Face It Alone, a canção de 1988 que o Queen lançou , é a ponta do iceberg de um arquivo ainda por esgotar. Ao longo dos anos, algumas raridades foram sendo reveladas de forma não oficial.

Conheça inéditos como Affairs ou Silver Salmon (do Smile) e as versões embrionárias das canções com a voz de Freddie Mercury que a reedição de novembro vai revelar.

O Queen lançou uma música inédita com Freddie Mercury gravado em 1988. Face It Alone fará parte de uma edição especial do álbum The Miracle, de 1989, com edição agendada para 18 de novembro.

A mesma edição deluxe do penúltimo álbum do Queen lançado no tempo de vida do vocalista Freddie Mercury contará com mais dois temas até hoje não editados: Dog With a Bone e I Guess We’re Falling Out, também provenientes das mesmas sessões de gravação.

Não é segredo, porém, que nos arquivos do Queen constam ainda algumas raridades com Mercury ainda por lançar. Algumas são meros exercícios inacabados, noutros casos há margem para que, tal como sucedeu em Face It Alone, as técnicas de engenharia de som contemporâneas (e os acréscimos de Brian May e Roger Taylor) permitam transformar o que era domínio numa canção de pleno direito.

Ao longo dos anos, o YouTube tornou-se repositório de algumas dessas pérolas escondidas, motivando longo debate entre fãs. Abrimos o baú:

Affairs (1989)

 

A New Life Is Born (1988)

https://youtu.be/k_jYCZjIGLU

 

 

Back To Storm (1984, 1985 ou 1986)

 

Grand Dame (1989)

 

 

Robbery (1990)

https://youtu.be/5KuDm-odU0o

 

Sandbox (1979)

 

Self Made Man (1990)

https://youtu.be/k_jYCZjIGLU

 

I Guess We’re Falling Out (1988; é um dos inéditos da reedição de The Miracle)

My Secret Fantasy (1990)

Dog With a Bone (1988; é um dos inéditos da reedição de The Miracle)

 

Fonte: Expresso.pt

Teo Torriatte

( Let Us Cling Together ).

(手 を とりあっ て, Te o Toriatte)

– Depois do Álbum A Night At The Opera, e se tornando populares em todos os outros lugares, o Queen decidiu dar um pequeno obrigado em forma de música aos fãs japoneses, que os amavam tanto. Prova dessa teoria seria que Teo Torriate foi lançado como single no Japão.

– Lá, o Queen foi chamado de ク イ ー ン ( Rainha ). Você pode ver Brian May usando uma camiseta escrita Queen em japonês em um vídeo tutorial de guitarra.

 

               

 

– Trata-se de uma entre três canções do Queen cantada em uma língua que não o inglês ( futuramente viriam espanhol, árabe e persa ).

– Ao contrário do que muitos acreditam, não é uma música dedicada à alguém chamado Teo, mas sim a transcrição fonética da expressão japonesa vamos dar as mãos (手 を と り 合 っ て ) ou de mãos dadas.

– Embora tenha sido composta por Brian May, parece que Freddie insistiu em incluir uma parte da letra da música em japonês.

– É uma bela canção, não muito conhecida do grande público, exceto o japonês, pois ela possui versos no idioma da Terra do Sol Nascente. O single foi lançado em 25 de Março de 1977, três meses após o lançamento do Álbum à qual faz parte – A Day At The Races. Para o lado B do single, foi escolhida a bela Good Old-Fashioned Loverboy.

– Assim disse Brian May em uma entrevista

Eu escrevi a música Teo Torriatte (Let Us Cling Together) sobre esse forte vínculo que nós, como Queen, sentíamos com o povo japonês.

– A tradução das palavras do inglês para o japonês, ficaram a cargo da intérprete Chika Kujiraoka, uma amiga de Brian que eles conheceram durante uma de suas turnês no Japão. Mais uma vez o grupo se aventurou a cantar em uma língua estrangeira e se saiu muito bem, pois a música alcançou fácil o topo das paradas japonesas.

    Chika Kujiraoka

 

Metáforas na letra –

– As falas quando eu tiver partido não são sobre morte, mas sobre deixar o Japão, e o verso vamos nos agarrar é sobre como manter o bom relacionamento entre a Banda e seus fãs. O verso ouça minha música é sobre relembrar boas memórias e mantê-las perto de seus corações, e o verso eles vão dizer que somos todos tolos é um pedido para que seus fãs não sejam influenciados por críticas negativas.

– A propósito ….. Em 2.011 essa música foi incluída no Álbum Songs for Japan para ajudar nos esforços de resgate e reconstrução devido ao terremoto e tsunami de 2.011 na região de Tōhoku ( norte do Japão ).

 

Ouça essa delicadeza de canção aqui

 

Songs for Japan

 

 

Fonte –

genius.com

japon-secreto.com

 

 

Teo Torriatte –

Vamos continuar juntos enquanto os anos se passam ..

Oh, meu amor, meu amor

Na calada da noite ..

Deixe nossas velas sempre acesas

Nunca nos deixe esquecer as lições que aprendemos. …

O agradecimento do Queen à recepção de um povo tão caloroso …..

 

Face It Alone – Número 1 em 21 países

… e se você está perguntando, os No.1 no iTunes estavam em:

Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Letônia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça e Reino Unido.

MAIS! Foi Top 10 no Chile, Chipre, Israel, Itália, México, Turquia, Estados Unidos, Canadá, Peru, Austrália, Irlanda, Argentina, África do Sul, Brasil, Grécia, Eslováquia, Colômbia e Paraguai

A faixa redescoberta do Queen com Freddie Mercury Face It Alone foi lançada como single digital na última quinta-feira, 13 de outubro, e está disponível em vinil de 7″ a partir de 18 de novembro.

Ouça / Pré-encomenda Agora: https://Queen.lnk.to/FaceItAlone

Fonte: www.queenonline.com

ESCAPE FROM THE SWAMP
(10ª música do 9º álbum)

– Quando Roger Taylor grava seus rufares de bateria em Escape From The Swamp, mal sabia ele que sua ideia seria adotada em todos os filmes de ação das décadas de 2000 e 2010.

– Estes rufares, hoje em dia imprescindíveis nos programas de televisão com tensão (concursos de talentos, de canto ou de qualquer outro tipo), se encontram a partir desse momento sintetizados e disponíveis nos programas de música assistidos por computador como os Action Strikes, propostos pelo pacote de aplicações Komplete da Native Instruments.

– Em 1980, Roger prefere usar suas mãos, suas marretas e seus tímpanos Ludwig Ringer para obter um resultado mais natural do que os produtos da época.

 Screenshot do vídeo oficial.

 

Vídeo oficial de Escape from the Swamp

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Queen The Miracle Collector’s Edition

Listagem de conteúdo

VINIL LP: The Miracle

Corte de LP original perdido há muito perdido

The Miracle como nunca ouviu antes. Originado de uma fita mestra de março de 1989, reintegra Too Much Love Will Kill You como foi originalmente planejado, na posição exata no Lado Um alocado em 1989, aninhado entre I Want It All e The Invisible Man. A capa do LP atualizada apresenta o álbum com uma capa gatefold pela primeira vez em sua história.

CD 1: The Miracle

O álbum como originalmente lançado em CD, remasterizado por Bob Ludwig em 2011 a partir das mixas master originais de primeira geração.

CD 2: The Miracle Sessions

Uma janela fascinante para o processo criativo da banda com tomadas originais muito procuradas, demos e versões iniciais, incluindo o novo single Face It Alone, entre seis faixas inéditas, duas das quais apresentam vocais de Brian May.

Apresentado aqui pela primeira vez: When Love Breaks Up, You Know You Belong To Me, I Guess We’re Falling Out, Dog With a Bone, Water, and Face It Alone.

Assim como revelador – e certamente será valorizado pelo hardcore do Queen – são as trocas faladas entre os quatro membros do Townhouse, Olympic e Mountain Studios, dando aos ouvintes uma imagem única de sua amizade e dinâmica de trabalho.

CD 3: ALTERNATIVE MIRACLE

Recria a continuação proposta para o álbum, Alternative Miracle. Originalmente considerada na época, esta compilação de faixas extras de The Miracle, B-sides, versões estendidas e versões individuais foi cancelada devido a um cronograma de lançamento pesado.

CD 4: MIRACU-MENTALS 

Instrumentais e backing vocals das dez músicas que compõem The Miracle.

CD 5, AS ENTREVISTAS DE RÁDIO THE MIRACLE

A banda discute, em suas próprias palavras, o processo criativo por trás do álbum. A primeira entrevista, Queen for an Hour, foi transmitida pela BBC Radio 1 em 29 de maio de 1989. O apresentador Mike Read fala com a banda para o que seria a entrevista final do grupo. Nesta entrevista, Freddie sugere pela primeira vez que seus dias de turnê acabaram.

A segunda entrevista apresenta Roger Taylor e Brian May conversando com o apresentador Bob Coburn e atendendo chamadas telefônicas ao vivo no popular programa de rádio americano Rockline

BLU-RAY / DVD: The Miracle Videos

The Miracle Videos inclui os cinco vídeos promocionais de música e conteúdo bônus em ambos os formatos Blu-ray e DVD.

I want it all

Breakthru

The Invisible Man

Scandal

The Miracle

 

Mais:

As Entrevistas The Miracle

Entrevistas com Roger, Brian e John no set do filme Breakthru em junho de 1989, por Gavin Taylor.

John Deacon não deu mais entrevistas desde aquele dia.

The Making of the Miracle Videos:

Este recurso contém imagens dos bastidores dos vídeos I Want It All, Scandal, The Miracle e Breakthru.

The Making of the Miracle Album Cover:

O designer gráfico do Queen, Richard Gray, fala sobre e demonstra como ele fez a capa do álbum The Miracle.

 

The Miracle

EDIÇÃO DE COLECIONADOR – 2022

Produtores Executivos: Brian May e Roger Taylor

Todas as faixas escritas por Queen

Exceto: Too Much Love Will Kill You (May, Musker, Lamers),

My Melancholy Blues (Mercury) e You Know You Belong To Me (May)

Conteúdo supervisionado por Justin Shirley-Smith, Kris Fredriksson e Greg Brooks.

Compilação e restauração de áudio Kris Fredriksson

Projeto gerenciado por Emma Donoghue

Em uma leitura sempre fascinante e às vezes divertida, o livro de arte hardback The Miracle Collector’s Edition também olha para trás em duas páginas sobre como os críticos da época responderam a The Miracle em seu lançamento original.

 

Queen The Miracle por Maura Sutton. Revista Raw. Maio de 1989

The Miracle vê o Queen mais uma vez redefinindo o Rock ‘N’ Roll em seus próprios termos, ignorando estoicamente aqueles muito limitados ou estúpidos para chegar ao ponto.

O vocalista Freddie Mercury sempre atraiu a maior quantidade de críticas muito ocupadas rastejando até seus próprios traseiros para reconhecer os espiritismos auto-depreciativos do homem, ou para reconhecer o fato de que ele é um dos maiores vocalistas de Rock de todos os tempos. Exemplos? Cada faixa, eu receio. Breakthru e Scandal provam que ele ainda pode alcançar as notas de topo com facilidade, enquanto Rain Must Fall e My Baby Does Me o apresentam cantando e cantando com intensidade comovente. Lindo.

Nenhuma canção individual credita desta vez, então é difícil avaliar as contribuições de composição do baterista Roger Taylor ou do baixista John Deacon, mas aposto que Deacon teve mais do que uma mão nos momentos mais funkeiros de Khashoggi’s Ship. Enquanto isso, The Invisible Man soa claramente tayloresco, com suas passagens rítmicas e baixos.

Os arranjos são bastante extraordinários, resultado da capacidade da banda de se aventurar em qualquer gênero musical que eles muito bem agradam, sem dúvida alimentado por excursões individuais de membros em campos tão diversos quanto Ópera e Metal. Tanto a faixa título quanto mais perto de ‘Was It All Worth It’ apresentam o tipo de engenhosas reviravoltas orquestrais que têm permanecido a marca registrada da banda desde os dias de The March Of The Black Queen (‘Queen II’ – 1974) quando Ninguém tocou sintetizador.

Eu poderia continuar, mas o espaço não permite

Vamos apenas dizer que o Queen sempre será o coração culto do Rock ‘N’ Roll… e é tão bom tê-los de volta.

 

QUEEN I Want It All (Parlophone) – Neil Perry. Sons. 6 de maio de 1989

Eles podem ser uma instituição de longa data, mas o Queen ainda sabe como enfrentar os jovens roqueiros malcriados de hoje quando o desejo os leva. Em um retorno tipicamente extravagante à forma, o Queen colocou seus sapatos disco de lado por um tempo e voltou para sua própria marca gloriosa de power metal.

Não há outro som tão quente e doce quanto a guitarra de Brian May, e aqui ele luta com o velho e engraçado Freddie em modo camp e grind, enquanto I Want It All constrói um clímax de enchimento de estádio. Rock teatral com coragem.

 

Paul Elliott. Sounds. May 27, 1989

THE MIRACLE é um bom, antiquado e adorável álbum do Queen. É uma extensão de tela ampla que vai do funk borbulhante ao rock tomp, passando pelo tipo de melodramas épicos e excêntricos que engrossaram os primeiros álbuns.

‘The Miracle’ é um entretenimento fantástico  Queen.

 

 

Fonte: www.queenonline.com

33 anos depois, Queen lança Box do clássico álbum de 1989.

Box Set com 8 discos: Vinil LP/5CDs/DVD/Blu-ray, que será lançado em 18 de novembro.

Pré-venda disponível em: https://Queen.lnk.to/TheMiracle

O Box Inclui The Miracle Sessions, contendo mais de uma hora de gravações de estúdio inéditas, incluindo seis músicas inéditas – além de áudio íntimo da banda no trabalho no estúdio.

Amplamente reconhecido como o álbum mais forte do Queen nos anos 80 e um dos mais inspirados, o The Miracle lançado em 1989 foi um sucesso global alcançando o primeiro lugar no Reino Unido e vários mercados europeus, até mesmo restabelecendo a banda nos EUA, onde recebeu um álbum de ouro. Brian May sempre citou a faixa-título como sua música favorita do Queen de todos os tempos.

As sessões extremamente prolíficas de The Miracle começaram em dezembro de 1987 e se estenderam até março de 1989. Foi um dos períodos mais importantes da história do Queen. Quinze meses antes, em 9 de agosto de 1986, a poderosa Turnê Europeia (Magic Tour) do Queen havia terminado em alta, diante de um público estimado de mais de 160.000 pessoas no Knebworth Park, na Grã-Bretanha. Quando a banda deixou o palco naquela noite – brindando ao show principal de sua maior turnê.

Até hoje – eles dificilmente poderiam ter previsto que Knebworth marcaria uma linha na história. Este seria o último show ao vivo do Queen com Freddie e o primeiro de uma cadeia de momentos cruciais que levariam a uma longa separação para a banda.

Levariam 15 meses e uma reestruturação radical da dinâmica interna da banda antes que o Queen se reagrupasse no Townhouse Studios de Londres em 3 de dezembro de 1987 , para começar a trabalhar em seu décimo terceiro álbum de estúdio. Pela primeira vez o Queen dividiria os créditos de composição igualmente, independentemente de quem concebeu cada música, um consenso de opinião que teria resultados férteis.

Dividir os créditos foi uma decisão muito importante para nós. Deixamos nossos egos fora da porta do estúdio, e trabalhamos juntos como uma banda de verdade – algo que nem sempre foi o caso. Eu gostaria que tivéssemos feito isso 15 anos antes, diz Brian.

 

Roger comentou:

As decisões são feitas por mérito artístico, então ‘Todo mundo escreveu tudo’ é a linha, ao invés de ego ou qualquer outra coisa no caminho. Parece que trabalhamos juntos melhor agora do que antes. Somos personagens de bastante altos e baixos. Temos gostos diferentes de muitas maneiras. Costumávamos ter muitas discussões no estúdio, mas desta vez decidimos compartilhar todas as composições, o que acho muito democrático e uma boa ideia.

Este show de unidade foi elegantemente transmitido pela capa do diretor de arte da banda Richard Gray para The Miracle , que mostra as quatro faces do Queen fundidas em uma.

A arte da capa representa a unidade do grupo na época: uma fusão perfeita de quatro pessoas se tornando uma. Também estávamos lidando com a deterioração da saúde de Freddie e nos unindo para apoiá-lo, disse May.

Enquanto Freddie não podia mais fazer turnês, o Queen continuou sendo uma banda de incrível desenvoltura criativa. Como John Deacon insinuou, eles canalizaram sua química ao vivo para o estúdio:

Nas primeiras semanas de gravação, fizemos muito material ao vivo, muitas músicas, algumas jams e ideias surgiram.

Party’ e o rock bruto ‘Khashoggi’s Ship’ evoluíram naturalmente, imediatamente disse Freddie.

Inspirada por algo que Anita Dobson diria, e mais tarde adotada para protestos anti-apartheid, a massiva I Want It All foi – embora escrita antes da banda entrar no estúdio – uma expressão contundente dos poderes de rock pesado do Queen.

Nós nunca conseguimos tocar essa música ao vivo com Freddie. Seria uma espécie de núcleo básico do show do Queen, tenho certeza, porque era muito participativo – projetado para o público cantar junto – muito hino, disse May.

Roger disse:

Muitas das faixas [Miracle] têm material de primeira tomada nelas; tentamos preservar esse frescor. Tentamos capturar todo o entusiasmo que tínhamos ao tocarmos juntos como uma banda.”

A escrita de Queen também refletia suas circunstâncias pessoais. O drama arrancado das manchetes de Scandal foi o golpe pessoal de May na intrusão da imprensa nos respectivos assuntos pessoais dos membros da banda. Elogiado por Deacon, a faixa de Freddie, Was It All Worth It,  foi interpretado em retrospecto como uma reflexão sobre a saúde do cantor.

Um outro ingrediente na mistura foi David Richards, que trabalhou com o Queen desde sua participação como engenheiro assistente em Live Killers . Depois de mais créditos em A Kind of Magic e Live Magic, Richards se aproximou para co-produzir The Miracle, elogiado por May por sua proeza técnica de garoto prodígio.

Os meses no estúdio deram origem a mais de 30 músicas, mais do que o Queen poderia precisar para um álbum. Dez faixas foram selecionadas para formar o lançamento, com outras mais tarde aparecendo como B-sides ou faixas solo, ou transportadas para os álbuns Innuendo e Made in Heaven . Cinco singles de sucesso apoiaram o álbum.

Diz Brian: Tínhamos todos esses pedaços de faixas, e alguns deles estavam pela metade, alguns deles eram apenas uma ideia, e alguns deles estavam quase finalizados, e meio que aconteceu por conta própria. Há algumas faixas que você sempre quer lançar e trabalhar, e assim elas são finalizadas, e há algumas faixas que você pensa: ‘Ah, isso é ótimo, mas eu realmente não sei o que fazer com isso neste momento. ‘, então eles naturalmente são deixados de lado.

A maioria dessas faixas de sessões restantes permaneceu intacta nos arquivos do Queen nos últimos 33 anos.

Enquanto isso, para o hardcore do Queen, um dos elementos mais esperados do novo box set é o CD The Miracle Sessions com takes originais, demos e takes brutos do álbum completo, além de seis faixas adicionais nunca antes ouvidas, incluindo duas com Brian nos vocais.

Tentador o suficiente para que este disco de mais de uma hora ofereça a primeira exibição oficial de músicas quase míticas como Dog With A Bone,  I Guess We’re Falling Out,  You Know You Belong To Me e a pungente Face It Alone,  lançado como single em outubro. Adicione a isso, o tesouro afundado que abrange desde takes originais e demos até cortes brutos que sinalizam o álbum The Miracle se tornaria.

Mas talvez as verdadeiras pedras preciosas do CD The Miracle Sessions sejam os segmentos falados que encerram as tomadas musicais. Enquanto a fita do estúdio continua rolando em Londres e Montreux, os quatro membros são pegos em sua forma mais sincera, dando aos ouvintes a estranha experiência de estar entre Freddie, Brian, John e Roger enquanto eles brincam, debatem, trocam piadas. e mostrar alegria e frustração ocasional.

Com a banda chegando ao estúdio com escasso material mapeado, essas sessões encontraram o Queen em sua forma mais inspirada e impulsiva, e essa atmosfera se reflete não apenas na música, mas nas trocas familiares que a pontuam. Como Freddie disse:

Acho que é o mais próximo que já estivemos em termos de realmente escrever juntos. Antes de todos nós desmaiarmos, posso apenas tentar isso?

Freddie Mercury (I Want It all)

Eu não quero fazer as partes extravagantes agora… eu vou fazê-las mais tarde.

Ouvidos pela primeira vez na história do Queen, os outtakes falados de The Miracle Sessions convidam os fãs ao chão do estúdio para experimentar a dinâmica sem verniz da banda, mais natural e reveladora do que qualquer entrevista de imprensa ‘oficial’. Essas trocas descuidadas – por vezes maliciosas, encorajadoras, espirituosas, até mesmo afetuosamente vesgas – capturam a banda como eles realmente eram durante o florescimento tardio de The Miracle, zumbindo com entusiasmo renovado em seu retorno ao estúdio e impulsionado por uma química rara que ainda jogou faíscas.

Outra novidade para o box set é a reintegração de Too Much Love Will Kill You. The Miracle foi originalmente planejado para ser um álbum de 11 faixas, mas Too Much Love foi removido no último minuto devido a problemas de publicação não resolvidos.

Mais tarde, a versão original do Queen surgiu em Made in Heaven em 1995, com o vocal principal de Freddie. Enquanto a versão em CD do álbum permanece fiel à familiar ordem de execução de dez músicas, o disco de vinil nesta edição de colecionador marca a primeira vez que ‘Too Much Love Will Kill You’ foi apresentado como parte do álbum, no exato posição no Side One foi alocado em 1989.

Em outras partes, The Miracle Collector’s Edition está repleto de raridades, outtakes, instrumentais, entrevistas e vídeos, incluindo a última entrevista que John deu, do set do vídeo do single ‘Breakthru’. A caixa ricamente embalada também inclui um livro de capa dura de 76 páginas com fotografias inéditas, cartas manuscritas originais do fã-clube da banda, resenhas da imprensa da época e extensas notas de encarte, com lembranças de Freddie, John, Roger e Brian em tanto o making of do álbum quanto alguns de seus vídeos mais icônicos.

Apresentando uma infinidade de insights fascinantes sobre um momento extremamente importante na história do Queen, este é o The Miracle que os fãs estavam esperando.

Continua…..

 

Fonte: www.queenonline.com

MISFIRE – O debut de John Deacon

 

– Primeira contribuição de John Deacon, Misfire faz parte do Álbum Sheer Heart Attack, de 74, e foi lançada em conjunto entre a EMI Records e a Elektra Records.

– A canção brinca com ritmos caribenhos e reggae, demonstrando o amplo espectro de diversidade musical do quarteto inglês.

– Uma música acústica com um ótimo conjunto de vocais de Freddie e um uso engenhoso dos tons agudos de Roger.

– É muito curta, e se funde com a próxima – Bring Back That Leroy Brown.

– Curiosamente, a Banda teve que realmente persuadir John à escrevê-la, devido às suas reservas iniciais em relação à sua habilidade de compor.

– Seus companheiros de Banda muitas vezes notaram em entrevistas como John era muito tímido e cauteloso em apresentar suas sugestões de músicas, não achando que elas eram boas o suficiente para serem consideradas.

– A Banda o persuadiu à sair de sua concha, e ele se tornou uma espécie de arma secreta para o grupo, escrevendo grandes sucessos, citando, por exemplo, You’re My Best Friend, Another One Bites The Dust e Spread Your Wings.

– John fez quase todas as guitarras em Misfire, de acordo com a capa, o que é um feito adorável. Mas ainda há um toque de Brian, lembrando que ele é o guitarrista da Banda.

– Misfire foi produzida por toda a Banda em conjunto com o produtor musical Roy Thomas Baker.

– E John escreve uma canção de amor, mas a preenche com algo extra para fazer Freddie rir.

– Misfire é cheia de metáforas, relacionando à uma música sobre diversão no quarto. Isso pode ser verificado simplesmente ouvindo as letras simbólicas, mas geralmente fáceis de decifrar ….

 

Sua arma está carregada e apontando em minha direção. Há apenas uma bala, então não demore.

Your gun is loaded and pointed my way. There’s only one bullet so don’t delay.

 

Tenho que cronometrar certo, demita-me durante a noite

Gotta time it right, Fire me through the night

…..

Aham …..

– Houveram rumores sobre uma demo inicial de Misfire, gravada durante as sessões de Sheer Heart Attack, entre Julho e Setembro de 1974, mas revelou ser uma demonstração instrumental falsificada.

– A demo rodava um pouco mais devagar que o normal, e esta versão perde o canal estéreo certo, para deixar alguns vocais de Freddie muito fracos.

– No entanto, ela mantém todos os refrões, mas com um pouco mais de truques, poderiam ter feito uma versão quase completamente instrumental, já que os vocais dos versos vêm pelo canal esquerdo e os vocais do refrão pelo direito.

 

Uma ilustração….

 

Versão original

 

Demo

 

Fontes –

Queenpedia

Ava Foxfort

Freddie Mercury será lembrado por muitas coisas. De sua voz e carisma a suas excentricidades, entre as quais está um carro particular. Um Rolls Royce (RR) Silver Shadow de 1974, que era o seu carro pessoal, e agora vai a leilão para caridade.

Adquirida para uso pessoal em 1979, este RR raramente era conduzido por Mercury que, apesar de ter uma licença para dirigir, sempre ter um motorista. Além disso, o Silver Shadow foi o protagonista de uma história em particular. Foi assim que Jim Beach, um dos gerentes do Queen, disse:

Freddie insistiu que assinássemos todos os contratos, todos juntos, na parte de trás do ‘Roller‘, porque este foi o primeiro Rolls que ele já teve.

Após a morte do líder do Queen em 1991, ele foi deixada nas mãos de sua irmã, Kashmira Cook, e agora será leiloado pela RM Sothebys, a fim de ajudar os Super-Humanos da Ucrânia, uma organização que está arrecadando fundos para a criação de um hospital na província ucraniana de Lviv.

O Rolls Royce Silver Shadow foi produzido entre 1965 e 1980. Foi o modelo mais fabricado pela RR e o primeiro da marca a usar carroceria autossustentável. Também se destacou por incorporar o sistema de suspensão hidropneumática com tecnologia da Citroën. A versão leiloada pertence à primeira série (em 1977 o Silver Shadow II foi lançado) e tem o famoso V8 da marca de 6,75 litros que entrega cerca de 190 cv.

 

Fonte: https://ar.motor1.com/

ARBORIA  (PLANET  OF  THE  TREE  MEN)

(9ª música do 9º álbum)

– Anedótica dentro do álbum, esta composição de John Deacon é marcada pelo uso inovador de uma função do Oberheim OB-X, estendendo a melhoria dos sintetizadores da década de 1980: uma modelagem do som de flauta.

 

? Screenshot do vídeo oficial.

 

Vídeo oficial de Arboria (Planet of the Tree Men)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Bicycle Race / Fat Bottomed Girls

Data de lançamento: 13 de outubro de 1978

Autor: Freddie Mercury

Single: Bicycle Race  (Freddie Mercury) / Fat Bottomed Girls (Brian May) (ambos lados A)

Álbum: Jazz de 10 de novembro de 1978

Melhor posição nas paradas: 11° lugar no Reino Unido e 24 ° lugar nos Estados Unidos.

O single é composto por dois lados A.

Bicycle Race

– Quando ouvimos Bicycle Race pela primeira vez, temos a impressão de que ela é uma música pop descartável e sem sentido, mas observando melhor, vemos uma faixa de apoio complexa, mudando o tempo da música tão facilmente como em Bohemian Rapsody e The Millionaire Waltz.

– Em julho de 1978, a banda estava em Montreux e a corrida Tour de France atravessou a cidade, contornando o lago Leman  sob o olhar de Freddie Mercury.

– O cantor decide então compor Bicycle Race, e sugere a Brian May que proponha sua própria versão do acontecimento, o que ele faria ao compor Fat Bottomed Girls.

 

Vídeo

– O vídeo oficial mescla imagens da banda ao longo dos anos com a corrida de bicicletas das garotas nuas no Estádio de Wimbledon em 17 de setembro de 1978.

– Durante anos, esse vídeo censurado foi o vídeo oficial, inclusive aparecendo no Greatest Flix em 1981. Mas no Greatest Vídeo Hits 1 de 2002 o vídeo original sem censura foi lançado.

– No vídeo original, que foi censurado,  sessenta e cinco mulheres, modelos de profissão, completamente nuas, são contratadas para dar voltas de bicicleta no circuito de Wimbledon Greyhound Stadium de Londres.

– Por conta deste uso inusitado das bicicletas, a loja Halford’s Cycles exigiu a substituição dos sessenta e cinco acentos.

– O relançamento do álbum Jazz, em 1991, veio com um remix estendido de 5 minutos.

Recentemente, a música recebeu um certificado de Platina pelos 1 milhão de downloads/transmissões de áudio e vídeo.

Veja aqui

 

Fat Bottomed Girls

– Pela primeira vez na história de banda, eles abordaram um assunto que tentavam evitar: sexo.

Sobre isso Brian falou em 1982:

Perdemos parte do nosso público com isso. Como você pode fazer isso? “Isso não combina com o seu lado espiritual. Minha resposta é que o lado físico é tanto uma parte de uma pessoa quanto o lado espiritual ou intelectual. É divertido, é divertido. Não pedirei desculpas.

– O sexo as vezes é tratado nas músicas de forma muito direta. A nossa não. Na nossa música o sexo é implícito ou é referido brincando, mas está sempre lá”.

-A música possui um refrão memorável com um leve toque country, e uma linha de guitarra estridente e a ruidosa bateria de Roger.

– Todos se divertiram nessa música, o que foi confirmado por Brian em uma entrevista à Mojo em 2008:

Eu escrevi com Freddie em mente, como você faz quando você tem um cantor que gosta de garotas bundudas… ou garotos. A reedição de Jazz de 1991 apresenta um remix sutil de Brian Malouf, com uma introdução diferente.

– A letra, divertida e como mínimo atrevida, narra a viagem inicial do jovem May frente ao gênero feminino:

I was just a skinny lad/Never knew no good from bad/
But I knew life before I left my nursery/Left alone with big fat Fanny/
She was such a naughty nanny/Heap big woman, you made a bad boy out of me

(Eu era apenas um garoto magrelo/Nunca soube distinguir o bem do mal/
Mas eu conheci a vida antes de deixar meu berçário/Deixado sozinho com a grande e gorda Fanny/
Ela era uma babá muito travessa/Uma mulher grande, fez de mim um bad boy).

 

– A música não conseguiu chegar ao Top 10 nas paradas do Reino Unido, sugerindo que o mundo não estava preparado para ela.

– Apesar disso, ela se tornou uma música favorita ao vivo entre 1978 e 1982, com uma versão barulhenta aparecendo no Queen on Fire: Live At The  Bowl de 2004.

– Em 1998, na turnê Another World, a música foi interpretada pela The Brian May Band e novamente no trabalho do Queen + Paul Rodgers e Queen + Adam Lambert.

 

 

Fontes:

– Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

–  Queen All The Songs – The Story Behind Every Track – por Benoît Clerc

– Página Queen Fatos & Fotos no Facebook

O Queen lançou nesta manhã, horário de Brasília, Face It Alone, uma música inédita cantada por Freddie Mercury que ficou ‘perdida’ durante mais de 30 anos nos arquivos da banda e foi finalmente recuperada!

O single é de arrepiar! É uma balada triste, que parece não ter fim, com Freddie cantando sozinho, sem o tradicional coro da banda. Ela traz de volta a voz forte e comovente de Mercury, acompanhada de um teclado e uma guitarra que choram durante os quatro minutos da canção. É como uma despedida mesmo. Prepare o lencinho.

A gravação, chamada de ‘pequena joia’ pelo baterista Roger Taylor, foi cuidadosamente recuperada e está no canal do Queen no Youtube. (ouça abaixo) Ela diz: “In the end, in the end, you must face it alone” – No final, no final, você tem que enfrentar sozinho”, em tradução livre.

A música foi gravada durante as sessões do álbum The Miracle, lançado em 1989. Ela não foi aproveitada pelo Queen na época e agora se tornou uma verdadeira raridade.

“Encontramos uma pequena joia de Freddie, que meio que esquecemos”, disse Taylor à BBC Radio 2 (via Stereogum). “E foi. É maravilhoso. Na verdade, foi uma verdadeira descoberta”, comemorou o baterista da banda.

Difícil para recuperar

O guitarrista Brian May contou da dificuldade que tiveram para recuperar a gravação, que foi feita em partes e unida agora pela equipe de engenharia do Queen:

“Era meio que escondido à vista de todos”, disse ele. “Nós olhamos para ela muitas vezes e pensamos: ‘Oh, não, não podemos realmente resgatar isso’. E a equipe de engenharia disse: ‘OK, podemos fazer isso e isso.’ É como costurar pedaços… mas é lindo, é tocante”, contou Brian.

E eles conseguiram!

Suspense no lançamento de Face It Alone

Para promover a música, O Queen lançou com uma série de outdoors ao redor do mundo que dizem “Queen – Face It Alone” e incluem uma foto de Mercury e um QR code.

Os sinais apareceram pela primeira vez em Londres e desde então foram vistos no Canadá, México, Japão e outros países.

“Fãs do Queen! Você já viu a notícia? Fique de olhos abertos e compartilhe suas fotos de onde você viu nossos outdoors usando #FaceItAlone”, twittou o Queen na semana passada.

Fãs emocionados

E os comentários no canal do Queen no Youtube são os mais emocionados:

“¡¡Canción buenísima!! Me alegro de que por fin haya salido”, escreveu um fã.

“Momento histórico”, comentou outra.

“Es bellísima”, escreveu outro seguidor.

Bem, vamos acabar logo com esse suspense.

Se você é fã do Queen, prepare o lencinho! Assista ao vídeo de Face It Alone:

Fonte: www.sonoticiaboa.com.br

 

 

THE  KISS  (AURA  RESURRECTS  FLASH)

(8ª música do 9º álbum)

 

– Quando a princesa Aura, interpretada pela jovem atriz italiana Ornella Muti, experimenta ressuscitar Flash Gordon com um beijo, já soa a oportunamente  música denominada The Kiss (Aura Resurrects Flash).

– Composta por Freddie Mercury, é uma das mais bem sucedidas da trilha sonora original. Esta música é encontrada novamente na partitura de Howard Blake para Rocket Ship Flight, não usada no filme. Freddie e Howard trabalham juntos em The Kiss (Aura Resurrects Flash), um tema magnífico graças ao perfeito domínio das vocalizações do cantor.

– Poderia ter figurado no Top 10 das melhores melodias de filmes, junto ao tema principal de Once Upon a Time in America (Era Uma Vez na América, 1984) de Sergio Leone, ou On Earth As It Is In Heaven de The Mission (A Missão, 1986) de Roland Joffé, canções que levam o selo do compositor italiano Ennio Morricone.

– Porém não foi possível devido à falta de êxito do filme Flash Gordon e à sua imagem demasiadamente irônica.

 

? Screenshot do vídeo oficial.

 

Vídeo oficial de The Kiss (Aura Resurrects Flash)

 

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Killer Queen

Data de lançamento: 11 de outubro de 1974

Álbum: Sheer Heart Attack

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica; 12° lugar na parada americana

Lado A: Killer Queen (Freddie Mercury)

Lado A: Flick of the Wrist (Freddie Mercury)

 

Killer Queen

– No dia 11 de outubro de 1974, era lançado Killer Queen, o primeiro single do terceiro álbum da banda, chamado Sheer Heart Attack. Foi um single com dois lados A. A outra música de trabalho foi Flick Of The Wrist.

– Killer Queen combina letras espirituosas com uma melodia alegre e faz alusão à uma garota de programa de alta classe.

– Alcançou o segundo lugar no Reino Unido e o décimo segundo nos Estados Unidos, tornando-se um pilar na porção medley do show da banda, tocada em todos os shows entre 1974 e 1980, e apenas em algumas datas em 1981 antes de ser descartado para a turnê de 1982, mas trazido de volta em 1984 e 1985.

– A canção foi lançada como lado B nos singles Who Want To Live Forever e Heaven For Everyone em 1986 e 1995, respectivamente, e o título recentemente recebeu a honra de ser aplicado ao vilão em no musical We Will Rock You.

– Brian considerava a música muito comercial, e falou sobre isso em uma entrevista em 1993,

Quando lançamos ‘Killer Queen’, todos pensaram que era o mais comercial. Eu estava preocupado que as pessoas nos colocassem em uma categoria onde pensavam que estávamos fazendo algo leve. Sheer Heart Attack era, na minha opinião, bastante pesado e sujo, e ‘Killer Queen’ era a música mais leve e limpa, e eu estava preocupado em apagá-la. Mas quando ouvi no rádio, pensei: ‘É um disco bem feito e estou orgulhoso dele, então não importa muito’. Além disso, foi um hit, então foda-se. Um sucesso é um sucesso.

 

– Algum tempo depois ele comentou:

‘Killer Queen ’foi o ponto de viragem. Foi a música que melhor resumiu nosso tipo de música, e um grande sucesso, e nós precisávamos desesperadamente dela como uma marca de algo bem sucedido acontecendo para nós.

 

– Por outro lado, Freddie Mercury (autor da música) não a considerava digna de um single:

Estamos muito orgulhosos desse número. Isso me deixou muito orgulhoso. É apenas uma das faixas que escrevi para o álbum, para ser honesto. Não foi escrito como um single. Acabei de escrever um lote de músicas para o álbum Sheer Heart Attack e quando terminei de escrevê-lo, e quando o gravamos, descobrimos que era um single muito, muito forte. Realmente foi. Naquela época, era muito, muito diferente do Queen. Todos eles disseram: ‘Awwwwwww.’ Foi outro risco que corremos, você sabe. Cada risco que assumimos até agora valeu a pena, disse Freddie à Record Mirror em 1976.

Capa Francesa do single

 

A música recebeu 4 prêmios em 1975:

– Prêmio Record Mirror – segundo melhor single

– NME – melhor single

– Prêmio Leão de Ouro da Bélgica

– Um prêmio Ivor Novello, o de maior prestígio. Este foi o primeiro dos seis que a banda receberia ao longo dos anos.

– Sobre a composição da música, Freddie disse ao Melody Maker em dezembro de 1974:

Bem,‘ Killer Queen ’eu escrevi em uma noite. Não estou sendo presunçoso nem nada, mas simplesmente se encaixou. Certas músicas sim…. Mas com ‘Killer Queen’, rabisquei as palavras no escuro em um sábado à noite e na manhã seguinte juntei todos e trabalhei o dia todo no domingo e foi isso…. Foi ótimo.

Capa Alemâ do Single

 

– Durante as sessões de gravações, a banda já sabia que era uma música especial, e segundo Roger foram dadas atenção especial às tomadas e acompanhamento excessivos. Brian não estava participando das gravações porque estava se recuperando de uma hepatite descoberta na primeira turnê americana da banda. Sobre isso, ele comenta:

A primeira vez que ouvi Freddie tocando essa música, estava deitado no meu quarto no Rockfield [Studios], me sentindo muito mal. Depois da primeira turnê americana do Queen, eu tive hepatite, e então tive problemas de estômago muito graves e tive que ser operado. Então, eu me lembro de ficar ali deitado, ouvindo Freddie tocar essa música realmente ótima e me sentindo triste, porque pensei: ‘Não consigo nem sair da cama para participar disso. Talvez o grupo tenha que continuar sem mim. “Ninguém conseguia descobrir o que havia de errado comigo. Mas então eu fui para o hospital e melhorei, graças a Deus. E quando saí de novo, fomos capazes de acabar com ‘Killer Queen’. Eles deixaram um espaço para mim e eu fiz o solo. Eu tinha fortes sentimentos sobre uma das partes de harmonia do refrão, então tivemos outra chance nisso também.

 

Capa sueca do single

 

A música ganhou elogios da banda, e Brian disse ao Guitar For The Practicing Musician:

Não há nada confuso sobre‘ Killer Queen ’. Há uma quantidade fantástica de coisas acontecendo, mas nada atrapalha as outras coisas. Fiquei satisfeito que o solo acompanhasse isso. Tudo está claro como cristal. E quando as três vozes das guitarras estão todas fazendo suas próprias melodias, parece quase acidental que elas vão juntas. Fiquei satisfeito com o resultado.

 

Em uma entrevista à NME em 1974 Freddie disse sobre a música:

As pessoas estão acostumadas com hard rock, música energética do Queen, mas com este single, você quase espera que Noël Coward o cante. É um daqueles chapéus-coco com suspensórios pretos – não que Noël Coward usaria isso. É sobre uma garota de programa de alta classe. Estou tentando dizer que pessoas elegantes também podem ser prostitutas. É disso que trata a música, embora eu prefira que as pessoas coloquem sua própria interpretação para ler o que eles gostam.

 

Vídeo Oficial de Killer Queen

 

Flick Of The Wrist

– É uma música de autoria de Freddie onde ele joga as frustações pelo fato da banda ainda não ter recebido os benefícios financeiros, apesar do grande sucesso ao vivo e das vendas dos álbuns.

– Na música, Freddie assume a postura de um empresário inescrupuloso que manipula um artista ingênuo. É uma música mais acalorada que Death On Two Legs (Dedicated to ……, que expressou sentimentos semelhantes em relação à gestão do Queen. Flick Of The Wrist, mistura-se facilmente com Tenement Funster de Roger e apresenta uma excelente performance de conjunto, completada com um solo de guitarra torturado e uma bateria sem fôlego de Roger.

Flick Of The Wrist  não foi incluída em dos Greatest Hits e não possui vídeo promocional. Porém foi lançada na coleção The Singles Collection – Volume 1 em 2008

– Foi tocada ao vivo entre 1974 e 1976, com uma versão eletrizante aparecendo em Live At The Rainbow ’74.

 

Vídeo Oficial de Flick Of The Wrist

 

Flick of The Wrist – Live At The Rainbow – 1974

 

Fontes:

– Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

–  Queen All The Songs – The Story Behind Every Track – por Benoît Clerc

 

 

Saiba mais sobre essas músicas acessando as matérias das nossas colaboradoras Helenita dos Santos Melo (Página Queen Fatos & Fotos | Facebook) e Sheila Pauka (Página Universo Queen | Facebook):

 

https://www.queennet.com.br/20/04/2022/noticias/curiosidades/killer-queen-por-helenita-dos-santos-melo/

https://www.queennet.com.br/06/04/2021/noticias/queen-news/queen-the-greatest-episodio-3-killer-queen/

https://www.queennet.com.br/22/09/2022/noticias/curiosidades/quadro-os-maiores-nao-hits-do-queen-flick-of-the-wrist-por-sheila-pauka/

https://www.queennet.com.br/25/04/2022/noticias/curiosidades/flick-of-the-wrist-por-helenita-dos-santos-melo/

 

Algumas canções do Queen que Freddie não cantou –

Mesmo sendo Freddie o principal vocalista do grupo, nem sempre era ele que estava ao microfone. Então, vamos ver aqui as melhores canções do Queen que Freddie Mercury não cantou, em versões oficiais. Ouça-as em toda a sua glória:

  1. Some Day One Day –

Some Day One Day é uma balada acústica triste que Brian canta em um estilo discreto, embora a música seja finalizada com um floreio mais típico do Queen, com três solos de guitarra entrelaçados.

 

  1. Modern Times Rock ‘N’ Roll –

No Álbum de estreia – intitulado somente Queen – Roger cantou a única música que escreveu. Provou que ele tinha uma ótima voz aguda e rouca, além de ser um baterista brilhante.

 

  1. She Makes Me (Stormtrooper In Stilettos) –

O título era puro Freddie, mas esta balada onírica de Sheer Heart Attack de 1974 foi escrita e cantada por Brian May. Uma viagem meio estranha.

 

  1. Sail Away Sweet Sister –

Em The Game, Sail Away Sweet Sister foi cantada por Brian, embora Freddie assumisse a liderança no meio da música.

 

  1. Long Away –

Com a Red Special, Brian criou um som totalmente único. Mas para Long Away, que ele escreveu e cantou, ele queria uma textura e uma sensação diferentes. Ele usou um Burns elétrico de doze cordas.

A Red Special foi utilizada apenas para um solo curto. Long Away é uma das canções mais tristes que o Queen já gravou.

 

  1. Drowse –

Drowse, de Roger Taylor, é uma das canções mais sutis do Queen e uma das mais profundas. Em essência, uma meditação sobre a juventude de Roger, na qual ele canta seu próprio sonho de adolescente.

 

  1. All Dead, All Dead –

Uma bela canção liderada por piano de Brian May – All Dead, All Dead – Todos Mortos. Brian revelaria mais tarde que a música foi escrita em memória de seu gato de estimação falecido.

 

  1. Tenement Funster –

A primeira grande música de Roger Taylor. Ele escreveu como uma saudação de dois dedos à qualquer pessoa que não compartilhasse seu entusiasmo pelo Rock ‘N’ Roll alto e pelas escolhas de moda que vieram com ele.

Roger cantou como se acreditasse em cada palavra. E a Banda tocou com uma arrogância mal-humorada. Queen nunca pareceu mais legal !

 

  1. ’39 –

Uma bela canção de Brian e muito simples – tanto que George Michael costumava cantar no metrô de Londres antes de ficar famoso com Wham !

Freddie cantava em shows do Queen, mas a versão em A Night At The Opera, cantada por Brian, é definitiva.

 

  1. I’m In Love With My Car –

Roger Taylor se inspirou em um roadie do Queen que considerava seu carro esporte Triumph o amor de sua vida, daí a nota nos créditos do Álbum – ” Dedicado à Jonathan Harris, piloto de corridas até o fim “.

Um número de Rock’ N’ Roll supercharged, tocado de uma maneira que apenas o Queen poderia.

 

Fonte para base e composição de texto –

Loudersound.com

 

EXECUTION  OF  FLASH

(7ª música do 9º álbum)

 

– John Deacon compõe este tema instrumental, cuja melodia principal, interpretada com a Fender Telecaster, parece de terminal de aeroporto.

– O efeito está reforçado pela deficiente sincronização com as imagens, que a fazem aparecer em um momento dramático (mesmo que não haja nada realmente dramático no filme…), quando a fumaça tóxica é gerada para executar o herói.

 

O estadunidense com um físico de um quarterback Sam J. Jones personifica

o herói Flash Gordon no filme de Mike Hodges.

 

Vídeo oficial de Execution of Flash:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Scandal

Data de lançamento: 9 de outubro de 1989
Melhor posição nas paradas: 25° lugar na parada britânica.

Lado A: Scandal (Álbum The Miracle)

Lado B: My Life Has Been Saved (Álbum Made in Heaven)

 

Scandal

– A música é um ataque declarado à imprensa, que sempre perseguiu a banda. Ela foi escrita em 1988, na época que Brian estava se separando da sua primeira esposa.

– Nesta época, os tabloides estavam postando fotos dele e de sua nova namorada, Anita Dobson (com quem ele está casado até hoje).

– Ele não se sentia bem por saber que seus filhos tinham que ouvir sobre a vida privada deles no jornal. Sobre isso ele comentou em 1989:

É algo que nos afetava individualmente e como membros do grupo. È muito estranho porque nós éramos famosos a um bom tempo na Inglaterra, pelo menos nos últimos 15 anos, mas não éramos “presas” deste tipo de tabloides até recentemente.

– E continua dizendo que:

eles não estão interessados no que você faz, eles só querem saber sobre detalhes da sua vida, e se não conseguem, inventam coisas.

Anita Dobson – atual companheira de Brian

– A música não faz abertamente uma declaração contra a imprensa, mas é um rock poderoso com um trabalho espetacular de Brian na guitarra e sintetizadores. Foi o quarto lançamento do álbum The Miracle e atingiu só a 25ª. Posição no Reino Unido.

– O vídeo foi filmado em outubro de 1989 por Rudi Dolezal e Hannes Rossacher (Torpedo Twins) nos Estúdios Pinewood.

– No vídeo, a banda está cantando a música em um palco com recortes de jornais estampados aleatoriamente.

 

– O vídeo foi lançado no Greatest Video Hits 2 em 2003.

 

My life has been saved

– Escrita por John e gravada durante as sessões de The Miracle em 1988, ‘My Life Has Been Saved’ foi injustamente relegada ao status de lado B como o outro lado de Scandal em outubro de 1989.

– Com um belo trabalho de teclado e um Brian trabalhador na guitarra, a música é um apreciação pela vida e levar as coisas com calma em um mundo de desordem e confusão.

– No contexto da morte de Freddie, esta parece ser uma escolha estranha para ser revisitado para o álbum Made In Heaven, mas forneceu um vislumbre otimista de esperança para um álbum de baladas sombrias e pessimistas.

– Infelizmente, a versão retrabalhada é mais dominada pelos teclados, com a guitarra de Brian enterrada na mixagem, e o tocante vocal (I make up/I’m blind/I’m blind/I don’t know what’s next to me) removida.

 

Fontes:

– Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

– Queen: Complete Works (Revised and Updated) – George Purvis

Projeto foi idealizado pelos atores, dramaturgos, diretores e produtores Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues em 2018

A banda Plataforma 9 ¾ realizará no dia 14 de outubro, às 20 horas, no Teatro Municipal Aniz Pachá, o show ‘Queen para Crianças 2’ com 50% da renda revertida ao Hospital de Câncer de Catanduva, o HCC. Os ingressos estão disponíveis por R$ 15 na Ótica Mariah e Marie Bistrô, na rua 13 de Maio, 444 – whatsapp 17 99623-0504, pelo whatsapp 17 99776-9688 e no Setor de Captação de Recursos da Fundação pelo whatsapp 17 99789-8343. 

Com roteiro e direção da premiada Cia da Casa Amarela, o show, que já foi apresentado em diversas unidades do Sesc e no Teatro West Plaza, em São Paulo, volta repaginado. 

“Não se trata de show cover. O sucesso do show ‘Queen para Crianças 2’ está justamente na proposta tributo do espetáculo da Banda Plataforma 9¾. Ou seja, os músicos e atores não imitam o lendário Freddie Mercury e o Queen; contudo a estética da banda inglesa está presente o tempo todo nos figurinos, objetos de cena, referências, vídeos e, logicamente, na música executada no palco. A inspiração para o nome da banda veio do universo do bruxo mais famoso da literatura inglesa e do cinema, Harry Potter”, explica a banda. 

Fundada em Catanduva em 2018, a Plataforma 9¾ surgiu após a criação do projeto ‘Queen para Crianças’, idealizado pelos atores, dramaturgos, diretores e produtores Drika Vieira e Carlinhos Rodrigues, bem como pelo filho do casal, Ian Costa, que participou de todo o processo de criação desde o princípio e hoje lidera o grupo musical.

Fonte: https://oregional.com.br

 

– Liverpool desempenhou um papel formador nos primeiros dias do Queen, mas será talvez até mesmo à ponto de inspirar o nome da Banda ?

– Toda carreira estelar tem que começar em algum lugar – e no caso de Freddie – foi com uma Banda de rock pouco conhecida de Liverpool chamada Ibex.

– Uma das pessoas com memórias daqueles dias distantes é o historiador, escritor e músico local Mike Royden, um amigo de escola do guitarrista Mike Bersin que formou o Ibex no final dos anos 60.

– Royden, agora com 63 anos, disse –

O tempo de Freddie Bulsara em Merseyside não é muito falado. São apenas os fãs hardcore do Queen que conhecem a história e há tantas versões diferentes dela. Eu cresci com Mike Bersin e fui para a mesma escola que ele. Ele era um guitarrista incrível e parecia Jimi Hendrix no palco. Depois de sair da escola, Bersin foi para Londres para tentar fazer sucesso com a Banda, e foi aí que conheceu Mercury. Mike voltou para Liverpool porque ele tinha alguns shows marcados, então Freddie veio também. Entre os lugares que eles tocaram estava nossa escola, Wade Deacon, no nosso final de semestre em 1969.

– Royden disse que foi apenas anos depois, muito depois de Freddie Mercury ter encontrado fama com o Queen, que ele percebeu que era a mesma pessoa.

– Mas as ligações de Freddie Mercury em Liverpool não param por aí. Através de sua associação com Ibex (mais tarde conhecido como The Wreckage), seu roadie – Geoff Higgins – ofereceu-lhe acomodações em um pub familiar, acima das famosas The Dovedale Towers, na Rua Penny Lane, que na época era de propriedade dos pais de Geoff.

– A sala, que antes era o quarto de Freddie, é agora um espaço para eventos com 180 lugares que homenageia o passado do edifício.

– Outra data crucial foi 09 de Setembro de 1969 no antigo Sink Club em Hardman Street. Dizem que foi aqui que Freddie, que estava se apresentando com Ibex, foi acompanhado no palco pelo futuro guitarrista do Queen – Brian May – e pelo baterista – Roger Taylor – pela primeira vez.

– O show foi gravado por Geoff em uma máquina de fita bobina à bobina, que mais tarde foi vendida à um colecionador do Queen. Infelizmente, a fita acabou depois de 30 minutos e perdeu o bis da Banda.

– Naquela época, a Banda de Brian e Roger era conhecida como Smile.

 

– E a inspiração da logo e do nome Queen ?

– Mas, de acordo com a lenda local, Freddie teve a ideia do nome da Banda como QUEEN e do seu famoso logotipo na fachada do Queen Insurance Buildings em Dale Street, que ainda pode ser visto até hoje. (você pode ver o brasão do edifício muito parecido com o do Queen, além do nome, certamente).

     

– E foi o público de Liverpool que ouviu pela primeira vez a música de assinatura do Queen – Bohemian Rhapsody – quando foi apresentada pela primeira vez ao vivo durante um show no Theatre Empire da cidade em 14 de novembro de 1975, tocada em partes.

 

Nota 1 – O Queen continuou sua afiliação com Liverpool ao longo dos anos 70, fazendo mais de dez shows em locais como o Cavern Club, o Liverpool Stadium, a Liverpool University e o Liverpool Empire Theatre.

 

Nota 2 – O Liverpool Queen Insurance Building, onde no topo está o brasão da possível inspiração para Freddie da logo da Banda e do nome Queen, é um espaço de locações para escritórios, no endereço: Queen Avenue, Liverpool L2 4TZ, Reino Unido.

Fontes –

Liverpoolecho

Livertoursliverpool Blog

Dica da amiga Tati Coriolano Lôbo.

 

IN  THE  DEATH  CELL  (LOVE  THEME  REPRISE)

(6ª música do 9º álbum)

 

– Sob o olhar curioso dos homens-serpente presos ao seu lado, Flash Gordon tenta tranquilizar sua amada, Dale Arden.

– Este tema instrumental, composto por Roger, deve apoiar este momento romântico.

– Trata-se de uma variação de In The Space Capsule (The Love Theme), também composto pelo baterista.

 

? Screenshot do vídeo oficial.

 

 

Vídeo oficial de In the Death Cell (Love Theme Reprise)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Freddie Mercury e suas obras de arte.

Por Silvio Toso.

– Após 20 anos de estudos e pesquisas analisando as fotos divulgadas ao longo dos anos, decidi tornar públicas minhas descobertas para que todos os fãs também possam conhecer os gostos de Freddie na área da pintura, um grande colecionador, aliás uma de suas maiores paixões, pois ele sempre foi a Arte.

– À partir daqui, iniciou-se uma emocionante jornada de pesquisa, em busca dos catálogos das casas de Leilão da Sotheby’s e da Christies, entrando em contato com seus consultores de Leilões da época, querendo à todo custo dar um nome e sobrenome aos objetos retratados nas fotos.

– Também tive a oportunidade de discutir minhas descobertas com Peter Freestone, buscando sua confirmação.

 

1) THE PINK ROSE do italiano Eugenio de Blaas –

A penúltima pintura comprada através da Christie’s Leilões em 16 de Outubro de 1991.

A obra está exposta na sala de estar de Garden Lodge.

Foto da OK Magazine em Março de 2000.

Freddie adorava catálogos cheios de fotos e com pouco texto, nos quais se demorava apenas se uma imagem chamasse sua atenção de uma maneira particular. Ele não gostava de livros e não consigo citar um título que leu. Sua capacidade de atenção era muito limitada para que ele se comprometesse à começar um romance. – Peter Freestone

 

2) LA LATTAIA – 1880 – do italiano Eugenio de Blaas –

A outra pintura do pintor italiano de propriedade de Freddie, pendurada na entrada de Garden Lodge.

Foto tirada da revista inglesa OK ! Março de 2000.

Ele ficava entediado facilmente e estava convencido de que seu tempo era precioso demais para ser gasto na leitura. Por que lutar com um livro, se consultando alguém ele poderia encontrar as respostas para suas perguntas ? Sua existência era fora do comum. – Peter Freestone

 

3) MARC CHAGALL DAPHNE E CLOE – O JULGAMENTO DE CLOE – 1961 –

A foto principal na sala de estar de Garden Lodge, enquanto ele estava vivo. A obra estava sobre a lareira.

 

4) Donna dopo il bagno –

Mulher Depois Do Banho – Por Goyō Hashiguchi – 1920 –

A Modelo Depois Do Banho.

Foto da revista OK ! do quarto japonês em Garden Lodge de Março de 2000.

 

5) A LOVER OF CHILDREN de Kitagawa Utamaro –

Presente no quarto japonês de Freddie. Foto tirada da Ok ! de Março de 2000.

 

Obrigado à todas as pessoas em Londres que me forneceram informações valiosas.

– Silvio Toso.

 

Fonte – Art & Investments