SOMEBODY TO LOVE

(6ª música do 5º álbum)

 

– Basta ouvir Nobody Like You uma vez, que apareceu no álbum The Electrifying Aretha Franklin em 1962, para entender por que Freddie se inspira tanto no trabalho da diva.

 

Ele estava louco por Aretha. Freddie gostaria de ser uma Aretha Franklin. Ele sabia nos oferecer isso: pegava uma música, trabalhava nela e a transformava até que se tornasse algo universal. Foi o que aconteceu com ‘Somebody To Love’, resumiria Brian May.

– O texto está totalmente no espírito das canções melancólicas dos escravos negros americanos que dariam origem às canções de trabalho, canções que marcavam o ritmo de seus árduos dias de trabalho forçado.

– É paradoxal que o gospel tenha se popularizado por suas canções religiosas, alegres e cheias de esperança; no entanto, em Somebody To Love, Freddie nos fala sobre solidão, tristeza, isolamento e sua busca desesperada por amor.

– O músico orgulha-se da sua composição e garante que pode rivalizar com a popular Bohemian Rhapsody:

 

Na minha opinião, tudo bem, ‘Bohemian Rhapsody’ foi um sucesso. Mas acho que uma música como ‘Somebody To Love’ é melhor, está muito melhor escrita.

 

– Em 1993, uma nova versão de Somebody To Love alcançou o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido. Trata-se de George Michael, que revive o tema ao realizar uma performance excepcional durante o concerto de tributo a Freddie Mercury no Estádio de Wembley em 20 de abril de 1992.

– O álbum, lançado no ano seguinte, teria um sucesso considerável em todo o mundo.

 

O funeral fashion de Aretha Franklin. Photo by Paul Sancya.

 

Vídeo oficial de Somebody To Love

 

Nobody Like You, com Aretha Franklin

 

Somebody To Love, com George Michael no The Freddie Mercury Tribute Concert

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Strange Frontier

Data de lançamento no Reino Unido: 25 de junho de 1984

Melhor posição no Reino Unido: 30ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: não alcançou a parada

– Músicos
Roger Taylor (vocal, bateria , percussão, guitarras, baixo, sintetizadores, programação)

David Richards (sintetizadores, programação)

Rick Parfitt (guitarras em It’s Na Illusion’)

John Deacon (baixo em ‘It’s Na Illusion’)

Freddie Mercury (backing  vocais em Killing Time)

– Gravado: Mountain Studios, Montreux e Musicland Studios, Munique, março  1983-maio ​​de 1984

– Produtores: Roger Taylor, Mack, David Richards

 

Fun In Space não foi um grande sucesso, mas, mesmo assim, Roger gostou do processo de escrever e gravar todo o material de um álbum.

– Aproveitando o breve hiato do Queen no início de 1983, Roger e Chris ‘Crystal’ Taylor foram para a Suíça onde se encontraram com Rick Parfitt, do Status Quo.

– Ao mencionar para Rick Parfitt que gostaria de gravar um novo álbum, o guitarrista do Status Quo manifestou interesse em ajudá-lo.

– Roger então reservou um tempo no Mountain Studios, mas logo ficou evidente que várias das músicas propostas não estavam funcionando tão bem quanto ele esperava, então ele descartou a maior parte do que havia gravado e começou de novo.

Em uma entrevista à revista Modern Drummer em 1984 Roger comentou:

[Fun In Space] foi um trabalho meio apressado, na verdade. Achei que ficaria sem coragem se não seguisse em frente rapidamente.  E eu fiz isso muito rápido.  Passei a maior parte do ano passado quando não estávamos fazendo The Works, fazendo outro álbum solo.  Está em uma classe muito diferente da primeira.  É um disco muito, muito melhor… Levei um ano para fazê-lo.  Eu me certifiquei de que as músicas fossem mais fortes e simplesmente melhores.  Eu joguei fora um monte de músicas no processo.  Também fiz duas versões cover de músicas de outras pessoas com as quais estou muito feliz.

– Com 14 músicas prontas, seis foram removidas e as sessões continuaram atualizando o álbum ao gosto de Roger, com uma inclinação mais sociopolítica desta vez do que nos sons futuristas e de ficção científica de Fun In Space.

– Um fato coisa inspirou Roger a repensar o material que havia escrito.  No início da década de 1980, as relações internacionais estavam desmoronando, com armamentos nucleares caindo em mãos erradas e líderes mundiais incompetentes abrindo caminho no caos.

Roger comenta:

A ideia de Strange Frontier – todo o título na verdade – deveria ser um ponto no tempo que deveríamos ter alcançado, aquele que é um ponto de auto aniquilação que nunca fomos capazes antes. Essa é a ideia.  É realmente uma parte da fronteira estranha.

 

 

 

 

 

 

 

Encarte do álbum com as músicas

 

– Roger foi uma das celebridades menos sinceras sobre a questão No Nukes (sem armas nucleares).

– Ele até usava uma camiseta No Nukes em todo a Turnê The Works em 1984 e 1985.

– Outros artistas estavam lançando discos com temas semelhantes, mas o tema só doi começar a ser notado com o mega-sucesso Born In The USA de Bruce Springsteen.

– Curiosamente, esse álbum foi lançado apenas três semanas antes de Strange Frontier de Roger, mas a mensagem é estranhamente semelhante.

– Mais entranho ainda foi o fato de que Roger gravou uma faixa cover de uma música de Bruce Springsteen de 1978, chamada Rancing in The Streets.

– Outra música cover que causou impacto foi Masters Of War de Bob Dylan condenando fortemente aqueles que defendiam o pós-guerra.

– Três das oito faixas restantes contaram com um co-escritor – Abandonfire e I Cry For You (Love, Hope & Confusion foram escritas com David Richards;

It’s Na Illusion foi escrita com Rick Parfitt – deixando metade do faixas escritas exclusivamente por Roger.

  Contracapa do álbum

 

Strange Frontier estava repleta de mensagens cansadas do mundo – às vezes sombrias, ocasionalmente otimistas – repletas de sintetizadores e programação e desprovidas de humor.

– Na maioria dos casos, Roger estava se levando um pouco a sério demais, parecendo muito determinado a causar impacto e mudar o mundo.

Roger explicou a Ladd, que havia acabado de citar – e elogiar – um verso da faixa-título sobre lutadores da liberdade caídos.

Existem todas essas causas diferentes que realmente não significam nada. Porque se há um fanático religioso, há a terrível necessidade de se tornar fanático por alguma coisa… Há um grande novo conservadorismo entre os jovens que parece ser, e eu não consigo entender isso.  Para onde foi toda a verdade e espíritos rebeldes?  Parece que as pessoas, muitos adolescentes hoje são incrivelmente conservadores, e acho isso um pouco decepcionante.

– A maioria das músicas é forte e cada uma mostra as habilidades impressionantes de Roger como multi-instrumentista.

– Roger realmente avançou como compositor, e como um lançamento de segundo ano, é uma continuação decente de Fun In Space.

– A crítica especializada foi dura com o lançamento. A Sounds escreveu em sua resenha do álbum:

Ele pode escrever as músicas, mas não pode cantá-las como Freddie faz.  É por isso que o Queen consegue os sucessos.

 

Vídeo da música Strange Frontier

Playlist no Spotify:

Fontes: Queenpedia

              Georg Purvis. Queen: Complete Works.

®️ Roger Taylor e suas Drum Skins ( peles de bateria ).

 

▪️Roger Meddows Taylor nasceu em 26 de Julho de 1949 em King’s Lynn, Norfolk.

▪️Durante a infância e juventude, demonstrou grande paixão pelos instrumentos musicais, tocando ukulele e depois violão, antes de passar para a bateria.

▪️Em 1962, seu pai lhe deu a primeira bateria, então Roger começou à tocar com os primeiros grupos locais, ganhando experiência e participando de concursos de música escolar.

 

®️ Roger Taylor além do Queen – carreira solo e com The Cross.

 

▪️Roger usou muitas Drum Skins gráficas ao longo dos anos.

▪️Nos primeiros anos, eram os nomes das Bandas – Beat Unlimited e The Reactions.

         

 

▪️Mais tarde, ele começou à usar mais gráficos – Sorriso e Dentes (Smile), brasão da Banda (Queen) ou artes mais complicadas.

               

▪️E alterava com frequência, conforme a turnê.

 

▪️Atualmente, usa um logotipo simples ou o nome do Queen.

 

Acompanhe as fotos e descrições.

 

Queen – Sheer Heart Attack 1974

             

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               

 

                 

 

 

               

 

                 

 

                 

 

                     

 

                 

 

            

 

Rhapsody Tour 2022

 

Fonte  –

www.rogertaylor.info

 

 

YOU AND I

(5ª música do 5º álbum)

 

– Após o sucesso de You’re My Best Friend, que ele havia escrito para o álbum anterior, John Deacon sente que ganhou alguma legitimidade como compositor.

– Levaria vários meses, ou melhor, anos, para que o discreto baixista se sentisse realmente integrado à banda, mas em 1976 já era um dos pilares da formação.

– Suas letras são fáceis de reconhecer, tingidas de suavidade e compostas de harmonias simples e melodias muito cativantes.

Freddie afirma:

 You And I é uma música de John Deacon, sua participação no álbum. Suas músicas são magníficas e, para falar a verdade, estão cada vez melhores. Na verdade, estou um pouco inquieto! Ele é discreto, mas não o subestime, ele esconde bem suas cartas! É o mais puro John Deacon com guitarras furiosas. Assim que minha voz foi gravada, John adicionou as partes de guitarra, o que mudou a atmosfera da música.

 

– De fato, John Deacon faz as partes de guitarra rítmica nesta música, enquanto Brian faz o solo em 1:40.

– Descobrimos o talentoso compositor por trás da composição, o altamente discreto John Deacon, que em breve fornecerá à banda vários números um nas paradas ao redor do mundo.

 

Graças ao sucesso de You’re My Best Friend, John Deacon ganhou confiança como compositor,

e suas músicas pop, com melodias muito eficazes, seriam apreciadas pelos fãs.

 

Vídeo oficial de You And I:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Curiosidades !

? Você sabia que o Queen conseguiu tocar até em Marte ?

▪️Em 04 de Janeiro de 2004, a Nasa enviou para Marte 02 Rover’s ( jipinhos) – o Spirit e o Opportunity – à fins de exploração do terreno do planeta.

▪️Spirit pousou em Marte em 24 de Janeiro de 2004 e fez seus passos através de incentivos de playlist’s de várias Bandas, incluindo o Queen.

®️ Veja abaixo o roteiro – ( aqui somente descrevo a rota Queen ) –

®️ Note que, por ironia dos controladores, cada música está ligada à uma atividade do rover, formando uma verdadeira trilha-sonora da saga do veículo !

▪️O rover Spirit pousou em Marte no dia 24 de Janeiro de 2004.

▪️Começou à operar na manhã seguinte, dia 25.

▪️17° dia de missão – toca em Marte a música We Will Rock You, quando o rover preparava-se para se aproximar de uma rocha batizada de Adirondak.

▪️21° dia de missão – toca em Marte a música Flash – quando descobrem que há um problema na memória Flash. ( Flash ! Ahaaaa ! )

▪️Enfim, no total foram 126 dias de operação da Spirit, com direito à Rock ‘N’Roll e Metal de todas as vertentes, formando um verdadeiro diário de bordo.

▪️Sem contar o rover que estava do outro lado de Marte ( Opportunity ), que tinha sua respectiva playlist, formando um verdadeiro sistema de rádio pirata interplanetário, ou rede de pirataria, como queiram …

▪️Infelizmente, em Junho de 2018, Opportunity enfrentou uma tempestade de areia que afetou o planeta Marte por semanas, e o rover perdeu contato com a Nasa.

▪️Desde então, por 45 dias, para ” acordar ” o jipinho, o Jet Propulsion Laboratory ( JPL ) enviava diariamente play list’s de várias Bandas – incluindo novamente o Queen – na tentativa de contato.

▪️Abaixo, a lista de reprodução motivadora da Nasa ( aqui somente focada em Queen ).

– Bohemian Rhapsody – Remastered

– Keep Yourself Alive.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

▪️Em 13 de Fevereiro de 2019, infelizmente, sem respostas da Opportunity, a Nasa anunciou o encerramento oficial da missão do robô Oppy, como é carinhosamente chamado, que investigou a superfície de Marte durante 15 anos e que, entre suas descobertas mais importantes, encontrou os primeiros indícios de água no Planeta.

▪️E complemento … levou ótima música ao espaço !

 

 

Fonte para base e composição de texto  –

veja.abril.com.br

 

Veja aqui a playlist completa!

Live Killers

Data de lançamento no Reino Unido: 22 de junho de 1979

Data de lançamento nos Estados Unidos: 26 de junho de 1979

Melhor posição no Reino Unido: 3ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: 16ª. posição

Gravado: Manor Mobile na Europa (Lyon, Barcelona, Zurique, Frankfurt, Paris, Rotterdam), entre janeiro e março de 1979

Mixagem: Mountain Studios, Montreux

Engenheiro de som: John Etchells

Engenheiro Assistente de Som: David Richards

Produtor: Queen

Músicos:

– John Deacon (baixo)

– Brian May (guitarras , backing vocal)

– Freddie Mercury (vocal , piano , maracas)

–  Roger Taylor (bateria), percussão, backing vocals, vocais principais em I’m In Love With My Car

– Músicas:

 

– Entre 27 de fevereiro e 1º de março de 1979, o Queen completou sua turnê europeia, terminando com três shows no Pavillon de Paris, na França.

– Em cada país ao longo do caminho, o grupo gravou suas apresentações com o objetivo de criar seu primeiro álbum ao vivo, que aguardavam com grande impaciência.

– Após os concertos em Paris, os músicos regressaram rapidamente aos Mountain Studios em Montreux, na Suíça, e iniciaram a produção do seu disco ao vivo com a ajuda de John Etchells, um dos engenheiros de som que tinha trabalhado na versão de estúdio do álbum Jazz.

– O objetivo era passar a atmosfera altamente carregada dos shows para o disco e transmitisse com precisão a energia que o grupo criava no palco.

– Este foi um requisito de extrema importância, considerando que o álbum ao vivo apresentaria todos os maiores sucessos do Queen em um álbum duplo, incluindo We Will Rock You, You’re My Best Friend, Bohemian Rhapsody e Keep Yourself.

– Com o objetivo de produzir um registro fiel dos shows do grupo, Brian May e seus colegas se concentraram na escolha das faixas a serem incluídas e na mixagem geral do álbum ao vivo, rejeitando a ideia de reinterpretando certas partes imperfeitas, embora fosse considerado costume retocar álbuns ao vivo.

Sobre isso Brian comenta:

Acho que, de certa forma, podemos ter sido honestos demais porque não fizemos nenhum overdub. A única correção que fizemos foi usar partes diferentes de noites diferentes quando tivemos problemas. […] Mas o som, em retrospecto, é um pouco vivo demais e um pouco áspero. […] Então eu acho que poderia ter sido uma boa ideia entrar e trabalhar nisso para que soasse melhor. É uma decisão difícil de tomar, sabe, porque quando você lança, você quer poder dizer que é ao vivo.

E ele completou:

 

Acho que o Live Killers foi uma espécie de evidência do que estávamos fazendo ao vivo no final dos anos setenta. De alguma forma, estou insatisfeito. Tivemos que trabalhar duro em todos os shows e houve sérios problemas de som. Houve concertos que […] soaram muito bem, mas quando ouvimos as fitas, soaram horríveis. Gravamos dez ou quinze shows, mas só podíamos usar três ou quatro deles para trabalhar […]. Live Killers não é meu álbum favorito…

– A introdução de Death on Two Legs (Dedicated to…) foi remendada no estúdio, o que foi bastante surpreendente.

– Quando Freddie Mercury apresentou este número ao público, a frase Esta próxima música é de A Night at the Opera. Isso é sobre... é abruptamente interrompida com três bipes.

– Os três sinais sonoros foram deliberadamente deixados como forma do grupo de denunciar a censura aplicada pela gravadora.

– Na verdade, foi assim que Freddie realmente apresentou Death on Two Legs no show:

Isso é sobre um homem sujo e desagradável, nós o chamamos de fdp. Você sabe o que significa fdp? Tenho certeza que você tem uma palavra para isso. Nós o chamamos… Nós também o chamamos de Death On Two Legs!

– Certos de que o empresário da Trident Productions, Norman Sheffield – a quem esta música foi dedicada – os levaria para ao tribunal por tal insulto, os gerentes da EMI insistiram que esta introdução não poderia aparecer no álbum ao vivo.

 

– A foto usada na capa do disco, que mostra os quatro músicos cumprimentando seu público, também é produto de pequenas alterações, que Brian May revelou em seu livro de 2017, Queen in 3-D.

– A imagem da capa do disco, creditada ao fotógrafo Koh Hasebe, mostra May estendendo sua Red Special em direção ao teto, coberto de holofotes montados. May foi realmente adicionado à fotografia depois de já ter sido tirada.

 

Brian comenta:

É a minha foto que foi colocada na capa do álbum Live Killers (poucas pessoas sabiam disso – até agora!).

 

– Quando Live Killers apareceu em 22 de junho de 1979, álbum foi muito bem sucedido no Reino Unido, onde alcançou o número três nas paradas.

– Curiosamente, não chegou ao top dez americano, chegando ao décimo sexto lugar.

– Apesar das críticas da banda ao álbum, o Live Killers ainda assim recebeu críticas positivas, além de uma derrota total da Rolling Stone:

Qualquer um que já possua uma coleção substancial do Queen achará o Live Killers um exercício redundante de qualquer maneira. Metade das 22 faixas do LP duplo vem de Night At The Opera e News Of The World, e mais quatro estavam no Jazz do ano passado.  São também duas versões de We Will Rock You… Se o Live Killers serve para algum propósito, é para mostrar que, despido de seu deslumbrante som de estúdio e das cintilantes harmonias vocais de Freddie Mercury, o Queen é apenas mais um imitação do  Led Zeppelin, combinando paródias clássicas baratas com besteiras de heavy-metal… Este álbum aprimora as músicas do Queen e não é um mero preenchimento até o próximo projeto de estúdio [apesar de claro que era].  Ouça e você não ficará desapontado.

 

– Apesar das opiniões dos críticos e dos arrependimentos dos músicos, Live Killers é um excelente álbum ao vivo.

– Ele é uma mistura de lançamentos: a seleção de músicas resume exatamente como um show do Queen em 1979 soou, apesar de quatro músicas que foram tocadas quase todas as noites – Somebody To Love, If You Can  ‘t Beat Them, Fat Bottomed Girls e It’s Late – foram omitidos devido a restrições de tempo.

– A abertura de We Will Rock You (a estreia gravada da versão rápida) e Let Me Entertain You  são incomparáveis, enquanto as performances emotivas de Don’t Stop Me Now e Spread Your Wings são exemplares.

 

– Roger fornece uma boa entrega vocal em sua própria I’m In Love With My Car, e o dom de improvisação da banda – raro durante seus shows mais estruturados – brilha em Now I’m Here e Brighton Rock.

 

– O segmento acústico também é muito divertido, com a banda realmente se divertindo em Dreamers Ball’ e ’39, enquanto a adorável versão de Love Of My Life foi considerada tão representativa da experiência ao vivo do Queen que  seria o único single ao vivo que a banda lançaria em sua carreira.

 

– No início da década de 1980, os shows do grupo ficaram cada vez melhores devido ao desenvolvimento técnico dos quatro músicos, mas este disco é uma prova da espontaneidade e sinceridade do grupo, e também serve como uma espécie de marco para o fim da chamada era sem sintetizadores da banda.

– A era da MTV estava prestes a começar, e a propensão do Queen para a espontaneidade logo seria substituída por shows perfeitamente coreografados que alcançaram novos patamares de perfeição técnica.

 

Músicas do álbum Live Killers

 

 

Playlist do Live Killers no Spotify

 

Livros:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

 

Sites:

queenphotos.wordpress.com/

Queenonline.com

 

 

 

 

THE MILLIONAIRE WALTZ

(4ª música do 5º álbum)

 

The Millionaire Waltz, novamente segmenta sua estrutura em várias partes para criar uma das obras-primas de A Day At The Races.

– O tema é inspirado em John Reid, o novo empresário do grupo que, depois de salvá-los das garras do Trident Studios, oferece-lhes uma serenidade mais do que bem-vinda.

– A letra é explícita, e nela Freddie faz o papel de um amante que lamenta a brevidade da felicidade com o empresário:

 

Now I am sad/You are so far away/I sit counting the hours day by day

(Agora estou triste/Você está tão longe/Eu me sento contando as horas, dia após dia).

 

-A gravação da música exige muito mais trabalho do que a de BoRap:

Foi um dos nossos excessos musicais […] — lembra Brian. Isso fez Bohemian Rhapsody parecer apenas uma cantiga.

 

– O tema é pomposo, muito melódico, e ganha força no meio para dar lugar a um antológico solo de guitarra.

– Para sua valsa moderna, estruturada com tradicionais compassos de três tempos, Freddie é inspirado no compositor austríaco Johann Strauss II.

– Freddie queria que Brian renovasse suas proezas como em Good Company, onde ele demonstrou suas habilidades tocando uma banda usando apenas sua guitarra.

– Nesta ocasião, o cantor exige uma orquestra completa para seu trabalho! Brian coloca mãos à obra e, a partir dos 2:51, a Viena do século XIX é ouvida em A Valsa Milionária!

– O guitarrista toca tubas, flautins e violoncelos seguindo a partitura que ele escreveu para o amigo, quando de repente Roger Taylor chega e bate seus címbalos orquestrais aos 3:13.

– Mais uma vez, a esperteza de Brian May é capaz de assumir o desafio de uma música cuja lirismo e extravagância são as de seu criador Freddie Mercury.

– Em novembro de 1976, quando Kenny Everett apresenta Freddie Mercury na Capital Radio para promover o álbum, o locutor define The Millionaire Waltz da seguinte forma:

 

É engraçado e incomum e estranho.

 

E Freddie responde:

Não segue o formato usual do Queen, é verdade, e dissemos a nós mesmos que gostaríamos de fazer algo assim em todos os álbuns. Acho que me empolguei um pouco com essa música!.

 

A elegância e o profissionalismo de John Reid vão guiar a carreira do Queen por três anos de sucesso.

 

Vídeo oficial de The Millionaire Waltz

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Roger Taylor !  Eu me lembro !

? Querendo entrar em uma Banda …

– Eu fui para uma Escola com bolsa de estudo do Coral, o que significava que eu cantava um pouco e meus pais não precisavam pagar meus estudos. Mas logo decidi que queria tocar bateria em uma Banda de verdade.

– Entrei em alguns grupos e a música meio que tomou conta da minha vida. Meus pais sempre foram muito generosos quando se tratava de minha música.

? Me mudando para Londres …

– Eu tinha 18 anos em 1967 e, no que dizia respeito aos meus pais, ia conseguir uma bolsa e ir para a Faculdade. Mas eu só estava interessado em formar uma Banda. Londres era fantástica e cheia de música no final dos anos 60 – The Who, Led Zeppelin, Jimi Hendrix …

– Entrei no London Hospital Medical College estudando Odontologia, mas costumava frequentar o Bar do Imperial College.

– Um dia, encontrei um cara chamado Brian May, que estava fazendo doutorado em Astronomia. Ele me disse que tocava guitarra, então nos encontramos algumas vezes e … caramba … ele era bom. Nós imediatamente nos tornamos amigos e ainda somos amigos até hoje !

? Administrando um negócio com Freddie Mercury …

– Por volta de 1969, abri uma barraca no Kensington Market, um dos lugares mais badalados de Londres. Eu costumava tocar com um cara, Freddie, que eu conhecia porque ele vinha regularmente ver o Smile, a Banda que Brian e eu estávamos na época. Eu e Freddie costumávamos vender roupas eduardianas velhas e lenços que ele comprava de vários negociantes nefastos.

– Naquela época, eu realmente não o conhecia como cantor – ele era apenas meu companheiro. Meu companheiro louco !

– Se houvesse diversão, Freddie e eu geralmente estávamos envolvidos.

– Depois que formamos o Queen, ele costumava vir e ficar na casa dos meus pais. Mamãe o adorava. Ele estava sempre imaculadamente arrumado e ela nunca conseguia entender como ele tinha as calças tão perfeitamente vincadas.

– Na verdade, depois de tirá-las, ele as colocaria bem esticadas debaixo do colchão no chão. Ele as pressionava enquanto dormia !

? Gravando Bohemian Rhapsody …

– Para o Queen, realmente foi um longo e árduo trabalho. No início, não podíamos nem conseguir shows. Mas continuamos, tivemos alguns sucessos, algumas pessoas vieram nos ver e então, em 1975, lançamos Bohemian Rhapsody.

– E aquele vídeo sangrento ! Acho que percebemos muito rapidamente que isso nos catapultou para outro patamar. Não éramos mais apenas uma Banda de Rock decente.

– Éramos famosos !

? Tornando-me pai …

– Eu me tornei pai em 1980 e adorei … Tenho 05 filhos. As pessoas pensam que porque você tem dinheiro, ser pai é fácil.

– Claro, algumas coisas eram mais fáceis, mas eu ainda me preocupava com meus filhos, ainda queria o melhor para eles, ainda queria que eles trabalhassem muito e se dessem bem.

– Nós nos encontramos regularmente e pode ser muito assustador quando eles estão todos na mesma sala. Eles são um bando turbulento …

? Gravando músicas com meu filho Rufus …

– Acabei de lançar um Álbum solo – Fun On Earth – e tive o prazer de trabalhar com ele. Nós co-escrevemos uma música chamada Be With You. Ele é um baterista, como seu pai, e realmente fez turnê comigo e Brian em alguns shows recentes do Queen.

– A música não é algo que você pode realmente empurrar para seus filhos – eles gostam ou não.

– E Rufus gosta disso … A maioria dos pais provavelmente ficaria irritada se seus filhos começassem à bater nas coisas, mas eu sempre ficava secretamente encantado quando ele costumava bater na maldita mobília.

– Eu soube imediatamente que ele seria baterista !

? Sentindo-me inseguro sobre o Live Aid 85 …

– Sabíamos que era um Show importante – foi a primeira vez que ouvi a frase ” jukebox global “. Acreditem ou não, estávamos um pouco preocupados, não era “ nossa turma ”.

– Felizmente, desde o minuto em que entramos no palco, eles enlouqueceram. Porque cada ato só teve um determinado período de tempo, sabíamos que tínhamos que dar à eles uma lista de conjuntos matadora e só fizemos hit após hit após hit.

– E então havia Freddie … Meu Deus, ele estava absolutamente em chamas naquele dia !

? Vestindo roupas bobas …

– Estar no Queen tem sido muito divertido, mas devo admitir que éramos muito loucos no que se refere à moda. Se lamento algumas das roupas que usei nos anos 1980 ?

– Absolutamente !

– Todo mundo sempre fala sobre o vídeo de I Want to Break Free, mas não tenho problemas com isso. Éramos apenas nós rindo. O que eu realmente tenho dificuldade em assistir é It’s A Hard Life. Penas, lamê de ouro e até mesmo um rufo de Blackadder. O que estávamos pensando ?

? Tocando nossos últimos shows com Freddie – mas sem perceber …

– Fizemos turnê com nosso Álbum A Kind Of Magic em 1986 e, obviamente, não tínhamos ideia de que seriam seus últimos shows. [Freddie foi diagnosticado com Aids no ano seguinte.]

– O estranho sobre Freddie é que, embora ele fosse o showman final, ele era intrinsecamente uma pessoa tímida. Ele sempre dizia – Gente, não quero mais fazer turnê. Eu não gosto disso.-

– Mas nunca acreditamos nele, porque sabíamos que havia todo esse outro lado de seu personagem que adorava estar no centro das atenções – essa personalidade ultrajante que ele poderia ativar assim que saísse na frente de uma multidão.

– Por 20 anos, eu tinha o melhor lugar da casa, assistindo ao melhor frontman do mundo. Se nós sentimos falta dele ? Claro ….. todo dia !

 

▪️Entrevista para a readersdigest.co.uk
Por Danny Scott
2014

LONG AWAY

(3ª música do 5º álbum)

 

Long Away é uma das músicas que Brian May gostaria de ter lançado como single no Reino Unido.

– Mas a Elektra decide lançá-lo em 7 de junho de 1977 nos Estados Unidos em 45 rpm, junto com You And I, composta por Deacon, no lado B.

– O single é um fracasso, sem dúvida explicado pela surpresa dos ouvintes ao descobrir um novo cantor no Queen. É o próprio Brian quem interpreta o tema, apoiado pelos coros de Roger e Freddie.

– A escolha foi arriscada por parte do distribuidor americano, mas ambos os lados propuseram uma coerência que poderia ter funcionado no caso de um público que adora belas melodias pop. Para grande desgosto de Brian, a música nunca foi tocada ao vivo.

– Muitas vezes é interessante conhecer a inspiração de um artista. No caso de Long Away trata-se das reflexões sobre a vida de uma estrela do rock.

 

Brian May apresenta Long Away pela primeira vez no palco em 11 de maio de 2010 no Scala em Londres. Mas não foi o Queen quem se apresentou naquele dia, mas sim The Coattail Riders, o outro grupo de Taylor Hawkins, o baterista do Foo Fighters, que convida seus amigos Roger Taylor e Brian May para se juntarem a eles.

 

 

Vídeo oficial de Long Away

 

Long Away, com Brian May, Roger Taylor e Taylor Hawkins

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Alvaro Garnero foi até a cidade de Montreux, um lugar calma às margens do lago Genebra, e escolhido como lar por ninguém menos do que Freddie Mercury. O vocalista do Queen dizia que ali havia encontrado a paz de espírito e, por isso, passou a morar no local. Alvaro visitou o estúdio de Montreux, que pertenceu ao Queen de 1978 a 1995. E ali gravaram sete discos. Além disso, Alvaro Garnero também conheceu a cidade de Lucerna. E em Verbier, aventurou-se a voar de parapente. Acompanhe!

 

Fonte: https://recordtv.r7.com/

 

Breakthru

Álbum: The Miracle

Data de lançamento: 19 de junho de 1989

Melhor posição nas paradas: 7° lugar na parada britânica; não entrou na parada dos Estados Unidos

Lado A: Breakthru

Lado B: Stealin’

 

– Possui uma semelhança passageira com Whole Lotta Rosie do AC/DC.

– O ritmo da música deu a Roger Taylor a ideia de um trem atravessando uma planície, como visualizado no vídeo dos Torpedo Twins.

– John Deacon explica:

Nós estávamos ouvindo a música, você sabe, pootoo pootoo pootootoo, e ele teve a sugestão de como um trem expresso. Então eu acho que Freddie e eu tivemos a ideia de ter um trem e chamando-o de ‘The Miracle Express’, [e] foi a partir daí. Eu olhei para a possibilidade de fazer isso, e era possível, então nós tentamos!


O vídeo

– O vídeo mostra a banda tocando a música em cima de um motor a vapor personalizado chamado The Miracle Express, na ferrovia privada Nene Valley em Cambridgeshire, Inglaterra.  Foi produzido pelo Torpedo Twins.

Sobre a gravação do vídeo, Brian comenta:

Suponho que você imagine que essas coisas são feitas por truques, mas na verdade estávamos no topo deste trem, indo a cerca de 60 a 80 km, então você tem que ter uma confiança incrível – se o motorista tivesse que mudar a velocidade mesmo que um pouquinho, estaríamos fora daquela coisa e mortos!  Então, uma vez que esquecemos que o trem estava em movimento e desenvolvemos uma espécie de confiança no maquinista, nos comportamos normalmente.

 

– Roger concordou, dizendo:

Foi muito divertido, porque era um trem a vapor, mas continuamos ficando sujos em nossos olhos – eu me lembro disso fluindo nos olhos.  Foi um vídeo divertido, meio enigmático de certa forma, mas apenas uma boa ideia: The Miracle Express.  Dia quente e pegajoso, eu me lembro.

– O calor foi o único desconforto real durante a produção do vídeo, que foi uma mudança dos habituais estúdios gelados, mas manteve Freddie acordado a noite toda em seu quarto de hotel após o primeiro dia de filmagem.

– Felizmente, o vagão ao ar livre em que a banda estava se apresentando enquanto o trem viajava ao longo da linha forneceu a todos os envolvidos bastante ar fresco.  Apesar das aparências, por razões de segurança, o trem nunca viajou a velocidades superiores a 40 km por hora.

– No entanto, a filmagem ainda envolvia riscos de segurança, e as flexões não ensaiadas de Freddie na lateral do trem em movimento estavam longe de ser a menor preocupação!

– A banda gostou de fazer este vídeo, Roger em particular, que estava namorando a bela mascarada que abre o vídeo; a atriz Debbie Lang mais tarde se tornou esposa de Roger e mãe de dois de seus filhos, Rufus Tiger e Tiger Lily.

– No entanto, foi ideia de Freddie tê-la nas filmagens, sentindo que ela se encaixava nos requisitos que ele e os Torpedo Twins tinham em mente.

– Sempre os perfeccionistas, apesar de gostarem imensamente da filmagem, ainda havia um aspecto do vídeo com o qual nem os diretores nem Freddie estavam totalmente satisfeitos.

– Após a participação especial de Debbie, o plano era ter um dos arcos de uma ponte que passava sobre a linha férrea preenchido com uma parede de poliestireno que o próximo Miracle Express poderia esmagar enquanto a seção principal da música entrava em marcha após a introdução baseada em piano.

 

– Devido à pressão do ar se acumulando no túnel enquanto o trem se movia em direção à parede, os blocos desmoronaram momentos antes do trem romper, o que Freddie sentiu prejudicado pelo choque da explosão.

 

A música

– Começa enganosamente como uma melancólica balada de piano, originalmente uma música separada escrita por Freddie intitulada A New Life Is Born, antes de explodir em um roqueiro feroz, impulsionado por uma linha de baixo ruidosa e acordes pesados.

– Escrita por Roger, a música recebeu elogios de Brian, que comentou:

Gosto muito dessa faixa – é uma faixa do Roger – cheia de energia. Claro que a faixa é, falando liricamente, sobre romper uma para a próxima parte de sua vida.  E em outro nível, é apenas um pouco de diversão.

– Roger foi um pouco mais crítico, dizendo:

A música acabou sendo mais complicada do que eu queria.  Eu acho que os outros queriam colocar uma mudança de tom – eu realmente odeio mudanças de tom normalmente, e essa não é uma das minhas mudanças de tom favoritas – mas eu acho que essa música deveria ter sido mantida mais simples e foi apenas um pouco exagerada – arranjada no final  , mas manteve todos os outros felizes.

– Um remix estendido da faixa foi criado e é superior à versão padrão, pois inclui vários novos segmentos: a música começa com um eco de Freddie cantando o título.

– Esta versão, com cerca de seis minutos, foi incluída nas versões de 12″ e CD do single, e foi lançada na The 12″ Collection em 1992, mas foi mantida fora da reedição de The Miracle.

 

Stealin’

– Ouvir Stealin’ é como espionar o grupo no meio de uma sessão de trabalho. Através desta música de estilo blues aparentemente inocente podemos perceber o método cooperativo de trabalho utilizado pelo Queen neste período de sua carreira.

– A gravação original durou 12 minutos, e continha um divertido intercâmbio entre vários Freddies, e às vezes soa como se ele estivesse discutindo consigo mesmo.

– Começa com um violão de doze cordas, a música tem todas as características de um clássico do blues.

– O cantor conta sua vida como ladrão e vigarista, justificando seus crimes e explicando que sua situação financeira o impede de pagar o aluguel.

– A música se move para uma jam session onde interessantes improvisações de guitarra e vocais se misturam, oferecendo um fragmento fascinante ao invés de uma faixa completa do Queen.

– Embora não seja a faixa mais forte já escrita pelo Queen, certamente teria sido para uma boa diversão em The Miracle, mesmo que apenas por seu uso proeminente de violão de 12 cordas.

 

 

 

Fonte:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

 

Livros:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

Freddie Mercury e a cruzada de mãos no piano em Bohemian Rhapsody.

O que significa ?

Por que ele usava essa técnica ?

– Embora pudesse tocar guitarra, Freddie é mais conhecido por suas performances ao piano, que ele aprendeu a tocar desde os 09 anos de idade.

– Ele tinha um piano vertical como cabeceira da cama e aprendeu a tocar deitado, para o caso de a inspiração surgir antes de dormir.

– Nesse mesmo piano, compôs Bohemian Rhapsody, e ele uma vez confessou que tinha um profundo medo de errar as notas.

– Então, Freddie usava uma técnica para se concentrar nessas notas em Bohemian Rhapsody …. Ele passava a mão esquerda sobre a direita para alcançar as notas mais altas, um fato frequente .

– Uma mão ficava no lugar para tocar o que estava sob seus dedos ( direita ), e a outra ( esquerda) precisava ser movimentada para encontrar um par de notas altas e, em seguida, voltar ao baixo novamente.

– Fazer do jeito que ele fazia significa que a mão direita toca o acompanhamento e se fixa nele, enquanto a mão esquerda cruza e toca aquele pequeno arpejo. Assim, você pode ter uma qualidade de som distinta e nítida.

– E Freddie queria inserir notas altas em Bohemian Rhapsody, guiado por seu instinto natural de música. Ele usava constantemente as notas oitavas na mão esquerda com inversões.

– Ele sempre teve medo de perder uma nota e talvez esse medo sempre o tenha tornado perfeito em suas performances tecnicamente limpas e fortes.

– Brian May dizia

Freddie era um pianista único e não percebia o quão bom ele era. Sua maneira de tocar era muito percussiva e rítmica, e com muito sentimento ! 

Um artista versátil !!

 

Queen – Bohemian Rhapsody (A Night At The Odeon – Hammersmith 1975)

https://youtu.be/M-9ERM0Jr4U

 

Fonte – aprendendoatocar.com.br com Milo Andreo

 

You´re My Best Friend

Álbum: A Night At The Opera

Data de lançamento: 18 de junho de 1976

Melhor posição nas paradas: 7° lugar na parada britânica; 16º lugar nos Estados Unidos.

Lado A: You´re My Best Friend (John Deacon)

Lado B: ‘39 (Brian May)

 

– Em 1975, John não havia se estabelecido exatamente como um compositor proficiente. Sua primeira composição – Misfire de Sheer Heart Attack – era uma música pop inofensiva, mas leve, sem substância.

– Surpreendentemente, You’re My Best Friend se tornou uma das músicas mais conhecidas e cativantes de John tenha se tornado uma das músicas mais conhecidas e cativantes de John, e a tradição de singles apenas de Freddie e Brian foi quebrada.

Freddie disse à Rock Australia Magazine em 1976:

Estou muito satisfeito com isso, na verdade, John realmente se destacou. Brian e eu escrevemos quase todas as músicas antes, e ele está em segundo plano; ele trabalhou muito, e sua música é muito boa, não é? É legal. Até aumenta a versatilidade, você sabe o que quero dizer. É bom que quatro pessoas possam escrever e todas sejam fortes; se John ou qualquer outra pessoa escrevesse uma música que achássemos fraca, ela nunca estaria no álbum. Então ele teve que trabalhar muito duro para manter o padrão.

 

You’re My Best Friend  foi escrita para sua esposa Veronica (os dois estavam namorando desde 1971, e se casaram em janeiro de 1975) e foi composta em um piano elétrico.

– É uma simples canção de amor sem significados ocultos ou mais profundos: John está apaixonado e quer que o mundo saiba.

– Sobre a música John explicou em uma entrevista de rádio da BBC na véspera de Natal de 1977,

Freddie não gostava do piano elétrico, então eu levei para casa e comecei a aprender no piano elétrico e basicamente essa é a música que saiu da coisa quando eu estava aprendendo a tocar. Foi escrito naquele instrumento e soa melhor nele.

Brian complementou:

John simplesmente veio do nada com essa música.  Foi apenas a segunda música que ele escreveu para o grupo e foi apenas uma música pop perfeita. Eu acho que [a música] é incrível. Ele se esforçou completamente para fazer isso. não era o tipo de coisa que tínhamos feito antes, mas ele sabia exatamente o que queria. “Era um grande risco lançar a música como continuação de ‘Bohemian Rhapsody’, já que era o completo oposto daquele single.

 

A gravação da música

– A música, com arranjos inteligentes que mostraram a harmoniosa harmonia da banda, foi gravada em agosto de 1975 em Londres. A bateria habilidosa de Roger Taylor, com baixo, caixa e chimbal, combinou bem com o baixo Fender de Deacon.

– Deacon também tocou o piano elétrico Wurlitzer EP-200 na faixa, enquanto Brian May trabalhou sua mágica usual com cinco faixas de guitarra diferentes em sua famosa Red Special.

– You’re My Best Friend se tornou  uma das faixas muito conhecidas do Queen. 

– A canção é despretensiosa, curta e doce, e, no entanto, foi um hit Top Ten do Reino Unido, alcançando o 7º lugar na Grã-Bretanha.

 

O vídeo

– O sucesso do vídeo Bohemian Rhapsody convenceu a banda a usar aquela ferramenta promocional novamente. O clipe de You’re My Best Friend – que mostra a banda em um enorme salão de baile, com um lustre cintilante, rodeado por mais de mil velas – foi dirigido por Bruce Gowers. Foi filmado no Elstree Studios, em Londres, durante um dia excepcionalmente quente de primavera. Não havia ar condicionado e o calor das velas e luzes tornava a sessão desconfortável.

 

– Para o vídeo, Deacon tocou um piano de cauda, ​​o mesmo instrumento que Mercury usou quando a música foi tocada em um show.

Sobre o piano elétrico, Mercury comentou:

Eu me recusei a tocar aquela maldita coisa. É minúsculo e horrível e eu não gosto deles. Por que tocá-los quando você tem um piano adorável e excelente? ”

A reação
– O single de três minutos foi lançado em 18 de junho de 1976, no Reino Unido, e frequentes apresentações no rádio ajudaram a se tornar um sucesso.

You’re My Best Friend começou uma corrida de oito semanas nas paradas de singles do Reino Unido em 3 de julho, alcançando uma posição de pico de No.7.

– Ele também alcançou a posição 16 na Billboard Hot 100 dos EUA e mais tarde foi certificado de platina na América, com mais de um milhão de cópias vendidas.

– Coincidentemente, o cantor country Don Williams fez um sucesso com sua própria música intitulada You’re My Best Friend no final daquele ano.

– A música do Queen já apareceu em vários filmes e programas de televisão, incluindo Os Simpsons, Uma Família da Pesada e EastEnders. A doce balada de Deacon, que também tocou no final da paródia do filme de zumbi Shaun Of The Dead, também foi regravada por outros artistas, incluindo The Supernaturals (1997) e Stevie Ann (2014).

 

Shaun Of The Dead

 

The Supernaturals

 

Stevie Ann

 

– Quando o Queen lançou seu álbum Live Killers em 1979, incluindo apresentações de músicas de shows em toda a Europa, eles incluíram uma versão bacana de dois minutos de You’re My Best Friend.

 

– Décadas depois do sucesso nas paradas de You’re My Best Friend, Deacon vive tranquilamente em Londres e ainda é casado com Veronica, o amor de sua vida, com quem criou seis filhos.

–  You’re My Best Friend foi tocada como parte do medley entre setembro de 1976 e setembro de 1980, e quase todas as apresentações da música naquela época soam estranhamente semelhantes.  A música foi remixada em 1991 para a reedição de A Night At The Opera pela Hollywood Records, adicionando um eco à bateria, mas deixando a maior parte da música intocada.

– Brian executou uma versão acústica solo abreviada da música, com participação vociferante do público, na última noite da turnê Queen + Adam Lambert no HammerSmith Apollo em 14 de julho de 2012.

 

’39

– Nesta música, o Queen se transforma em uma banda de skiffle (é um tipo de música folk com influência de jazz e blues), com uma introdução de guitarra animada dando lugar ao baixo de John e o bumbo e o pandeiro de Roger.

– Os vocais melancólicos de Brian contrastam muito bem com os backing vocals de Roger e Freddie, que atingem os registros mais altos de seus alcances quase perfeitamente.

– ‘39 é uma história de ficção científica sobre alguém que vai embora e deixa sua família.

 

– Esta canção relata a história de um grupo de exploradores espaciais que embarcam no que é, de sua perspectiva, uma viagem de um ano.

– Após seu retorno, no entanto, eles percebem que cem anos se passaram, por causa do efeito de dilatação temporal da teoria da relatividade de Einstein, e os entes queridos que deixaram para trás estão agora todos mortos ou envelhecidos.

May canta o vocal principal na gravação do estúdio da canção.

– Lançada como o lado B de You’re My Best Friend, a música se tornou a favorita ao vivo logo depois, foi apresentada em todos os shows ao longo de 1976 e 1979, e foi ressuscitada em algumas ocasiões por Brian e Freddie em 1984 e 1986.

– Uma gravação da Earl’s Court Arena em 7 de junho de 1977 foi lançada em 2011 na edição Deluxe de A Night At The Opera.

 

– A música também foi interpretada por Brian, Roger, John e George Michael no Concert For Life em 20 de abril de 1992.

https://youtu.be/wvpZuFX681o

 

– Serviu como uma introdução para Let Your Heart Rule Your Head na turnê de Brian em 1993.

 

– Na turnê de 2006 de Queen + Paul Rodgers, Brian tocou-a como uma canção junto com o público durante seu segmento acústico, que também incluiu Love Of My Life.

– A música foi retomada na turnê Rock The Cosmos de 2008, desta vez como uma performance de banda quase completa (Paul era um ausente durante o número), com Roger mais uma vez retornando ao bumbo e pandeiro, Spike Edney no acordeão, Jamie Moses no violão, Danny Miranda no baixo elétrico e todos os cinco nos backing vocals.

– Brian voltou à abordagem simplista e solo nas turnês do Queen + Adam Lambert, apresentando-a junto com Love Of My Life.

 

Vídeo Oficial de ’39

 

Fontes:

www.udiscovermusic.com

www.queenvault.com

www.queenpedia.com

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

YOU TAKE MY BREATH AWAY

(2ª música do 5º álbum)

 

– Quando o Queen se apresenta para mais de 150.000 pessoas no Hyde Park em 18 de setembro de 1976, You Take My Breath Away é uma música inédita.

– No meio do concerto, Brian May, John Deacon e Roger Taylor deixam o palco.

– Apenas Freddie permanece. Ele acomoda-se em seu piano branco e se dirige ao público, atento e silencioso:

Agora vou tocar uma música muito especial. É uma música nova, do nosso próximo álbum. Ainda não gravamos. De qualquer forma, essa música se chama You Take My Breath Away.

 – O cantor está sozinho, diante de uma multidão que se estende a perder de vista, e embora, como teria afirmado em várias ocasiões, não estava totalmente convencido com a ideia de tocar este tema para o qual sente muito carinho. Sua interpretação é excepcional, cheia de emoção. Por sua linha melódica recheada de tristeza e pela mensagem de desespero que o devastado narrador dirige à sua alma gêmea, a balada lembra Nevermore, presente no segundo álbum da banda.

– É uma condensação de melancolia que o cantor compôs para David Minns, por quem está loucamente apaixonado.

– A versão de You Take My Breath Away que Freddie grava para A Day At The Races é mais longa do que a que ele apresenta no Hyde Park. Ele adiciona uma introdução, um solo de guitarra e uma ponte cantada pela segunda vez; o tópico assim mesmo não é pesado.

– Antes de emitir You Take My Breath Away ao ar em novembro de 1976, Kenny Everett apresenta a música fazendo referência às inúmeras dublagens de Freddie:

Então aqui está Freddie, com Freddie, com Freddie, com Freddie, com Freddie….

 

Freddie estreia sua balada comovente You Take My Breath Away para espectadores no Hyde Park em 18 de setembro de 1976.

 

Vídeo oficial de You Take My Breath Away

 

 

Hyde Park

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Let Me Live

Álbum: Made in Heaven

Data de lançamento: 17 de junho de 1996

Melhor posição nas paradas: 9° lugar na parada britânica.

Versão Vinil 7 polegadas:

Lado A: Let me live

Lado B: Fat Bottomed Girls e Bicycle Race

 

Versão Cd Verde (parte 1)

Lado A: Let me live

Lado B: Fat Bottomed Girls, Bicycle Race e Don´t Stop Me Now

      

 

Versão Cd Vermelho (parte 2)

Lado A: Let me live

Lado B: My Fairy King, Doin´ Alright e Liar (versão da BBC)

 

Há 26 anos, foi lançado no Reino Unido o single da música Let Me Live (do álbum Made in Heaven), em três versões: a versão em vinil de 7 polegadas (antigamente chamado de compacto), e duas versões em cd.

– No ano de 1976, durante a gravação do álbum A Day At The Races, aconteceu uma jam session inicial com Rod Stewart, e nasceu a música Another Piece of my heart.

– Durante a gravação do The Works, em setembro de 1983, em Los Angeles, Rod Stewart apareceu no estúdio junto com Jeff Beck, de quem Brian era um grande admirador. Com este encontro, os músicos recomeçaram a trabalhar na música e foi dado o título provisório de Take Another Little Piece Of My Heart. Mas de novo a música foi deixada de lado, e a colaboração parou aí.

– 11 anos depois, em 1994, durante as gravações de Made In Heaven a música foi revisitada pelo grupo.

– Roger então começou a escrever a letra, pois havia apenas 90 segundos da voz de Freddie com os quais eles podiam trabalhar.

– A música é um pedido de ajuda, implorando por vida, amor e aceitação do mundo, e apresenta a distinção de ter Freddie, Roger e Brian cantando um verso cada.

– Eles são assistidos por um grupo reunido de backing vocals, com três quartos tendo trabalhado com pelo menos um membro da banda no passado: Gary Martin contribuiu com os vocais de The Amazing Spider-Man; Catherine Porter foi backing vocal na turnê Back To The Light de Brian em 1992/1993, e também cantou em Everybody Hurts Sometime e Old Friends de Roger; e Miriam Stockley cantou em The Golden Boy de Freddie e Montserrat Caballé, uma das últimas músicas gospel que Freddie escreveu em sua vida. Apenas Rebecca Leigh-White era uma novata, mas era familiar para os fãs do Pink Floyd como backing vocal em seu mais recente álbum de estúdio, The Division Bell.

– A produção da faixa ficou moderna, brilhante e com uma leveza que lembra baladas como It´s a Hard Life e Play The Game.

– Mas o elemento chave da música foi o coro gospel, formados por Catherine Porter, Mirian Stockley, Gary Martin e Rebecca Leigh-White que trabalharam com Freddie em Barcelona e com Roger e Brian nos seus trabalhos solo.

– O coro foi gravado em 1995 no estúdio pessoal de Roger Taylor.

– Na época da gravação, o coro cantou a seguinte frase:  Pegue outro pedacinho do meu coração agora bebê seguindo uma linha melódica muito semelhante à famosa canção de Erma Franklin (Irmã de Aretha Franklin), Piece of My Heart. Escrita por Jerry Ragovoy e Bert Berns em 1967, a música também foi interpretada por Janis Joplin.

Piece of My Heart – Erma Franklin

 

– Preocupados com o risco de um possível processo de plágio dos detentores dos direitos autorais, Deacon, May e Taylor decidiram editar a parte gravada pelo coro.

– A frase finalmente usada foi: pegue um pedaço do meu coração.

– Um vídeo para a música foi criado no final de 1995 pelo British Film Institute. Dirigido por Bernard Rudden, o vídeo mostra um casal no meio de um colapso e incapaz de se comunicar ou se relacionar. Este vídeo foi lançado na compilação de vídeos de 1996, Made In Heaven: The Films, e no Greatest Flix III.

 

Vídeo Oficial de Let Me Live

 

Versão alternativa banida

 

Letra da música

Three, four

(Ooh ooh ooh…)
(Take a peace of my heart)
(Ooh ooh ooh…)
(Take a peace of my soul)
(Ooh ooh ooh…)
(Let me live)
Oh, yeah (ooh ooh ooh…)

Why don’t you take another little piece of my heart?
Why don’t you take it and break it
And tear it all apart?
All I do is give
All you do is take
Baby, why don’t you give me
A brand new start
So let me live (so let me live)
Let me live (leave me alone)
Let me live, oh, baby
And make a brand new start

Why don’t you take another little piece of my soul?
Why don’t you shape it and shake it
‘Till you’re really in control?
All you do is take
And all I do is give
All that I’m askin’
Is a chance to live

(So let me live) – so let me live
(Leave me alone) – let me live, let me live
Why don’t you let me make a brand new start?

Yeah, and it’s a (long hard struggle), yeah yeah
But you can always depend on me
And if you’re (ever in trouble) – hey
You know where I will be

Why don’t you take another little piece of my life
Why don’t you twist it, and turn it
And cut it like a knife?
All you do is live
All I do is die
Why can’t we just be friends
Stop livin’ a lie?

So let me live (so let me live)
Let me live (leave me alone)
Please let me live
(Why don’t you live a little)
Oh, yeah, baby
(Why don’t you give a little love…?)

Let me live
Please, let me live
Oh, yeah, baby, let me live
And make a brand new start

(Ooh ooh ooh…)
Let me live (let me live)
(Ooh ooh ooh…)
Ooh, yeah
(Let me live)
(Ooh ooh ooh…)
Come on (let me live)
(Ooh ooh ooh…)

In your heart, oh, baby
(Take another piece, take another piece)
(Take another piece, take another piece)
Oh, please, let me live
(Take another piece, take another piece)
(Take another piece, take another piece)
Why don’t you
(Take another, take another, take another piece of my piece of my heart)
Oh, yeah, baby
Make a brand new start
Baby, baby
Baby, baby
Baby, baby
Baby, baby
All you do is take, take
Let me live
(Let me live)
Oh, yeah, let
Let me live

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

 

Sábado dia 4 de junho de 2022 foi um dia muito especial na minha longa e variada carreira.

Comecei a brincar em Portsmouth e no Sul, em clubes de jovens e sociais durante o final dos anos 60 e início dos anos 70. Então, no que parece ser um piscar de olhos, eu me encontro me apresentando fora dos portões do Palácio de Buckingham, para o Jubileu de Platina da Rainha. Tenho que admitir que isso me deu uma pausa para considerar que foi uma viagem estranha e maravilhosa. A estrada de Portchester para este lugar especial e  a ocasião foi cheia de surpresas, reviravoltas e voltas.

Só para constar, não é a primeira vez que estou nesse tipo de situação.

Em 1977, durante o Jubileu de Prata, fui pressionado a tocar piano para uma festa de rua fora de um pub em Gosport! Eu tinha uma bola. Então, vinte anos atrás, eu tive a sorte e a honra de aparecer no jardim dos fundos da Buck House (Palácio de Buckinham) para as celebrações do Jubileu de Ouro, então acho que este evento mais recente poderia ser considerado como um show de retorno!

Tendo tido a sorte de ser tecladista em turnê do Queen desde 1984, estive presente em alguns outros shows memoráveis; Live Aid; Os concertos de aniversário de Nelson Mandela em Capetown, Hyde Park e Radio City (Nova York)- todos os grandes eventos por si só, mas devo dizer que, como inglês, fiquei muito emocionado e profundamente honrado em fazer parte da apresentação do último sábado.

O Queen está no meio de uma turnê no Reino Unido/Europa que foi remarcada a partir de 2020, devido à pandemia. Uma pausa de dois anos naturalmente criou um efeito enferrujado em nossas habilidades e a maioria de nós, estamos definitivamente sentindo uma falta de energia e nitidez mental quando nos reunimos, em maio, para tirar o pó das teias de aranha.

Tínhamos tocado duas noites em Glasgow com um dia de folga planejado antes de começar uma temporada de 10 noites na O2 em Londres. O convite para participar de O Jubileu de Platina foi obviamente uma oferta muito boa para qualquer inglês patriótico e de sangue vermelho recusar; então qualquer pensamento das consequências de 5 shows seguidos, foram imediatamente banidos para o arquivo vamos nos preocupar em ser amassados mais tarde. –

Após o segundo show em Glasgow na sexta-feira, fizemos um corredor do palco direto para o jato e fomos levados para Londres, se registrando no hotel, perto do Shopping, à 1h30.

Houve alguma alegria no voo, mas estávamos todos muito cientes do que estava por vir e do pedágio que esta sequência sem parar de shows nos causaria física e mentalmente. Nesta conjuntura, devo salientar que três de nós (ou seja, 50% da banda), somos septuagenários e deveriam saber melhor do que estar gastando suas horas de vigília galopando pelos palcos do mundo!

Ao meio-dia de sábado, parcialmente descansados, partimos para o Palácio e fomos levados por várias etapas de segurança, onde cães animados farejadores verificavam entusiasticamente nossos veículos, correndo ao redor do lado de fora, batendo suas caudas contra nossa van e criando um estranho efeito rítmico – que foi o momento surreal nº 1.


Fomos entregues na área de bastidores, que era uma vila, localizada no fundo do Parque Verde, na fronteira com a Birdcage Walk. As cabanas estavam em linhas paralelas e tínhamos nosso próprio beco sem saída privado, já que tudo estava disposto com precauções da Covid em mente. A maioria dos artistas tinha estado lá no dia anterior, então fomos os últimos a verificar o som.

Ao longo dos anos desde o Live Aid, o Queen desenvolveu a política de aparecer primeiro ou por último, em tais eventos. Esta política tem servido bem e funcionou especialmente nesta ocasião, como tendo o som verificado por último, nossa configuração foi deixada intocada até que nos apresentamos, o que é altamente desejável; menos para dar errado!

O diretor de TV queria que executássemos nosso segmento várias vezes para que as fotos das câmeras se alinhassem, mas isso foi tão tedioso porque conhecemos as músicas e diminui nossa energia para continuar repetindo-as, além disso, há sempre voyeurs, funcionários e voluntários que reagem entusiasticamente à primeira performance, mas seu entusiasmo diminui na 3ª ou 4ª corrida. Isso pode ser um pouco cansativo.

Uma vez que todos estavam satisfeitos com o som e o vídeo, nós nos arrastamos nos bastidores onde embarcamos em vários carrinhos de golfe para a viagem de 2 minutos de volta à aldeia. Esta é a pior parte do dia porque é apenas sobre ficar por aí e esperar, enquanto tenta evitar as tentações do tédio comendo e se esforçando para ficar longe daquela mesa cheia de bebidas de cortesia!

Uma das partes boas de um dia como este é que você tem a chance de alcançar alguns contemporâneos que não vemos há anos, em muitos casos. Eu me reconectei com Steve Sidwell, que estava conduzindo a orquestra da casa; nós remontamos a 2002, quando ele orquestrou a partitura original do musical We Will Rock You, quando estreou no The Dominion Theatre, em Londres. Ele também, coincidentemente, organizou a big band no meu casamento em 2004.

Consegui alcançar John Taylor do Duran Duran, tendo tocado em seu primeiro single de 12 anos, Planet Earth no início dos anos 80 e mais tarde excursionou extensivamente com em 1990.

Então esbarrei em Penny Lancaster (Sra. Rod Stewart) e relembrei como eu era o líder da banda em seu casamento em 2007. Foi um turbilhão social de xingamentos, showbiz, networking e beijos de ar falsos, mas ajudou a passar o tempo. Meu momento favorito, porém, foi quando os seguranças e maquiadores sinalizou a chegada de Diana Ross (oops! Desculpe) Miss Ross para você e para mim. Ela foi escoltada por uma falange de atendentes e parou para receber a admiração e felicitações de todos, posando para algumas fotos e foi então que notei que ela estava ostentando um escudo facial claro; olhando como se ela tivesse vindo direto de um filme de Star Wars definido como assistente de Darth Vader.

Foi um momento surreal nº 2 que me deu uma boa risada.

Logo, era hora de esfregar e mudar para a nossa virada. Poucos minutos antes do horário de partida programado, nos reunimos em nosso lounge da banda, onde meu teclado de ensaio foi montado e lançamos em algumas partes vocais bem escolhidas, a fim de aquecer e colocar nossas cabeças no jogo. Fomos então, pastoreados para os carrinhos de golfe mais uma vez. Desta vez, o carrinho para o que fui direcionado tinha algumas redes escuras penduradas ao redor dele, assemelhando-se a uma rede de mosquitos. Quando perguntei seu propósito, fui informado de que estava lá para agir como um véu discreto para proteger a Srta. Ross de olhares curiosos. A partir daquele momento eu pedi para ser referido como Miss Spike como eu senti que eu era digno de proteção também. Eu ainda tenho pequenas ilusões de grandeza, aparentemente.

Tivemos que fazer uma pausa enquanto um comboio de Rolls Royces com o Royal Standard varreu do Palácio na nossa frente, fazendo com que todos e todas ficassem atentos; então nos foi permitido seguir em direção aos Portões do Palácio, onde desembarcamos para caminhar ao redor da estátua da Rainha Vitória. Ocorreu-me que ela provavelmente estaria girando em seu túmulo, horrorizada com toda essa confusão acontecendo fora de sua antiga casa. Esperamos tensos ao lado do palco até que o gerente de palco da TV nos deu o sinal para tomar nossos lugares. Nós nos mudamos para a posição e a multidão começou a murmurar animadamente com apreensão; eles podiam ver a pele do tambor com o logotipo Queen estampado nele, então todos eles estavam cientes do que estava prestes a acontecer. Houve um silêncio inquieto até que um idiota esperto gritou quem é aquele velho no piano? Eu assumi que ele quis dizer eu, então eu me virei, com desdém e tirei, do canto da minha boca, Elton John!

Naquele preciso momento, a tela entrou em vida e testemunhamos pela primeira vez o fabuloso encontro entre Sua Majestade e Paddington Bear. Foi cativante, engraçado e muito comovente. A cena final com eles tocando o ritmo nas xícaras de chá foi além de inestimável e então as armas militares começaram e nós estávamos lá!

Adam Lambert começou sua longa caminhada dos Portões do Palácio até a parte de trás do palco e ao redor da estátua; o tempo todo cantando: graças a Deus pela verificação de som porque ele podia nos ouvir perfeitamente e ficou totalmente em sincronia; evitando todos os tipos de potencial, acidentes de trem musicais. Em seguida, nossa atenção foi atraída para a Rainha Vitória, onde Brian May subiu em um elevador para tocar o solo de guitarra: o público enlouqueceu porque todos sabiam o significado e a conexão com 20 anos atrás, quando ele tocou o hino nacional no telhado do palácio. A multidão na nossa frente e os milhares que alinhavam o The Mall, além dos ocupantes do The Royal Box, todos seguravam suas mãos no alto para a rotina de palmas We Will Rock You. A canção terminou e a resposta foi ensurdecedora; Esperei que ele diminuísse um pouco, então comecei a tilintar a introdução sinuosa para Don’t Stop me Now.

Esta é uma das canções favoritas do Queen e a multidão se juntou com vigor, enquanto lançamos nele em um ritmo de rock. Estávamos nos divertindo agora e todo mundo também estava.

Muito cedo eu estava começando os acordes familiares para a introdução We Are The Champions. Bandeiras estavam sendo levantadas no alto e acenavam para nós até onde os olhos podiam ver e, claro, todos sabiam as palavras. Foi um momento alegre e me fez sentir muito emocional. Quando chegamos aos acordes finais, Adam entregou Of the World e então foi feito: um rugido maciço da multidão; uma enorme onda de energia rolou em nossa direção e eu estava pensando,

Isso é só os primeiros 10 minutos, espero que eles possam manter isso pelas próximas 3 horas!

Eu refleti sobre o quão orgulhosos meus pais teriam sido e como eles teriam sido felizes que essas aulas de piano tinham finalmente funcionado!

Saímos do palco com o rugido continuando atrás de nós e paramos para algumas fotos rápidas com o Palácio como pano de fundo. Então estávamos de volta ao mundo real, vasculhando nosso caminho através de uma série de dançarinos e artistas, alinhando-se prontos para sua vez. Muitos aplaudiram e nos aplaudiram; o que foi muito gratificante e quando nos aproximamos dos carrinhos de golfe, um policial alto, ameaçador, de segurança, vestido com roupa anti-terror, equipamento tático e segurando um rifle de assalto muito imponente, me parou: de repente me senti estranho e um pouco desconfortável: se tivesse sido confundido com algum tipo insaciável duvidoso? 

Ele me perguntou:

Você é Spike Edney?

Eu me senti ansioso e acenei com a cabeça. Houve um segundo em que me perguntei o que ele poderia querer comigo? Rezei para que ele não estivesse segurando uma pilha de multas de estacionamento não pagas prontas para me bater sob a mira de uma arma! Eu segurei minha respiração e imaginei ser levado para Wormwood Scrubs com ferros de perna: que fim ignominioso para uma ocasião tão edificante!

Então ele disse:

Posso tirar uma foto com você?

Com um grande sorriso no rosto! Meu alívio foi tangível, Claro! Ficamos juntos, posando; ele com seu colete à prova de balas, armado até os dentes e eu em uma jaqueta brilhante e sapatos brilhantes; olhando ligeiramente incongruente. Enquanto estávamos lá, esperando seu amigo tirar o tiro imortal, ele brincou:

Claro, não é para mim… É para o meu pai! Ele é seu maior fã!

Ah, bem, isso é show business. Em suma, um dia muito memorável.

Spike

P.S. Há mais, mas temo que terá que esperar pelo meu livro!

 

Fonte: www.queenonline.com

Álbum de selo infantil de Freddie será exibido no Museu Postal de Londres

Álbum de selo infantil de Freddie Mercury será exibido no Museu Postal de Londres pela primeira vez – quarta-feira 13 julho – domingo 30 outubro

O Museu Postal de Londres vai exibir pela primeira vez uma das posses de Freddie Mercury – seu álbum de selos.

O álbum estará em exibição no museu de 13 de julho a 30 de outubro deste ano .

O álbum de 54 páginas consiste predominantemente em selos da Comunidade Britânica e revela não apenas a vida precoce de Freddie em Zanzibar, mas também seu talento artístico.

Freddie Mercury, nascido Farrokh Bulsara (1946-1991), passou sua primeira vida em Zanzibar, onde seu pai Bomi trabalhou para o British Colonial Office. A paixão de Bomi pela coleta de selos foi passada para seu filho, que acredita-se ter coletado das idades de nove a doze anos.

Depois que a família se mudou para o Reino Unido na década de 1960, Freddie estudou design gráfico no Ealing College of Art. Seu talento artístico pode ser visto na criação das páginas. Os desenhos geralmente usam a forma e a cor dos selos para produzir simetria na página.

A curadora Georgina Tomlinson disse:

O Museu Postal está encantado em poder mostrar este item raro da infância de Freddie Mercury que estamos expondo para celebrar os 50 anos do Orgulho no Reino Unido. O álbum é uma visão surpreendente do início da vida de um homem que é lembrado em todo o mundo por sua incrível proeza musical e presença teatral no palco.

O álbum foi comprado em leilão em 1993 com os lucros indo para a instituição de caridade da AIDS, Mercury Phoenix Trust. Desde então, o álbum foi exibido em shows de selos no Reino Unido, Praga e Austrália, além de exposições em turnê.

Além de ver o álbum no museu, os visitantes poderão explorar todo o álbum página a página no site do The Postal Museum @ www.postalmuseum.org.

 

Fonte: www. queenonline.com

 

As Paradas Oficiais Do Queen No Reino Unido

 

A história completa das paradas oficiais do Queen no Reino Unido

01) Queen teve seis singles número 1 no Reino Unido, tornando-os um dos artistas de maior sucesso de todos os tempos no Official Singles Chart.

02) Seis Número 1s colocam o Queen em sétimo lugar no ranking das Bandas britânicas com o maior número de sucessos no topo das paradas.

03) Queen teve o número 1 de singles em quatro décadas consecutivas (anos 70, 80, 90 e 00).

04) O Queen marcou nove Álbuns número 1 no Reino Unido, o terceiro maior entre as Bandas britânicas, atrás apenas dos Beatles e dos Rolling Stones.

05) Queen é um dos 14 artistas a reivindicar 09 Álbuns no topo das paradas.

06) Queen’s Greatest Hits é o Álbum mais vendido na história da música do Reino Unido, com vendas pagas de 6,37 milhões em Julho de 2020.

07) Direitos pra se gabar – Greatest Hits é também o único Álbum a vender mais de 6 milhões de cópias no Reino Unido.

08) O Queen conquistou o Top 3 de Álbuns em cada uma das últimas cinco décadas (anos 70, 80, 90, 00 e 10).

09) Queen é o único grupo a ter a mesma versão de uma canção no Christmas Number 1 duas vezes. Bohemian Rhapsody chegou ao topo das paradas em 1975 e voltou ao primeiro lugar no Natal após a morte de Freddie Mercury, voltando em Dezembro de 1991.

10) Bohemian Rhapsody é o single de Natal número 1 mais vendido de todos os tempos, com vendas pagas de 2,6 milhões.

11) Bo Rap é a terceira música mais vendida de todos os tempos, atrás de Candle in the Wind de Elton John e Do They Know It’s Christmas de Band Aid.

12) Isso torna Bohemian Rhapsody a música mais vendida de uma Banda.

13) Também vendeu mais do que qualquer outra música lançada na década de 1970.

14) Bohemian Rhapsody também é um dos maiores sucessos de número 1 de todos os tempos, totalizando 14 semanas no comando do Official Singles Chart.

15) A lendária música também é a única à chegar ao topo das paradas por direito próprio, e novamente como A-side duplo. O relançamento de 1991 também teve destaque para These Are The Days Of Our Lives.

16) Bohemian Rhapsody curiosamente contém o título da música que a substituiu no número 1 – Mamma Mia do ABBA, em Janeiro de 1976.

17) Outro elogio para Bohemian Rhapsody – é a única música à ter sido o número 1 em quatro anos separados – 1975, 1976, 1991 e 1992.

18) A música mais transmitida do Queen ? Sim, você adivinhou. É Bohemian Rhapsody com 154,7 milhões de reproduções.

19) Vá em frente, aqui está mais sobre Bohemian Rhapsody – passou 30 semanas no Official Chart Top 40, mais do que qualquer outra música do Queen.

20) Ok, última sobre Bo Rap … por enquanto. É também o participante do Top 100 mais antigo do Queen, com 61 semanas.

21) Freddie Mercury é a única pessoa nascida em Zanzibar no topo das paradas oficiais de singles ou Álbuns do Reino Unido.

22) O Queen conquistou o Official Chart Double em oito ocasiões. Por quatro semanas, Bohemian Rhapsody e A Night At the Opera foram o número 1 ao mesmo tempo em 1975-76, Under Pressure e Greatest Hits lideraram as paradas simultaneamente por duas semanas em 1981, assim como foi o mesmo para Bohemian Rhapsody / These Are The Days Of Our Lives e maiores sucessos em 1991.

23) Queen é o único grupo na história do Chart Oficial à fazer o Official Chart Double, com duas coleções de maiores sucessos.

24) Queen teve dois singles de caridade número 1. O lançamento de Bo Rap em 1991 viu a receita ir para o Terrence Higgins Trust, enquanto o Top Five Live EP de 1993, com George Michael e Lisa Stansfield, ajudou o Mercury Phoenix Trust.

25) The Five Live EP é o mais recente e um dos quatro EPs à chegar ao número 1 na Tabela Oficial de Singles. Os outros são The Roussos Phenomenon EP de Demis Roussos de 1976, 1980, The Special A.K.A. Viver! EP do The Special A.K.A e EP do Erasure’s Abba-esque de 1992.

 

26) O Queen atingiu o pico em todas as posições no Top 10 oficial das tabelas, exceto quando estiveram no número 4 e no número 8.

27) Queen atingiu o pico nos Números 1 e 2 mais vezes do que nas outras posições, terminando lá seis vezes por vez.

28) Queen é o grupo que mais foi selecionado em número 2, empatado com Boyzone e Oasis.

29) Além dos números 1 e 2, a próxima posição mais cobiçada da Rainha é a de número 7, que superou em quatro ocasiões com – You Are My Best Friend, Another One Bites The Dust e One Vision.

30) O Queen teve pico de canções em 24 países.

31) We Will Rock You era originalmente apenas um lado B de We Are The Champions e não foi lançado como um single adequado até Brian May e Roger Taylor se unirem à Boyband 5ive para uma nova versão em 2000. A colaboração tornou-se o sexto número do Queen.

32) Queen marcou o Top 100 de sucessos com 11 colaboradores: David Bowie, George Michael, Lisa Stansfield, Wyclef Jean, Pras & Free, 5ive, Vanguard, The Miami Project, Paul Rodgers, The Muppets e Adam Lambert.

33) Duas canções do Queen alcançaram posições mais altas nas paradas após serem relançadas. A primeira é Another One Bites The Dust – A versão colaborativa de 1998 com Wyclef Jean e Pras & Free foi para o número 5, dois lugares acima do original de 1980.

– O segundo é Tie Your Mother Down; originalmente um hit número 31 em 1977, um relançamento duplo A-side em 1998 com a nova canção No One But You alcançou o número 13.

 

34) McFly é o único grupo nas paradas mais altas com uma música do Queen do que a própria Banda. A versão deles de Don’t Stop Me Now liderou as paradas em 2006.

35) Dois outros sucessos do Queen cobertos por outros grupos chegaram ao Top 10. G4 ficou em 9º lugar com Bohemian Rhapsody em 2005, enquanto Jedward alcançou o 2º lugar em 2010 com seu mash-up de Under Pressure e Ice Ice Baby.

36) Don Don’t Stop Me Now é a música mais baixada do Queen, com 577.487 vendas.

37) Apesar de seu apelo duradouro, Don’t Stop Me Now passou apenas uma semana no Top 10 oficial das paradas, chegando ao número 9 em Março de 1979.

38) O Álbum de estúdio mais baixado do Queen é A Night At The Opera, comprado digitalmente em 22.174 ocasiões no Reino Unido.

39) A Night At The Opera também é o Álbum de estúdio mais ouvido do Queen e o quinto maior no geral.

40) A trilha sonora recente do filme Bohemian Rhapsody (efetivamente um dos maiores sucessos) é o Álbum mais transmitido da Banda, acumulando 300.000 unidades equivalentes de streaming.

41) O Queen teve 54 singles no Top 40 do Reino Unido, o terceiro maior entre os grupos britânicos atrás de The Shadows e Status Quo.

42) Dois dos Número 1 da Rainha foram destronados por grupos suecos – Bohemian Rhapsody por Mamma Mia do ABBA em 1976 – e o ​​Five Live EP de George Michael, Queen e Lisa Stansfield, por All That She Wants do Ace of Base em 1993.

43) O ABBA também tirou o Queen do topo da parada de Álbuns oficial.

Seu Álbum – The Álbum – de 1977 substituiu A Day At The Races do Number 1 em Janeiro de 1977.

44) Mais sobre os rivais não oficiais do Queen –

ABBA – o grupo sueco tirou We Are The Champions do número 1.

A canção do Queen passou duas semanas na posição número 2 atrás de The Name Of The Game, do ABBA, em 1977.

45) Queen’s Greatest Hits é a coleção de sucessos mais vendida de todos os tempos no Reino Unido, e Greatest Hits II ocupa o terceiro lugar. Atualmente, as vendas pagas são de 4,07 milhões em Julho de 2020.

46) Greatest Hits passou 902 semanas no Official Albums Chart Top 100, na 3a posição, atrás da 1a posição do ABBA em 950 semanas e Bob Marley & The Wailers com seu Álbum Legend com 934 semanas.

47) Bob Marley deu mais uma vez seu ar da graça.

Legend evitou que The Works fosse para o primeiro lugar em Março de 1984.

48) O Queen passou 21 semanas no número 1 nas paradas oficiais de singles e Álbuns.

49) Freddie Mercury é um dos apenas 14 cantores à pontuar como número 1 no Reino Unido após sua morte. Freddie reivindica dois números póstumos – número 1 para Bohemian Rhapsody / These Are The Days of Our Lives e o single solo Living On My Own.

50) Queen apareceu no Official Singles Chart Top 100 em seis décadas consecutivas (anos 70, 80, 90, 00, 10, 20).

” Sempre achei que seríamos grandes ..… E somos ! ”

— Freddie Mercury

 

Fonte para base e composição de texto –

www.officialcharts.com

Pesquisa feita por Sheila Pauka para o grupo Freddie Mercury & Queen

 

 

 

TIE YOUR MOTHER DOWN

(1ª música do 5º álbum)

 

– O título da música, Tie Your Mother Down (Amarre a sua mãe), parece violento demais para o sensato guitarrista, que explicaria o seguinte em 1998:

Quando eu estava no topo da montanha nas Ilhas Canárias, tocando alguns riffs ao amanhecer, a letra da música veio à mente. Achei o título horrível, mas para Freddie fazia sentido.

 

– A letra capta a impaciência e a energia de um jovem dirigindo-se à namorada, que ainda é estudante:

It’s gotta be tonight my Little school babe/Your Mamma says you don’t/

Your Daddy says you won’t/And I’m boilin’ up inside

(Tem que ser hoje à noite, minha pequena estudante/Sua mãe diz para não fazer isso/Seu pai diz que você não vai/E eu estou pegando fogo).

 

– E é por isso que a menina deve amarrar a mãe e deixar o pai de fora (Lock your Daddy out of doors)!

– No microfone de Kenny Everett na Capital Radio, Freddie Mercury fingiu ser ingênuo:

Não sei por que [ele escreveu isso]. Ele devia estar com um humor depravado nesse dia!

– Pela primeira vez em um álbum do Queen, Brian May usa, aos 3:22, um bottleneck de vidro para fazer seus slides, o que faz a música parecer blues. É um pequeno tubo de vidro que você coloca ao redor do dedo médio ou anelar da mão esquerda, dependendo do caso, e desliza ao longo do braço da guitarra até obter a nota desejada.

Muito solicitada pelo público, Tie Your Mother Down será apresentada em todos os shows da banda desde janeiro de 1977, até o lendário show ao vivo em Knebworth em 1986.

 

Durante um concerto do Foo Fighters no Hyde Park em 17 de junho de 2006, o baterista Taylor Hawkins, que se descrevia como o maior fã do Queen no mundo, organiza um encontro mítico. Roger Taylor e Brian May se juntam à banda no palco para uma versão inesquecível de Tie Your Mother Down com Dave Grohl tocando o riff de Brian para 85.000 pessoas.

 

 

Vídeo oficial de Tie Your Mother Down

 

Tie Your Mother Down, com Brian May, Roger Taylor e Foo Fighters:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

O Foo Fighters fará dois concertos (que beneficiarão instituições de caridade). em homenagem ao falecido baterista Taylor Hawkins, que morreu em 25 de março de 2022, durante uma turnê da banda na Colômbia.

Serão realizados dois shows, o primeiro no dia 3 de setembro no Estádio de Wembley em Londres, e o segundo em Los Angeles, no dia 27 de setembro no Kia Forum.

Ambos os shows contarão com a presença de Brian May e Roger Taylor.

Alguns convidados do show de Londres incluem:

Brian May e Roger Taylor do Queen, Rufus Taylor, Geddy Lee e Alex Lifeson do Rush, Chrissie Hynde, Liam Gallagher do Oasis, Josh Homme, vocalista do Queens of the Stone Age, Supergrass e Mark Ronson junto com o comediante Dave Chappelle.

Tembém foram convidadaos: Chris Chaney do Jane’s Addiction, Stewart Copeland do Police, Omar Hakim, Rufus Taylor, Wolfgang Van Halen e a banda cover de Hawkins, Chevy Metal.

 

Para o show de Los Angeles alguns convidados foram confirmados:  Geddy Lee e Alex Lifeson do Rush, Alanis Morissette e Miley Cyrus, Gene Simmons, Wolfgang Van Halen, Chad Smith do Red Hot Chili Peppers, Brad Wilk do Rage Against the Machine, Brian May e Roger Taylor do Queen, Joshua Homme do Queens of the Stone Age e Jon Theodore, Joan Jett. , Stewart Copeland do The Police, Chris Chaney do Jane’s Addiction, Nikki Sixx, Mark Ronson, Omar Hakim e Chevy Metal.

Convidados especiais adicionais para os shows de LA e Londres serão anunciados posteriormente.

Posteriormente serão informados convidados especiais para os dois shows.

 

 

Fontes: https://deadline.com/

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