. Continuando com As músicas mais pesadas do Queen – Parte 02/03

▪️Continuando com o Queen no Heavy Metal.

 

Abaixo, a segunda relação de 03, que virão na sequência –

®️ Flick Of The Wrist (1974)

▪️O Queen estava (com razão) bastante amargo com a coisa toda quando eles escreveram isso.

▪️A linha movimento do pulso é uma referência ao movimento de assinar um contrato, bem como possivelmente chamar o executivo/gerente/etc. de um merd@, mas uma música muito boa.

▪️É basicamente sobre ganhar dinheiro com chefes de discos que gostam de trabalhar duro com Bandas como o Queen para ter lucro.  Deslocarei sua coluna se você não assinar!

▪️Posso até imaginar a cena – Freddie e os meninos lendo um contrato de gravação um tanto duvidoso, e o chefe fumante de charuto ameaçando com algo como se você não assinar, eu vou garantir que você nunca mais vai trabalhar na indústria da música!

 

 

®️ Great King Rat (1973)

▪️A explosão inicial de ruído definitivamente define um tom, e a batida da bateria em grande parte não diminui quando começa. E há também os duelos no solo. Brian se dividindo em canais estéreo.

▪️E tudo termina com um desajeitado desvanecimento de um solo de bateria pesado, principalmente pronto para liderar a próxima música, que parece a segunda parte de uma narrativa de fantasia.

▪️Esse coro … As texturas contrastantes são lindas. A cantada, a gritada, o hábil balanço em falsete. A repetição. A energia.

▪️É pungente como o inferno !

 

®️ I Go Crazy (1984)

▪️Então eu não vou mais ver os Rolling Stones, não mais, que é seguido com humor por Eu não quero mais ver o Queen, não mais .

▪️Além dos vocais principais habituais de Freddie, Brian fornece os vocais principais na parte da ponte da música. A música termina com Roger e Freddie alternando os vocais na palavra louco. Tem um som visivelmente menos polido do que a maioria das gravações do Queen, criando uma sensação mais crua e despojada.

 

 

®️ I Want It All (1989)

▪️Guitarras grandes e uma atitude exigente. Eu quero tudo isso. Ainda somos muito machos, mas aqui fazemos isso com grandes baques e gritos.

▪️Um riff domina toda a faixa. Há uma pausa para um pouco, depois há uma seção de Heavy Metal, e é basicamente isso. É o tipo de música que é memorável porque é pesada e pesada …

▪️É tudo grande. É um Rock que basicamente se destina à ser gritada por jovens raivosos tentando ter emoções. Na verdade, porém, para ser justo, tornou-se um hino de protesto e solidariedade e demandas políticas.

▪️No final das contas, o riff é mais robusto do que qualquer coisa aqui, e carrega o peso da música. Tudo que você realmente precisa é aquele grito do coral e a espessura do violão, e você tem algo imediato e físico e meio irresistível.

▪️Bata os pés e cante junto !

 

®️ In The Lap Of The Gods … Revisited (1974)

▪️Procure pela versão ao vivo e entenda o significado de épico .

▪️In The Lap Of The Gods … Revisited é uma música de Rock Progressivo do Queen. Ela começa com piano e bateria simples e algum falsete de Freddie, e depois cresce para um som totalmente épico perto do final.

▪️Brian arrasa na guitarra, aumentando o escopo a partir do segundo verso.

 

®️ Jesus (1973)

▪️O tema da Religião, explicitamente abordado em Liar , é aqui tratado de frente, tanto no texto, que conta a história do Messias, quanto em sua produção, onde um rufar de tambores medievais e um coral gospel se misturam nos refrões.

▪️Uma versão de Freddie para a história de Cristo, uma sensacional mistura de Rock e do Kyrie de qualquer Missa, que ganham na tríade de instrumentos (guitarra, baixo e bateria) uma força e qualidade aplaudíveis.

 

®️ Liar (1973)

▪️A música é um dos primeiros exemplos do uso de matéria lírica por Freddie, combinado com seu fascínio pela Religião e Teologia.

▪️Mais como uma confissão, no entanto, sublinha uma urgência quase sagrada, um pedido de perdão que permanecerá insatisfeito. Ele fala de uma confissão sincera e cansada de um mentiroso em série, ciente de que ninguém nunca mais acreditará nele.

▪️Liar contém um solo de baixo executado por John Deacon maravilhoso ! O solo mais substancial que ele já tocou !

 

®️ Machines ( or Back To Humans ) – (1984)

▪️Freddie canta o lado humano, criticando e temeroso, enquanto Roger tranquiliza como o robô com voz.

▪️A coisa toda é na verdade uma colaboração entre Brian e Roger. E parece que sim …

▪️Há a escuridão experimental latejante que você esperaria de Roger e as guitarras nervosas, frenéticas e poderosas que você esperaria de Brian.

▪️Reinhold Mack também fornece uma base de demolição sintetizada. Então você acaba com um stomper causticamente eletrônico. Tem peso e escuridão, mas acidentalmente soa muito rico e envolvente para ser tão sombrio quanto as imagens que pinta.

 

®️ Misfire (1974)

▪️Eu não sei se a insinuação é intencional (apesar de Deus saber que o Queen fica muito feliz em colocar as insinuações à vontade).

▪️É alegre, é cheio de sol, é otimista, é simples, é sincero, é totalmente infeccioso. Tem a linha de baixo mais avançada que ouvimos até agora e o solo de guitarra mais curto e simples (na verdade, melhor marcado por alguns vocais de apoio adoráveis).

 

®️ Modern Times Rock ’n’ Roll (1973)

▪️Explode no final da última estrofe, e sobe em uma explosão de dois minutos de Metal. Soa como Black Sabbath. Apenas triturando riffs empolgantes, letras inteligíveis em ritmo acelerado. Mais energia e estrutura. Mais ritmo e experimentalismo.

▪️O que está tudo bem !

 

®️ Mustapha (1978)

▪️Mustapha é definitivamente mais alegre do que a prática normal do Queen, quase como um estilo livre, tanto liricamente quanto instrumentalmente.

▪️Mas, ao mesmo tempo, também é bastante claro que o Queen está se divertindo com a melodia.

▪️Em 1981/82 a canção foi banida na Bolívia, e a proibição foi retirada em 1983. Desconhece-se porque Mustapha foi censurada nessa época.

▪️A EMI Music Bolívia afirmou que foi imposição do governo boliviano, e que não foi comunicada à Capitol Records o motivo nem as causas dessa decisão.

 

®️ My Fairy King (1973)

▪️My Fairy King foi a primeira canção do Queen à apresentar as habilidades de piano de Freddie. Brian disse sobre a gravação da música:

 Esta foi a primeira vez que realmente vimos Freddie trabalhando em sua capacidade total. Ele é praticamente um pianista autodidata. My Fairy King foi o primeiro desse tipo de épico em que haviam muitos overdubs e harmonias de voz. Freddie se meteu nisso, e isso levou à The March Of The Black Queen no segundo Álbum e então à Bohemian Rhapsody mais tarde! 

 

®️ Now I’m Here (1974)

▪️A música é um exemplo fantástico do Hard Rock britânico.

▪️Faz ótimo uso da guitarra elétrica, baixo e bateria, mas é complexa o suficiente para não soar genérica e a música é pesada, mas não ofensiva.

Se você se interessou na leitura, e perdeu a primeira parte, ela está aqui

 

 

Fontes –

▪️Loundersom

▪️Metal Hammer

▪️Ava Foxfort

Continua …

IS THIS THE WORLD WE CREATED…?

(9ª música do 11º álbum)

 

– O Queen deseja finalizar The Works com um tema tranquilo que sirva para reduzir o furor desencadeado por canções como Tear It Up e Hammer To Fall.

– A primeira opção foi a demo que se preparou durante as sessões com Michael Jackson no verão de 1983, There Must Be More To Life Than This, antes de ser decidido reservar para o álbum solo de Freddie.

– Ao avaliar novos temas, Mercury e May decidem compor juntos uma canção que ambos pudessem interpretar com a guitarra e a voz durante os concertos, oferecendo assim um interlúdio de grande qualidade.

– As imagens da fome na África inspiram os dois músicos, com uma letra muito emotiva, tanto por sua ingenuidade como sua sinceridade:

Just look at all those hungry mouths we have to feed/Take a look at all the suffering we breed

(Basta olhar para todas essas bocas famintas que temos que alimentar/Dê uma olhada em todo o sofrimento que criamos).

 

– Freddie diria:

Gosto da maneira na qual nasceu esta canção. Examinamos as que tínhamos para o álbum e estávamos conscientes de que nos faltava uma balada simples e acessível, do tipo ‘Love Of My Life’. E em vez de todos refletirem sozinhos, propus a Brian: ‘Por que não pensamos em algo agora mesmo?’. E nasceu este tema em um espaço de dois dias. Brian tinha um violão acústico, eu me sentei ao seu lado e trabalhamos juntos.

 

– Um momento de graça para uma canção que se converteria em uma das mais belas do Queen.

– Freddie grava uma partitura de piano que vem eliminada durante os ensaios, para conseguir uma versão mais refinada.

– O tema fica imortalizado simplesmente com o violão acústico Ovation 1615 Pacemaker, que já foi usado em Love Of My Life.

– Um mês antes de Mercury e May interpretarem Is This the World We Created…? no final do Live Aid em julho de 1985, a canção aparece na compilação Greenpeace – The Album, junto a outros temas de Peter Gabriel, Kate Bush e Eurythmics.

 Freddie e Brian reaparecem para interpretar Is This the World We Created…? ao finalizar o concerto Live Aid.

 

Vídeo oficial de Is This the World We Created…?

 

Is This the World We Created…?,  no Live Aid

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Bohemian Rhapsody‘ do Queen acaba de registrar 2 bilhões de streams no Spotify.

2 BILHÕES!

Obrigado a todos os fãs do Queen em todo o mundo que fizeram isso acontecer! Mentes explodidas!

 

Clique aqui para ouvir o Queen no Spotify.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

O ator e cantor Alírio Netto (Shaman, Queen Extravaganza) lança o segundo single de uma série de músicas não lançadas anteriormente nas plataformas digitais do álbum The Journey So Far, com Right Now, versão do Van Halen. A versão conta com Marcelo Barbosa (guitarra) e Felipe Andreoli (baixo) do Angra, Adriano Daga (bateria), da Malta, que também produziu a música, e Gregoree Júnior (teclados).

Alírio presenteia os fãs com uma versão inédita e que deve agradar fãs do cantor e do Van Halen, pois o artista não mexeu na estrutura da música, respeitando a composição, mas dando um toque pessoal. Atualmente, Alírio se prepara para uma extensa turnê com o Queen Extravaganza na Europa e datas com o Shaman.

The Journey So Far foi filmado pela Foggy Filmes, de Junior Carelli e Rudge Campos, e produzido no estúdio Fusão, por Thiago Bianchi. “Este show foi um marco em minha carreira, onde pude expressar com meus amigos todos os momentos de minha carreira de mais de 20 anos de estrada. Foi um show especial que agora posso liberar para quem curte o meu trabalho”, disse o vocalista.

No show, Alírio Netto apresenta músicas de sua carreira solo, Age of Artemis, Khallice, Jesus Christ Superstar, além de músicas com a participação especial do Angra, Livia Dabarian, Fernando Quesada, Junior Carelli, entre outros.

 

Ouça versão de Right Now de Alírio Netto: https://links.altafonte.com/kob7bqk

 

SOBRE ALÍRIO NETTO

Alírio é uma das vozes mais reconhecidas no Brasil. Seja no palco, no estúdio ou atuando em um teatro musical, Alírio causa uma forte impressão com sua voz poderosa, alcance incrível e controle. Atualmente, ele é o vocalista da banda Shaman.

Eu me considero um compositor muito eclético quando se trata de estilos de rock. Meus compositores favoritos no momento, e também grandes influências, são Chris Cornell, George Harrison e, obviamente, Queen, diz Alirio.

 

Como cantor de rock, Alirio liderou a banda Khallice, que assinou contrato com a gravadora de rock progressivo Magna Carta para o lançamento de seu álbum de estreia, The Journey Alirio também integrou a banda de metal Age of Artemis, que lançou dois discos, um deles produzido pelo renomado cantor e produtor Edu Falaschi (ex-Angra). Mais recentemente, juntou-se à banda Shaman como substituto do saudoso Andre Matos.

Alírio também participou de várias produções musicais de teatro, incluindo o protagonismo de Galileo  em We Will Rock You, a produção musical oficial do Queen. Ele também foi mais tarde anunciado como o vocalista da banda Queen Extravaganza, o que levou Roger Taylor a comentar:

Alírio não é apenas um cantor superlativo, ele também é um grande showman.

 

O ator e cantor também dublou o personagem Lefu em A Bela e a Fera live action da Disney. Além disso, Alirio também desempenhou o papel de Jesus na produção oficial mexicana de Jesus Christ Superstar. Também atuou como Judas na produção oficial brasileira do mesmo espetáculo, pelo qual foi indicado o Melhor Ator Principal de 2014 pelo jornal Estado de São Paulo. Com isso, as portas se abriram para ele em seu país, onde logo se seguiram as apresentações em alguns dos principais programas de TV do Brasil. Apresentou-se no maior talk show do país, apresentado por Jô Soares, entre vários outros programas de TV como Altas Horas, Faustão, The Noite, Jornal Hoje, Jornal do SBT, Jornal da Globo e Programa Todo Seu, e também atuou no programa de TV Good Morning LA nos Estados Unidos junto com o Queen Extravaganza.

 

Mais informações:

https://www.alirionetto.com

https://www.facebook.com/nettoalirio/

https://instagram.com/alirio_netto

https://www.youtube.com/c/AlírioNetto

 

Fonte: Roadiecrew.com

Brian Harold May – Músico ou Astrofísico?

Há uma polaridade interessante entre a vida de Brian May na música e sua vida na ciência …

Aquela sensação vertiginosa de insignificância que se tem ao olhar para o espaço, e a sensação de estar em um palco diante de milhares de pessoas.

Assim explica Brian em uma entrevista em 2006

 

EntrevistadorO que é mais emocionante ? Contemplar a luz zodiacal ou tocar para uma multidão lotada em Wembley ?

Brian – Hummm, é diferente, realmente. Tocar para esse público foi maravilhoso … há momentos de terror, aos quais você se acostuma e, de certa forma, você prospera, suponho.

Mas também há semelhanças. Acho que há uma espécie de pureza em ambos. Porque você pode mergulhar em pensamentos do universo, ou na música, e você está realmente absorto. Você está à um milhão de milhas de distância de todas as suas preocupações e problemas pessoais e da poeira e fumaça, de onde você está.

Você está neste mundo onde está na sua cabeça, mas está conectado à algo maravilhoso ao seu redor.

Ambas são experiências indescritíveis. Lembro-me de pensar, quando eu era muito jovem, se tudo o que existe na vida é apenas permanecer vivo, então por que nos incomodaríamos?

A vida tem que ser mais do que apenas ser. Tem que haver algo mais alto. E para mim, as coisas mais elevadas são exatamente essas – música e arte, belas imagens e pensamentos sobre como as coisas funcionam. Eu amo isso ! Esses momentos de descoberta!

– Quando Brian May tinha 07 anos, ele escreveu para a BBC pedindo informações sobre a música tema de The Sky At Night. Ele morava em Middlesex com seus pais e naquele ano, como ele se lembra – tudo aconteceu – eu entrei na guitarra, eu entrei na Astronomia, eu entrei na fotografia. E essas continuam sendo três coisas ardentes na minha vida!

Notas –

  • The Sky At Night era um programa de Astronomia da BBC, de 1957.

 

  • A música tema de abertura e encerramento do programa era At The Castle Gate, escrita em 1905 por Jean Sibelius, interpretada pela Royal Philharmonic Orchestra e dirigida por Sir Thomas Beecham.

Via Queen Online

HAMMER TO FALL

(8ª música do 11º álbum)

Hammer To Fall é o tema da transição. Composto por Brian May, trata-se de uma peça hard rock como as que irá propor o grupo no álbum “A Kind Of Magic” dois anos mais tarde.

– Sem caixas de ritmo e nem baixos sintéticos, o Queen está ao completo, cada um com seu instrumento. E o resultado é uma canção potente, digna dos grandes hinos de rock da década de 1980.

– A letra faz referência à ameaça nuclear onipresente durante a infância de Brian. Este tema é uma válvula de escape para o atormentado guitarrista, que muitas vezes aproveita as canções para transmitir mensagens humanistas (cabe recordar The Prophet’s Song e White Man).

– O videoclipe é filmado durante o primeiro concerto do tour europeu “The Works Tour” no Forest National de Bruxelas, na Bélgica, em 24 de agosto de 1984.

– Obra do fiel David Mallet, o vídeo é uma compilação de imagens do concerto e seus ajustes, realizados algumas horas antes.

– Desde a introdução da canção, Brian toca um riff potente.

– Ele afirma divertido:

Sou como um menino com minha guitarra! Adoro obter sons intensos e poderosos com ela!.

 

– Ele alcança seu objetivo e parece estar novamente no seu lugar, fazendo rugir sua Red Special com grandes golpes de bends e furiosas harmonias. Os coros harmonizados de Brian e Roger aparecem a partir dos 00:30 no primeiro estribilho.

– Trata-se de um autêntico êxito, que seria celebrado pelos expectadores no Live Aid em julho de 1985, convencidos por este hino unificador.

– Inicialmente, a capa do single Hammer To Fall contava com uma fotografia do grupo no palco, feita durante a filmagem do videoclipe. Brian May se opôs de maneira firme à utilização dessa foto, por medo de que os compradores acreditem que contém uma versão ao vivo do tema. Assim, o 45 rpm deve ser retirado da venda in extremis, e substituído por uma versão com uma capa vermelha simples. A edição original deste single é muito apreciada pelos colecionadores!

– Em 1986, o Queen que grava várias canções para o filme Highlander, de Russell Mulcahy, desliza discretamente Hammer To Fall em uma cena do filme. Escuta-se na rádio do Pontiac Firebird que circula por New York, quando transcorreu 1h 17 min.

Hammer To Fall é um dos momentos fortes do Live Aid, a quarta canção interpretada pelo Queen no concerto.

 

Vídeo oficial de Hammer To Fall

 

Hammer To Fall, no Live Aid

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

O novo álbum de Adam Lambert, High Drama, será lançado em 24 de fevereiro e está disponível para venda.

High Drama,  é uma coleção maravilhosamente diversa de covers com um toque especial, reunida pela voz única de uma geração de Adam e pelo talento de sua marca registrada.

As canções vão desde a mais recente, My Attic39 de Pink, Getting Older de Billie Eilish, uma releitura épica do rock de West Coast de Lana Del Rey, até a bela interpretação do clássico de Noel Coward Mad About The Boy.

Duas outras faixas de destaque são a versão atmosférica de Ordinary World do Duran Duran e uma versão gloriosamente camp e glam rock de Holding Out for a Hero de Bonnie Tyler.

Clique aqui para pré-encomendar High Drama.

O último single do álbum também foi disponibilizado para streaming, confira o vídeo oficial de sua versão do clássico do Duran Duran, Ordinary World.

 

 

Fonte: www.queenonline.com

I WANT TO BREAK FREE

(6ª música do 11º álbum)

 

– É, sem dúvida, uma das canções mais emblemáticas da banda. Composta por John Deacon, a arma secreta do Queen, como denomina o tecladista Fred Mandel, constitui um êxito imediato após sua publicação no Reino Unido.

– Resulta um êxito mais para o baixista, que compõe temas que se destacam por sua eficácia e mensagem que transmitem, frequentemente ingênuo (cabe recordar o amor e amizade de You’re My Best Friend e o amor de verão de In Only Seven Days).

– John trabalha sozinho neste tema antes de propor aos outros músicos, interpretando ele mesmo as guitarras e os sintetizadores, acompanhado em algumas ocasiões pelo tecladista Fred Mandel.

– Brian participa de uma maneira muito discreta nesta canção, acompanhando sobretudo a introdução e os estribilhos com alguns acordes intensos que deixa ressoar, na mais pura tradição dos temas heavy da década de 1980.

– O elemento principal deste tema é o solo.

– Uma tarde, nos estúdios Record Plant de Los Angeles, quando Roger, Brian e Freddie haviam saído, John e Mack decidem continuar trabalhando na canção.

Mack recorda:

Estava quase tudo pronto, porém havia este vazio no meio do tema. Aproveitando a ausência de Brian, John pede a Fred Mandel que experimente algo com o sintetizador Roland Jupiter-8 que o grupo gosta tanto.

– Mandel relata:

Era arriscado, porque ninguém fazia solos, exceto Brian. Porém o grupo havia ido jantar, então eu fiz.

– Ao regressar ao estúdio, Brian descobre a parte de teclados realizada à perfeição por Mandel, com uma precisão e uma graça de tirar o fôlego:

Nesse momento, eu não estava muito contente – reconheceria o guitarrista mais tarde -. Mas eu lhes dei minha bênção.

– Vários anos depois de ter gravado o solo de I Want To Break Free no teclado, Fred Mandel experimenta um novo sintetizador Roland em uma loja de instrumentos musicais.

– Descobre então o botão May Sound (o som de Brian May) que, segundo parece, reproduz o som da guitarra do famoso solo. A marca japonesa ignora que o som procede de um de seus teclados e não da Red Special de Brian!

– A ideia do videoclipe de I Want To Break Free é de Roger Taylor.

– A ideia era fazer um retrato típico da família média londrina, onde a série britânica de sucesso Coronation Street é caricaturada.

– O diretor David Mallet recorda:

 

Francamente, estávamos sem ideias para ‘Break Free’, e não conseguíamos avançar. Roger chegou tarde, devido ao tráfico. Entrou de repente e nos disse: ‘Sei o que devemos fazer. Os Stones fizeram e agora toca a nós. Devemos aparecer no videoclipe disfarçados de mulheres!.

 

– A parte principal do vídeo é filmada em três dias no Limehouse Studios de Londres, em março de 1984.

– Todos eles estão disfarçados: Roger de jovem adolescente, Brian de mãe de família com rolos na cabeça e John como avó mal-humorada.

– Claro, Freddie não estraga o momento e aparece como uma jovem, em uma roupa muito curta, meias e cinta-liga mal escondidas sob uma saia de couro muito pequena e aspirando a sala de estar por onde os personagens estão passando.

– Mallet especifica:

Fred disse: ‘Vou raspar meu bigode, querido!’. E eu lhe disse: ‘Não! É a última coisa que você deve fazer! O seu bigode é justamente a parte divertida!’. Assim é como aparece realmente disfarçado!.

 

– As cenas domésticas são interrompidas por fragmentos do ballet L’après-midi d’un faune (A tarde de um fauno), interpretado por Freddie e os bailarinos do Royal Ballet de Londres.

– Nesta ocasião, Freddie raspa o bigode.

– O videoclipe é um sucesso e encontra seu público no Reino Unido, sobretudo graças ao humor da sequência familiar.

 

– Roger Taylor afirmaria:

Havíamos proposto vídeos mais sérios no passado. Neste caso, queríamos nos divertir. Queríamos que as pessoas soubessem que não levamos tudo tão a sério, que podíamos rir de nós mesmos. E acredito que conseguimos.

 

– Por outro lado, nos Estados Unidos, a recepção é completamente oposta. Os norte-americanos ficam desconcertados com os disfarces dos músicos. A imagem não é do agrado de um público que não tolera que seus ídolos possam caracterizarem-se desta maneira. A MTV censura o vídeo e a canção estagna na 45ª posição nas paradas americanas.

 

– Brian May explicaria em 2010:

Lembro-me de uma promoção que faziam na América mais profunda. Lembro-me de pessoas ficando pálidas, finalmente reconhecendo: ‘Não, não podemos transmitir isso. É impossível. É muito homossexual.

– Quando Want To Break Free estava a ponto de transformar-se em um êxito mundial, o mercado norte-americano se fecha para o Queen devido a um vídeo considerado escandaloso…

Freddie, na sua versão do ballet de Nijinski, L’après-midi d’un faune (A tarde de um fauno), que quis incluir no videoclipe de I Want To Break Free.

 

Vídeo oficial de I Want To Break Free

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

As músicas mais pesadas do Queen – Parte 01/03

▪️Não vamos esquecer que, apesar de todos as baladas ondulantes e diversões em funk, blues, musical hall e praticamente todos os outros gêneros já inventados, o Queen era o melhor no heavy metal.

– Abaixo, a primeira relação de 03, que virão na sequência.

 

®️ Silver Salmon (não lançado – 1972)
https://youtu.be/u61CfvvAGUA

▪️Um acetato extremamente raro de uma música originária de Brian e de Roger – Smile – escrita pelo vocalista Tim Stafell.

▪️Esta ode enigmática e sombria à uma nave espacial tem um som de demonstração de garagem subterrânea emocionante, além de um riff poderoso de bateria forte e um grito estridente de Freddie que é completamente único.

 

®️ Son And Daughter (1973)

▪️Resmungando sedutoramente em um gigantesco riff, Son And Daughter de Brian May é um rosnado de blues metal sujo com um baque apaixonado e letras incomumente diretas – O mundo espera que um homem se esforce e jogue merd@. 

▪️A versão da sessão da BBC incorpora o solo estendido cheio de ecos de Brian, mas remove a palavra merd@.

 

®️ Ogre Battle (1974)

▪️Liricamente, os dois primeiros Álbuns do Queen foram baseados na mitologia épica e fantástica de Freddie Mercury de Reis e Rainhas, mensageiros, fadas e ogros. Ele culmina neste conto emocionante com um título espetacularmente metal refletido em seu riff de galope furioso, além de uma introdução vertiginosa para trás e o som gritante e chocante de gigantes em combate.

®️ Stone Cold Crazy (1974)

▪️O vocal de Freddie no original de 1974 (a única música do Queen creditada à toda a Banda até o final dos anos 80) era bem mais brincalhão, mas aquele riff de metralhadora e ritmo rápido de bater cabeça ainda marcam isso como um clássico do metal antigo.

 

®️ Death On Two Legs (1975)

▪️Uma música incandescente de ódio da caneta venenosa de Freddie, com fragmentos farpados de guitarra malévola saindo do piano enquanto Freddie enrola sua língua ácida em linhas como Insane, should be put por dentro, você é um rato de esgoto em decomposição em uma fossa de orgulho “.
( Dedicado ao primeiro empresário da Banda ).

 

®️ White Man (1976)

▪️Uma canção de protesto sobre o massacre de nativos americanos por invasores imperialistas de rosto pálido. Como convém ao seu tema sombrio, White Man é sombrio, taciturno e desdenhoso, com uma batida percussiva poderosa, leads lamentosos e um riff simples, mas inefavelmente poderoso.

▪️Freddie uma vez apresentou ao vivo como Uma verdadeira put@ de uma música, realmente chega aos nódulos.

 

®️ Sheer Heart Attack (1977)

▪️Uma paródia artística da florescente tendência punk, que em 1977 relegou o Queen ao status de 30 anos aos olhos da mídia rock esnobe invertida.

▪️Sheer Heart Attack oferece uma perfeita realização sonora de um título de Álbum de 74, com guitarras britadeiras empolgantes, uma batida rouca frenética e letras cheias de clichês irônicos de desafeto adolescente ( Eu me sinto tão inar-inar-inar-inar-inar-inarticulado ! ).

 

®️ Dead on Time (1978)

▪️Este enérgico corte profundo do último Álbum do Queen dos anos 70 estava virtualmente abrindo caminho para o speed metal, ou uma batida de glam rock à cinco vezes mais velocidade, voltagem e adrenalina. Empilhado com os fogos de artifício heróicos de Brian, os preenchimentos elásticos rodopiantes de Roger e a entrega rápida de Freddie, o quociente metal é aumentado ainda mais pelo Você está morto !  – fim da tempestade.

 

®️ The Hitman (1991)

▪️Seqüenciado para o máximo impacto – explodindo em todas as armas em chamas após o desvanecimento suave na canção de amor alegre de Freddie para sua gata, Delilah – a rajada de abertura agressiva de Hitman de acordes insistentes e riffs carnudos e arrogantes expressam perfeitamente a violência da implacável arma de fogo.

 

®️ A Human Body (1980)

▪️Lado B do Álbum The Game, A Human Body nunca apareceu em nenhum Álbum do Queen, mas foi finalmente lançada em formato CD, no Box de 2009: Singles Queen Collection Volume 2.

 

®️ Brighton Rock (1974)

▪️A música possui um interlúdio com solo de guitarra com delay para construir harmonias e linhas melódias contrapontuais. A versão de estúdio possui apenas uma guitarra principal e uma guitarra ecoada, mas Brian May, nos shows, dividia sua guitarra em uma principal e duas ecoadas, com cada uma indo para uma aparelhagem de amplificadores separada.

 

®️ Chinese Torture (1989)

▪️A única faixa de CD que não apareceu em um único lançamento. É um instrumental sombrio que transmite o horror e o medo que a tortura da água chinesa era conhecida por evocar nas vítimas. Pela primeira vez, essa faixa surgiu durante os últimos shows da Magic Tour do Queen em 1986 como parte do solo de guitarra de Brian.

▪️Ele também a incluiu em seus solos, quando voltou à turnê com Queen + Paul Rodgers em 2005 e 2006.

 

®️ Dragon Attack (1980)

▪️Dragon Attack foi escrita por Brian May. A música foi uma das favoritas ao vivo sendo tocada de 1980 à 1985. A última vez que essa canção foi interpretada, foi na The Works Tour, sendo tocada depois de Staying Power.

 

®️ Father To Son (1974)

▪️Father To Son foi escrita por Brian e apresenta seções de heavy metal , bem como uma parte silenciosa de piano, que ele também tocou. Assim como Procession, Father To Son tem partes com Brian na guitarra tocada pelo Deacy Amp.

▪️O Queen imediatamente adicionou Father To Son às suas setlists. A música cobre uma faixa de duas oitavas – Freddie em (G3-A4), e Roger em (G4-A5).

 

Fontes –
Loundersom
Metal Hammer.

▪️Continua …

MACHINES (OR ‘BACK TO HUMANS’)

(5ª música do 11º álbum)

 

– O duo Roger Taylor-Brian May pega forte com este tema experimental, cuja introdução abre cada concerto do Works Tour.

– Como fundo, no palco existem algumas engrenagens gigantes inspirados no filme Metropolis de Fritz Lang.

– Uma vez que o palco está montado, começa a guerra entre o homem e a máquina no transcurso de The Works, como explica Brian May:

O novo álbum sintetiza ambos os gêneros, é um cara a cara entre as máquinas e os seres humanos.

– Deve-se acrescentar que, para ambos amigos, apaixonados por ficção científica desde a infância, o uso das novas tecnologias transforma o fantasma em realidade.

– A batalha se desencadeia, quando em 1:29, bateria e guitarras entram em cena, prevalecendo sobre os instrumentos eletrônicos.

– Roger comenta:

Eu tinha trabalhado até a exaustão com a bateria eletrônica. A canção começa em um ambiente totalmente eletrônico […] e, de repente, o grupo de rock humano faz uma entrada impactante. O que vocês assistem é finalmente a batalha final entre ambos.

– Os mais observadores identificarão em Machines (or ‘Back to Humans’) algumas amostras de antigas canções do Queen, como Ogre Battle e Flash. Que cada um descubra onde estão escondidos esses extratos que Mack, o alquimista-produtor, esconde neste tema.

Freddie se destaca sobre a brilhante bateria Ludwig Chrome-O-Wood de Roger, usada durante as turnês de Hot Space e The Works.

 

Vídeo oficial de Machines (or ‘Back to Humans’)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

If I could only reach you…

No último dia 8 de dezembro, foi lançado o vídeo remasterizado em HD de Breakthru.

A remasterização foi realizada a partir da fita master original e foi realizada por Oli Maingay em Vanderquest, no Reino Unido.

A restauração do vídeo foi feita pela técnica de sais de prata.

 

 

Fonte: www.queenonline.com

 

A Day At The Races – 5° álbum de estúdio

Data de lançamento: 10/12/1976

Melhor posição nas paradas: 1° lugar nas paradas britânicas e 5° nas paradas americanas.

O título do álbum, como aconteceu no álbum anterior A Night At The Opera, se apropria do título de um filme dos Irmãos Marx.

– Após seis anos de experiência em gravações de estúdio, surge um álbum com 10 faixas e com duração de 40 minutos. A Day At The Races foi lançado com grande aclamação, mas alguns críticos apontaram que a banda estava usando uma velha fórmula que já havia dado certo no álbum anterior.

– Neste álbum podemos observar vários estilos de música como: música de salão (Good Old Fashioned Lover Boy), uma linda balada (You Take my Breath Away), música pop (You and I), e rock pesado (Tie Your Mother Down, White Man), música gospel (Somebody To Love), música em japonês (Teo Torriate – Let’s Us Cling Together) e a linda valsa The Millionaire Waltz.

– Podem ser traçados paralelos entre os dois álbuns com temas semelhantes (A Night At The Opera e A Day At The Races):

– You Take My Breath Away é uma atualização de Love Of My Life;

– The Millionaire Waltz leva as artimanhas de estúdio e a aventura de Bohemian Rhapsody, embora os críticos afirmem que Somebody To Love foi a nova Bohemian Rhapsody.

– You And I poderia ser vista como uma reescrita de You’re My Best Friend

– Good Old-Fashioned Lover Boy foi escrita na mesma linha do vaudeville de Seaside Rendezvous, Lazing On A Sunday Afternoon e Bring That Leroy Brown.

  Tour A Day At The Races

– Mas as semelhanças terminam aí. A Day At The Races possui um material mais pesado e mais trabalhado, preferindo performance e atmosfera à perfeição.

– As sessões de gravação começaram em julho de 1976 e foram gravadas em três estúdios: The Manor, Wessex Studios e Sarm Studios.

Queen em 1976

Músicas do álbum:

Tie Your Mother Down

Foi escrita em Tenerife, Espanha, enquanto Brian May estava trabalhando em seu PhD em Astronomia, durante o ano de 1968. Ele a compôs com um violão e pensou que fosse mudar seu título e o refrão, mas Mercury gostou da música como ela estava e eles a mantiveram assim.

A faixa se inicia, primeiramente, com vários canais de guitarras, reminiscentes de White Man, e em seguida inicia-se uma introdução instrumental de um minuto, criada com a escala Shepard em um harmônio, que na verdade é uma reprise do encerramento de Teo Torriatte, com o objetivo de fazer o álbum ser circular. A escala ascendente foi criada ao tocar ao contrário a gravação de uma escala descendente também em um harmônio.

A música pode ser descrita como um heavy blues rock e contém vocais agressivos de Mercury e um solo de slide guitar de May, que foi quem gravou a maior parte dos backing vocals.

O videoclipe da música, dirigido por Bruce Gowers, foi gravado durante o show da tour desse álbum no Nassau Coliseum, em Long Island, Nova York, em 1977.

 

You Take My Breath Away

De autoria de Freddie Mercury, que canta todos os vocais e toca o piano, e a tocou sozinho no Hyde Park antes de gravá-la. Há um interlúdio vocal entre essa faixa e Long Away, que começa com vocais ecoados repetindo “take my breath” (criados por multicanais). Eles evoluem gradativamente até completar o verso You Take My (Breath Away) e se reintegram aos vocais da próxima faixa.

 

 

 

 

Queen em 1976

 

Long Away

Composta e é cantada por May, que se utiliza de uma guitarra Burns Double Six de 12 cordas em vez de sua Red Special.

Seu desejo era utilizar uma Rickenbacker, a mesma que John Lennon usava, mas May não se deu bem com o braço fino da guitarra. Foi lançada como single nos Estados Unidos, no Canadá e na Nova Zelândia, mas não alcançou lugares altos nas paradas.

 

The Millionaire Waltz

The Millionaire Waltz foi escrita por Mercury e John Reid (empresário do Queen e de Elton John na época). Ela segue a linha com multi-compassos de Bohemian Rhapsody, com mudanças bruscas nos arranjos e um solo de guitarra em multicanais de May. É um bom exemplo do “baixo principal” de Deacon, que pode ser ouvido com destaque durante os dois primeiros minutos da música, quando há apenas o baixo e o piano de Mercury.

Após os dois primeiros minutos, a música deixa de ser uma valsa 3/4 e se torna um hard rock 4/4 por meio minuto, e volta de novo ao compasso 3/4 e há um solo de guitarra.

 

You and I

You and I é a única contribuição de John Deacon para o álbum. A música tem o tom Ré maior e é basicamente levada no piano. Deacon toca o violão acústico nela. A faixa nunca foi tocada ao vivo. Foi utilizada como lado B de Tie Your Mother Down.

 

Somebody to Love

Somebody to Love é o maior hit do álbum. Escrita por Mercury, foi inspirada em músicas gospel, principalmente Aretha Franklin. Mercury, May e Taylor gravaram vários canais de suas vozes para criar um coro gospel de 100 vozes.

Assim como Bohemian Rhapsody, a faixa possui complexas camadas de canais vocais, mas agora baseada num arranjo de coro gospel. A letra, especialmente combinada com a influência gospel, cria uma canção sobre fé, desespero e busca profunda. O vocalista se questiona tanto sobre a falta de experiências amorosas em sua vida quanto sobre a importância e existência de Deus.

Fiel ao estilo de guitarras do Queen, ela é composta de complexas harmonias e um solo de guitarra. A música chegou ao segundo lugar das paradas britânicas (atrás apenas de Under the Moon of Love, gravada por Showaddywaddy) e ao 13.° lugar nas paradas estadunidenses.

 

White Man

Foi escrita por May e fala do sofrimento dos ameríndios sob a mão dos colonizadores europeus, pelo ponto de vista dos nativos.

Essa música era o ponto de um solo de vocais de Freddie durante a turnê do álbum. Ela também servia para introduzir um solo de guitarra de May durante a turnê de 1977-78 do álbum News of the World. Essa é uma das faixas mais pesadas do Queen, tanto pela temática quando pela sonoridade. Durante as turnês de 2005 e 2008 com Paul Rodgers, o riff de White Man era usado como introdução para “Fat Bottomed Girls”, faixa do álbum Jazz.

 

Good Old-Fashioned Lover Boy

Freddie Mercury foi o autor desta música. Ela começa com um piano e uma introdução vocal de Mercury, e continua, com a entrada do baixo e da bateria no refrão. A segunda estrofe é cantada e seguida por outro verso. Nessa hora, a bateria, o baixo e a guitarra somem, levando a uma ponte, que é cantada por Mercury e Mike Stone. Em seguida há o solo de guitarra de May, outro refrão e a música acaba.

Os vocais em multicanais realçam a música, assim como a guitarra de May. Essa canção foi tocada ao vivo uma vez no Top of the Pops em junho de 1977, com Roger Taylor cantando a parte de Mike Stone. Ela era parte importante das turnês do A Day at the Races e do News of the World.

 

Drowse

Drowse é a única faixa de Roger Taylor no álbum. Ela tem compasso 6/8, assim como I’m in Love with My Car (música do baterista para o álbum A Night at the Opera) e Taylor toca a guitarra rítmica e os tímpanos, além de ser o vocalista dela. É a única música além de Tie Your Mother Down a contar com o slide guitar de May.

Taylor canta oitavas no vocal principal durante os versos, (exceto no terceiro verso e no final).

 

Teo Torriatte (Let Us Cling Together)

Teo Torriatte (Let Us Cling Together) foi escrita por May em tributo aos fãs japoneses. Ela foi tocada ao vivo em Tóquio nas turnês do Jazz (1979), The Game (1981), Hot Space (1982) e The Works (1984).

A parte mais notável da música são os dois refrões cantados em japonês. É uma das únicas três músicas do Queen (junto com Las Palabras de Amor, do Hot Space, e Mustapha, do Jazz) a ter uma estrofe ou refrão cantado em uma língua que não seja inglês. O instrumental possui um piano e um harmônio, tocados por May.

A melodia de encerramento da faixa é igual à melodia de abertura do álbum, e portanto ligada ao começo de Tie Your Mother Down. May descreveu isso como uma escadaria sem fim, ou, como conhecida musicalmente, uma escala Shepard.

 

Livros:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site:

www.queenvault.com

www.queenpedia.com.br

queenphotos.wordpress.com

– Brian e Roger receberam propostas para deixar o Queen nos anos 70.

Poderia ter sido tudo diferente?

-Brian May e Roger Taylor relembraram as oportunidades que ambos tiveram de deixar o Queen antes que a Banda encontrasse sucesso global, sendo assediados, respectivamente, pelas Bandas The Sparks e Genesis.

– Mas a feroz lealdade de ambos fez com que todos voltassem ao que chamavam de Nave-Mãe, independentemente de quaisquer outros projetos.

                                         

 

Brian May

– Era o ano de 1974, após o lançamento do segundo Álbum Queen II, e a Banda estava em turnê na Austrália, Reino Unido e Estados Unidos da América.

– Durante a turnê nos EUA, Brian adoeceu, contraindo hepatite, em seguida, úlcera estomacal, e o restante da turnê pela América foi cancelada, com a Banda voltando para Londres.

– Nesse interím, Freddie, Roger e John começaram à escrever novas músicas para o próximo Álbum Sheer Heart Attack, informando à Brian que ele acrescentaria as partes da guitarra posteriormente.

 

– Brian conta

 The Sparks – Ron e Russell Mael – se aproximaram de mim. Foi depois que eles tiveram seu grande sucesso – This Town Ain’t Big Enough for the Both of Us – e nós tínhamos acabado de lançar Killer Queen. Os dois irmãos vieram ao meu apartamento. Eles disseram

 Olha, Brian, o Queen não vai à lugar nenhum … vocês não vão ter mais hits, mas nós vamos conquistar o mundo

E eu disse – Obrigado, mas não, obrigado. Acho que estou bem.

 

 

 

 

 

 

 

 

The Sparks – Ron e Russell Mael

 

 

Roger Taylor

 Bem, o Genesis me convidou para o estúdio para ouvi-los, em 1970, então fomos ao Pub. Eles não disseram – ‘ Você quer se juntar ao grupo? ‘ Mas tenho a impressão de que era isso que eles queriam, porque o baterista havia saído … Eles são todos pessoas adoráveis, mas eu realmente não entendia a música deles, para ser honesto. Era um pouco Prog demais para mim.

  Banda Gênseis

 

E também recebi uma oferta maravilhosa de Mick Ronson (famoso por seus trabalhos com David Bowie) e Ian Hunter (Mott The Hoople), na verdade.

Ia se chamar – Hunter – Ronson & Taylor.

Foi por volta de 1974, eu acho, depois que o Queen saiu em turnê com o Mott The Hoople.

Eu amo Ian – que atitude!

Eu também amava Mick, obviamente.

Mas minha lealdade ao Queen significava que estava fora de questão, mas fiquei muito lisonjeado !

Roger Taylor, em 2021.

         

 

Notas

– Mick Ronson atuou junto ao Mott The Hoople como guitarrista.

– Pouco tempo depois, Phil Collins entrou no Genesis como o novo baterista da Banda.

 

Curiosidades

– John Lennon achava Russell Mael parecido com Freddie, por conta dos longos cabelos, na década de 70.

         

Russell Mael                                      Freddie Mercury

 

E Freddie ?

Freddie também teve suas propostas para deixar a Banda. Assim diz Peter Freestone:

Foi através do milionário produtor musical David Geffen, quando nos encontramos em um voo da Trans America.

No meio do voo, Geffen virou-se para Freddie de uma maneira realmente chamativa, abriu o talão de cheques e disse à Freddie  

Quero que você cante para a minha gravadora. Escreva a quantia que você precisa!

 Freddie nem pegou a caneta porque ele já tinha ideias muito claras. Ele nunca traiu a Rainha, seus amigos, sua Banda e o que eles representavam para milhões de fãs.

Era irrepreensível … tanto que ele lhe deu as costas e continuou a ler o jornal.

Peter Freestone

Fontes:

Ultimate Classic Rock

Mott The Hoople, lan Hunter, Mick Ronson, Mott And British Lions

MAN ON THE PROWL

(4ª música do 11º álbum)

 

Man On The Prowl, uma nova incursão no estilo rockabilly, que significou sucesso e um bom momento para o Queen com Crazy Little Thing Called Love a partir de 1980, por desgraça, apenas consegue seduzir, já que provoca uma forte sensação de déja vu [já visto].

– Esta canção é uma cópia ruim do estilo dos Stray Cats de Brian Setzer, então muito em voga. Uma qualificação muito injusta, já que o Queen entrou no gênero com grande vigor muito antes deles.

– Este tema é produzido com um baixo ambulante de John Deacon, uma rítmica de bateria muito swing e um piano onipresente, próximo a Jerry Lee Lewis. O antológico solo de piano executado no final da canção não é obra de Freddie Mercury, quem toca no resto da música. Trata-se de Fred Mandel, o tecladista que se une ao Queen durante o tour de 1982 nos Estados Unidos, quem se encarrega da parte final.

 

– Fred Mandel relata:

Fred me disse: ‘Por que você não cuida do final e toca aquele rock’n’roll? Você faz muito melhor do que eu. Além disso, todo mundo vai pensar que sou eu quem está fazendo isso, querido!’ Isso importava muito pouco para mim, porque eu era pago para isso!

 

– Brian May, como que possuído pelo espírito de The Game, acrescenta ao tema um solo de guitarra muito inspirado em Crazy Little Thing Called Love, enquanto que Freddie faz sua voz tremer nos estribilhos como Elvis Presley na sua época de All Shook Up.

É claramente o espírito de Jerry Lee Lewis aquele que paira sobre o solo de piano de Man On The Prowl, interpretado por Fred Mandel no final da música.

 

Vídeo oficial de Man on the Prowl

 

All Shook Up, com Elvis Presley

 

Brian Setzer em Stray Cat Strut

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

◾Como o filme biográfico Bohemian Rhapsody está transformando adolescentes em fãs do Queen, e a sua relação com os fãs antigos.
▪️Alguns meses atrás, em Palm Bay, Flórida, uma professora de matemática do ensino médio deixou um de seus alunos mexer em seu computador para escolher uma música do YouTube, enquanto a turma trabalhava em uma tarefa.
▪️Em vez de escolher um hit pop contemporâneo para a trilha sonora da sessão de estudo, o estudante fez uma escolha inesperadamente antiga – Bohemian Rhapsody.
▪️Rapidamente, a cena do carro de Wayne’s World ganhou vida na sala de aula.
Não pensei em nada, explica a professora,,  até que olhei e vi todos os alunos do 9º e 10º anos dublando a música inteira !
▪️Claramente, a febre do Queen tomou conta da nação !
▪️Enquanto a maioria dos alunos da professora da Flórida ouve o que ela descreve como trap-rap terrível, muitos deles se voltaram para o trabalho da Banda de rock londrina, do filme biográfico megapopular Bohemian Rhapsody.
◾Então, o que é que atrai os fãs jovens do Queen ?
▪️A música, principalmente.
▪️Alex, um jovem de 15 anos da Europa que postou no reddit sobre a descoberta da Banda depois de ver o filme, e pediu para usar um pseudônimo para este artigo, nem sempre foi obcecado pelo Queen.
▪️Ele gostava do cover do Pentatonix de Bohemian Rhapsody e estava familiarizado com algumas músicas do Queen no rádio, mas não sabia que a Banda as escreveu.
 Percebi quantas músicas do Queen eu realmente conhecia, assistindo ao filme. Comecei à ouvir o resto e fiquei viciado desde então. 
▪️Jake, um americano de 15 anos com gosto musical louco  diz que seus artistas favoritos são Queen, Britney Spears e Frank Sinatra, e ficou animado depois de assistir ao trailer.
▪️Ele viu o filme pela primeira vez com seu pai, fã do Queen. Mais tarde, ele o viu novamente com seus amigos.
◾Como os jovens fãs foram recebidos pelos mais antigos ?
▪️Mas para estudantes do ensino médio, o fandom de música pode ser notoriamente territorial.
▪️Embora Alex tenha achado a comunidade online de fãs do Queen acolhedora e prestativa, eles têm alguns amigos que se identificam como entusiastas de longa data do Queen que não acham que as pessoas atraídas pelo hype do filme são fãs de verdade.
▪️Uma pesquisa superficial no Twitter revela algumas pessoas reclamando sobre os ” novos ” fãs que descobriram recentemente a Banda. Os novatos podem ser ridicularizados.
 Eu acho isso meio ridículo, mas eu ouço muito, diz Alex. Um dos meus amigos, ele é grande conhecedor do AC/DC e coisas assim, então se você é como – ‘ Oh, eu gosto deles também e acabei de começar à ouvi-los ‘ – ele diria – ‘ Ah, mas você está apenas ouvindo porque eles são populares. Eu os ouço desde que nasci. ‘
▪️Embora os adolescentes possam desconfiar dos fãs de bom tempo, os fãs mais velhos geralmente ficam empolgados em compartilhar seu entusiasmo com uma geração mais jovem.
◾ O que diz Jacky Smith –
▪️Jacky Smith, que dirige o Queen Fan Club desde 1982, relata que viu um aumento no número de novos membros desde que o filme estreou, incluindo um aumento de fãs adolescentes e mais jovens  que acabaram de descobrir o grupo.
▪️Ela considera a comunidade de fãs um lugar acolhedor e acha que os die hards geralmente estão dispostos à compartilhar seus conhecimentos.
 Às vezes temos que mencionar aos ‘ fãs mais velhos ‘ que nem todos são especialistas, escreve Smith quando perguntada sobre a divisão entre gerações.
 A música do Queen é nova para essas crianças – isso é algo emocionante !
▪️É claro que um adolescente que descobre a música do Queen em 2019 enfrenta um ambiente de mídia e um ecossistema de fãs incrivelmente diferente do que um adolescente que pegou um Álbum em uma loja de discos na década de 1970.
▪️Além do fácil acesso às plataformas de streaming, a Universal Music Group anunciou que a música Bohemian Rhapsody foi a faixa mais transmitida do século 20 com mais de 1,6 bilhão de streams globais.
◾O que a Banda acha disso ?
▪️Quando perguntado à Roger Taylor sobre o assunto, ele disse –
 É um fenômeno, é ótimo. Acho fantástico ter um novo público para nós. Somos uma Banda antiga e tivemos ótimos momentos nos anos 70, 80 e 90.
Mas pensar agora, 50 anos depois, muitos jovens realmente descobrindo nossa música pela primeira vez, é fantástico, me dá uma sensação muito boa.
Eu pessoalmente acho que o que os atrai é que é boa música, tem qualidade. E acho que a musicalidade é boa, acho que o canto é bom e a composição é boa. Pode não ser a xícara de chá de todos, não somos o estilo favorito de todos.
Mas algumas das músicas têm uma sensação de hino, e acho que isso se traduz para as pessoas.
▪️Acho que Freddie, de certa forma, nos uniu de onde quer que ele esteja, assim como fez com seu público.
Fonte – Thrillist

Em um ano em que tivemos a morte trágica do baterista do Foo Fighters Taylor Hawkins, Roger Taylor foi escolhido pelos leitores da revista Music Radar o Melhor Baterista de Rock, seguido por Taylor Hawkins em segundo lugar e Rufus Taylor, baterista da banda The Darkness e filho de Roger, em terceiro lugar.

 

Vejam uma performance de cada um:

  1. Roger Taylor

https://youtu.be/GrSajFceKUo

 

2) Taylor Hawkins

 

3) Rufus Taylor

 

Fonte: www.musicradar.com

21 anos depois de explodir pela primeira vez no West End, o sensacional show de sucesso do Queen e Ben Elton, We Will Rock You, retorna a Londres no próximo ano para uma residência histórica e estritamente limitada de 12 semanas no London Coliseum – o mesmo palco icônico que viu a apresentação de gala do Royal Ballet de Freddie Mercury em 1979.

Com 24 dos maiores sucessos do Queen e um roteiro hilário de Ben Elton – que retorna à cadeira de diretor para esta volta para casa em Londres – We Will Rock You rivaliza com a escala e o espetáculo das lendárias performances ao vivo da banda. As estrelas do Queen, Brian May e Roger Taylor, estão encantadas com o fato de o show em breve estar impressionando os fãs de Londres mais uma vez.

Brian May disse:

Estou emocionado por finalmente termos esta oportunidade de colocar We Will Rock You de volta ao palco em Londres, onde nasceu. A mensagem original da série da luta para restabelecer a individualidade em um mundo corporativo distópico é ainda mais relevante agora do que quando começamos. Será uma produção completamente nova que explodirá no prestigiado palco do London Coliseum – mas a história, o humor e, claro, a música do Queen vão atingi-lo mais do que nunca. Nós vamos te embalar – de novo!!

Roger Taylor disse: 

Maior, melhor, mais rápido, mais engraçado! Lá vamos nós de novo… yeaaaaaaaah!

Ben Elton disse:

Espero que alguém tenha enquadrado isso com o English Heritage, porque o fabuloso London Coliseum é um teatro listado como Grau II e We Will Rock You vai explodir o telhado.

Estreando no Dominion Theatre de Londres em 2002, We Will Rock You foi visto por seis milhões de pessoas ao longo de 4600 apresentações durante uma surpreendente corrida de 12 anos, tornando-se um dos musicais de maior sucesso na história do West End e o corredor mais longo do Dominion por uma margem de nove anos. Ele também encontrou uma popularidade sem precedentes em todo o mundo, tocando para uma audiência global de 20 milhões em 28 países.

We Will Rock You conta a história de um futuro globalizado sem instrumentos musicais. Um punhado de rebeldes do rock, os boêmios, lutam contra a todo-poderosa empresa Globalsoft e seu chefe, a Killer Queen; lutam pela liberdade, pela individualidade e pelo renascimento da era do rock. Scaramouche e Galileu, dois jovens forasteiros, não conseguem chegar a um acordo com a sombria realidade conformista. Eles se juntam aos boêmios e embarcam na busca para encontrar o poder ilimitado da liberdade, do amor e do rock!

We Will Rock You é produzido por Phil McIntyre Live Ltd, Queen Theatrical Productions e Tribeca Theatrical Productions.

Sítio Web: wewillrockyoulondon.co.uk

Twitter: @WWRYMusical

Instagram: @WWRYMusical

 

Fonte: www.queenonline.com

IT’S A HARD LIFE

(3ª música do 11º álbum)

 

– Farto de relatar suas proezas sexuais nas entrevistas que concedeu durante a promoção de Hot Space ou nas letras para este novo álbum, Freddie compõe nesta ocasião um tema mais profundo.

– Trabalha em estreita colaboração com Brian, que recupera aquele Freddie que ama, sensível e carinhoso, longe das loucuras de Munique:

Hoje em dia, ‘It’s A Hard Life’ é um dos meus temas preferidos de Freddie – diria mais tarde o guitarrista -. Na verdade, eu intervi na composição da letra. […] Buscávamos o sentido profundo da canção, e éramos conscientes de que pouco importa a sexualidade ou o tipo de amor que falamos, se trata de expressar o sentimento de abandono e de solidão […].

 

– O videoclipe foi gravado durante dois dias em junho de 1984, em Munique. Ele captura a imagem de Freddie naquele momento: dividido entre a exuberância e a melancolia.

– Os músicos, em collants e fantasias coloridas (John leva uma cabeça de unicórnio embaixo do braço!) em meio a um set barroco que recorda o carnaval de Veneza, parecem perdidos na extravagância da situação.

– Quanto a Brian, está equipado com uma guitarra com um crânio, que empunha com força, como se tratasse da espada Excalibur recém tirada da rocha.

– Freddie está tocante, mesmo vestido com uma peruca estranhamente longa que cai até suas nádeg@s: ele é facilmente convincente, pois as letras que ele canta são muito sinceras.

It’s A Hard Life é uma balada de muito sucesso, como tão somente Freddie sabe fazê-las. A introdução é, sem nenhuma dúvida, a parte mais majestosa. Construída em torno de um coro intenso que apoia a voz de Freddie, esta entrada é um grande êxito.

– A estrela parece chorar a sua desesperança:

I don’t want my freedom/There’s no reason for living with a broken heart

(Eu não quero minha liberdade/Não há razão alguma para viver com um coração quebrado)

 

– Para este fragmento, Freddie cobriu uma das linhas melódicas da famosa ária Vesti la giubba [mais conhecida como Ridi, pagliaccio], composta pelo compositor italiano Ruggero Leoncavallo em 1892 para sua ópera Pagliacci [Palhaços].

– O resto do tema é mais clássico, e o piano de Freddie apoia sua linha de voz, muito melancólica. A guitarra não está longe, pontuando os estribilhos com alguns acordes potentes típicos das baladas da década de 1980 e alguns coros que lembram os melhores momentos do Queen na época de A Day At The Races.

– Brian May reconhece, em 1997, que utilizou a famosa guitarra-esqueleto do videoclipe:

Sim, eu a toquei, mas temo que vocês não a encontrem em nenhum disco!.

Roger Taylor admitiria que ficou chateado como nunca ao gravar este videoclipe, que é quase grotesco.

 

Vídeo oficial de It’s a Hard Life

 

Vesti la Giubba, com Luciano Pavarotti

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Ainda temos músicas inéditas do Queen à serem lançadas?

– Após o lançamento das faixas inéditas Face It Alone e The Miracle Collector’s Edition, o Queen mais uma vez voltou às paradas mundiais.

-Apesar da descoberta de material inédito, os fãs ainda continuam esperando a publicação de outras canções inéditas guardadas nos arquivos.

– Sendo assim, listamos abaixo algumas músicas não lançadas do Queen que podem sair nos próximos anos -–

 

1) Hangman (1973)

-Acredita-se que tenha sido escrita por Freddie durante seu tempo com a Banda Wreckage, e foi tocada nos primeiros concertos do Queen, entre 1970 -1973 e ocasionalmente em 1975 e 1976.

– Também foi gravada no estúdio, possivelmente em 1972, e pressionada em um acetato, embora esta versão de estúdio seja de propriedade privada e não tenha circulado.

– É uma faixa muito pesada e é dominada por bateria e guitarra.

– Freddie diz no início da versão de 73 – ” Nós vamos fazer um número que não fazíamos há muito, muito tempo, mas como esse é nosso último show na turnê mundial, é muito bom estar em Tóquio, faremos especialmente para você. Você pode bater palmas lentamente, isso é chamado de Hangman. ”

 

2) Woe (1975 – 1976)

– Há rumores de que esta faixa se originou das sessões A Night At The Opera ou A Day At The Races. Nada mais se sabe sobre, se ela ainda existe ou se evoluiu para outra música.

 

3) Batteries Not Included (1977)

– Há rumores de que essa faixa seja das sessões do News Of The World e foi escrita por John Deacon ou Brian May. Nenhuma gravação da faixa apareceu, então se ela existiu, ou ainda existe, é duvidoso. Também é possível que este seja apenas um título provisório de outra faixa, mas provavelmente nunca saberemos.

 

4) The Dark (1980)

– Esta faixa, lançada no Álbum de Brian de 1992 – Back To The Light – apresenta música orquestral gravada durante as sessões de Flash Gordon em 1980. Como tal, há rumores de que existe uma versão Queen completa da faixa, embora quanto é apenas música orquestral e o quanto genuinamente apresenta os outros membros da Banda é desconhecido.

 

5) Rock It (Prime Jive) (1980)

Só com os vocais de Freddie Mercury.

 

6) I’m Scared (1980)

– Uma demo escrita por Brian May, que diz que trabalhou em várias versões diferentes da música ao longo dos anos.

 

7) Play The Game – com participação de Andy Gibb (1980)

 

8) My Boy (1980 – 1982)

– Acredita-se que esta faixa, que mais tarde foi lançada em um Álbum de compilação de vários artistas chamado – ” Lullabies With A Difference ” – tenha sido gravada por Brian durante as sessões de Hot Space em 1982. Algumas fontes sugerem que a versão lançada é idêntica à versão de 1982, sem nenhuma alteração, mas como a versão original não foi divulgada, é tudo suposição, realmente.

 

9) Sex Show (1981)

 

10) All This Is Love (1981)

– Abaixo, você poderá ver a letra manuscrita no The Queen Studio Experience Inc. para uma música que nunca chegou ao Álbum Hot Space – All This Is Love.

 

11) Whipping Boy (1982 – 1983)

– Escrita por Brian May. Aparentemente, as idéias para esta faixa se originaram da sessão de gravação de 1981 com David Bowie, e o título provisório da faixa pode ser Whipping Boy. Partes dela foram tocadas por Brian durante seu solo de guitarra na turnê Hot Space de 1982.

 

12) Victory – com Michael Jackson (1983)

 

13) State Of Shock – com Michael Jackson (1983)

 

14) Let Me Live – com Rod Stewart (1983)

 

15) Man On Fire (1983)

– Aparece na lista de faixas do cassete promocional The Works.

 

16) Love Makin Love (1985 – 1986)

– Gravada no Musicland Studios, em Munique, em 09 de Dezembro de 1984, durante as sessões de Mr. Bad Guy. Freddie mais tarde a apresentou como uma faixa de Álbum em potencial para A Kind Of Magic, e as versões foram gravadas pelo Queen, mas acabou sendo considerada excedente para os requisitos e permanece inédita.

 

17) Friends In Pain (1985 – 1986)

– Há rumores de que esta é uma faixa de John Deacon que se origina das sessões de A Kind Of Magic. No entanto, muito pouco se sabe sobre a música, já que infelizmente nenhuma cópia da faixa apareceu em qualquer lugar.

 

18) Affairs (1989)

– Acredita-se que esta faixa tenha se originado das primeiras sessões de Innuendo em 1989, embora algumas pessoas acreditem que venha das sessões de The Miracle.

– A faixa apresenta toda a Banda, com cerca de metade das letras no lugar e cerca de metade dos improvisos tipicos de Freddie. A música soa como se tivesse se encaixado bem no Album Made In Heaven, o que pode sugerir que a faixa não foi mais desenvolvida e a Banda não pôde completá-la.

 

19) New Dark Ages (1990)

– Acredita-se que esta faixa tenha sido gravada durante as sessões do Queen para Inneundo em 1990, antes de ser gravada pelo The Cross para seu Álbum de 1991 – Blue Rock. Quanta verdade há neste boato é desconhecido.

 

20) Assassin (1990) –

– Esta é facilmente a gravação relacionada ao Queen mais procurada. É uma saída de Innuendo, e algumas fontes sugerem que é uma versão inicial ou muito semelhante à faixa-título. Isso pode explicar por que não foi usado em Made In Heaven ou, alternativamente, não está completa ou não é muito boa. Muito pouco se sabe sobre ela.

 

21) Freedom Train (1990 – 1991) –

– Esta faixa, que mais tarde apareceu em Happiness?, Álbum de Roger, foi originalmente trabalhada durante as sessões de Innuendo em 1990. No entanto, nenhum outro detalhe é conhecido sobre esta versão do Queen. Uma suposta demo está disponível no Youtube, mas é apenas um trecho de péssima qualidade da versão solo de Roger, com alguma manipulação.

– O que nos resta então, é simplesmente esperar !

 

Fontes –

– Queen Ultimate

– Queen Story – em 29 de Novembro de 2022 – às 19h42.