Alper Yesiltas imaginou como seriam hoje Princesa Diana, Freddie Mercury, John Lennon, Heath Ledger, Jimi Hendrix, e Michael Jackson, entre outros

Princesa Diana (Foto: Reprodução)
Princesa Diana (Foto: Reprodução)

A StreetArtGlobe, maior empresa de mídia artística on-line do mundo, lançou uma série, As If Nothing Happened (Como se nada tivesse acontecido, em português), nesta terça-feira (20), em que mostra como seriam os famosos que morreram.

Por meio de inteligência artificial e auxílio de diversos outros softwares, o artista Alper Yesiltas (@alperiesiltas) ajuda a imaginar como muitos de nossos ícones pop seriam se ainda estivessem vivos hoje. Na ordem em que aparecem nesta apresentação de slides, temos a Princesa DianaFreddie MercuryJohn LennonHeath LedgerJimi HendrixKurt CobainMichael JacksonElvis PresleyJanis Joplin Tupac Shakur“, afirma o site.

Freddie Mercury (Foto: Reprodução/Instagram)

Freddie Mercury (Foto: Reprodução/Instagram)

John Lennon (Foto: Reprodução/Instagram)

John Lennon (Foto: Reprodução/Instagram)

Michael Jackson (Foto: Reprodução/Instagram)
Michael Jackson (Foto: Reprodução/Instagram)
Elvis Presley (Foto: Reprodução/Instagram)
Elvis Presley (Foto: Reprodução/Instagram)
Janis Joplin (Foto: Reprodução/Instagram)

Janis Joplin (Foto: Reprodução/Instagram)

Heath Ledger (Foto: Reprodução/Instagram)

Heath Ledger (Foto: Reprodução/Instagram)

Jimi Hendrix (Foto: Reprodução/Instagram)
Jimi Hendrix (Foto: Reprodução/Instagram)

Kurt Cobain (Foto: Reprodução/Instagram)

Kurt Cobain (Foto: Reprodução/Instagram)

Tupac Shakur (Foto: Reprodução/Instagram)

Tupac Shakur (Foto: Reprodução/Instagram)

 

Fonte: https://revistaquem.globo.com/

 

COMING SOON

(9ª música do 8º álbum)

 

– Segundo tema escrito por Roger Taylor para The Game, Coming Soon é um condensado de rock puro como somente o seu autor gosta de compor.

– Como é costume do baterista, a letra é leve e divertida.

– Escrita e gravada uma primeira vez durante as sessões de Jazz em 1978, Coming Soon é regravada novamente no Musicland, com um som mais moderno, em consonância com os temas restantes já gravados para o futuro álbum.

– Outra composição de Roger, A Human Body devia figurar inicialmente em The Game, porém foi considerada demasiadamente melódica para o álbum, que parecia precisar de temas mais rock.

– Certamente é Freddie quem canta este tema, porém Roger não está longe, já que intervém em algum estribilho. O baterista utiliza seu sintetizador Oberheim OB-X para conferir à sua criação um toque futurista.

– Coming Soon é um remédio contra a melancolia: resulta difícil não mover a cabeça seguindo o ritmo.

Roger Taylor, a alma das festas da banda.

 

Vídeo oficial de Coming Soon

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Vejam as datas:

– Dia 14/11 (véspera de feriado) – Rio de Janeiro – Qualistage na Barra da Tijuca – 21:30hs

 

Ingressos à venda aqui:  Qualistage | Casa de espetáculos | Via Parque Shopping

– Dia 18 de novembro no Vibra (antigo Credicardhall), em São Paulo – 21:00hs

Ingressos à venda aqui: God Save The Queen – 18/11/22 – São Paulo SP (uhuu.com)

Sobre a banda:

Com 20 anos de atividade, GOD SAVE THE QUEEN apresenta o maior show de sua história, já visto por mais de 300.000 expetadores, de 30 países, nos 5 continentes.

A banda é liderada por Pablo Padin (Voz, piano e violão), Ezequiel Tibaldo (Baixo), Dani Marcos(Guitarra Red Special e violões) e Matias Albornoz (Bateria).

A banda Queen número 1 do mundo festeja seus 20 anos de carreira, após terem sido escolhidos pela 20th Century Fox & e pelo próprio Queen para promover o filme oficial Bohemian Rhapsody com seu show mais ambicioso, percorrendo todas etapas da carreira do Queen, com ênfase do concerto do Live Aid de 1985.

A banda celebra a criação de um novo conceito de espetáculos, orientado para espaços massivos, onde propõe uma viagem sem respiro pela carreira do Queen, desde 1973 à 1995, com hits emocionantes como Bohemian Rhapsody, We will Rock you, We are the Champions, entre outros tantos.

Consagrada como nunca, a banda assumiu novos desafios, compartilhando palco com artistas da magnitude de Aerosmith, The Verve, Erasure, e tocando para os públicos mais diversos, levando a música do Queen as massas como era o desejo de Freddie Mercury.

Onde comprar seu ingresso:

No Rio de Janeiro, os ingressos já estão à venda e variam de R$ 100,00 a R$ 260,00 (a inteira) e podem ser comprados aqui: Qualistage | Casa de espetáculos | Via Parque Shopping

 

Em São Paulo, a compra de ingressos estará disponível em breve.

Saiba mais em: Vibra São Paulo – São Paulo/SP (vibrasaopaulo.com)

 

 

Siga o God Save The Queen:

Instagram: @godsavethequeenok

Spotify – God Save the Queen

Fonte: God Save The Queen – Press Release

Queen – The Fairy Feller’s Master-Stroke

▪️The Fairy Feller’s Master-Stroke é a sétima canção do Álbum Queen II, disco lançado pela EMI Records, no Reino Unido, em 08 de Março de 1974.

▪️Para se compreender o significado e a inspiração por trás de The Fairy Feller’s Master-Stroke, é preciso conhecer a figura de Richard Dadd.

◼️ Richard Dadd

▪️Richard Dadd foi um pintor inglês da era vitoriana, conhecido por suas representações de fadas e outros assuntos sobrenaturais, cenas orientalistas e cenas enigmáticas de gênero, apresentadas obsessivamente com mínimos detalhes.

▪️Dadd nasceu em Chatham, Kent, Inglaterra, filho de um químico, em 1º de Agosto de 1817. Ele se educou na King’s School, em Rochester, onde sua aptidão para o desenho foi evidenciada ainda em tenra idade, levando a sua admissão à Royal Academy of Arts, com a idade de 20 anos.

▪️Porém, a vida de Richard Dadd mudaria totalmente em 1842.

Richard Dadd

 

▪️Em Julho deste ano, Sir Thomas Phillips, o ex-prefeito de Newport, escolheu Dadd para acompanhá-lo como desenhista em uma expedição pela Europa, passando por Grécia, Turquia, Síria Meridional, e finalmente o Egito.

▪️Em Novembro, eles passaram duas semanas exaustivas no sul da Síria, viajando de Jerusalém à Jordânia, e voltando através do Deserto de Engaddi.

▪️No final de Dezembro, enquanto viajavam de barco pelo famoso Rio Nilo, Dadd passou por uma dramática mudança de personalidade, tornando-se delirante, cada vez mais violento e acreditando estar sob a influência do deus egípcio Osíris.

▪️Sua condição foi inicialmente declarada como insolação.

▪️No retorno à Inglaterra, na primavera londrina de 1843, ele foi diagnosticado como sendo  mentalmente insalubre e foi levado, por sua família, para uma tentativa de se recuperar na aldeia rural de Cobham, em Kent.

▪️Em Agosto de 1843, convencido de que seu pai era o diabo disfarçado, Dadd o matou com uma faca e fugiu para a França. À caminho de Paris, ele tentou matar um passageiro com uma navalha, mas foi dominado e preso pela polícia francesa.

▪️Dadd confessou ter matado o pai e foi devolvido à Inglaterra, onde foi internado no departamento criminal do hospital psiquiátrico Bethlem (também conhecido como Bedlam).

▪️No hospital, Dadd foi incentivado a continuar pintando.

▪️The Fairy Feller’s Master-Stroke começou a ser pintada em 1855 e só foi concluída em 1864, enquanto Dadd estava encarcerado no asilo penal criminal do Hospital Real de Bethlem.

▪️A obra foi encomendada por George Henry Haydon, o qual era o comissário-chefe do Hospital de Bethlem na época.

▪️Haydon ficou impressionado com os esforços artísticos de Dadd e pediu uma pintura de fada de sua autoria.

▪️Richard trabalhou na pintura por nove anos, prestando atenção microscópica aos detalhes e usando uma técnica de camadas para produzir resultados semelhantes aos de 3D. Embora seja geralmente considerado como seu trabalho mais importante, o próprio Dadd considerou a pintura inacabada (o fundo do canto inferior esquerdo é apenas esboçado – (veja na figura abaixo).

▪️Dadd assinou a parte de trás da tela com a inscrição – The Fairy Feller’s Master-Stroke, pintado para G. H. Haydon Esqre por Rd. Dadd quasi 1855-64.

A obra

▪️De acordo com Patricia Allderidge, da Galeria Tate, quasi pode significar que foi deixado de lado durante esse período ou que demorou muito para começar.

Galeria Tate

▪️A data final, 1864, coincide com a transferência de Dadd para o Broadmoor Hospital, em Berkshire.

▪️À fim de dar contexto ao seu trabalho, Dadd subsequentemente escreveu um longo poema com o nome de Elimination of a Picture & Its Subject—called The Fellers’ Master Stroke, no qual cada um dos personagens que aparecem na imagem recebe um nome e um propósito.

◼️ O Queen

▪️Pula-se para o ano de 1974. A canção The Fairy Feller’s Master-Stroke foi composta por Mercury.

▪️As letras foram baseadas em fantasia e fazem referência direta aos personagens e vinhetas detalhados na pintura e no poema escrito por Dadd. A faixa foi gravada em Agosto de 1973, no Trident Studios, em Soho, Londres.

▪️Na primeira estrofe, Mercury descreve os antecedentes do golpe de mestre –

? He’s a fairy feller
The fairy folk have gathered ‘round the new moon shine
To see the feller crack a nut at night’s noon time
To swing his axe he swears, as he climbs he dares
To deliver
The master stroke ?

? Ele é um cara de fada
O povo das fadas se reuniu em volta do brilho da lua nova
Para ver o cara quebrar uma noz ao meio-dia da noite
Para balançar seu machado ele jura, enquanto sobe ele se atreve entregar
O golpe de mestre ?

▪️Alguns personagens incluem a Rainha Mab, Wagoner Will, o Tatterdemalion e outros.

? Ploughman, “waggoner will” and types
Politician with senatorial pipe, he’s a dilly-dally-o
Pedagogue squinting, wears a frown
And a satyr peers under lady’s gown, dirty fellow ?

? Ploughman, “vontade do vagão” e tipos
Político com cachimbo senatorial, ele é um dilly-dally-o
Pedagogo apertando os olhos, usa uma carranca
E um sátiro espia sob o vestido de uma dama, sujeito sujo ?

▪️Nota –

– O uso da palavra quaere ( queer ) no verso What a quaere fellow não faz referência à sexualidade de Mercury, de acordo com Roger.

? What a dirty laddio
Tatterdemalion and the junketer
There’s a thief and a dragonfly trumpeter, he’s my hero
Fairy dandy tickling the fancy of his lady friend
The nymph in yellow (can we see the master stroke)
What a quaere fellow ?

? Que moço sujo
Tatterdemalion e um junketer
Há um ladrão e um trompetista libélula, ele é meu herói
Fada dândi fazendo cócegas na fantasia de sua amiga
A ninfa em amarelo ‘podemos ver o golpe de mestre’
Que cara quaere ?

▪️Na sequência, com sabedoria, Mercury continua descrevendo a história e suas personagens recheando a mensagem com magia e encantamento –

? Soldier, sailor, tinker, tailor, ploughboy
Waiting to hear the sound
And the arch-magician presides
He is the leader
Oberon and Titania watched by a harridan
Mab is the queen and there’s a good apothecary-man
Come to say hello
Fairy dandy tickling the fancy of his lady friend
The nymph in yellow
What a quaere fellow ?

? Soldado, marinheiro, funileiro, alfaiate, lavrador
Esperando para ouvir o som
E o arquimago preside
Ele é o líder
Oberon e titânia assistidos por uma megera
Mab é a rainha e há um bom boticário
Venha dizer olá
Fada dândi fazendo cócegas na fantasia de sua amiga
A ninfa em amarelo
Que cara quaere ?

▪️E o final da música acontece apostando na sagacidade –

? The ostler stares with hands on his knees
Come on mister feller, crack it open if you please ?

? O cavalariço olha com as mãos nos joelhos
Vamos senhor feller, abra-o se quiser ?

▪️Esta composição é muito interessante, bastante experimental, com um pé no rock progressivo.

▪️O efeito catártico e divertido de sua sonoridade tem a faceta magistral do grupo.

▪️Há indícios de que, sempre que o Queen tinha tempo livre, Freddie levava os caras da Banda para a Galeria Tate para verem, pessoalmente, a pintura.

▪️Para a gravação de estúdio, Mercury tocou cravo e piano, e o produtor Roy Thomas Baker tocou castanholas. Roger chamou a música de maior experiência estéreo do Queen, referindo-se ao uso da técnica de panning na mixagem.

▪️A música foi executada apenas algumas vezes durante a turnê de Queen II.

▪️Acreditava-se que não havia gravação ao vivo da música até que, em 2014, foi lançada no Live at the Rainbow ’74.

◼️ O fim de Richard Dadd

▪️Depois de 20 anos em Bethlem, Richard Dadd foi transferido para o Broadmoor Hospital, uma instalação de alta segurança nos arredores de Londres. Ali permaneceu, pintando constantemente e recebendo visitantes (pouco frequentes) até o dia 07 de Janeiro de 1886, quando morreu de uma extensa doença dos pulmões. Vários de seus trabalhos permanecem em exibição no Broadmoor Hospital.

◼️ Notas finais

▪️Você só consegue entender os detalhes se os vir pessoalmente. Na verdade, mesmo assim, é difícil ver todas as nuances desse trabalho.

▪️E sim, é mágico, mas também é assustador. Por um lado, retrata um patriarca usando uma tríplice coroa, que parece ser uma referência ao Papa. Também inclui um boticário que é um retrato do pai biológico do artista.

▪️Nenhum desses personagens parece particularmente sinistro … a menos que você saiba que Richard Dadd viveu a maior parte de sua vida em um asilo psiquiátrico depois que ele ameaçou matar o Papa e realmente matou seu próprio pai.

▪️É um longo poema que se lê como o que é – as divagações de alguém com delírios esquizofrênicos ao longo da vida. Há centenas de personagens na pintura. O poema nos conta tudo sobre cada um deles.

▪️E, no entanto, ao mesmo tempo em que explica a obra, nega que ela tenha qualquer significado inerente.

▪️A pintura gira em torno de uma reunião de fadas na vegetação rasteira verdejante esperando em antecipação que o lenhador parta uma avelã que será usada para criar a carruagem da rainha Mab.

➡️ É baseado em um discurso em Romeu e Julieta onde ele descreve a Rainha Mab cavalgando no cérebro das pessoas à noite e dando a elas sonhos e pesadelos, diz a curadora da Tate, Carol Jacobi.

▪️Além de Oberon e Titania, Rei e Rainha das Fadas em  Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare, as outras figuras são todas da imaginação de Dadd.

▪️Pensa-se que alguns podem ser baseados em personagens que ele encontrou em Bethlem, bem como retirados da rima infantil Tinker, Tailor, como uma variedade de profissões são ilustradas.

▪️Também foi sugerido que o homem no canto superior direito com um pilão e um almofariz poderia realmente ser o pai de Dadd, que antes de dirigir uma empresa, era farmacêutico.

➡️ Muitas pessoas ficaram intrigadas com isso. Freddie Mercury é o mais famoso, que na verdade escreveu uma música chamada ‘The Fairy Feller’s Master Stroke’ – aparentemente era sua pintura favorita. The Fairy F

“ Talvez porque é tão inescrutável – acho que inescrutável é uma boa palavra para isso – realmente intriga as pessoas. Eu olhei para ela tantas vezes, e toda vez que eu olho para ela, eu vejo algo que eu não tinha visto antes. É um pouco como um livro em que há tantos cantos e recantos para decifrar. ”

▪️Em exibição permanente na Tate Britain, The Fairy Feller’s Master-Stroke é um exemplo fascinante de uma obra criada em circunstâncias difíceis e conturbadas. Seu mistério é cativante e mostra a singularidade deste artista que poderia ter desaparecido do reconhecimento.

Fontes –
Culture Trip
Consultoria do Rock

▪️Aqui, você pode acompanhar passo à passo a interpretação de Freddie Mercury.

Em parceria exclusiva com a Chilli Beans, banda de Freddie Mercury e Brian May licenciou coleção para o público brasileiro

Queen faz parte da história do Rock and Roll como poucas outras bandas, e quem acompanha a vida de Caito Maia, fundador da Chilli Beans e um dos tubarões do Shark Tank Brasil, sabe o quanto o gênero significa para ele.

Agora, esses dois mundos se unem em uma coleção exclusiva de óculos, que chega para impactar a vida dos fãs de música.

No último dia 12 de Setembro, foi disponibilizada uma das maiores colaborações já realizadas pela marca. Em parceria com a banda britânica, toda a simbologia do grupo foi traduzida em modelos exclusivos de óculos de sol, grau e multi — isso inclui diversos ícones imortais como a coroa, a guitarra Red Special de Brian May, os raios, e até inscrições de músicas como “We Will Rock You”, “I Want to Break Free” e “We Are the Champions” nas hastes e ponteiras dos óculos.

No total, a coleção Queen by Chilli Beans possui 26 peças, entre óculos de sol, armações de grau e multi — que vêm com uma lente escura que pode ser acoplada aos óculos de grau, trazendo praticidade.

Coleção Queen by Chilli Beans: onde comprar?

Se você ficou interessado (e quem não ficaria?!), a boa notícia é que a coleção está disponível tanto nas lojas físicas e quiosques de todo o Brasil como também na loja online, como você pode conferir acessando este link.

Fonte: https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

 

 

A plateia enlouqueceu com o eterno Freddie Mercury prateado, né? O humorista fez uma grande homenagem a um de seus personagens mais emblemáticos.

 

Fonte: https://gshow.globo.com/

SAIL AWAY SWEET SISTER (TO THE SISTER I NEVER HAD)
(8ª música do 8º álbum)

 

– Gravada durante as sessões de verão de 1979 em Munique, Sail Away Sweet Sister (To The Sister I Never Had), assim como Save Me, é composta por Brian May e é uma balada melancólica, acompanhada de um texto profundo.

– A letra é muito explícita. O guitarrista se dirige à esta irmã que nunca teve e cuja ausência parece ser a causa de muitos dos males do músico, que mais tarde explicaria:

Sempre guardei isso no meu interior. Sempre experimentei esta ausência na minha vida pelo fato de ser filho único. E penso, sempre pensei, que isto explica a minha relação com as mulheres, porque sempre busco pela minha alma gêmea, com quem poderia compartilhar meus problemas de certa maneira.

 

Brian May é um músico extremamente meticuloso. Lembro que construía suas canções como um arquiteto, piso por piso, começando pelos alicerces. Parecia saber quantas plantas devia ter o edifício, porém ignorava quantas janelas teria, ou de que tamanho seria o sótão. Era muito meticuloso e exigente com seu próprio trabalho. – declararia Mack, coprodutor do álbum

– Brian compartilha a interpretação da voz da delicada canção com Freddie, que intervém a 1:43 para cantar a ponte, cujas notas, mais altas, correspondem melhor a ele.

– Sail Away Sweet Sister (To The Sister I Never Had) é o último tema que Brian May cantou com o Queen até Lost Opportunity, gravada originalmente para o álbum Innuendo em 1991, porém descartada do setlist do álbum.

? As composições de Brian May se caracterizam frequentemente pela melancolia de seu criador, tão genial quanto atormentado.

 

? Vídeo oficial de Sail Away Sweet Sister (To The Sister I Never Had)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Vídeo da nova Propaganda com Don’t Stop Me Now, do Queen, do novo Samsung Z Fold 4.

. ®️ The Cosmos Rocks –
Álbum de estúdio de 2008 por Queen + Paul Rodgers

▪️The Cosmos Rocks é o único Álbum de estúdio do Queen + Paul Rodgers (e o décimo sexto Álbum do Queen no geral), lançado em 15 de Setembro de 2008.

▪️Possui 14 novas faixas escritas por Brian May, Roger Taylor e Paul Rodgers.

▪️Este é o primeiro Álbum de estúdio com material novo dos dois membros restantes do Queen, desde Made In Heaven de 1995.

 

▪️A Banda entrou no Priory Studio de propriedade de Roger Taylor na sua casa, no final de 2006, depois de completar a etapa americana de uma turnê mundial.

Priory Studio

▪️As sessões foram originalmente agendadas em torno de outros compromissos da turnê de Rodgers.

Priory Studios

▪️Em turnê, a Banda apresentou uma nova música chamada Take Love,  que não entrou no Álbum. ?

 

▪️Rodgers estreou músicas como Warboys e Voodoo em sua turnê solo.

Warboys

 

Voodoo

https://youtu.be/FjCN_eCmmEw

 

▪️A aposentadoria de John Deacon significou que os deveres do baixo foram divididos entre Rodgers e Brian May.

▪️O primeiro single Say It’s Not True foi lançado nove meses antes do Álbum.

 

 

▪️O segundo – C-Lebrity – foi apresentada no Happy Hour de Al Murray em Abril, cinco meses antes do Álbum.

 

O lançamento do Álbum ocorreu 17 anos após a morte de Freddie Mercury, em 1991.

Tinha coisas ótimas nele. Eu só acho que Paul tem mais blues e soul. Paul é um dos nossos cantores favoritos de todos os tempos, mas quando se trata disso, ele não era o vocalista perfeito para nós. Eu senti que o Álbum mal promovido pela EMI se desfez na época. Estávamos em turnê pela Europa e eu fui à lojas de discos, mas não estávamos lá. E eu me lembro de estar com raiva e pensar – ‘ Por que fizemos esse maldito disco ? ‘
– Roger Taylor.

®️ Singles –

▪️Três singles foram lançados do Álbum –

1) Say It’s Not True foi o primeiro, lançado no Reino Unido em 31 de Dezembro de 2007. Chegou ao número 90 no UK Singles Chart, embora estivesse disponível como download gratuito há algum tempo.

Seu vídeo mostra muitos trechos do sofrimento na África do Sul, bem como trechos do Concerto 46.664 de Nelson Mandela. Todos os rendimentos foram para a caridade.

2) C-Lebrity foi lançado em 08 de Setembro de 2008 como o segundo single do Álbum e alcançou o número 33 no UK Singles Chart. Seu lado B foi uma gravação ao vivo de Fire And Water no Japão.

3) We Believe foi lançado como single promocional na Itália e alcançou o 4º lugar na parada da Radio Virgin. Foi reduzido para menos de 4 minutos de sua versão original do Álbum de 6.

®️ A Capa –

▪️Uma foto de Edgar Martins, que retrata o grupo com um fundo estrelado comovente, para dar a ideia de dissolução. Tecnicamente perfeito, não sugere mais nada !

®️ Críticas –

▪️The Cosmos Rocks recebeu críticas mistas. De acordo com o agregador de críticas Metacritic, o Álbum recebeu uma classificação média de 42/100, indicando  críticas mistas ou médias-
Banal, um pouco ofensivo e tem um efeito prejudicial sobre os empreendimentos musicais que eles estão por trás. 

▪️Por outro lado, PopMatters deu uma classificação de 7/10, dizendo – Paul Rodgers dá uma nova vida ao Queen, preservando o tremendo legado da Banda.

▪️Mojo Magazine deu três estrelas e disse – Ocasionalmente eles tropeçam, como os robustos Warboys. Mas como Rodgers é imperioso, a vinda do Queen está confirmada.

®️ A Turnê –

▪️A Rock The Cosmos Tour começou em Setembro de 2008 para promover o lançamento deste Álbum. A data de abertura foi gravada para um lançamento em DVD e foi ao ar em 06 de Novembro de 2008 sob o título ” Let The Cosmos Rock ” em cinemas digitais nos Estados Unidos.

▪️A turnê incluiu um dos maiores shows ao ar livre em Kharkiv, Ucrânia, que reuniu 350.000 pessoas.

▪️Ao longo da turnê, o Queen tocou para quase um milhão de espectadores.

®️ O Priory Studio de Roger – Surrey, Inglaterra.

▪️O Priory está localizado na casa de Roger em Surrey.

▪️Queen+Paul Rodgers The Cosmos Rocks foi gravado e mixado na íntegra no local.

▪️O Álbum solo de Roger – Fun On Earth – foi gravado lá também .

▪️The Priory é apresentado em todo o vídeo solo de Roger – The Unblinking Eye.

 

Listagem das músicas:

1. Cosmos Rockin\’
2. Time To Shine
3. Still Burnin\’
4. Small
5. Warboys
6. We Believe
7. Call Me
8. Voodoo
9. Some Things That Glitter
10. C-lebrity
11. Through The Night
12. Say It\’s Not True
13. Surf\’s Up? School\’s Out!
14. Small reprise

 

Fonte –
Wiki.edu.vn

 

DON’T TRY SUICIDE

(7ª música do 8º álbum)

 

– Com um título sério, Don’t Try Suicide é um instantâneo humorístico escrito por Freddie para seu antigo namorado, David Minns, que tentou suicidar-se depois da ruptura em 1978.

– O namorado rejeitado declararia com amargura ao finalizar sua relação:

Jim Beach [nessa época advogado do grupo] me telefonou para informar de que minha relação com Freddie havia terminado. Ele também me pediu para lhe fornecer uma carta declarando oficialmente que não reivindicaria nenhuma compensação de Freddie, financeira ou outro tipo, e que eu não discutiria isso com a imprensa […]. Em homenagem ao nosso relacionamento, mais tarde ele escreveu a música ‘Don’t Try Suicide’. Que atenção gentil de sua parte…

 

– Ninguém sabe se a intenção de Freddie era reduzir as tensões com seu antigo namorado quando escreve:

Don’t try suicide/Nobody’s worth it/Não tente suicídio/Ninguém vale à pena /

Don’t try suicide/Nobody cares/Não tente suicídio/Ninguém se importa/

Don’t try suicide/You’re gonna hate it/Não tente suicídio/Você vai odiar/

Don’t try suicide/Nobody gives a damn/Não tente suicídio/Ninguém dá a mínima

 

– Porém não está claro que o interessado tenha apreciado o humor de Freddie no seu justo valor…

Freddie Mercury e seu namorado David Minns, o empresário de Eddie Howell, no final dos anos 1970.

 

Vídeo oficial de Don’t Try Suicide 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

LAZING ON A SUNDAY AFTERNOON

*Músicos

– Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano.

– Brian May: guitarra elétrica.

– John Deacon: baixo.

– Roger Taylor: bateria.

*Álbum – A Night At The Opera.

 

*Gravações

– Rockfield Studios, Monmouth, Wales: Agosto – início de Setembro de 1975.

– Sarm East Studios, Londres: Setembro – Novembro de 1975.

 

*Produtores – Queen e Roy Thomas Baker.

*Engenheiro de som – Mike Stone.

*Engenheiros de som assistentes – Gary Langan (Sarm), Gary Lyons (Sarm).

– Como uma continuação do poder bruto e da raiva que ricocheteiam na faixa de abertura do Álbum (Death On Two Legs), o Queen escolheu uma música menos perturbadora para o segundo lugar do disco.

– Pode-se imaginar prontamente a surpresa de um fã de heavy metal que correu para comprar A Night At The Opera em sua loja de discos favorita, colocando o vinil de 33⅓ rpm em seu toca-discos, apenas para descobrir a segunda música –

Lazing On A Sunday Afternoon !

– A música é uma clara descendente de Bring Back That Leroy Brown, que apareceu no 3° Álbum do grupo – Sheer Heart Attack. Essa justaposição de músicas é apenas mais um exemplo de como o Queen não é uma Banda de rock tradicional.

– Trata-se de um grupo que não impõe limitações artísticas à si próprio, e que recorre à múltiplas fontes de inspiração para criar um rico catálogo musical.

– A letra de Lazing On A Sunday Afternoon descreve uma semana  típica  na vida de um londrino tradicional – trabalhar na 2a, lua de mel na 3a e andar de bicicleta na 4a. O narrador, que dança uma valsa no zoológico na 5a feira, também afirma, não sem um toque de ironia –

Eu venho de Londres

Eu sou apenas um cara comum

Às 6as, eu vou pintar no Louvre

– Em sua forma fantástica, a faixa retrata uma fatia suave da vida, acompanhada pelo estilo de jazz que Mercury tanto amava.

 

*Produção

– Como grande admirador do som do music hall, essa faixa permite que Freddie Mercury mostre toda sua destreza no piano.

– Um piano Bechstein IV foi usado para as sessões de gravação de A Night At The Opera, pois era mais fácil para o cantor tocar e tinha um som mais flexível do que o famoso piano Hey Jude  do antigo Trident Studios, que havia sido usado para gravar as faixas dos três primeiros Álbuns do grupo.

    Piano Bechstein IV

– A música é uma das mais curtas do repertório do Queen, embora consiga deixar espaço para uma introdução de piano brilhante e saltitante e um majestoso solo de guitarra aos 0:59 segundos.

– Como é possível incorporar tantos elementos, com tanta precisão, em uma peça que dura apenas 67 segundos ?

– Aí reside a magia e o gênio por trás de tantas faixas do Queen

– Desde os primeiros segundos, o estranho efeito que cobre a voz de Freddie prende o ouvinte pelos ouvidos. Soa quase como se um megafone fosse usado na gravação dos vocais. O produtor desta faixa, juntamente com tantas outras, foi Roy Thomas Baker, que revelou que o efeito na voz de Freddie foi criado por ele cantando em um estúdio e depois transmitindo sua voz em um par de fones de ouvido, que foram então colocados em uma grande lata de geleia que também continha um microfone estático com um amplo espectro de captação de som.

– Essa improvisação DIY dá à voz de Freddie Mercury sua sonoridade lo-fi  ( low fidelity, ou seja, baixa fidelidade ), como se estivesse passando por um telefone antigo, com um som desprovido de todas as suas frequências graves.

Improvisação DIY em latas

– Aos 0:30 segundos é implantado um efeito sonoro que será usado novamente no Álbum Jazz em 1978. Este som é de um sino de bicicleta, que ecoa a frase andar de bicicleta todas as 4as feiras à noite.

 

 

 

 

Sino de bicicleta

 

 

Nota – Abaixo, a versão de estúdio e uma ao vivo, onde se é perceptível o truque de voz de Freddie no estúdio.

 

 

Making off de Lazing On A Sunday Afternoon

 

Lazing On A Sunday Afternoon (Live in Boston 30/01/1976)

Versão Oficial

( A 1a foto é de Shinko Music Japan. )

 

– Fonte –

Queen All The Songs

The Story Behind Every Track

Por Benoìt Clerc

No dia 7 de setembro 2022, Brian May se apresentou no Festival o chamado Another World Concert no Starmus VI, evento anual que junta astronomia e rock, sempre com o apoio do guitarrista.

Primeiramente, foi apresentada uma nova versão da música Another World, com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Ballet da Armênia;

 

A seguir, foi tocada a música The Show Must Go On: Brian na guitarra, com Serj Tankian nos vocais, e também Jeff Scott Soto (Sons of Apollo), Graham Gouldman (10cc) e o cantor de ópera Montserrat Marti nos vocais, junto com a orquestra.

 

Brian também executou a New World Symphony de Dvorak em seu violão (com a orquestra):

 

Brian também prestou homenagem ao instrumentista de duduk Jivan Gasparyan com uma performance de To Zucchabar (o tema de O Gladiador), com Jivan Gasparyan Jr. (neto de Gasparyan).

Em 2005, Brian já havia tocado a mesma música ao vivo com o saudoso Jivan Gasparyan, em evento chamado 46664 Arctic.

 

Nota: Duduk é um instrumento de é um instrumento tradicional de sopro de palheta dupla, popular entre os povos cáucasos, do Médio Oriente e Leste Europeu. A palavra, de origem inglesa designa uma série de instrumentos da família incluindo o termo doudouk ou duduk (também tsiranapogh), literalmente buzina de alperce) em armênio, balaban ou mey na Turquia, duduki na Geórgia, balaban no Azerbaijão entre outros nomes e definições.

 

      Duduk

 

Durante a noite, Brian May juntou-se também a Graham Gouldman (10cc) e tocou guitarra elétrica em For Your Love, Heart Full Of Soul e Floating In Heaven, sendo esta última um single lançado pelo duo em julho de 2022, em homenagem ao telescópio espacial James Webb.

 

 

 

Houve também uma ótima performance de Smoke On The Water do Deep Purple, tocada por Jeff Scott Soto nos vocais (Sons of Apollo), Ron Bumblefoot Thal (do Sons of Apollo e Guns ‘N Roses) na guitarra, Ric Fierabracci no baixo, Simon Phillips na bateria e Derek Sherinian (do Sons of Apollo) nos teclados; Brian May se juntou à banda tocando o solo de guitarra.

 

Brian também apresentou no palco o Coro Infantil da Diocese de Tavush, que apresentou um medley de músicas do Queen (We Will Rock You, Another One Bites The Dust, Bohemian Rhapsody e We Are The Champions); Freddie Mercury fez uma aparição no telão do palco durante a apresentação.

 

 

Fontes: Queenchat

STARMUS Festival

Wikipedia

YouTube

ROCK IT (PRIME JIVE)

(6ª música do 8º álbum)

 

– Como continuação de sua carreira de cantor de letras leves e despreocupadas, Roger Taylor propõe aqui um tema muito rock’n’roll, na mesma linha de Crazy Little Thing Called Love de Freddie e Need Your Loving Tonight de John.

– O baterista assume por completo a leveza de sua obra:

Não é nossa intenção resolver os problemas deste mundo, e, ademais, quem pode ousar propor algo mais que diversão com sua música? […]. ‘Rock It’ é um tema realmente básico. É uma canção primária para dizer que é preciso amar o rock’n’roll. Isso é tudo […].

 

– A produção do tema é fonte de diferenças entre a equipe.

– Roger, que já havia gravado a bateria, os sintetizadores e as guitarras rítmicas, deseja interpretar sua canção, enquanto Mack insiste que seja Freddie. Assim gravam duas versões. Brian opta pela versão de Freddie e John pela de Roger.

– Então o produtor propõe conservar a voz de Freddie para a introdução e a de Roger para o resto.

Roger Taylor, aqui com seu Oberheim OB-X, que introduz o Queen no mundo dos sintetizadores.

 

Vídeo oficial de Rock It (Prime Jive)

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Nos bastidores do Álbum QUEEN II

 

▪️Com o Álbum de estreia finalmente gravado, produzido, mixado e prestes à ser embalado, estava quase tudo pronto para sair em turnê e ser promovido.

▪️Quase …

▪️Tudo parecia perfeito com exceção de um detalhe – em razão de inúmeros problemas de negócios, o LP só pode ser comercializado 08 meses após a data planejada, após selar um acordo milionário com a poderosa EMI, acordo esse que perdura até hoje para os lançamentos em todo o planeta, com exceção dos Estados Unidos

▪️Mas a pausa forçada , é importante ressaltar, não foi totalmente desperdiçada. O hiato que antecedeu a comercialização de QUEEN foi produtivo. Algumas músicas que vinham sendo compostas durante as sessões de gravação ganharam a chance de serem finalizadas.

▪️Nesse meio tempo, John Anthony, por imposição da Banda, cederia seu lugar como produtor para Roy Thomas Baker, que dividiria suas ações no estúdio com a própria Banda. Outro reforço para o time foi Mike Stone. O engenheiro ganharia espaço graças à seu talento atrás da mesa de som, e ajudaria o grupo a colocar algumas de suas melhores canções até o período de gravações do 6° disco que, como os fãs da Banda melhor do que todos sabem, viria a ser batizado como NEWS OF THE WORLD.

▪️Com a equipe reformulada e novas composições prontas, o processo para finalização de QUEEN II estava engatilhado. Assim, a Banda pôde pôr em prática algo que já tinha em mente há tempos – registrar a versão completa da faixa Seven Seas of Rhye, lançando-a como um single. Na época, os problemas com Keep Yourself Alive, que podiam ser traduzidos como baixo sucesso comercial, guiaram o Queen no sentido de reformular o formato de suas canções para o rádio.

▪️Dessa forma, a música escolhida não poderia ser muito longa, tendo um apelo mais pop.

▪️Além das canções que comporiam o novo LP, o Queen se daria o luxo de deixar de fora algumas pérolas como See What A Fool I’ve Been, Brighton Rock (que não havia sido ainda finalizada mas acabaria no LP seguinte) e um embrião da faixa The Prophet’s Song – esta escolhida mais tarde para entrar em A NIGHT AT THE OPERA.

▪️QUEEN II, embora seja apenas ainda a segunda empreitada em vinil, já demonstra toda a capacidade da Banda de compor arranjos complexos.

       

▪️Mais do que isso …

▪️O conteúdo lírico das letras também começava a despontar.

▪️Para dar o toque final à produção do LP, o Queen ainda chamaria Robin Cable, que havia trabalhado com Freddie Mercury nas faixas I Can Hear Music e Going Back.

▪️Cable ficou encarregado de terminar Funny How Love Is, e dar uma atmosfera à moda Phil Spector e sua parede sonora – Wall of Sound  para a gravação, além de ajudá-los em Nevermore, com mais um recurso de Phil Spector, o piano ring ( uma técnica dando a impressão de que se está tocando em um grande auditório).

Phil Spector

 

                                                                Parede sonora de  Phil Spector    

 

▪️Quando acabou de gravar o disco, em Agosto de 1973, o Queen imediatamente adicionou Ogre Battle, Procession e Father to Son às suas apresentações ao vivo, esperando promover o Álbum imediatamente. Mas isso acabou não acontecendo, pois seu lançamento acabou ocorrendo somente em 08 de março de 1974. Antes disso, um single para aquecer os fãs chegou às lojas em Fevereiro com as faixas Seven Seas of Rhye e See What a Fool I’ve Been – esta última, como Lado B não incluída no LP.

▪️Uma tese de sua exclusão do disco seria o temor de possíveis problemas com direitos autorais, já que seus versos eram quase uma releitura da canção That’s How I Feel de Sonny Terry e Brownie McGhee, que Brian ouviu num programa de TV e ficou em seu subconsciente.

Piano ring

 

▪️Abaixo, exemplos das semelhanças entre as letras ?

That’s How I Feel –

You don’t believe, Don’t believe I love you Look what a fool I’ve been, oh, Lord, God knows what a fool I’ve been 

 

See What A Fool Eve Been –

Well, she’s gone, dear, gone this morning see what a fool I’ve been, Oh Lord, what a fool I’ve been

Yes, I did too much 

 

A arte do LP e suas curiosidades

▪️O design da capa também reflete a ideia dos membros do Queen vestidos de preto em fundo escuro e outra imagem no miolo do encarte, com trajes brancos em um cenário claro.

▪️O fotógrafo Mick Rock, amigo pessoal de Freddie Mercury, recebe os créditos (e os méritos) pela autoria da foto principal da capa de QUEEN II. Tratava-se realmente de uma imagem emblemática da Banda, utilizada em diversas outras oportunidades para promover os lançamentos do Queen.

▪️Exemplos da reutilização da fotografia podem ser vistos nos videoclipes de Bobemian Rhapsody e One Vision.

▪️A inspiração para imagem, à propósito, também veio de diversas fontes, embora extraoficiais – uma foto de Marlene Dietrich, atriz alemã que se destacou por recusar-se a participar das propagandas nazistas, desafiando Adolf Hitler, e também da capa do LP WITH THE BEATLES, lançado em 1963.

       

                                                                        Marlene Dietrich

 

▪️Com tudo pronto nos bastidores, faltava ainda colocar o Álbum no mercado.

▪️Mas não foi tarefa fácil …

▪️Vários motivos atrasaram o lançamento do LP, entre eles a crise do petróleo, que fez o governo inglês tomar várias medidas para redução do consumo de energia, atrasando, dessa forma, a manufatura do disco.

▪️Mas também não foi apenas a crise do ouro negro que atrapalhou sua comercialização.

▪️Um erro gráfico no primeiro lote de prensagem acabaria como primeiro round no duelo entre o Queen e a Trident Productions.

▪️Era apenas o começo do fim que estaria por vir, nesta relação.

 

Nota – Quando a primeira prensagem chegou às lojas de discos, a Banda notou um erro de ortografia na capa e teve que reclamar persistentemente antes que fosse finalmente corrigido.

 

▪️Fonte –

Queen Magic Works

Marcelo Facundo Severo

Muito foi feito da intimidade desta turnê, mas cada nota era tão grande quanto Queen e Taylor mereciam.

ROGER TAYLOR ‘THE OUTSIDER TOUR LIVE’ ESTREIA FÍSICA & DIGITAL – 30 DE SETEMBRO DE 2022

Formatos: 2LP, 2CD disponível somente na Queen Online Store

Versão digital – Disponível em todo o mundo

Single digital Surrender já está disponível

Ouça aqui: http://www.RogerTaylor.lnk.to/TheOutsiderTourLive

 

Há algum tempo, todos nós estamos apenas tentando sobreviver. Agora, estamos de volta ao básico, eu e alguns grandes amigos musicais voltando para tocar rock.

– Embora Roger Taylor tenha levado oito anos, e uma pandemia, para entregar seu sexto e mais bem-sucedido álbum solo até hoje – o Outsider calorosamente abraçado do ano passado – Taylor rapidamente retorna com outro para adicionar ao seu cânone solo de trabalho.

– Taylor lançará um álbum ao vivo gravado durante sua turnê de enorme sucesso em outubro de 2021, Outsider UK, que viu o membro fundador do Queen realizar uma série de shows ‘íntimos’: “minha turnê de modéstia, eu só quero que seja muito divertida, muito boa musicalmente ”, disse Taylor na hora de anunciar suas primeiras apresentações ao vivo fora do Queen em mais de vinte anos.

– Chegando em vinil, como um conjunto de 2 CDs e lançamento digital,  The Outsider Tour Live, com 22 faixas executadas em sua turnê de 14 datas esgotadas no final de 2021, estará disponível em 30 de setembro.

– Um single principal, Surrender, precederá o álbum com um lançamento de serviços digitais em 8 de setembro.

 

– Embora voltado para destacar o álbum Outsider – que Taylor admite ter sido escrito e gravado sob a sombra do bloqueio Covid resultou em um trabalho que ele descreve como um pouco nostálgico e melancólico – quando Taylor excursionou com o álbum pelo Reino Unido, a ênfase estava no puro prazer escapista.

Eu só quero que todos aproveitem, se afastem do momento deprimente que estávamos tendo.

– Enquanto por algum tempo, como suas novas músicas sugeriam, todos nós estávamos apenas tentando sobreviver, o show Outsider de Taylor deu um rugido de lançamento e explosões de exuberância eufórica.

– Com um set list inteligentemente calibrado misturando o novo material com clássicos irresistíveis do Queen, e uma gloriosa revisitação de seu forte catálogo solo de 6 álbuns, os shows de Taylor provaram ser uma aula de como emocionar o público ao encontrar o ponto ideal que se casa com o choque da música. novo e a histeria da história do rock.

– Como membro do Queen e através de suas conquistas bem recebidas além da banda, Taylor explodiu gêneros musicais, quebrou recordes e foi rapsodizado por cinco décadas. No entanto, essas performances parecem frescas, alertas e motivadas.

– E Taylor sabe quando introduzir um respiro no equilíbrio afinado da força da bateria e vocais poderosos e reflexão silenciosa, entregando momentos genuínos de nó na garganta com a solenidade de Say It’s Not True – sua música abordando o terror de um diagnóstico positivo de HIV (gravado para apoiar a campanha de ação Nelson Mandela 46664 AIDS), e seu álbum Electric Fire lançou Surrender, no qual ele aborda o assunto de abuso doméstico. Foreign Sand é entregue em uma versão simples acompanhada de violão.

– Com uma banda extraordinária com o tecladista Spike Edney, o baterista Tyler Warren, a multi-instrumentista Tina Keys, Neil Fairclough, baixo, e Christian Mendoza, guitarra, mais (em Londres) um grande convidado, Brian May – meu irmão de outra mãe! gritou Taylor no palco – a turnê pegou um clima. E pegou fogo. Se Taylor estava mergulhando em seu corpo de trabalho solo para um Up como uma joia ou revisitando picos reais como I’m In Love With My Car, ou nos atualizando com o verdadeiramente verdadeiro Gangsters Are Running The World, este conjunto foi uma aula magistral ao nos lembrar da habilidade de composição que combinou suas conquistas como baterista mais célebre de uma música.

– A voz de Taylor, como sabíamos há muito tempo por suas contribuições ao Queen, era emotiva sem esforço, e quando ele se afastou do microfone para fazer uma mudança atrás da bateria (duelo com Tyler Warren), ele trouxe para casa todo tipo de magia. Enquanto eu ainda sou capaz de fazer isso, eu realmente quero abraçá-lo, disse ele. Ainda posso dar uma surra, mas gosto de pensar que bato com mais sutileza hoje em dia! E como a multi-instrumentista Tina Keys disse:

A bela voz de Roger parece melhorar com a idade. Ele é um ótimo frontman também – mesmo no palco eu fiquei maravilhado! Todos nós nos divertimos muito tocando juntos, e acho que o público poderia dizer.

Eu não tento soar como Queen ou não como Queen, Roger disse sobre as músicas do The Outsider, Eu só quero que seja eu.

– No entanto, na época dos bis durante essa turnê, versões cover de seu velho amigo e colaborador David Bowie, o hino Heroes, e o estridente Rock’N’Roll, do Led Zeppelin, estavam levantando o teto, dando uma visão dos gostos de Taylor. Ao longo do caminho, Tenement Funster nos lembra quando você é “jovem e você é louco”, e outra composição de Taylor, These Are The Days Of Our Lives, exala alma sem excesso de sentimento. Picos adicionais incluem o lindo Under Pressure, que realmente incendiou o prédio e chutou nossos cérebros pelo chão.

– O caos aconteceu quando, no show de Londres, um verso de Tutti Frutti de Little Richard, Brian May emergiu dos bastidores para tocar guitarra, ficando por perto enquanto Roger e a banda entravam na composição de Taylor A Kind Of Magic. E com a multidão ainda tonta, a Radio Gaga de Roger encerrou a noite, com todos alegremente fazendo a tradicional rotina de palmas levantadas. Todo mundo, naquele momento um insider, e a vida é mais do que apenas sobreviver.

– Tão enérgico quanto eloquente, o álbum The Outsider Tour Live dá a sensação de que absolutamente tudo é possível.

– O lançamento do álbum vem com um primeiro single, a versão ao vivo de Taylor de Surrender, sua música dolorosamente honesta destacando a questão da violência doméstica, que em seu lançamento original de 1999 despertou ampla atenção para o assunto, trazendo-o para o primeiro plano na plataforma de debates. , mesmo sendo adotado pela Devon and Cornwall Constabulary em seus esforços para promover uma cultura de tolerância zero. Para esta versão ao vivo, Taylor é acompanhado nos vocais pelo membro da banda em turnê, cantor/multi-instrumentista, Tina Keys. Disponível nos serviços digitais em 8 de setembro, quando o álbum Outsider Live estiver aberto para pré-venda.

‘THE OUTSIDER TOUR LIVE’

A banda:

Roger Taylor

Spike Edney

Tina Keys

Tyler Warren

Neil Fairclough

Christian Mendoza

Todas as performances são reais e inalteradas!

Álbum Produzido por Roger Taylor & Joshua J Macrae

Engenharia Adicional: Kris Fredriksson

Gerenciamento de Projetos: Emma Donoghue

Conceito de arte: Roger Taylor

Design de arte: Richard Gray

Ilustração da capa: Tigerlily Taylor

Fotografia: Lola Leng Taylor, Steve Price, Colin Macleod, Sara Bowrey, Thilo Rahn

Obrigado ao meu irmão Brian May

Este álbum é dedicado à memória de Taylor Hawkins.

Meu irmão maravilhoso que trouxe a luz do sol para todas as nossas vidas.

Roger Taylor.

The Outsider Tour Live – 2 LP Vinyl Album 12”

LP 1

  1. Strange Frontier – Live from London ,2021
  2. Tenement Funster – Live from London, 2021
  3. We’re All Just Trying To Get By – Live from Plymouth, 2021
  4. A Nation Of Haircuts – Live from Guilford, 2021
  5. These Are The Days Of Our Lives – Live from Norwich, 2021
  6. Up – Live from Bournemouth, 2021
  7. Gangsters Are Running This World – Live from Plymouth, 202
  8. Absolutely Anything – Live from Norwich, 2021
  9. Surrender – Live from Bournemouth, 2021
  10. Man On Fire – Live from London, 2021
  11. Rock It (Prime Jive) – Live from London, 2021

LP 2

  1. Under Pressure – Live from London, 2021
  2. Say It’s Not True – Live from Bexhill, 2021
  3. I’m In Love With My Car – Live from Guilford, 2021
  4. Outsider – Live from Plymouth, 2021
  5. More Kicks – Live from Guilford, 2021
  6. Foreign Sand – Live from Plymouth, 2021
  7. Tutti Frutti – Live from London, 2021
  8. A Kind Of Magic – Live from London, 2021
  9. Rock ‘n’ Roll – Live from Newcastle, 2021
  10. Heroes – Live from Coventry, 2021
  11. Radio Ga Ga – Live from Guilford, 2021

The Outsider Tour Live – 2 CD Set 

CD 1

  1. Strange Frontier – Live from London ,2021
  2. Tenement Funster – Live from London, 2021
  3. We’re All Just Trying To Get By – Live from Plymouth, 2021
  4. A Nation Of Haircuts – Live from Guilford, 2021
  5. These Are The Days Of Our Lives – Live from Norwich, 2021
  6. Up – Live from Bournemouth, 2021
  7. Gangsters Are Running This World – Live from Plymouth, 202
  8. Absolutely Anything – Live from Norwich, 2021
  9. Surrender – Live from Bournemouth, 2021
  10. Man On Fire – Live from London, 2021
  11. Rock It (Prime Jive) – Live from London, 2021
  12. Under Pressure – Live from London, 2021
  13. Say It’s Not True – Live from Bexhill, 2021

CD 2

  1. I’m In Love With My Car – Live from Guilford, 2021
  2. Outsider – Live from Plymouth, 2021
  3. More Kicks – Live from Guilford, 2021
  4. Foreign Sand – Live from Plymouth, 2021
  5. Tutti Frutti – Live from London, 2021
  6. A Kind Of Magic – Live from London, 2021
  7. Rock ‘n’ Roll – Live from Newcastle, 2021
  8. Heroes – Live from Coventry, 2021
  9. Radio Ga Ga – Live from Guilford, 2021

 

Reserve o seu aqui: Queen Online Store 

 

Fonte: queenonline.com

CRAZY LITTLE THING CALLED LOVE

       (5ª música do 8º álbum)

 

– Quando se reúne com o grupo no Musicland Studios em junho de 1979, Freddie está acompanhado do fiel chefe técnico do Queen, Peter Ratty Hince, que deve seu apelido à sua maneira de esgueirar-se, como um pequeno roedor, entre as bagagens de transporte para ordenar o material depois dos concertos.

– Ambos estão descansando em uma suíte no hotel Hilton de Munique antes de irem para o estúdio. Enquanto Freddie toma um banho, é tomado por uma inspiração repentina e grita:

Ratty, rápido! Venha! […] Traga-me um violão! Agora mesmo!

 – Freddie conhecia apenas alguns acordes, porém os que sabia tocar permitiram que ele escrevesse, em poucos minutos, uma das canções mais famosas do Queen.

– Mercury e Hince saem do hotel à toda pressa e dirigiram-se ao Musicland, onde Mack, Taylor e Deacon os esperavam, já que May estava na cidade para tratar de assuntos pessoais.

– O lema é:

Rápido! Vamos terminar antes que Brian volte, porque senão, isto vai se eternizar!

 

– Grande perfeccionista, o guitarrista é, realmente, incapaz de trabalhar com rapidez.

– O tema constitui uma homenagem aos grandes momentos do rock’n’roll, e em particular, a Elvis Presley, falecido dois anos antes.

– Roger revelaria precisamente a vontade do grupo no momento da gravação:

Nós queríamos tocar como um velho tema de Elvis no início da sua carreira.

– A gravação do videoclipe, realizada no Trillion Studios de Londres, conta com a participação de duas bailarinas e dois bailarinos profissionais.

– Todos os clichês do rock’n’roll estadunidense da década de 1950 estão presentes no vídeo, começando por Freddie vestido de couro e montando uma motocicleta, e Brian que usa óculos de sombra um pouco grandes para ele.

– A partir de 1:45, Freddie desfila por um estrado de onde surgem mãos que asseguram o ritmo graças às palmas sincronizadas com a música.

– Como algo excepcional, é o próprio Freddie quem toca a guitarra rítmica na canção.

– O trio Mercury/Taylor/Deacon havia gravado o tema antes da chegada de May ao estúdio.

– O cantor também toca nos concertos esta parte da guitarra. Entre 1979 e 1982, ele usa a acústica de doze cordas Ovation 1615 Pacemaker de Brian, até que Peter Hince levanta uma questão que lhe parece de suma importância:

Fred, você parece um pouco afetado com esse violão no palco, e isso não funciona […]. Não é muito rock’n’roll posar assim com um acústico. Não é muito viril […]. O que você acharia de tocar com uma Telecaster? […] A atmosfera da música é muito anos cinqüenta, a grande era da Telecaster […]. Eu sei o quanto você gosta de usar branco no palco, e vou encontrar uma branca para você.

– Hince propõe, então, uma primeira guitarra, adquirida em New York, e depois uma segunda, muito mais leve e com um som claramente menos cálido, que Freddie adotaria a partir de 1984.

– O single Crazy Little Thing Called Love venderia mais de um milhão de exemplares somente nos Estados Unidos!

Famoso por seus movimentos da pélvis, assim como por sua voz cálida e sensual, a influência do King Elvis Presley sobre Freddie é evidente na sua interpretação de Crazy Little Thing Called Love.

 

– Vídeo oficial de Crazy Little Thing Called Love

 

 

– Vídeo de Hound Dog, com Elvis the Pelvis

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

HAMMER TO FALL ( Brian May)

Data de lançamento: 10 de setembro de 1984

Melhor posição no Reino Unido: 13ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: não entrou nas paradas

– Foi o quarto single do álbum The Works e foi gravada em janeiro de 1984 nos Estúdios Musicland, em Munique.

– No lado B do single está a música Tear it up.

– É uma composição de Brian May, que viveu a juventude nos anos da Guerra Fria, época pontuada por tensões ideológicas entre Estados Unidos e a antiga União Soviética, dividindo o mundo em dois grandes blocos.

– Brian sempre se preocupou em passar mensagens humanistas em suas músicas.

– Durante uma explosão nuclear, há a formação de uma nuvem de cogumelo (Mushroom Cloud) e estas palavras no verso final final da música representa o clímax da música e nos faz pensar qual o objetivo das guerras (What the Hell We’re Fighting for? – Por que diabos estamos lutando?). Nesta última frase, o Brian pacifista questiona a futilidade da guerra.

Nuvem de cogumelo

 

– O martelo a ser batido (Hammer To Fall) pode ser a representação do martelo e foice representativos da antiga União Soviética (URSS) e sugere o medo mundial da ascensão da URSS durante a Guerra Fria. Mas por outro lado, pode ser também o Dia do Juízo Final, onde, segundo a bíblia, todas as nações do mundo serão julgadas por Deus.

Bandeira da antiga União Soviética

– Nesta música, a banda toca de forma fenomenal e Brian apresenta um lindo riff de guitarra, relembrando o Queen do início da carreira.

– O vídeo foi gravado ao vivo em 25 de agosto de 1984 no Forêt Nationale em Bruxelas, onde a banda estava tocando na Turnê Europeia do The Works.

– No vídeo, a banda aparece tocando a música ao vivo. São mostradas também imagens da multidão cantando e pulando durante a execução da música.

– Hammer To Fall foi tocada em todos os shows entre 1984 e 1986, no Live Aid em 13/07/1985 e por Gary Cherone, vocalista do Extreme no Tributo em 1992.

– Foi tocada também por Brian em seus shows solo e na Turnê de Queen + Paul Rodgers, em 2005 e 2006.

– E também é muito tocada nas turnês do Queen +Adam Lambert.

 

TEAR IT UP

– É a música do lado B do single de Hammer To Fall.

– Foi gravada nos Estúdios The Record Plant em Los Angeles entre setembro e outubro de 1983.

– Foi uma das primeiras músicas compostas por Brian para o álbum The Works.

– É uma música que reacende a chama do Rock and Roll encontrado nos primeiros álbuns da banda.

– Mesmo não tendo uma letra muito profunda, pode-se notar que a banda se diverte com a música: Brian com seus riffs de guitarra, Roger com os sons da bateria, Freddie com a sua voz e John com o baixo.

– O riff de guitarra surgiu de uma versão ao vivo de Fat Bottomed Girls onde o guitarrista teve que improvisar digressões no riff principal.

– É uma música descartável, sem uma mensagem impactante, mas é uma prova de que o Queen não havia perdido sua capacidade de fazer rock.

– A música foi utilizada na abertura dos shows da turnê The Works nos anos de 1984 e 1985.

– Na turnê Magic Tour, de 1986, a música foi incorporada a um medley. Existe uma versão demo com Brian nos vocais, mas não foi lançada.

– Quem sabe um dia?

 

Curiosidade: em 12 de maio de 1984, a banda participou do Festival La Rose d’Or (Golden Rose) em Montreaux, e por imposição dos organizadores, eles cantaram todas as músicas (Tear it up, Radio Ga Ga, It’s a Hard Life, e I Want To Break Free) em playback. A banda só aceitou essa condição porque o festival foi transmitido para 40 países, e a banda precisava da oportunidade de se apresentar ao vivo.

 

Fontes:

– Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

– Queen: Complete Works (Revised and Updated) – George Purvis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

. BIJOU –

Álbum Innuendo
Lançamento 1991
Composição de Freddie Mercury e Brian May

▪️Bijou é uma mescla de ternura na voz angelical de Freddie e na voz poderosa da Red Special de Brian.

▪️Sim, porque a guitarra aqui tem a presença marcante em toda a canção. Começa com seu solo gritante, sozinho, quase um choro, para a entrada da doce voz de Freddie clamando pela companhia de sua Bijou, seu amor.

▪️Bijou foi o resultado de uma sessão de uma hora entre Freddie e Brian. Freddie escreveu a maior parte da canção, sendo responsável pelo título, pela letra e pelas partes orquestrais ( feitas no teclado ).

▪️Bijou é uma canção mesclada, é uma pré canção de Brian ( Bijou ) misturada com uma de Freddie ( You And Me ).

▪️As linhas de guitarra foram escritas por ambos e influenciadas pela música Where Were You de Jeff Beck, guitarrista britânico.

▪️Freddie e Brian decidiram fazer a música de dentro para fora,  no sentido de que fosse instrumental nas partes que os versos normalmente seríam, e tería os vocais na seção onde geralmente vão os solos de guitarra. Isso pode ter sido influenciado por Pink Floyd, uma Banda muito admirada por Freddie.

▪️Essa inversão é nítida quando se ouve a música. A guitarra desempenha a parte que um vocal faria normalmente e o vocal é o solo da música. Muito original e uma peça musical maravilhosa.

▪️Há apenas uma pequena seção de vocal nesta faixa, que aparece aos 1:29 minutos na música e leva somente 40 segundos. Nesta breve estrofe, Freddie canta sobre passar a eternidade junto com sua Bijou ( seu amor ).

▪️Possui um teclado como fundo, mas a guitarra de Brian é basicamente a voz principal, que dá a atmosfera, um ar de tristeza e resignação com o destino.

▪️A guitarra é tão incrível … Parece que ela própria está chorando por estar sozinha na música. Brian está realmente dando tudo de si aqui na Red Special.

▪️Vejam a letra abaixo, romanticamente pura e singela –

? Você e eu
Estamos destinados
Você vai concordar
A passar o resto de nossas vidas
Um com o outro
O resto de nossos dias
Como dois amantes
Para sempre sim, para sempre …

Meu Bijou … ?

 

Where Were You –  De Jeff Beck

 

Queen – Bijou

 

Fonte –
www.theguardian.com

NEED YOUR LOVING TONIGHT

(4ª música do 8º álbum)

 

– Canção pop rock por excelência, Need Your Loving Tonight leva a assinatura de John Deacon.

– Com um ritmo simples e repetitivo interpretado com a guitarra acústica, o tema é eficaz e simpático, porém não figura entre os maiores êxitos do baixista.

– A letra, que narra o desespero de alguém que perdeu a sua amada, abusa das expressões I love her (Eu a amo) e I love you (Eu te amo).

– Deaky, como seus amigos o apelidaram, descreveu sua técnica em 1982:

Compor canções eu acho muito dificil. Eu costumo começar com a música. Não é um bom método. Isto complica as coisas, porque então me encontro com uma melodia na qual devo colocar uma letra. Porém é assim que eu funciono. Eu deveria sentar-me, escrever algumas palavras no papel e depois compor a música. Seria muito mais simples.

 

– É o próprio John quem toca a guitarra acústica neste tema, como gosta de fazer quando compõe para o Queen.

– Pela primeira vez, um leve efeito de reverberação é percebido na voz de Freddie, acentuado em outras músicas do álbum e, em particular, na faixa seguinte, Crazy Little Thing Called Love.

– Não se trata de uma casualidade, porque com Need Your Loving Tonight, o grupo realiza uma incursão no rockabilly [gênero musical que se desenvolveu no início dos anos cinquenta: é uma fusão de bluegrass, country, boogie woogie e jazz, originário do sul dos Estados Unidos], que então gozava de uma nova popularidade.

– Freddie, Brian e Roger sempre foram grandes admiradores deste estilo musical [rockabilly], e o grupo costumava trazer alguns padrões do rock americano dos anos 1950 para o palco, como Jailhouse Rock de Elvis Presley ou Hello Mary Lou de Ricky Nelson.

John Deacon e Reinhold Mack no Musicland Studios em Munique.

 

Vídeo oficial de Need Your Loving Tonight

 

Vídeo oficial de Jailhouse Rock, com Elvis Presley

 

Vídeo de Hello Mary Lou, com Ricky Nelson

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Que fim de semana! No sábado eu fui tocar em Wembley com o #QUEEN e não pela primeira vez.

Lá em 1985 eu era virgem em Wembley no Live Aid, então em 86, tivemos 2 noites lá no The Magic Tour, onde gravamos o DVD Live at Wembley. No entanto, aquele era o antigo estádio, onde a Copa do Mundo de 66 foi para casa. Um lugar de ambições, sonhos e magia, que agora foi substituído por um novo e brilhante complexo de estádios; talvez uma melhoria nos camarins, mas na acústica… Mmmmm… Nem tanto!

O show de sábado foi o show #TaylorHawkinsTribute – uma noite incrível, cheia de memórias, emoção e energia. As memórias trouxeram de volta um show de tributo anterior há 30 anos, em 1992, quando nos reunimos para prestar homenagem a um certo Sr. Freddie Mercury (que, aliás, faria 76 anos! Feliz aniversário Fred!).

Wembley estava lotado com 80.000 pessoas, compartilhando sua dor e perda: público e artistas se unindo em uma celebração emocional.

O show de Taylor Hawkins reuniu uma nova geração de fãs e amigos, mas as emoções eram idênticas e a energia do público e dos artistas era esmagadora.

Em 1995, fui ao Shepherd’s Bush Empire para ver Alanis Morrissette e sua turnê Jagged Little Pill. Na reunião pós-show no bar dos bastidores, eu estava conversando com alguns amigos quando apareceu um baterista de cabelos desgrenhados.

Fui apresentado como o teclado do Queen. Ele parecia confuso no começo (todos eles sim!), então perguntou: Ei, você conhece Roger Taylor? Confirmei que sim e ele rapidamente perguntou: você pode me ligar com ele? Eu realmente adoraria conhecê-lo! E o resto é história… Ao longo dos anos eu toquei com Taylor e Dave em várias apresentações do Queen Awards e mais notavelmente quando ele apareceu para se juntar a um concerto de tributo a John Lennon em Seattle.

Ele estava cheio de diversão e sua energia era contagiante. Ele tocou e cantou uma versão particularmente barulhenta de Drive My Car. Quando perguntei se havia alguma possibilidade de ele puxar o tempo para trás e tocar um pouco mais devagar? Ele abriu aquele largo sorriso cheio de dentes, balançou a cabeça e disse sem chance irmão!!! Dei de ombros e segui em frente.

É quase impossível descrever como foi fazer parte do show. A família e amigos íntimos de Taylor estavam circulando com nomes como Sir Paul McCartney, John Paul Jones (Led Zep), Brian Johnston (AC/DC) Stewart Copeland (The Police), Geddy Lee (Rush) junto com Brian May e Roger Taylor. .

De muitas maneiras, semelhante a uma cerimônia de premiação, mas com emoções reais e cruas em exibição. A multidão estava além de fabulosa e sua energia ajudou a trazer o melhor de todos no palco.

Tivemos Luke Spiller (The Struts) tocando a combinação das duas versões de We Will Rock You. Começando com as batidas lentas e palmas familiares e 4 bateristas antes de se transformar na versão rápida de rock & roll, não muito veiculada desde o final dos anos setenta.

Em seguida, Roger entregou um poderoso I’m in Love with My Car que apresentava seu filho Rufus (The Darkness) no kit. Em seguida, Justin Hawkins (sem parentesco) juntou-se a Roger para fazer um dueto em Under Pressure, que era uma das músicas favoritas de Taylor Hawkins.

Então tivemos uma surpresa para todos quando Sam Ryder (famoso no Eurovision Spaceman), levou a multidão a um frenesi de canto com sua energia sem limites e performance entusiasmada de Somebody To Love.

Terminamos nosso segmento com Brian entregando uma versão comovente de Love of My Life com a multidão iluminando o estádio usando seus telefones. Era uma visão supremamente bela e dramática. Os FooFighters então entregaram algumas de suas músicas mais amadas, com Dave Grohl lutando para conter as lágrimas durante Times Like These. Um grande momento para lembrar aconteceu quando ele apresentou Chrissie Hynde E Macca, que cantou Oh Darling (Abbey Road) como um dueto seguido por uma estridente Helter Skelter.

O ponto mais emocionante da noite veio quando o filho de Taylor, Shane Hawkins, tocou a bateria de seu pai para uma versão poderosa e estrondosa de My Hero. Todos ficaram impressionados com sua compostura, talento e entrega poderosa no que deve ter sido um momento realmente assustador. O show terminou com Dave Grohl e a multidão se juntando para cantar uma emocionante Everlong.

Todos nós fizemos fila para fazer a reverência – velhos e novos amigos. Eu estava espremido entre Roger T e Josh Homme (Queens Of The Stone Age), então seguimos nosso caminho, sentindo-nos esgotados e entorpecidos, para o bar dos bastidores, onde nossa tristeza logo se transformou em uma celebração desenfreada.

Uma das lembranças mais marcantes da noite foi quando notei que Brian May, Paul McCartney, John Paul Jones e Dave Grohl estavam reunidos em uma discussão em grupo, tendo um momento compartilhado de hilaridade.

Eu refleti sobre como aquele pequeno cenário sem dúvida teria trazido um sorriso radiante ao rosto de Taylor e também o quanto de um “Quarteto de Milhões de Dólares” aquela formação em particular daria!

Foi realmente uma noite para recordar e um evento digno da memória de um homem muito amado, pai, marido e artista de talento supremo. Relutantemente, voltamos para casa em estado de choque, mas contentes por termos feito parte de algo muito especial e por deixá-lo orgulhoso.

Saúde,

Spike Edney

 

Fonte: www.queenonline.com