Queen The Greatest Live: Under Pressure (Episódio 16)

Uma compilação de quatro apresentações de Under Pressure de alguns dos shows mais espetaculares do Queen nos anos 80.

Foi uma década que viu o Queen no auge de seus poderes e, como este episódio demonstra, o som e a visão de sua apresentação ao vivo continuaram a surpreender o público em todo o mundo.

Criativa e comercialmente, o Queen passou os anos 80 no topo do mundo.

Ao longo daquela década imperiosa, o trabalho de estúdio destemido da banda fluiu para seus shows ao vivo mais ambiciosos, enquanto a programação abraçava a liga do estádio com produção que ultrapassou os limites de som, iluminação, efeitos visuais e figurino.

Neste episódio de Queen The Greatest Live, revisitamos quatro apresentações antigas de Under Pressure, o single favorito dos fãs que alcançou o primeiro lugar no Reino Unido em outubro de 1981 e provou ser um destaque ao vivo neste período.

Liderada pela clássica linha de baixo de duas notas de John Deacon e apresentando vocais de Freddie Mercury e David Bowie como convidado, a música foi gravada durante uma maratona de 24 horas regada a vinho no Mountain Studios em Montreux.

Você já teve quatro meninos precoces, e David, que foi precoce o suficiente para todos nós. As paixões estavam muito altas. Achei muito difícil porque consegui muito pouco do meu próprio jeito. Mas David teve uma visão real e assumiu a música liricamente, lembrou Brian May em Mojo.

No palco, no entanto, o Queen reivindicou Under Pressure como seu, até o figurino de virar a cabeça que deu à música uma dimensão adicional.

A primeira apresentação na compilação mostra Freddie assumindo o comando do Milton Keynes Bowl em 5 de junho de 1982 da turnê Hot Space da banda (um show posteriormente lançado como Queen On Fire: Live At The Bowl).

Avançando para maio de 1985, encontramos a formação agitando o Japão como parte de uma visita de seis datas de uma banda cada vez mais global.

Quase tão distante é o histórico show do Queen na Hungria no Nepstadion de Budapeste em 27 de julho de 1986, oferecendo um raro lançamento para a multidão de 80.000 pessoas em uma nação ainda dominada pelo homem forte comunista György Lázár.

A seção final mostra o retorno do Queen ao estádio de Wembley, onde em 11 e 12 de julho de 1986, Freddie subiu para a ocasião em sua icônica jaqueta amarela estilo militar projetada por Diana Moseley – para o que provaria ser seu último -sempre apresentações na capital.

Foto © Queen Productions Ltd

 

Fonte: www.queenonline.com

Como três ingleses e um africano criaram uma das maiores fábricas de hits do rock é uma questão um tanto complexa. Muitos atribuem simplesmente à imponência da figura de Freddie Mercury, mas não é só isso.

Não é grande segredo que Brian May, o guitarrista e vocalista, possui a maior formação acadêmica entre os astros do rock. Junto de seu pai, quando jovem, Brian construi sua primeira guitarra a partir de sucatas: a Red Special, a qual ele utiliza até hoje nos shows do Queen + Adan Lambert, e utilizou ao longo da maioria dos shows da banda durante a Era Freddie.

Roger Taylor, o baterista e vocalista, também não era um zé ninguém. Antes mesmo da formação do Smile, banda que originou o Queen, ele já era relativamente famoso no sul da Inglaterra com uma de suas primeiras bandas.

John Deacon, o baixista quieto, pode até voar abaixo do radar para muitos, mas além da sólidas linhas de baixo, ele é simplesmente o responsável por diversos hits do Queen, como Another One Bites the Dust, um dos raros Top 1 da banda nas paradas norte americanas, I Want to Break Free, entre outros.

Falando em criação, tanto May quanto Taylor, são compositores de mão cheia. May foi o principal responsável pelas composições dos primeiros álbuns, e o cara que manteve a veia rock do Queen quando as coisas degringolaram demais para o disco music nos anos 80. Taylor, por sua vez, gostava de experimentar um pouco mais, o que foi importante quando a banda mostrava sinais de desgaste e visava expandir seus horizontes.

Farrokh Bulsara, nome de nascença de Freddie Mercury, não esconde suas origens distantes do nosso mundo ocidental. Freddie é fruto de diversos mundos distintos, a começar pela origem persa de sua família, seguidora do zoroastrismo, que fugiu para a Índia quando o Irã foi conquistado pelo Islã. A família de Freddie, antes mesmo dele nascer, mudou-se para a distante Zanzibar, no leste da África, quando o local ainda era parte do Império Britânico.

Freddie cresce em Zanzibar e aos 8, o garoto é enviado sozinho para a Índia, para estudar num internato estilo inglês somente para meninos, próximo à Mumbai. É ali que Farrokh se torna Fred e tem sua primeira banda, então somente como tecladista, na The Hectics. Quando termina os estudos e volta para Zanzibar, Freddie muda-se com a família para Londres, onde ele conhece Jimi Hendrix e sua vida nunca mais seria a mesma.

Seriam necessárias algumas tentativas frustradas com bandas até que os quatro músicos passem a tocar juntos, em 1971.Mas o sucesso de fato só viria ao final de 74, início de 75.

É sobre o período inicial do grupo que trato no primeiro vídeo da série em que comento cada um dos 15 discos de estúdio do Queen. Além de detalhar um pouco mais como eles se conheceram, o foco do episódio se dá na história por trás e na repercussão dos três primeiros discos da banda: o Queen, de 1973, o Queen II, de 74, e o Sheer Heart Attack, também de 74.

 

Por Yuri Apolônio – yuriapolonio@gmail.com

 

Fontes:
A Verdadeira História do Queen: Os Bastidores e os Segredos de uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos, por Mark Blake. Editora Seoman; 2015.

Queen Concerts: https://www.queenconcerts.com/

O poder vocal de Roger Taylor –

Galileo, Galileo – uma das partes da ópera mais famosa de Bohemian Rhapsody, muito devido ao magnifico Roger Taylor, o majestoso e influente baterista do Queen que também atuou como vocalista principal e backing vocal ocasional em muitas canções da Banda.

– Sua voz reconhecível, tanto por seu alcance agudo quanto rouco, com um falsete extremamente alto que se estende por quatro oitavas (E2-E6), era característica das harmonias vocais do Queen, sendo o vocalista principal ou junto com Freddie.

– Muitas vezes pensava-se que a voz de Roger era derivada da guitarra de Brian, ou um efeito de sintetizador, como por exemplo seus gritos em In the Lap of the Gods.

– Hoje, listamos as 10 melhores canções do Queen com os vocais de Roger Taylor –

10 – Fight from the Inside de News of the World, 1977 –

 

9 – In the Lap of the Gods de Sheer Heart Attack, 1974 –

 

8 – My Fairy King de Queen, 1973 –

 

7 – Bohemian Rhapsody de A Night at the Opera, 1975

 

6 – Rock It (Prime Jive) de The Game, 1980 –

 

5 – Loser in the End de Queen II, 1974 –

 

4 – Modern Times Rock‘ n ’Roll de Queen, 1973 –

 

3 – Drowse de A Day at the Races, 1976 –

 

2 – Tenement Funster de Sheer Heart Attack, 1974 –

 

1 – I’m in Love with My Car de A Night at the Opera, 1975 –

 

Menções Especiais

Under Pressure de Hot Space, 1982 –

 

Father to Son de Queen II, 1974 – Back Vocals, a faixa mais alta de Roger Taylor já registrada, de G4 a A5.

 

Fonte – popexpresso.com

 

B-SIDES – Stealin’

Autor: Queen

B-side de Breakthru, 1989

– Uma sobra interessante das sessões de The Miracle, Stealin‘ evoluiu de uma jam dominada em grande parte por Freddie.

– A gravação original durou 12 minutos e continha um intercâmbio divertido entre vários Freddies multi-track, e às vezes parece que ele está discutindo consigo mesmo.

– Principalmente um descartável, mas ainda uma audição convincente, quatro minutos foram cortados dessa versão e reeditados para uso oficial, quando apareceu como o lado B de Breakthru em junho de 1989.

– Embora não seja a faixa mais forte já escrita pelo Queen, certamente teria sido uma boa diversão em The Miracle, mesmo que apenas pelo seu uso proeminente do violão de 12 cordas.

     

 

      

Single Breakthru/ Stealin’ (by discogs)

 

Stealin

 

Fonte: Queen: Complete Works, de Georg Purvis

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

▪️Criar um Álbum é certamente um trabalho imenso, e conseguir conciliar quatro cabeças com quatro personagens e ideias diferentes certamente não foi fácil.

 

▪️Mas a criação da capa, fotos, escrita, ou simplesmente o grafismo da única letra Q não era tão menos desgastante …

▪️Estilo, espaço … Às vezes os meninos brigavam até por alguns milímetros de tamanho …

 

▪️Se repararem bem, a letra Q nos vários Álbuns é quase sempre diferente. Às vezes a Banda dispunha de várias versões de uma mesma letra, apresentadas em folhas transparentes que eram afixadas na capa do Álbum para poder escolher.

 

▪️Após discussões finais, aquela que, descartando as demais, fosse considerada a melhor por todos, era a escolhida …

 

▪️Como complemento, vejam as fontes usadas nos 15 Álbuns de estúdio da Banda.

▪️O que podemos dizer que se chama perfeição!

 

Fontes –
– My Queen Collection de Hernán Snow – Argentina.
– Página Queen Fatos & Fotos.
– Freddie Mercury Uma Biografia Íntima de Peter Freestone.
– Página How Can I Go On

B-Sides – Hijack My Heart

Autor: Queen

B-side de The Invisible Man, 1989

– Fazia quase uma década desde que Roger havia cantado os vocais principais em uma música do Queen, mas aqueles que anseiam pela voz rouca e aguda do baterista ficariam agradavelmente surpresos com Hijack My Heart, um out-take das sessões de “The Miracle” lançado como o lado B de The Invisible Man.

– Com a regra tácita persistindo ao longo dos álbuns da década de 1980 de que Freddie deveria ser o vocalista principal, não é surpreendente que Hijack My Heart não fosse uma candidata séria para The Miracle, mas uma concessão poderia ter sido feita, já que é um faixa particularmente forte e teria oferecido um pouco de diversidade, não só no departamento vocal, mas também em termos de letra: a música é muito Roger, pois ele canta sobre mulheres bonitas e carros velozes.

– O final contém algumas linhas de baixo funk deliciosas, embora uma versão demo que vazou em 2006 contenha um belo piano tocando ausente da versão final.

– A música escapou do lançamento em compilações retrospectivas até a quarta edição de The Singles Collection, e foi devidamente adicionada como faixa bônus na reedição de 2011 de The Miracle.

                         

                                 

Single The Invisible Man / Hijack My Heart (by discogs)

 

Hijack My Heart

 

Fonte: Queen: Complete Works, de Georg Purvis

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Uma das maiores e mais populares bandas da história do rock, o Queen possui uma discografia repleta não apenas de grandes clássicos, mas também de álbuns que alcançaram números de venda impressionantes.

Vamos descobrir juntos quantas cópias cada álbum da banda formada por Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor vendeu no Brasil e no mundo.

Vendas globais:

Queen (1973) – 3,1 milhões

Queen II (1974) – 3 milhões

Sheer Heart Attack (1974) – 4,2 milhões

A Night At The Opera (1975) – 11,4 milhões

A Day At The Races (1976) – 5,4 milhões

News of the World (1977) – 9,5 milhões

Jazz (1978) – 5,8 milhões

Live Killers (1979) – 4,5 milhões

The Game (1980) – 9,3 milhões

Flash Gordon (1980) – 3,1 milhões

Greatest Hits (1981) – 25,5 milhões

Hot Space (1982) – 3,2 milhões

The Works (1984) – 5,1 milhões

A Kind of Magic (1986) – 6,6 milhões

Live Magic (1986) – 3,3 milhões

The Miracle (1989) – 4,8 milhões

Innuendo (1991) – 5,9 milhões

Greatest Hits II (1991) – 18,9 milhões

Live At Wembley ’86 (1992) – 4,3 milhões

Made in Heaven (1995) – 9,7 milhões

Greatest Hits III (1999) – 3 milhões

Bohemian Rhapsody: The Original Soundtrack (2018) – 2,1 milhões

No Brasil:

Queen (1973) – 95 mil

Queen II (1974) – 85 mil

Sheer Heart Attack (1974) – 100 mil

A Night At The Opera (1975) – 255 mil

A Day At The Races (1976) – 170 mil

News of the World (1977) – 200 mil

Jazz (1978) – 155 mil

Live Killers (1979) – 150 mil

The Game (1980) – 245 mil

Flash Gordon (1980) – 105 mil

Greatest Hits (1981) – 560 mil

Hot Space (1982) – 125 mil

The Works (1984) – 190 mil

A Kind of Magic (1986) – 240 mil

Live Magic (1986) – 130 mil

The Miracle (1989) – 120 mil

Innuendo (1991) – 130 mil

Greatest Hits II (1991) – 680 mil

Live At Wembley ’86 (1992) – 130 mil

Made in Heaven (1995) – 140 mil

Greatest Hits III (1999) – 100 mil

Bohemian Rhapsody: The Original Soundtrack (2018) – 7,5 mil

O Queen vendeu aproximadamente 192,6 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo 4,6 milhões deles no Brasil. Os dez países onde a banda mais vendeu discos são esses:

Estados Unidos – 47 milhões

Reino Unido – 27,7 milhões

Alemanha – 17,4 milhões

Japão – 9,9 milhões

Itália – 8,9 milhões

França – 8,5 milhões

Canadá – 7 milhões

Espanha – 6,7 milhões

Holanda – 4,7 milhões

Brasil – 4,6 milhões

Os cinco álbuns mais vendidos pelo Queen em todo o mundo são esses:

Greatest Hits – 25,5 milhões

Greatest Hits II – 18,9 milhões

A Night At The Opera – 11,4 milhões

Made in Heaven  – 9,7 milhões

News of the World – 9,5 milhões

Os cinco álbuns mais vendidos pela banda no Brasil são esses:

Greatest Hits II – 680 mil

Greatest Hits – 560 mil

A Night At The Opera – 255 mil

The Game – 245 mil

A Kind of Magic – 240 mil

As cinco músicas mais populares do Queen, somando vendas em mídia física e os números dos serviços de streaming  – onde 1.500 visualizações equivalem a um álbum vendido -, são essas:

Bohemian Rhapsody – 32,2 milhões

Another One Bites the Dust – 22,2 milhões

Under Pressure – 20,5 milhões

We Will Rock You – 16,7 milhões

Don’t Stop Me Now – 15,7 milhões

 

Fonte: www.collectorsroom.com.br
Dica de: Paulo Guilherme – Via Grupo de WhatsApp Queen Net

 

A evolução musical do Queen no final dos anos 70 e início dos anos 80 ocorreu ao lado de sua roupa de palco em constante mudança. Neste episódio, uma compilação de três apresentações clássicas do contundente Sheer Heart Attack de Roger Taylor mostra como o visual da banda se desenvolveu durante este fascinante período criativo.

O final dos anos 70 e início dos anos 80 foi um período de evolução extremamente rápida para o Queen. Com a discografia de estúdio da banda crescendo rapidamente – e cada disco avançando um pouco mais – o palco se tornou um espaço para a formação mostrar sua última metamorfose.

Este episódio de Queen The Greatest Live revisita três performances clássicas de Sheer Heart Attack, escrita por Roger Taylor, filmadas durante um período de quatro anos, com Freddie Mercury se transformando totalmente entre 1977, 1979 e 1981. Como podemos ver nesta compilação, embora a influência do Glam Rock estivesse diminuindo, a paixão de Freddie pelo Ballet continuou a brilhar antes, como Brian, Roger e John, ele abraçou os looks mais minimalistas, mas não menos dramáticos do final dos anos 70 e início dos anos 80.

Como Julian Day, figurinista do filme biográfico Bohemian Rhapsody de 2018, disse uma vez à Vogue:

Acho que Freddie nunca seguiu a moda como tal.

Em vez disso, o cantor fundiu seu próprio caleidoscópio de paixões em suas roupas de palco cada vez mais atraentes, seja essa a inspiração do glam-rock, balé, teatro, monarquia ou vida de clube.

E como Freddie disse à biógrafa Lesley-Ann Jones, atuar era uma chance de esconder sua identidade:

Eu mudo quando entro no palco.

No primeiro clipe do episódio, filmado no The Summit de Houston em 11 de dezembro de 1977, o Queen contrastou uma das canções de rock mais pesadas do álbum News Of The World daquele ano com a escolha andrógina de Freddie de um macacão de lantejoulas prateado cortado no umbigo.

 

Avanço rápido para o Hammersmith Odeon em 26 de dezembro de 1979 – a data final da Crazy Tour do Queen, para a qual a banda foi abordada por Paul McCartney para arrecadar fundos para o povo de Kampuchea devastado pela guerra – e Freddie está irreconhecível, tocando a música despojado até a cintura em calças de couro vermelho.

Finalmente, no Fórum de Montreal em novembro de 1981, Freddie adota uma abordagem minimalista com um lenço vermelho no pescoço e minúsculos shorts brancos da moda clubbing.

Não é à toa, como afirmou certa vez o cantor:

Não é uma performance que você está vendo, é um desfile de moda…

 

Crédito: Neal Preston © Queen Productions Ltd.

 

Fonte: www.queenonline.com

B-SIDES – Lost Opportunity

Autor: Queen

B-side de I’m Going Slightly Mad, 1991

– Assim que as sessões de Innuendo terminaram, Freddie propôs aos outros três Queens que eles voltassem imediatamente ao estúdio para tentar gravar músicas para serem colocadas nos lados B dos singles por sair.

Lost Opportunity é uma delas: gravada em janeiro de 1991, foi escolhida para o segundo lado de 12″ de I’m Going Slightly Mad e para o CD single de Headlong.

– A música não encontrou espaço em nenhum álbum até 2011, quando a Universal lançou as versões remasterizadas do catálogo do Queen: acabou sendo colocada entre as faixas bônus de Innuendo.

– Este é o típico blues, composto principalmente por Brian May, que também atua como vocal principal. Na verdade, não está claro se Freddie realmente participou da gravação: ele não toca nenhum instrumento, nem canta.

– A letra de Lost Opportunity é permeada pela atmosfera que envolve as últimas gravações: sombria, sem horizontes à vista, sem esperança. Mas não se refere ao estado de saúde de Freddie: os versos são autobiográficos, escritos por um Brian muito deprimido, marcado pela morte do pai, pelo fim do casamento e, por que não, pela morte gradual do amigo de aventuras.

Estou usando meus sapatos novos, tenho que me manter ocupado – é o que eles me dizem.

– Exatamente o oposto de Hang On In There, o outro lado B lançado cerca de três anos antes.

– Mas o tempo, inexorável, muda as coisas.

           

 

 

    

  • Single I’m Going Slightly Mad / Lost Opportunity (by discogs)

 

Lost Opportunity

 

Fonte: Queen Opera Omnia – Le Storie Dietro le Canzoni, de Roberto De Ponti

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Segundo o El País, Mary Austin tem direito aos royalties de ‘Bohemian Rhapsody’

Segundo o El País, Mary Austin, a amiga, ex-namorada e grande amor da vida de Freddie Mercury, tem direito a receber uma fortuna de R$ 250 milhões pelos royalties de ‘Bohemian Rhapsody’, filme de 2018 sobre o vocalista do Queen.

Vale lembrar que o músico deixou para Mary a maior parte de seus bens e de sua fortuna. Além disso, hoje com 67 anos, ela conta com 19% dos direitos de todas as receitas provenientes da banda Queen.

Recentemete, o BBC também revelou que cerca de 1500 itens que pertenceram a Freddie serão leiloados por Mary em setembro deste ano. Com quadros de grandes artistas, manuscritos de canções do Queen e peças lendárias usadas por Mercury, a decisão de vender a coleção é para ela poder seguir a vida.

Preciso colocar a minha vida em ordem. Chegou a hora de tomar a difícil decisão de fechar esse capítulo muito especial da minha vida. Concluí que não seria apropriado manter algumas coisas. Se vou vender, preciso ser corajosa e desapegar de tudo.

Mercury e Austin se conheceram no início dos anos 1970, eles começaram a namorar, mas o romance chegou ao fim cinco anos depois, quando o cantor revelou a ela sua homossexualidade. No entanto, continuaram amigos até o fim da vida de Freddie. Inclusive, o músico dedicou a ela um de seus maiores hits: ‘Love of My Life’.

 

Fonte: https://www.terra.com.br

 

Dando um passo longe de seu trabalho com o Queen, o álbum solo de Freddie Mercury, Mr. Bad Guy, o encontrou explorando novos caminhos em sua música.

Eu tinha um monte de ideias estourando para sair e havia muitos territórios musicais que eu queria explorar que eu realmente não poderia fazer dentro do Queen, disse Freddie Mercury, explicando sua decisão de lançar seu álbum de estúdio solo, Mr. Bad Guy, em 1985.

O álbum abre com a música dançante simples Let’s Turn It On, que precede a música de quatro minutos Made In Heaven, a escolha original do título do álbum antes de Mercury decidir por Mr. Bad Guy. I Was Born To Love You, a terceira faixa, foi lançada como o primeiro single e alcançou a 11ª posição no Reino Unido.

 

 

Mercury disse que tinha que mostrar uma certa disciplina e resistir à vontade de pedir aos colegas do Queen para tocar no álbum, a fim de provar que ele estava genuinamente se afastando da banda. Em vez disso, ele escolheu uma variedade de talentosos músicos locais de Munique para tocar ao lado dele. O baterista Curt Cress, o guitarrista Paul Vincent Gunia e o baixista Stefan Wissnet se juntaram ao guitarrista e sintetizador canadense Fred Mandel.

Fora do palco, Freddie era um cara muito tranquilo, mas ele era um músico incrível, disse Mandel.

A faixa Man Made Paradise tinha sido originalmente considerada para o álbum Hot Space do Queen de 1981 , e a versão para o álbum solo de Mercury apresenta alguns trabalhos de guitarra semelhantes a Brian May, feitos por Vincent, juntamente com alguns baixos fretless do músico convidado Jo Burt.

Uma das músicas-chave de Mr. Bad Guy é There Must Be More To Life Than This que Mercury disse ser a coisa mais próxima que ele já escreveu para uma música de mensagem.

É uma canção sobre pessoas que estão solitárias. É basicamente outra canção de amor, mas é difícil chamá-la assim porque engloba outras coisas também. Tem tudo a ver com o motivo pelo qual as pessoas se metem em tantos problemas. É principalmente isso, mas eu não quero pensar muito nisso. É apenas uma daquelas músicas que eu tinha por um tempo, explicou Mercury.

A música título, Mr. Bad Guy, provou ser uma das faixas mais duradouras do álbum; em 2019, o artista Jack Coulter criou uma pintura inspirada na canção de Mercury para Bohemian Rhapsody: The Queen Exhibition em Seul.

 

Pintura de Jack Coulter

 

Freddie estava muito feliz com o álbum. Acho que uma das coisas que ele mais queria fazer era a grande coisa orquestral na faixa ‘Mr. Bad Guy’, que ele nunca realmente teve a ver com o Queen, disse Reinhold Mack.

Mr. Bad Guy como um todo apresenta uma mistura interessante de estilos musicais: rock, discodança, pop, e um toque de reggae. Mercury, que disse que estava fumando muito para manter sua voz rouca, canta as 11 músicas com entusiasmo real.

O cantor também disse que estava satisfeito com as baladas que havia escrito – algumas delas frívolas e irônicas, ele admitiu – e escolheu Love Me Like There’s No Tomorrow, como uma de suas faixas favoritas de seu trabalho solo.

 

Sobre essa música ele comentou:

Gostei do jeito que Love Me Like There’s No Tomorrow saiu. Foi uma coisa muito pessoal. Escrevi em cinco minutos e tudo se encaixava. Foi muito emocional, muito forte. Adoro essa faixa.

 

É claro que Mercury colocou seu coração e alma no projeto, e o Mr. Bad Guyreflete a diversidade de sua personalidade. No encarte do álbum, há uma dedicatória de Freddie ao seu gato Jerry e a todos os amantes de gatos em todo o universo (dane-se todo mundo). Freddie acrescentou agradecimentos especiais aos seus colegas de banda do Queen, Brian, Roger e John, por não interferirem.

Mercury acreditava que seu álbum solo, que foi lançado em 29 de abril e se tornou ouro, forneceria uma injeção de ânimo para seu retorno ao trabalho com o Queen. E isso se tornou realidade. Menos de três meses após o lançamento do álbum, o Queen tomou Wembley – e o mundo – de surpresa com sua superlativa performance no Live Aid.

 

Esta matéria foi sugerida por Cristiane Rensi do Grupo de WhatsApp QueenNet

Fonte: www.udiscovermusic.com

Aposentadoria?

– Brian May dá a primeira indicação de uma possível aposentadoria do Queen …

– Em uma entrevista recente ao iHeartRadio, Brian May, junto com Adam Lambert e Roger Taylor, discutiram abertamente suas experiências com as turnês, que foram nada menos que espetaculares.

– No entanto, Brian se abriu sobre como está ficando mais difícil para ele se apresentar, enquanto eles continuam em turnê.

– As turnês do Queen + Adam Lambert desde 2011, estão subindo ao palco em vários países e tocando em arenas lotadas. As recentes, como a Rhapsody Tour e The Crown Jewels provaram a popularidade duradoura e a relevância da Banda na indústria da música.

– Apesar de suas agendas lotadas, os membros do Queen sempre entregaram performances poderosas para seus fãs. Ainda assim, esses shows não vieram sem dificuldades …

– Durante a entrevista, Brian reconheceu o amor e o apoio que receberam dos fãs, especialmente na América, onde o Queen inicialmente ganhou uma posição no cenário musical.

 

É uma coisa complexa. Quer dizer, tem a ver com a demanda, e é tipo – as pessoas nos querem. Você sabe, você responde à isso, e estamos muito cientes de que a América ainda é muito encorajadora para nós. Eu poderia colocar dessa forma. Então, você quer ir onde as pessoas querem você. Sim, as pessoas querem o Queen em todo o mundo, mas a América é onde crescemos.

Você sabe disso … Parecia certo …

 

– Ele admitiu que está ficando mais difícil para ele e seus companheiros de Banda, à medida que envelhecem. Ele destacou as dificuldades de ficar longe de casa por longos períodos e os desafios da vida na estrada. No entanto, também enfatizou a camaradagem e a diversão que a Banda experimenta ao se apresentar com Adam Lambert, enfatizando que a idade do jovem vocalista torna as circunstâncias diferentes para ele.

 

Eu serei honesto. Fica mais difícil porque quando você chega à nossa idade – bem, eu diria a minha idade – você não quer necessariamente ficar longe de casa por dois meses, sabe, porque você não pode voltar. Não tem jeito … você está preso em quartos de Hotel.

Então, você tem que realmente querer fazer isso, e tem que ser divertido. Felizmente, onde estamos é divertido. É criativo e exigente da maneira certa e desafiador, e nós rimos.

Nós nos divertimos e o público nos dá respostas incríveis. Nós simplesmente adoramos. Então, estamos fazendo isso …

– Embora Brian May tenha admitido que as demandas das turnês se tornaram mais desafiadoras para a Banda à medida que envelhecem, está claro que o amor e o apoio de seus fãs, combinados com a diversão e a química criativa que compartilham, continuam a impulsionar o Queen.

– Sua paixão por sua música e seu compromisso com seus fãs permanecem tão fortes como sempre, garantindo que o Queen continue a arrastar o público em todo o mundo nos próximos anos.

 

Fonte –

Coisa de Músico

Dica do Queen Net – Fã Clube do Brasil (grupo)

Pelo amigo Thiago Medeiros

 

Vídeo do Programa Premier POP da emissora ESPN que fez uma visita ao Estádio de Wembley e recordou que o estádio não é só para futebol, tendo presenciado os maiores shows da história da Inglaterra e do mundo.

Com: Queen, Freddie Mercury, Live Aid, Michael Jackson, Adele, Madona, Elton John e outros.

Jealousy

Data de lançamento: 27 de abril de 1979

Álbum: Jazz

Lado A: Jealousy (Freddie Mercury)

Lado B: Fun It (Roger Taylor)

 

No dia 27 de abril de 1979, era lançado, somente nos Estados Unidos, o single Jealousy com Fun It no lado b.

Em Jealousy, Freddie casou uma balada suave com tons de jazz. Falando sobre si mesmo nesta música, ele explica o que o ciúme causou em sua vida. Como todos os membros da banda, Mercury não entrava em muitos detalhes em relação as letras. Portanto não há como saber se Freddie falava de uma pessoa específica.

Letra e tradução

Jealousy  Ciúmes

Oh, how wrong can you be?    Oh, quanto errado você pode ser?
Oh, to fall in love was my very first mistake  Oh, me apaixonar foi meu primeiro grande erro
How was I to know I was far too much in love to see? Como iria saber, se estava muito apaixonado para ver?
Oh, jealousy look at me now  Oh, ciúme, olhe para mim agora
Jealousy you got me somehow  Ciúme, você me possuiu de alguma maneira
You gave me no warning  Você não me deu avisos
Took me by surprise  Me pegou de surpresa
Jealousy you led me on  Ciúme você me enganou
You couldn’t lose you couldn’t fail  Você não podia perder, não podia falhar
You had suspicion on my trail  Você tinha suspeitas dos meus rastros

How how how all my jealousy  Como, como, como, todo meu ciúme
I wasn’t man enough to let you hurt my pride  Eu não fui homem o bastante para te deixar ferir meu orgulho
Now I’m only left with my own jealousy  Agora estou sozinho apenas com meu ciúme

Oh, how strong can you be  Oh, como você pode ser forte
With matters of the heart?  Com assuntos do coração?
Life is much too short  A vida é muito curta
To while away with tears  Para se deixar viver em lágrimas
If only you could see just what you do to me  Se só você pudesse ver, o que você fez comigo
Oh, jealousy you tripped me up  Oh, ciúme, você me deu uma rasteira
Jealousy you brought me down  Ciúme você me deixou para baixo
You bring me sorrow you cause me pain  Você me traz tristeza, você me causa dor
Jealousy when will you let go?  Ciúme, quando você irá embora?
Gotta hold of my possessive mind Tomou conta da minha mente possessiva
Turned me into a jealous kind  Transformou-me num tipo ciumento

How how how all my jealousy  Como, como, como, todo meu ciúme
I wasn’t man enough to let you hurt my pride  Eu não fui homem o bastante para te deixar ferir meu orgulho
Now I’m only left with my own jealousy  Agora estou sozinho apenas com meu ciúme
But now it matters not if I should live or die Mas agora não importa se eu devo viver ou morrer
‘Cause I’m only left with my own jealousy  Porque agora estou sozinho com meu ciúme

 

Fun it (cantada por Roger Taylor) pode ser considerada uma música terrível, inspirada, vanguardista ou irrelevante, dependendo do ponto de vista. Roger sempre encontra uma maneira de estar na vanguarda das tendências musicais.

A letra da música exalta os prazeres da dança como forma de libertação e se encaixa perfeitamente na história da composição de Roger Taylor, que sempre se concentrou nos prazeres do corpo e nas coisas mais finas da vida.

Ela marca a entrada do estilo funk no repertório criativo da banda a partir de 1980. Os sintetizadores são uma constante nesta faixa.

Está música marca uma saída da discoteca do final dos anos 70, que impulsionou a carreira do Queen para a década de 1980. A bateria eletrônica Syndrum Drum, criada por Joe Pollard foi utilizada por Roger nesta música.

Fun It   Divirta-se

Everybody in the morning  Todo mundo de manhã
Should do a good turn all right  Deveria se alongar
Everybody in the night time  Todo mundo de noite
Should have a good time all night  Deveria se divertir, a noite toda
Now we got a movement  Agora temos um movimento
Don’t shun it fun it  Não evite isso, divirta-se!
Can’t you see now you’re moving free?  Você não vê que está dançando livremente?
Get some fun join our dynasty  Se divirta um pouco, junte-se à nossa dinastia
Can’t you tell when we get it down?  Vamos dançar até o chão
You’re the one you’re the best in town  Você é o cara, o melhor da cidade

Hey everybody everybody gonna have a good time tonight  Ei pessoal todo mundo vai se divertir esta noite
Just shaking the soles of your feet     Só sacudindo as solas dos pés
Everybody everybody gonna have a good time tonight  Todo mundo todo mundo vai se divertir esta noite
That’s the only soul you’ll ever meet  Esse é o único espírito que você vai conhecer

They say that moving the body’s right it’s all right  Eles comentam o quanto você dança
That’s the only one part of being alive all right all right  Essa é a melhor parte de estar vivo

Groove on out groove on up ok  O ritmo está em todo lugar
Do your thing do your thing your way  Faça do seu próprio jeito
Get you kicks get your tricks with me  Mexa seus pés e me ensine
Get up and dance honey fun’s for free  Levante e dance querida, pois é de graça

Hey everybody everybody gonna have a good time tonight  Ei pessoal todo mundo vai ter um bom momento esta noite
Just shaking the soles of your feet  Somente sacudindo as solas dos pés
Everybody everybody gonna have a good time tonight  Todo mundo todo mundo vai ter um bom momento esta noite
That’s the only sole you’ll ever meet  Sou o único solteiro que você vai encontrar

Don’t shun it fun it  Não evitem, divirtam-se!
Don’t shun it fun it  Não evitem, divirtam-se!
Don’t shun it fun it  Não evitem, divirtam-se!

Fontes:

Livros:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Letra e tradução: www.letras.mus.br

Drowse

      O hino do Queen para a adolescência !

 

Drowse é uma das canções mais subestimadas do Queen.

Escrita por Roger Taylor e interpretada em conjunto com os restantes membros, exceto Freddie Mercury, é uma ode nostálgica à ingenuidade adolescente que vale a pena (re)descobrir.

Drowse é uma das melhores composições de Roger Taylor.

Foi escrita em 1976 e lançada no Álbum A Day At The Races, o 5° Álbum da Banda.

O baterista tocou guitarra base, tímpanos e cantou todos os vocais.

Brian May tocou sua Red Special nos riffs inconfundíveis dessa música, e o tímido John Deacon contribuiu com uma linha de baixo perfeita para acompanhar.

Mas, mais importante, é a letra da música – da qual analisaremos os trechos mais interessantes – que, com delicadeza, relembra a adolescência de forma tão fiel, que ao ouvi-la, dá arrepios.

Uma perspectiva sonolenta, alucinógena e melancólica, que se concentra na sensação nebulosa de estar preso antes de escapar. Tudo isso temperado com um riff arrastado, bêbado e sonolento – e por outro lado, Drowse significa exatamente isso.

 

🎵 É o adeus com olhos tristes

Momentos do passado que lembro

É a rua triste, despedidas fracas, eu me lembro

É a névoa obscura, os dias mais nebulosos

O sol mais brilhante e os repousos mais confortáveis

São as maiores razões para rir e chorar

Quando você era mais jovem, e a vida não era tão dura, afinal … 🎵

It’s the sad eyed goodbyeYesterday’s moments I rememberIt’s the bleak street, week kneed partings I recallIt’s the mistier mists the hazier daysThe brighter sun and the easier laysThere’s all the more reason for laughing and cryingWhen you’re younger and life isn’t to hard at all

 

Como em grande parte do trabalho de Roger, a composição está estranhamente fora do estilo do Queen. Aqui parece muito mais com Pink Floyd.

Porém, relembrar a adolescência é realmente incrível e exige uma escuta atenta das próprias sensações, para traduzi-las em música.

 

🎵É o cochilo fantástico

Das tardes de domingo

Que entediavam você em tempestades de lágrimas … 🎵

It’s the fantastic drowseOf the afternoon SundaysThat bored you to rages of tears

 

 

A perspectiva de Roger não romantiza, mas capta perfeitamente os limites e o potencial da fase adolescente, a tensão estranhamente energizante entre aquele incontrolável tédio e raiva, a intensa carga emocional que permeia aqueles momentos vazios.

É a conexão vertical de todas as coisas que dizem para você … Engenhosidade e busca profunda do próprio caminho.

Os sentimentos paralelos de estar preso e sonolento percorrem toda a peça como uma espinha. Há uma nostalgia, mas também uma forte consciência de que é autoengano. Nesta passagem encontramos o espanto, o fato de que para o mundo você é apenas uma criança, você precisa ser guiado, de explicações – o aperto vertical que inevitavelmente o leva a crescer.

 

🎵E há mais razões

Para viver e morrer quando você é jovem

E seus problemas são todos muito pequenos ..🎵

And there’s all the more reason
For living or dying when you’re young
And your troubles are all very small

 

Novamente, e com um dualismo simples, Roger encapsula sem esforço o dilema adolescente – tudo parece uma questão de vida ou morte, mas ao mesmo tempo você não dá a mínima.

 

🎵Aqui fora, na rua, nos reunimos e nos conhecemos

E arrastamos os pés pelas calçadas

Com incansáveis e infinitos pés

Na metade do tempo nós ampliamos nossas mentes

Mais nas piscinas

Do que nas salas de aula

Com os vadios do centro da cidade mascando chicletes

Assistindo a vida noturna, as luzes e a diversão … 🎵

Out here on the street we’d gather and meet
And scuff up the sidewalk
With endlessly restless feet
Half on the time we’d broaden our minds
More in the pool hall
Than we did in the school hall
With the down town chewing gum bums
Watching the night life the lights and the fun

 

A importância de sair de casa, de vagar sem rumo enquanto mata aula. Descobrir a importância do estar junto, da amizade, com seus pares no avanço da vida real que aos poucos vai tomando forma.

 

🎵Pensando certo, e fazendo errado

É mais fácil a partir de uma poltrona

Ondas de alternativas lavam minha sonolência

Tenho meus ovos cozidos para o café da manhã, eu acho … 🎵

Thinkin’ it right and doin’ it wrong
It’s easier from an arm chair
Waves of alternatives wash over my sleepiness
Have my eggs poached for breakfast I Guess

 

Este incrível fluxo de consciência é exemplar da música. Da sua poltrona, na sala ou no quarto, oscile entre repetir o passado e desejar maneiras de mudar o futuro, para depois se deixar distrair pelo primeiro problema real que surge – o que preparar para o café da manhã do dia seguinte.

 

🎵Acho que serei Clint Eastwood

Jimi Hendrix era demais

Vamos tentar William o Conquistador

Agora quem mais eu gosto ? 🎵

I think I’ll be Clint Eastwood
Jimi Hendrix, he was good
Let’s try William, the conqueror
Now who else do I like?

 

O fechamento de Drowse é tão ingênuo, tão perfeito para uma peça como esta. Uma adolescência que molda sua imagem no futuro sem presunções, mas com a verdadeira garra e energia – paradoxal, dadas as condições sonolentas do protagonista – de quem sabe que é hora de sonhar.

Parece uma música simples e tem uma estrutura simples, mas cada detalhe dela parece ter camadas. Não são apenas as letras – os slides deslizantes e esmaecidos, permeados por uma massa fluida de melancolia, reforçam tudo.

Os vocais de Roger são baixos na mixagem na maior parte do tempo, levados pela onda do riff. Sua voz também ” quebra ” ao meio, caindo uma oitava ao lado de um toque de Brian que ilumina a faixa.

Finalmente, quando o tom cai ainda mais e Roger começa a falar, é como ouvir um bêbado emocionado de suas lembranças, e ele se perde em sua própria imaginação – à sua maneira.

É estranho, mas é maravilhoso !

Uma música especial.

Captura perfeitamente o tédio alucinógeno da vida de um adolescente, confusamente entediado, com a liberdade de cometer erros perigosos e seguros.

 

Vídeo de Drowse

 

 

Fontes –

Comunità Queeniana Italiana

stonemusic.it

 

O Circuito das Américas anuncia programação musical lendária para o Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1 de 2023: Queen + Adam Lambert

Uma das maiores bandas de rock de todos os tempos a chegar ao Germania Insurance Super Stage com a apresentação de uma vida no sábado do fim de semana da corrida

Ingressos disponíveis em https://circuitoftheamericas.com/event/f1/tickets/

O maior evento de Austin ficou ainda melhor. Com 20 dos maiores pilotos do grid de F1 de 2023 e 23 corridas incríveis para escolher, o Circuito das Américas oferece a você alguém para amar hoje: Queen + Adam Lambert vai arrasar com você nos eventos pós-corrida do Germania Insurance Super Stage durante a fim de semana de Fórmula 1 do Grande Prêmio dos Estados Unidos da Lenovo.

A noite de sábado, 21 de outubro, será marcada para sempre pelo zumbido melodioso de mais de 80.000 participantes cantando a letra de Bohemian Rhapsody.

Integrantes do Hall of Fame, premiados com o GRAMMY® Lifetime Achievement e um dos artistas musicais mais vendidos do mundo de todos os tempos, Queen, apresentando-se com seu vocalista residente Adam Lambert, irão incendiar os céus do Texas com uma performance épica ao vivo após o primeira corrida de Fórmula 1 no Circuito das Américas.

Formado em 1970, o Queen possui alguns dos sucessos mais conhecidos da música, entre eles We Are the Champions, We Will Rock You, Under Pressure, Another One Bites the Dust, Crazy Little Thing Called Love , e Don´t Stop Me Now.

Os membros originais da banda Queen, Brian May e Roger Taylor, juntamente com Adam Lambert, darão vida a esses sucessos clássicos e icônicos em Austin.

Tendo feito extensas turnês nos últimos anos, o atual e aclamado show Rhapsody Tour da banda com Adam Lambert está evoluindo para sempre, mas permanece no coração um aceno glorioso para o majestoso legado de Freddie Mercury, uma confirmação das proezas musicais inabaláveis de Brian May e Roger Taylor, além de um magnífico vitrine para as habilidades vocais de Adam e carisma de palco eletrizante.

Além de noites consecutivas de música inesquecível, a corrida de Fórmula 1 deste ano no Circuito das Américas trará de volta os favoritos dos fãs e apresentará novas experiências. Os fãs podem esperar sentir a essência da América e do Texas espalhada a cada curva e em todos os lugares que virarem no The Circuit.

O Grande Prêmio de 2022 estabeleceu o recorde do Grande Prêmio mais assistido da história da Fórmula 1, e o Grande Prêmio de 2023 foi nomeado o primeiro Grande Prêmio de F1 da Forbes, então os fãs podem esperar que os ingressos se esgotem rapidamente. Ingressos limitados de um dia já estão disponíveis para o fim de semana da corrida de 20 a 22 de outubro de 2023. 3 dias de corrida, 2 shows épicos, tudo em 1 ingresso.

Visite TheCircuit.com para obter mais informações sobre o Grande Prêmio dos EUA de Fórmula 1 no Circuito das Américas e para comprar ingressos.

 

Fonte: www.queenonline.com

B-SIDES – Chinese Torture

Autor: Queen

Faixa bônus no CD The Miracle

Incluída como faixa bônus na versão em CD de The Miracle, Chinese Torture começou como uma jam de estúdio multi-pista de Brian, e acabou como faixa lançada graças ao entusiasmo de Freddie.

A composição é essencialmente uma vitrine instrumental para a Red Special, e teria sido uma peça solo ideal (até mesmo uma abertura de concerto perfeita e atmosférica) se a banda tivesse feito uma turnê em 1989.

 

            

Bônus Chinese Torture (by discogs)

 

Chinese Torture

 

Fonte: Queen Opera Omnia – Le Storie Dietro le Canzoni, de Roberto De Ponti

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Mary Austin foi a amiga mais antiga e fiel de Freddie Mercury.

Atualmente com 72 anos, ela decidiu leiloar uma coleção íntima de 1.500 itens pertencentes à ele, incluindo algumas de suas letras manuscritas e figurinos extravagantes.

O cantor construiu a coleção ao longo de 30 anos e guardou tudo em sua casa no oeste de Londres.

Quando ele morreu em 1991, ele deixou a casa e seu conteúdo para Mary Austin.

A coleção leva você mais fundo dentro do indivíduo e do homem que eu conheci, disse Austin.

Na enorme sala de estar com galerias, há um retrato do pintor francês Tissot na parede, que foi a última obra de arte que Mercury comprou, um mês antes de morrer.

Estava pendurada para que Mercury pudesse vê-la do sofá. Estima-se que alcance entre £ 400.000-600.000.

A última obra de arte que Mercury comprou foi este retrato de James Jacques Tissot. Foto: SOTHEBY’S

 

Você vê o espectro de seu gosto. É uma coleção muito inteligente e sofisticada, disse Austin, em entrevista exclusiva à BBC.

Um destaque da venda será a letra de trabalho manuscrita de Freddie Mercury para um dos maiores hinos do Queen, We Are The Champions, incluindo harmonias e acordes, escritos em nove páginas. Espera-se que eles sejam vendidos por £ 200.000-300.000.

Espera-se que a letra de trabalho inédita de Killer Queen, escrita em uma única folha de papel em preto  em 1974, alcance £ 50.000-70.000.

Austin disse que a letra foi particularmente difícil de se separar, porque mostra para mim, o lado mais bonito do homem a quem ela era devotada.

Você está olhando para o processo do artista, do trabalho em andamento. Os riscos, o repensar, a reformatação, disse ela.

Austin, de dezenove anos, estava em um encontro com o guitarrista do Queen, Brian May, quando ela conheceu Mercury em 1970.

Eles foram morar juntos e permaneceram próximos mesmo depois que ele disse a ela que era gay. Ela cuidou dele quando ele ficou mais fraco depois de contrair uma doença relacionada à Aids.

Mercury disse uma vez sobre Austin:

Não tenho tantas pessoas a quem recorrer. E a única, se estamos falando sobre isso, é Mary.

Naturalmente tímido e modesta, Austin raramente fala em público desde a morte de Mercury.

Mas ele ainda é uma grande parte de sua vida.

Sinto falta da diversão, do humor, de seu calor, de sua energia, ela reflete.

A casa, Garden Lodge, em Kensington, permaneceu quase inteiramente como Mercury a deixou por três décadas, completa com móveis antigos, obras de arte e vidro que ele colecionava e os tecidos suntuosos que ele amava.

 Garden Lodge em Kensington. Foto: SOTHEBY’S

 

Há gravuras de Matisse e Chagall penduradas nas paredes pintadas de amarelo brilhante iridescente da sala de jantar e um retrato de Picasso exposto acima da mesa do café da manhã na cozinha.

Na cozinha de Mercury está pendurado o retrato de Pablo Picasso de sua esposa (estimativa £ 50.000 – 70.000). Foto: SOTHEBY’S.

 

Gosto de estar rodeado de coisas esplêndidas.  Quero levar a vida vitoriana, rodeado de desordem requintada, disse Mercury certa vez. 

Mary Austin decidiu vender a coleção porque segundo ela, preciso colocar meus negócios em ordem.

E acrescenta que:

Chegou a hora de tomar a difícil decisão de encerrar este capítulo muito especial da minha vida.

E além de alguns presentes pessoais e fotos dos dois juntos, Mary Austin está vendendo de tudo.

Decidi que não seria apropriado guardar as coisas. Se eu fosse vender, teria que ser corajoso e vender o lote.

 

Assim, as roupas de palco de Mercury serão vendidas, incluindo macacões de lantejoulas, sapatos brilhantes e pele falsa, coroa de veludo vermelho e strass e capa combinando que ele usou durante sua última turnê com o Queen na década de 1980.

Coroa de Freddie Mercury, uma réplica da coroa de Santo Eduardo usada pelo rei Charles na coroação (estimativa de £ 60.000 a 80.000). Foto: SOTHEBY’S.

 

Ele os mantinha em um camarim forrado de espelhos.

Há itens pessoais na venda também. O telefone que ele mantinha ao lado de sua cama, um balcão de mármore especialmente encomendado e bancos de bar combinando, guardanapos de coquetel com monograma bordados com um F verde e um pequeno bigode de prata.

Capa e coroa usada por Freddie no seu último show. 

 

Há também seu colete favorito, usado em seu último vídeo, These are the Days of Our Lives, de 1991.

O colete favorito de Freddie Mercury (estimado em £ 5.000-7.000).

Foto: SOTHEBY’S.

 

O colete foi pintado a mão com imagens dos gatos de Mercury, Delilah, Golias, Oscar, Lily, Romeo e Miko.

 

Exposições dos ítens:

Os destaques da coleção serão exibidos nas galerias da  em todo o mundo antes leilão, que acontecerá em Londres.

Londres | 26 abril a 5 de maio

Nova York | 1–8 de junho

Los Angeles | 14–18 de junho

Hong Kong | 26–30 de junho

Aquisição de Londres | 4 de agosto a 5 de setembro

 

Espera-se que o leilão alcance mais de £ 6 milhões e parte dos lucros serão doados para caridade.

 

Fontes: Freddie Mercury: Queen star’s friend Mary Austin to auction his personal treasures – BBC News

Freddie Mercury: A World of His Own | Sotheby’s (sothebys.com)