O icônico músico inglês Brian May, conhecido por ser o guitarrista banda Queen, concedeu entrevista ao jornalista Dave Everley, colaborador da revista Classic Rock. Um dos assuntos abordados durante a conversa foi “Get Back”, documentário sobre os últimos dias do Beatles.

Brian disse que assistiu ao documentário e disse o que achou da produção:

Eu assisti. Foi muito desconfortável, porque era o tipo de situação em que muitas vezes nos encontramos. Achei o primeiro episódio bastante difícil, porque eles não estavam realmente se dando bem e as ideias criativas não estavam fluindo muito bem. Mas o segundo episódio é muito mais agradável de assistir. É ótimo ver George Harrison se destacar. E há momentos de pura magia, como John Lennon cantando a música que tem a melodia de ‘Jealous Guy’, mas com letras completamente diferentes.

O entrevistador perguntou se há a chance de um documentário semelhante sobre o Queen ser lançado. E o guitarrista não deu muitas esperanças em sua resposta:

“Eu acho que não. Temos pequenos trechos, mas estávamos muito autoconscientes. Há alguns [trechos] que entraram no documentário ‘One Vision’, mas não nos acostumamos com as câmeras por perto, então não é uma filmagem muito natural. Não sei se isso é bom ou não. Talvez seja melhor manter um pouco de mística”, finalizou.

 

Fonte: https://whiplash.net

 

A Kind Of Magic

 – A participação no Live Aid deu um novo entusiasmo ao Queen, que graças à este sucesso, voltou à ser um grupo coeso.

– Se antes do evento John Deacon disse Queen não é mais um grupo verdadeiramente unido, mas quatro indivíduos que trabalharam juntos, depois de 13 de Julho ele afirmou

Live Aid nos revitalizou totalmente, nos devolvendo o entusiasmo do passado.

– Imediatamente após o show em Londres, eles começaram a planejar um novo Álbum.

– A Kind of Magic foi lançado em 02 de Junho de 1986, colocando-se imediatamente no topo das paradas britânicas, posição que ocupará por 13 semanas consecutivas, conquistando dois discos de platina.

— A Kind of Magic é um álbum intenso, poderoso, criativo e completo, no qual cada membro do Queen escreve a letra de um dos 04 singles (A Kind of Magic, One Vision, Friends Will Be Friends e Who Wants to Live Forever).

– Em 06 de Junho, o Queen iniciou a Magic Tour em Estocolmo. Esta foi sua maior e mais espetacular turnê, muito mais avançada e chamativa que as anteriores, com o maior palco já construído e um sistema de iluminação altamente computadorizado.

https://youtu.be/c2_xWTSyCuU

– A turnê, com mais de 26 datas, atraiu cerca de um milhão de espectadores. Na Grã-Bretanha, mais de 400.000 fãs compraram ingressos para apenas seis datas disponíveis, estabelecendo outro recorde de todos os tempos.

– Nos dias 11 e 12 de Julho, eles voltaram à se apresentar no Estádio de Wembley, nas duas noites para 70.000 pessoas. Estes se tornaram dois de seus concertos mais famosos e celebrados. Aqui, Freddie encerrou o show, nas notas de God Save The Queen, vestido de Rei, com manto e coroa.

https://youtu.be/ZIqnNPfULVI

– Em 27 de Julho, eles tocaram em Budapeste. O último show da turnê foi inicialmente marcado para Marbella, Espanha. Mais tarde, o produtor Harvey Goldsmith conseguiu marcar um show no Parque Knebworth para 09 de Agosto de 1986.

– Aqui, Freddie Mercury se apresentou pela última vez com o Queen em uma de suas apresentações vocais mais populares, com 120.000 fãs como espectadores.

– Essa acabou sendo uma de suas performances mais espetaculares e grandiosas e algumas músicas tocadas ao vivo foram transportadas para a coleção Live Magic.

– Na festa pós-apresentação, Freddie deu à entender que este seria seu último show, alimentando rumores de que a Banda se separaria.

 

 

Fonte para base e composição de texto: queenfansitaliaworldwide.it

 

Las Palabras de Amor (The Words Of Love)

Data de lançamento: 1 de junho de 1982

Melhor posição nas paradas: 17° lugar na parada britânica.

Lado A: Las Palabras de Amor (The Words Of Love) (Brian May)

Lado B: Cool Cat (John Deacon/Freddie Mercury)

Músicos Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal

Brian May: backing vocal, guitarra elétrica e acústica, sintetizador, piano

Roger Taylor: bateria, backing vocal

John Deacon: baixo

Gravado Musicland Studios, Munique: junho-dezembro de 1981

Produtores: Queen, Reinhold Mack

Engenheiro de som: Reinhold Mack

Assistente de engenheiro de som: Stephan Wissnet

Álbum: Hot Space

 

 

– A admiração do guitarrista por novas culturas foi canalizada em Las Palabras De Amor (The Words Of Love), escrita após os primeiros shows da banda na América do Sul em 1981.

– Sobre esta turnê, Brian comenta:

Eles conheciam todas as músicas. Essas pessoas não falam inglês, mas podem cantar junto com todas as músicas do Queen! Então eles eram obviamente fãs genuínos, e eles eram loucos!

– Escrita e gravada para o álbum Hot Space no inverno de 1981, a música é um apelo por amor e esperança em todas as sociedades do mundo.

– Definida com um luxuoso acompanhamento de violão, a música explode em um hino tradicional do Queen, e o sintetizador hipnótico entrelaçado é talvez a primeira integração bem-sucedida desse instrumento em uma música do Queen.

Em 2003, Brian comentou sobre a música:

A era minimalista do Queen, apreciada por alguns, mas não por outros, mas essa faixa em particular não era minimalista, é realmente bastante romântica. Eu estava tocando teclado nesta música, Freddie parecia menos inclinado tocar teclados, e muitas ideias vieram de teclados ao invés de guitarras. Eu gosto da música, pintada com um pincel bem leve.

 

– Em uma entrevista ao International Musician & Recording World em 1982, Brian comentou sobre seu modo de escrever músicas:

Eu escrevo melhor quando não estou na guitarra; talvez alguns riffs ou a base, mas estranhamente, você geralmente tem mais perspectiva sobre uma música quando está em um instrumento ao qual não está acostumado. Não estou acostumado a tocar piano e acho isso bastante inspirador, porque seus dedos caem em padrões diferentes. Considerando que em uma guitarra, eu pego e sei onde meus dedos vão cair. Principalmente eu fico sozinho em algum lugar e penso sobre isso (a música). Essa é a melhor maneira. Eu não acho que minhas composições mudaram tanto quanto os outros do grupo. Costumo escrever material mais tradicional do Queen como Las Palabras De Amor. Eu ainda costumo escrever melodias e aquele tipo de coisas pesadas, que o grupo faz bem no seu melhor; a guitarra e o piano que têm esse tipo de som grosso. Eu realmente gosto disso, embora hoje em dia seja usado com um pouco mais de moderação.

 

 

– Existe uma versão demo da música, com vocais consideravelmente alterados e um arranjo mais áspero, enquanto uma segunda versão da música foi mixada, mas não lançada. Esta versão coloca mais ênfase nas guitarras, vocais e bateria, enquanto empurra o sintetizador ainda mais para trás na mixagem.

 

– É surpreendente  a falta de inclusão da música no cenário ao vivo; embora a banda tenha ensaiado uma versão em Leeds em 31 de maio de 1982, e Brian tenha tocado um trecho da música antes de Love Of My Life no Milton Keynes Bowl em 5 de junho de 1982.

– A primeira exibição ao vivo que a música receberia seria no Concert For Life em 20 de abril de 1992, onde foi apresentada com o roqueiro italiano Zucchero nos vocais.

 

 

– Mais significativamente, a música foi apresentada na etapa sul-americana da turnê Queen + Paul Rodgers ‘The Cosmos Rock’ de 2008, com Brian nos vocais principais, e recebeu uma resposta arrebatadora do público.

https://youtu.be/7Uad3kXQ6Vw

 

– Apropriadamente, a música foi ressuscitada em setembro de 2015 na turnê Queen + Adam Lambert ‘Don’t Stop Them Now’ na América do Sul, novamente com Brian nos vocais.

 

 

– Embora um vídeo não tenha sido especialmente preparado para o single, a banda apareceu no Top Of The Pops pela primeira vez em cinco anos, tocando a música em 10 de junho de 1982, a transmissão saindo no dia seguinte. O resultado deixa muito a desejar: chegando ao final de uma cansativa turnê europeia, com um público pouco receptivo ao novo material, a banda está claramente desinteressada em estar no programa e faz uma performance sem inspiração.

 

 

 

COOL CAT

– Esta foi uma colaboração entre John Deacon e Freddie Mercury, e um dos raros exemplos de uma composição conjunta em um álbum do Queen. Essa faixa também marcou a primeira vez que esses dois músicos trabalharam juntos, embora na época não tivessem nenhum tipo de relacionamento especial, como o baixista testemunhou mais tarde:

Não nos vemos muito socialmente quando não estamos trabalhando. Todos nós temos nossos próprios amigos. Por exemplo, eu nunca pensaria em ir à casa de Fred e ele nunca iria à minha. Somos polos opostos nesse sentido.

– Mesmo assim, há força na unidade, e desse entendimento artístico mútuo nasceu a música de maior sucesso artístico do álbum Hot Space: uma música de incrível sensualidade, com refrões que apresentam uma melodia irresistível.

– O primeiro uso efetivo do falsete de Freddie está em Cool Cat, uma deliciosa fatia de funk legal do Hot Space que apresenta John no baixo e guitarras rítmicas, sintetizador e bateria eletrônica (Roger e Brian não estão presentes), justificando assim o primeiro esforço colaborativo entre vocalista e baixista.

– Gravada durante a segunda metade de 1981 durante as sessões preliminares do Hot Space, Cool Cat originalmente apresentava David Bowie nos backing vocals e estava programado para ser o lado B de Under Pressure. Bowie protestou, no entanto, para irritação da banda:

David acabou de fazer uma faixa de apoio. Acho que ninguém pensou mais sobre isso, exceto que era uma bela ornamentação. Acabamos de lhe enviar uma nota de cortesia dizendo que tínhamos usado e ele disse: ‘Quero que tirem, porque não estou satisfeito com isso.’ era para ser lançado, então isso realmente nos atrasou. Isso atrasou o lançamento do álbum,

explicou Brian em 1982.

 

– Uma versão remixada, sem os vocais de Bowie, foi incluída no lançamento do álbum em maio de 1982 e se tornou o lado B de Las Palabras De Amor (The Words Of Love) no mês seguinte.

 

– Mack, o produtor do disco, explicou em uma entrevista com Martin Popoff em 2018 como o vocalista, com seus padrões exigentes, gravaria suas faixas vocais:

Freddie foi excelente. Quero dizer, ele geralmente fazia uma tomada e era isso. […] Ele meio que olhava pela janela e dizia: ‘Você não parecia estar muito animado com isso. Deixa eu fazer outro.” […] Então, ele fez outro e, sabe, foi isso. Talvez em algumas das notas mais altas, ele tentou três ou quatro vezes para obtê-lo, mas é isso.

 

Fontes: Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track.

Queen é uma banda maravihosa! Nas palavras ditas no podcast Troca o Disco,

Cada um dos integrantes dominava seu respectivo instrumento.

Os caras tinham um som muito variado, sabiam escrever letras tocantes e tinham uma performance absurda, entregando todo o sentimento que as músicas pediam. É uma das bandas que mais vendeu discos no mundo, não a toa existe uma disputa para saber quem herdou o trono do Queen.

O que muita gente não sabe é que, apesar de tudo, os membros não eram deuses que seguiram uma linha direta para o sucesso. Eles passaram por poucas e boas antes e depois da formação da banda, incluindo situações monetárias lamentáveis, escolhas ruins e brigas, muitas brigas. Mesmo assim, eles conseguiram passar por tudo e se consolidar na mente de seres humanos e críticos como uma das maiores bandas que já existiu.

Legião Urbana.. é uma banda que todo brasileiro conhece, né? Enfim, eles passaram por menos problemas durante a carreira do que a galera do Queen, tirando o Renato Russo. Isso porque o Marcelo Bonfá e o Dado eram playboys, e também porque o Renato Rocha saiu cedo demais pra acontecer alguma merda. A banda teve a sorte de poder contar com seus padrinhos, Os Paralamas do Sucesso, na hora de contatar gravadoras e, a partir do sucesso estrondoso do primeiro disco, o resto foi relativamente suave.

Mas é engraçado como a vida é. Mesmo sendo bandas tão diferentes, com estilos diferentes e em lugares totalmente diferentes, existem algumas semelhanças interessantes na história das duas bandas. Claro que tem todo aquele lance da mente humana ter facilidade para encontrar padrões: nós tentamos encontrar padrões e ignoramos fatores que demonstrem a falsidade deles.

Enfim, vamos às coincidências.

 

1) Procura-se um baixista

Quando Freddie Mercury entrou para a banda Smile, que ele era fã, ficou muito feliz. A única coisa ruim é que ele tinha entrado logo depois do baixista ter saído. Assim, Freddie, Roger Taylor e Brian May contataram amigos e fizeram ensaios para encontrar algum baixista que se encaixasse na banda. Alguns até se deram bem e ficaram por um tempo, mas saíram por causa das diversas brigas entre May e Mercury ou porque não curtiam a sonoridade da banda. Até engraçado que eles diziam precisar do estereótipo de baixista: quieto e anônimo. É ai que entra John Deacon e sua performance perfeccionista. Ele caiu como uma luva na banda, tanto que era o líder do grupo: era atento às finanças, apaziguava brigas, tocava os ensaios pra frente…

E com Legião Urbana não foi diferente. Marcelo Bonfá e Renato Russo já eram músicos com um bom histórico de apresentações, mas precisavam de um guitarrista. Dado era conhecido dos dois e sempre teve vontade de tocar em uma banda, então os dois o convidaram e lhe ensinaram (!!) a tocar guitarra (o primeiro álbum tem uma guitarra bem simples). Ai já eles já tinham o trio completo, estava tudo perfeito… Só que um pouco antes das gravações do primeiro disco, Renato Russo cortou os pulsos em uma tentativa de suicídio e, por causa disso, não conseguia tocar baixo mais. Então eles chamaram Renato Rocha para tocar no lugar e ele ficou até o 3º disco devido a algumas desavenças.

Olhando agora, é engraçado como Deacon e Rocha são totalmente opostos. Um é caseiro, quietinho e bebe nos fins de semana enquanto o outro ia pra festas regadas de drogas, quebrava tudo (literalmente) e andava com uma gangue.

 

2) Relacionamento passivo agressivo com a critica

Tem alguma banda adorada pela crítica? Se tiver, com certeza nenhuma delas é Legião Urbana ou Queen. Freddie Mercury e seus amigos eram odiados pela crítica especializada desde o início da carreira. Foram chamados de pretensiosos, esnobes e até fascistas. Muitos trabalhos deles, inclusive após o ápice da carreira da banda, foram massacrados pelas revistas… Com uma certa razão, né. Como eu disse antes, Queen sofreu por más decisões da equipe.

Com Legião Urbana a história foi um pouco diferente, mas só no início.

A banda de Renato Russo tinha uma relação boa com a crítica especializada por  se inspirar em tantas bandas de sucesso do exterior, como P.I.L., Ramones e Neil Young. Mas a verdade é que já estava ficando chato. Depois de três álbuns bem recebidos e avaliados de forma positiva, havia a impressão de que a banda era impecável e/ou que os críticos estavam puxando saco dela. Segundo Renato Russo, eles queriam cair matando em cima do próximo álbum do grupo, mas… Não rolou. ‘As Quatro Estações’ foi o disco de maior sucesso da Legião e era impossível falar mal dele sem ter falado mal dos anteriores: das 11 músicas presentes no álbum, 6 viraram hits.

Assim, o sentimento foi postergado e V, 5º álbum da banda, foi amplamente criticado e considerado o mais fraco até então. Nas palavras de Renato,

O álbum não era importante, qualquer coisa que nós fizéssemos seria massacrada.

 3) A morte prematura do vocalista e o álbum póstumo

Nos anos 90, ambos Renato Russo e Freddie vieram a falecer. Ambos, já sabendo do diagnóstico positivo para HIV, conduziram a produção de um álbum e deixaram material para um próximo, que infelizmente seria póstumo.

No caso do Queen, o álbum Innuendo contou com clipes  e hits como The Show Must Go On  e These Are The Days Of Our Lives, músicas celebradas até hoje principalmente pela performance vocal de Freddie. Ele morreu pouco tempo depois do lançamento, mas já tinha deixado vários materiais gravados para a produção de uma sequência: Made in Heaven, que contou com remix de trabalhos solos e apresentações simbólicas da banda. É um álbum lindo que eu recomendo muito que ouçam.

Com o Legião Urbana não foi diferente. Até porque se tivesse sido, esse post não existiria. A produção do álbum A Tempestade foi bem complicada. Renato não conseguia mais gravar as faixas de áudio para o produto final e só ficava em casa devido ao estado de saúde. Um clima triste e pesado predominava no estúdio, ao ponto dos outros membros da banda nem gostarem de ficar muito tempo lá. O álbum foi um sucesso (como todos os outros) e foi o primeiro a não contar com a frase Urbana Legio Omnia Vincit (Legião Urbana Vence Tudo, em latim) em seu encarte. Renato morreu no mesmo ano e a banda encerrou suas atividades logos depois. Mas não foi o último álbum que eles lançaram, até porque, devido ao contrato com a gravadora, precisavam produzir mais 3. Nove meses após a morte do vocalista, Legião Urbana lançou o álbum Uma Outra Estação, com músicas que contavam a história da banda, incluindo covers e até músicas inacabadas por falta de tempo. Na capa do álbum há uma das pinturas do baterista Marcelo Bonfá, que Renato Russo adorava. A ilustração é de Brasília, cidade que originou a banda e que estampava o fundo do primeiro álbum. O encarte de Uma Outra Estação contou também com a merecida volta da frase Urbana Legio Omnia Vincit, agora mais verdadeira do que nunca.

Qual o objetivo desse texto? A vida é cheia de coincidências e eu queria expor as que eu acho mais curiosas aqui. Se há uma lição a ser extraída do texto, ela é: ouça Made in Heaven e Uma Outra Estação, você merece.

Uma Outra Estação – Legião Urbana

https://youtu.be/DYSxgNvhwPE

 

Made in Heaven –  Queen

 

Fonte: https://www.in-senso.com.br/

SEASIDE RENDEZVOUS

(7ª música do 4º álbum)

 

– Freddie Mercury, grande admirador do jazz da década de 1920, homenageia nesta ocasião as canções inglesas que exaltavam os prazeres do litoral.

– O ambiente da música faz referência a clássicos do music-hall, como You Can Do A Lot Of Things At The Seaside, de Stanley Kirkby, cuja letra descreve adequadamente a leveza que reinou nesses anos.

Seaside Rendezvous trata da mesma despreocupação, onde o narrador elogia as iguarias do Mediterrâneo, incluindo aqui e ali algumas palavras em francês:

Cést la vie Mesdames et Messieurs (Assim é a vida, senhoras e senhores).

 

– Os artistas das décadas de 1970 e 1980 costumam citar esse universo em preto e branco, nostálgicos do período entre guerras da juventude de seus pais.

– Após 52 segundos, a banda desembarca no estúdio. Roger Taylor e Freddie Mercury simulam todos os instrumentos com suas vozes, dividindo o trabalho: o solo de kazoo é tocado pelo baterista (aos 52 segundos), assim como os metais (trompetes, trombones e tuba, aos 59 segundos).

– Além dos vários sinos usados ​​por Roger, destacamos sua excelente performance de sapateado com dedos cobertos de dedal batendo no console do estúdio.

– Freddie se diverte com o envolvimento de Roger na música:

Eu o fiz sapatear! Fui forçado a comprar para ele os mesmos sapatos de Ginger Rogers!”

– Na lista de instrumentos menos roqueiros usados ​​nesta ocasião, o grande vencedor é a flauta de pistão, cuja breve aparição em 1:18 sublinha o clima de diversão que deve ter reinado entre Roy Thomas Baker e os músicos naquele verão de 1975.

?  Ridge Farm, 1975

–  Vídeo oficial de Seaside Rendezvous
You Can Do A Lot Of Things At The Seaside, de Stanley Kirkby

.      Os 10 concertos do Queen que nunca iremos esquecer ❗

– A vida do Queen em palco durou 16 anos. Pouco, se compararmos com a dos Rolling Stones, e muito se virmos que os Beatles aguentaram menos.

– Coincide com a entrada do Rock nas grandes arenas, e foi nelas que Freddie melhor exercitou um perfeito domínio das massas.

– Abaixo, listados alguns dos concertos mais sensacionais !

 

0️⃣1️⃣ Live Aid, Londres, 13 Julho 1985

▪️Foram os 20 minutos mais intensos à que o universo do Rock alguma vez assistiu. Sem direito à passagem de som ou som pré-gravado e com um alinhamento de apenas sete temas ( dois deles, Bohemian Rhapsody e We Will Rock You em versões encurtadas para poupar tempo ),e isto ainda com o grupo atuando à luz do dia, sem o seu jogo de luzes habitual, e sofrido com alguns problemas técnicos.

– Roger Taylor relembrou

O público não era necessariamente o ‘ nosso ‘ público. A dada altura, olhei para a frente e pensei … oh, está a correr bem. Só depois nos apercebemos que tinha corrido muito bem. 

https://youtu.be/EjXetWK-Ur8

 

0️⃣2️⃣ Hammersmith Odeon, Londres, 24 Dezembro 1975

▪️Quase dois meses desde a chegada de Bohemian Rhapsody ao número um dos singles mais vendidos na Inglaterra, quando o Queen subiu ao palco do Hammersmith Odeon, em Londres. Não era apenas mais um concerto. Nessa noite, véspera de Natal de 1975, o Queen tocava para um número de fãs imprevisível: além da plateia presente na sala londrina, todos os telespectadores da BBC2 (o concerto foi transmitido no Old Grey Whistle Test) e ouvintes da Radio One da emissora nacional britânica.

– Brian May diria mais tarde

 é muito difícil saber para onde te viras, se para o público pagante, se para a câmera de televisão. 

 

0️⃣3️⃣ Wembley, Londres, 12 Julho 1986

▪️De calça e camisa branca, e usando a famosa jaqueta amarela: a imagem icónica de Freddie Mercury que vimos incontáveis vezes. O espetáculo é dos mais especiais da vida do Queen por várias razões, das mais técnicas e objetivas às puramente emocionais.

– A grandeza do espetáculo é traduzível em números: mais de dez toneladas de equipamento, um palco de 50 metros de comprimento e 15 de altura, mais de meio milhão de watts em potência elétrica.

– Então à bordo do Magic Tour, o Queen encontrava-se, porventura sem disso terem conhecimento, muito perto do fim, mas Freddie garantiu

Havemos de ficar juntos até morrermos, disso tenho certeza.

https://youtu.be/-nkGyeShKSk

 

0️⃣4️⃣ Rock In Rio, Rio de Janeiro, 12 Janeiro 1985

▪️A passagem do Queen pelo Rio de Janeiro é parte integrante, não só da história de palco da Banda, como da do negócio da música ao vivo no Brasil.

– Quando Brian, John, Roger e Freddie subiram ao palco do Rock In Rio, a rendição das 250 mil pessoas foi total. Um concerto que bateu vários recordes, estabelecendo-se como o maior de sempre da Banda.

– Freddie comandou o público brasileiro com maestria e emoção. Um dos momentos mais memoráveis chegou com a versão de Love Of My Life. Os fãs gritam em uníssono, e Freddie se comove com o coro acertado e convicto de um quarto de milhão de pessoas.

 

0️⃣5️⃣ Hyde Park, Londres, 18 Setembro 1976

▪️Talvez para cimentar o sucesso em que ainda não acreditavam piamente, Freddie e companhia decidiram oferecer aos fãs da Inglaterra uma recompensa pelo seu apoio.

– Com ajuda de Richard Branson, o fundador do grupo Virgin, o Queen montou um mini-festival gratuito em Hyde Park que terá atraído, no sexto aniversário da morte de Jimi Hendrix, entre 150 à 200 mil pessoas, uma das maiores assistências de sempre naquele espaço.

– Freddie toca sozinho ao piano – You Take My Breath Away.

– Para o triunfo ter sido absoluto só teria faltado o bis, proibido pelas autoridades devido ao adiantado da hora. Ainda assim, um concerto para a história.

https://youtu.be/d7UxIuGSDUU

 

0️⃣6️⃣ Montreal Forum, Montreal, 24 Novembro 1981

▪️Exatamente 10 anos antes da sua morte, Freddie subiu ao palco em Montreal, no Canadá, para um concerto cujo principal objetivo passava por captar imagens e som que permitissem à Banda ter um registro fiel daquilo que era capaz de fazer ao vivo.

– Nesta época, o Queen estava em plena forma e eram gigantes certificados do circuito Rock internacional.

– Brian May, no seu site oficial, explica que não guarda muito boas memórias, mas descreve o concerto como real e cru, deixando claro que mesmo àquela escala grandiosa, nada nos concertos do Queen eram ensaiados ou coreografados, pois afinal, eram um grupo de Rock autêntico.

https://youtu.be/4xpb0UgpGy4

 

0️⃣7️⃣ Estádio José Amalfitani, Buenos Aires, 28 Fevereiro 1981

▪️Em 1981, Freddie Mercury e companhia seguiriam para a América Latina onde estreiariam no Brasil (com dois concertos no Estádio do Morumbi, em São Paulo, para um total de 251 mil pessoas, depois de cancelamentos em Porto Alegre e Rio de Janeiro) e, no outono, na Venezuela e no México.

– O primeiro concerto foi em 28 de Fevereiro, em Buenos Aires, no Estádio José Amalfitani. A euforia do grupo pela conquista de um novo continente era óbvia. A popularidade dos meninos no país do tango era monstruosa. Dos 10 Álbuns mais vendidos no país, constavam 9 do Queen.

– O encontro entre jornalistas e a Banda deu-se numa fazenda à oeste da área metropolitana de Buenos Aires – carne assada, empanadas e bebida abundante junto à uma piscina para a qual o grupo tentou, sem sucesso, atirar o manager Jim Beach.

– O Queen travou também conhecimento com aquele que será, para muitos, o maior ícone argentino dos últimos 40 anos – Diego Armando Maradona – que subiu ao palco do Estádio José Amalfitani antes de Another One Bites The Dust.

https://youtu.be/jPSsES3g8x0

 

0️⃣8️⃣ Rainbow Theatre, Londres, 31 de Março de 1974

▪️Começou de branco, acabou de preto. Começaram temerosos pela imponência da sala, enfrentaram problemas técnicos e acabaram com um concerto que depois de 40 anos passados, foi editado em áudio e vídeo – o Live At The Rainbow74.

– Começava à tornar-se óbvio que o Queen tinha nascido para atuar nos maiores palcos e, mesmo que o mundo ainda não tivesse percebido, era em frente à milhares de fãs que Freddie melhor se sentia.

– Nessa noite, o Queen conquistou o Rainbow e lançou-se ao mundo. As salas de teatro ficariam, em breve, muito pequenas para estes futuros campeões dos anos 70.

 

0️⃣9️⃣ Nepstadion, Budapeste, 27 Julho 1986

▪️O concerto húngaro do Queen foi, à época, o maior de uma Banda de Rock ocidental para lá da Cortina de Ferro aliás, é até hoje o maior concerto ocorrido no Estádio, hoje chamado de Puskás Ferenc.

– Os bilhetes venderam-se rapidamente, ainda que estivessem disponíveis apenas em locais selecionados para um grupo de pessoas restritas (caprichos do regime).

– A Hungria vivia, à época, sob a égide do Pacto de Varsóvia e o Rock ocidental estava, até aí, proscrito. Com a imprensa local, Freddie Mercury trocou algumas palavras. Questionado sobre se aquele concerto seria o princípio de uma amizade com o público húngaro, ele respondeu: Enquanto estiver vivo, vou voltar . O repórter agradeceu, e Freddie virou de costas para gracejar :  quem me dera que todas as entrevistas fossem assim tão curtas!

– A Banda ganharia o público de Budapeste com uma rendição de  Tavaszi Szél Vizet Áraszt  ( tradução aproximada – o vento da primavera faz mover as águas), uma canção tradicional húngara cuja letra Freddie tinha transcrito para sua mão.

– O espetáculo seria editado em 2012, sob título de Hungarian Rhapsody.

 

1️⃣0️⃣ Milton Keynes, 05 Junho 1982

▪️Registado para a posteridade e editado no final de 2004 em CD e DVD com o nome Queen on Fire Live At The Bowl, o concerto que Freddie e companhia deram em Milton Keynes, na Inglaterra, estava integrado na digressão Hot Space, realizando-se pouco depois de a Banda editar o Álbum com o mesmo nome.

–  Inicialmente anunciado para o Highbury Stadium, em Londres, o espetáculo seria transferido para o National Bowl, em Milton Keynes, porque a Banda não conseguiu que lhe garantissem a licença necessária para atuar no então quartel-general da equipe do Arsenal Football Club.

– As 40 mil pessoas que se deslocaram ao recinto vibraram com algumas canções retiradas do Álbum.

https://youtu.be/jucS5VoOfg0

– Cada concerto mais fabuloso que o outro, próprio do encantamento do Queen.

Qual o seu preferido ?

Fonte para base e composição de texto  – www.blitz.pt

A lenda do QUEEN, Brian May, caiu em prantos durante o show de sua banda na SSE Arena de Belfast na sexta-feira, quando os vocais arrepiantes de Freddie Mercury foram tocados.

O guitarrista  enxugou as lágrimas quando a voz do ex-vocalista foi ouvida cantando Love of My Life.

Ele disse ao público que estava passando por tantas emoções quando Queen + Adam Lambert deram início à sua turnê Rhapsody em Belfast. Mais tarde, ele postou no Instagram:

Obrigado por uma recepção tão magnífica, querido povo de Belfast. Foi incrível sentir tanto amor.

 

O baterista da banda, Roger Taylor, dedicou uma versão de Under Pressure, seu sucesso de 1981 com David Bowie, ao baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, que foi encontrado morto aos 50 anos em um hotel na Colômbia em março.

O Queen abrirá o show Party At The Palace da BBC no próximo sábado, comemorando os 70 anos da rainha no trono.

 

Fonte: www.belfasttelegraph.co.uk/

SWEET LADY

(6ª música do 4º álbum)

 

– Longe dos temas pesados ​​dos três primeiros álbuns da banda, algumas composições do Queen vêm flertando com novos estilos musicais há algum tempo.

– É o caso da bem pop You’re My Best Friend, composta por Deacon, ou das incursões jazzísticas de Mercury, como Lazing On A Sunday Afternoon e Seaside Rendezvous.

– Brian May então se pergunta sobre a identidade do grupo, que construiu uma reputação como banda de rock ao longo dos anos.

– Determinado a trazer de volta o seu aspecto mais roqueiro, compõe Sweet Lady.

– O guitarrista quer que sua música seja pesada, o oposto de You’re My Best Friend.

– A parte que contém o solo é particularmente formidável, com seu ritmo de bateria que acelera e a guitarra que entusiasma.

Brian May, protagonista na guitarra, no palco do Hammersmith Odeon em Londres, em 29 de novembro de 1975.

 

Vídeo oficial de Sweet Lady

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Play the Game

Data de lançamento: 30 de maio de 1980

Melhor posição nas paradas: 14° lugar na parada britânica. 42° lugar na parada americana
Lado A: Play The Game (Freddie Mercury)
Lado B: A Human Body (Roger Taylor)

Álbum: The Game

 

Play The Game é uma balada cativante de Freddie Mercury cheia de romantismo.  Nessa época, as músicas de Freddie começaram a se concentrar principalmente na busca do amor e da felicidade, e a maioria de suas letras adotava uma abordagem mais literal.

Play The Game é um apelo direto por amor e romance.

– De acordo com Peter Phoebe Freestone, assistente pessoal de Freddie, a música foi escrita sobre o então amante de Freddie, Tony Bastin, que não estava seguindo as regras arbitrárias de amor de Freddie na época, e recebeu sumariamente um relógio Rolex de presente – o presente de despedida do cantor para os amantes.

– Com o lançamento da música, o Queen entrou para a era dos sintetizadores.

– A música representa uma transição bem sucedida para uma década que foi marcada pelo uso de sintetizadores em vários tipos de correntes musicais novas como new wave e hip-hop.

– Construída como uma balada de piano lânguida, escrita na mesma linha de faixas anteriores como Jealousy e You Take My Breath Away, Play The Game é levado a alturas extraordinárias pelo solo de Brian, e o piano de Freddie é excelente.

– Foi o terceiro single lançado do álbum The Game. O single subiu para o 14° lugar nas paradas britânicas. Neste single, Roger Taylor estreia o seu sintetizador Oberheim OB-X, o que permitiu ao Queen criar sons revolucionários.

– Em 2014, uma versão ligeiramente editada foi lançada na compilação Queen Forever, que cortou os swoops sintéticos introdutórios, apresentando-a mais no estilo de quando tocada ao vivo.

– A revista do Fã-Clube Oficial da primavera de 1980 relatou que uma versão alternativa foi gravada com Andy Gibb. A faixa, ainda sem título, é uma das composições de Freddie e ele ficou muito impressionado com a voz de Andy Gibb, o irmão mais novo dos irmãos Gibb (que formou os Bee Gees em 1958), estava naquela época desfrutando de seu status de galã adolescente e artista solo. Esta gravação foi negada por todos, mas só o tempo dirá se isso realmente existe ou não.

Biografia de ANDY GIBB

Andrew Roy Gibb (Andy Gibb) – (Manchester, 5 de março de 1958 – Oxford, 10 de Março de 1988) 

 

– O vídeo da música apresenta efeitos visuais notáveis e Freddie Mercury segura um microfone sem fio na mão, objeto revolucionários para os cantores dos anos 80.

– O vídeo foi filmado em 29 de maio de 1980 no Trillion Studios de Londres e teve Brian Grant assinando a direção. O vídeo é considerado inovador porque apresenta técnicas inovadoras como câmera lenta e reversa, tonando o vídeo um produto inconfundível para a época.

– O destaque do vídeo é uma troca divertida entre Freddie e Brian, onde o primeiro arrebata a guitarra do segundo – não The Red Special, pois Brian recusou seu precioso instrumento para ser submetido a tal abuso, mas uma imitação barata da Fender Stratocaster – e foge com ele, apenas para jogá-lo de volta para o guitarrista a tempo de seu solo.

– Outro detalhe que chamou a atenção dos fãs do Queen foi fato de que John Deacon não estava usando seu baixo Fender Precision, mas sim um Kramer Custom DMZ 4001 e Brian May também não estava usando a sua querida guitarra Red Special e sim uma Fender Stratocaster.

– A maior mudança aconteceu no visual de Freddie Mercury que apareceu com um bigode que se tornaria sua marca eterna. Na década de 80, usar um bigode significava um pertencimento à comunidade gay, embora a sexualidade do cantor ainda fosse um segredo. O vídeo de Play the Game representa um verdadeiro renascimento para o Queen, que conseguiu modernizar sua imagem no espaço de um único vídeo.

– A música ficou melhor no cenário ao vivo, onde foi um dos pilares do set entre 1980 e 1982 (a música também foi ensaiada para a turnê Queen Works! de 1984, mas não entrou no set list.

– Brian foi encarregado de preencher o som no lugar dos sintetizadores nas apresentações ao vivo, o que ele fez com desenvoltura.

– Uma versão ao vivo especialmente animada foi lançada no Queen Rock Montreal, enquanto uma versão com Morgan Fisher auxiliando nos sintetizadores foi lançada no Queen On Fire: Live At The Bowl.

– A música foi trazida de naftalina para a turnê de festivais de primavera / verão de 2016 do Queen + Adam Lambert pela Europa, servindo como uma introdução a Killer Queen e novamente como uma apresentação completa na turnê de verão de 2018.

 

Vídeo oficial de Play The Game

 

Play The Game – Live at Montreal

https://youtu.be/LS1RXZ6qpLc

 

A Human Body

– Foi composta por Roger e deveria integrar o álbum, mas foi substituída por Comming Soon.

– De acordo com o co-produtor Mack, A Human Body de Roger foi originalmente planejado para aparecer no The Game no lugar de  Coming Soon:

Lembro que Roger escreveu três faixas para The Game, e as três causaram problemas na banda: havia uma música chamada Coming Soon que Roger, a princípio, achou que estaria no single, deixando um lugar no álbum para outra sua, A Human Body. Mas Brian e Freddie objetaram que se A Human Body fosse incluído, o álbum seria muito melódico, já que eles já haviam escrito três músicas para ele. Finalmente, eles convenceram Roger, que estava especialmente orgulhoso de A Human Body, e optou por Coming Soon.

– Nesta música, Roger Taylor presta uma homenagem à Robert Falcon Scott, um renomado explorador britânico que perdeu a vida em 1912 durante uma expedição à Antártida. As conquistas de Robert são muito comemoradas no Reino Unido. Mas, mesmo assim, ele é um personagem polêmico porque acredita-se que foi por causa de seus erros de comando que toda a sua equipe morreu quando retornaram ao acampamento base após chegarem ao Pólo Sul.

Robert Falcon Scott

– Roger assume o vocal principal neste rocker de ritmo médio e acústico, tocando a maioria dos instrumentos (indicando que pode ter sido originalmente planejado para Fun In Space), com vocais de apoio proeminentes de Roger, Freddie e Brian.

– A música foi negligenciada, devido ao seu status de não-álbum, aparecendo como lado B de Play The Game em maio de 1980, e incluída no álbum de raridades The Complete Vision, disponível apenas no box set de 1985 The Complete Works. A música foi finalmente lançado em 2009 na coleção The Singles Collection – Volume 2 e dois anos depois na reedição de The Game.

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

 

Em uma entrevista na edição de julho de 2022 da revista Uncut, Brian May falou sobre a origem de Brighton Rock, esclarecendo que foi de fato inspirado pelo romance, e não na música Quadrophenia do The Who.

Ao lado do vocalista Adam Lambert e do baterista Roger Taylor, May levou os fãs a um mergulho profundo em alguns dos singles mais icônicos do Queen.

Quando perguntado Brighton Rock era baseado na Quadrophenia do The Who, May foi rápido em esclarecer:

Por mais que eu ame the Who, eu não poderia cantar uma nota de Quadrophenia.

Ele confessou:

As letras foram baseadas inteiramente em um romance que eu tinha em Brighton. Eu e Roger fomos para Brighton e encontramos duas garotas em nossos primeiros dias

A vida é tudo sobre romance, não é? Nunca fui muito bom nisso! Mas você não pode existir sem esses anseios e desejos.

O solo dessa música realmente desenvolveu uma vida própria – é uma aventura sônica, 

ele disse, e disse também que  que passou a discutir a mecânica por trás das famosas harmonias da guitarra em Brighton Rock e grande parte do repertório do Queen.

Fiquei fascinado com as ideias de atraso e cânone (tipo de composição polifônica em que uma melodia é contrapontada a si mesma) – de tocar um riff na minha guitarra, ouvi-lo de volta e depois tocar uma linha de harmonia em cima disso. Hoje em dia, Ed Sheeran usa pedais de looper, mas eu tive que construir o meu próprio!

Ele continua falando:

Havia uma coisa chamada Echoplex, uma máquina de fita com cabeças, mas você só poderia ter pequenos atrasos nela. Eu queria um atraso de alguns segundos, tempo suficiente para tocar junto,

Então eu canibalizei um Echoplex e coloquei em uma caixa maior, e estendi o trilho sobre o qual a cabeça de reprodução vive. Eu até tinha um pedal para trabalhar, e um motor e sistema de polias! Foi um pouco louco, um pouco Heath Robinson, e não era estável o suficiente para usar em turnê.

Então nós simplificamos um pouco, colocamos a cabeça em uma posição fixa, para que ele jogasse um atraso de um segundo e meio. E eu adicionaria uma harmonia em cima disso, e depois outra sobre isso. Tornou-se uma grande parte de nossos shows ao vivo.

Há sempre um elemento de Brighton Rock em tudo o que faço

concluiu o guitarrista.

 

Fonte: https://guitar.com/

. A Casa de Bonecas  em um show

 

– Durante os shows, sempre era hora de fazer uma pausa. Roger ia à Dollhouse para tomar uma bebida e respirar o oxigênio do tanque. Freddie se juntava à ele para tirar a camisa, se secar, trocar de roupa, chupar algumas pílulas antissépticas Strepsils e fazer algumas inalações de oxigênio.

                               

 

– John, por outro lado, primeiro bebia dois ou três drinques, depois fumava alguns cigarros e finalmente se divertia jogando amendoins na cabeleira de Brian, que estava perdido em um de seus solos ..

                                

– Peter Hince-

 

– A Casa de Bonecas sempre continha cinco cadeiras e um espelho comprido. Logo consegui um bem grande, que se mostrou essencial em ocasiões em que o promotor não tinha pensado nisso.

– Se eles não pudessem se espelhar para checar sua presença de palco, o Queen ficava furioso.

– Sempre havia pelo menos uma lâmpada de aquecimento e um ventilador, independente da temperatura do lado de fora do local do show, pois poderia estar muito quente no palco, sob todas aquelas luzes.

– Roger frequentemente trocava de camisa, enquanto Freddie vestia roupas novas e enxugava o cabelo com o secador. Brian trocava de roupa durante o solo de bateria de Roger.

                   

– Nessa altura, eu ia ao camarim buscar 04 luxuosos roupões de cores diferentes para o final do concerto. O de Freddie era sempre amarelo … os outros, por outro lado, não tinham preferências.

– Ao final da turnê, eles os levavam para casa. Haveriam novos disponíveis para apresentações posteriores.

– Então, dentro da Casa de Bonecas, cada um com um roupão na mão, estávamos prontos para jogá-los nos ombros dos músicos. Cada um segurava uma lanterna e com o outro braço recebia o artista que lhe fora confiado quando, deixando o palco cego pelo sistema de iluminação, mergulhava na escuridão.

– O camarim estava sempre localizado o mais próximo possível do palco, e na primeira meia hora após o show, apenas os quatro membros da Banda, Paul Prenter e eu podíamos entrar …

– Peter Freestone

 

-Nota – No show business, Casa de Bonecas é o espaço em um teatro ou local similar que funciona como sala de espera e lounge para os artistas antes, durante e depois de uma apresentação ou show quando eles não estão envolvidos no palco.

 

▪️Queen Backstage In Houston 1977

 

Bastidores Queen compilação

https://youtu.be/zsvnsjr7DKM

 

A Coca-Cola está lançando globalmente a campanha “The Conductor”, para expandir sua plataforma de música, o Coke Studio, que oferece a oportunidade para talentos emergentes se associarem, criarem e entregarem suas músicas para novos públicos.

A plataforma foi ao ar, pela primeira vez, em 2008 no Pasquistão, mas agora a empresa quer expandi-la globalmente com a campanha criada pela BETC London.

No vídeo de dois minutos dirigido por Pierre Dupaquier, da Iconoclast, os artistas Ari Lennox, Griff, Ekin Beril, Mariah Angeliq, Tems, Tesher e o grupo feminino de k-pop TRI.BE apresentam uma repaginação a canção do Queen, “A Kind of Magic”.

Além da colagem do filme, cada artista gravou sua própria versão de “A Kind of Magic” que, juntamente com faixas exclusivas e cenas dos bastidores, estará disponível no Coke Studio.

Ari Lennox – A Kind Of Magic

TRI.BE – A Kind Of Magic

Tesher – A Kind Of Magic

Griff – A Kind Of Magic

Ekin Beril – A Kind Of Magic

Mariah Angeliq – A Kind Of Magic

Tems – A Kind Of Magic

O conteúdo também pode ser acessado através da ativação na embalagem “Drink. Scan. Enjoy”, que transforma as embalagens da Coca-Cola em portais digitais, que levam as pessoas para o conteúdo global do Coke Studio.

Fonte: https://www.updateordie.com

Eles estão de volta – e a combinação dos sonhos do Queen + Adam Lambert está melhor do que nunca.

O show de abertura de sexta-feira à noite na SSE Arena de Belfast marcou o início da turnê  Rhapsody duas vezes por conta do coronoavírus. E valeu a pena esperar.

É uma noite cheia de espetáculo, alta energia, nostalgia, paixão, emoção e, claro, rock.

Tal era a emoção na multidão – eles estavam fazendo ondas mexicanas com cantos de queremos Queen e cantando we will rock you.

A expectativa estava aumentando quando eles tomaram o impressionante conjunto onde uma coroa de ouro dominou o palco antes do início do show.

Crédito da foto: Kevin Scott (kscott_94) / Belfast Telegraph

No início desta semana, Brian May compartilhou sua própria emoção com um vídeo no Instagram quando eles chegaram em Belfast.

Ele disse:

Incrivelmente emocionante! Já passou muito tempo! E tivemos tempo para trazer novos ângulos – novos momentos para o show.

E novos momentos que trouxeram em abundância – nenhuma despesa é poupada para esta produção enquanto deslumbram seus adorados fãs.

E quando as luzes se apagaram, era hora do show e a atmosfera se tornava eletrizante.

Crédito da foto: Kevin Scott (kscott_94) / Belfast Telegraph

Em pleno brilho Adam Lambert aparece parecendo glamouroso e cada centímetro o showman com cartola e óculos de sol. E antes que percebamos, o icônico Brian May está tratando a multidão para um solo de guitarra.

Crédito da foto: Kevin Scott (kscott_94) / Belfast Telegraph

Eles lançaram em alguns clássicos antigos Now I´m Here, Tear it up, e Hammer to Fall. Logo depois, Somebody To Love foi um momento especial.

Vídeo postado por Steven Moore no Facebook

 

Lambert é fabulosamente teatral e tem o público na palma da mão enquanto comanda a participação da multidão – o que eles fazem voluntariamente.

Crédito da foto: Kevin Scott (kscott_94) / Belfast Telegraph

 

Dirigindo-se à multidão pela primeira vez Lambert pergunta:

Vocês estão se divertindo?

Prestando homenagem ao falecido Freddie Mercury, ele diz:

Vocês sabem que eu sou um fã como vocês.

E estou tão honrado por estar aqui, 10 anos agora, cantando com essas lendas e agradeço a todos vocês por me darem a oportunidade de celebrar o único e insubstituível Freddie Mercury.

Eu vou fazer uma promessa, eu vou fazer o meu melhor para celebrar a música do Queen e Freddie Mercury com todos vocês para esta noite? Vocês podem sentir isso?

  Crédito da foto: Kevin Scott (kscott_94) / Belfast Telegraph

Lambert não tenta ser Mercury – e é por isso que a parceria sempre funcionou.

A familiaridade clássica dos lendários roqueiros Brian May e Roger Taylor combinados com os vocais de Lambert é a perfeição.

Crédito da foto: Kevin Scott (kscott_94) / Belfast Telegraph

Na verdade, eles dão uma performance que é adequada para seu homônimo, o própria Queen, como eles estão prontos para abrir o show da BBC Platinum Party At The Palace com uma performance especial marcando os 70 anos de Sua Majestade no trono.

A abertura do show foi simplesmente fantástica:

 

Fontes: www.belfasttelegraph.co.uk

Kevin Scott (kscott_94) – Instagram

Perfil do Facebook: Steven Moore

‘39

(5ª música do 4º álbum)

– Coincidência ou cálculo sábio de Brian May, ’39 é a 39ª música a aparecer em um álbum do Queen.

– O guitarrista, futuro doutor em astrofísica, fará da paixão pela astronomia o tema de sua música, cuja inspiração vem de um sonho. Durante a madrugada, ele começa a trabalhar na letra.

– Narra a aventura de uma equipe de astronautas que partiu no ano 39 (o século não é especificado) para descobrir um novo mundo.

– A primeira estrofe canta a bravura dos voluntários; o segundo, seu retorno ao planeta azul cem anos depois, embora, na nave, apenas um ano tenha se passado.

– Brian May aborda a teoria da relatividade e a dilatação do tempo de Einstein em particular. Além disso, é precisamente inspirado no paradoxo dos gêmeos Langevin, segundo o qual, para uma pessoa que se move na velocidade da luz, o tempo passa mais devagar do que para seus entes queridos que permanecem na Terra.

– A analogia entre a solidão do astronauta e a do músico está implícita e é um tema recorrente em futuras canções de Brian May, sobretudo em Long Away, Sleeping On The Sidewalk e até Leaving Home Ain’t Easy.

– A partir de 1977, John Deacon se equipa com um Fender Precision Fretless para os concertos. A ausência de trastes no instrumento permite simular o som de um contrabaixo acústico.

’39 continuará sendo uma das músicas mais apreciadas pelos fãs. Entre eles, George Michael, que confessará que a ouvia regularmente durante seus anos de juventude errante em Nova York.

– Em 2007, Brian finalmente terminou sua tese em astrofísica, abandonada durante os primeiros anos do grupo. Obteve seu doutorado trinta anos após o início de suas pesquisas.

A banda, alinhada para apresentar a versão de ’39 ao vivo no Chicago Stadium em 28 de janeiro de 1977. John Deacon usa seu Fender Precision Fretless, que soa mais como um contrabaixo.

 

Vídeo oficial de ‘39

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Entre no Forno de Pizza do Queen

– Os shows do Queen eram um espetáculo visual em 1977.

– A Banda levava a iluminação a sério e se eles não estivessem felizes com o show, eles culpariam a iluminação.

– O design de iluminação  coroa – uma circular que envolvia o que parecia ser um sistema de treliças octogonais e tecido esticado, como velas de navio – tornou-se uma marca registrada dos visuais ao vivo matadores do Queen !

 

– O Forno de Pizza  consistia em 320 lâmpadas na armação principal. A enorme plataforma foi nomeada assim devido ao intenso calor que produzia. Existiam 4 focos nas laterais das torres, dois à esquerda e dois à direita. As luzes ao redor do gongo atrás dos tambores são posicionadas ao redor, formando um semicírculo que consiste em 15 luzes.

– O equipamento é inclinado para que o público não possa ver o palco antes do show. Quando o show começa, a plataforma sobe, revelando lentamente o palco engolido pela fumaça. No final do show, a plataforma finalmente se eleva contra a parede traseira quase verticalmente. Como na capa do Álbum Live Killers.

– A montagem da plataforma variava de acordo com o método de suporte. Se a plataforma for pendurada no teto, ela começará a ser montada por volta das 8h00 às 17h00, aproximadamente 09 horas ……. Se o teto for muito fraco para suportar, as torres são construídas para dar o suporte necessário. O processo de montagem da torre dura cerca da meia-noite do dia anterior até por volta da tarde do dia seguinte.

– Uma noite, eu disse à Freddie que o ia deslumbrar com as luzes ….. quando ele perguntou por que, eu havia trazido o console para a plateia. Não houveram reclamações …..

– Mas, à medida que o show se transformava na coroa, usei rosa e um pouco de azul. Freddie olhou para ela e disse

Preciso de grandes pedaços de cor, mas não gosto do rosa e não gosto do amarelo …..

 

– Basicamente, Freddie queria um show de três cores – vermelho, branco e verde. Foi isso ……. Tive que reconfigurar tudo o que estava acontecendo sob a coroa.

 

– Ele me deu um sinal também. Ele disse:

Quando chegarmos à essa música, quero começar do vermelho. Em seguida, faça o que estiver fazendo. Mas, quando chegarmos à esta parte da música, vermelho de novo.

– Eu podia ler música e tocar bateria e trompete, então tinha um bom senso de tempo. Basicamente, segui a estrutura da música …..

– A única vez que Freddie reclamou foi quando um dos pontos a seguir (holofotes) apagou.

– O Forno de Pizza foi usado para as turnês de Jazz, Live Killers e Crazy. Foi desmontado após a turnê Crazy e foi reconstruído em seções para a turnê 1980/1982.

 

      Brian e Joe Trovato

 

  Joe Trovato controlando o sistema de iluminação.

 

Por Joe Trovato

Chefe de Iluminação do Queen.

Ajudou a construir a plataforma do Forno de Pizza .

 

 

 

Queen 7091 wordpres

 

YOU’RE MY BEST FRIEND

(4ª música do 4º álbum)

 

– A primeira música do baixista John Deacon para o Queen foi Misfire, do álbum Sheer Heart Attack.

– A canção, dedicada à Veronica Tetzlaff, com quem John se casou em 18 de janeiro de 1975, celebra seu relacionamento estável e reconfortante:

In rain or shine/You’ve stood by me girl/I’m happy at home

(Faça chuva ou faça sol /Você esteve ao meu lado, garota/Estou feliz em casa).

 

– Esta última frase faria Roger uivar, que lembra a seus colegas que eles são uma banda de rock e não um clube de costura! Mas o aspecto pop mais acessível agrada ao público quando a faixa é lançada como segundo single do álbum em 18 de junho de 1976.

– A música ’39, assinada por Brian May, é o lado B deste single. A decisão não é fruto do acaso. Freddie e Roger já haviam feito fortuna com o sucesso de 45 rpm Bohemian Rhapsody”/ “I’m In Love With My Car, e o próximo single está reservado para os outros dois músicos, aliviando as tensões relacionadas à participação nos lucros.

– O videoclipe da música foi filmado em abril, durante as primeiras sessões de ensaio para o próximo álbum, no Ridge Farm Studios, de acordo com o roadie Peter Hince, que logo se tornaria o chefe técnico do Queen.

– Apesar do calor sufocante durante a primavera de 1976, o local é propício para a criação do grupo. Os músicos pedem um celeiro onde, despreocupados com as normas de segurança, acendem inúmeras velas para criar um ambiente romântico.

– John queria que Freddie gravasse a parte do piano, mas o cantor, que odeia pianos elétricos, se recusa e deixa o baixista no comando.

John Deacon no estúdio sob as lentes de Peter Hince, em 1975. O roadie da banda e depois chefe técnico trocava frequentemente suas bagagens de alumínio por uma câmera, sua segunda paixão.

 

Vídeo oficial de You’re My Best Friend

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

O clássico Bicicle Race do Queen acaba de ser certificado Platina como um single digital pela RIAA (Associação da Indústria Fonográfica da América) nos EUA. Originalmente lançado como double A-side com Fat Bottomed Girls, ambas as faixas foram tiradas do álbum de 1978 da banda, Jazz.

O status de Platinum Digital é para 1.000.000 unidades de downloads e transmissões de áudio e vídeo.

Fonte: www.queenonline.com

The Immortals + John Deacon

– John lançou a faixa – No Turning Back – como parte da trilha sonora do filme BigglesAdventures in Time.

 

Anita Dobson + John Deacon

Dream Of Christmas

Escrita por Brian May

Aparece em UK Talking Of Love, UK

 

I Dream Of Christmas

Em 1984, Roger Taylor e Brian May escreveram canções de Natal para um possível lançamento de single do Queen.

Roger e Brian escreveram Thank God It’s Christmas e Brian escreveu I Dream Of Christmas.

A faixa de Roger foi a escolhida pela Banda.

A trilha de Brian viu a luz do dia através de Anita Dobson.

Brian May escreveu, produziu, tocou guitarra e cantou backing vocals. John Deacon aparece tocando baixo.

https://youtu.be/ZB3DBJbSdG8

Silly Christmas

Escrita por Brian May e Anita Dobson.

Silly Christmas aparece exclusivamente como lado B no lançamento de vinil de I Dream Of Christmas.

Silly Christmas é semelhante à I Dream Of Christmas, exceto que Anita canta a música com várias crianças e há algumas mudanças nas letras.

Brian May escreveu, produziu, tocou guitarra e fez backing vocals.

John Deacon aparece tocando baixo.

 

Bad News + John Deacon

Paródia de Bohemian Rhapsody.

Produzida por Brian May, Bohemian Rhapsody é a terceira música completa do LP Bad News.

Esta versão de Bohemian Rhapsody é obviamente uma decolagem humorística do clássico do Queen. Há rumores de que John Deacon toca baixo e faz backing vocals.

No entanto, não houve nenhuma prova para apoiar essa afirmação.

 

The Beastie Boys + John Deacon

No Sleep Till Brooklyn

John apareceu em uma canção de rap em 1.988 em uma paródia da música No Sleep Till Brooklyn do The Beastie Boys de 1.986.

A paródia de nome Stutter Rap – Rap da Gagueira – de 87 é de autoria de Morris Minor e The Majors, liderada por Tony Hawks.

 

Brian May e Cozy Powell + John Deacon

Nothin’ But Blue (versão do Álbum)

Escrita por Brian e Cozy Powell

Aparece também no Álbum de Brian May de 1992 – Back To The Light. John Deacon toca baixo.

 

Elton John + John Deacon

– Too Young

Escrita por Bernie Taupin e Elton John.

Uma excelente faixa do Álbum de Elton John de 1985 – Ice On Fire – que é um Álbum muitas vezes esquecido.

Roger Taylor fornece bateria, enquanto John Deacon toca baixo.

A música tem um andamento lento e é um clássico de Elton John. Altamente recomendado.

 

– Angeline

Escrita por Bernie Taupin e Elton John.

Aparece no Álbum Leather Jackets de 1986.

Roger Taylor e John Deacon apareceram nesta faixa.

Leather Jackets é amplamente considerado um Álbum mais fraco do que seus lançamentos anteriores dos anos 80. Esta faixa não é nada especial em particular, especialmente em comparação com o resto do catálogo de Elton. Angeline é basicamente um rocker dançante do estilo reminiscente dos anos 60.

 

Errol Brown + John Deacon

– This Is Your Time

Escrita por John e Brown.

John co-escreveu e tocou baixo nesta gravação inédita de 1986 do vocalista do Hot Chocolate – Errol Brown.

Nunca foi lançada.

 

Freddie Mercury + John Deacon

Love Kills.

Em 2014, Brian e Roger retrabalharam a faixa de 1984 – Love Kills – com os vocais finais de Freddie e a participação de John Deacon na guitarra, posteriormente lançada na compilação Queen Forever, sob o título Love Kills – The Ballad.

 

Freddie Mercury e Montserrat Caballé + John Deacon

How Can I Go On

Escrita por Freddie e Mike Moran

Do Álbum solo de Freddie Mercury de 1987 – Barcelona.

John toca baixo.

 

Ian e Belinda + John Deacon

Who Wants To Live Forever

Escrita por Brian May.

Who Wants To Live Forever foi regravada e lançada novamente em 1989 como um single de caridade para o British Bone Marrow Donor Appeal.

Testes foram realizados para as crianças cantarem os vocais principais – Ian Meeson e Belinda Gillett foram escolhidos.

Brian May produz, toca guitarra e teclados.

Roger Taylor toca percussão, John Deacon está no baixo e Michael Kamen faz os arranjos.

A faixa foi gravada em Junho de 1989 no Abbey Road Studios.

 

Who Wants To Live Forever

A versão demo de Who Wants To Live Forever é uma versão funcional da faixa.

Brian queria um guia de trabalho vocal da nova versão da música.

Segundo especulações, a cantora infantil mais disponível era ninguém menos que sua filha Louisa May

 

Man Friday And Jive Junior + John Deacon

Picking Up Sounds

Escrita por Man Friday / John Deacon / Robert Ahwai

Man Friday & Jive Junior lançaram um single em 1983 intitulado Picking Up Sounds.

O que é notável porque são apoiados por um supergrupo de músicos.

John Deacon tocou baixo e sintetizadores, Robert Ahwai do The Immortals co-escreveu e tocou sintetizadores, Scott Gorham do Thin Lizzy na guitarra, Mick Ralphs da Bad Company na guitarra, Martin Chambers de The Pretenders na bateria e Simon Kirk da Bad Company também na bateria.

Este lançamento não é algo que você esperaria estar associado ao catálogo Queen.

A música é um pop-rap dos anos 80 com alguns sintetizadores de fundo. O baixo de John é muito proeminente e dirige a música.

John co-escreveu, tocou baixo e sintetizadores e co-produziu esta faixa.

 

Minako Honda + John Deacon

Roulette

Escrita por John Deacon / Ahwai

Aparece em Cancel

Uma faixa de 1986 da cantora japonesa Minako Honda.

Esta faixa é na verdade uma versão japonesa da faixa da Banda The Immortals – No Turning Back.

John co-escreveu e possivelmente tocou baixo na faixa.

Também interessante é que o Álbum inteiro foi produzido por Brian May.

 

Roger Taylor + John Deacon

I Cry For You ( Love, Hope And Confusion )

Escrita por Roger e David Richards.

Aparece no Álbum de Roger Taylor – Strange Frontier de 1984.

John fornece baixo, apenas na edição única.

 

It’s An Illusion

É a nona música do Álbum Strange Frontier.

John Deacon participa com o baixo na música.

 

 

 

SAS Band + John Deacon

That’s The Way God Planned

Escrita por Billy Preston

Aparece em The SAS Band, do lançamento da All Star Band de Spike Edney, em 1997.

Apresenta vários músicos nos vocais e instrumentos.

Roger Taylor aparece cantando um verso, tocando bateria e cantando os vocais de apoio.

John Deacon toca baixo.

 

Steve Gregory + John Deacon

Bushfire

Escrita por Steve Gregory.

Aparece no Álbum Bushfire de 1994.

John Deacon toca baixo na faixa-título.

O Álbum e a faixa são todos instrumentais.

Steve Gregory deveria ser conhecido pelos fãs do Queen como o saxofonista em One Year Of Love. Também digno de nota, Robert Ahwai do The Immortals aparece no Álbum, tocando guitarra, e a fotografia do Álbum é feita por Veronica Deacon, esposa de John.

 

Fonte para base e composição de texto – Queen Vault.

I’M IN LOVE WITH MY CAR

(3ª música do 4º álbum)

 

– Ouvindo a demo de I’m In Love With My Car, em que Roger canta seu amor por seu veículo de alta potência, Brian, após um momento de reflexão, pergunta ao amigo:

Você está brincando comigo?

 

– Deve-se dizer que as letras estão cheias de duplos significados e metáforas:

When I’m holding your wheel/All I hear is your gear/

When my hand’s on your grease gun/Mmm, it’s like a disease, son

(Quando estou segurando seu volante/Tudo que ouço é seu equipamento/

Quando minha mão está em sua pistola de graxa/Mmm, é como uma doença, filho).

 

– O baterista compartilha essa paixão com o engenheiro de som dos concertos, Jonathan Harris, que vive apenas para seu Triumph TR4 (Brian May contradiz a lenda em seu livro Queen in 3-D, escrevendo que se trataria de um TR5, embora não tenha certeza).

– O próprio Roger Taylor dedica a música a ele nestes termos:

Dedicated to Jonathan Harris, boy racer to the end

(Dedicado a Jonathan Harris, garoto piloto até o final).

 

– Mais tarde, ele se lembra da relação que o técnico tinha com seu carro:

Nosso engenheiro de som, o técnico das lives, muito fiel, que esteve conosco desde o início, chamava-se Jonathan Harris. Não tinha namorada, não comia muito, não colecionava selos e nem bebia. Ele não estava interessado nas coisas clássicas da vida, mas passava seu tempo lavando o seu carro. Só vivia para ele.

 

 – E acrescenta:

Eu mesmo amo carros e posso entendê-lo. Na maioria das vezes acho meus veículos mais interessantes do que minha garota.

 

– Chris Taylor, apelidado de Crystal, seu técnico pessoal e amigo de longa data, também esclarece que o baterista sempre teve azar com seus diferentes carros:

Sua Ferrari pegou fogo em uma estrada ao sul da França, e o mesmo aconteceu com seu Aston Martin.

– Na hora de escolher o lado B do single Bohemian Rhapsody, Roger Taylor, que queria que sua música fosse escolhida a todo custo, se tranca em um armário no Sarm East Studios e se recusa a sair até que os outros três não concedam-lhe esse prazer.

– O grupo finalmente cede, e o que a princípio seria um gesto amigável da parte deles se transforma em um presente de ouro. De fato, o single, que rapidamente atingiria um milhão de cópias vendidas, beneficia tanto Taylor quanto Mercury por Bohemian Rhapsody. Roger alcançou assim grande riqueza, e a questão da participação nos lucros seria ainda mais espinhosa.

– Embora a música seja dedicada a Jonathan Harris e seu Triumph TR4, é o carro de Roger Taylor, um Aston Martin Spider, que se ouve no final da música, a partir de 2:36.

– Em 1978 a banda também dedicou seu álbum Jazz a quem era seu engenheiro de som para shows ao vivo desde a época do Smile.

– Jonathan Harris teve que deixar o cargo devido a uma doença. Ele os encontraria novamente em 1979 para o Jazz European Tour e a Crazy Tour em pequenos locais na Grã-Bretanha.

TR4 ou TR5? De qualquer forma, é um Triumph, de propriedade de Jonathan Harris, o engenheiro de som dos concertos do Queen.

 

Vídeo oficial de I’m In Love With My Car

Fonte: Queen – La Historia Detrás de  Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

The Miracle

Data de lançamento: 22 de maio de 1989
Melhor posição nas paradas: 1° lugar na parada britânica e 24° na parada dos Estados Unidos.

Músicos:

– John Deacon – baixo, guitarra em Party e Rain Must Fall, teclados em Rain Must Fall e My Baby Does Me;

– Brian May – guitarra, vocais, teclados em I Want It All‘, Scandal e Was It All Worth It;

– Freddie Mercury – vocais, piano, teclados em Party, Khashoggi’s Ship, The Miracle e Was It All Worth It;

– Roger Taylor – bateria, percussão, vocais, teclados em The Invisible Man e Breakthru, bateria eletrônica em Rain Must Fall;

David Richards – programação, teclados;

– Brian Zellis – programação de computador

– Gravado: Janeiro de 1988- Fevereiro de 1989, Olympic e The Townhouse Studios, Londres; Mountain Studio, Montreux

– Produtores: Queen e David Richards

– Após o lançamento do álbum A Kind of Magic (lançado em 02 de junho de 1986), a banda saiu em uma turnê (Magic Tour), que seria a última com Freddie Mercury, fato que só seria conhecido mais tarde.

– No ano de 1987, após o término da Magic Tour a banda fez uma pausa e cada membro da banda aproveitou o tempo livre da maneira que quis. Freddie (que já sabia que era soropositivo), se concentrou na sua colaboração com a soprano espanhola Montserrat Caballé. Foi um período difícil para ele porque o seu ex-gerente pessoal, Paul Prenter havia feito revelações sobre a sua vida privada para o tabloide britânico The Sun, contando muitos detalhes da sua vida sexual e de seus excessos.

– Nessa mesma época, Brian estava se separando de sua primeira esposa, e também havia perdido o seu pai, que era um herói para ele. O guitarrista ficou muito deprimido e encontrou consolo  como produtor do álbum de Anita Dobson, atriz com quem havia começado um relacionamento e com quem está até hoje.  A música Scandal, escrita por Brian, foi uma música destinada à imprensa britânica que perseguia May para saber detalhes de sua vida privada.

      Foto do videoclipe de The Miracle

– Roger estava trabalhando no terceiro álbum do The Cross, seu outro grupo.

– No início de janeiro de 1988 o grupo se reuniu para gravar o próximo álbum, e a banda decidiu que dali em diante todas as canções seriam atribuídas a todo o grupo.

Brian May comentaria:

Tomamos uma decisão que deveríamos ter feito quinze anos atrás. Decidimos que escreveríamos como Queen, que creditaríamos tudo a nós quatro […]. Também ajuda quando você escolhe singles, porque é difícil ser imparcial sobre uma música que é puramente de sua própria criação.

– Outra decisão tomada foi que todos os membros do grupo trabalhariam juntos na gravação do álbum.

– Embora fosse uma boa ideia creditar todas as músicas como faixas do Queen, ainda havia pistas sobre quem escreveu o quê para ouvintes atentos: Roger escreveu The Invisible Man e a maior parte de Breakthru, enquanto Brian contribuiu com I Want It All e Scandal. John e Freddie co-escreveram My Baby Does Me’ e Rain Must Fall, enquanto Freddie prendeu a abertura de um trabalho em andamento ao início de Breakthru. O resto – Party, Khashoggi’s Ship’ Was It All Worth It e a faixa-título – foram verdadeiras colaborações, iniciadas musicalmente por Freddie, mas com todas as letras contribuindo.

May recordou:

Era como nos velhos tempos, com todos nós presentes e muitas discussões, mas construtivas.

– Foi durante a gravação desse álbum que Freddie contou para o grupo sobre o seu estado de saúde.

Brian May mais uma vez lembrou:

Assim que percebemos que Freddie estava doente, nos agrupamos ao redor dele como uma concha protetora. Estávamos mentindo para todos, até para nossas próprias famílias, porque ele não queria que o mundo se intrometesse em sua luta. Ele costumava dizer: ‘Não quero que as pessoas comprem nossos malditos discos por simpatia’. Todos nos tornamos muito próximos. Crescemos muito.” Ele também disse: “Nós nunca conversamos sobre isso e era uma espécie de lei não escrita que não o fazíamos, porque Freddie não queria”. As sessões de gravação duravam no máximo três semanas e eram distribuídas ao longo do ano para que Freddie pudesse descansar entre as sessões.

– A maioria das sessões ocorreu no Olympic Studios e no Town House em Londres, mas algumas foram concluídas em Montreux, no Mountain Studios, porque, como Brian May explicou:

Tornou-se difícil trabalhar em Londres porque havia um terrível foco e atenção em [Freddie]. As pessoas estavam enfiando câmeras nas janelas do banheiro dele […]. Montreux era um lugar muito mais tranquilo para se trabalhar, então terminamos com um monte de coisas lá.

– Dessas sessões, surgiram várias músicas de rock (Scandal, Khashoggi’s Ship, Breakthru) e faixas de rock pesado (I Want It AllWas It All Worth It). Em janeiro de 1989, o décimo terceiro álbum estava completo, e foi lançado em 22 de maio de 1989.

– O single I Want It All precedeu o lançamento de The Miracle e Roger e Brian assumiram o trabalho de promoção do disco, evitando as perguntas sobre o estado de saúde de Freddie.

– A capa do álbum foi criada pelo designer Richard Gray e seu técnico, Richard Baker, que produziu a fotomontagem a partir de fotos tiradas por Simon Fowler. Ela mostra os rostos dos 4 integrantes fundidos em um só e capta bem o espírito do álbum, pois os músicos se tornaram uma entidade única.

É o retrato de uma família unida, descrita por Brian May:

O grupo tende a ser a família mais estável que temos, embora seja difícil ver como ficamos juntos todo esse tempo. Roger é o mais extremo em extravagância e estilo de vida rock ‘n’ roll. Freddie é um mistério, ninguém sabe ao certo de onde ele vem. John também [é] o baixista silencioso arquetípico – ele pode ser incrivelmente atencioso e inexplicavelmente rude, fazer alguém se enrolar e morrer com algumas frases. Ele é muito estranho, mas é o líder do lado dos negócios […]. E eu, acho que os outros diriam que sou o membro mais teimoso da banda e posso ver isso em mim mesmo.

Músicas do álbum:

 

 

– As músicas Hang On In There, Hijack My Heart e Stealin´ foram lançadas como lado B de singles (B-sides)

 

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track