Por sua personalidade extrovertida e suas performances extravagantes, o carismático vocalista David Lee Roth ficou mundialmente conhecido nos anos 70 e 80 como frontman do Van Halen. Co-fundador da banda, emprestou sua energia por meio de sua voz a alguns dos maiores clássicos do rock, como “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love”, “And The Cradle Will Rock…” e “Panama”.

Conforme publicado pela Rock and Roll Garage, em entrevista de 2020 para Joe Rogan, o assunto era o filme Bohemian Rhapsody, quando Dave falou sobre Freddie Mercury e o Queen.

“Será que eles [que fizeram o filme Bohemian Rhapsody] já viram Freddie [Mercury] ao vivo? Eu vi Freddie ao vivo no Forum [em Los Angeles]: eu estava lá para a vigésima fileira, quando ‘Bohemian Rhapsody’ tinha acabado de sair.” Eu o vi em seu ápice absoluto — seu auge do auge. Produção de palco é outra história, mas Freddie era o que ele trazia, era muito mais do que apenas aquilo que você via no palco. Suas sensibilidades musicais não eram apenas três acordes e uma atitude.”

“Não engula essa palhaçada”, prosseguiu, “se Keith [Richards] sentar aqui e disser ‘Tudo que você precisa é três acordes e atitude’. Você tem que conhecer inversões, modais… Ah, vai se f*der, Keith [risos]! Ele sabe isso tudo, truques de afinação e essas coisas todas. Mas Freddie trouxe uma riqueza de ouvir a diferentes tipos de música: quer seja orquestral, big band, bistrô, ou algo que você ouve em uma cafeteria na França.”

“Ele não tentou cantar música negra; ele cantava música europeia, não-negra. [Tentar cantar música negra era] o que estávamos muito acostumados, até mesmo na música country. […] Foi nisso que eu tentava aprender: tentar soar como Motown, tentar soar como Wilson Pickett…”

Em outubro de 2020, David Lee Roth homenageou Eddie Van Halen com a faixa “Somewhere Over the Rainbow Bar and Grill”, de 2014. Aquele foi o primeiro de cinco singles lançados por ele entre 2020 e 2022. Em outubro de 2021, Dave anunciou que se aposentaria, e em janeiro do ano seguinte faria seu último show. No entanto, suas últimas apresentações, como atração residente em Las Vegas, foram adiadas e posteriormente canceladas sem maiores explicações.

 

Fonte: https://whiplash.net

 

Entre os principais conteúdos estão Freddie Mercury: The Final Act, Summer of Soul e Bisping

A história do extraordinário capítulo final da vida de Freddie Mercury e como, após sua morte o Queen organizou o “Freddie Mercury Tribute Concert” para celebrar sua vida e desafiar os preconceito em torno do HIV/AIDS. Pela primeira vez, a história de Freddie é contada juntamente com as experiências daqueles que testaram positivo para o HIV e perderam entes queridos durante o mesmo período.

Classificação: 10 anos Duração: 1h30min

Para ver todos Clique Aqui

 

Fonte: https://mundoconectado.com.br

IT’S A BEAUTIFUL DAY

(1ª música do 15º álbum)

 

– Durante as sessões de gravação de The Game em 1980, Freddie Mercury grava no Musicland Studios de Munique esta breve melodia acompanhando-se ao piano.

-Conhecida pelos fãs com o nome de It’s A Beautiful Day (Original Spontaneous Idea, abril 1980), este outtake de estúdio seria utilizado em 1994 para criar o tema It’s A Beautiful Day.

 – Em Made In Heaven encontramos um grande número de referências à ausência de Freddie, começando pelo título do álbum, que pode traduzir-se como Feito no Céu.

– Iniciá-lo com este hino à vida é uma escolha criteriosa, porque anuncia o tom da obra, mais bem alegre e cheia de esperança, apesar de estar tingida por uma indubitável melancolia.

– A canção It’s A Beautiful Day (É um dia bonito) é uma preciosa homenagem a Freddie, que soube estar com a cabeça bem alta, mesmo apesar da sua perda de saúde.

– A letra sublinha o entusiasmo do cantor, que clama para quem o queira escutar:

 

It’s a beautiful day/The sun is shining/I feel good/And no-one’s gonna stop me now

(É um lindo dia/O sol está brilhando/Eu me sinto bem/E ninguém vai me parar agora)

 

– John se encarrega pessoalmente das orquestrações, realizadas com o sintetizador.

– Brian insere em continuação as partes da guitarra.

– Roger produz alguns rolos e batidas de pratos muito bem-vindos.

– Os ruídos do canto dos pássaros são adicionados, o que ajuda a dar a esta introdução ao álbum uma cor positiva e alegre.

De volta ao ano 1981, durante as sessões de The Game em Munique, onde Freddie gravaria alguns fragmentos do que chegaria a converter-se em It’s A Beautiful Day.

 

Vídeo oficial de It’s A Beautiful Day

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Queen The Greatest Live: Flash e The Hero (Episódio 7)

Continuando a celebração das espetaculares inaugurações dos shows do Queen, desfrutamos de outro exemplo da habilidade de Freddie, Brian, Roger e John de levar uma multidão ao frenesi, desta vez em sua performance memorável no lendário Milton Keynes Bowl.

Na entrevista que vimos no início da série atual, Roger Taylor e Brian May explicaram como a combinação de criar expectativa no público e, em seguida, atingi-los com um número de abertura espetacular é uma marca vital de qualquer show do Queen. E para encontrar um exemplo clássico disso em ação, não precisamos procurar além do início fenomenal de seu show de 1982 no Milton Keynes Bowl.

No episódio 7, viajamos de volta a 5 de junho de 1982, quando o Queen levou o Milton Keynes Bowl do Reino Unido ao frenesi com uma mistura de todas as armas em chamas de Flash e The Hero.

Escrito por Brian May e impulsionado por um gancho vocal inesquecível (‘Flash! Ah-ah! ‘), Flash foi a música tema do filme Flash Gordon de 1980 e a primeira amostra do trabalho de trilha sonora de enorme sucesso do Queen. Tocado no PA do estádio em Milton Keynes, o Flash definiu o cenário quando Brian May, Freddie Mercury, Roger Taylor e John Deacon subiram ao palco em meio a holofotes e pirotecnia – antes de começar um segundo corte da trilha sonora de Flash Gordon, The Hero.

O show de Milton Keynes foi um dos quatro grandes shows ao ar livre na etapa britânica da Hot Space Tour de 1982 do Queen: uma jornada europeia de 30 datas que confirmou a popularidade duradoura da banda. A escala da grandiosa produção do Queen, entretanto, foi enfatizada quando os planos para um show no Royal Albert Hall de Londres foram abandonados devido ao medo de que o famoso teto abobadado desabasse sob o peso do equipamento de iluminação.

Lançado em 2004 em DVD/CD como Queen On Fire – Live At The Bowl, o show de Milton Keynes também deu à banda uma rara chance de subir ao palco em um dia de verão perfeito.

Não é muito comum fazermos shows à luz do dia, observou Freddie durante o show. Eu queria que tivéssemos feito isso antes – posso ver todos vocês agora! E há algumas beldades aqui esta noite…

Foto © Queen Productions Ltd.

 

Na próxima semana: Queen The Greatest Live continua em 10 de março com o episódio 8: One Vision

 

Fonte: www.queenonline.com

Tie Your Mother Down (Brian May)

Data de lançamento: 4 de março de 1977 (Grã-Bretanha)

8 de março de 1977 (Estados Unidos)

Álbum: A Day At The Races

Melhor posição nas paradas: 31° lugar na parada britânica; 49° lugar na parada americana.

 

Lado A: Tie Your Mother Down (Brian May)

Lado B: You And I (John Deacon)

Centrado em torno de um riff de guitarra empolgante, Tie Your Mother Down,

abre dramaticamente com um crescendo em espiral de guitarra que encerra o álbum.  É uma pintura de MC Escher. Era para ser o equivalente musical daquela escada ridícula que percorre os quatro lados de um quadrado, e parece estar sempre subindo… cada parte está subindo e cada parte desvanece em uma oitava abaixo, porque toquei tudo descendo, comentou Brian.

Mal interpretada como uma música sobre atividades impróprias dos pais no quarto, a música é realmente sobre a luxúria adolescente de jogar a cautela ao vento, mesmo que isso signifique ir contra a vontade de seus pais.

Brian explicou em 1998 que

A gênese da música remonta a quando eu estava fazendo meu Ph.D. em astronomia, passei alguns meses em Tenerife, e todos os dias, quando o sol se punha, eu subia ao topo de uma montanha e tocava uma linda guitarra espanhola que eu tinha naquela época – que posteriormente perdi.  E eu vim com esse riff, que ficou na minha cabeça.  Quando eu tocava aquele riff eu cantava a frase Tie your mother down’, só de brincadeira mesmo.  Anos depois, quando finalmente gravamos a música corretamente, eu esperava que isso fosse mudado, mas Freddie acreditou que estava perfeito.  Achei que era uma porcaria de título, mas Freddie disse que significava algo para ele, então ele sabe a resposta, e quem sou eu para discordar?

 

 Às vezes você pega um pequeno riff, e apenas coloca algumas palavras nele, e então você nem pensa sobre o que eles significam… Musicalmente, o riff foi fortemente influenciado por Rory Gallagher, que foi uma inspiração para mim como um músico e uma pessoa, e por causa do título passou a representar a angústia adolescente, alguém que realmente queria amarrar seus pais. E por ser tão dramático, sempre foi uma boa maneira de abrir ou fechar um set.

Na verdade, visualizei bombas de fumaça e mudanças de iluminação no estúdio. Era esse tipo de música.

O elemento visual da música foi incluído no vídeo promocional que a acompanha, filmado em Nova York durante uma passagem de som para a turnê americana A Day At The Races em fevereiro de 1977.

Dirigido por Bruce Gowers, o promo foi estritamente um vídeo performático, com um explosão exagerada, que atirou Roger de seu banquinho durante uma das tomadas.

Vídeo Oficial de Tie Your Mother Down

 

Talvez um pouco estridente para o comprador médio de singles, a canção foi lançada em março de 1977, onde alcançou a 31ª posição no Reino Unido, mas a decepcionante 49ª posição nos Estados Unidos.

A música foi tocada em todos os shows entre setembro de 1976 e agosto de 1986, além de ser tocada por Brian em quase todos os shows solo.

Tie Your Mother Down (Live at Wembley 11-07-1986)

 

Brian May – Tie Your Mother Down Live – At The Brixton Academy 1993

 

Brian e Roger também tocaram a música na maioria das apresentações desde a morte de Freddie, sendo a mais notável no Concert For Life, com o vocalista do Def Leppard Joe Elliot cantando.

Queen & Slash/Joe Elliott – Tie Your Mother Down (The Freddie Mercury Tribute Concert)

 

A música recuperou com razão o cobiçado lugar de música de abertura na turnê Queen + Paul Rodgers de 2005, após a curta introdução de ‘Reaching Out’, e permaneceu no set no ano seguinte e novamente na turnê Rock The Cosmos de 2008.

Sem surpresa, a música mais uma vez apareceu nas turnês com Adam Lambert.

Veja fatos interessantes sobre a música You and I, clicando aqui

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault

Adeus, Zanzibar

Em 1964, Freddie (então Bulsara) e sua família fugiram de sua casa na ilha de Zanzibar devido à uma mudança política, e foram para Feltham, perto de Londres.

Os Bulsaras ainda moravam em seu apartamento em Stone Town na época, e sabiam muito bem que Okello e seus revolucionários assassinavam e saqueavam Zanzibar.

 

Nota – John Gideon Okello foi um revolucionário de Uganda e líder da Revolução de Zanzibar em 1964. Esta revolução derrubou o sultão Jamshid Bin Abdullah e levou à proclamação de Zanzibar como uma república.

 

      John Gideon Okello

 

              Sultão Jamshid Bin Abdullah

 

Parecia que nenhum árabe ou asiático estava seguro. Jer Bulsara lembra desse período:

Foi realmente assustador. E todo mundo estava correndo e não sabia o que fazer exatamente. E como tínhamos filhos pequenos, tivemos que decidir também, tivemos que sair do país … 

Colocando todos os pertences que pudessem carregar em duas malas, a família fugiu de Zanzibar. Eles poderiam ter viajado para a Índia, mas como o pai de Freddie – Bomi Bulsara -.tinha passaporte britânico, e havia trabalhado para o governo britânico em Zanzibar, eles optaram por voar para a Inglaterra.

Em 1964, Bomi, Jer, Freddie e sua irmã mais nova, Kashmira, chegaram ao aeroporto de Heathrow.

Eles se estabeleceram em Feltham – uma cidade suburbana no oeste de Londres, no distrito de Hounslow, logo abaixo da rota de voo de Heathrow.

Freddie estava extremamente animado por finalmente ter chegado à Londres, mas para seus pais a vida era difícil. Eles estavam acostumados à uma vida privilegiada em Zanzibar com empregados domésticos, sem falar no clima tropical. Agora eles viviam sob os céus pardos e cinzentos de Londres com o barulho incessante de aeronaves voando acima.

E a própria Grã-Bretanha não era o lugar mais acolhedor para os imigrantes no início dos anos 60.

Embora ainda não estivesse onde queria, Freddie Bulsara havia chegado à Londres … E na hora certa … Era a era dos Beatles, The Kinks ( Banda britânica formada em 1964 ), e The Rolling Stones, dos Mods e Rockers se enfrentando em resorts à beira-mar, da Radio Caroline ( uma estação de rádio britânica ), e o Top of the Pops tinha acabado de começar na BBC TV.

 

Nota – Mods e Rockers foram duas subculturas juvenis britânicas conflitantes das décadas de 50 e 60, violentos e desordeiros indisciplinados.

Pela primeira vez, Freddie sentiu que pertencia e estava determinado a aproveitar ao máximo a oportunidade que o destino lhe deu.

 

Fontes:

© Somebody to Love – The Life, Death and Legacy of Freddie Mercury por Matt Richards, Mark Langthorne.

Freddie Mercury – The Persian Popinjay

Cantor morou no arquipélago africano até os 8 anos. Curiosamente, não fez sucesso na terra natal, onde poucas pessoas sabem quem ele é. ‘Se você não trabalha com turismo, não conhece Freddie Mercury’, diz um guia.

O Globo Repórter de sexta-feira (24) foi a Zanzibar, na África, e mostrou o berço de um ídolo mundial da música: Farrokh Bulsara, o Freddie Mercury. O cantor nasceu e morou no arquipélago africano até os 8 anos de idade, quando foi estudar na Índia. Mais tarde, a família do astro se mudou para a Inglaterra.

Curiosamente, ele não fez sucesso na terra natal, onde poucas pessoas sabem quem ele é.

“Se você não trabalha com turismo, não conhece Freddie Mercury. Não foi o tipo de música que a gente ouvia na nossa infância”, conta o guia turístico e influenciador digital Ally Jappe.

Com o pequeno museu, Zanzibar começa a conhecer o que o mundo inteiro já sabia: o talento de Freddie Mercury.

Nascido em Zanzibar, Freddie Mercury tem museu em sua homenagem no arquipélago africano — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Museu em homenagem a Freddie Mercury em Zanzibar — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Museu em homenagem a Freddie Mercury — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Detalhe de figurino usado por Freddie Mercury — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Letras de músicas escritas por Freddie Mercury — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Museu em homenagem a Freddie Mercury em Zanzibar, na Tanzânia — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Entrada do museu em homenagem a Freddie Mercury no arquipélago africano de Zanzibar — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Fonte: wFonte: www.g1.com

THE SHOW MUST GO ON

(12ª música do 14º álbum)

– Como descrever a força emocional que emana desta música-testamento, desta obra-prima composta a oito mãos e que permite ao cantor despedir-se do planeta inteiro?!

– Depois de ter deixado seus assuntos organizados em todo o álbum, de haver admitido suas falhas em I’m Going Slightly Mad, de ter esbanjado alguns sábios conselhos em Don’t Try So Hard e de fazer o balanço de toda uma vida em These Are The Days Of Our Lives, Freddie agradece e saúda aqueles que ama, incluindo Delilah (sua gata), Bijou (seu amor) e, finalmente, The Show Must Go On (seu público).

– A letra, cuja mensagem é explícita, é fruto da colaboração entre o guitarrista e o cantor, mesmo que o primeiro forneça o enredo principal, como declarou Brian emocionado:

Vocês podem imaginar o que senti ao escrever a letra, que iria ser cantada por Freddie. Depois de um momento, perguntei a ele o que pensava, ao que me respondeu: ‘Concordo com tua letra. Vou deixar minha pele’. E foi o que fez. Acredito que ele ofereceu uma das atuações vocais mais belas da sua vida nesta canção […]. Realmente estava muito fraco nesse momento, porém sempre encontrava a força suficiente para cantar.

– Na letra, encontramos algumas frases que produzem calafrios, como:

I’ll soon be turning, round the corner now/Outside the dawn is breaking/

But inside in the dark I’m aching to be free”

(Em breve estarei virando a página/Lá fora está amanhecendo/

Porém no meu interior, no escuro, estou morrendo de vontade de ser livre)

 

E ainda:

My soul is painted like the wings of butterflies/Fairy tales of yesterday, grow but never die/I can fly, my friends

(Minha alma é pintada como as asas das borboletas/Contos de fadas de ontem, crescem, mas nunca morrem/Eu posso voar, meus amigos)

 

-Trata-se do último single do Queen publicado em vida por Freddie Mercury.

– É lançado em 14 de outubro de 1991, no Reino Unido, acompanhado, no lado B, pelo primeiro tema do grupo publicado em um 45 rpm em 1973, e cujo título parecia então premonitório: Keep Yourself Alive (Mantenha-se vivo).

– Embora a mensagem seja clara, a simbologia também é.

– O Queen engloba aqui seu primeiro e seu último single.

– O círculo foi fechado. A história chegou ao fim.

John Deacon, Brian May e Roger Taylor organizam o The Freddie Mercury Tribute Concert em memória do seu amigo, em 20 de abril de 1992 no Wembley Stadium de Londres. Nesta ocasião, Elton John interpreta The Show Must Go On com os músicos.

 

Vídeo oficial de The Show Must Go On

 

The Show Must Go On, com Elton John no The Freddie Mercury Tribute Concert

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

No início do verão de 1989, a realeza do rock desceu sobre a Nene Valley Railway (NVR) na forma de Freddie Mercury e Queen.

O Queen passou dois dias na área, andando pelos trilhos e gravando o agora famoso videoclipe de seu hit top ten, Breakthru.

O vídeo apresenta o quarteto cantando seu hino de rock em uma máquina a vapor chamada The Miracle Express enquanto troveja ao longo de uma pitoresca linha de trem.

Essa locomotiva era na verdade uma ex-máquina a vapor da Great Western Railway, número 3822, e a linha pitoresca era a linha ocidental do NVR.

Mike Warrington era o gerente geral do NVR na época.

Lembrando-se da banda como um pessoas adoráveis, ele disse ao  o que o NVR forneceu para o vídeo.

Tínhamos um grande motor emprestado a nós pela Didcot – um motor de carga pesado – que é o motor que você vê nele [o vídeo]. E havia uma carroça plana que eles vestiam como um coreto.

A ponte usada na famosa sequência em que o Miracle Express rompe uma parede de pedra (poliestireno) era, na verdade, a ponte rodoviária Mill Lane em Castor.

 

Mike se lembra de como o motorista da locomotiva – a pedido do produtor de vídeo – bateu naquela parede em uma velocidade bastante excessiva.

Isso resultou em partes da parede de poliestireno terminando na ponte do rio, a meia milha de distância. Eles tiveram que pegar tudo de novo depois, observa Mike.

Mike, que agora está aposentado, lembra como a discrição era importante na época.

O fato de que o Queen estava conosco, ficando no Haycock e descendo para a ferrovia todos os dias foi mantido o mais bem guardado possível, diz ele.

Quase inevitavelmente, porém, alguém deixou o segredo sair e logo se espalhou a notícia de que Freddie e a gangue estavam na cidade.

Mike lembrou que, como resultado, a passagem de nível em Ferry Meadows estava rodeada de fãs assistindo o trem atravessar em pouco tempo.

Como Mike, a lenda da guitarra Brian May tem lembranças igualmente boas de seu tempo na NVR.

Tivemos um grande dia no Miracle Express. Foi muito divertido, disse ele no lançamento de The Miracle Collector’s Edition no ano passado.

 

Nota: A Nene Valley Railway (NVR) é uma ferrovia preservada em Cambridgeshire, Inglaterra, que funciona entre Peterborough Nene Valley e Yarwell Junction. A linha tem 7+1⁄2 milhas (12,1 km) de comprimento. Há estações em cada terminal e três paradas no caminho: Orton Mere, Ferry Meadows e Wansford.

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Fonte: www.peterboroughtoday.co.uk

BIJOU

(11ª música do 14º álbum)

 

– Cada fã do Queen manifestou sua opinião sobre a letra de Bijou, a quem Freddie declara um amor eterno. É fácil perder-se nas conjecturas.

– Alguns afirmam que se trata de Mary Austin ou de Jim Hutton.

– Outros, que se trata dos gatos do cantor, porém nenhum felino de Garden Lodge se chama assim…

– Como ocorre frequentemente nas canções do Queen, continua sendo um mistério que alimenta as discussões.

– Todo mundo sabe que uma música de um de seus ídolos, Jeff Beck, inspirou Brian May para a parte musical da música. Publicado no seu álbum Jeff Beck’s Guitar Shop em 1989, o instrumental Where Were You mergulha o ouvinte em um ambiente amortecido, como o que se aprecia em Bijou.

– A composição aparece no lado B do single Innuendo na edição lançada em 14 de janeiro de 1991. A versão apresentada no álbum de vinil se reduz a 2:20 com respeito à versão original que figura no CD.

– Em efeito, o grupo decide recortar numerosos temas para que a obra possa ser publicada em 33 rpm, cuja duração total não pode superar os trinta minutos por lado.

  • Embora esse interlúdio pareça fugaz e evanescente, em 2014, o jornal britânico The Guardian a descreveria como a música mais sombria e triste do álbum mais sombrio e triste do Queen.

Bijou não é uma canção propriamente dita, mas bem um intermédio musical antes do grande final do álbum; Freddie colocou uma letra muito curta. O tema seduz pela atmosfera que consegue Brian graças à sua Red Special.

– Por ocasião de uma celebração da indústria musical britânica em 2005, Brian conhece seu ídolo Jeff Beck durante um encontro excepcional com a rainha no Buckingham Palace. Também estão presentes Jimmy Page e Eric Clapton.

Pioneiro do rock-blues e guitarrista inigualável, o britânico Jeff Beck

em muito poucas ocasiões abandona sua Fender Stratocaster.

 

Vídeo oficial de Bijou

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

História do Queen – Março de 1970 –

A primeira data histórica para a futura Banda Queen.

. Smile – Brian May, Roger Taylor e Tim Staffell – se separam

O baixista e vocalista Tim Staffell deixa o Smile após uma avaliação de perspectiva de futuro zero e passa à tocar com um grupo chamado Humpy Bong.

Roger Taylor e Brian May, deixados sozinhos, precisam encontrar um novo vocalista e baixista. Eles decidem dar uma chance à um cara com um nome estranho – Farrokh Bulsara.

Estas são as palavras de Tim –

    Tim Staffell

Conheci Freddie na Faculdade. Na época em que o Smile se separou, todos nós já conhecíamos bem Freddie. O fato de ele ter entrado como cantor, e posteriormente formado o Queen, foi completamente natural.

Eu tinha escolhido para sair e enquanto isso ele já estava lá.

O Smile foi a gênese do Queen.

Do meu ponto de vista, Smile chegou à um ponto em que era necessário um avanço. Então, conheci Jonathan Kelly, do Humpy Bong. Ele já havia representado uma referência para mim.

Fiquei muito feliz em me juntar à Banda deles, pois isso me daria espaço para expressar minha criatividade.

O Smile parecia não ter futuro. Além disso, se não tivesse acontecido dessa forma, o Queen nunca teria nascido e eles não teriam feito nada do que criaram.

Eu sempre vi e sei muito bem como os fãs do Queen são legais, amorosos e solidários comigo. É incrível como eles são respeitosos. Recebo mensagens como se fosse parte da família.

Diante dessas manifestações me coloco de forma muito humilde, não sei se mereço tudo isso !.

 

Formação do Humpy Bong –

– Colin Petersen – bateria, percussão, produtor e empresário.

– Jonathan Kelly – vocal, guitarra, compositor.

– Tim Staffell – vocal, baixo, gaita.

. Gravações Humpy Bong –

Don’t You Be Too Long

– (Parlophone R 5859, 21 de Agosto de 1970).

– Produzido por Colin Peterson.

– Gravada para Don’t You Be Too Long e Don’t You Believe It – que foi na verdade um single solo de Jonathan Kelly lançado pouco antes da formação de Humpy Bong.

 

Don’t You Be Too Long

https://youtu.be/c8Xutv5m_cw

 

 

We’re Alright Till Then

https://youtu.be/6mwLW7AnCok

 

Ambas as fitas de performance estão presumivelmente destruídas.

Final do Humpy Bong –

Antes do final de 1970, o grupo se separou sem ter feito nenhum show real.

As pessoas estavam assumindo que o novo grupo seria uma cópia carbono dos Bee Gees.

 

Nota –

Humpy Bong foi uma Banda inglesa de Folk Rock formada em Londres em 1970 pelo ex-baterista dos Bee Gees – Colin Petersen – e o cantor irlandês de Folk Rock – Jonathan Kelly.

Mick Taylor dos Rolling Stones, e Robin Gibb, dos Bee Gees, eventualmente compareciam às gravações.

 

  • Fonte –
  • Artigos Wiki
  • How Can I Go On

 

We Will Rock You é a quinta canção do Queen a atingir 1 bilhão de transmissões no YouTube.

Ela se juntou a Bohemian Rhapsody (que já chegou a 2 bilhões), Don’t Stop Me Now, Another One Bites the Dust e Under Pressure nesse clube exclusivo.

A música mais próxima, Somebody to Love, precisa de aproximadamente 300 milhões de plays pra se tornar a sexta integrante.

Desde seu lançamento como parte do disco News of the World (1977), We Will Rock You é uma das composições mais emblemáticas do Queen.

Transformou-se em um canto de guerra em estádios esportivos do mundo todo.

Chegou a ser lançada como single junto de We Are the Champions, atingindo o top 10 em diversos países e vendendo em torno de 10 milhões de cópias em todo o planeta.

 

Veja os vídeos das músicas:

 

 

 

 

 

 

Fonte: igormiranda.com.br

 

 

The Doors e Queen –

Similaridades

Quando Jim Morrison faleceu, quase imediatamente surgiu a semente de uma estrela que afetaria os anos seguintes –

Freddie Mercury

Embora muitos não possam ver uma relação entre The Doors e Queen, no entanto aqui estão algumas coincidências bem legais.

O primeiro Álbum de ambas as Bandas leva o nome do grupo: Queen (1973) – The Doors (1967).

As letras M e R estão localizadas no primeiro e terceiro lugares dos sobrenomes de ambos os vocalistas – MoRrison – MeRcury.

Queen: 5 letras – Doors: 5 letras.

Ambos morreram em um ano terminando no número 1 – Morrison em 1971 e Freddie em 1991.

O principal hit das duas Bandas é uma música que dura mais de 6 minutos – The Doors – Light My Fire – 9.22 min. – Queen – Bohemian Rhapsody 6.00 min.

O último Álbum de ambas as Bandas tem músicas emblemáticas e faixas título : The Doors – L.A. Woman / Queen – Innuendo.

Ambas as Bandas não fizeram uma turnê promocional para seu último Álbum.

Diz-se que em ambas as Bandas, o baterista era o amigo mais próximo do vocalista (John Densmore seria o mais próximo de Morrison e Roger Taylor o mais próximo de Freddie)

John Densmore – Eu odiava o caráter destrutivo pessoal de Jim, mas a química criativa entre eu e ele era algo surpreendente. Passávamos longas horas juntos.

As 2 Bandas eram de 4 membros.

Os vocalistas de ambas as Bandas morreram em um país que não era sua pátria: Morrison (dos EUA) morreu na França; Mercury (de Zanzibar) morreu na Inglaterra. Ambos morreram na Europa.

Quando essas Bandas se rearranjaram para sair em turnê nos anos 2000, ambas tinham apenas 2 integrantes originais, e apenas 1 integrante de cada uma delas não participa dessas turnês e surpreendentemente, tem o mesmo nome: The Doors é JOHN Densmore e Queen é JOHN Deacon.

No mesmo plano, ambos já tiveram cantores consagrados como vocalistas substitutos: The Doors, lan Astbury (The Cult) e Queen, Paul Rodgers (Free/Bad Company).

Os guitarristas de ambas as Bandas têm cabelos cacheados.

Os vocalistas tinham estudos artísticos relacionados à arte: Morrison estudou Teatro e Cinema e Freddie – Designer Gráfico. Por outro lado, Morrison se destacou por escrever poesias (muito filosóficas) e Freddie muitos figurinos desenhos e pinturas que eram em sua maioria sobre Jimi Hendrix.

Hendrix era amigo de Morrison e eles já tocaram juntos. Freddie Mercury era um ultrafã de Hendrix e o acompanhou durante sua turnê europeia no final dos anos 60.

Ambas as Bandas lançaram um Álbum com um determinado nome, e esses títulos apareceriam em Álbuns posteriores como canções. Em 1968, The Doors lançou o Álbum Waiting for the Sun e a música com esse nome apareceria no Álbum de 1970 Morrison Hotel.

Queen lançou o Álbum Sheer Heart Attack em 1974 e lançou uma música com esse título no Álbum de 1977 News of the World.

Os falecimentos de ambos os vocalistas foram envoltas em mistério. A morte de Morrison foi anunciada dias depois do funeral e Mercury escondeu por anos que tinha AIDS e a reconheceu um dia antes de sua morte, pois sabemos que tinha suas razões.

Ambas as Bandas tem a palavra Queen no título de músicas.

The Doors com Queen of the Highway e The Peeking King and the New York Queen.

Queen – Killer Queen, White Queen e The March of the Black Queen .

Entre seus excelentes catálogos, ambas as Bandas lançariam um Álbum não satisfatório por experimentarem estilos musicais distantes do que faziam.

No The Doors foi The Soft Parade que tinha muitos instrumentos sinfônicos e estilo barroco, e no Queen foi Hot Space porque o Álbum, como um todo, tinha um estilo disco vibe.

E em ambos eles tiveram apenas um hit de verdade:

The Doors com Touch Me e Queen Under Pressure. Ambas as faixas apresentavam músicos convidados conhecidos: Touch Me apresentava o saxofonista Curtis Amis, e Queen apresentava David Bowie como vocalista convidado em Under Pressure.

 

Touch Me – The Doors

 

Tightrope Ride – The Doors

 

E para ambos os Álbuns, ao longo do tempo, os historiadores tem avaliado de uma forma mais positiva estes trabalhos das 2 Bandas.

 

No One But You

 

Antes de finalmente se formar, ambas as Bandas perderam seus baixistas. O The Doors tinha uma baixista cujo nome ninguém lembra, e o Queen tinha o baixista/vocalista Tim Staffell.

 

Light My Fire – The Doors

 

Uma vez formadas definitivamente, essas Bandas nunca mudaram de integrantes.

Das músicas que esses grupos gravaram sem seu líder, No-One But You foi uma homenagem à Freddie Mercury e no The Doors a música Tightrope Ride foi uma homenagem à Morrison, Brian Jones e aos Stones.

 

Under Pressure

 

Via The Doors Lo Mejor

THE HITMAN
(10ª música do 14º álbum)
 – Alguém juraria que este momento de rock heavy puro proposto antes da delicada Bijou é obra de Brian May, devido à fúria e explosão das guitarras que se desencadeiam desde o primeiro até o último segundo.

– Porém, e o guitarrista confirmaria, estava ausente durante a criação de The Hitman, apesar de que é a sua voz que aparece na demo, da que se escutam alguns extratos no cassete Hints Of Innuendo, que se distribuiria como suporte promocional em janeiro de 1991, um mês antes da publicação do álbum.

– A letra desenha o retrato de um assassino a pagamento, disposto a tudo para levar a cabo a sua missão.

– Embora as intenções do narrador não sejam claras, a raiva que esse tema avassalador emana é muito apreciada.

Roger Taylor atrás da sua Ludwig Chrome-0-Wood durante a gravação de Rock Aid Armenia no Metropolis Studios de Londres, em 8 de julho de 1989.

 

Vídeo oficial de The Hitman

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Too Much Love Will Kill You (Brian May)

Data de lançamento: 26 de fevereiro de 1996

Álbum: Made In Heaven

Melhor posição nas paradas: 15° lugar na parada britânica; 118° lugar  nos Estados Unidos

Lado A: Too Much Love Will Kill You

Lado B: 1) We Will Rock You

2) We Are The Champions

– Em 1988, pouco antes do início das sessões de gravação de The Miracle, Brian May passou algum tempo em sua propriedade em Los Angeles, durante a qual escreveu Too Much Love Will Kill You com dois de seus amigos compositores, Elizabeth Lamers e Frank Musker.

– Quando o grupo começou a gravar o disco, May os fez ouvir este número, que imediatamente conquistou Mercury.

– Mas, de acordo com uma nova regra de ouro do grupo, todas as faixas tiveram que ser creditadas a May, Taylor, Mercury e Deacon.

– Brian informou a seus colegas que não havia escrito este número sozinho e, como foi feito para All God’s People, que Mercury compôs com Mike Moran, Too Much Love Will Kill You foi deixada de fora da lista de faixas do disco.

– Em 1992, quando Brian May lançou seu primeiro álbum solo Back To The Light, ele o promoveu com o single Too Much Love Will Kill You, que apareceu em agosto do mesmo ano.

– O videoclipe saiu direto da década de 1990, com imagens da caminhada do guitarrista andando à beira-mar, às vezes em câmera lenta, às vezes embaçado e combinado com close-ups onde ele parece um pouco desconfortável no papel de vocalista.

 

– Não foi a primeira vez que o público ouviu esse número, pois May também o havia cantado no show de homenagem a Freddie Mercury em 20 de abril de 1992, no Estádio de Wembley. – – Apoiado por Spike Edney no teclado, May cantou este solo principal para uma audiência de setenta e dois mil pessoas, que foi amplamente conquistada por esta nova balada.

– Ele relembrou:

Foi um grande passo fazer isso e eu queria fazer isso pelo Freddie. […] Foi uma música que eu senti que era a melhor maneira de me expressar e também a melhor coisa que eu tinha a oferecer na época. Enquanto caminhava para o piano, pensei: ‘Será que eu realmente deveria estar fazendo isso?’ Então foi difícil, realmente foi.

– Embora Too Much Love Will Kill You não tenha sido incluído em The Miracle, Freddie teve tempo para gravar uma versão em 1988, enquanto ele estava no Mountain Studios em Montreux.

– Quando chegou a hora de selecionar as músicas para Made in Heaven, pareceu lógico para Brian tirar essa faixa dos arquivos do Queen e dedicá-la a Freddie, que gostou tanto dela.

– As tomadas dos vocais principais gravadas por Freddie em 1988 foram usadas para a versão de 1995, que foi trabalhada principalmente no estúdio de May em Allerton Hill. O número atualizado tem o mesmo estilo e tom no início da versão original, e isso se deve principalmente à onipresença de um sintetizador tentando em vão reproduzir a suavidade e o calor de um piano elétrico Fender Rhodes.

– Emblemático da década de 1990, o sintetizador não resistiu ao teste do tempo e agora tem uma sensação muito desatualizada nas músicas em que foi usado.

– Felizmente, a partir das 2:31, a bateria chega, seguida pelo Red Special, todos conferindo um aspecto rock ‘n’ roll bem-vindo ao número.

– O final da música revela um Mercury com todos os seus poderes vocais intactos e lembra a todos nós que, no momento da gravação, nosso herói era capaz de sons incríveis e elevados.

Vídeo oficial de Too Much Love Will Kill You

 

Fonte: Queen All the Songs: The Story Behind Every Track por Benoît Clerc

Queen The Greatest Live: Now I’m Here (Episódio 6)

Uma celebração de um dos maiores números de abertura do Queen e a música que eles tocaram ao vivo mais vezes do que qualquer outra – a épica Now I’m Here.

O episódio da semana passada do Queen The Greatest Live viu Brian May e Roger Taylor revelarem suas táticas para começar os shows do Queen com força.

Agora, na sexta-feira, 24 de fevereiro, o episódio 6 da série de vídeos de sucesso do YouTube apresenta quatro apresentações ao vivo de Now I’m Here – o hino do hard rock que abriu inúmeros shows e apareceu em mais setlists do Queen do que qualquer outra música: dois clássicos clipes com Freddie do London Rainbow ’74 e London Hammersmith ’75 mais apresentações de Queen e Adam Lambert de Summer Sonic, Tokyo em 2014 e mais recente, do show da banda na turnê Rhapsody Over London de 2022.

 

Escrito por Brian May no verão de 1974, o riff de bomba de pistão de Now I’m Here, o vocal de chamada e resposta e a dinâmica explosiva tornaram a música ideal para incendiar a plateia.

Como Freddie Mercury disse ao Record Mirror, a música também lembrou aos fãs que o Queen ainda era um roqueiro de coração.

Nós a lançamos depois de Killer Queen. E é apenas um contraste total. Foi apenas para mostrar às pessoas que ainda podemos fazer rock ‘n’ roll, não esquecemos nossas raízes do rock ‘n’ roll. Eu gostava de fazer isso no palco.

Como destaque do álbum de estúdio Sheer Heart Attack de 1974, o Queen imediatamente adotou Now I’m Here como seu set de abertura. Agora, o episódio 6 mostra a antecipação febril daqueles shows dos anos 70, quando os locais ficavam esperando na escuridão até que a música explodisse com a frase: I’m just a new man! (Sou apenas um novo homem!)

E ao preparar o cenário para a turnê liderada por Adam Lambert, o rock clássico de Brian anunciou-se como a jogada de abertura perfeita quando a nova formação conheceu seu público.

No episódio 6, relembramos uma performance da era Adam de Now I’m Here com uma cortina gigante de kabuki caindo enquanto Brian e Roger atacam seus instrumentos – fazendo os fãs literalmente chorarem de emoção.

Próxima semana: Flash / The Hero

 

Fonte: www.queenonline.com

Freddie Mercury e suas relações de amor e ódio.

O livro que fala, entre inúmeros outros assuntos, sobre rivalidades, lutas de egos e amizades do líder do Queen com outros artistas.

Se observarmos os inúmeros livros biográficos que foram escritos sobre Freddie Mercury, uma das características mais claras da sua personalidade é que ele era uma pessoa complexa.

Seu grande talento levou-o a ser um dos melhores artistas da música, e sua fama levou-o a acotovelar-se nas mais altas esferas.

Como uma boa estrela da música em que se tornou, Freddie Mercury fez parte desse clube de celebridades que tinham atitudes idólatras, e se sentiam legitimados para amar ou odiar outros artistas livremente.

Desde que chegou à fama com o Queen, o vocalista sempre recebeu críticas, e teve pequenas rivalidades com outros músicos igualmente influentes.

No livro Magnifico ! The A to Z Of Queen, o jornalista Mark Blake, um dos entrevistadores da Banda durante décadas, relata essas relações de amor-ódio que Mercury chegou a ter com os outros artistas do seu ambiente.

Para começar com relações amorosas, o autor destaca a amizade próxima que Freddie teve com a soprano Montserrat Caballé.

Mercury sempre foi um apaixonado por ópera, e durante a turnê de A Kind Of Magic (1986), ele referiu-se à ela em uma entrevista como a melhor voz de todos os seres humanos vivos.

Sua admiração pela soprano espanhola cristalizou-se nos Jogos Olímpicos, evento para o qual compôs Barcelona para cantar com Montserrat .

Ele era um grande fã de ópera e tinha ido vê-la em Londres, em Covent Garden. Nunca se concentrou apenas em música rock ou música pop. Tinha uma série inteira de influências estranhas – comenta o autor sobre o artista em um capítulo em que fala sobre a relação de Freddie com a soprano.

 

A relação tensa com Michael Jackson –

Duas grandes estrelas como Freddie Mercury e Michael Jackson estavam destinados a se encontrar. O livro também menciona o toque tenso que ambos protagonizaram. De acordo com Mark Blake, em 1983 o Rei do Pop convidou o líder do Queen para gravar algumas músicas em sua casa na Califórnia.

Essa colaboração aconteceu, mas não totalmente, porque Freddie Mercury teve que voltar para Londres e deixou seu parceiro sem completar algumas das músicas. Quatro anos depois, Freddie brincou, dizendo que deveríamos titular nosso próximo Álbum como Good para contrariar o Bad que Jackson tinha lançado.

 

Amizade competitiva com David Bowie –

A Guerra de Egos

Talvez um pouco mais saudável foi a relação que Freddie manteve com David Bowie. É verdade que no primeiro momento houve uma rivalidade entre o líder do Queen e o autor de Heroes, mas ambos souberam adaptar seus próprios egos por uma boa causa – criar um dueto em que ambos brilhassem de igual modo.

Assim nasceu Under Pressure em 1981.

As exigências de David Bowie ao longo do processo foram constantes. O músico plasmou sua vontade artística na maioria das decisões, incluindo o nome. People On The Streets ia ser o nome da música. Ele também exigiu estar presente na mixagem do disco com Freddie, descendo ao estúdio para ajudar a mediar entre ele e o produtor Reinhold Mack.

Mesmo em alguns casos, se falou que Bowie tentou bloquear o lançamento original da música, mas eles finalmente souberam se entender …

 

 

Fontes –

– Los 40

Por Daniel Garrán – 10 de Novembro de 2021 às 12:13 hrs.

 

– Queen Factory

Via – https://los40.com/…/10/los40classic/1636556241_309667.html

 

O novo álbum de Adam Lambert, High Drama, foi lançado hoje e está disponível para transmissão e compra em https://adamlambert.lnk.to/HighDrama

High Drama, é uma coleção maravilhosamente diversa de covers com um toque especial, reunida pela voz única de uma geração de Adam e pelo talento de sua marca registrada.

As canções vão desde a mais recente, My Attic de Pink, Getting Older de Billie Eilish, uma releitura épica do rock de West Coast de Lana Del Rey, até a bela interpretação do clássico de Noel Coward Mad About The Boy.

Duas outras faixas de destaque são a versão atmosférica de Ordinary World do Duran Duran e uma versão gloriosamente camp e glam rock de ‘Holding Out for a Hero’ de Bonnie Tyler.

Clique aqui para encomendar High Drama agora.

 

 

Vídeos Oficiais

 

 

 

 

Fonte: www.queenonline.com