Desde 2011, o Queen se apresenta com o vocalista Adam Lambert no lugar do saudoso Freddie Mercury. Mas o que será que Brian May e a irmã do falecido rockstar acham das pessoas que não concordam com essa formação atual da banda?

Confira em entrevista com May publicada pela Ultimate Guitar em que o guitarrista responde se haverá material inédito do Queen com esse line-up.

“Bem, nós estivemos já no estúdio e discutimos algumas ideias, mas nunca chegamos ao ponto em que sentimos que seria certo. É tudo o que posso dizer. Então, realmente não sei, mas acho que há uma pequena barreira aí. Acho que se as pessoas ainda querem o Freddie cantando. Poderia ser Jesus Cristo no lugar, mas elas ainda iriam querer o Freddie, e eu não culpo as pessoas por isso.

Tem gente no Instagram que fica chateada comigo e diz: ‘Por que você continua sem o Freddie?’ E eu digo: ‘Não me diga o que fazer. Eu faço o que sinto ser o certo’. Há pessoas que acham que não deveríamos nem subir no palco sem o Freddie, mas acho que seria muito triste, e também não é o que Freddie gostaria. Ele gostaria que continuássemos. E, claro, mantendo o legado vivo.

Sabe, sempre tenho essa conversa com a irmã do Freddie, Kash. Ela também recebe essas perguntas: ‘Por que eles estão fazendo isso sem o Freddie?’ E ela entende completamente o que estamos fazendo. Ela diz: ‘Isso é o que Freddie teria desejado. Ele não gostaria que suas canções ou as canções da banda se tornassem peças de museu. Ele gostaria que elas vivessem.’ E é isso que estamos fazendo, dando vida ao legado do Queen, com certeza”, disse.

Fonte: https://whiplash.net/

 

Freddie Mercury em Nagoya 1975, durante a Sheer Heart Attack Tour, usando a malha Missoni – a estampa mais famosa do mundo!

 

Missoni é uma casa de moda italiana de alto nível com sede em Varese, conhecida por seus designs coloridos de malhas. A empresa foi fundada por Ottavio (Tai) e Rosita Missoni em 1953.

 

E a estampa Missoni é, na verdade, o próprio nome da marca que a inventou. A fábrica de tecidos italiana apostou, em 1958, em uma padronagem diferente, composta por inúmeros zigs-zags inspirados na cultura africana.

                       

 

O resultado foi o sucesso absoluto e hoje a Missoni está presente tanto na moda das roupas quanto na moda das casas.

       

 

Nos anos 70 foi a febre entre os astros de Rock.

E Freddie, estiloso como era, já sabia disso …

 

 

Fonte – blog viniciusdemello.com

Missoni – famosa, desejada e cultuada!

 

Fotos da Internet.

Brian May exaltou o guitarrista português Nuno Bettencourt, definindo o que ele faz na guitarra como “bonito” e “muito além do que eu jamais poderia fazer”.

Conforme publicado pela Guitar, em entrevista à Guitar World, o encarregado das seis cordas no Queen falou sobre ser considerado o melhor.

“Eu levo tudo isso com um pouco de desconfiança, porque não dá para dizer quem é o melhor. O legal de tocar guitarra é que todo mundo é diferente; você realmente não pode qualificar as pessoas. Claro que eu também tenho meus favoritos, mas o fato de as pessoas me colocarem nessa posição me faz sorrir.”

“Tem gente que eu ouço todos os dias, e que faz coisas que eu nunca poderia fazer. Eu ouço Nuno Bettencourt e simplesmente sorrio, porque é tão bonito, e está muito além do que eu jamais poderia fazer. Isso não me incomoda, porque não me sinto em competição, eu simplesmente amo aquele cara e adoro o que ele faz. Não há muita coisa técnica ali (ele não se esforçou tanto para ser técnico), mas, mesmo assim, nos deixou um legado com algumas das maiores músicas de guitarra de todos os tempos.”

Nuno Bettencourt ficou famoso nos anos 90 como guitarrista do Extreme. Em 1992, o Extreme participou do festival em tributo a Freddie Mercury, realizado no Estádio Wembley. Sem os anfitriões, eles tocaram um meddley de seus clássicos; e com eles, seu vocalista Gary Cherone cantou “Hammer to Fall”, ao lado de ninguém menos que Tony Iommi.

 

Fonte: https://whiplash.net

 

B-SIDES 1/18

See What A Fool I’ve Been

Autor: Brian May

B-side de Seven Seas Of Rhye, 1974

 

– Esta música, que não encontrou lugar na primeira edição do Queen II, contentando-se em acompanhar o single Seven Seas Of Rhye como lado B rumo à glória das paradas, é uma incursão no blues assinada por Brian May e concebida na época do Smile.

É a autocomiseração queixosa de um homem deixado por uma mulher, evidentemente negligenciada por muito tempo.

 

– Uma ideia de Brian, dissemos, mas no início foi decidido publicar See What A Fool I’ve Been creditada como Traditional – arr. May, porque o próprio guitarrista não lembrava exatamente de onde havia tirado sua inspiração:

 

Eu peguei emprestada a ideia da música de uma performance que vi na TV, só não conseguia lembrar quem era. Só me lembrava de uma sequência de acordes e de alguns versos que eu tinha jogado em uma música, e não tinha a menor ideia de transformar uma peça blues em uma versão mais heavy.

 

– A busca pela faixa inspiradora acabou sendo bastante complexa e, algum tempo depois, foi um ávido fã do Queen que descobriu qual música era a certa. Ele apontou para Brian, que confirmou com entusiasmo:

 

Sim, é essa mesma!

 

– Tratava-se de That’s How I Feel, de Sonny Terry & Brownie McGhee.

– Mas a música de May permaneceu devidamente creditada a May, porque a música original nada mais era do que uma rodada de blues muito tradicional.

– As duas versões de See What A Fool I’ve Been distinguem-se claramente por duas peculiaridades: a do lado B do single é uma interpretação teatral de Freddie Mercury, que se identifica com o personagem até beirando o cabaré, mais do que em qualquer de suas outras performances; ao contrário, na versão gravada no Langham 1 Studio em Londres para a BBC, sua voz é menos alegre e, de fato, muito vigorosa.

– A qualidade do tratamento sonoro também é muito diferente e pende fortemente a favor da gravação gravada na segunda sessão da BBC de 23 de julho de 1973, publicada oficialmente pela primeira vez na habitual edição Deluxe do álbum datado de 2011.

   

Single Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve Been (by discogs)

 

See What A Fool I’ve Been

 

See What A Fool I’ve Been, no Hammersmith ‘75

 

That’s How I Feel, de Sonny Terry & Brownie McGhee

 

Fonte: Queen Opera Omnia – Le Storie Dietro le Canzoni, de Roberto De Ponti

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Um pouco mais sobre b-sides

O que são “B-Sides”?

 

Quanto valem e o que são B-sides? – Por Sheila Pauka

 

A guitarra de ossos e caveira de Brian May.
Clipe It’s A Hard Life 84

▪️Além de várias particularidades, o vídeo também apresentava uma guitarra temática incomum, adornada por caveira e ossos, que custou mais de 1.000 libras ( por volta de R$ 7.000,00 ) e foi feita no Japão .


▪️Ela pode ser vista na capa do single, e também contava com o uso de símbolos alquímicos e pagãos, como as roupas dos integrantes, baseada em Vesti la Giubba, uma ária da ópera Pagliacci de Ruggiero Leoncavallo.

▪️Brian May para a Pop On The Line em 16/11/1997 –

É mais um acessório do que qualquer outra coisa. Você pode tocá-la, mas foi feita especialmente para o vídeo. E foi feita mais para a aparência do que qualquer outra coisa. E sim, eu toquei, mas você não encontrará em nenhum disco, receio.

 

Vídeo Oficial It’s a Hard Life

 

 

Créditos dos desenhos – debdarkpetal tumblr
Fonte – queenpedia.com
Fonte – wikipedia

Nos últimos anos o artista Frank Page (instagram.com/bobtsquirrel) imaginou como seriam alguns artistas se fossem esquilos e o resultado tem sido partilhado nas redes sociais.

Abaixo Freddie Mercury e Brian May. Veja a gleria completa Aqui.

 

Fonte: https://mag.sapo.pt

 

Voz de Freddie Mercury no filme ‘Bohemian Rhapsody’, artista é atração do Summer Breeze Brasil

Os anúncios de shows paralelos ao Summer Breeze Brasil continuam! Atração do festival, o cantor e cantor e músico canadense Marc Martel se apresentará em Brasília e Rio de Janeiro com seu show em tributo ao Queen.

Antes de se apresentar no festival de rock e metal, o artista passa pelo Auditório Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), no dia 26 de abril (quarta-feira). Os ingressos estão disponíveis no Clube do Ingresso e custam entre R$ 125 e R$ 400 no valor da meia-entrada, que está disponível para todos na categoria Solidária mediante doação de 1kg de alimento não perecível.

Já no Rio de Janeiro, a apresentação acontece no Vivo Rio, em 28 de abril (sexta-feira). Os ingressos estão à venda na Sympla, com valores entre R$ 100 e R$ 400, com desconto de 25% em todos os setores para clientes da Vivo. No dia seguinte, 29 (sábado), o cantor se apresenta no Summer Breeze Brasil, em São Paulo.

Já chamado de “reencarnação de Freddie Mercury” pela voz impressionante, Martel traz o espetáculo chamado One Vision Of Queen, que apresenta clássicos do Queen em uma performance teatral, muito além de um simples cover. Entre as músicas confirmadas, estão os hinos “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock You”, “We Are The Champions”, “Another One Bites The Dust”, “Under Pressure”, “Somebody To Love” e “Crazy Little Thing Called Love”, entre outros.

Na carreira, Marc Martel já liderou o projeto Symphonic Queen, com a Orquestra Filarmônica do México. Além disso, possui uma carreira solo com diversos lançamentos, iniciada com dois EPs e o álbum Impersonator (2014), produzido por John Fields . Além das vozes do ator Rami Malek e de Freddie Mercury, Marc também gravou para o filme biográfico Bohemian Rhapsody (2018).

Fonte: www.wikimetal.com.br

 

IT’S A BEAUTIFUL DAY (REPRISE)

(11ª música do 15º álbum)

 

It’s A Beautiful Day (Reprise) adapta a primeira faixa do álbum, à qual acrescenta maior potência baseada na bateria e na guitarra elétrica, e que estranhamente conclui este álbum tributo de sucesso.

– A música é uma improvisação prolongada em torno da voz de Freddie que não acrescenta nada ao álbum, mas, ao contrário, estraga a poesia que o grupo havia conquistado em todo o trabalho.

– O único elemento para ser mencionado em It’s A Beautiful Day (Reprise) é a introdução ao piano de Seven Seas Of Rhye aos 2:21

 

Screenshot do vídeo oficial.

 

Vídeo oficial de It’s A Beautiful Day (Reprise)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Filme idealizado pela Agência Le Pub e assinado pelo diretor francês Frederic Planchon

Heineken lança neste mês a primeira campanha de games da marca, inteiramente produzida no Brasil. Intitulada de Nem toda rodada é lá fora, a campanha marca a conexão entre o produto e o universo de games, ativado ao longo dos últimos anos com o objetivo principal de contribuir para a quebra do estereótipo que envolve os jogos online como uma atividade social. A campanha conta com a música do Queen “Don’t Stop Me Now”.

 

Fonte: https://revistabeerart.com

 

Você sabia que o lendário guitarrista e astrofísico britânico Dr. Sir Brian May compôs o emblemático riff de “Tie Yout Mother Down” no topo de um vulcão?

Todo fã do lado roqueiro do Queen certamente conhece essa faixa, que abre seu quinto álbum, A Day at the Races (1976), e foi seu segundo single. Em entrevista para a Guitar World, May relembrou que compôs aquele riff em circunstâncias no mínimo extraordinárias.

Eu compus o riff no topo de um vulcão, em Tenerife. Sério mesmo. E eu pensei: o que vou fazer com isso? Tudo que eu conseguia ouvir na minha cabeça era ‘Tie Your Mother Down’ [amarre a sua mãe] — o que não me parecia um título de música muito razoável. Eu me lembro de voltar para os caras e dizer: ‘Eu tenho esse riff’, e todos eles gostaram.

 

Quando perguntaram do que ela falava, eu respondi ‘Tudo que tenho é esse título — Amarre a Sua Mãe — que obviamente não podemos usar’. E Freddie disse ‘Como assim, não podemos usar? Claro que podemos!’

Aí comecei a pensar ‘Beleza, essa música é sobre crescer e ficar frustrado com os pais’. E tem um senso de humor nela. Foi bem rápido escrever essa letra, que tenho bastante orgulho. Porque naquela época eu ainda era um garoto, não exatamente um homem. E essa música é o grito de frustração de um garoto.

Conhecida pelo riff poderoso e pelo vocal contagiante de Freddie Mercury, Tie Your Mother Down não fez um grande sucesso em seu lançamento: não passou da posição #31 no Reino Unido e #49 nos Estados Unidos. Mesmo assim, ganhou mais reconhecimento com o passar do tempo, e se tornou uma das favoritas dos fãs em seus shows.

 

Fonte:: https://whiplash.net

 

Brian May, um dos fundadores do Queen, foi eleito em 2020 o melhor guitarrista de todos os tempos pelos leitores da revista Total Guitar. No resultado dessa votação, o músico bateu outros nomes sagrados como Eric Clapton, Jimmy Page, Jimi Hendrix e Eddie Van Halen. Na ocasião, o músico se limitou a dizer que ficou surpreso com a votação e “estava sem palavras”.

Durante uma recente participação no programa “The Howard Stern Show” da SiriusXM, May foi convidado a falar sobre o sentimento de ter sido reconhecido como o melhor de todos. Ele respondeu: “Você não pode dizer quem é melhor. A coisa boa sobre tocar guitarra é que todo mundo é diferente. Você não pode realmente classificar as pessoas. Claro que também tenho os meus favoritos. Mas o fato de as pessoas me colocarem nessa posição me faz sorrir. É uma sensação adorável”.

Ele acrescentou: “Há pessoas que ouço todos os dias que fazem coisas que eu nunca poderia fazer… Não sou o maior guitarrista do mundo, mas obrigado por dizer isso. Bem, eu posso falar com a guitarra, posso fazê-la cantar. Isso é tudo o que eu faço”.

Para May, nenhum guitarrista deveria achar  que tem algo a provar: “Não é uma competição. Kurt Cobain [líder do Nirvana] é um ótimo exemplo. Não há muita coisa técnica lá, e ele não trabalhou tão duro para ser técnico, e ainda assim ele nos dá um legado de algumas das maiores músicas de guitarra de todos os tempos. Portanto, não se trata de técnica. É sobre o que você coloca nisso e o que você sente e como esse sentimento se transmite em sua guitarra”.

Confira a declaração do guitarrista do Queen abaixo:

 

Fonte: https://www.radiorock.com.br

 

Freddie e Elton !

Uma das várias diversões de Freddie e Elton era dar apelidos femininos aos seus amigos mais próximos.

De certa forma, designar alguém com o nome de drag foi minha maneira de dizer à eles que os amava: drag é um esporte comunitário – gosto de envolver todos.

– Elton John.

Os apelidos e suas origens –

O próprio Freddie era Melina, em homenagem à cantora e atriz grega Melina Mercouri.

Brian era Maggie. Freddie pegou na música de Rod Stewart – Maggie May.

 

Roger era Liz da atriz Elizabeth Taylor. Por causa dos olhos.

 

John acabou virando Belisha Deacon, porque Freddie não conseguia pensar em uma atriz com o nome de Deacon. O mais próximo era o farol (belisha deacon), com suas luzes piscantes nas calçadas para pedestres.

De qualquer modo, o mais comum dele ser chamado era Deaky.

 

Jim Hutton virou Lauren Hutton, modelo e atriz americana.

Elton John era Sharon, porque Freddie achava o nome Elton muito comum.

 

Rod Stewart era Phyllis – nome de drag queen.

 

John Reid era Beryl, em homenagem à atriz Beryl Reid.

 

Joe Fanelli era Liza de Liza Minnelli.

 

Peter Straker era Syretta, o mais próximo de Straker.

Peter Freestone era Phoebe, também o mais próximo de Peter.

 

E nem Mary escapou ….

Era Steve uma referência à Steve Austin do seriado na época – O Homem De Seis Milhões De Dólares –

 

 

Fonte – Lounder

Queen The Greatest Live: Tie Your Mother Down (Episódio 10)

Revisitando o famoso show da banda no Milton Keynes Bowl em junho de 1982, onde Freddie Mercury, Roger Taylor, Brian May e John Deacon chamaram a atenção com uma performance espetacular ao vivo de um de seus maiores hinos do rock.

Na entrevista em vídeo exclusiva do episódio passado,  Brian May e Roger Taylor explicaram o papel vital da iluminação na experiência ao vivo do Queen.

Agora, neste episódio, vemos o resultado emocionante de todo o trabalho árduo da banda nos bastidores, como o poder da formação através de uma performance impressionante de Tie Your Mother Down que manteve o Milton Keynes Bowl encantado em 5 de junho de 1982.

 

A última das quatro datas no Reino Unido na Hot Space Tour de 1982 em apoio ao décimo álbum do Queen, o Milton Keynes Bowl era então um dos maiores novos locais ao ar livre do país e exigia uma apresentação à altura. Como Roger disse em uma entrevista nos bastidores antes do show: É um campo grande. Espero que corra bem.

Os shows ao ar livre estão repletos de todo tipo de coisas inesperadas, acrescentou Brian.

No evento, a performance clássica e a produção épica do Queen no Milton Keynes Bowl entrariam para a história do rock ‘n’ roll e mais tarde seriam lançadas na íntegra no DVD e CD de 2004, Queen On Fire: Live At The Bowl.

Enquanto a banda abria o setlist com a faixa-título de sua recente trilha sonora de Flash Gordon, eles deixaram a multidão com um grande número antes de se reagrupar para o bis.

Escrito por Brian e a faixa de abertura do álbum do Queen de 1976, A Day At The Races, Tie Your Mother Down era a candidato perfeita.

Foi construído em torno de um riff que eu tinha há muito tempo”, disse Brian à Absolute Radio. “Eu sei muito bem onde toquei pela primeira vez. Foi no topo de uma cordilheira vulcânica em Tenerife, onde eu estava fazendo meu doutorado. Eu tinha um pequeno violão que comprei em Santa Cruz e me lembro de tocar aquele riff e curtir a sensação de dobrar a corda. E eu sentei lá assistindo o pôr do sol e cantando junto com ele.

 

No momento em que o Queen tocou Tie Your Mother Down no Milton Keynes Bowl, a música havia se tornado um hino de hard rock – e com Freddie Mercury comandando o palco sob o brilho do equipamento de iluminação mais ambicioso da banda até hoje, continua sendo um momento eletrizante na história do Queen.

Foto: © Queen Productions Ltd.

 

Fonte: www.queenonline.com

A WINTER’S TALE

(10ª música do 15º álbum)

 

– Última canção escrita por Freddie Mercury, composta em um momento de descanso (e de graça) enquanto o cantor se encontrava em Montreux, durante o inverno de 1991.

– Embora possa ser um empréstimo de The Winter’s Tale (Contos de Inverno) de Shakespeare, seu tema, em troca, nada deve à obra do dramaturgo inglês.

– Aproveitando a tranquilidade desta cidade que tanto amava, Mercury decide prestar homenagem.

– A letra descreve o modo de vida campestre que tanto aprecia a estrela de tempos em tempos, e destaca a beleza do lugar:

 

So quiet and peaceful/Tranquil and blissful/There’s a kind of magic in the air

(Tão quieto e pacífico/Tranquilo e feliz/Há uma espécie de magia no ar)

 

– A parte instrumental criada pelo Queen para Made In Heaven evoca as canções de Natal que as estrlas pop gostam de lançar no final do ano no mais puro estilo da tradição anglo-saxão. A Winter’s Tale aparece como segundo single do álbum em 11 de dezembro de 1995.

– O grupo realiza uma segunda mistura, A Winter’s Tale (Cozy Fireside Mix), na qual a voz predomina sobre os sintetizadores. Seria proposta à audiência na versão remasterizada de Made In Heaven em 2011.

 

O castelo nevado de Chillon, em Montreux, uma das paisagens apreciadas por Freddie, longe da agitação de Londres.

 

Vídeo oficial de A Winter’s Tale

 

A Winter’s Tale (Cozy Fireside Mix)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Teo Torriatte

Data de lançamento: 25 de março de 1977

Lado A: Teo Torriate (Brian May)
Lado B: Good Old-Fashioned Lover Boy (Freddie Mercury)

Álbum: A Day At The Races

 

Teo Torriatte
Em 1975 o Queen se apresentou no Japão e ficou surpresa com a maneira como foi recebida. No ano seguinte, eles foram muito bem recebidos novamente e Brian resolveu escrever uma música em agradecimento ao povo japonês.

Em 2007, Brian declarou:

…. Eu nunca tinha experimentado nada parecido com o amor que nos foi dado quando éramos um jovem grupo de rock no Japão.  Então, de repente, senti que queria dizer (em nome do Queen) que senti falta deles e que não esqueceríamos. 

A música é uma requintada balada de piano que encerra A Day At The Races em estilo magnífico. Foi escrita por Brian e contou com a tradução lírica de Chika Kujiraoka.

Foi lançada como single somente no Japão, tendo como lado B a música Good Old-Fashioned Lover Boy, de autoria de Freddie. Foi também tocada apenas nas turnês japonesas, e foi tocada em 1979, 1981 e 1982

Em 2005, Teo Torriatte foi remixada para o álbum de compilação japonês Jewels II, enquanto, mais significativamente, foi lançada no álbum de conscientização Songs For Japan, compilado como uma resposta às consequências do devastador terremoto e tsunami de magnitude 9,0 que destruiu partes do Japão, em 11 de março de 2011.

A música foi tocada nas datas da turnê japonesa por Queen + Paul Rodgers e Queen + Adam Lambert, cantada por Brian e muitas vezes fortemente abreviada.

 

Vídeo Oficial

 

Queen + Paul Rodgers 

 

Queen + Adam Lambert

 

 

Good Old-Fashioned Lover Boy

É uma música de autoria de Freddie e foi inspirada no music hall.

A música é um inocente romance escolar, e Freddie faz uma serenata para o objeto de sua afeição enquanto oferece uma noite de vinho, jantar, dança e libertinagem.  Ele está claramente se divertindo com seu charme de amante e, devido à sua natureza romântica, espera que o brilho e o champanhe não desapareçam na manhã seguinte.

Em 1977, Freddie disse à Kenny Everett sobre a música: [É] um dos meus números de vaudevilleEu sempre faço uma faixa de vaudeville, embora Lover Boy seja mais direto do que Seaside Rendezvous, por exemplo.  É bem simples, piano e vocais com uma batida cativante; o álbum precisa disso para facilitar.

A letra é dedicada a David Minns, por quem Freddie se apaixonou alguns meses antes. Foi rejeitada pela imprensa musical britânica, mas mesmo assim é um clássico da banda, sendo obrigatória em todos os shows.  Esta mesma canção marcou a virada de página na história do grupo, pois a partir do álbum seguinte, o Queen se voltou para um outro tipo de rock.

Foi lançada como faixa principal do primeiro EP do Queen, em maio de 1977, embora apenas no Reino Unido;  os EUA receberam Long Away no mês seguinte, enquanto Good Old-Fashioned Lover Boy foi o lado B japonês de Teo Torriatte (Let Us Cling Together) em março de 1977. O EP foi um movimento calculado para relançar três das faixas menos conhecidas do Queen de seu auge (Death On Two Legs (Dedicated to……, Tenement Funster e White Queen (As It Began) foram as outras).

Um vídeo oficial nunca foi feito, embora a banda  tenha entrado nos estúdios para uma aparição no Top Of The Pops em 14 de junho de 1977 (transmitido no dia seguinte), apresentando uma faixa de apoio especialmente regravada com um som mais agressivo.  Nesta nova versão podemos ver a Red Special de May e a bateria de Roger tiveram mais destaque.

Esta versão permaneceu inédita até 2002, quando apareceu como um vídeo bônus no lançamento do DVD Greatest Video Hits 1.  Até então, uma versão recortada e colada pelos Torpedo Twins Rudi Dolezal e Hannes Rossacher, que compilou imagens da aparição de junho de 1977 na Earl’s Court Arena, permaneceu o vídeo promocional oficial.  A música foi tocada ao vivo entre 1977 e 1978 como parte do medley, mas foi lançada quando o Queen começou a se concentrar mais em ser uma banda de rock ao vivo.

 

Good Old-Fashioned Lover Boy no Top Of The Pops

 

Vídeo Oficial

 

Fontes

Livros: Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works – George Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

A reverência de Freddie ao público !
▪️Uma reverência ou inclinação é o ato de baixar o tronco e a cabeça como um gesto social em direção à outra pessoa.
▪️É mais proeminente nas culturas asiáticas, com a extensão do movimento em arco do braço.
▪️O movimento de inclinar a cabeça ou o corpo para a frente é especialmente uma forma de mostrar respeito à alguém ou expressar agradecimento às pessoas que o viram executar algo …
O agradecimento !
Abaixo, em Knebworth, em 09 de Agosto de 1986.
A sua última reverência –
Obrigado, gente linda
Vocês foram ótimos …
Vocês foram um público muito especial
Muito obrigado !
Boa noite, bons sonhos …
Nós amamos vocês …
Créditos do vídeo: pittrek81

 O grupo histórico e Adam Lambert anunciaram uma série de datas para a América do Norte.

O Queen e Adam Lambert anunciaram ontem, 24 de março, o retorno da turnê “Rhapsody” – depois de uma pausa de quatro anos. A tour está anunciada para a América do Norte, com passagem por várias cidades como Toronto (Canadá), Detroit, Nova Iorque, Boston, Filadélfia, Atlanta, Nashville, St. Paul, Chicago, Dallas, Denver, São Francisco e Los Angeles, nos Estados Unidos.

Os shows começam a partir de 4 de outubro em Baltimore, Maryland, encerrando dia 11 de novembro em Los Angeles, Califórnia.

“A nossa química está melhor que nunca”, disse o guitarrista Brian May à norte-americana Rolling Stone. “Nos entendemos melhor que nunca e nos sentimos mais livres na forma como interpretamos as coisas. Estamos muito felizes. Temos uma nova produção e novidades”, acrescentou o músico inglês.

 

Fonte: https://m80.iol.pt

 

 

 

O papagaio Frederico chamou atenção dos internautas, após ser gravado cantando algumas músicas. Tanto no Tik Tok quanto no Instagram, o animal possui vídeos interagindo, se declarando para os tutores e improvisando algumas canções, entre elas uma da banda Queen e do Tiririca.

|Fonte: https://ocp.news/

No programa ‘Faustão na Band’, a banda Queen Experience levanta auditório do Faustão com show energético!

Fonte: Youtube Faustão na Band

YOU DON’T FOOL ME

(9ª música do 15º álbum)

– You Don’t Fool Me é uma das três canções do álbum criadas com Freddie em maio de 1991, junto com A Winter’s Tale e Mother Love.

– Nesse momento gravam-se poucas palavras, e a parte instrumental é produzida depois da morte do cantor.

– A canção tem uma duração surpreendente na versão CD do álbum (5:24), embora poucas coisas, além do solo de guitarra de Brian, embelezam sua melodia reconhecidamente eficaz.

– Como Freddie gravou poucas estrofes, a canção repete em “loop” as partes instrumentais e se alonga até a saciedade.

– O grupo no início nos tinha acostumados a temas de longa duração, com monumentos rock como The March Of The Black Queen e Bohemian Rhapsody, porém neste caso o tema parece durar para o simples prazer das discotecas a quem vai destinado.

– Para a versão em vinil, You Don’t Fool Me seria editada e reduzida a 4:40

– A canção seria eleita como quinto single de Made In Heaven em fevereiro de 1996. Nesta ocasião, o grupo irá propor seu remix a vários DJs, e assim, surgiriam inúmeras versões. Cabe destacar o nome de alguns destes remix: Dancing Divaz Club Mix, Late Mix, Sexy Club Mix, Freddy’s Club Mix e Dub Dance Single Mix.

– A canção tem um êxito relativo, apesar de uma difusão massiva na rádio. Porém, torna-se em um dos momentos chaves do álbum unicamente pelo seu ritmo e melodia.

 

Sala de produção do Mountain Studios de Montreux, onde veio à luz muitos temas do Queen, entre eles, os primeiros esboços de You Don’t Fool Me, em maio de 1991.

 

Vídeo oficial de You Don’t Fool Me

 

Dancing Divaz Club Mix

 

Late Mix

 

Sexy Club Mix

 

Freddy’s Club Mix

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo