– No dia 5 de novembro, o Rolls Royce Silver Shadow 1974 de Freddie Mercury foi vendido em leilão, em Londres, na Sotheby’s

– O carro foi comprado há vários anos pela cantora pop ucraniana Verka Serdyuchka (Andriy Danilko). Serdyuchka, que é um grande fã do Queen, originalmente comprou o veículo para ajudar a estabelecer um museu do Queen na Ucrânia.

    Verka Serdyuchka

– A guerra na região, no entanto, mudou seus planos e ele decidiu leiloar o antigo meio de transporte de Freddie e doar todos os lucros para o Superhumans Center, um hospital especializado em próteses, cirurgia reconstrutiva, apoio psicológico e reabilitação para pessoas feridas durante o conflito na Ucrânia.

– O hospital abrirá suas portas no início da primavera de 2023 e servirá para ajudar heróis e civis ucranianos a restaurar suas vidas e saúde.

– O carro foi vendido por £ 286,250. Essa soma ajudará a treinar médicos e instalar os melhores cuidados com próteses disponíveis no Superhumans Center.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Somebody to Love

Data de lançamento: 12 de novembro de 1976

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 13° lugar na parada americana

Lado A: Somebody to Love

Lado B: White Man

– É o primeiro single do álbum A Day At The Races. 

– Somebody to Love é uma música composta por Freddie e foi inspirada na cantora americana Aretha Franklin a quem Freddie amava, como diz Brian:

Ele amava Aretha Franklin.

– É a primeira incursão da banda no gospel, com Brian, Roger e Freddie formando um coro gospel. A música fala sobre solidão, tristeza, isolamento e amor.

– Sobre o single, Roger Taylor diz:

Tem muito de Freddie nesta música. Nós tentamos manter a música solta, do tipo gospel. Acho que é a música mais solta que já fizemos.

 

– Freddie considerava a música melhor do que Bohemian Rhapsody:

Do meu ponto de vista, ‘Bohemian Rhapsody’: OK, grande sucesso. Mas eu acho que uma música como ‘Somebody To Love’ é, na minha opinião uma composição melhor, uma música melhor.

– O vídeo da música foi filmado no Wessex Sound Studios, e foi dirigido por Bruce Gowers, que Já havia trabalhado com a banda em Bohemian Rhapsody e You´re My Best Friend.

 

– No vídeo, a banda foi filmada tocando e gravando os vocais, todos os quatro cantando em um só microfone. Foram adicionadas fotos do concerto do Hyde Park ocorrido em 18 de setembro.

 

– No dia 20 de abril de 1992, no Tributo a Freddie Mercury, George Michael cantou uma versão de Somebody To Love, que fez muito sucesso ao redor do mundo e levou a música ao topo das paradas.

 

Curiosidades:

– Anne Hathaway cantou esta música durante um número musical no filme Ella Enchanted (  Uma Garota Encantada) de 2004.

 

– Em outubro de 2009, um remake do elenco da comédia musical da Fox TV Glee cantou esta música no episódio The Rhodes Not Taken.

 

– A música foi usada em um comercial para o Honda Ridgeline que estreou durante o Super Bowl de 2016. No local, um bando de ovelhas cantam esta canção, tendo ouvido quando foram transportadas em uma Ridgeline com um sistema de áudio  que com certeza é bastante útil para ensinar canções para ovelhas.

 

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Songfacts

 

. Os dentes à mais de Freddie Mercury realmente ajudaram sua voz ?

▪️ Logo no começo da cinebiografia Bohemian Rhapsody, um jovem Freddie explica à Roger e Brian o motivo de ter o lábio superior projetado para frente : Nasci com quatro dentes a mais. Isso aumenta o alcance da minha voz .

▪️Apesar da cena ser fictícia, Freddie, de fato, creditava aos incisivos extras parte do sucesso de uma das vozes mais admiradas da história da música e que, geração após geração, provoca arrepios toda vez que uma canção do Queen é tocada.

▪️A largura da boca — maior para abrigar os dentes a mais — de fato  pode  ter ajudado a potencializar a voz de Freddie, explicam 3 especialistas, além do controle respiratório.

▪️Cientificamente não há como comprovar que sua arcada dentária peculiar era de fato responsável, mas podemos fazer uma analogia com o violão, no qual as cordas vibram e a caixa reverbera. O tamanho da caixa do violão está intimamente ligado ao som que ele produz.

▪️Observando os dentes de Freddie, o cirurgião dentista Rogério Pavan, que há mais de 20 anos estuda e trata a arcada dentária em seus pacientes, afirma que as pessoas que tem a formação do queixo mais para trás, a face mais curta e a parte superior da boca muito à frente da inferior, podem atingir notas mais altas e uma voz mais grave. O queixo para trás favorece essa voz mais grossa.

  Dr Rogério Pavan

▪️Entretanto, as contra indicações são – dificuldade ao respirar ao longo dos anos – falta de apetite – insônia – ansiedade – dores estomacais … alguns desses sintomas Freddie apresentava.

➡️Para mim o que ficou claro neste caso foi a capacidade que ele teve de aplicar na vida a famosa frase : Quando a vida te dá um limão, faça uma limonada .

▪️Ao invés de se deprimir ou deixar que esse suposto defeito destruísse sua autoestima, ele encontrou uma maneira de reverter em benefício próprio.

▪️Não é só a voz que faz um cantor, mas a personalidade artística. É isso que faz dele excepcional.

 

Fontes –
Dra. Claudia Assis – Ortodontista
Dra. Claudia Pacheco – Fonoaudióloga
Dr. Rogério Pavan – Ortodontista
Odontologia Integrada – Correio Braziliense

 

Bohemian Rhapsody é oficialmente o single mais vendido dos anos 70 no Reino Unido
Poderia honestamente ter sido qualquer outra coisa por qualquer outro ato?

1. Bohemian Rhapsody
Artista: Queen
Lançado: 1975
Pico oficial da parada de singles: número 1 (1975 e 1991)
Vendas totais no Reino Unido: 2,62 milhões

– Tendo estabelecido recentemente um recorde nas paradas oficiais no início deste ano, com Greatest Hits se tornando o primeiro álbum na história das paradas do Reino Unido a atingir 7 milhões de vendas, o Queen agora também pode reivindicar o single mais vendido da década de 1970 com Bohemian Rhapsody.

– Sua obra-prima, nada soou como Bohemian Rhapsody antes ou depois. O segundo single mais vendido na história das paradas oficiais, Bohemian Rhapsody teve a honra de se tornar o número 1 duas vezes; uma vez em seu lançamento original em 1975 por nove semanas, e depois mais uma vez em 1991 após a morte do efervescente frontman do Queen, Freddie Mercury.

(Fonte: Official Charts Company)

Clique aqui para ver o recurso completo e a lista.

 

Fonte: www.queenonline.com

A bem recebida série Queen the Greatest de 50 partes do Queen, que atraiu impressionantes 15,6 milhões de visualizações retorna com dois episódios especiais de The Miracle.

Fomos revigorados por termos dois anos de folga, e isso ajudou a fazer o álbum começar bem. John Deacon

 

Eu acho que somos muito nós e ele volta para o nosso início em muitos aspectos.Roger Taylor

Queen The Greatest – The Miracle Parte 1

– A bem recebida série do YouTube Queen The Greatest, de 50 partes, do Queen, teve impressionantes 15,6 milhões de visualizações em seu quase 1 ano de duração, março de 2021 – março de 2022 retorna para dois episódios especiais para marcar a iminente reedição do álbum The Miracle de 1989 da banda, que chega em um conjunto especial para colecionadores com 8 discos em 18 de novembro.

– O primeiro dos dois novos episódios do Especial The Miracle apareceu nesta sexta-feira, 11 de novembro.

– Ele é novamente criado pelo diretor de conteúdo regular da banda Simon Lupton, responsável pela série Queen The Greatest, bem como vários projetos visuais de banda e projetos solo.

– A parte 1 desta retrospectiva do décimo sexto e mais importante álbum da banda abre as cortinas sobre como o álbum se originou e com material de entrevista de arquivo de todos os quatro membros da banda e cenas dos bastidores, este primeiro episódio revela o que tornou este disco único do Queen, por que demorou dois anos para chegar e como isso mudaria a dinâmica da banda para sempre.

– Quando The Miracle chegou às prateleiras em maio de 1989, havia uma espera de dois anos e meio desde o último lançamento do Queen – agonia para os fãs, mas como John e Brian explicam, vital para a banda.

John Deacon: A espera de 1986, eu acho, realmente, foi depois que fizemos a turnê (Magic), estávamos todos absolutamente exaustos e, basicamente, não queríamos trabalhar juntos ou nos ver por um tempo.

E então, no final daquele segundo ano, meio que nos encontramos e Freddie sugeriu que tentássemos um pouco de tempo no estúdio.

Fomos renovados depois de dois anos de folga, e isso ajudou a dar um bom começo ao álbum.

 

Brian May: Estes são alguns dos nossos melhores momentos de estúdio. Nós tomamos a decisão de que todas as músicas que escrevemos serão creditadas a todos nós, então isso libera um pouco de energia positiva em nós.

 

Jim Beach: Eles se tornaram cada vez mais próximos, sem qualquer dúvida, e o compartilhamento de créditos de escrita foi um grande avanço.

– Essa união recém-descoberta ecoou no inovador design da capa do álbum criado por Richard Gray, com as quatro faces da banda transformadas em uma única imagem, e enquanto os fãs corriam para comprá-lo, garantindo assim o status Platinum dentro de uma semana de lançamento, ficou claro que a espera valeu a pena.

– A nova maneira coletiva de trabalhar da banda produziu uma série de singles de sucesso com videoclipes icônicos – começando com a poderosa ‘I Want It All,  seguida por Breakthru, Invisible Man, Scandal e a faixa-título, ‘ The Miracle.

– Para Freddie, a última faixa resumia perfeitamente a proximidade renovada que a banda havia encontrado no estúdio.

Freddie Mercury: Essa é uma das músicas em que todos contribuímos. É o mais próximo que já estivemos, em termos de realmente escrevermos juntos, e isso é bem verdade. Nós quatro realmente colocamos tudo nisso; alguém entrava com uma linha e dizia ‘oh, isso é terrível’ e a mudava, e então, na verdade, de certa forma eu odeio isso porque tenho que continuar cantando as letras diferentes todos os dias, até que meio que concordemos o último. Eu diria liricamente, The Miracle é uma divisão de quatro vias definitiva.

– O álbum alcançou enorme sucesso global, mais notavelmente revigorando o apoio nos EUA, que muitos atribuíram a Brian, Roger, Freddie e John produzindo um disco que estava repleto de energia, vigor e inventividade do clássico Queen.

Roger Taylor: Acho que seria muito bobo se tentássemos, digamos, soar como Prince ou o que quer que esteja acontecendo na época. Temos que manter nossas armas e realmente fazer um álbum do tipo que sentimos que as pessoas queriam de nós. Então, não, não está na moda, na verdade, e não é fortemente influenciado por fontes externas, acho que é muito nós e remonta aos nossos primórdios de várias maneiras.

 

Freddie Mercury: Nós decidimos que só voltaríamos a ficar juntos se realmente quiséssemos, e parecia os primeiros dias para nós, e é por isso que ficamos muito animados e dissemos ‘Ah sim! Isso vai ser ótimo’, e saiu um monte de faixas. Na verdade, acho que lembro que tivemos que escolher entre algo como 30 faixas para chegar a essas últimas 10.

Queen The Greatest  Especial The Miracle Part 2 chega em 25 de novembro.

 

Fonte: www.queenonline.com

BACK CHAT

(3ª música do 10° álbum)

 

– Quando John começa a compor o tema Back Chat, as tensões estão em brasa no seio da banda.

– As discussões são intermináveis e frequentes, sobretudo entre Brian e John. Roger geralmente está ausente, e Freddie sempre trata de ser o conciliador.

E sim, não havia muita guitarra. Brian não gostava muito disso e ia embora, e logo Deaky fazia o mesmo, relata Mack, que assume o papel de mediador e procura tranquilizar os músicos quando se dignavam a assistir as sessões de gravação.

 

– O produtor, que acompanhará o Queen até o álbum A Kind Of Magic (1986), acabaria declarando a propósito de Hot Space:

É mais fácil conceber e ter um filho que terminar este álbum.

 

– Depois do êxito internacional de Another One Bites The Dust, a admiração de Deacon pela música soul funk fica clara.

– John grava as partes dos sintetizadores e as guitarras rítmicas, e deixa a Brian muito pouco espaço para expressar-se:

Ele não necessitava de um solo de guitarra […] Discutimos sobre isso, já que Deacon não estava disposto a renunciar ao que havia feito para este tema, à semelhança da bem conhecida intransigência dos músicos de soul. Porém isto não correspondia com nossa maneira de trabalhar. Procurei chegar a um acordo para me deixar injetar um pouco de rock na sua música. Uma noite sugeri que ele me deixasse ver o que eu poderia acrescentar e ele concordou. Então eu tentei algumas coisas, – recorda Brian May .

– Roger Taylor mergulhou em Back Chat com suas experimentações sonoras. Em 1:40 ele interpreta um solo de percussões com um instrumento que revolucionaria o trabalho dos bateristas: a bateria eletrônica Simmons.

John Deacon, sempre disposto a interpretar uma rítmica funk que domina com perfeição. Adepto da Fender Stratocaster, ele usa seu som preciso e incisivo em suas composições.

 

Vídeo oficial de Back Chat

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Jazz

Data de lançamento: 10 de novembro de 1978

Lado 1:

  1. Mustapha
  2. Fat Bottomed Girls
  3. Jealousy
  4. Bicycle Race
  5. If You Can’t Beat Them
  6. Let Me Entertain You

 

Lado 2:

  1. Dead On Time
  2. In Only Seven Days
  3. Dreamers Ball
  4. Fun It
  5. Leaving Home Ain’t Easy
  6. Don’t Stop Me Now
  7. More Of That Jazz

 

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 6° lugar na parada americana.

 

– O ano de 1978 foi o ano de transição para o rock, pois a música disco e a new wave estavam no topo das paradas de sucesso.

– Mas o Queen estava indiferente às tendências musicais e não queria repetir a fórmula do álbum anterior News of The world, mas ao mesmo tempo a banda não tinha uma direção específica para o próximo álbum. Para tentar clarear a situação, a banda convocou Roy Thomas Baker para coproduzir o próximo álbum.

– A banda foi aconselhada a fixar uma residência temporária fora da Inglaterra para fugir dos altos impostos. Portanto, Jazz, o sétimo álbum da banda foi o primeiro a ser gravado fora da Inglaterra.

– As sessões de gravação começaram na cidade de Nice na França, no Superbear Studios. No final de julho, as sessões de gravação mudaram para os Estúdios Mountain em Montreux, que a banda mais tarde comprou.

– Apesar do título do álbum muito pouco de jazz há nele. A música Dreamer´s Ball, composta por Brian, foi inspirada pela grande quantidade de músicos de jazz do Festival de Jazz de Montreaux, é a que mais perto chega de uma música de jazz.

– A música Bicycle Race foi escrita por Freddie após ele presenciar a passagem da Tour de France (uma competição anual de ciclismo de estrada realizada na França, disputada em etapas) por seu hotel.

– Além de Dreamer´s Ball, a banda se mantém firme em seu rock (Fat Bottomed Girls, If You Can’t Beat Them, Let Me Entertain You, Dead On Time e Don’t Stop Me Now) e balada (Jealousy, In Only Seven Days, e Leaving Home Ain’t Easy), funk (Fun It), uma superprodução típica do Queen (Bicycle Race), hard rock laborioso (More Of That Jazz) e indeterminado (Mustapha).

– A capa do álbum foi inspirada em círculos concêntricos vistos por Roger enquanto visitava o Muro de Berlim na primavera de 1978.

– O primeiro single, Fat Bottomed Girls / Bicycle Race (o primeiro single A-side duplo da banda desde Killer Queen / Flick Of The Wrist em 1974), foi o alvo de uma campanha de marketing, em que sessenta e cinco mulheres nuas estavam em bicicletas alugadas na Halford’s Cycles e enviadas para corridas ao redor do Estádio de Wimbledon.

– O vídeo da sessão de fotos do dia foi mais tarde usado para o filme promocional que acompanha Bicycle Race, embora tenha sido um pôster incluído nos primeiros lançamentos do álbum que causou mais polêmica: proibido nos EUA, a segunda impressão incluía um formulário de pedido para que o pôster fosse enviado.

– O segundo single do álbum, Don’t Stop Me Now, foi mais bem-sucedido, alcançando a posição 9 no Reino Unido (em oposição à posição 11 do primeiro single), enquanto as paradas nos Estados Unidos foram mais decepcionantes: Fat Bottomed Girls / Bicycle Race alcançou a posição 24, enquanto Don’t Stop Me Now mal alcançou o Top 100, alcançando a posição 86.

– O terceiro single, Jealousy, não apareceu em nenhuma parada. O álbum foi lançado em CD em 1991, com duas faixas bônus: remixes dance (o que mais?) De Fat Bottomed Girls e Bicycle Race.

 

Músicas do álbum

 

Fontes:

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

A primeira troca vocal de Freddie

▪️Troca vocal é a chamada improvisada para a multidão, que mais tarde veio à definir quase todos os shows lendários do Queen.

▪️A improvisação icônica do público nasceu da vontade de Freddie de envolver e entreter a multidão. Ele sabia que fazer com que cada show fosse único para o público sempre os conquistaria.

▪️O primeiro exemplo conhecido foi em 01 de Dezembro de 1978, em Montreal, onde Freddie faz a troca vocal com o público durante Now I’m Here.

▪️Embora seja apenas breve esta noite, ao longo dos próximos anos seria amplamente expandido.

▪️Tornou-se uma marca registrada de suas performances mais importantes.

▪️Tanto quanto ” Ay-Oh! ” tornou-se uma maneira de se relacionar com o público, era tanto sobre a personalidade exuberante de Freddie ser capaz de encantar tantas pessoas ao mesmo tempo.

▪️As multidões continuaram à crescer ao longo dos anos 70 e 80, mas Freddie ainda conseguiu fazer com que cada pessoa assistindo a Banda se sentisse envolvida.

▪️Ao longo da Queen Magic Tour em 86, que foi a última turnê da Banda junto com todos os quatro membros originais, ” Ay-Oh! ” tornou-se um momento que a multidão esperava e realmente correspondeu.

▪️Infelizmente, Knebworth foi a última vez que uma multidão experimentaria a chamada e resposta clássica de Freddie.

▪️Com Freddie não havia rotina, coreografia e quase nenhuma barreira. O público era sempre tratado como amigo. Era apenas uma diversão amigável, ao invés de alguém tentando orquestrar momentos que fariam todos se sentirem tolos e manipulados.

▪️Queen era tudo sobre os fãs e encorajava a participação do público de maneiras criativas.

– ” Essa é a parte do meu papel, eu tenho que conquistá-los, caso contrário não é um show de sucesso. É meu trabalho garantir que eu os conquiste e faça com que sintam que se divertiram.”
(Freddie Mercury)

 

▪️Aqui, neste vídeo de Montreal em 78, à partir dos 42:30 minutos, você pode ouvir a primeira chamada/resposta que se tem conhecimento.

 

▪️Fontes –
Queen Live Ca
Queen Online

O Queen anunciou recentemente o lançamento da edição de colecionador do álbum The Miracle para o dia 18 de novembro.

O Box transborda com raridades, outtakes, instrumentais, entrevistas e vídeos, incluindo a última entrevista que John deu no set do vídeo para o single Breakthru. O conjunto ricamente embalado também inclui um livro de 76 páginas com fotos inéditas, cartas manuscritas originais do fã-clube da banda, críticas da imprensa da época e extensas notas de encarte com lembranças de Freddie, John, Roger e Brian tanto no making of do álbum quanto em alguns de seus vídeos mais icônicos.

Amplamente reconhecido como o álbum mais forte do Queen nos anos 80 – e um de seus mais inspirados – o lançamento de The Miracle, em 1989, foi um sucesso global. O disco alcançou o 1º lugar no Reino Unido e em vários mercados europeus importantes, até mesmo restabelecendo a banda nos Estados Unidos, onde recebeu Disco de Ouro.

Fontes: www.queenonline.com e www.rockbizz.com.br

Para comemorar os 70 anos do Official Singles Chart (Parada Oficial de Singles) do Reino Unido, a Official Charts Company se uniu à BBC Radio 1, BBC Radio 2 e BBC Sounds para revelar as músicas mais ouvidas de cada ano, de 1952 a 2022.

A Radio 2 marcará o aniversário transmitindo cada uma das músicas mais ouvidas de 1960 a 1999 durante seus shows Sounds Of The 60s, 70s, 80s e 90s no sábado 12 e domingo 13 de novembro. Um programa único na BBC Sounds, Most Streamed Songs of the 50s, apresentado por Ricky Wilson, mostrará as músicas de 1952-1959.

O Queen tem três músicas na lista As Canções Mais Transmitidas do Reino Unido dos Últimos 70 Anos que acaba de ser anunciada pela Official Charts e BBC Radio 1 e 2.

1975 Bohemian Rhapsody

1979 Don’t Stop Me Now by Queen

1980 Another One Bites The Dust

 

Veja aqui a lista:

Músicas oficiais mais transmitidas: 1952-1959 

1952      Singin’ In The Rain – Gene Kelly

1953      Thats Amore – Dean Martin

1954      I’ve Got A Woman – Ray Charles

1955      Tutti Frutti – Little Richard

1956      I Walk The Line – Johnny Cash

1957      Jailhouse Rock – Elvis Presley

1958      Johnny B Goode – Chuck Berry

1959      Put Your Head On My Shoulder – Paul Anka

 

Músicas oficiais mais transmitidas: 1960-1969

1960      At Last – Etta James

1961      Stand By Me – Ben E King

1962      Cry To Me – Solomon Burke

1963      Be My Baby – Ronettes

1964      My Girl – Temptations

1965      I Can’t Help Myself – Four Tops

1966      Paint It Black – Rolling Stones

1967      Ain’t No Mountain High Enough – Marvin Gaye & Tammi Terrell

1968      (Sittin’ On The) Dock Of The Bay – Otis Redding

1969      Here Comes The Sun – Beatles

 

Músicas oficiais mais transmitidas: 1970-1979 

1970      Your Song – Elton John

1971      Take Me Home Country Roads – John Denver

1972      Tiny Dancer – Elton John

1973      Jolene – Dolly Parton

1974      Sweet Home Alabama – Lynyrd Skynyrd

1975      Bohemian Rhapsody – Queen

1976      Go Your Own Way – Fleetwood Mac

1977      Dreams – Fleetwood Mac

1978      September – Earth Wind & Fire

1979      Don’t Stop Me Now – Queen

Músicas oficiais mais transmitidas: 1980-1989

1980      Another One Bites The Dust – Queen

1981      Don’t Stop Believin’ – Journey

1982      Africa – Toto

1983      Sweet Dreams (Are Made Of This) – Eurythmics

1984      Wake Me Up Before You Go Go – Wham

1985      Summer Of ’69 – Bryan Adams

1986      Livin’ On A Prayer – Bon Jovi

1987      I Wanna Dance With Somebody – Whitney Houston

1988      Everywhere – Fleetwood Mac

1989      We Didn’t Start The Fire – Billy Joel

 

Músicas oficiais mais transmitidas: 1990-1999

1990      Thunderstruck – AC/DC

1991      Smells Like Teen Spirit – Nirvana

1992      Creep – Radiohead

1993      What Is Love – Haddaway

1994      Juicy – The Notorious B.I.G

1995      Wonderwall – Oasis

1996      No Diggity – Blackstreet Ft. Dr Dre

1997      Bitter Sweet Symphony – Verve

1998      Iris – Goo Goo Dolls

1999      No Scrubs – TLC

 

Músicas oficiais mais transmitidas: 2000-2010 

2000      Dancing In The Moonlight – Toploader

2001      How You Remind Me – Nickelback

2002      Lose Yourself – Eminem

2003      Mr Brightside – The Killers

2004      Let Me Love You – Mario

2005      I Bet You Look Good On The Dancefloor – Arctic Monkeys

2006      Naïve – The Kooks

2007      Fluorescent Adolescent – Arctic Monkeys

2008      I’m Yours – Jason Mraz

2009      Party In The USA – Miley Cyrus

2010      Love The Way You Lie – Eminem Ft. Rihanna

 

Músicas oficiais mais transmitidas: 2011-2022

2011      Someone Like You – Adele

2012      Let Her Go – Passenger

2013      Riptide – Vance Joy

2014      Thinking Out Loud – Ed Sheeran

2015      Cheap Thrills – Sia

2016      Say You Won’t Let Go – James Arthur

2017      Shape Of You – Ed Sheeran

2018      Someone You Loved – Lewis Capaldi

2019      Dance Monkey – Tones & I

2020      Head & Heart – Joel Corry Ft. MNEK

2021      Bad Habits – Ed Sheeran

2022      As It Was – Harry Styles

 

Fontes: www.queenonline.com e www.officialcharts.com

 

DANCER

(2ª música do 10° álbum)

 

Já não formávamos um grupo.  Tínhamos agendas diferentes. Eu passava por um período muito difícil, com muitos momentos sombrios, diria Brian May.

– Não obstante, Brian realiza uma composição moderna e assina Dancer, com estrofes sensuais à vontade e estribilhos muito chamativos.

– A parte forte da canção é, sem dúvida, o solo de guitarra, que ruge em cada espaço que deixa a voz de Mercury.

– A intervenção da guitarra, com a ajuda de bends melosos, reforça a sensualidade do tema. É outro método do guitarrista para derreter corações… e corpos.

– Por último, temos que destacar que o estribilho recorda White Man, composto por May para o álbum A Day At The Races em 1976.

Dancer, um tema subestimado, é uma das joias de Hot Space.

? Brian, preparado para pressionar o botão play da caixa de ritmos Linn LM-1, o quinto componente em Hot Space.

 

Vídeo oficial de Dancer

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Sheer Heart Attack

Data de lançamento: 8 de novembro de 1974

Músicas do álbum:

Lado 1

1. Brighton Rock
2. Killer Queen
3. Tenement Funster – (2:48)
4. Flick Of the Wrist – (3:19)
5. Lily Of The Valley – (1:49)
6. Now I’m Here – (4:10)

 

Lado 2:

1. In The Lap Of The Gods
2. Stone Cold Crazy
3. Dear Friends
3. Misfire 
3. Bring Back That Leroy Brown
4. She Makes Me (Stormtropper in Stilettoes)
5. In The Lap Of The Gods… Revisited

 

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 12° lugar na parada americana.

 

– Depois de uma noite de seis noites no Uris Theatre em maio de 1974, Brian May começou a sentir uma nova e estranha sensação que nunca sentira antes. Esses sintomas foram os primeiros sinais da hepatite, causada por uma agulha contaminada quando a banda precisou se vacinar antes dos shows na Austrália no início do ano.

– Com o guitarrista doente, todos os planos de sua primeira turnê nos Estados Unidos apoiando Mott the Hoople fracassaram. A banda então voou de volta para casa e decidiu como seria seu futuro enquanto Brian se recuperava.

– Enquanto Brian se recuperava no hospital, Freddie, Roger e John trabalhavam em novas músicas para o novo álbum, não planejado.

– As sessões começaram em julho de 1974 no Trident Studios, com a banda reduzida a um trio. Nestas sessões saíram 13 canções: seis músicas foram escritas por Feddie, quatro foram escritas por Brian.

– John e Roger escreveram uma cada um, e Stone Cold Crazy foi creditado como uma composição dos quatro, embora tenha começado como uma canção Wreckage, escrita por Freddie.

– Após se recuperar da hepatite, Brian foi acometido por uma úlcera duodenal, o que o fez ficar de fora de boa parte das sessões, com a sua parte sendo introduzida depois.

– Neste álbum, a banda se permitiu experimentar coisas novas, deixando para trás os temas conceituais do antecessor (Queen II).

– Além do hard rock, o grupo também explorou glam rock (Tenement Funster), heavy metal antigo (Stone Cold Crazy), music hall (Bring Back That Leroy Brown), arena rock (In The Lap Of The Gods … Revisited) e chiclete pop (Killer Queen, Misfire).

– Duas baladas imponentes, Lily Of The Valley de Freddie e Dear Friends de Brian, também estiveram presentes, como é esperado em qualquer álbum do Queen.

– Mais instrumentos também foram introduzidos, John tocou quase todas as guitarras em sua própria composição, a maioria das acústicas guitarras em outras canções e contrabaixo em Bring Back That Leroy Brown;

– Brian dedilhou um ukulele-banjo em Bring Back That Leroy Brown e também tocou um piano em Now I’m Here e Dear Friends; Freddie tocou órgão Hammond em Now I’m Here e jangle piano em Killer Queen e Bring Back That Leroy Brown.

– Mick Rock foi responsável pela foto icônica do álbum.

– A produção do álbum ficou a cargo de Roy Thomas Baker e do engenheiro de som Mike Stone

– O álbum foi lançado para um público desavisado em novembro de 1974, logo após o single Killer Queen / Flick Of The Wrist, que tinha se saído muito bem nas paradas do Reino Unido, alcançando a segunda posição e permanecendo no Top 20 por anos.

– Mais surpreendentemente, o single ficou nas paradas dos EUA, tornando-se a primeira entrada nas paradas da banda, alcançando a 12ª posição e abrindo caminho para novos sucessos, embora os Estados Unidos tenham sido ignorados para o single seguinte.

– Em 2011, a Universal Records relançou o álbum com algumas faixas bônus: ‘Now I’m Here’ (versão ao vivo, Hammersmith Odeon, dezembro de 1975), ‘Flick Of The Wrist’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Tenement Funster’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Bring Back That Leroy Brown’ (um mix a cappella), ‘In The Lap Of The Gods … Revisited’ (ao vivo versão, Estádio de Wembley, julho de 1986)

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

 

– Todos nós já ouvimos a história de como Freddie gostava de Prince – como ele assistia e forçava os outros à assistir à um vídeo de show específico do Prince repetidamente. Freddie gostava da audácia e ousadia que ele podia mostrar ao se apresentar no palco.

         

– Como não podemos imaginar por que alguém teria que ser forçado à assistir Prince ! Já ouviram Purple Rain de 1984 e I Wanna Be Your Lover, de 1974, não é mesmo?

– Além disso, a admiração era mútua.

        

– Então comenta-se que Prince escreveu  3 Chains O ‘Gold  em 1994, como um tributo à Freddie e Bohemian Rhapsody. O fato de ter sido lançada logo após Wayne’s World pode ser mais uma indicação. Alguns fãs concordam, outros não.

– Os boatos dizem que, no início, as letras deveriam ser sobre Freddie, mas Prince mudou depois. No entanto, você pode ouvir a influência ao ouvir a música.

         

– Além da parte musical, quando Prince entrou em cena pela primeira vez em 1978/1979, pensamos que ele canalizou o estilo do traje de Freddie, antes de adotar o visual eduardiano pelo qual ele se tornaria famoso depois. Prince também se expressava por meio de suas canções.

                

– 2 showmen – cada um talentoso à sua maneira.

 

3 Chains O ‘Gold

 

Fonte – Go On
Prince.org

STAYING  POWER

(1ª música do 10° álbum)

 

– Ao escutar os primeiros compassos de Staying Power, é possível imaginar a reação dos fãs: possivelmente se arrependeram de haver gasto algumas libras para comprar Hot Space.

– Desde a introdução do tema, se anuncia a linha que será seguida: uma caixa de ritmos, um baixo eletrônico e sintetizadores em todos os sentidos!

– Efetivamente, mais que sua composição, é a produção do tema que desestabiliza o ouvinte. Para começar, não gravam nenhuma bateria: Freddie utiliza uma caixa de ritmos (a Linn LM-1 Drum Computer).

– Outra novidade é a ausência do baixo: Freddie interpreta todas as linhas de baixo com a ajuda de um novo sintetizador (o Roland Jupiter-8).

– Seriam muitos os artistas e produtores que começariam a interpretar as partituras de baixo com a ajuda de teclados desse tipo nos anos vindouros.

– Uma vez mais, é digno de nota que Freddie Mercury está à frente de seu tempo.

– Embora a parte vocal de Freddie seja particularmente convincente (como em todo o álbum, deve ser especificado), a interpretação mais bonita é a do trompetista americano Arif Mardin, famoso por seu trabalho com Aretha Franklin: o Queen o requer para os arranjos de sopro, que estão muito presentes nessa música.

– Durante o tour nos Estados Unidos do verão de 1982, o tecladista Fred Mandel interpreta a parte do baixo sintético de Staying Power, já que John Deacon se encarrega da guitarra rítmica.

 

? Arif Mardin, arranjador de grande talento, trabalhou junto a Aretha Franklin e seu produtor Jerry Wexler em Respect, um dos maiores êxitos da diva (1967).

 

Vídeo oficial de Staying Power

 

Respect, com Aretha Franklin

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Made in Heaven

Data de lançamento: 6 de novembro de 1995

Músicas do álbum:

Lado A

1 – It’s A Beautiful Day

2 – Made In Heaven

3 – Let Me Live

4 – Mother Love

5 – My Life Has Been Saved

 

Lado 2:

1 – I Was Born To Love You

2 – Heaven For Everyone

3 – Too Much Love Will Kill You

4 – You Don’t Fool Me

5 – A Winter’s Tale

6 – It’s A Beautiful Day (Reprise)

Melhor posição nas paradas: 1° lugar na parada britânica e 58° lugar na parada americana

– No começo de janeiro de 1991, o 15° e último álbum do Queen começou a ser gravado. Freddie sabia que o seu tempo estava acabando e queria gravar alguns B-sides para o álbum recém terminado (Innuendo). As gravações foram tão intensas que a banda resolveu que deveria gravar outro álbum.

– As gravações ocorreram no icônico Mountain Studios, em Montreaux, na Suíça, cidade onde Freddie passou parte dos seus anos finais de vida sem ser incomodado e inspirado pela paisagem ao redor. Somente as músicas Mother Love, You Don´t Fool Me A Winter´s Tale foram gravadas para esse álbum.

– As sessões continuaram até maio de 1991, e a banda trabalhava dois dias por semana, dependendo sempre da saúde de Freddie. No dia 22 de maio, as gravações foram encerradas com Freddie gravando o vocal final em Mother Love.

– Mas as sessões não eram só desgraça e tristeza. Freddie continuamente importunou os outros para cantar mais músicas, como Brian explicou:

Até o final, Freddie me pediu letras e músicas que ele poderia trabalhar, e ele foi inflexível que este material deveria ser lançado.

– Quando as sessões terminaram, outros assuntos se tornaram uma prioridade para a época: Brian continuou a promover Innuendo e Roger trabalhou com The Cross para seu último álbum (Blue Rock).

– No dia 23 de novembro, Freddie divulgou uma nota na imprensa falando da sua condição de HIV positivo, acabando com todas as especulações que permeavam a imprensa. No dia seguinte, 24 de novembro, às 18:48, Freddie Mercury falecia de broncopneumonia associada à AIDS.

– No dia 12 de fevereiro de 1992, quando foram receber o prêmio de Melhor Canção de 1991, para These Are The Days Of Our Lives, prêmio concedido pela Indústria de Música Britânica, um Roger emocionado anunciou o concerto que seria um tributo à vida de Freddie no Estádio de Wembley dia 20 de abril.

– Eles trabalharam de forma descontínua entre 1993 e 1995, juntando o álbum a partir de restos de material descartado ao longo dos anos.

 

Curiosidades:

– It’s A Beautiful Day é a canção mais antiga do álbum, datando das sessões de abril de 1980 para o The Game;

 

– Let Me Live foi gravado em 1983 (como Another Little Piece Of My Heart) durante sessões para The Works;

 

– Heaven For Everyone, gravado em 1987, apresentava o vocal original de Freddie;

 

– My Life Has Been Saved e o vocal de Freddie para Too Much Love Will Kill You foram gravados durante as sessões de Miracle.

 

– You Don’t Fool Me foi supostamente juntada a partir de pedaços de fita, enquanto Let Me Live tinha existido apenas como uma breve jam de 90 segundos.

 

– Felizmente, todas as músicas receberam uma nova gravação, com as duas canções solo de Freddie soando mais como canções do Queen – a faixa título se torna um épico grandioso, enquanto I Was Born To Love You se torna um rock escaldante.

– O álbum alcançou sucesso e tornou-se o segundo maior lançamento de álbum de 1995 (atrás de Anthology 1dos Beatles).

– Alcançou o primeiro título no Reino Unido, e os cinco singles – Heaven For Everyone, A Winter’s Tale, Too Much Love Will Kill You, Let Me Live, You Don’t Fool Me, chegaram ao Top 20.

– O lançamento em vinil do álbum contou com duas capas alternativas – duas fotos tiradas no Lago Genebra em Montreux, uma pela manhã e outra à noite.

– Esta peça foi estendida para quase 23 minutos no lançamento do CD, e foi criada por David Richards, Brian e Roger como uma colagem sonora, para significar como poderia ter sido a ascensão de Freddie ao Céu.

David apenas explicou:

Isso foi iniciado por eu me divertir com o sampler ASR10. Peguei os acordes de abertura de It’s A Beautiful Day e fiz com que eles fizessem loop para sempre. Então eu adicionei alguns de Freddie falando através de ecos estranhos. Brian e Roger ouviram e vieram para adicionar alguns efeitos próprios e pensamos nisso como um Réquiem surreal. Era o fim do álbum e todos nós estávamos nos sentindo muito emocionados.

– Esta peça, considerada uma faixa oculta, foi oficialmente intitulada Faixa 13.

– Os fãs mais astutos notarão que há apenas onze músicas verdadeiras no álbum; a décima segunda canção tornou-se conhecida como Yeah simplesmente porque isso é tudo o que consiste – todos os quatro segundos dela.

– Made In Heaven, pode ser considerado como um epílogo de bom gosto. Alguns fãs esperavam uma espécie de álbum de continuação, embora Brian hesitasse em seguir um caminho semelhante, observando que as sessões póstumas eram particularmente emocionais e difíceis. Com a aparente aposentadoria de John Deacon, e Brian e Roger colaborando com Paul Rodgers e Adam Lambert, Made In Heaven continua sendo o último álbum verdadeiro do Queen.

 

Veja aqui todas as músicas do álbum

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

 

One Vision / Blurred Vision

Data de lançamento: 4 de novembro de 1985

Autor: Roger Taylor (Queen)

Single: One Vision / Blurred Vision

Álbum: A Kind Of Magic (1986)

Melhor posição nas paradas: 7a na parada britânica e 61a na parada americana.

 

Após o bem sucedido show do Live Aid, a ideia da banda era tirar férias e só voltar com álbum e turnê em 1987. Mas não foi bem isso o que aconteceu….

Freddie estava comemorando o seu  39° aniversário em Munique e após as comemorações, achou que era hora da banda compor algo novamente. Então chamou os outros membros do grupo para gravarem.

Roger Taylor escreveu One Vision pensando em Martin Luther King Jr, mas Freddie transformou a música em uma canção de esperança como ele mesmo diz:

A música originariamente era sobre Martin Luther King e agora eu não tenho a menor ideia sobre do que se trata. Alguém disse que era sobre Bob Geldolf, mas não acho que seja.

Quando perguntaram para Roger se ele sabia o sentido das letras originais ele respondeu:

Não, não mais! Bem, mudaram as minhas palavras. Podre Freddie.

Não foi a primeira nem a última vez que Freddie modificou a letra de alguém, e a banda resolveu que a música era uma composição de todos e não somente de  Taylor.

A parte instrumental foi composta por May, Taylor e Freddie. Deacon adicionou a sua parte alguns dias depois do começo do trabalho no estúdio, pois ele estava de férias com a família.

A sessão de gravação da música foi independente da gravação do álbum e podemos ver a banda feliz em estar junta novamente, após o sucesso do Live Aid.

O resultado alcançado foi o Queen voltando às suas origens: guitarras poderosas, letras idealistas e cuidado com a produção e a performance.

O single foi lançado durante as sessões de gravação do novo álbum (A Kind Of Magic), e a banda foi criticada pela imprensa britânica de se aproveitar do sucesso do Live Aid para lançar um novo single.

 

Roger comenta:

Eu fiquei devastado quando vi isso na imprensa. Era um erro terrível e eu estava realmente aborrecido com isso. Algumas pessoas entenderam errado. Eu fiquei louco quando li.

Superando as críticas, o grupo ficou energizado pelo single e continuou gravando o que seria o seu 12° álbum de estúdio, que seria aberto com One Vision.

 

A música fez parte da trilha sonora do filme Iron Eagle (Águia de Aço no Brasil) dirigido por Sidney J. Fire.

 

Uma versão alternativa de One Vision chamada Blurred Vision (Visão embaçada), que combina ritmos elétricos e sintetizadores foi incluída no lado B do single.

 

A gravação do vídeo ficou a cargo dos Torpedo Twins (Rudy Dolezal e Hannes Rossacher) e mostra a banda nos bastidores das gravações do vídeo, fato que não acontecia desde News Of The World em 1977. Eles se conheceram em 1982 na Áustria, durante uma entrevista, e a amizade começou.

O resultado da gravação oi um vídeo muito interessante para os fãs, mostrando a união da banda e as histórias por trás dos bastidores de uma sessão de gravação.

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

 

FLASH’S THEME REPRISE (VICTORY CELEBRATIONS)
(17ª música do 9º álbum)
– Trata-se de uma variante de Flash’s Theme e de Vultan’s Theme, aos que Brian adiciona numerosos fragmentos dos diálogos do filme.
– O tema ilustra a cena final do encontro entre Flash Gordon e Dale Arden.
– Em 1979, os fãs se perguntavam como Brian poderia ter composto a trilha sonora original do filme Mad Max de George Miller sem que eles fossem informados, e então eles começaram a monitorar cada movimento do Queen. Os rumores foram muito intensos até que fez-se luz: era outro Brian May, um compositor australiano especializado em música de cinema!
? Apesar do grande número de filmes em seu crédito, Sam J. Jones não encontraria nunca a esperada fama depois de Flash Gordon
Vídeo oficial de Flash’s Theme Reprise (Victory Celebrations)
Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc
Tradução: Helenita dos Santos Melo

O cantor Alírio Netto disponibilizou a primeira série de extras do trabalho ao vivo The Journey So Far, que retornará às plataformas digitais ainda este ano.

As músicas escolhidas foram duas versões do Queen: Who Wants to Live Forever (com participação de Livia Dabarian) e Love of My Life.

Importante lembrar que o brasileiro foi um dos cantores do espetáculo Queen Extravaganza, tendo passado pelos crivos de Brian May e Roger Taylor.

 

 

 

The Journey So Far foi gravado durante um show no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. A filmagem ficou a cargo da Foggy Filmes, de Junior Carelli e Rudge Campos. A produção foi realizada no estúdio Fusão, por Thiago Bianchi.

Em material promocional, o vocalista falou sobre a importância do registro.

Este show foi um marco em minha carreira, onde pude expressar com meus amigos todos os momentos de mais de 20 anos de estrada. Foi algo especial que agora posso liberar para quem curte o meu trabalho.

O repertório contou com músicas da carreira solo de Alírio, além de Age of Artemis, Khallice e Jesus Christ Superstar, entre outros. Entre os convidados especiais estão o Angra, Livia Dabarian, Fernando Quesada e Junior Carelli.

Um documentário homônimo também foi lançado. Ele conta com depoimentos de Fernando Quesada, Rafael Bittencourt, Livia Dabarian, Edu Falaschi e Adriano Daga, podendo ser assistido abaixo.

 

Atualmente, Alírio Netto é vocalista do Shaman. Seu primeiro trabalho com a banda, Rescue, saiu este ano.

All Things Must Pass, mais recente registro solo de inéditas do cantor, saiu em 2021, via Frontiers Records.

 

Fonte: igormiranda.com.br

In The Lap Of The Gods… Revisited
Álbum: Sheer Heart Attack
Data de lançamento: 1974
Compositor – Freddie Mercury

But I’m no fool
It’s in the lap of the Gods
Whoa, whoa, la la la, whoa
Whoa, whoa, la la
Whoa, whoa, oooh

– Esta foi a primeira tentativa de Freddie em criar uma música que o público pudesse cantar sozinho durante os shows, assim como We Are the Champions.

– Foi tocada no fim dos shows durante 1974 e 1977.

– Em 1986, foi tocada novamente em um medley com Seven Seas of Rhye, e é tocada também nas turnês com Adam Lambert.

– In the Lap of the Gods… Revisited é uma canção de Rock progressivo do Queen. A canção foi gravada em Julho-Setembro de 1974 e foi lançada pela primeira vez como faixa B7 no Sheer Heart Attack.

– O título liga a música à In the Lap of Gods do mesmo Álbum, no entanto, as duas músicas parecem estar relacionadas apenas por seu tema, não por sua estrutura musical.

– A música e a letra foram compostas por Freddie Mercury. Ele canta vocais, backing vocals e toca piano. Brian toca guitarra e piano e canta backing vocals. Roger Taylor toca bateria e faz backing vocals. John Deacon toca baixo.

– Há várias interpretações da letra, sendo as duas mais comuns sobre o rompimento de um relacionamento e a outra sobre uma discussão com seus pais sobre a escolha da carreira.

– Aparentemente, seus pais não apoiaram sua carreira musical no início (eu posso ver o que você quer que eu seja) e duvidaram que Freddie seria capaz de viver disso (meu dinheiro é tudo o que você deseja falar).

– No final da música, ele se decidiu (não há sentido em fingir, acredite em mim, a vida continua indefinidamente) e deixa tudo por conta do destino e se liberta das opiniões dos pais para seguir sua carreira musical .

– Ambas as ideias se encaixam, mas não há nenhuma evidência. Além disso, Freddie não era muito direto em sua composição, então talvez pudesse ser uma mistura desses conceitos, ou nenhum dos dois.

– No final das contas, a música é sobre não ter certeza de sua vida e, ao invés de deixar os outros controlarem você, apenas fazer o que você gosta e esperar o melhor.

Um prelúdio para Bohemian Rhapsody …
Uma obra prima !

Ano: 1986

 

Fonte para base e composição de texto –
www.thealmightyguru.com

 

Freddie Mercury na visão dos ídolos :

1. Quando estou atrás do palco, e as luzes se apagam, e o ruído maníaco da multidão começa, não me afeta do jeito que afetava ao Freddie Mercury, que costumava amar, se deliciar com a adoração do público, que é algo que eu totalmente admiro e invejo.

? Kurt Cobain – vocalista e guitarrista Nirvana – em sua carta de suicídio.

 

2. Se eu não tivesse conhecido as letras de Freddie Mercury quando era garoto, não sei onde eu estaria hoje. Foi ele quem me ensinou sobre todas as formas de música, e abriu a minha mente. Nunca houve um maior professor em minha vida.

? Axl Rose – Guns N’Roses

 

3. Há pouca gente por trás do glamour, que realmente são grandes performers. É muito estranho ser um músico de sucesso e conseguir projetar-se com confiança.
Freddie tinha isso tudo, e há muitos poucos como ele.
? Robert Plant – vocalista Led Zeppelin

 

4. Freddie era uma das poucas pessoas que conseguia ter uma multidão inteira na palma de sua mão.
? Kirk Hammett – guitarrista Metallica

 

5. Freddie sempre teve uma boa voz. Essa sempre foi a âncora daquele grupo, eu acho, e Brian também é um bom guitarrista, você sabe que eles têm habilidade musical ….
Eu acho que você pode dizer quando uma Banda tem habilidade musical. Mas eu acho que há uma palavra a dizer ….. a primeira coisa que você ouve no Queen é a voz de Freddie. E é a mesma de então. É uma voz muito forte. Uma voz muito distinta. E você reconhece que esse cara sabe o que está fazendo. 
King Mercury !

? Paul McCartney – Beatles

 

6. O carinho que as pessoas sentem pelo Freddie vai ajudá-las a entender que a AIDS não faz distinção. Sua ausência será mais forte do que a razão pela qual ele desapareceu.
Sua ausência será algo intransponível.
?David Bowie – cantor britânico

 

Fonte para base e composição de texto – 180graus.com
By Franklin Delano