A Night At The Opera

Data de lançamento: 21 de novembro de 1975

Músicas do álbum (Vinil)

 

Lado 1:

Death On Two Legs (Dedicated to……

Lazing On A Sunday Afternoon

I’m In Love With My Car

You’re My Best Friend

’39

Sweet Lady

Seaside Rendezvous

 

Lado 2:

The Prophets Song

Love Of My Life

Good Company

Bohemian Rhapsody

God Save The Queen

– Melhor posição nas paradas: 1° lugar na parada britânica e 4° lugar na parada americana

– Antes do lançamento de seu novo álbum o Queen vivia um verdadeiro paradoxo. Quanto mais sucesso faziam, menos dinheiro eles tinham e mais pareciam estar próximos do fim.

– Eles haviam acabado de lançar seu single de maior sucesso até o momento Killer Queen e estavam tocando em lugares maiores, para plateias maiores.

– Embora a imagem que eles cultivassem pudesse supor que eles andavam por aí vivendo em mansões e dirigindo Rolls Royces todos moravam de aluguel e recebiam um salário semanal de cerca de 60 libras, a verdade é que a banda se encontrava a beira da falência.

– Eles estavam presos a um contrato leonino, que os obrigava por exemplo, a reembolsar seus empresários pelo dinheiro investido na banda, antes da partilha de eventuais lucros. Quando Sheer Heart Attack começou a fazer sucesso eles foram cobrar seus representantes e ouviram que na verdade eles deviam mais de 200.000,00 libras para os irmãos Sheffield (ver Death on Two Legs), donos dos estúdios Trident a quem o Queen tinha contrato.

– A única maneira de seguir em frente seria romper com os antigos empresários e tomar as rédeas de sua carreira. Para isso entraram em contato com Bob Mercer, um caçador de talentos da EMI que os indicou o advogado Jim Beach, do escritório de advocacia Harbottle & Lewis que começou a procurar alguma forma de romper o contrato que tinham.

– Durante a turnê americana para divulgar Sheer Heart Attack a banda entrou em contato com Don Arden (empresário do Black Sabbath) e que era conhecido no meio musical como o Al Capone do Rock e ele teria conseguido liberar a banda do seu contrato em uma reunião com os irmãos Sheffield.

– O Queen então assinou uma procuração autorizando Arden a agir em nome de seus interesses. Em algum ponto ambas as partes mudaram de ideia.

– John Anthony (um dos produtores no 1º álbum) implorou para que eles não assinassem nada com Arden.

– Segundo a banda o acordo foi invalidado de comum acordo com o empresário, embora sua reputação não sugerisse esse comportamento.

Chegaram a entrar em contato com Peter Grant que empresariava o Led Zeppelin e o Bad Company, mas um possível conflito de interesses acabou impedindo um acordo.

– Analisando todas as opções acabaram escolhendo John Reid que empresariava Elton John.

– Ainda faltava solucionar o problema com os irmãos Sheffield e conseguiram fechar um acordo em agosto de 1975 que os livrava de todos os acordos anteriormente estabelecidos.

– Os direitos de publicação do Queen passavam às mãos da EMI. Em contrapartida o Trident recebeu uma indenização de cem mil libras pelo rompimento dos contratos, pagos através de um adiantamento oferecido pela EMI.

– O Trident ainda reteve o direito a um por cento dos royalties dos próximos seis álbuns do Queen.

O Queen com seu novo empresário John Reid
O Queen com seu novo empresário John Reid

 

– Livres dos irmãos Sheffield, a banda agora entrava no estúdio para gravar seu próximo álbum. Utilizando-se de diversos estúdios, entre eles o Sarm East e o Rockfield para gravar as faixas básicas das canções, enquanto os vocais eram gravados no Scorpio e os overdubs eram feitos no Olimpic Studios.

– A banda também tinha uma forma muito peculiar de compor. Geralmente cada um dos integrantes compunha sozinho, antes de trazer suas ideias ao conhecimento dos outros, para receber sugestões, aperfeiçoamentos ou mesmo a rejeição, às vezes até trabalhavam em estúdios diferentes.

– Num segundo momento os outros iam adicionando suas partes, mas de forma geral aquele que trazia a ideia inicial ditava como a música seria. A desvantagem nas palavras de Brian é que eles acabavam perdendo um pouco o espírito de grupo.

O Queen gravando "A Night"
O Queen gravando A Night

O Queen gravando A Night

– A exemplo dos álbuns anteriores a banda se autoproduziu com coprodução de Roy Thomas Baker.

– Estima-se que seu custo de produção alcançou a soma de 40.000 libras, o que gerou rumores de que este seria o álbum mais caro a ter sido gravado até então.

– A capa foi desenhada pelo próprio Freddie Mercury, inspirada no brasão de armas britânico acrescentando uma representação dos signos dos integrantes.

– O desenho utilizado no álbum é uma variação do brasão que apareceu primeiramente no encarte de Sheer Heart Attack. Os leões representando Roger Taylor e John Deacon, o caranguejo representando Brian May (signo de câncer) e os anjos representando Freddie Mercury do signo de Virgem.

– A Phoenix representa o renascimento das cinzas, simbolizando seu renascimento a partir de suas bandas anteriores como o Smile de Brian e Roger e o Sour Milk Sea de Mercury.

Capa de A Night At The Opera
Capa de A Night At The Opera

 

 Uma Noite Na Ópera

– Após um dia estressante de trabalho o produtor Roy Thomas Baker sugeriu que tivessem uma noite de folga e convidou a todos a irem à casa que ele havia alugado nas proximidades do estúdio.

– Roy havia adquirido uma das novidades da época, um videocassete. Então assistiram ao filme A Night At The Opera (1935) dos irmãos Groucho, Chico e Harpo Marx.

– O título era perfeito para o que estavam fazendo.

– No álbum seguinte o Queen também utilizou um título dos irmãos Marx A Day At The Races. Groucho Marx enviou um telegrama agradecendo a banda por utilizar o nome de seus filmes.

– Em 1977 depois de agendarem duas apresentações no The Forum, em Los Angeles, Freddie, Brian e Roger arranjaram um tempo entre as apresentações para visitar Groucho Marx (Deacon não foi ao encontro), presenteando-o com os discos de ouro recebidos pelas vendas de A Night at the Opera e A Day at the Races.

– Na ocasião Groucho tinha uma pianista que tocou uma música para a banda. Na sequência Marx pediu que a banda tocasse uma música e então tocaram ’39.

 

Poster do filme A Night At The Opera

– Groucho Marx morreria cinco meses depois do encontro, aos 86 anos vítima de uma pneumonia.

Norman e Barry Sheffield

– Depois de gravarem seus primeiros álbuns, a relação com os irmãos Sheffield e Jack Nelson (empresário da banda, indicado pelos irmãos Sheffield) estava ficando insustentável.

– Na canção Flick Of The Wrist do álbum Sheer Heart Attack, Freddie mostra toda sua insatisfação com a situação da banda, colocando-se como uma prostituta explorada por um cafetão.

– A situação só piorou quando eles começaram a ver os dirigentes da Trident andando em Rolls Royces, enquanto os pedidos que faziam eram negados, o que levou a banda a procurar uma saída para romperem o contrato.

– Seguindo-se a uma batalha judicial que culminaria com a quebra de contrato e a homenagem de Freddie em “Death On Two Legs.

– Em uma entrevista para John Ingham da revista Sounds Mercury resumiu seu sentimento em relação à canção:

Eu quis fazer o vocal, o mais grosseiro possível. Minha garganta sangrava o tempo todo. Eu mudava a letra para deixá-la cada vez mais perversa. Quando os outros a ouviram pela primeira vez eles ficaram em choque, apavorados. Eu estava completamente entregue a ela. Eu fui um demônio por alguns dias.

Autobiografia de Norman J. Sheffield

– Em sua autobiografia lançada em 2013 intitulada Life On Two Legs: Set The Record Straight’ by Norman J. Sheffield, Norman Sheffield conta sua versão do problema com a banda:

Quanto mais bem sucedidos se tornavam, mais agitado o Queen ficava em relação ao dinheiro. A coisa esquentou quando John se casou. No período que antecedeu o casamento, ele anunciou que queria que eu adiantasse £ 10.000 (cerca de £ 90.000 em valores de 2013) para ele comprar uma casa. Eu não reagi muito bem.

Então Freddie exigiu um piano de cauda. Quando eu neguei o pedido, ele bateu com o punho na minha mesa. “Eu tenho que ter um piano de cauda”, disse ele.

Eu não estava sendo malvado. Nós sabíamos que havia uma enorme quantia de dinheiro chegando devido ao sucesso do Queen. Expliquei que algumas delas já estavam chegando, mas a grande maioria ainda não havia chegado.

“Mas somos estrelas. Estamos vendendo milhões de discos “, disse Freddie.

“Eu ainda estou morando no mesmo apartamento em que estive nos últimos três anos.”

A quantidade de dinheiro que investimos na banda foi enorme.

Nós adiantamos equipamentos e salários logo no início e continuamos a despejar dinheiro neles por quatro anos. Freddie não parecia notar o fato da banda dever a Trident perto de £ 200,000 (£ 1,75 milhão em 2013).

Eu me lembro da conversa.

“O dinheiro virá em dezembro”, eu disse. ‘Então espere.’

Então veio uma frase que ele tornaria famosa em todo o mundo nos próximos anos, embora ninguém soubesse de onde veio.

Freddie bateu os pés e levantou a voz: “Não, não estou preparado para esperar mais. Eu quero tudo. E eu quero agora.’

No final de 1975, eu fiquei sabendo que eles estavam fazendo todo tipo de comentários depreciativos sobre o Trident.

Então eu ouvi uma faixa de A Night At The Opera chamada Death On Two Legs. As duas primeiras linhas resumiam o que estava por vir.

“Você chupa meu sangue como uma sanguessuga / você infringe a lei e a viola”, então, “Você se sente como um suicida?”, Continuou, “Eu acho que deveria”. Era uma desagradável mensagem de ódio de Freddie para mim.

Logo Bohemian Rhapsody chegou ao topo das paradas do Reino Unido e ficou lá por nove semanas. Um momento agridoce surgiu quando começaram a vazar notícias de que havíamos nos separado do Queen.

Nós deveríamos ter conversado mais. E eu deveria estar mais atento aos sentimentos deles. Quando percebi que as coisas estavam muito erradas, já era tarde demais.

Em março de 1977, a empresa estabeleceu com a banda a venda de todos os seus direitos futuros, os direitos dos álbuns antigos e a liquidação da dívida gerencial.

O sonho de Freddie finalmente se tornou realidade e ele se tornou um homem muito rico. Quando ele morreu, ninguém estava mais triste que eu. Ele pode ter sido um monstro para lidar, mas ele também era um gênio.

Eu o vi uma vez, nos anos seguintes, em 1986, quando levei minha família para o show deles em Knebworth. Ele foi amigável, como se os problemas do passado ficassem para trás. Acabou sendo seu último show ao vivo, o que significa que eu estava no primeiro e no último show deles.

Anos depois, após sua morte, fui ao Freddie Mercury Memorial Concert em Wembley, onde vi os três membros restantes sendo fotografados.

John Deacon apontou para mim e disse: “E se não fosse por esse homem, não estaríamos aqui”.

Brian e Roger olharam para mim e assentiram. Esse gesto foi um longo caminho para exorcizar os fantasmas do passado.”

 

Músicas do álbum

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo
Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

www.queenvault.com.br

www.queenpedia.com.br

https://whiplash.net

LIFE IS REAL (SONG FOR LENNON)

(7ª música do 10° álbum)

 

– Em 8 de dezembro de 1980, John Lennon é assassinado na frente do edifício Dakota em New York.

– Freddie Mercury, que sempre reconheceu sua admiração pelo antigo componente dos Beatles, decide de prestar uma homenagem com esta balada gravada durante o verão de 1981 e que interpreta ao piano.

– Ele escreveu a letra, que trabalhou antes mesmo de conceber a música, um fato raríssimo, durante uma viagem em avião.

– Em 1982 ele daria detalhes sobre este processo criativo:

[…] A maior parte das vezes, escrevo a canção a partir de uma melodia. Em certas ocasiões, um texto me inspira a escrever um tema. ‘Life Is Real’ é uma delas, já que compus primeiro a letra. Mergulhei na escrita daquele texto, página após página, e depois coloquei a música. Pensei fazer algo ao estilo de Lennon […]. Por outro lado, a maior parte das vezes, tenho as melodias na mente. Eu as interpreto no piano e as gravo.

– Comovente pela homenagem que presta ao ídolo de uma geração, o tema possui melodia e arranjos refinados e elegantes.

– O tema contém um grande número de referências à canção Mother, que o ex- Beatle havia gravado em 1970 para seu álbum John Lennon/Plastic Ono Band, em cuja introdução se escuta quatro vezes os sinos de uma igreja.

– Em Life Is Real (Song for Lennon), trata-se de uma nota de piano, repetida em quatro ocasiões de maneira sucessiva, o que dá início ao tema.

– Embora Freddie Mercury tenha sido o primeiro a prestar homenagem ao antigo membro dos Fab Four, Roger Taylor declararia:

John Lennon era meu grande herói. Foi o maior compositor na face da Terra, e uma das vozes mais roqueiras jamais escutadas […]. Nunca penso na ideia de que já não está entre nós.

– E Brian May confirma:

Para cada um de nós, Lennon […] era, é e será sempre o melhor. Não tenho mais nada a acrescentar.

– Na terça-feira, 9 de dezembro de 1980, em seu show na Wembley Arena em Londres, o Queen tocaria Imagine depois de Love Of My Life em homenagem ao cantor morto no dia anterior.

 

John Lennon, assim como os outros três Beatles, foi uma das maiores influências de Freddie, Brian e Roger.

 

Vídeo oficial de Life Is Real (Song for Lennon)

 

Imagine, com o Queen em 9 de dezembro de 1980

 

 

Mother, com John Lennon

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Queen – A Night At The Odeon

– No dia 20 de novembro de 2015, foi lançado o Show Queen – A Night At The Odeon, nas versões CD / DVD / SD Blu-Ray / CD + DVD / CD + SD Blu-Ray / 2LP, um Box Set de Luxo, e em formato digital.

 

                  

 

– Para celebrar o ano de maior sucesso em sua carreira até o momento, o Queen voltou a fazer um show extra no Hammersmith Odeon de Londres na véspera de Natal de 1975.

 

– O Hammersmith Odeon era um local de prestígio que a banda estava ansiosa para reivindicar como seu próprio tendo experimentado como grupo de apoio para Mott The Hoople em 1973. A banda já havia tocado quatro shows no local no final de novembro/início de dezembro como parte de uma turnê esgotada no Reino Unido de 25 datas.

– Ao mesmo tempo, Bohemian Rhapsody estava em um recorde de nove semanas no topo da parada de singles do Reino Unido.

– O show A Night At The Odeon forneceria ao Queen uma das maiores audiências de toda a sua história.

– Ao ser televisionado ao vivo no Old Grey Whistle Test da BBC TV do Reino Unido e transmitido simultaneamente na Rádio Nacional 1, o show levaria a banda para milhões de casas em todo o país, coroando o Queen como a maior banda de rock do Reino Unido.

– Mas apesar de todos os preparativos, havia algumas coisas além do seu controle que significavam que a banda não estava tomando como certo que era algo que eles seriam capazes de fazer.

Roger Taylor 

Foi muito difícil. Você está apenas começando a relaxar e, na verdade, você tem que voltar e fazer este show tão importante. Foi muito importante o fato de que iria ser transmitido ao vivo na véspera de Natal … Lembro-me de pensar ‘ah, vamos ter perdido nosso ímpeto e esse tipo de coisa incrível que você desenvolveu em uma turnê, e eu me lembrei de estar bastante, mais ou menos, preocupado com isso.

– Mas como o áudio raro da verificação de som prova. a banda estava em boa forma e trabalhou duro para garantir que esta seria uma noite que o público não esqueceria.

– Apesar de suas reservas, o show foi impecável, e A Night At The Odeon continua a ser considerado como uma das melhores performances do Queen – estimado porque também representa a primeira performance ao vivo filmada de Bohemian Rhapsody.

– E como pode ser visto em um momento de Brian May no show – ser capaz de terminar um ano tão agitado e significativo tão em alta, significou o mundo para a banda.

Brian May:

Você sabe que levamos nosso show ao redor do mundo, mas nunca chegamos a tantas pessoas ao mesmo tempo, e isso foi muito bom. Muito obrigado por nos dar um bom ano, gostaríamos de deixá-lo no colo dos Deuses.

 

Curiosidade: As fitas originais do show foram posteriormente acreditadas como perdidas, antes de serem recuperadas em 2009 e restauradas pelos engenheiros de som do Queen Justin Shirley-Smith, Kris Fredriksson e Joshua Macrae. O show re-mastered e restaurado foi exibido em uma exibição especial em 8 de outubro de 2015 no Olympic Studios em Londres, onde algumas das partes de A Night At The Opera haviam sido gravadas.

 

Algumas curiosidades sobre o lançamento do show em CD/DVD:

– Além de imagens de áudio e visual do show, as versões em DVD e SD Blu-Ray apresentam dois bônus especiais – Looking Back At The Odeon, um documentário de 22 minutos com uma entrevista inédita com Brian May e Roger Taylor por Bob Harris (apresentador do programa Old Grey Whistle Test).

– As versões apresentam também o Live At The Budokan – Japão 1975, gravado em 01 de maio de 1975, com três músicas: Now I’m Here, Killer Queen e In The Lap Of The Gods… Revisited, gravados durante sua famosa turnê.

Sobre aquela noite Bob Harris comenta:

A véspera de Natal de 1975 marcou um momento importante na história do Old Grey Whistle Test e do Queen. A banda estava em clima de festa no Hammersmith Odeon naquela noite e não é de admirar. Eles já haviam passado a melhor parte de um mês no topo da parada de singles do Reino Unido com o sensacional Bohemian Rhapsody, cujo vídeo redefiniu instantaneamente a apresentação de música na TV.

Eles estavam no auge de seus poderes – confiantes e afiados no final de uma turnê pelo Reino Unido. Eu vesti cartola e sobrecasaca para saudá-los e apresentá-los antes que eles tocassem um dos melhores sets que eu já tinha visto. Foi uma noite incrível, mas foi mais ainda do que isso. Foi o momento em que o Queen se tornou superstar.

  Bob Harris

O setlist de A Night At The Odeon – Hammersmith 1975 é:

Now I’m Here
Ogre Battle
White Queen (As It Began)
Bohemian Rhapsody
Killer Queen
The March Of The Black Queen
Bohemian Rhapsody (Reprise)
Bring Back That Leroy Brown
Brighton Rock
Guitar Solo
Son And Daughter
Keep Yourself Alive
Liar
In The Lap Of The Gods… Revisited
Big Spender
Jailhouse Rock Medley
Seven Seas Of Rhye
See What A Fool I’ve Been
God Save The Queen

 

Vídeo do Show

 

Trailer do lançamento do Show

 

Fontes: www.queenonline.com

www.nme.com

www.queenconcerts.com

 

 

®️ Brian May fala sobre o processo criativo do Queen com o Box Set The Miracle.
– Com o lançamento do Box Set The Miracle do Queen – uma reedição expandida de oito discos do Álbum de 1989 – os fãs não apenas obtém acesso à faixas inéditas, mas também dão uma espiada no funcionamento interno da Banda icônica.
Enquanto a edição de colecionador inclui músicas como Face It Alone e Too Much Love Will Kill You ( pretendida para o Álbum, mas arrancada no último minuto ), o verdadeiro bônus da caixa é a inclusão de diálogos das sessões de estúdio de 1988 da Banda.
– Você se sente assim ?
Ouvir o Queen rir, provocar e reclamar durante a produção de The Miracle – gravado após o diagnóstico de HIV de Freddie em 1987 – é uma alegria semelhante a assistir ao documentário dos Beatles de Peter Jackson – Get Back – e sua riqueza de brincadeiras saudáveis ​​e bem-humoradas.
 Ouvindo nossos diálogos em The Miracle, parece que estou no meio de nossas sessões, encontrando alegria, encontrando frustração – disse Brian à Variety quando telefonou de Londres.
Essa era a intenção – convidar as pessoas para o nosso ambiente de estúdio naquele momento.
 – Brian também sugere uma possível turnê do Queen + Adam Lambert em 2023 e o lançamento expandido de seu EP – Star Fleet Project – de 1983, com Eddie Van Halen.
– Entrevistador – Vocês dividiriam os créditos das músicas igualmente. Essa foi a primeira vez. O que levou a Banda a essa decisão ?
– Brian – Foi uma decisão interna, parte do nosso processo de crescimento, eu acho. Percebemos, cada vez mais, que o fato de sermos concorrentes era bom para nossa criatividade, mas muitas vezes prejudicial para fazer as escolhas certas e tirar o máximo proveito um do outro. Então, decidimos compartilhar o crédito da escrita e isso fez uma grande diferença para nós.
– De repente, não parecia que você estava cuidando do bebê de outra pessoa. Você está trabalhando em algo compartilhado no qual todos têm interesse. Isso nos deu uma nova energia, despertou uma nova centelha em nosso processo criativo.
– É difícil lançar minha mente de volta completamente. Mas lembro que estávamos todos prontos para participar e tirar o máximo proveito do fato de que éramos maiores juntos do que a soma de nossas partes. Escrever juntos era uma coisa, mas também percebemos o quão bem havíamos trabalhado juntos.
– Essa química era rara, preciosa e não algo que você pudesse ter montado artificialmente. Pela graça de Deus, nos encontramos com talentos complementares.
Então, coisas como Was It All Worth It foram incrivelmente interativas de uma forma que não víamos há anos. Nós apenas participamos, nos empolgamos e nos divertimos.
O Processo Criativo
– Brian – O Box Set destaca isso porque você ouve o processo criativo – estamos dando à você tudo – de outtakes significativos, letras alternativas, tentativas de diferentes solos e tomadas vocais, a quantidade de argumentos saudáveis …
Você ouve sua evolução !
E há um Álbum inteiro do que poderia ter sido em oposição ao que se tornou.
Ouvindo com fones de ouvido nossos diálogos em The Miracle, parece que estou no meio de nossas sessões – encontrando alegrias, encontrando frustrações …
Face It Alone – por que tão pouco retrabalhada ?
– Entrevistador – Face It Alone com Freddie Mercury foi a primeira faixa da caixa The Miracle a sair, e é surpreendente ouvir como ela estava nua. O que você lembra sobre fazer essa música ?
– Brian – Muito pouco. Era um fragmento entre tantos outros fragmentos naquela época, ou talvez outras canções nos chamassem mais alto. Eu me lembro do som da melodia … ficou na minha cabeça. Foi feito incrivelmente rápido. Freddie provavelmente escreveu a letra pela manhã e estava trabalhando na música com seu estranho teclado. Eu nem me lembro de ter tocado guitarra nela, para ser honesto. Eu provavelmente estava apenas tocando algo para nos levar para o próximo verso, algo para alimentar.
– Entrevistador – Então, sua equipe de Engenharia uniu elementos para tornar Face It Alone completa …
– Brian – Sim. Resistimos à tentação de entrar lá e fazer um número comigo tocando novas partes da guitarra. Resistimos, também, à tentação de transformá-lo no épico que poderia ter se tornado.
Poderia ter sido desenvolvida em uma grande construção. Mas queríamos entregá-la da forma mais simples possível.
É muito austero como você pode ouvir, com muito pouco na pista … o mais econômico possível. Há momentos em que os meninos resgataram uma palavra ou uma frase para fazer uma reprise do verso que faz sentido – Freddie fez três takes – mas é isso.
– Entrevistador – Quando a versão que ouvimos foi finalizada e apresentada à você, qual a primeira coisa que passou pela sua cabeça ?
– Brian – Os caras jogaram isso em cima de mim, então fiquei muito emocionado. Tudo o que eu podia ouvir eram as incríveis cordas vocais de Freddie, trabalhando tão esplendidamente e apaixonadamente … Sim, eu estava muito emocionado.
Era como se ele estivesse lá, e você percebe, novamente, que talento incrível ele era. Um ser humano tão incrível com um instrumento extraordinário.
As músicas assumem significados diferentes para pessoas diferentes em momentos diferentes.
Fotos: algumas maquetes utilizadas no vídeo de Face It Alone
Novidades por aí ?
– Entrevistador – Considerando que existem outros Álbuns do Queen que ainda não receberam o tratamento de raridades do Box Set, é justo dizer que existem outras joias para descobrir e lançar ?
Brian – É possível. Nós realmente não sabemos até voltarmos lá. Eu não teria previsto que teríamos tanto material inédito em torno de The Miracle, como acabou. Acho que encontraremos muitos outros tesouros escondidos, sim.
Música nova com Adam Lambert e uma possível nova turnê ?
– Entrevistador – No próximo ano marca 12 anos desde que Adam Lambert se tornou parte do Queen. Depois de todo esse tempo, há alguma chance de você, Roger e Adam gravarem novas músicas juntos, e vocês três saírem em turnê em 2023 ?
– Brian – Há uma grande possibilidade de sairmos juntos novamente. Estamos falando sobre isso enquanto você e eu falamos, tomando essas decisões. Agora, torna-se mais uma decisão à medida que você envelhece. Não tenho mais 35 anos e sair de casa por dois meses não é fácil.
– Provavelmente seria nos Estados Unidos em 2023 em algum momento. Espero que isso aconteça, mas é uma grande possibilidade.
A coisa da música nova ? Devo dizer que ainda não aconteceu, mas levantamos o assunto. Geralmente, quando estamos juntos, o show ao vivo consome tudo. Não há realmente tempo para discutir qualquer ação de estúdio.
Sentimos que o material ao vivo é o que o público deseja. Então, suponho que a oportunidade de fazer um Álbum juntos não apareça, mas não estou dizendo que não poderia acontecer.
Novos projetos solo Brian May ?
?Entrevistador – Outro Álbum solo de Brian May no horizonte ?
?Brian – Estou trabalhando no Box Set Star Fleet, que é o número 3 na Brian May Gold Series [ os dois primeiros sendo Back To The Light e Another World ], e provavelmente será lançado na metade do próximo ano.
Nunca gostei da mixagem original de Star Fleet – o single – então limpamos isso.
Você ouvirá o desenvolvimento do solo de Eddie Van Halen, que sempre achei uma das melhores coisas que ele fez … um verdadeiro clássico imortal das suas peças.
E, ainda mais do que The Miracle, vamos dar-lhes tudo. Cada tomada de cada música. As coisas que deram errado, as risadas, a descoberta de coisas novas para fazer.
▪️Fontes –
Por A. D. Amorosi em 16 de Novembro de 2022.

– A história do extraordinário capítulo final da vida de Freddie Mercury e como, após sua morte por Aids, o Queen organizou um dos maiores shows da história, o Freddie Mercury Tribute Concert no Estádio Wembley, para celebrar sua vida e desafiar os preconceitos em torno do HIV/AIDS.

– O filme mostra aqueles que se apresentaram no show épico, incluindo Gary Cherone (Extreme), Roger Daltrey (The Who), Joe Elliott (Def Leppard), Lisa Stansfield e Paul Young, bem como o promotor do show, Harvey Goldsmith.

– Pela primeira vez, a história de Freddie é contada juntamente com as experiências daqueles que testaram positivo para o HIV e perderam entes queridos durante o mesmo período. Médicos, sobreviventes e ativistas de direitos humanos, incluindo Peter Tatchell, contam a intensidade de viver a pandemia de Aids e o pânico moral que ela provocou.

 

Fonte: disneyplusbrasil.com.br

Dica de Roberto Mercury

› Após a realização do épico Tributo ao Freddie Mercury em abril de 1992, os fãs acabaram se sentindo órfãos de qualquer material novo da banda.

›Na época, não havia tanto acesso à informação, e a grande maioria não sabia dos prováveis planos dos remanescentes.

› Muitos só souberam da existência do álbum Made In Heaven em seu próprio lançamento.

› E com ele, conseguiram identificar com as faixas um pouco do trabalho desempenhado, e até mesmo a lógica do título e das músicas que estavam presentes nele.

› Não há como negar que é um álbum extremamente emotivo.

› Mas diante deste contexto, convenhamos que a faixa 9 chamou muito a atenção de todos: You Don’t Fool Me.

 

› Balada estilo Eurodance (estilo de música que estava em alta desde o início da década de 90) que a banda resolveu encarar como um desafio.

› O início dela é ótimo, mostrando que a banda manteve o alto nível de qualidade e perfeccionismo que tinha.

› Lembrando que: os vocais foram gravados em Montreux, nos derradeiros meses de vida de Freddie Mercury.

› Pelo estilo diferente do que o Queen já havia produzido, muito se especulou sobre ela após o lançamento.

› E para a nossa sorte, um fã fez a seguinte pergunta ao Brian May em seu site pessoal:

› [In response to “Was You Don’t Fool Me written in the late 80’s or during the Hot Space sessions…?”] – “Em resposta a ‘You Don’t Fool Me’ foi escrita no final dos anos 80 ou durante as sessões do Hot Space…?”

›É estranho, porque “You don´t fool me” não foi um projeto que eu levei facilmente. Entre todos os fragmentos parcialmente trabalhados deixados quando Freddie não estava mais por perto, esse, para mim, era um dos menos promissores. Eu tinha pouco a ver com sua gênese…Acho que era realmente algo que Freddie havia trabalhado em momentos esparsos com John. Havia tão pouco vocal, e existia tão pouca melodia na existência, e o ritmo tipo club na base não me atraiu – e realmente não consegui visualizar uma faixa final. Na verdade, foi Dave Richards quem assumiu o desafio de dar um pontapé inicial de alguma forma, motivado por Roger, eu acho. David (agora infelizmente também recentemente partiu) construiu uma nova faixa rítmica, baseada em um loop “humano” em vez de uma máquina, e reuniu todas as várias tentativas gravadas nela. Eu não acho que havia uma guitarra nisso tudo naquele momento, e eu ainda não conseguia ouvi-la. Então, em um dia em que todos nós começamos a focar nele, desenvolvemos uma estrutura de acordes e, como eu me lembro, todos começamos a gostar realmente. Ou talvez fosse apenas eu! De qualquer forma, quando isso acontece comigo, fico empolgado com um tipo de obsessão… E a música acontece comigo (por exemplo, com o arranjo de Born Free para Kerry). Uma noite, tive ideias suficientes para habitar meu cérebro febril e liguei a guitarra. O que aconteceu é aproximadamente o que você ouve na mix final. Mas havia muito a ver e a fazer. Eu queria criar um tipo de riff hipnótico para complementar a insistência já hipnótica da música. E todos os embelezamentos que fiz estão relacionados a isso. O riff é muito simples – infantil, realmente, mas parecia ser o ingrediente que faltava na faixa. O solo? Bem, obrigado – acho que ninguém destacou isso antes. Eu também gosto… E é um daqueles momentos em que sou agradecido por David ter gravado. Era muito cedo – muito espontâneo e aconteceu porque eu já podia ouvir na minha cabeça, e o momento era certo. De repente, senti realmente uma empatia pela faixa…. Por causa do bom trabalho que havia sido feito nela, agora eu podia sentir a paixão no vocal, e a faixa tinha intensidade para me sentir relaxado e animado. Provavelmente, o ponto principal é que finalmente senti que a faixa era de alguma forma sobre a minha vida. A maneira como todos fazemos as músicas com as quais nos relacionamos…certo? Enfim, está aí, e agradeço por perceber. Havia um monte de mágica por toda a parte em Made In Heaven, e apesar de alguns terem sido dolorosos, eu concordo que é possivelmente, no final, o melhor álbum do Queen. A vida é estranha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

› E ainda para fechar com chave de ouro, You Don’t Fool Me ficou em 1° lugar na Itália, sendo a única música do álbum Made In Heaven a conquistar a primeira colocação nas paradas mundiais.

 

 

 

* Uma curiosidade: Vocês sabiam que o começo de You Don´t Fool Me é o final de Winter´s Tale, pois se trata da mesma gravação?

 

Videoclipe de A Winter´s Tale

 

Videoclipe de You Don´t Fool Me

 

Fonte: Brian’s Soapbox.

 

Agradecimentos:

  • Ao grande amigo Arnaldo Silveira pela dica do tema
  • Ao Marcos Imamura (Kiko Imamura) pela informação sobre as músicas A Winter´s Tale e You Don´t Fool Me 

PUT OUT THE FIRE

(6ª música do 10° álbum)

 

– Se o lado 1 de Hot Space desconcerta os ouvintes pelo uso excessivo de instrumentos eletrônicos, Put Out The Fire, no lado 2, é o primeiro de uma série de temas mais convencionais.

– A canção composta por Brian, volta a impor a bateria de Roger e o baixo de John como elementos rítmicos principais, enquanto os sintetizadores e caixas de ritmos são abandonados.

– Apesar dos experimentos artísticos atrevidos e audazes de Freddie e John nos primeiros títulos do álbum, Put Out The Fire retoma, por bem, o repertório rock e eficaz da banda.

– Como quisesse vingar-se de sua exclusão em alguns temas do álbum, Brian tira a Red Special do estojo e cria um solo inesquecível, misturando harmônicos, tappings, bends e outras técnicas de grande virtuosismo.

– Se o objetivo consiste em demonstrar quem manda, a manobra tem êxito.

– Ao perguntar a ele sobre a dificuldade da execução do seu prodigioso solo, Brian responde:

Realmente, foi muito difícil. Não sei exatamente por quê. Não é o primeiro take que se ouve no álbum. Gravei vários, porém não gostei. E então, um dia, quando voltamos um pouco bêbados da discoteca onde costumávamos tomar algumas cervejas, Mack conectou uma espécie de ‘reverb’ enorme na minha guitarra e eu disse: ‘Isso soa incrível! Quero que você use em todas as canções!’ […]. Uma vez conectada para ‘Put Out The Fire’, comecei a tocar […]. Eu não ouvia quase nada do que tocava, porém soava bem… e isto que eu estava realmente bêbado. Para ser sincero, não acredito que se tratasse de um solo muito bom. É um pouco caricaturesco, e nunca fiquei realmente satisfeito.

 

– Durante o verão de 1981, os membros do Queen coincidiram em Montreux com David Bowie, que se encontrava gravando uma canção para o filme Cat People, de Paul Schrader. Composto por Giorgio Moroder, o tema se intitula Cat People (Putting Out Fire).

 

– Talvez essa música tenha inspirado Brian May?

 

Brian May usa um broche do Sugar Shack em homenagem ao clube de Munique, onde a banda passou muitas noites entre as sessões de gravação.

 

Vídeo oficial de Put Out the Fire

 

Cat People (Putting Out Fire), com David Bowie

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

– O clipe foi filmado em Londres entre 13 e 15 de fevereiro de 1991.

– Freddie já estava muito doente e sofrendo muito com o frio. A temperatura do conjunto foi, portanto, muito alta, para tentar dar alívio ao artista.

– Um assistente de palco revelou:

Quando gravamos o vídeo de I’m Going Slightly Mad, Freddie estava muito doente. Para se aquecer, ele tinha aquecedores escondidos dentro dos figurinos do palco.

– Freddie Mercury se importou muito com esse vídeo. Ele disse:

Eu sempre quis atuar em um vídeo com um gorila e um grupo de pinguins, tipicamente a loucura do Queen. Quero que este seja um vídeo memorável.

Na verdade, o clipe realmente é: Brian May se disfarçou de pinguim, Roger Taylor usava um bule fumegante na cabeça, John Deacon usava um chapéu de bobo da corte.

         

– E havia também um gorila. Há muito se diz que sob o traje de gorila havia Elton John.

– Agora, Rudi Dolezal, diretor do vídeo com Hannes Rossacher, revelou que o Queen teve a ideia de usá-lo por um artista famoso. Os nomes feitos foram 3: Elton John, Rod Stewart e David Bowie.

Um deles concordou. Mas ainda não sabemos quem disse sim…

www.radiomontecarlo.net/

Turnês The Game e Flash Gordon

A estreia do sistema de iluminação  Fly Swatters  e Bic Razor .

– Em Junho de 1980, o Queen voa para Los Angeles, EUA, para o início dos ensaios para a parte americana da turnê The Game.

Freddie chegando no Aeroporto de Los Angeles, em Junho de 1980 para os ensaios da turnê The Game. Foto de Neil Preston.

 

– A demanda por turnês do Queen estava se tornando imensa, e não ajudava que 1980 já fosse um ano movimentado. Além de passar o início do ano finalizando The Game, a Banda também tinha compromissos de gravação para a trilha sonora de Flash Gordon e planos para um Álbum de compilação (Greatest Hits), mas isso acabou sendo remarcado para o ano seguinte.

– Além de tudo isso, a Banda teve uma extensa turnê programada para começar no dia 30 de Junho de 1980, em Vancouver, no Canadá, abrangendo a América do Norte, Europa, Ásia, América Latina e finalizando na América do Norte novamente, também no Canadá, em 25 de Novembro de 1981.

Sistema de iluminação

 

– Esta turnê foi um enorme sucesso, com a Banda tocando em locais esgotados em todo o mundo.

– A imagem de Freddie faz uma mudança drástica para esta turnê. Além de usar trajes de palco em couro, ele agora está ostentando bigode e o cabelo ainda mais curto.

– O sistema de iluminação Fly Swatters  e Bic Razor !

Sistema de iluminação

– Para superar o equipamento de iluminação da turnê anterior, a Banda introduziu um novo sistema.

– Após meses de planejamento com a empresa de iluminação para projetar algo diferente para esta turnê, o equipamento interativo é revelado. O novo equipamento de iluminação é chamado de Fly Swatters.

 

Sistema de Iluminação

 

– A ideia original para o equipamento era se parecer com algo de Star Wars.

– Era composto de 07 bancos de luz totalmente móveis. Cada banco consistia em 48 luzes.

– Haviam 2 tipos deles, um com branco, verde e vermelho. O outro tinha branco, amarelo e vermelho.

– Haviam 4 bancos vermelhos e verdes e 03 bancos amarelos e azuis.

Sistema de iluminação

 

– Cada banco, além daquele do meio, tinha um holofote controlado individualmente. Isso significava que cada um dos 6 holofotes foi controlado por uma pessoa cada.

– O novo equipamento também foi chamado de Bic Razor ou UFO’s .

    Razor de palco

 

– As Navalhas ( estruturas ) são basicamente um casulo de luzes 8×6 presas à um feixe que se move como se fosse um guindaste.

 

 

 

 

 

 

Navalha de palco

 

– Os bancos podiam se mover para cima e para baixo e girar no lugar.

– Haviam aproximadamente 600 luzes, incluindo o equipamento principal, luzes de teto, pedestal de bateria e as luzes sob as asas do palco.

Sistema de iluminação

– As Navalhas eram viradas para baixo antes do show. Quando o show começava, elas apareciam em uníssono, enquanto o trovão era ouvido e as luzes do pedestal da bateria e as asas do palco acendiam em sincronia.

– Quando os Razors finalmente subiam verticalmente, o primeiro riff da guitarra era ouvido e o Queen começava sua espetacular apresentação.

 

Fontes –

Queen Live: A Concert Documentary

Queen Concerts

 

Nota –

O Fly Swatters era composto de algumas seções modificadas do Forno de Pizza, usado na turnê Crazy.

 

CD single Face It Alone já está disponível para pré-venda!

Devido à demanda, o novo single do Queen, Face It Alone, retirado do Box Set The Miracle será lançado em CD Single em 25 de novembro.

Já está disponível a pré-venda na Loja QueenOnline, limitada a um por cliente.

Faixas:

1. Face It Alone
2. Face It Alone (Versão Karaokê)

 

Fonte: www.queenonline.com

ACTION THIS DAY

(5ª música do 10° álbum)

 

– Roger Taylor, que tinha o costume de incluir nos álbuns do Queen suas composições de letras leves e despreocupadas (Tenement Funster, I’m In Love With My Car), parece ter desenvolvido certo gosto pelas referências históricas.

– Depois da letra sobre as aventuras do capitão Robert Falcon Scott na Antártida em A Human Body (lado B de Play The Game), nesta ocasião cita Winston Churchill.

– Durante a Segunda Guerra Mundial, o primeiro ministro britânico anexou uma etiqueta vermelha, na qual se lia Action This Day (Fazer hoje), em letras maiúsculas de cor preta, sobre as notas mais importantes que enviava cada dia aos seus colaboradores e comandantes militares.

– A canção de Roger encerra o lado 1 do vinil Hot Space, cansativo para o fã do Queen, não preparado para este dilúvio de sintetizadores e caixas de ritmos.

– Por sua vez, o lado 2 contém ritmos mais fiéis à música do grupo.

– Freddie e Roger repartem as partes vocais, em um jogo de perguntas e respostas de muito sucesso, fazendo aparecer as diferentes tessituras do baterista: grave nas estrofes e aguda nos estribilhos.

– A voz de Freddie é brilhante e de uma afinação perfeita.

– Uma pequena curiosidade na metade da canção: um solo de saxofone totalmente anacrônico que recorda as piores músicas dos filmes eróticos italianos da década de 1970. Este pequeno toque de metais se atribui ao saxofonista italiano Dino Solera, que reside em Munique e trabalhou junto com Mack e Giorgio Moroder em 1976 no tema Classically Elise do Munich Machine, o grupo de Moroder.

– Esta versão enjoativa de Für Elise (Para Elise) de Beethoven, sem dúvida, proporciona a Roger Taylor a curiosidade de colaborar com Dino Solera, que contribui com um solo cuja falta de alma está em desacordo com a ausência de virtuosismo.

 

Winston Churchill e o vice-almirante Bertram Ramsay, um dos heróis da Segunda Guerra Mundial.

 

Vídeo oficial de Action This Day

 

Classically Elise, com Munich Machine

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

– A cinebiografia do Queen foi escrita por muitos anos, com nomes como Sacha Baron Cohen e Ben Whishaw ligados para interpretar Freddie Mercury em diferentes pontos.

– Eventualmente, Brian May e Roger Taylor encontraram Rami Malek, que ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua interpretação do falecido cantor.

– Quando Bohemian Rhapsody chegou aos cinemas no final de 2018, o filme foi recebido com críticas mornas dos críticos, mas passou a ganhar mais de US $ 900 milhões em todo o mundo.

– Depois de conquistar mais Oscars do que qualquer outro filme em 2019, o sucesso de Bohemian Rhapsody continuou no lançamento em casa.

– De acordo com o Official Film Chart, o filme de Freddie Mercury é o filme mais vendido no Reino Unido nos últimos quatro anos de existência do gráfico.
– Desde então, Bohemian Rhapsody vendeu 1,92 milhão de cópias, compostas por 1,25 milhão de cópias físicas (em DVD, Blu-ray e 4K UHD) e 662 mil downloads digitais.

– O filme do Queen superou musicais de sucesso recentes como The Greatest Showman e o maior filme de todos os tempos, Vingadores Ultimato.

– Aqui estão os 10 maiores filmes da história de quatro anos do Official Film Chart:

 

1. Bohemian Rhapsody
2. Mamma Mia! Here We Go Again
3. Avengers Endgame
4. The Greatest Showman
5. No Time To Die
6. Frozen 2
7. Toy Story 4
8. Jurassic World – Fallen Kingdom
9. Joker
10. Spider-Man: Far From Home

 

O filme de Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, supera Avengers Endgame em uma conquista incrível

 

 

Fonte: www.express.co.uk

Os falsetes de Freddie Mercury
▪️Descrita como  uma força da natureza com a velocidade de um furacão, a voz poderosa de Freddie, junto com seu famoso rastejar e falsete penetrante foi celebrada por gerações de aficionados do Rock.
▪️No falsete, Freddie já alcançou ao vivo um Ré de Soprano (D6) com controle e agilidade considerável para um interprete do sexo masculino.
▪️Portanto, é indiscutível seu virtuosismo em controlar sua grande extensão vocal.
➡️ Mas, o que é um falsete ?
▪️O falsete ( voz falsa ) é uma técnica inerentemente não natural para os homens, que lhes permite cantar acima de sua faixa normal, esticando suas cordas vocais, talvez até o ponto de ruptura. Ou, mais precisamente, as cordas vocais são contraídas em movimento, em vez de esticadas.
▪️E Freddie foi um intérprete que realmente se entregou bastante à suas performances ao vivo …. porém no final dos anos 80, evitava algumas notas agudas, colocando interlúdios no lugar de alguns versos cantados, o que lhe conferia mais longevidade vocal em meio à uma agenda extremamente lotada de shows.
▪️Abaixo, algumas preciosidades em falsete de Freddie Mercury.
– Soul Brother
– Cool Cat
– Under Pressure
– You Take My Breath Away
– Exercises In Free Love
– Impromptu

– Don’t Stop Me Now
– Bohemian Rhapsody

– In The Lap Of The Gods… Revisited

– Rock In Rio Blues

– Pain Is So Close To Pleasure

 

Fonte – falsetes.com

Adventure seeker on an empty street…

O Queen lançou uma versão do videoclipe da música I Want It All remasterizado em HD.

 

Ficha técnica:

– Remasterizado em HD.

– Digitalização 4K de filme de 35 mm por Simon Marbrook no Final Frame.

– Conformidade de edição por Chris Frankland.

– Restauração por Luke Davis.

– Classificação por Pete Lynch.

 

Fonte: www.queenonline.com

BODY LANGUAGE

(4ª música do 10° álbum)

 

– A publicação do single Body Language em 1982 supostamente para os fãs é o pior presságio antes da aparição do álbum. O que esses sons futuristas das bandas FM do Reino Unido têm a ver? Todo mundo pergunta.

– Para Freddie Mercury, o tema põe em perigo o plano artístico, porém, o Queen não foi criado com base em riscos?

– Sem guitarra (exceto por algumas aparições), a canção desespera Brian May, inquieto pela direção artística que está adotando a banda:

Lembro de haver discutido com Freddie, porque uma parte do que compunha estava destinado de maneira evidente à comunidade gay. Eu lhe disse: ‘Seria conveniente que este tema fosse mais universal, já que nós temos amigos de todas as tendências’. Está bem ser inclusivo, porém o que não está muito bem é deixar uma parte de fora. E eu me sentia um pouco excluído deste tema explicitamente gay.

 

– Sua publicação como single inicia o declive do Queen nos Estados Unidos.

– O torvelinho de baixo sintético de Body Language não deixa de recordar a famosa I Feel Fine de Donna Summer, produzido por Giorgio Moroder no Musicland, em Munique.

– Assim, não resulta incongruente encontrar Mack na co-produção de Body Language em 1982, quando Freddie tem unicamente uma coisa em mente: que sua música toque nos clubes noturnos onde ele gosta de passar as noites, de Munique a New York.

– Concentrado neste objetivo, Freddie controla do princípio ao fim a produção da canção; se encarrega da programação da caixa de ritmos e toca o baixo com o sintetizador Roland Jupiter-8.

 

Freddie se interessa por uma camiseta de muito bom gosto (Bastardo Arrogante) em um mercado de New Orleans, em setembro de 1981.

 

Vídeo oficial de Body Language

 

I Feel Fine, com Donna Summer

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

No dia 8 de novembro de 2022,  a SEGA lançou o jogo Sonic Frontiers.

No novo trailer divulgado, a música-tema é Don’t Stop Me Now.

Sonic Frontiers saiu para Nintendo Switch, Playstation 4, Playstation 5, PC, Xbox One e Xbox Series S/X — inclusive com localização de texto em português brasileiro. Ele terá também uma DLC gratuita temática Monster Hunter.

O primeiro jogo do Sonic saiu em 1991, para o Mega Drive (chamado nos EUA de Sega Genesis). O mascote foi desenvolvido com a intenção de competir com o Mario e acabou se tornando, até hoje, uma das franquias de maior peso da SEGA.

https://youtu.be/CuTcBAkyNL4

Fonte: www.jbox.com.br

– No dia 5 de novembro, o Rolls Royce Silver Shadow 1974 de Freddie Mercury foi vendido em leilão, em Londres, na Sotheby’s

– O carro foi comprado há vários anos pela cantora pop ucraniana Verka Serdyuchka (Andriy Danilko). Serdyuchka, que é um grande fã do Queen, originalmente comprou o veículo para ajudar a estabelecer um museu do Queen na Ucrânia.

    Verka Serdyuchka

– A guerra na região, no entanto, mudou seus planos e ele decidiu leiloar o antigo meio de transporte de Freddie e doar todos os lucros para o Superhumans Center, um hospital especializado em próteses, cirurgia reconstrutiva, apoio psicológico e reabilitação para pessoas feridas durante o conflito na Ucrânia.

– O hospital abrirá suas portas no início da primavera de 2023 e servirá para ajudar heróis e civis ucranianos a restaurar suas vidas e saúde.

– O carro foi vendido por £ 286,250. Essa soma ajudará a treinar médicos e instalar os melhores cuidados com próteses disponíveis no Superhumans Center.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Somebody to Love

Data de lançamento: 12 de novembro de 1976

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 13° lugar na parada americana

Lado A: Somebody to Love

Lado B: White Man

– É o primeiro single do álbum A Day At The Races. 

– Somebody to Love é uma música composta por Freddie e foi inspirada na cantora americana Aretha Franklin a quem Freddie amava, como diz Brian:

Ele amava Aretha Franklin.

– É a primeira incursão da banda no gospel, com Brian, Roger e Freddie formando um coro gospel. A música fala sobre solidão, tristeza, isolamento e amor.

– Sobre o single, Roger Taylor diz:

Tem muito de Freddie nesta música. Nós tentamos manter a música solta, do tipo gospel. Acho que é a música mais solta que já fizemos.

 

– Freddie considerava a música melhor do que Bohemian Rhapsody:

Do meu ponto de vista, ‘Bohemian Rhapsody’: OK, grande sucesso. Mas eu acho que uma música como ‘Somebody To Love’ é, na minha opinião uma composição melhor, uma música melhor.

– O vídeo da música foi filmado no Wessex Sound Studios, e foi dirigido por Bruce Gowers, que Já havia trabalhado com a banda em Bohemian Rhapsody e You´re My Best Friend.

 

– No vídeo, a banda foi filmada tocando e gravando os vocais, todos os quatro cantando em um só microfone. Foram adicionadas fotos do concerto do Hyde Park ocorrido em 18 de setembro.

 

– No dia 20 de abril de 1992, no Tributo a Freddie Mercury, George Michael cantou uma versão de Somebody To Love, que fez muito sucesso ao redor do mundo e levou a música ao topo das paradas.

 

Curiosidades:

– Anne Hathaway cantou esta música durante um número musical no filme Ella Enchanted (  Uma Garota Encantada) de 2004.

 

– Em outubro de 2009, um remake do elenco da comédia musical da Fox TV Glee cantou esta música no episódio The Rhodes Not Taken.

 

– A música foi usada em um comercial para o Honda Ridgeline que estreou durante o Super Bowl de 2016. No local, um bando de ovelhas cantam esta canção, tendo ouvido quando foram transportadas em uma Ridgeline com um sistema de áudio  que com certeza é bastante útil para ensinar canções para ovelhas.

 

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Songfacts

 

. Os dentes à mais de Freddie Mercury realmente ajudaram sua voz ?

▪️ Logo no começo da cinebiografia Bohemian Rhapsody, um jovem Freddie explica à Roger e Brian o motivo de ter o lábio superior projetado para frente : Nasci com quatro dentes a mais. Isso aumenta o alcance da minha voz .

▪️Apesar da cena ser fictícia, Freddie, de fato, creditava aos incisivos extras parte do sucesso de uma das vozes mais admiradas da história da música e que, geração após geração, provoca arrepios toda vez que uma canção do Queen é tocada.

▪️A largura da boca — maior para abrigar os dentes a mais — de fato  pode  ter ajudado a potencializar a voz de Freddie, explicam 3 especialistas, além do controle respiratório.

▪️Cientificamente não há como comprovar que sua arcada dentária peculiar era de fato responsável, mas podemos fazer uma analogia com o violão, no qual as cordas vibram e a caixa reverbera. O tamanho da caixa do violão está intimamente ligado ao som que ele produz.

▪️Observando os dentes de Freddie, o cirurgião dentista Rogério Pavan, que há mais de 20 anos estuda e trata a arcada dentária em seus pacientes, afirma que as pessoas que tem a formação do queixo mais para trás, a face mais curta e a parte superior da boca muito à frente da inferior, podem atingir notas mais altas e uma voz mais grave. O queixo para trás favorece essa voz mais grossa.

  Dr Rogério Pavan

▪️Entretanto, as contra indicações são – dificuldade ao respirar ao longo dos anos – falta de apetite – insônia – ansiedade – dores estomacais … alguns desses sintomas Freddie apresentava.

➡️Para mim o que ficou claro neste caso foi a capacidade que ele teve de aplicar na vida a famosa frase : Quando a vida te dá um limão, faça uma limonada .

▪️Ao invés de se deprimir ou deixar que esse suposto defeito destruísse sua autoestima, ele encontrou uma maneira de reverter em benefício próprio.

▪️Não é só a voz que faz um cantor, mas a personalidade artística. É isso que faz dele excepcional.

 

Fontes –
Dra. Claudia Assis – Ortodontista
Dra. Claudia Pacheco – Fonoaudióloga
Dr. Rogério Pavan – Ortodontista
Odontologia Integrada – Correio Braziliense

 

Bohemian Rhapsody é oficialmente o single mais vendido dos anos 70 no Reino Unido
Poderia honestamente ter sido qualquer outra coisa por qualquer outro ato?

1. Bohemian Rhapsody
Artista: Queen
Lançado: 1975
Pico oficial da parada de singles: número 1 (1975 e 1991)
Vendas totais no Reino Unido: 2,62 milhões

– Tendo estabelecido recentemente um recorde nas paradas oficiais no início deste ano, com Greatest Hits se tornando o primeiro álbum na história das paradas do Reino Unido a atingir 7 milhões de vendas, o Queen agora também pode reivindicar o single mais vendido da década de 1970 com Bohemian Rhapsody.

– Sua obra-prima, nada soou como Bohemian Rhapsody antes ou depois. O segundo single mais vendido na história das paradas oficiais, Bohemian Rhapsody teve a honra de se tornar o número 1 duas vezes; uma vez em seu lançamento original em 1975 por nove semanas, e depois mais uma vez em 1991 após a morte do efervescente frontman do Queen, Freddie Mercury.

(Fonte: Official Charts Company)

Clique aqui para ver o recurso completo e a lista.

 

Fonte: www.queenonline.com