pelo ex-vocalista das Bandas Free e Bad Company, compositor de canções e musicais, Paul Rodgers.

– Em Novembro/2006, o Álbum do Queen – Greatest Hits – foi considerado O Melhor Álbum em Vendas de Todos Os Tempos no Reino Unido, pela Companhia Oficial do Reino Unido das Paradas de Sucesso, em uma lista definitiva dos Cem Melhores Álbuns em Vendas que ocuparam a primeira posição, com os dados de vendas reais compilados nos últimos cinquenta anos, revelando quem realmente tinha tido a melhor venda de Álbum de todos os tempos; um fato que nunca tinha sido divulgado anteriormente.

– Os dados revelaram que o lendário Queen ultrapassou em vendas todos os outros artistas que reivindicavam o cobiçado título de Álbum Favorito do Reino Unido com a sua compilação Greatest Hits, vendendo a estarrecedora marca de 5.407.587 cópias.

– Até hoje, o Álbum permanece como o mais vendido de todos os tempos no Reino Unido e tornou-se o primeiro Álbum britânico à vender mais de 6 milhões de cópias.

– Estima-se que 1 em cada 3 famílias britânicas possuem uma cópia.

▪️2012 – Desde 2012, o Queen tem a colaboração do cantor e compositor americano Adam Lambert, e faz grandes turnês pelo mundo.

 

Queen é imortal !

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Fonte: GQ Cinema

Por Verrô Campos

5º Álbum “A DAY AT THE RACES” – (1976)

 

Tie Your Mother Down

– Brian começou a escrever essa música em Tenerife, enquanto trabalhava para seu Ph.D. como astrofísico. Ele compôs o riff em um violão espanhol: acordou uma manhã e tocou enquanto cantava “amarre sua mãe”, uma frase que ele considerou uma piada.

– Freddie gostou, e incentivou Brian a completar a faixa. A música esteve durante todas as turnês subsequentes do grupo.

– O vídeo foi gravado em Miami quando o grupo estava em turnê pelos Estados Unidos no início de 1977. A gravação teve um incidente: eles tinham o hábito de começar a música com uma explosão controlada no palco. Naquela ocasião, Roger Taylor foi jogado do banco de seu instrumento, mas não sofreu ferimentos.

– A música aparece na trilha sonora do filme “Super Mario Bros”.

– A pose icônica de Freddie Mercury com o punho em alto, vestindo a jaqueta amarela e calças brancas com listras vermelhas, foi feita em 11/07/1986, no concerto de Wembley e foi no final da música “Tie Your Mother Down”.

 

You Take My Breath Away

– Foi escrita por Freddie Mercury.

– Todos os vocais e piano foram feitos por ele. Freddie tocou sozinho no “Hyde Park” antes de gravá-la.

– Há um interlúdio vocal nesta música, que começa com uma “limpeza” de vocais (repetindo as palavras “take my breath”), criada por ecos de um Freddie cantando várias vezes.

– Esta música reintegra-se na próxima faixa chamada “Long Away”.

– Em 2011 essa belíssima e inesquecível canção foi incluída na edição remasterizada do álbum “A Day At The Races”.

 

Long Away

– A música não é cantada por Freddie Mercury, mas por Brian May, que também escreveu o texto.

– Brian gravou a música tocando uma Burns Double Six, uma guitarra elétrica de 12 cordas (embora ele tenha usado a Red Special para o solo no meio da faixa).

– Seu desejo era utilizar uma Rickenbacker, a mesma que John Lennon usava, mas Brian não se deu bem com o braço fino da guitarra.

– O single foi lançado nos Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia, mas não ficou nas paradas.

– É a única música do Queen a ser lançada como single nos Estados Unidos na qual a voz principal era Brian May enquanto Freddie Mercury ainda estava vivo. Freddie colocou backing vocals no refrão.

 

The Millionaire Waltz

– Essa é outra composição de Freddie Mercury onde é possível observar o quanto ele era bravo ao tocar piano. Após os dois primeiros minutos, a música deixa de ser uma valsa 3/4 e se torna um hard rock 4/4 por meio minuto, e volta de novo ao compasso 3/4 e há um solo de guitarra.

– Como havia acontecido com “Bohemian Rhapsody”, Freddie uniu o rock ao erudito e, mais uma vez, o resultado foi fantástico.

– Esta composição foi escrita por Freddie em alusão a John Reid (produtor do Queen e Elton John à época).

– Brian faz coros de guitarra com várias gravações sobrepostas. Ele usa diferentes tipos de acordes que mudam de acordo com o andamento da música.

– Notável execução de John, que pode ser ouvida com destaque durante os dois primeiros minutos da música em que apenas ele e Freddie tocam (baixo e piano, respectivamente).

 

You and I

– É a única contribuição de John Deacon para o álbum.

– A música tem o tom Re Maior e é basicamente levada no piano, por Freddie.

– John toca o violão acústico nela.

– A faixa nunca foi tocada ao vivo.

– Foi utilizada como lado B de “Tie Your Mother Down”.

 

Somebody to Love

– Composta por Freddie, essa música é cantada no estilo gospel, com as vozes de Freddie, Brian e Roger com gravações “multitrack” para soar como um coral.

– A admiração de Freddie por Aretha Franklin foi uma das principais influências na gênese da música.

– O Queen foi capaz de criar sonoridade “soul” como se fosse um coro de 100 vozes, tudo com apenas três vozes.

– Freddie Mercury a escreveu. A letra reflete um homem clamando a Deus, perguntando por que ele trabalha tanto, mas não consegue encontrar amor. No final da música, ele encontra esperança e decide que não aceitará a derrota.

– A voz predominante é a de Roger Taylor para os registros mais altos, depois a de Freddie Mercury e, finalmente, a de Brian May para as notas mais baixas. O resultado é um gospel “in crescendo” que culmina com um “Somebody to Love” de partir o coração, no qual Freddie percorre várias notas, escalas e até se escuta quando ele respira para terminar as últimas notas!

 

 

White Man

– Foi escrita por Brian May e fala do sofrimento dos ameríndios sob a mão dos colonizadores europeus, pelo ponto de vista dos nativos.

– Essa música era o ponto alto de um solo de vocais de Freddie durante a turnê do álbum.

– Ela também servia para introduzir um solo de guitarra de Brian durante a turnê de 1977-78 do álbum “News of the World”.

– Essa é uma das faixas mais pesadas do Queen, tanto pela temática quando pela sonoridade.

– Durante as turnês de 2005 e 2008 com Paul Rodgers, o riff de “White Man” era usado como introdução para “Fat Bottomed Girls”, faixa do álbum “Jazz”.

 

 

Good Old-Fashioned Lover Boy

– O texto descreve um amante à moda antiga. No início, ele menciona o tango, um gênero musical rio-platense: “I can dim the lights and sing you songs full of sad things, We can do the tango just for two”.

– Essa música, escrita por Freddie Mercury, apresenta o engenheiro de som e co-produtor Mike Stone assumindo os vocais principais de uma linha: “Hey, boy, where’d you get it from? Hey, boy, where did you go?”

Na versão “single” a frase é cantada por Roger Taylor.

– Discutindo a música em uma entrevista com Kenny Everett em seu programa de rádio, Freddie Mercury descreveu a música da seguinte maneira: “É no meu humor “ragtime” que eu tenho a chance de fazer isso [risos] em todos os álbuns!”

– Na música, você pode ouvir a contribuição técnica e estilística de John Deacon, que cria o som típico que tornou a banda famosa com seu estilo glamouroso.

– A canção é apoiada pelo piano, tocado pelo próprio Freddie Mercury, e é influenciada pelo estilo do “music hall”.

 

Drowse

– É a única faixa de Roger Taylor no álbum. Ela tem compasso 6/8, assim como “I’m in Love with My Car” (álbum “A Night at the Opera”).

– Roger toca guitarra rítmica e tímpanos, além de ser o vocalista dela. É a única música além de “Tie Your Mother Down” a contar com o slide guitar de Brian May.

– Ele canta oitavas no vocal principal durante os versos, exceto no terceiro verso e no final. O compasso dela é, na verdade, 12/8.

– Nessa música, o baterista reflete sobre sua infância.

– A canção nunca foi tocada ao vivo, mas foi ensaiada pelo Queen + Adam Lambert antes do show Rock Big Ben Live. A música também fez uma aparição nas edições standard e deluxe do “Queen Forever”.

 

 

Teo Torriatte (Let Us Cling Together)

– Foi inteiramente escrita por Brian May, em tributo aos fãs japoneses.

– Essa é uma das únicas quatro músicas da banda em que há um verso não inglês (as outras são “Bohemian Rhapsody”, “Mustapha” e “Las Palabras de Amor”).

De fato, na música há dois refrões em japonês:

“Teo torriatte konomama iko

Aisuruhito yo

Shizukana yoi ni

Hikario tomoshi

Itoshiki oshieo idaki”

– Ela foi tocada ao vivo em Tóquio nas turnês do “Jazz” (1979), “The Game” (1981), “Hot Space” (1982) e “The Works” (1984).

– A melodia de encerramento da faixa é igual à melodia de abertura do álbum, e portanto ligada ao começo de “Tie Your Mother Down”.

A música será também cantada em shows ao vivo na Terra do Sol Nascente, e também está incluída no último DVD com Paul Rodgers: “Super Live In Japan”, de 2005.

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queenlive.ca

– Queen Vinyls

 

Postagens anteriores

1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

4 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 4/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

 

No último domingo, 28/11/2021, o programa Fantástico, da Globo, fez uma reportagem especial de quase 12 minutos sobre os 30 anos da morte de Freddie Mercury.
Confira na íntegra abaixo:
 

 

Fonte: TV Rede Globo

The Miracle (música)

Data de lançamento: 27 de novembro de 1989

Melhor posição nas paradas: 21° lugar na parada britânica. Não foi lançado nos Estados Unidos.

Lado A: The Miracle

Lado B: Stone Cold Crazy – Live At The Rainbow Theatre 1974

A letra da música The Miracle fala sobre como seria um mundo melhor sem guerras, os milagres da natureza e as criações do homem. Cita Jimy Hendrix, os Jardins Suspensos da Babilônia e o explorador inglês James Cook.

Brian recorda que nas sessões de gravação o grupo estava unido como nunca esteve e diz:

Eu lembro a alegria que tínhamos no estúdio: era um daqueles momentos que nos realmente trabalhamos juntos, todos nós quatro, nas ideias, sendo construídas, pintando o quadro, como de todos nós tivéssemos pincéis nas nossas mãos em cores diferentes.

A banda foi criticada por apresentar uma música com uma “mensagem ingênua”. Sobre este episódio, Brian comenta:

Nos fomos colocados contra a parede na Inglaterra. Todos odiaram, por alguma razão. Não é legal ser idealista na Grã-Bretanha suponho, no momento e eles disseram ‘Como eles podem falar em paz’? Então é claro, aconteceu aquilo tudo na China (O massacre nos protestos da Praça da Paz Celestial, ocorrido em 4 de junho de 1989) e tudo mais. Parecia muito relevante para nós.

O vídeo foi filmado nos Estúdios Elstree em Londres em 23 de novembro de 1989. Foi produzido pelos Torpedo Twins (Rudi Dolezal e Hannes Rossacher) que já haviam produzido os vídeos de One Vision e Friends will be Friends.

O vídeo retrata a banda ao vivo, com 4 crianças caracterizadas como cada um dos integrantes e com roupas usadas em diferentes fases da banda ao longo da carreira. A habilidade das crianças em imitar os membros foi impressionante.

 

Houve uma procura pelo país de crianças parecidas com os integrantes.
No vídeo, Freddie Mercury foi representado por Ross McCall (que em 2011 apareceu na série de tv do canal HBO Band of Brothers), Brian May por Paul Howard, John Deacon  por James Curie e Roger Taylor por Adam Gladdish.

 

Fontes:

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

www.queenvault.com

 

A História do Smile
A Banda que preparou o palco para o Queen !

▪️Antes de se tornar o grupo Queen, o grupo musical se chamava Smile. Sua logo, criada em 1968 por Tim Staffell, corresponde ao nome escolhido (Sorriso). As capas dos discos eram decoradas com a logo de uma boca sorridente com lábios vermelhos brilhantes e duas fileiras de dentes brancos como cristal, que antecedeu o famoso logotipo de lábios dos Rolling Stones, criado em 1970.

▪️No filme biográfico Bohemian Rhapsody, um jovem Farrokh Bulsara confere sua Banda de Rock favorita – Smile – composta pelo cantor e baixista Tim Staffell, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor – apresentando Doin ‘Alright no palco em 1970.

▪️Naquela mesma noite após o show, Staffell diz à Brian e Roger que está deixando o Smile e se juntando à outra Banda chamada Humpy Bong.

▪️Brian e Roger, desanimados, são então visitados nos bastidores pelo tímido Bulsara, que se oferece para se tornar seu novo vocalista. Eles estão céticos em relação à esse estranho com dentes salientes, até que Bulsara começa a cantar.

 

▪️Essa cena do filme é a versão abreviada do Smile. Eles duraram cerca de dois anos e fizeram apenas algumas gravações, mas aquela Banda lançou as carreiras profissionais de Brian e Roger – uma colaboração e amizade que ainda perdura cinco décadas depois.

Brian May e Roger Taylor

▪️Mais importante, a saída de Staffell criou uma abertura para Freddie, que viu Smile como o veículo ideal para suas ambições musicais.

▪️A história do Smile começou em 1968, quando Brian, então aluno de graduação em Física no Imperial College de Londres, formou o grupo com seu amigo Tim Staffell, aluno do Ealing College of Art.

▪️Ambos haviam estado anteriormente em outra Banda chamada 1984. Eles postaram um anúncio no quadro de avisos do Imperial College procurando por um “baterista do tipo Ginger Baker – Banda Cream”. De acordo com a biografia de 1992 – Queen: As It Began, esse anúncio chamou a atenção de Roger Meddows-Taylor, que estava em outra Banda na época chamada Reaction e estudava no London Hospital Medical School para se tornar um dentista.

▪️“ Eu reservei uma sala de clube de jazz no Imperial College, e Roger trouxe seu kit” – relembrou Brian no documentário do Queen de 2011, Days of Our Lives. “Trouxe um violão e foi a primeira vez que tocamos juntos. Algo aconteceu. Nós pensamos …. ‘umm, há algum tipo de som especial nisso ….’ Acho que tínhamos o mesmo som em nossas cabeças.”

▪️“Brian nunca conheceu ninguém antes que pudesse afinar bateria ” – Roger lembrou em 2002 (como citado no livro de Mark Blake’s Queen, Is This the Real Life ?). “Ele nem sabia que você pode afinar bateria. Guitarrista típico! Mas ele e eu clicamos imediatamente. Seu toque era lindo.”

Smile – Brian May, Tim Staffell e Roger Taylor 

▪️A maioria dos shows da Banda na época aconteceu no Imperial College e na cidade natal de Roger – Cornwall.

▪️A Banda gravou três músicas: Earth, Step on Me e Doin’ Alright no Trident Studios, de acordo com o livro de Blake. Um executivo da Mercury ( ironia do destino) Records – John Anthony – lançou Earth como single em Agosto de 1969.

▪️Foi também nessa época que Freddie Bulsara se tornou parte do círculo de Smile. Ele e Tim Staffell eram alunos e amigos no Ealing Art College de Londres. Freddie adorava Smile e compareceu à muitos shows da Banda. Ele e os outros membros do Smile se deram bem e até dividiram um apartamento em Londres.

▪️Freddie não se envergonhava de opinar sobre a música ou o visual da Banda. “ Ele sempre dizia:
– ‘Vocês são brilhantes, brilhantes! Mas você deve fazer isso, e você deve fazer isso!” – disse Chris Smith, tecladista do Smile.

▪️“Acho que Freddie estava lá nos bastidores quando tocamos pela primeira vez. Ele estava cheio de sugestões, de ideias. Eu disse à Brian – ‘Freddie está desesperado para estar nessa Banda, você sabe …’, mas Brian disse – ‘ não, não, não, Tim é o vocalista principal ! ‘

▪️Enquanto as gravações de Smile foram certamente menos teatrais, extravagantes e exageradas em comparação com Queen, certamente há um prenúncio do que estava por vir no Queen.

▪️A performance de Brian no hard rock Blag no Smile, antecedeu seu solo de guitarra em Brighton Rock do Queen ….. a balada de som barroco April Lady poderia ter encontrado um lar nos primeiros dois Álbuns do Queen …. e o saltitante e pop de Tim Staffell  Step on Me teria sido um sucesso em Sheer Heart Attack ou A Night At The Opera.

▪️Mas nenhuma das gravações do Smile jamais viu a luz do dia, na época.

▪️Em uma entrevista de arquivo, Brian uma vez disse: “Tivemos muitos shows de sucesso, tocamos em Faculdades e em Pubs e pequenos clubes em todo o país. Mas nós simplesmente nunca chegamos à lugar nenhum.”

▪️Então, na primavera daquele ano, Tim Staffell anunciou que estava se juntando à uma nova Banda chamada Humpy Bong, que incluía o ex-baterista dos Bee Gees – Colin Petersen – e então, a Mercury Records largou a Banda depois.

▪️Brian disse à Revista Mojo em 1999 – “Tim desistiu e tinha o direito de nos deixar. … Roger e eu ficamos sem grupo. Ficamos imaginando se deveríamos desistir. Mas então o jovem Freddie Bulsara entrou em cena. ”Freddie meio que nos pegou e disse: ‘Vamos lá, você não pode desistir. Eu quero cantar!’

▪️Smile não existia mais, e um capítulo musical novo e muito mais bem-sucedido começou para Brian e Roger, que durou pelas próximas cinco décadas. Mesmo que o Smile nunca tenha lançado um Álbum oficial durante sua vida, sua produção gravada foi lançada em compilações como Gettin ‘Smile (de 1982) e Ghost of a Smile (1998), muito depois de sua separação.

Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor

▪️Quanto à Tim Staffell, Humpy Bong fez sucesso com  Don’t You Be Too Long  durante o verão de 1970, antes de se separarem.

▪️Em 2005, Tim lançou seu primeiro Álbum solo – aMigo – que contou com uma participação especial de Brian May.

Tim Staffell

▪️Enquanto isso, a amizade entre os ex-membros do Smile nunca vacilou durante a ascensão do Queen. O Álbum de estreia do Queen em 1973 apresentou a versão cantada por Freddie da composição de Brian e Tim – Doin ‘Alright (ligeiramente renomeada como Doing All Right).

▪️Em 2018, Smile se reuniu novamente e foi para o Abbey Road Studios, em Londres, para revisitar Doing All Right para a trilha sonora de Bohemian Rhapsody. Foi a primeira vez em cinco décadas que qualquer gravação do Smile foi lançada oficialmente.

▪️Embora o Smile nunca tenha alcançado muito sucesso, não há como negar o papel crucial da Banda na história do Queen.

 

Blag do Smile

 

April Lady do Smile

 

Step on Me do Smile

 

Fonte para base e composição de texto –
Classic Rock and Culture
Por David Chiu
05 de Novembro de 2018.

▪️Nota –
Obrigada por acompanhar até aqui. E aqui chegamos ao fim da cronologia de Bandas de Freddie Mercury.
De agora em diante, o Queen entra com sua história.

“Queen The Greatest”: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, nos lembrando porque o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Uma retrospectiva de como o Queen rugiu na década de 1990 e celebrou seu vigésimo aniversário com o lançamento do single e álbum Innuendo, que entraram nas paradas do Reino Unido em primeiro lugar.

O Queen The Greatest desta semana marca o Queen rugindo na década de 1990 com seu 14º e penúltimo álbum de estúdio, o hit Innuendo, e olha dentro das sessões de estúdio de Montreux de março de 1989 a novembro de 1990 realizadas sob a sombra da fragilidade crescente de Freddie, mas lembrado por Roger Taylor como

estranhamente, um álbum muito feliz de fazer

 

Dave Richards, Produtor:

Com o Innuendo, alguém sugeriu que tocassem ao vivo e acharam que era uma boa ideia. Então, nós os instalamos no Casino Hall (Montreux) e o estúdio em si estava conectado com 54 linhas de microfone e pudemos gravar grupos lá.

“Na verdade, eles criaram uma música ao vivo, improvisando até virar uma música. E foi assim que tudo começou. ”

 

Roger Taylor:

“Estávamos trabalhando juntos no exterior, no Mountain Studios. Acho que Freddie decidiu que realmente amava a Suíça e não queria que o estúdio ficasse sob o lago, que era onde ele queria antes. ”

 

Roger Taylor:

“Há algumas coisas muito boas em Innuendo, e era bem ao vivo também, e acho que um estúdio maior é bom para nós”.

 

Brian May:

Tive a sensação de estar revivendo nossa juventude quase enterrada lá em algum lugar. E foi divertido. 

 

Brian May:

Estávamos todos trabalhando de forma direta nas ideias de todos e não sendo possessivos com as coisas, então havia uma grande liberação nisso.

 

John Deacon:

Acho que todos estamos apresentando ideias diferentes. Há muito mais trabalho em equipe, mas as pessoas ainda se preocupam com as músicas que sentem que começaram. 

 

Dave Richards:

Freddie estava cantando lá ao vivo também com eles, e não tive nenhuma impressão de que ele poderia estar doente. Ele estava cheio de feijão e cantando.

No início de 1991, o álbum e single Innuendo foram lançados e ambos entraram nas paradas do Reino Unido em primeiro lugar. Foi também o primeiro álbum do Queen a ganhar ouro nos Estados Unidos desde The Works em 1984.

 

Brian May:

O novo álbum é ótimo. Eu acho que é o melhor há muito tempo. Muitas vezes você lança um álbum, você pensa, mas eu gostaria que tivéssemos feito isso, você sabe. Sinto-me muito feliz por este e posso ouvi-lo sem problemas. Eu gosto muito.

 

Brian May:

Na verdade, passamos momentos fantásticos e acho que superamos nosso hábito, de sair o tempo todo, sabe?

 

Brian May:

E éramos um grupo muito unido como uma família, e trabalharíamos no estúdio até, geralmente até Freddie ficar muito cansado.

 

Brian May:

Eu fiz uma demo completa para The Show Must Go On, incluindo aquela parte muito alta, você sabe, ‘On with the show’. E eu disse a Freddie, porque Freddie sempre costumava dizer, ‘Oh Brian, você está me fazendo rasgar minha garganta em pedaços de novo’. Então, lembro-me de ter pedido desculpas ao dizer: ‘Olha, eu fiz isso em falsete. Não sei se é possível fazer com voz plena, sabe, mas obviamente seria ótimo ‘.

 

 

Brian May:

E ele disse ‘Oh, pelo amor de Deus’, você sabe, ele disse, ‘rolar a fita’, algumas vodcas, e ele foi para aquela linha, que é excelente, você sabe, para ele alcançar aqueles notas. Ele está alcançando alturas que nunca havia alcançado antes. Ele está apenas encontrando energia em algum lugar? E a voz no The Show Must Go On é incrível. Nunca ouvi ninguém cantar assim em toda a minha vida. E ele enfrentou todos os desafios e parecia alcançar alturas que nunca havia alcançado antes. 

 

 

Esta experiência de gravação, apesar dos desafios que agora sabemos que a banda estava enfrentando, provou ser extremamente produtiva, e o Innuendo marcou o 20º aniversário da banda em grande estilo, entregando uma potência de composição e gravação de músicas na melhor tradição do Queen.

Crédito: Design Richard Gray. © Queen Productions Ltd.

Próxima semana: The Guitar Solo

 

Fonte: www. queenonline.com

Brian May teme que uma versão moderna do Queen seja “forçada” a incluir um músico trans para demonstrar diversidade

 

Thank God It’s Christmas

Data de lançamento: 26 de novembro de 1984

Melhor posição nas paradas: 21° lugar na parada britânica e não chegou nas paradas americanas

Lado A: Thank God It’s Christmas

Lado B: Keep Passing The Open Windows / Man on the prowl

Autores: Brian May e Roger Taylor

 

Em meados de 1984, Brian e Roger resolveram escrever uma canção de Natal e cada um propôs uma música, como ele mesmo explicou:

“Roger e eu tivemos a ideia de uma canção de Natal em julho de 1984. Cada um de nós apareceu com uma fita demo e nos decidimos que a de Roger era a melhor”

 

I Dream of Christmas, música de Brian não foi a escolhida e terminou fazendo parte do álbum de Anita Dobson chamado Talking of Love. A música de Roger tinha uma melodia mais apropriada para o Natal.

 

A música não foi bem recebida e acabou completamente esquecida pelo sucesso Do They Know It’s Christmas do Band Aid (músicos liderados por Bob Geldolf para arrecadar fundos para a Etiópia). O Queen não participou do projeto por ter tocado em Sun City, na África do Sul, em pleno apartheid.

 

A música foi produzida em julho de 1984, antes da turnê Works, com vocais de Freddie em overdub.

Sobre ter gravado a música no verão, Brian explicou:

Bem, a parte engraçada é que você tem que gravar músicas de Natal no verão (meio do ano), porque se você começar a fazer a música no Natal, claro que o Natal já terá acabado antes que você termine a música.

 

Keep Passing The Open Windows

É uma composição de Freddie e foi inspirada no texto do romancista canadense John Irving chamado The Hotel New Hampshire. A banda foi sondada para fazer a trilha sonora da adaptação do romance para o cinema, mas o projeto acabou não se concretizando. No romance, uma das personagens repete o termo Keep passing the open windows (Continue passando pelas janelas abertas ) como um mantra. Em uma entrevista, Irving disse o que a expressão significava que Você tem que continuar passando pelas janelas abertas, ou seja, não se mate, continue É uma frase antisuicida. A música composta por Mercury é também uma música de esperança:

– You keep telling yourself it’s gonna be the end (Você fica dizendo a si mesmo que vai ser o fim)

– Get yourself together (Prepare-se)

– Things are looking better everyday. (As coisas estão melhorando a cada dia).

 

 

Man on the Prowl

Em mais uma incursão no estilo rockabilly, Man on The Prowl não obteve o mesmo sucesso que Crazy Little Thing Called Love de 1980 devido a um forte sentimento de déjà vu.

A música foi percebida como o estilo eternizado pelos Stray Cats, muito comum na época, mas 0 próprio Queen já havia se utilizado do gênero muito antes da banda americana.

 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

www.queenvault.com

 

4º Álbum “A NIGHT AT THE OPERA” – (1975)

 

“Death on Two Legs (Dedicated to…)”

– É uma das tantas canções onde melhor podemos ver o quanto Freddie era bravíssimo ao piano!

– A música pode ser descrita como uma carta de ódio de Freddie Mercury ao primeiro empresário do Queen, Norman Sheffield, que por alguns anos foi considerado culpado por enganar a banda e abusar do seu papel administrativo, de 1972 a 1975.

– Embora a música nunca se refira diretamente a ele, depois de ouvir uma reprodução da peça nos “Trident Studios” no momento do lançamento do álbum, Sheffield ficou horrorizado com os seguintes insultos presentes na música (sugador de sangue, magnata, péssimo corretor, burro velho, balão inflado, morte nas duas pernas), e entrou com uma ação por difamação contra a banda e a gravadora, o que resultou em um acordo extrajudicial, o que confirmou ainda mais sua conexão com a música.

– Roger Taylor também acrescentou que, apesar do sucesso de “Killer Queen” e “Sheer Heart Attack”, a banda estava falida antes do lançamento desse álbum.

– Durante as apresentações ao vivo, Freddie frequentemente introduzia a música dedicando-a a “um verdadeiro cavalheiro filho da p*ta que eu conheci”, embora essa frase tenha sido censurada com um “bip” na versão incluída no álbum ao vivo “Live Killers”, de 1979.

 

“Lazing on a Sunday Afternoon”

– É outra composição de Freddie Mercury. Ele tocou piano e fez todos os vocais. O vocal principal foi cantado no estúdio e reproduzido através de fones de ouvido em um balde de estanho em outras partes do estúdio.

– Um microfone captou o som do balde, o que produziu um som oco de “megafone”.

– A música fala sobre um “dândi” que percorre o mundo a semana toda e que encontra alívio das preocupações no domingo à tarde.

– A música tem um estilo semelhante ao da música de “cabaret” dos anos 1920.

– Freddie explicou confusamente a música em uma entrevista para a “Record Mirror” em 1976: “É assim que o clima me leva. Sabe … esse é apenas um aspecto de mim, e eu posso realmente mudar. Tudo no ‘Sunday Afternoon’ é algo que … eu sou realmente, sou realmente tipo, eu realmente … bem, eu amo fazer o lado ‘vaudeville’ das coisas. É um tipo de teste … eu amo escrever coisas assim. Claro que vou fazer mais do que isso … É um grande desafio.”

 

“I’m in Love with My Car”

– Escrita por Roger Taylor, é a única faixa do álbum na qual ele é o vocalista principal. Essa é uma de suas composições mais conhecidas.

– Quando Roger apresentou-a para Brian May, o guitarrista pensou que o baterista estava fazendo uma brincadeira!

– A letra foi inspirada em Johnathan Harris, um roadie da banda, no qual dizia ser apaixonado pelo seu carro.

– Na época em que a banda foi lançar “Bohemian Rhapsody” como single, a ideia inicial era de colocar “The Prophet’s Song”, canção de Brian, no Lado B. No entanto, Roger queria que “I’m in Love with My Car” fosse escolhida. Para isso, trancou-se num armário até que Freddie mudasse de ideia!

– No final da música pode-se ouvir o Alfa Romeo de Roger, mas na versão single o motor é ouvido no início.

 

“You’re My Best Friend”

– John Deacon escreveu esta música para sua esposa Veronica Tetzlaff. Ele desfrutou de uma vida doméstica bastante tranquila. Particularmente nos primeiros dias do grupo, era muito tímido e quieto, sem vontade de apresentar suas sugestões de músicas.

– John tocou um piano elétrico nessa faixa. O piano era um Fender Rhodes ou um Wurlitzer, ou possivelmente uma combinação de ambos – as fontes variam. Deacon queria escrever uma música incorporando o instrumento, mas Freddie Mercury, o pianista do grupo, não queria tocá-la. “Eu me recusei a tocar essa coisa maldita”, disse Freddie. “É minúsculo e horrível e eu não gosto deles. Por que tocá-los quando você tem um piano maravilhoso e excelente.”

– “Bem, Freddie não gostou do piano elétrico, então eu o levei para casa e comecei a aprender sobre o piano elétrico e, basicamente, essa é a música que saiu quando eu estava aprendendo a tocar piano.

Foi escrita nesse instrumento e soa melhor nele, você entende, a música soa melhor frequentemente no instrumento em que você escreve.” (John Deacon para a “BBC Radio On”, em 24/12/1977)

– O videoclipe mostra a banda em um enorme salão de baile cercado por mais de mil velas, incluindo um enorme lustre pendurado no teto. Fazia muito calor lá dentro. O vídeo foi filmado em abril de 1976 no “Elstree Studios”, em Londres. Além disso, John é visto tocando um piano de cauda em vez do Wurlitzer que ele usou para gravar.

– Essa canção é geralmente citada pela mídia especializada como um dos pontos altos de toda a carreira do Queen. A revista “Rolling Stone” a definiu como uma das três melhores performances vocais de Freddie Mercury, juntamente com “Bohemian Rhapsody” e “We Are The Champions”.

 

“‘39”

– Essa é uma música de Brian May, estilo “skiffle/folk”, que conta a história de um grupo de exploradores espaciais que empreendem o que, do ponto de vista deles, é uma viagem de um ano.

– Ao retornar, no entanto, eles percebem que cem anos se passaram, devido ao efeito de dilatação temporal na teoria especial da relatividade de Einstein, e seus entes queridos que eles tinham deixado, estão agora mortos ou velhos.

–  Segundo Brian em uma entrevista cedida à BBC, é basicamente uma ficção-científica inspirada na obra do poeta e romancista alemão Hermann Hesse.

– Brian é o vocalista principal da música, acompanhado nos backing vocals por Freddie e Roger. Nos shows, Freddie era a voz principal.

‘ Como o Queen havia intitulado seus álbuns “A Night at the Opera” e “A Day at the Races”, em referência a dois dos mais famosos filmes dos Irmãos Marx, Groucho Marx convidou a banda para visitá-lo em sua casa em Los Angeles, em março de 1977 (cinco meses antes de sua morte). A banda agradeceu e tocou ”39’” a cappella. John não compareceu a esse encontro.

 

“Sweet Lady”

– Essa é outra composição de Brian May.

– No começo da canção, se aprecia o som muito pessoal e especial da “Red Special”.

– Musicalmente e literalmente, é a antecessora de “Tie Your Mother Down”, ou seja, essa música já havia sido escrita.

– Roger Taylor lembra dessa música como a performance de bateria mais difícil que ele já teve de fazer.

– É um rock rápido movido a distorção. A música é um estilo de rock incomum em 3/4 (que dá lugar a um 4/4 ).

 

“Seaside Rendezvous”

– Freddie Mercury falando sobre a música:

“‘Seaside Rendezvous’ tem a atmosfera dos anos 1920, e Roger também faz o som da tuba e do clarinete, isso com a voz, entende. Eu vou fazê-lo sapatear também. Vou ter que comprar para ele sapatos tipo os da Ginger Rogers!”

– Foi escrita por Freddie Mercury em sua veia mais “vaudeville/music hall”.

– É mais conhecida pela seção intermediária do estilo “jazz band”, interpretada vocalmente por Freddie e Roger.

– Freddie imita vocalmente vários instrumentos de sopro, incluindo um clarinete. Roger se preocupa principalmente em imitar instrumentos de metal, como tuba e trompete, e até mesmo um kazoo.

– É uma das poucas músicas do Queen que não recebeu contribuições de Brian May.

 

“The Prophet’s Song”

– É uma composição de Brian May.

– Brian teve um sonho que inspirou essa música anos antes de escrevê-la.

– Ele não estava tentando promover nada de religioso com a letra, mas sim, transmitir uma mensagem.

Diz ele: “No sonho, as pessoas estavam andando nas ruas tentando tocar as mãos umas das outras, desesperadas para tentar dar algum sinal de que estavam se preocupando com outras pessoas”, disse ele à “Melody Maker” em 1975.

– A música começa com o sopro de ventos: o efeito foi obtido no estúdio, colocando um microfone na frente do ar condicionado na sala de gravação.

 

“Love of My Life”

– As performances mais famosas dessa música composta por Freddie Mercury são certamente as da primeira turnê na América do Sul em 1981 (em vários DVDs, pode-se ver que o público sul-americano cantou a música sempre pronunciando as palavras com um inglês perfeito, o que em todas as entrevistas daqueles anos o grupo fez referência) e no “Rock In Rio” de 1985, onde 325.000 pessoas cantaram as palavras da música, com Freddie atuando como maestro.

– Esta canção detalha a situação de um homem que foi abandonado pelo seu amor. Ele sente que o amor que lhe foi tirado o afeta muito e implora: “Bring it back home to me because you don’t know what it means to me.”

– A versão ao vivo difere da substituição da harpa (tocada por Brian na gravação original) por um violão de 12 cordas, com a melodia abaixada de tom, para que Freddie não precisasse usar o falsete.

– Declaração de Brian May para “On The Record”, em 1982:

“Você aprendeu a tocar harpa para ‘Love Of My Life’?”

“Aprender seria uma palavra muito forte. Fiz acorde por acorde. Na verdade, demorou mais tempo para sintonizar do que tocá-la. Era um pesadelo, porque toda vez que alguém abria a porta, a temperatura mudava. Eu odiaria ter que tocar uma harpa no palco. Acabei de descobrir como funcionava – os pedais e tudo – e fiz pouco a pouco “.

– Declaração de Freddie Mercury para “Melody Maker”, em 02/05/1981:

“‘Love Of My Life’ é adaptada no palco para guitarra, mas foi escrita no piano. Eu esqueci totalmente o original e se você me pedisse para tocar agora, eu não poderia. Às vezes, tenho que voltar à partitura e também não consigo ler muito bem.”

https://youtu.be/gblZ2drKK1M

 

“Good Company”

– Escrita por Brian May, a canção foi inspirada na história de vida de seu pai.

– O personagem, orientado pelo pai a ter uma boa família, cuidando dela, ao longo perde as pessoas à sua volta e, em sua velhice se torna alguém solitário.

– Brian escreveu a música utilizando um banjo, mas na gravação optou por um ukelele.

– Seu instrumental faz referência ao Original Dixieland Jass Band, também contendo as guitarras em multicamadas características da obra de Brian.

– A música é conhecida e nomeada por especialistas como a primeira em que um guitarrista consegue reproduzir todos os instrumentos que a compõem apenas com a guitarra, com exceção da bateria.

 

“Bohemian Rhapsody”

– Freddie Mercury escreveu a música na cama. O cantor, de fato, tinha um piano que ele usava como cabeceira. Quando ele teve a ideia da música, pulou para o piano e começou a escrever.

– Durante a gravação, Freddie usou o mesmo piano usado por Paul McCartney em “Hey Jude”.

– Para gravar as partes orquestradas, eles levaram três semanas. O vídeo foi filmado em quatro horas.

– Alguns dos sons distintos dessa música foram gravados com microfones dentro de tubos de metal.

– O verdadeiro significado da música é desconhecido até hoje. Quando morreu, Freddie ainda não havia revelado o que ele quis dizer com a música. Uma vez ele disse: “Não surgiu aleatoriamente. Fiz algumas pesquisas, compus uma espécie de ópera falsa. As pessoas devem apenas ouvi-la, pensar no que ela comunica e deixar a mente livre para compor imagens”.

 

 

“God Save the Queen”

– A música é um cover de rock do hino nacional “God Save the Queen”, do Reino Unido e de algumas nações da Comunidade Britânica.

– Foi adaptada por Brian May que toca na guitarra a melodia principal do hino, com uma rica harmonização conseguida através de inúmeros overdubs, de acordo com seu estilo característico; a orquestração é completada por um fundo de tímpanos e pratos.

– No fim dos concertos, enquanto o grupo parava no palco para receber as ovações dos espectadores, iniciava-se a gravação do cover (a complexidade do arranjo não teria permitido reproduzir o mesmo impacto ao vivo), e todo o público começava a entoar o hino original.

– Freqüentemente, nesses momentos, Freddie Mercury agradecia aos espectadores por terem vindo.

– Quando Brian apresentou sua versão de “God Save the Queen” no telhado do Palácio de Buckingham por ocasião do Jubileu da Rainha em 2002, ele declarou que pretendia que a performance fosse uma espécie de homenagem à versão de “The Star-Spangled Banner” interpretada por Jimi Hendrix no Festival de Woodstock.

 

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queenlive.ca

– Queen Vinyls

 

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1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

Hoje, dia 24 de novembro,  o canal Bis tem uma programação especial para relembrar o nosso querido Freddie Mercury.

 

1) Horário – 19:00 – 19:32 – Palco Principal – Queen Live In Rock In Rio

Histórico show do Queen realizado em 11 de janeiro de 1985 durante a 1ª edição do Rock in Rio. Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon desfilaram sucessos e empolgaram uma multidão de 300 mil pessoas

Horários alternativos: Sábado, 27/11 às 00h00, Domingo, 28/11 às 05h00, Domingo, 28/11 às 14h00, Segunda, 29/11 às 10h00.

 

2) Horário –19:33 – 20:59 – Palco Principal – Freddy Mercury: The Great Pretender

Ganhador do Rose D’Or 2013 e um Emmy Internacional no mesmo ano, o documentário mostra o vocalista de Queen durante seus projetos fora da banda.

 

3) Horário – 21:00 – 22:04 – Palco Principal – Queen – Hungarian Rhapsody – Live In Budapest

Show da banda Queen, em Budapeste, capital da Hungria, em 1986.

 

4) Horário – 22:05 – 22:59 – Arquivo Musical – Retratos de uma Vida – Freddie Mercury

Este documentário lança um olhar único sobre uma vida extraordinária, com seus segredos revelados por aqueles que mais conheciam Freddie Mercury.

 

Número do canal Bis em cada operadora de TV por assinatura:

Claro / Net – 120/620

Sky – 120/620

Oi – 131

Vivo – 535

 

Fonte: Canal Bis

 

Sour Milk Sea – Fevereiro de 1970 – Primavera de 1970

▪️Formação
– Freddie Bulsara (vocal)
– Chris ‘Dummett’ Chesney (guitarra principal, vocal)
– Jeremy ‘Rubber’ Gallop (guitarra base)
– Paul Milne (baixo)
– Robert Tyrell (bateria)

▪️Como vimos no post anterior, o Wreckage se desfez em Novembro de 1969, deixando Freddie em busca de um novo grupo.

▪️Assim, em Fevereiro de 1970, Freddie responde à um anúncio que apareceu na Melody Maker, de uma Banda em busca de um vocalista. A Banda era a Sour Milk Sea e a sua audição lhe deu o emprego. Chris “Dummett” Chesney relembra que Freddie trouxe para a Banda algumas de suas próprias canções, como “F.E.W.A”, “Blag-A-Blues” e “Lover”.

➡️ História do Sour Milk Sea –

▪️As raízes do Sour Milk Sea estão em um grupo chamado Tomato City, formado pelos alunos da escola pública Chesney e Jeremy ‘Rubber’ Gallop, que tocavam guitarra base.

▪️Inspirada pela música de George Harrison, dos Beatles, com esse nome gravada por Jackie Lomax, e Eric Clayton na guitarra, a Banda se tornou Sour Milk Sea no final de 1968.

▪️Embora a Banda se profissionalizasse em Junho de 1969, com muita base no Blues, e tivesse seus próprios seguidores consideráveis, atraindo um público de cerca de 100 pessoas, eles sentiram que precisavam de algo extra.

▪️Freddie Bulsara era esse extra !

➡️ Freddie Bulsara no Sour Milk Sea –

▪️Robert Tyrell se lembra de vê-lo pela primeira vez: “Freddie fez o teste conosco em um clube de jovens em uma igreja em Dorking. Todos nós ficamos maravilhados. Ele estava muito confiante. Não acho que foi uma grande surpresa para ele quando lhe oferecemos o emprego. ”

▪️Jeremy Gallop concorda: “Ele tinha um carisma imenso, por isso o escolhemos. Embora, nós estivéssemos realmente sem escolha naquele dia. Normalmente, nas audições, você teria quatro ou cinco caras que eram uma porcaria, mas tínhamos dois outros candidatos fortes. Um deles tinha a voz de Deus, mas não tinha a aparência de Freddie, e a outra pessoa era Bridget St. John.

▪️Chris Chesney diz – “Lembro-me de Freddie sendo muito enérgico e movendo-se muito na audição, vindo e piscando o microfone para mim durante os solos de guitarra. Ele era impressionante. Houve uma vibração imediata. Ele tinha um ótimo alcance vocal. Ele cantou em falsete; ninguém mais tinha fôlego para fazer isso. Ele disse: ‘Faça suas próprias canções e eu inventarei minhas próprias palavras’. Foi muito inteligente e muito bom. ”

▪️“ Quando Freddie entrou, ” – Chris continua – ” estávamos bem. Tínhamos o hábito de fazer dois ou três shows por semana e continuamos à fazer isso. Acho que tocamos no Temple em Lower Wardour Street com Freddie, o show em Oxford e alguns outros. ”

▪️O show em Oxford foi no salão de baile do Randolph Hotel, um dos maiores da cidade, “Foi como uma festa da sociedade, debutantes em vestidos e tudo mais”, lembra Chris. “Freddie definitivamente conseguiu colocar as pessoas que estavam ali na palma de sua mão, apenas por pura agressão e sua beleza. Ele era muito elegante, muito arrojado e muito vaidoso. Lembro-me dele vindo à minha casa e olhando no espelho, cutucando seus longos cabelos. Ele dizia – ‘ Estou bem hoje. Você não acha ? ‘

▪️O único outro show com Freddie sobre o qual os outros membros do Sour Milk Sea têm certeza foi um evento beneficente para a caridade sem-teto ‘Shelter’, encenado no salão Highfield Parish em Headington, Oxford, em 20 de Março de 1970, poucas semanas antes de Freddie se unir com Brian May e Roger Taylor em um novo grupo. “Esse foi provavelmente o último show que tocamos com ele”, comenta Chris Chesney.

▪️Surpreendentemente, para um show tão discreto, assim como o show do Ibex no Bolton, a aparição do Sour Milk Sea em Headington, também chegou ao jornal local. Desta vez foi o ‘Oxford Mail’ e, incrivelmente, o jornal também incluiu uma fotografia do grupo completo com Freddie – a única foto conhecida que existe dele com Sour Milk Sea. Normalmente Freddie é o único que olha para a câmera.

▪️” Freddie também introduziu covers estranhos como ‘Jailhouse Rock’. Nunca tínhamos pensado em interpretar Elvis ou “Lucille” de Little Richard. Então ele teve seu pequeno medley de rock ‘n’ roll, que empurrou a Banda na direção do showbiz, que eu gostei. Ele também tinha muita atuação teatral. Eu tinha um bom relacionamento com Freddie e ele gostava da maneira como me movia no palco “, lembra Chris

▪️A amizade de Chris e Freddie era bem próxima: “Ele queria me estilizar, me dar algumas roupas para vestir, e a relação entre nós ficou muito forte. ‘Rubber’ logo percebeu que não havia nada ali para ele. ” No final das contas, a criatividade de Freddie e sua busca por controle dentro da Banda tiveram um efeito catastrófico no Sour Milk Sea. Começaram as brigas. Quando Freddie entrou, a Banda perdeu o foco. A coesão entre nós quatro foi significativamente enfraquecida. Musicalmente, éramos mais pastorais do que Freddie gostava, ele estava vindo de um lugar diferente. Ele gostava muito de Led Zeppelin

▪️Mas Freddie era um homem muito doce. Chris e eu costumávamos discutir como o diabo, lembra Rubber. Eu costumava brigar com o baixista – e levava uma surra – e Freddie sempre era aquele que esfriava a situação com diplomacia.

▪️No palco, Freddie se tornou uma personalidade diferente – ele era tão elétrico quanto na vida adulta. Fora isso, ele estava bastante calmo. Sempre me lembrarei dele sendo estranhamente quieto e muito bem educado. Extremamente bem educado, na verdade. Minha mãe gostava dele. ”

▪️Jeremy continua – “Vergonhosamente, terminei a Banda. Pude ver que Chris estava concordando com a maneira de pensar de Freddie, então fui embora. Era mais pop e, naquela época, pop não era nada legal. Sour Milk Sea sempre foi uma Banda temperamental. E estava chegando ao fim de qualquer maneira, na verdade. Havia muita hostilidade ali naquela época – não entre Freddie e eu – mas entre Chris e eu. Tínhamos o suficiente um do outro.

▪️Felizmente, somos grandes amigos de novo agora, 25 anos depois. ”

▪️Chris relembra – “Quando o Sour Milk Sea se separou, foi um choque terrível.
Eu estava planejando formar outra Banda com Freddie, mas não tinha dinheiro para uma guitarra. ”

▪️” Gostamos do Freddie”, admite Rob Tyrell. “Ele era divertido, mas de certa forma um grande manipulador. Ele tinha outras coisas em mente. Eu podia sentir em meus ossos que ele não estava realmente interessado em nós. Ele sabia que era bom. Ele nos usou como uma espécie de trampolim. ”

▪️” Mais tarde ” – conclui Chris – “quando eles fizeram o teste com John Deacon, Freddie fez algumas propostas para que eu tocasse com o Queen. Eu não tocava há meses, mas eles queriam que eu tocasse um pouco com Roger e John. Foi realmente estranho, porque a guitarra de Brian era impossível de tocar se você estava acostumado à tocar uma guitarra comercial adequada. Não era o que eu queria fazer.

▪️E de qualquer forma, até então, eu senti que eles tinham a química certa no Queen. ”

▪️O Sour Milk Sea se separou em Abril de 1970.

➡️ Itinerário do pequeno Tour do Sour Milk Sea –

▪️Primavera de 1970 – Randolph Hotel, Oxford, UK


▪️20.03.1970 – Highfield Parish, Oxford, UK
▪️28.03.1970 – The Temple at Lower Wardour Street, London, UK


▪️04.04.1970 – Dagenham Roundhouse, London, UK.

➡️ Curiosidades –

▪️A inspiração para o nome da Banda veio de Sour Milk Sea – uma canção do cantor de rock inglês Jackie Lomax – que foi lançada como seu single de estreia na gravadora Apple dos Beatles em Agosto de 1968.

▪️Foi escrita por George Harrison durante a estada dos Beatles em Rishikesh, Índia, e dada à Lomax para ajudar a lançar a Apple Records. A gravação é uma raridade entre as canções não-Beatles, pois conta com três membros da Banda – Harrison, que também produziu a faixa, Ringo Starr e Paul McCartney.

▪️Harrison escreveu “Sour Milk Sea” para promover a Meditação Transcendental, que os Beatles estavam estudando em Rishikesh com Maharishi Mahesh Yogi. Na letra, Harrison defende a meditação como um remédio para as preocupações mundanas. O grupo gravou uma demo da música enquanto considerava o material para seu Álbum duplo de 1968 – The Beatles – também conhecido como Álbum Branco.

▪️” Procurando libertação da limitação ? Não há nada de muito sem iluminação … Saia do Mar do Leite Azedo …. você não pertence à esse lugar … ”
George Harrison, 1979

Fontes:-
Queenpedia
Queen Vault

Obrigada por acompanhar até aqui. Estamos chegando ao fim da cronologia de Bandas de Freddie Mercury.

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Queen The Greatest Episode 36: Queen: Hits de Freddie

Para completar a celebração da proeza de composição do Queen olhando para qual membro da banda escreveu quais hits, esta semana é a vez do majestoso Freddie Mercury. Apesar de alguns de seus maiores sucessos tenham sido abordado em episódios anteriores desta série, ainda havia muitos clássicos  para escolher.

O Queen The Greatest desta semana completa a celebração das maiores canções do Queen e que as escreveu destacando cinco faixas clássicas compostas pelo inimitável vocalista da banda, Freddie Mercury, poucos dias antes da data de 30 anos de sua morte.

Alguns dos maiores sucessos de Freddie, como We Are The Champions, Somebody To Love, Crazy Little Thing Called Love, e, claro, sua obra-prima, Bohemian Rhapsody, já foram destaque nesta série. No entanto, ainda há muitas outras joias preciosas a serem apreciadas, tal foi a extraordinária habilidade de Freddie de escrever clássicos atemporais.

Começando esta jornada através dos outros sucessos de Freddie é uma canção que se tornou mais popular com o passar do tempo. Don’t Stop Me Now foi um sucesso em seu lançamento em 1979, mas provando sua longevidade, também chegou ao topo das paradas britânicas quando foi tocada pela banda  McFly em 2006. Uma das favoritas da festa, e regularmente votada como uma das melhores músicas para dirigir, a popularidade da faixa foi ainda mais galvanizada depois de se apresentar na trilha sonora do filme Bohemian Rhapsody, atualmente como a segunda música mais transmitida do Queen no Reino Unido.

Em 1982, Body Language forneceu um exemplo memorável de como o Queen se beneficiou de ter um apelo internacional tão forte. Embora não seja um sucesso óbvio no Reino Unido, ele caiu em uma tempestade nos EUA, provavelmente ajudado pela notoriedade que ganhou ao se tornar o primeiro vídeo banido pela MTV, e correu até as paradas norte-americanas dando à banda seu quinto maior single de todos os tempos nos EUA em junho de 1982.

It’s A Hard Life, destaque no álbum The Works de 1984 e foi o terceiro single desse álbum a entrar no top 10. A faixa também ganhou notoriedade através do vídeo de baile de máscaras estilo ópera Pagliacci para a canção, com seus colegas membros da banda comparando os olhos no traje vermelho brilhante de Freddie para lhe dar a aparência de um camarão gigante.

E embora para o álbum The Miracle, todos os quatro membros da banda compartilharam os créditos de escrita para cada canção, a inspiração de Freddie na faixa título é amplamente reconhecida.

O episódio termina apropriadamente a visita de alguns dos hits mais memoráveis de Freddie com o último que ele já escreveu, o feliz A Winter’s Tale. Destaque no álbum Made in Heaven, foi um sucesso no top 10 quando foi lançado postumamente em 1995, e é um lembrete adequado do gênio de Freddie como compositor.

Crédito: Fotografia de Simon Fowler. © Queen Productions Ltd.

Próxima semana – 1991: Queen – Innuendo.

 

Fonte: www.queenonline.com

› Após a realização do épico Tributo ao Freddie Mercury em abril de 1992, os fãs acabaram se sentindo órfãos de qualquer material novo da banda. Na época, não havia tanto acesso à informação, e a grande maioria não sabia dos prováveis planos dos remanescentes.

› Muitos só souberam da existência do álbum “Made In Heaven” em seu próprio lançamento. E com ele, conseguiram identificar com as faixas um pouco do trabalho desempenhado, e até mesmo a lógica do título e das músicas que estavam presentes nele.

› Não há como negar que é um álbum extremamente emotivo. Mas diante deste contexto, convenhamos que a faixa 9 chamou muito a atenção de todos: You Don’t Fool Me.

› Balada estilo “Eurodance” (estilo de música que estava em alta desde o início da década de 90) que a banda resolveu encarar como um desafio. O início dela é ótimo, mostrando que a banda manteve o alto nível de qualidade e perfeccionismo que tinha. Frisamos: os vocais foram gravados em Montreux, nos derradeiros meses de vida de Freddie Mercury.

› Pelo estilo diferente do que o Queen já havia produzido, muito se especulou sobre ela após o lançamento. E para a nossa sorte, um fã fez a seguinte pergunta ao Brian May em seu site pessoal:

› [In response to “Was ‘You Don’t Fool Me’ written in the late 80’s or during the Hot Space sessions…?”] – “Em resposta a ‘You Don’t Fool Me’ foi escrita no final dos anos 80 ou durante as sessões do Hot Space…?”

›“É estranho, porque “You don´t fool me” não foi um projeto que eu levei facilmente. Entre todos os fragmentos parcialmente trabalhados deixados quando Freddie não estava mais por perto, esse, para mim, era um dos menos promissores. Eu tinha pouco a ver com sua gênese…Acho que era realmente algo que Freddie havia trabalhado em momentos esparsos com John. Havia tão pouco vocal, e existia tão pouca melodia na existência, e o ritmo tipo club na base não me atraiu – e realmente não consegui visualizar uma faixa final. Na verdade, foi Dave Richards quem assumiu o desafio de dar um pontapé inicial de alguma forma, motivado por Roger, eu acho. David (agora infelizmente também recentemente partiu) construiu uma nova faixa rítmica, baseada em um loop “humano” em vez de uma máquina, e reuniu todas as várias tentativas gravadas nela. Eu não acho que havia uma guitarra nisso tudo naquele momento, e eu ainda não conseguia ouvi-la. Então, em um dia em que todos nós começamos a focar nele, desenvolvemos uma estrutura de acordes e, como eu me lembro, todos começamos a gostar realmente. Ou talvez fosse apenas eu! De qualquer forma, quando isso acontece comigo, fico empolgado com um tipo de obsessão… E a música acontece comigo (por exemplo, com o arranjo de Born Free para Kerry). Uma noite, tive ideias suficientes para habitar meu cérebro febril e liguei a guitarra. O que aconteceu é aproximadamente o que você ouve na mix final. Mas havia muito a ver e a fazer. Eu queria criar um tipo de riff hipnótico para complementar a insistência já hipnótica da música. E todos os embelezamentos que fiz estão relacionados a isso. O riff é muito simples – infantil, realmente, mas parecia ser o ingrediente que faltava na faixa. O solo? Bem, obrigado – acho que ninguém destacou isso antes. Eu também gosto… E é um daqueles momentos em que sou agradecido por David ter gravado. Era muito cedo – muito espontâneo e aconteceu porque eu já podia ouvir na minha cabeça, e o momento era certo. De repente, senti realmente uma empatia pela faixa…. Por causa do bom trabalho que havia sido feito nela, agora eu podia sentir a paixão no vocal, e a faixa tinha intensidade para me sentir relaxado e animado. Provavelmente, o ponto principal é que finalmente senti que a faixa era de alguma forma sobre a minha vida. A maneira como todos fazemos as músicas com as quais nos relacionamos…certo? Enfim, está aí, e agradeço por perceber. Havia um monte de mágica por toda a parte em Made In Heaven, e apesar de alguns terem sido dolorosos, eu concordo que é possivelmente, no final, o melhor álbum do Queen. A vida é estranha.”

› E ainda para fechar com chave de ouro, “You Don’t Fool Me” ficou em 1° lugar na Itália, sendo a única música do álbum “Made In Heaven” a conquistar a primeira colocação nas paradas mundiais.

 

Fonte: Brian’s Soapbox.

 

Capas do LP, cd e fita k7.

                 

Vídeo da música

 

Dica do grande amigo Arnaldo Silveira