Adam Lambert, do Queen, achou o julgamento dos artistas do novo show de talentos da ITV Starstruck semelhante a trabalhar com sua banda.

Os quarentões Jason Manford, Sheridan Smith e Beverley Knight  estão no painel do programa, em que o público imita seus cantores favoritos, como Stars in Their Eyes.

Adam disse:

Definitivamente encontrei algumas semelhanças quando trabalho com o Queen.

 

Trabalhei duro para não imitar Freddie Mercury , por respeito, e para seguir os  desejos de Brian May e Roger Taylor. Isso não é o que eles queriam e não é isso que eu faço.

 

Mas ao tentar aprender a não se passar por alguém, isso também ensina você a se passar por alguém. É uma habilidade com a qual você se familiariza.

 

Nós sempre dizemos, ‘Faça o seu próprio álbum’, e o que eu amo sobre isso [Starstruck] é que é uma reviravolta. É, ‘Não faça o seu próprio álbum, faça soar como o que todos nós amamos’, o que é muito divertido.

 

É um desafio muito divertido e achei que seria muito interessante ver as pessoas se transformarem. Eu amo uma reforma – é uma das minhas coisas favoritas de se ver – e você sabe o fato de que muitas dessas pessoas são pessoas comuns. Não são profissionais.

Gosto de ver as pessoas realizando seus sonhos por uma noite. Eu acho que há uma verdadeira alegria e cura com isso, e como eu disse, tem sido um ano ou dois loucos, [por isso é bom] poder compartilhar essa celebração.

No show, quatro equipes de três lutam a cada semana para ganhar votos dos juízes e uma audiência virtual para um lugar na final e a chance de ganhar £ 50.000.

Adam, que está se apresentando com o Queen na SSE Arena em Belfast nos dias 27 e 28 de maio, acha que se ele fosse competir, ele se apresentaria como Elvis.

Disseram-me que, de alguma forma, me pareço com Elvis. Eu sempre encaro isso como um grande elogio, disse ele.

 

Eu daria uma chance a isso. Acho que provavelmente conseguiria isso. Eu posso me ver vestindo um daqueles macacões com todos os strass por toda parte. Isso é uma vibração.

Adam Lambert com Sheridan Smith, Beverley Knight e Jason Manford. Crédito: Guy Levy/ITV

[No painel], acho que sou um juiz justo. Eu tento ser o mais honesto possível. Gosto de tentar equilibrar as más notícias com as boas, porque acho que sempre há duas maneiras de olhar para alguma coisa.

Sabe, sempre há um conselho para eles seguirem e talvez uma crítica construtiva.

Obviamente, o que diferencia este show de muitos outros shows é que não estamos balançando um contrato de gravação na linha de chegada. É puramente apenas pela alegria de se tornar este artista.

Acho que isso também afeta a abordagem do julgamento. Eu mantenho isso em mente.

A outra coisa é que os concorrentes estão vindo até nós para homenagear os artistas específicos. É algo que eles vêm para o show querendo fazer. As equipes realmente estudaram esses artistas por anos, alguns deles.

 

Fonte: https://www.belfasttelegraph.co.uk/

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

 

Em 2012, para seus primeiros shows completos juntos, Queen e Adam Lambert planejaram uma curta turnê introdutória na Europa – mas depois um show na Praça da Independência de Kiev, na frente de uma multidão enorme de mais de 350.000 pessoas e uma audiência de milhões na TV, é adicionado no início. Esta é a história desse primeiro show.

Acho que deve ter sido o momento mais aterrorizante para Adam. Ele não parecia aterrorizado. Parecia que ele fazia isso todos os dias. Brian May

 

No fundo da minha cabeça, eu estava tipo, ‘Oh Deus, espero que esta seja a ideia certa’ . Adam Lambert.

O Queen The Greatest desta semana relembra o primeiro show ao vivo completo de Brian, Roger e Adam Lambert juntos, que viu Adam enfrentar um público de mais de 350.000 e competir com uma primeira metade de abertura realizada por Elton John.

Em 2012, Brian e Roger já haviam se apresentado com o sensacional Adam Lambert no final da temporada de 2009 do American Idol, e um medley de oito minutos no MTV European Music Awards de 2011, no qual o Queen recebeu seu Global Icon Award. A reação a ambos foi fenomenal, e então seus pensamentos se voltaram para a ideia de encenar um show ao vivo completo do Queen + Adam Lambert.

Esta é a história de seu primeiro show – um enorme concerto de conscientização do Vamos Parar a AIDS Juntos realizado em Kiev, Ucrânia, Praça da Independência e transmissão de TV ao vivo para milhões – como lembrado pelo diretor musical e tecladista de Brian, Roger, Adam e Queen, Spike Edney.

Adam Lambert:

Todos nós sentamos e tomamos uma bebida, e havia um sentimento de camaradagem naquele momento sobre ‘Olha o que acabamos de fazer. Isso é bom. Gosto de você. Gosto de você. Você gosta de mim.’ Foi uma sensação instantânea de conforto e facilidade que todos nós tivemos uns com os outros. Todos nós meio que gostamos um do outro e sentimos que o ajuste certo, foi bom.

Brian May:

Com Adam, quando nos reunimos, nós meio que sabíamos, sim, porque tínhamos visto o suficiente dele e pensamos, ‘Sim, isso vai funcionar.’ Você sabe, Adam vem com uma certa quantidade de pedigree porque ele fez suas coisas solo com muito sucesso. Então, sentamos juntos e dissemos: ‘Bem, o que podemos fazer?’ Poderíamos fazer um pequeno passeio. Podemos tentar algo aqui, tentar algo ali. E aos poucos foi tomando forma. E antes que percebêssemos, estávamos operando com Adam.

 

Roger Taylor: Tivemos alguns shows cerca de seis shows, eu acho, na Europa, começando com um grande show em Kiev.

 

Brian May: Acho que deve ter sido o momento mais aterrorizante para Adam. Ele não parecia aterrorizante. Parecia que ele fazia isso todos os dias.

 

Adam Lambert: Eu definitivamente fiquei intimidado com a ideia de cantar as músicas de outra pessoa, especialmente de uma banda tão amada.

 

Adam Lambert: Na parte de trás da minha cabeça, eu estava tipo, ‘Oh Deus, espero que esta seja a ideia certa’. Você sabe, estou tão animado para cantar essas músicas, mas não sei como será recebido.

 

Brian May: Foi uma tarefa difícil, e acho que todos sabíamos disso, e esse show foi colocado na frente da turnê para um grande número de pessoas.

 

Spike Edney: Acho que foram mais de 350.000 e foi TV ao vivo também.

 

Roger Taylor: Bem, era grátis, não era? Digamos que foi um milhão.

 

Roger Taylor: Elton John tocava antes de nós e eu me lembro quando Elton estava lançando hit, após hit, após hit. Lembro-me de pensar: ‘Ah, espero que estejamos à altura’.

 

Adam Lambert: Eu tive muita ajuda. Spike, que estava nas teclas, eu ficava olhando várias vezes, tipo, ‘eu deveria entrar aqui? Quanto tempo dura o solo de guitarra? É a minha vez?’

 

Spike Edney: Por causa de seu treinamento no palco, ele ficou muito feliz em receber dicas. Ele costumava apenas checar comigo e eu lhe dava um ‘sim’ e ‘não’ se estivesse errado, ou seja, espere.

 

Adam Lambert: Apenas muito de mim sendo como…

 

Spike Edney: Ele olha para mim… eu disse ‘não, isso não, não cante isso’. 

 

Adam Lambert: OK.

 

Adam Lambert: Foi divertido e emocionante, e foi o que eu mais amo em ser um vocalista, a adrenalina. É a emoção de algo que poderia dar errado. Eu gosto disso. Eu gosto do perigo nisso.

 

Roger Taylor: Eu não tinha dúvidas de que ele conseguiria. Foi bom, sabe, a sensação foi boa.

 

Brian May: Ele está por aí, divulgando, você sabe, e ele cantou muito bem e interagiu muito bem, e foi um grande sucesso.

 

Brian May: Uma coisa incrível para um novo membro de um grupo subir no palco e fazer isso. Eu tirei meu chapéu para ele na época.

 

Brian May: E, claro, o resto foi fácil depois disso.

 

O resto, como Brian se refere, equivale a um total de 218 shows realizados juntos em todo o mundo para um público superior a 3,6 milhões.

A turnê Rhapsody de 36 datas no Reino Unido e na Europa, duas vezes adiada pelo COVID, deve ser retomada no final de maio.

Foto ©Andrew Kravchenko

Semana que vem – Brian no telhado

 

Eu roubei o bolo de aniversário de 40.000 libras de Freddie Mercury – Malcolm Hardee

 

▪️Mais uma história maluca, envolvendo Freddie e seus aniversários.

▪️Peter Freestone cita esse episódio em seu livro, mas não o desfecho.
Dessa vez, foi no seu 38° aniversário em 1984, em uma boate em Londres, chamada Club Xenon, em Piccadilly.

▪️O tal ladrão chegou à escrever um livro autobiográfico, em 1996, com esse título.

▪️Malcolm Hardee era um comediante inglês, autor, proprietário de um Clube de Comédia, compositor, agente, gerente e sensacionalista amador.

▪️ I Stole Freddie Mercury’s Birthday Cake  – Eu Roubei O Bolo De Aniversário De Freddie Mercury (autobiography; co-writer John Fleming) Fourth Estate, 1996.
Este artigo que segue contando a história é do livro de Malcolm. É sua coleção de confissões autobiográficas.

▪️Segue a história no Capítulo 07 – A história intitulada na capa

 

▪️Eu costumava fazer uma apresentação chamada Dança de Balão, envolvendo uma fila de homens nús, cada um segurando um único balão.

Essa era uma apresentação humorística de assinatura do OTT , um programa noturno que foi ao ar nos anos oitenta.

Com o resultado da publicidade sobre o OTT, fomos convidados à nos apresentar na trigésima oitava festa de aniversário de Freddie Mercury. Ele era então uma das maiores estrelas pop internacionais.

Fomos ao Club Xenon em Piccadilly, Londres, e estávamos em um camarim do tamanho de um armário grande com mais doze artistas. Um acrobata russo começou primeiro, depois um anão, depois um mímico e depois nós.

Havia uma janela alta na porta do nosso camarim e tivemos que segurar o anão para descobrir o que estava acontecendo no clube principal, porque os organizadores não nos deixaram sair do camarim para ver todos os famosos: Freddie Mercury, Elton John, Rod Stewart, Princesa Margaret, entre tantos.

Estávamos todos prontos para começar, nús, quando o gerente de Freddie Mercury apareceu e disse:

➡️ – Vocês não podem fazer o número !
– O que você quer dizer ? – nós perguntamos.
– Por que não ?
– Não queremos que você continue – ele disse. Não queremos que Freddie Mercury seja associado à algo que possa ser considerado gay – disse ele.
– Mas não somos um ato gay – eu disse. E, de qualquer maneira, ele é gay. Ele usa terno rosa. A Banda se chama Queen ….
O gerente olhou para mim ….
– Não importa – eu disse. Eu não ligo. Mas ele é gay e todo mundo sabe. Não importa ….

Eles não nos deixaram dançar o ato, mas pagaram-nos de qualquer maneira e embolsamos 600 libras. Eu disse ao gerente – Podemos pelo menos ir à festa ?
– Não ….. não até Freddie cortar o bolo …

Alguns minutos depois, um grande bolo vermelho foi levado para dentro do clube. Tinha cerca de um metro e meio de comprimento e tinha o formato de um Rolls-Royce com uma placa de matrícula FM-1. Eles o trouxeram e colocaram sobre três mesas. Freddie Mercury posou com uma faca para os fotógrafos e o esfaqueou. Então ele entrou em alguma outra sala.

 

Eu disse – Podemos ir à festa agora ?’ Sim, nos disseram que poderíamos ir à festa – mas não podíamos ir ao ponto onde todas as estrelas estavam …

Comecei a me sentir amargo.
Eu queria fazer a dança do balão …..
Não pude ….
Eu queria conhecer todas as estrelas ..
Não pude …..

Acabamos nesta grande sala, onde havia um monte de cabides pendurados e uma caneca de cerveja custando cerca de três libras.

Eu disse aos outros dois – Vamos andar. Enquanto caminhamos pelo corredor em direção à porta, vimos o bolo de aniversário de Freddie Mercury. Nós vamos ter isso!, eu disse.

Nós o levantamos – pesado! – subimos algumas escadas e o colocamos na parte de trás da nossa van. Nós empurramos o mais para dentro possível da van, mas cerca de um metro e meio ficou preso nas portas. Tive que dirigir de Xenon, no West End, até o sudeste de Londres, com aquele bolo saindo da traseira da van.

Eu morava em um apartamento no último andar e, quando chegamos na minha casa, não conseguimos nem entrar pela porta da frente da casa. Decidimos levá-lo ao Martin’s, um bar embaixo no prédio. Ele morava no térreo. Mas o bolo também não passava pela porta dele e tivemos que tirar a janela dele.

▪️Às nove da manhã, Louis Parker, gerente da Xenon nos ligou. ” Seus bastardos ! Vocês roubaram o bolo de aniversário de Freddie Mercury ! Vale quarenta mil libras ! ” e eles disseram à polícia.

Oh céus ! – eu disse. Eu estava genuinamente preocupado, mas Martin é brilhante e ele é um bom pensador. ‘ Vamos dar para a casa de idosos locais. Os velhos gostam de bolo. ‘

Telefonamos para a Casa de Repouso do Memorial de Ranyard”l  e oferecemos um bolo grande, e eles disseram que o comeriam. Então, a mesma coisa ao contrário. Janela para fora. Bolo na parte de trás do trânsito de Luton. Partimos, demos o bolo para os idosos e voltei para minha casa e dormi bem merecido.

Por volta das quatro da tarde, dois policiais do CID chegaram à minha porta e disseram – Você roubou o bolo de aniversário de Freddie Mercury!  –  Eu não – eu disse. Honestamente!

Então – e essa é a verdade honesta de Deus – eles entraram na minha casa e se arrastaram pelo chão com lupas procurando migalhas. Até hoje, eu não fui pego.

Doce vingança!

– Malcolm Hardee

▪️Nota – Hardee morreu de afogamento em 2005, caindo na água, bêbado.

Fonte – wordpress.com

Spread Your Wings (John Deacon)

Data de lançamento: 10 de fevereiro de 1978

Álbum: News Of The World

Melhor posição nas paradas: 34° lugar na parada britânica; não foi lançada nos Estados Unidos

Lado A: Spread Your Wings (John Deacon)

Lado B: Sheer Heart Attack (Roger Taylor)

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, piano

Brian May: guitarra

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria

Produtores: Queen, Mike Stone

Engenheiro de som: Mike Stone

Engenheiros de som assistentes: Robert Ash (Basing Street), Gary Lyons (Sarm), Gary Langan (Sarm)

 

É o segundo single do álbum News Of The World e é considerada uma das músicas mais populares do Queen.

A música possui uma letra muito tocante e que conta a história de Sammy, que trabalha em um bar e sonha em mudar de vida, apesar de seu chefe lhe dizer que ele não tem ambição.

Em 1978, um tímido Deacon revelou a história da música:

A música tem a ver com várias experiências pessoais dos últimos anos. Prefiro não falar sobre o que em detalhes, porque não gosto de explicar músicas. As pessoas deveriam descobrir por si mesmas, eu acho! […] Nem sempre é fácil, deixa eu te contar. Você lida com muitas coisas que nem sempre são agradáveis. Claro, o dinheiro é maravilhoso, mas eu não preciso ser muito rico. Só não quero voltar a um estado de pobreza, no qual vários músicos bastante famosos acabaram. Quero tentar manter algo para o futuro!

Essa música fez os companheiros de banda perceberem que John tinha um talento para composição de músicas, e consequentemente tinha um importante lugar na equipe, com Brian explica:

John é provavelmente o compositor mais lento, ele é mais novo nisso, mas ao mesmo tempo ele escreveu um América [“Você é meu melhor amigo”], que eu não tenho e isso é ótimo […]. O equilíbrio criativo mudou para se tornar mais uma coisa de grupo […]. Acho que este é um momento muito importante para o grupo, onde seria fácil sairmos e fazermos as coisas de cada um, mas nossa força, e de qualquer grupo, é que percebemos como usar uns aos outros de forma complementar. Essa é a coisa mais importante que temos.

Spread Your Wings foi a primeira música da banda sem backing vocals a ser lançada como single, o que prova mais uma vez que o Queen estava optando pela sutileza e eficiência para a produção de suas novas composições. Notavelmente, esta é uma das poucas músicas lançadas pela banda na década de 1970 que termina com um fade-out em vez de um final limpo e preciso.

 

Vídeo

A filmagem do vídeo ocorreu em janeiro de 1978, com direção de Rock Flicks no jardim nevado da casa de campo de Roger Taylor em Surrey. Brian usou uma cópia da sua guitarra Red Special construída pelo fabricante de instrumentos britânico John Birch com a ajuda de seu colega John Diggins.

Nesta ocasião, e pela primeira vez, Brian May usou uma cópia de sua guitarra Red Special, construída pelo fabricante de instrumentos britânico John Birch com a ajuda de seu colega John Diggins.

Eu não tinha reserva adequada, o que era uma situação muito difícil de se estar, porque se eu quebrasse uma corda teria que pegar a Stratocaster ou a Les Paul, que soaria totalmente diferente da minha guitarra. Então tivemos a ideia de fazer uma réplica da minha guitarra, e eu tinha três captadores sobressalentes que comprei como backup, então ele construiu em torno deles, lembra Brian May.

Mas alguns problemas aconteceram, como ele mesmo lembra:

...os captadores não tinham o calor que o meu tinha e a guitarra era feita de materiais diferentes, então realmente não tinha sustentação. O tremolo não era tão preciso e o pescoço era muito mais fino, porque era considerado loucura fazer um pescoço tão grosso quanto o meu. Estava mais perto do que a Gibson ou a Fender de soar como minha guitarra, mas não cumpriu muito bem o trabalho […]. Dito isso, foi um belo trabalho.

Em 9 de agosto de 1982, a pobre guitarra foi quebrada em três partes durante um show na Brendan Byrne Arena em East Rutherford, Nova Jersey. Em 2006 a guitarra foi consertada por Andrew Guyton e retornou a May em perfeitas condições, após vinte e quatro anos de convalescença.

A música foi incluída no set list entre 1977 e 1979, mas foi descartada antes do início da turnê de 1980 (The Game Tour). Ao longo das turnês de 1982 e 1984 uma versão do refrão foi cantada.

Em 28 de outubro de 1977 foi gravado um outro take na BBC, em um ritmo um pouco mais rápido e com uma guitarra mais agressiva.

A introdução foi repetida em algumas ocasiões ao longo das turnês de 1982 e 1984, mas nunca progrediu além de uma versão do refrão. Um take muito superior da BBC foi gravado em 28 de outubro de 1977, feito em um ritmo um pouco mais rápido com um som de guitarra mais agressivo, e incluindo um final estridente que infelizmente não foi tentado na versão do álbum. A versão da BBC foi finalmente lançada na edição de disco duplo de 2011 do News Of The World, e novamente em 2016 na retrospectiva da BBC On Air.

Uma tomada alternativa marcadamente diferente, com quase cinco minutos, foi desenterrada para o box set do 40º aniversário de News Of The World, enquanto a música foi tocada ao vivo pela primeira vez em 38 anos por Queen + Adam Lambert, embora a banda estivesse aparentemente infeliz com o arranjo (ou a recepção), e desistiu depois de um punhado de apresentações.

 

 

Letra da música:

Sammy was low, just watching the show
Over and over again
Knew it was time, he’d made up his mind
To leave his dead life behind
His boss said to him, “Boy, you’d better begin
To get those crazy notions right out of your head
Sammy, who do you think that you are?
You should’ve been sweeping up the Emerald Bar”

Spread your wings and fly away
Fly away, far away
Spread your little wings and fly away
Fly away, far away
Pull yourself together
‘Cause you know you should do better
That’s because you’re a free man

He spends his evenings alone in his hotel room
Keeping his thoughts to himself, he’d be leaving soon
Wishing he was miles and miles away
Nothing in this world, nothing would make him stay

Since he was small, had no luck at all
Nothing came easy to him
Now it was time, he’d made up his mind
“This could be my last chance”
His boss said to him, “Now listen, boy! You’re always dreaming
You’ve got no real ambition, you won’t get very far
Sammy boy, don’t you know who you are?
Why can’t you be happy at the Emerald Bar?”

So honey, spread your wings and fly away
Fly away, far away
Spread your little wings and fly away
Fly away, far away
Pull yourself together
‘Cause you know you should do better
That’s because you’re a free man

Come on, honey, fly with me

 

Tradução:

. Spread Your Wings
Abra Suas Asas

Sammy estava triste
Apenas assistindo ao show
Repetidamente
Sabia que era hora
Ele tinha se decidido
De deixar sua vida morta para trás

Seu chefe lhe disse
Garoto, é melhor começar
A tirar essas ideias malucas da sua cabeça
Sammy, quem você pensa que é?
Você devia continuar varrendo o Emerald bar

Abra suas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Abra suas pequenas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Se controle
Pois você sabe que deve fazer melhor
Isso porque você é um homem livre

Ele passa suas noites sozinho no seu quarto de hotel
Pensando sozinho, que logo ele iria partir
Desejando estar a milhas e milhas de distância
Nada nesse mundo, nada, faria ele ficar

Desde que ele era pequeno
Nunca teve sorte
Nada veio fácil para ele
Agora é a hora
Ele já se decidiu
Essa pode ser minha última chance

Seu chefe disse:
Agora escuta, garoto
Você está sempre sonhando
Você não tem nenhuma ambição de verdade
Você não vai chegar longe
Sammy, garoto, você não sabe quem você é?
Porque você não pode ser feliz aqui no Emerald bar?

Então, querido
Abra suas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Abra suas pequenas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Se controle
Pois você sabe que deve fazer melhor
Isso porque você é um homem livre
Vamos lá, querido, voe comigo !

 

Curiosidades:

– O vídeo de Spread Your Wings foi filmado no mesmo dia do vídeo de “We Will Rock You” na casa de Roger Taylor em Surrey.

–  Neste mesmo dia foi assinada a rescisão de contrato entre o Queen e o John Reid, dentro do carro do empresário, que estava estacionado na garagem.

 

 

Fontes:

Queen all The Songs: The Story Behind Every Track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works. George Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

15° Álbum “MADE IN HEAVEN” – (1995)

It’s a Beautiful Day

– Anos antes de Freddie começar a gravar material solo, ele criou um clipe de som de si mesmo fazendo experiências no piano no Musicland Studios em Munique em 1980 durante as sessões de The Game.

– Posteriormente, para a utilização deste álbum, a canção foi estendida para 2 minutos e 32 segundos.

A seção mais clássica, sem a improvisação de Freddie, foi montada por John Deacon.

 

Made in Heaven

– Segue-se a trilha do título, que Freddie Mercury gravou em 1985 para seu álbum solo Mr. Bad Guy.

– Tirado aqui em uma versão diferente e rock por Brian, Roger e John.

– Após o falecimento de Freddie, o título da música deu nome a esse álbum póstumo do Queen de 1995, Made in Heaven.

– A música também foi escolhida, junto com I Was Born to Love You, para ser regravada para esse álbum, com os vocais anteriores sobre uma faixa instrumental recém-gravada.

 

Let Me Live

– É o esboço de uma canção que Freddie gravou com Rod Stewart em 1983 e que originalmente deveria estar no álbum The Works.

– Os vocais de Rod Stewart foram posteriormente substituídos pela voz de Roger Taylor, que também é o autor do resto do texto.

– A canção é uma das poucas do grupo em que Freddie, Roger e Brian cantam uma parte solo. Em geral, é uma balada de rock com um coro gospel.

– Depois de terminar em 1995 para Made in Heaven, o Queen fez uma alteração de 11 horas na música para evitar ação legal.

– Parte dos vocais de apoio apresentava letras muito parecidas com Piece of My Heart. A parte potencialmente problemática foi mixada e a faixa foi lançada. Cassetes promocionais dos EUA apresentam a faixa de fundo inalterada. As primeiras prensagens de CD mexicanas e holandesas também têm essa versão alternativa.

 

Mother Love

– Escrita por Brian e Freddie, foi a última música em que Freddie colocou sua voz, em maio de 1991, seis meses antes de sua morte.

– A obra foi concluída por Brian, que se encarregou de cantar a última estrofe. É uma das poucas músicas em que Brian toca outra guitarra elétrica, além da Red Special.

– Para a gravação de Mother Love, sessões de uma ou duas horas foram realizadas de cada vez, de acordo de como se sentia Freddie.

– Em seu site, Brian falou sobre o processo de escrita que ele e Freddie fizeram para essa música: escreviam separadamente e juntos.

Freddie na época disse:

Escreva-me coisas… eu sei que não tenho muito tempo; continue me escrevendo palavras, continue me dando coisas que eu cantarei, então você poderá fazer o que quiser com isso depois, você sabe; terminar com isso.

 

– Brian conta:

Eu estava escrevendo em pedaços de papel as linhas de Mother Love, e toda vez que eu dava outra linha ele cantava, cantava de novo e cantava de novo, então tínhamos três tomadas para cada linha, e era isso… Ele estava exausto com o esforço. Chegamos ao penúltimo verso e ele disse ‘Não me sinto muito bem, acho que devo deixar para outro dia. Vou terminá-la quando voltar, da próxima vez.’ Ele nunca voltou ao estúdio depois disso.

 

 

My Life Has Been Saved

– Essa música de John Deacon já havia aparecido com um arranjo diferente (o riff era feito com a guitarra em vez do piano) no lado B do single Scandal (1989).

– Foi descartada da tracklist final do álbum The Miracle.

– Foi iniciada como uma faixa acústica composta principalmente por John Deacon em 1987-1988. O produtor David Richards o ajudou a fazer a demo e os teclados, então Freddie cantou e, mais tarde, toda a banda gravou.

– A versão Made in Heaven é diferente daquela de 1989, embora use os mesmos vocais de Freddie.

– John toca guitarra e teclado, bem como seu instrumento usual, o baixo.

 

I Was Born to Love You

– Também originalmente incluída no álbum Mr. Bad Guy de Freddie, tem um arranjo decididamente “rock” aqui em vez do original “disco”.

– Brian, Roger e John a regravaram e adicionaram seus instrumentos, transformando a música em um rock acelerado, principalmente com a guitarra de hard rock de Brian.

– Essa faixa se tornou popular no Japão em 2004, quando foi usada como tema de um drama de televisão chamado Pride (プ ラ イ ド).

– Esta versão também contém amostras dos vocais improvisados ​​de Freddie em A Kind of Magic, do álbum de mesmo nome de 1986, e de Living on My Own,  de seu álbum Mr. Bad Guy.

– O videoclipe dessa versão da música, também feito em 2004, é composto principalmente do videoclipe solo de Freddie e do Queen: Live at Wembley.

 

Heaven for Everyone

– É uma faixa que Roger escreveu e experimentou com o Queen em 1987, embora, de acordo com algumas fontes, tenha sido escrita com Joan Armatrading. Se ela recusou ou se Roger retirou a música não está claro, mas foi gravada por sua outra banda, The Cross.

– Uma noite Freddie foi visitar “The Cross” no estúdio e depois de alguns drinques ele deu a eles ideias de como cantar a música e acabou gravando os vocais principais para ela.

– Freddie apareceu na versão britânica de seu álbum Shove It como vocalista principal convidado da música, com Roger fazendo backing vocals.

– Os papéis se inverteram no single e na versão americana de Shove It. Os vocais de Freddie foram então usados ​​para o lançamento de Made in Heaven, com algumas linhas diferentes e Brian cantando backing vocals em vez de Roger, com Richards adicionando várias idéias de arranjo.

– Foi lançado como o single principal duas semanas antes do lançamento do álbum, com o videoclipe da música comemorando Freddie, e também contendo imagens do filme mudo de 1902 de Georges Méliès, A Trip to the Moon.

 

Too Much Love Will Kill You

– Foi composta por Brian May, Frank Musker e Elizabeth Lamers em algum momento entre as sessões de A Kind of Magic e The Miracle. Eles escreveram nos Estados Unidos e Freddie a cantou. No entanto, houve alguns problemas com as empresas que representavam os direitos de publicação de Musker e Lamers, então eles não puderam lançar a música corretamente no The Miracle.

– A música até aparece na lista de faixas original entre I Want It All e The Invisible Man, mas foi excluída.

– Esta é a única faixa do álbum Made in Heaven que não foi retrabalhada pelos membros restantes da banda durante as sessões de 1993-1995, ou seja, é a mixagem original de 1989 preparada para The Miracle.

– No The Freddie Mercury Tribute Concert, Brian tocou a música no piano e cantou pela primeira vez em público e então a lançou como parte de seu álbum solo “Back to the Light”. Seu arranjo difere da versão Queen, com solo de violão acústico e sem bateria. No entanto, Brian tocou essa faixa ao vivo com sua banda em turnê em 1992–1993 usando um arranjo semelhante à versão original do Queen. A canção foi premiada como “Melhor Canção Musical e Lírica” no Novello Awards de 1997.

– Essa música também foi interpretada pelo Queen e Luciano Pavarotti em 2003, com Pavarotti cantando as últimas partes dos versos em italiano.

 

You Don’t Fool Me

– Foi uma das últimas faixas gravadas para Made in Heaven.

– Brian explicou em seu site que o produtor David Richards mais ou menos criou a estrutura da música sozinho, construindo a partir de pedaços de letras gravadas pouco antes da morte de Freddie.

– Brian disse que antes do trabalho de Richards não havia música para se falar. No entanto, depois que Richards editou e mixou a música (incluindo algumas harmonias gravadas para A Winter’s Tale), ele a apresentou à banda.

– Brian, Roger e John então adicionaram seus instrumentos e backing vocals e ficaram surpresos ao terminar uma música que havia começado do nada.

– O estilo da música é uma reminiscência do álbum Hot Space e um comentário sobre o que apareceu em Greatest Hits III.

 

A Winter’s Tale

– É uma balada escrita e composta por Freddie em seu apartamento em Montreux, Suíça. Freddie amava a cidade, tanto que ele dedicou essa música à ela.

– Foi considerada uma das poucas canções de Natal da banda, junto com Thank God It’s Christmas. O vídeo é uma sucessão de sugestões de paisagens de inverno, semelhantes às do texto.

– Os vocais foram definidos meses antes da morte de Freddie e a banda completou a faixa de apoio algum tempo depois.

– De acordo com as notas do encarte do lançamento de 2011, a banda terminou a música como eles pensaram que Freddie teria querido.

– Esta música é a última que Freddie escreveu e conseguiu completar por inteiro, ao contrário de Mother Love, que foi a última música gravada por ele, mas não terminou (na verdade, o último verso foi concluído por Brian May).

 

It’s a Beautiful Day (Reprise)

– Uma versão rock mais pesada de It’s a Beautiful Day, a música de abertura do álbum.

– É igual no começo, mas depois vira rock.

– Ela contém Yeah e amostras de Seven Seas of Rhye.

 

Yeah

Yeah é a música mais curta do álbum e do catálogo de canções do Queen.

– Dura apenas quatro segundos.

– Consiste em Freddie apenas dizendo a palavra yeah, que foi tirada da música Action This Day do álbum Hot Space.

– Aparece no início da primeira linha durante o segundo refrão, cerca de 1 minuto e 54 segundos na música.

 

13

– Executando em 22 minutos e 32 segundos, essa música começou como um experimento de Richards com um “Ensoniq ASR-10”.

– Ele pegou os acordes de abertura de “It’s a Beautiful Day” e os fez loop, e então adicionou a voz de Freddie através de ecos estranhos.

– Brian e Roger também adicionaram algumas idéias à faixa.

– Essa faixa estava disponível anteriormente apenas na edição em CD do álbum e nas fitas cassetes mencionadas anteriormente.

– Em 2015, após a reedição da discografia do Queen em vinil, Made in Heaven foi reeditado como um disco duplo com a faixa 13 ocupando todo o lado D.

 

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14 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 14/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

A história do Deacy Amp ®️

▪️Parece uma cena de filme.

▪️Uma noite escura em Londres, 1972. Um jovem caminha sozinho, voltando para casa após uma longa noite de ensaio com sua Banda. Seu pesado baixo Fender pendurado nas costas …. ele está cansado, mas animado com o futuro.

▪️Quando ele passa por uma caçamba de lixo, um toque de cor chama sua atenção. Fios – não fios de energia – mas fios de conexão de eletrônicos de bitola mais fina. Um jovem rapaz estudando para se formar em Engenharia Eletrônica …. o homem teve que investigar.

▪️O que ele descobriu se tornaria a história do Rock N’ Roll e do Queen.

▪️O homem era John Deacon, e ele havia recentemente assinado contrato como baixista de uma Banda chamada Queen.

▪️Alcançando a caçamba, ele encontrou os fios presos à uma placa de circuito. O circuito parecia ser um amplificador. Provavelmente de um rádio transmissor ou toca-fitas. Ele pensou no que financeiramente poderia transformá-lo. O Queen ainda não tinha se tornado grande, então todos os membros estavam lutando para sobreviver em Londres.

▪️Deacon levou a placa para casa e examinou-a mais de perto. Parecia que seria um bom amplificador de prática para seu baixo. Ele encaixou o amplificador em um antigo alto-falante de estante, adicionou um conector de ¼ “para entrada e fechou o gabinete.

▪️Um potenciômetro de controle de volume estava pendurado na parte de trás da caixa. A energia veio de uma bateria de 9 volts fora do gabinete do amplificador, um pacote PP-9 bastante robusto, comumente usado em rádios naquela época.

▪️O amplificador soava melhor quando aumentado, então, eventualmente, até o controle de volume foi removido. John gostou da simplicidade sem botões – basta conectar a guitarra ou o baixo e tocar. Sem controles para mexer.

▪️E foi assim que nasceu o amplificador Deacy.

▪️Brian rapidamente o adotou, e se tornou parte integrante do som inicial do Queen. Você pode ouvi-lo em clássicos como God Save The Queen, Killer Queen e A Winter’s Tale.

▪️O amplificador nunca falhou ou precisou de ajuste. Na verdade, o amplificador nunca foi aberto depois que John Deacon o construiu.

▪️Porém, em 2008, Brian autorizou abrir as engrenagens para modernizá-lo, o que resultou na Réplica Deacy da Knight Audio Technologies. ®️

➡️ John tem sido muito generoso comigo porque me permitiu ficar com o Amp, procurei por tudo e não há nada que lhe compare ! 

– Brian em entrevista com Rick Beato.

Fonte – hackaday.com

Queen The Greatest:  uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

Uma retrospectiva da colaboração entre Queen e Paul Rodgers, que incluiu uma série de turnês esgotadas ao redor do mundo – com Brian e Roger se apresentando em algumas cidades pela primeira vez, além de revisitar alguns algumas cidades favoritas.

Uma aparição casual em 2004 juntos no palco em um show de 50º aniversário da Fender Stratocaster em Londres, que reuniu Brian May e um dos vocalistas favoritos de Freddie e da banda, inauguraria uma nova era de turnês e gravações para Brian e Roger.

Queen The Greatest esta semana volta a 2005 para celebrar uma colaboração que ‘abalou o cosmos’ – Queen + Paul Rodgers.

Taylor Hawkins:

Sempre tive esperança, porque Brian e Roger, você não quer manter aquele Lamborghini na garagem. Você sabe que tem que dirigir aquela porra de carro de vez em quando. Então eu esperava que eles encontrassem alguém.

Brian May:

Nós fizemos shows estranhos, você sabe, como Queen em certo sentido, você sabe, usando artistas convidados. Foi apenas, lembro-me de dizer, não muitos meses atrás, quando alguém disse, ‘você pode fazer uma turnê do Queen, você pode chamá-la de Queen?’ E eu disse, ‘bem, não, não realmente. Só se acontecer um milagre. Se houver um milagre que encontremos a pessoa certa para cantar, então sim.’

Brian May:

Apesar de estarmos orgulhosos do que fizemos, não queríamos ir lá e ser o Queen novamente sem Freddie. E aconteceu quase por acaso em uma premiação. Joguei com Paul Rodgers, que era um herói nosso. e eu me lembro de sair do palco e a esposa de Paul disse: ‘Oh, vocês parecem realmente ter uma ótima química. Tudo que você precisa é de um baterista’. E eu disse, ‘bem, acho que conheço um baterista!’

O Queen anunciou uma colaboração planejada com Rodgers em outubro de 2004, depois apareceu junto quando a banda foi introduzida no Hall da Fama do Reino Unido em 22 de novembro, apresentando We Will Rock You e We Are the Champions do Queen naquela noite, junto com All right now.

A primeira apresentação pública do grupo foi em um show em George, África do Sul, em março de 2005, o segundo show do Queen em apoio à campanha de conscientização da AIDS 46664 de Nelson Mandela e logo depois anunciou uma turnê mundial.

Roger Taylor:

Brian e eu achamos que ainda temos a magia no palco. Então é ótimo fazer isso com um vocalista diferente, mas a magia do Queen ainda está lá. 

Sua primeira turnê incluiu 41 datas na Europa, EUA e Japão – vendo o Queen retornar a locais famosos como o Hyde Park de Londres e o Hollywood Bowl em Los Angeles. Isto foi seguido um ano depois com outra turnê norte-americana.

Brian May:

Ele gostava de tocar muitas coisas do Queen. Nem tudo, sabe, nem tudo combinava com ele, mas foi uma boa combinação por um tempo. Acabamos dando a volta ao mundo algumas vezes com Paul.

Brian May:

Eu ainda ia aos shows e pensava, ‘bem, costumávamos fazer isso, sabe, costumávamos tocar em arenas ou qualquer outra coisa.’ E de repente, do nada, estamos na mesma arena novamente e é incrível que ainda possamos fazer isso, as pessoas ainda querem vir e lotar essas arenas, e ainda podemos arrasar com eles .

Roger Taylor:

Ele era ele mesmo e pertencia ao tipo de campo do blues soul, que não há, ninguém melhor.

Roger, Brian e Paul em seguida levaram sua parceria para o estúdio, o que resultou no álbum The Cosmos Rocks. Isso seria seguido por outra grande turnê que, além de abranger a Europa e a América do Sul, veria o Queen finalmente se apresentando na Rússia.

Mas para começar, a banda primeiro foi à Praça da Liberdade de Kiev para se apresentar na frente de uma multidão impressionante de 350.000 pessoas.

No final dessa turnê, Queen e Paul decidiram que era a hora certa de seguir caminhos separados, tendo alcançado muito mais do que imaginavam no início.

Brian May:

E novamente, eu acho que Roger e eu pensamos, ‘OK, é isso.’ Você sabe, nós fizemos isso, e nós fizemos aquilo, e não há ninguém lá fora. Não queremos contratar alguém para copiar Freddie. Por que faríamos isso? Simplesmente não faria sentido.

Como se viu, o destino estava prestes a ajudar na apresentação de Brian e Roger a outro cantor notável.

Foto: Brad Gregory. © Queen Touring Ltd.

Semana que vem: Queen 2012 – Queen + Adam Lambert – The First Gig.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

 

14° Álbum “INNUENDO” – (1991)

Innuendo

– A música foi iniciada por Brian May, Roger Taylor e John Deacon tocando no estúdio em Montreux. A partir daí, Freddie Mercury compôs a música e acrescentou o longo interlúdio. A melodia também é de Freddie. As letras foram iniciadas por Freddie, mas completadas por Roger.

– A orquestra na parte do meio foi completamente feita com sintetizadores; por Freddie Mercury e pelo produtor David Richards.

– No videoclipe cada membro da banda tem uma estilização pessoal: Freddie é projetado no estilo de Leonardo da Vinci, Brian no estilo de Claude Monet, Roger no de Jackson Pollock e John no de Pablo Picasso.

– Os membros da banda aparecem apenas como ilustrações e imagens, tiradas de vídeos anteriores: The Miracle, Breakthru, The Invisible Man, I Want It All, Wembley 1986 e Scandal.

– Um elaborado videoclipe foi criado para acompanhar o single, usando figuras de plastilina. Elas foram animadas usando a técnica de “stop motion” e filmadas em um set que reconstrói fielmente um cinema em miniatura.

– Uma versão inicial deste vídeo foi banida pelas emissoras de televisão americanas devido à presença de imagens da Guerra do Golfo. Uma versão alternativa (sem esses vídeos) foi criada e exibida com relativa frequência nos Estados Unidos da América.

– Freddie Mercury e Roger Taylor escreveram a letra desta música como uma homenagem ao Led Zeppelin. Quando Robert Plant se juntou aos três membros remanescentes do Queen no show memorial de Freddie Mercury no Estádio de Wembley, eles tocaram uma versão completa dessa música, que incluía partes de Kashmir e Thank You, do Led Zeppelin.

– A canção destaca-se por um trecho de um tipo de flamenco denominado Malageña (mais precisamente em seu movimento El Toro), executado por Brian.

– Steve Howe, da banda Yes, tocou o solo de guitarra espanhola no meio, porque, reconhecidamente, Brian May não conseguiu. Steve apareceu no estúdio para dizer “oi” ao produtor David Richards, depois Freddie o convidou para se juntar a eles na faixa.

– A capa de Innuendo é inspirada em ilustrações de J.J. Grandville (L’Autre Monde, de 1844)

– A música é caracterizada por uma grande “contaminação” de estilos: enquanto as estrofes e o refrão são marcados por um ritmo de hard rock (com algumas características sinfônicas), a seção intermediária mistura flamenco, opereta e rock progressivo, fazendo bom uso do virtuosismo, tempos musicais ímpares e gravação de vozes sobrepostas.

– Este foi o terceiro número 1 do Queen no Reino Unido depois de Bohemian Rhapsody e Under Pressure.

– É considerada a Bohemian Rhapsody dos anos 90, pelas muitas semelhanças que apresenta, incluindo a duração.

– Como todas as faixas lançadas após 1986 (ano em que o Queen realizou seu último concerto com Freddie), Innuendo nunca foi apresentada ao vivo pela formação original da banda.

 

I’m Going Slightly Mad

– “Eu queria tornar o vídeo o mais memorável possível. Sempre quis co-estrelar um vídeo com um gorila e um grupo de pinguins. Um pouco da loucura do Queen.”

(Freddie Mercury – fevereiro de 1991, ouvido por acaso no set do vídeo)

– Essa música começou na casa de Freddie em Londres, depois que ele teve a ideia de escrever uma canção sobre a loucura, inspirada nas frases de efeito de Noël Coward. A maioria das letras, como “bananeira” ou “uma agulha”, veio dele e de seu amigo Peter Straker, que ficou acordado a noite toda na cozinha de Freddie, inventando versos cada vez mais estranhos.

I’m Going Slightly Mad (Estou ficando meio louco) é uma balada de rock gótico com um videoclipe em preto e branco muito original, com contornos de demência, registrado em fevereiro de 1991.

– Freddie Mercury está vestido e maquiado no estilo Johnny Depp no ​​filme de Tim Burton “Edward Mãos de Tesoura”. Cabelos despenteados, um rosto comprido e descolorido, roupas retrô elegantes.

Isso nos lembra o Conde Drácula, especialmente na cena em que ele está deitado em um campo de narcisos brancos e se levanta de repente.

No início do vídeo, ele está sentado em uma cadeira que gira no sentido anti-horário. Em outra cena, vemos ele com um cacho de bananas na cabeça.

– Freddie sente que é algum tipo de fantoche artificial como “Edward Mãos de Tesoura”. Mas se acha também uma criatura já morta que continua a existir, como o Conde Drácula. Só que Freddie não estava à procura de sangue, mas de vida.

Naquele período, ele sabia que sua existência seria breve. A cadeira que gira no sentido anti-horário representa o desejo de voltar, mas também a loucura que o levava a se afastar da realidade.

– O parafuso gigante de cabeça para baixo pode ser interpretado de duas maneiras. Pode ser entendido metaforicamente como um “parafuso” do cérebro, isto é, uma peça que falta e causa loucura. Ou é uma espécie de repressão, isto é, a existência que está diminuindo, que está chegando ao fim.

– John tem um chapéu de bobo da corte na cabeça, brinca com um ioiô e gira em torno do parafuso gigante, para depois encontrar-se com Freddie. John representa um destino zombeteiro, que brinca com a vida de Freddie e que fez uma piada de mau gosto.

– Roger está usando um bule de chá na cabeça: é o cérebro de Freddie fervendo e prestes a explodir. Em uma cena posterior, ele gira ao redor de si mesmo com uma bicicleta antiga de três rodas. Em outra cena, ele está envolto em bandagens como uma múmia.

– Brian, vestido de pinguim, encontra-se conversando com pinguins de verdade. O vídeo também apresenta um personagem vestido como um orangotango preto.

– Todas essas cenas sem sentido retratam a mente de Freddie Mercury presa a pensamentos estranhos e bizarros causados ​​pela doença, mas também pela consciência de seu fim que está próximo.

– Em uma das cenas centrais do vídeo, Freddie se aproxima de seus companheiros sentados em um sofá, mas eles se movem e ele não consegue alcançá-los. Isso representa o fim de sua vida, o mundo que continua avançando e ele que não será mais capaz de vivê-lo.

– Na parte final, podemos ver algumas cores: é uma capa de penas azuis e vermelhas (na verdade, é uma colcha de Freddie, com penas de avestruz coloridas artificialmente). Pode metaforicamente representar a cauda da fênix, o símbolo animal do renascimento. De acordo com a mitologia, de fato, a fênix é capaz de voltar à vida a partir de suas cinzas. Talvez Freddie está querendo dizer que renascerá?!

– O vídeo termina com John subindo as escadas que desaparecem sob seus pés. Ele também desaparece e apenas seu chapéu de bobo da corte colorido permanece.

– No set de filmagens havia 1001 narcisos amarelos de seda. Além disso, remontando a 1973 e às fotografias apresentadas na contra-capa do álbum de estreia da banda, Brian recriou o traje de pinguim que usava para a sessão de fotos no apartamento de Freddie, andando no set de filmagens com pinguins de verdade. Cleo, um dos pinguins, adorou todos os presentes e “aliviou-se” por todo o sofá de couro preto em que a banda estava posando para fotos!

– O clipe foi filmado durante 3 dias porque de acordo com um veterinário de plantão, Cléo e seu parceiro tinham que descansar a cada 2 horas em uma sala escura.

– Xavier Font, então bailarino catalão de 24 anos e criador do grupo “Locomía”, não sabia o que dar de presente à Freddie por ocasião do seu 41° aniversário, em Ibiza. Acabou por presentear um par de sapatos de ponta, desenhados por ele mesmo. Esses sapatos foram usados no clipe “I’m Going Slightly Mad” menos de quatro anos depois.

– Filmado em preto e branco, a fotografia monocromática ajudou a esconder a fragilidade de Freddie, assim como sua maquiagem exagerada. Apesar da enorme tensão que o vídeo colocou sobre todos, ele e a banda gostaram muito de fazê-lo. Talvez sentindo que essa poderia ser a última vez. Após a morte de Freddie, uma grande quantidade de cenas dos bastidores surgiu em shows de tributo e documentários, incluindo o famoso cocô dos pinguins e Freddie dirigindo a ação, claramente ainda querendo estar artisticamente no controle!

 

Headlong

– A música foi escrita originalmente por Brian May e ele pretendia lançá-la no seu álbum solo Back to the Light. Brian foi convencido a torná-la Queen somente após ouvir Freddie Mercury cantá-la com uma interpretação que o impressionou muito positivamente.

– As cenas em que a banda toca a música com Freddie vestindo um suéter amarelo foram filmadas em abril de 1990, enquanto as outras cenas onde Freddie está vestindo duas roupas azuis diferentes foram filmadas no final dos anos 90.

– As filmagens em que Freddie veste uma camisa azul com gravata remontam ao outono de 1990: suas condições eram mais saudáveis.

– Aquelas em que Freddie aparece em uma camisa azul com um colete escuro, são de novembro 1990: com uma aparência levemente magra no rosto e no pescoço.

– Este foi o último clipe feito à cores com Freddie, pois os subseqüentes I’m Going Slightly Mad e These Are the Days of Our Lives foram gravados em preto e branco.

 

I Can’t Live With You

– A música foi escrita por Brian May, mas creditada a todos os quatro membros do Queen.

– Foi escrita originalmente para o álbum solo de estreia de Brian, “Back to the Light”. Mas ele deu para a banda já que todos os outros três membros do Queen gostaram da faixa.

– A bateria foi programada no sintetizador de Brian e os teclados foram adicionados pelo produtor David Richards.

– Uma versão alternativa desta canção apareceu na compilação “Queen Rocks” de 1997, anunciada como “’97 Rocks Retake”. dizia-se que era mais como Brian e Roger originalmente queriam que a faixa soasse, com um toque de rock mais pesado conduzido pela guitarra e bateria real em vez de sintetizador reprogramado.

– O vocal da versão original foi usado nesta retomada.

 

Don’t Try So Hard

– Essa é mais uma composição de Freddie.

– A introdução “rain” é na verdade o som predefinido do sintetizador “Korg M1”, que aparece quando ele é ligado (“00: Universe”).

– Freddie canta uma grande parte da música em falsete, mas canta até um D5 (Re Maior com 5ª) em voz plena no refrão.

– A música dura 3:45

– Esse foi o último álbum concluído com Freddie ainda vivo e foi gravado no Mountain Studios em Montreux e no Metropolis Studios em Londres entre março de 1989 e novembro de 1990.

 

Ride the Wild Wind

Foi composta por Roger Taylor, que gravou uma demo com sua própria voz. A versão definitiva é cantada por Freddie com Roger nos backing vocals.

– A música é uma espécie de sequência da composição “I’m in Love With My Car” (álbum “A Night at the Opera”) que se concentra na paixão de Roger por carros e corridas.

– Desta vez, a música envolveu todos os outros membros da banda, que deram vida à uma música rápida com bateria pulsante e linha de baixo rítmica, que cria a sensação de velocidade e o rugido do motor.

– No meio, um solo de Brian, que acentua a sensação de alta velocidade, além de conferir à música um som mais pesado.

– Em algumas partes, um carro de corrida pode ser ouvido.

 

All God’s People

– Foi co-escrita por Freddie Mercury e Mike Moran.

– Inicialmente seria parte do projeto “Barcelona”, sob o título “Africa by Night”.

– Freddie pediu a Brian para tocar guitarra, então uma coisa levou a outra e toda a banda tocou.

– As partes do teclado foram tocadas por Mike Moran.

– “Originalmente, isso era algo que Freddie faria em um álbum solo (Barcelona) e, gradualmente, todos nós tocamos nela. Entrei e toquei guitarra e parecia funcionar muito bem. John entrou e tocou baixo, Roger colocou a bateria, então se tornou uma faixa do Queen. Eu amo isso. Poucas pessoas falaram comigo sobre isso, mas eu acho ótimo. Tem muita profundidade nisso.”

(Brian May – agosto de 1991, Guitar World”)

 

These Are the Days of Our Lives

– O vídeo dessa música, foi filmado em 30 de maio de 1991, em Montreux, cerca de seis meses antes do falecimento de Freddie. Mas foi lançado apenas após a sua morte, porque ele não queria informar à imprensa sobre o estado avançado de sua doença e este videoclipe destacou sua precária condição física.

– Estavam presentes apenas Freddie, John e Roger, pois Brian estava fora do país para uma turnê promocional, na verdade suas partes foram gravadas posteriormente.

Se você notar, na maioria das cenas do vídeo apenas Freddie, John e Roger são enquadrados juntos (sem Brian), e na cena onde estão todos os 4 membros, Brian é adicionado digitalmente.

– Em 2007, por ocasião do 61º aniversário do nascimento do cantor, algumas gravações do “making of” em cores foram colocadas em circulação.

– “O colete de Freddie no vídeo de ‘These Are The Days Of Our Lives’ foi feito para ele como presente de Natal em 1990. Donald Mackenzie, parceiro de Joe Fanelli na época, também era um bom amigo de Freddie. Ele organizou uma série de fotografias de todos os gatos e mandou alguém fazer o colete com as figuras pintadas à mão.”

(Peter Freestone, no seu blog #26)

– É uma das músicas mais simples do catálogo do grupo, harmonicamente e estruturalmente falando. Foi originalmente escrita por Roger Taylor sobre seus filhos e como a paternidade o fez relembrar sua própria vida. Inevitavelmente, a música ganhou um novo significado com a interpretação de Freddie.

– Embora Roger Taylor imite que esteja tocando congas (percussão) no vídeo, ele foi gravado pelo produtor David Richards. Roger tocava uma bateria regular (como no show do “Freddie’s Tribute”), e a parte do teclado foi programada por todos os quatro no estúdio.

– George Michael e Lisa Stansfield cantaram essa música juntos no “Freddie Mercury Tribute Concert” em Wembley, 1992.

Essa foi a 1ª vez que a música foi cantada ao vivo.

– Também foi tocada várias vezes por “Queen + Paul Rodgers” no período 2005/2006, sendo cantada por Roger Taylor. No palco, as notas da música foram acompanhadas por um vídeo mostrando a banda em seus primeiros dias no Japão.

– Outro uso da música foi feito em 1 de julho de 2007, por ocasião dos dez anos da morte de Lady Diana, no novo Estádio de Wembley, em Londres. Mais especificamente, a peça serviu de trilha sonora para um vídeo com algumas fotos de Diana quando criança.

These Are the Days of Our Lives também é inspirada no tema de 1975 de Love of My Life, usando duas vezes o verso “I Still Love You” (Eu ainda te amo). Neste último, muitos notaram uma espécie de testamento direto para a faixa de Innuendo, já que Freddie diz: «…someday I’ll be there to remind you that I still love you, I still love you» («… um dia estarei lá para lembrar-te de que ainda te amo, ainda te amo»).

 

Delilah

Delilah é uma música que Freddie escreveu para sua gata malhada favorita chamada Delilah. Embora Freddie tivesse cerca de 11 gatos, Delilah era especial.

– Brian gravou seu solo usando uma “talk box” (é uma unidade de efeitos que permite que os músicos modifiquem o som de um instrumento musical).

– Mais tarde, Roger admitiu que não gosta da música, afirmando “Eu odeio ‘Delilah’. Isso não sou eu!”

– A música Delilah (1968) de Tom Jones é diferente: é sobre um amante abandonado que se torna homicida. Um homem descobre que Dalila o estava traindo; portanto, quando o amante dela sai, ele aparece na porta dela e a esfaqueia até a morte.

– “Fiquei satisfeito com a guitarra – [imita o som] ‘miau, miau, miau’.”

(Brian May – agosto de 1991, “Guitar World”)

 

The Hitman

– Composição iniciada por Freddie Mercury.

– A versão original estava aparentemente em teclados e em um tom diferente. Brian pegou o riff de Freddie (não incomum), mudou a tonalidade e gravou uma demo da versão pesada.

– John então reorganizou a estrutura e todos eles preencheram as lacunas nas letras e gravaram.

– Todos os backing vocals foram feitos por Brian.

– A versão demo é cantada por Brian com Freddie fazendo comentários falados (como “Bite the bullet baby!”).

 

Bijou

– Foi uma ideia que Freddie e Brian tiveram de fazer uma música “de dentro para fora”: a guitarra fazendo os versos / o vocal fazendo o break.

– Freddie colocou os acordes, título e letra, e os dois trabalharam nas partes da guitarra. Freddie cantou a primeira linha e, em seguida, Brian transferiu a melodia para a sua Red Special.

– A música foi finalizada sem nenhuma entrada de Roger ou John.

– A ideia não era nova e já tinha sido usada pelo Yes em sua canção “Soon”. Brian depois atribuiu à canção de 1989 de Jeff Beck “Where Were You” a inspiração para “Bijou”.

– Em 2008, o Queen + Paul Rodgers cantou essa música em seus shows do “Rock the Cosmos Tour” com Brian tocando a estrofe ao vivo e depois com os vocais de estúdio de Freddie cantando, enquanto uma tela mostrava imagens do famoso show da banda em Wembley em 1986, com os visuais colocados em sincronia com a fita.

 

The Show Must Go On

– Todos os quatro membros contribuíram para a composição da canção, embora seja frequentemente atribuída a Brian May.

– A gravação ocorreu em 1990 e Freddie conseguiu cantá-la tão bem que ninguém diria que ele estava doente. A música foi lançada em outubro de 1991, um mês antes da morte do cantor.

– O último vídeo gravado por Freddie foi These Are the Days of Our Lives em maio de 1991. Para The Show Must Go On, seria impossível fazer um vídeo com ele, por isso, os membros da banda decidiram criar uma colagem com videoclipes antigos, filmagens e concertos ao vivo que variaram de 1981 a 1991.

– A frase The Show Must Go On (O espetáculo deve continuar) é usada no mundo do circo durante acidentes. Se um artista é atacado por um animal ou ferido em uma performance, os outros artistas entram em cena e tentam encobrir o incidente continuando o show. Isso serve para o público não entrar em pânico.

– E foi exatamente isso que Freddie fez: ele anunciou sua doença apenas um dia antes de morrer, mesmo que há meses a imprensa estivesse divulgando notícias preocupantes sobre sua saúde.

– Algumas frases têm referências ao mundo do circo: “Behind the curtain, in the pantomime” (“Atrás da cortina, na pantomima”), “My makeup may be flaking” (“Minha maquiagem pode esfoliar-se”).

– A música faz uma comparação entre a vida e o mundo do circo: mesmo na vida, se as coisas derem errado, devemos continuar a viver até o fim.

– A faixa é uma das favoritas de Elton John, que cantou a música no “Freddie Mercury Tribute Concert” com John, Roger e Brian. Tony Iommi, do grupo Black Sabbath, tocou a guitarra base.

– Desde então, foi tocada ao vivo por Queen + Paul Rodgers com Rodgers citando uma das apresentações como a melhor de sua carreira. Desde o seu lançamento, a canção apareceu na televisão, no cinema e foi regravada por vários artistas.

– “The Show Must Go On” veio de Roger e John tocando a sequência, e eu comecei a colocar as coisas. No início, era apenas uma sequência de acordes, mas eu tive a estranha sensação de que poderia ser de alguma forma importante, e fiquei muito apaixonado e me esforcei para fazer isso. Sentei-me com Freddie, decidimos qual deveria ser o tema e escrevemos o primeiro verso. É uma longa história, essa música, mas sempre achei que seria importante porque estávamos lidando com coisas que eram difíceis de falar na época, mas no mundo da música, você poderia fazer isso.”

(Brian May – 1994)

 

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Mad The Swine (Freddie Mercury)

Data de lançamento: 13 de maio de 1991

Melhor posição nas paradas: 14° lugar na parada britânica. 3° lugar na parada americana
Lado A: Headlong (Queen)
Lado B: 1) All God´s People (Queen)
2) Mad The Swine

Ficha Técnica
Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal e percussão
Brian May: guitarras, violão, backing vocal
John Deacon: baixo
Roger Taylor: bateria, percussão, backing vocal
Produtores: Queen, Roy Thomas Baker

Mad The Swine foi gravada em junho de 1972 no Trident Studios em Londres para o álbum de estreia da banda (Queen – 1973). Por algum motivo ainda não claramente elucidado, a música foi retirada do álbum. A justificativa oficial foi de que aconteceram disputas entre a banda e o produtor sobre o som de bateria e a percussão adicionais. Outro argumento plausível é que a música era religiosa demais para o gosto de todos e estava em um álbum com outras músicas com conotações religiosas (Great King Rat, Liar e Jesus). Então ela foi deixada de lado.

A música foi redescoberta anos depois quando arquivistas da Hollywood Records mexeram nos arquivos da banda em busca de faixas bônus para as reedições do Cd nos Estados Unidos.
David Richards ficou encarregado de remixar a música que foi lançada no CD vinil single de 12 polegadas de Headlong em maio de 1991 e depois como faixa bônus no relançamento do álbum Queen naquele mesmo ano – e novamente uma década depois, na edição deluxe do álbum de estreia.

Gary Taylor, ex-assistente de arquivo do Queen revelou que a música foi tocada ao vivo algumas vezes em 1971 e 1972, e até foi tocada ao vivo uma vez na América do Norte em 1974.

A letra da música é controversa. Fala de uma pessoa que veio para salvar a humanidade mas é chamada de “louca”.

Seria essa pessoa Jesus Cristo?

Será que Freddie imaginou Jesus Cristo como um porco?

Ou será que foi mais uma de suas fantasias? Essa comparação soava muito controversa e a esse foi mais um motivo para a banda deixar a música de lado.

 

Letra

Been here before a long time ago
But this time I wear no sandals
Ages past I gave all you people
Food and water
Three feet tall so very small I’m no trouble
I bring thunder lightning sun and the rain
For all the people in the land
A message of love
I bring you from up above
All good children gather around
Come join your hands and sing along
They call me mad the swine
I guess I’m mad the swine
I’ve come to save you save you
Mad the swine
Mad the swine
So all you people gather around
Hold out your hands and praise the lord
I woke up on the water just as before
I’ll help the meek and the mild and believers and the blind
And all the creatures great and small
Let me take you to the river without a ford
Oh and then one day you realise
You’re all the same we’ve been in life
All I’ve come to say just like before
They call me mad the swine
I’m mad the swine
I’ve come to save you save you
Mad the swine
Mad the swine
So all you people gather around
Hold out your hands and praise the lord
Ooh
Oh now
So all you people gather around
Hold out your hands and praise the lord
Don’t ever fail me
Mad the swine
Mad the swine
I’ve come to save you save you
Oh now
Mad the swine
Mad the swine
So all you people gather around
Hold out your hands and praise the lord
Hands and praise the lord
Praise the lord
I’ll get down on my knees and praise the lord

 

Tradução

Estive aqui há muito tempo atrás,
Mas agora eu não calço sandálias.
Anos se passaram e eu dei a todos vocês
Comida e água.
Três metros de altura é tão pequeno, nao vejo problema
Eu trago trovão, sol e a chuva
Para todos na terra.
Um recado de amor,
Eu trago lá de cima pra vocês.
Todas as boas crianças se reúnam,
Dêem as mãos e cantem juntas.
Me chamam de Louco, o porco
Acho que sou o Louco, o porco
Vim pra salvar vocês, salvar vocês.
Louco, o porco,
Louco, o porco
Então todos se reúnam,
Dêem as mãos e louvem ao senhor.
Acordei na água, assim como antes.
Ajudarei os humildes, os bons e os cegos,
E todas as criaturas, grandes e pequenas.
Deixe-me levar para o rio, sem um ford
Oh! então um dia você percebe
Vocês são iguais ao que fomos em vida
Vim dizer tudo tal como antes.
Me chamam de louco, o porco
Sou o louco, o porco
Vim pra salvar vocês, salvar vocês.
Louco, o porco
Louco, o porco
Então todos se reúnam,
Dêem as mãos e louvem ao senhor.
Ooh
Oh agora,
Então todos se reúnam,
Dêem as mãos e louvem ao senhor
Jamais falhem comigo.
Louco, o porco,
Louco, o porco.
Vim pra salvar vocês, salvar vocês.
Oh agora.
Louco, o porco
Louco, o porco.
Então todos se reúnam,
Dêem as mãos e louvem ao senhor.
Mãos e louvem ao senhor.
Louvem o senhor.

 

Fontes:

https://letrasweb.com.br/

www.queenvault.com

www.queenonline.com

Queen: The Complete Works – Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

B-Sides – Hijack My Heart – Queen Net

B-sides – Thank God It’s Christmas: A canção de Natal do Queen – Queen Net

B-Sides – Hang On In There – Queen Net

B-Side – Rock In Rio Blues – Queen Net

B-Sides – I Go Crazy – Queen Net

 

A dualidade do Bem e do Mal .

White Queen (As It Began)  x  The March Of The Black Queen

 

Rainha Negra / Rainha Branca

▪️O segundo Álbum do Queen ( Queen II, lançado em Março de 1974 ) grita dualidade. O tema é o bem versus o mal.

 

. ®️ White Queen (As It Began)

▪️A canção White Queen (As It Began) acontece de forma sutil e conta mais como uma jornada pessoal, de um eu-lírico que clama pela idealização de uma mulher perfeita, a Rainha Branca  do título.

▪️Brian May se inspirou no livro A Deusa Branca – Uma Gramática Histórica do Mito Poético (1948), de Robert Graves, para conceber essa personificação da Rainha, e abre e fecha o ciclo com uma melancolia profunda e nuances de filosofia e mitologia.

 

▪️A música foi escrita na época de sua Banda pré-Queen – Smile. A balada alternativamente suave e poderosa ocorre em um cenário aparentemente medieval. As linhas de guitarra de Brian são simplesmente majestosas. Freddie canta docemente sobre a busca pela inocente, virtuosa e virgem Rainha Branca. A música está imbuída de uma qualidade shakespeariana, pois a letra final E assim termina, como começou é de Romeu e Julieta.

▪️A jornada para encontrar a Rainha Branca começa e termina em tristeza. A base da música está, aparentemente, em uma experiência da juventude de Brian, quando ele começou a gostar de uma garota. Isso é evidente na letra sobre seus olhos escuros tristes e sorridentes e na linha tão tristes meus olhos que ela não pode ver ..

 

. ®️ The March Of The Black Queen

▪️A letra de The March Of The Black Queen, de Freddie Mercury, que relaciona poder, morte e dominação, é uma brincadeira poética épica executada com excelência, especialmente nos vocais. Da delicadeza de alguns momentos à mudança no andamento dos compassos, The March of the Black Queen é uma canção extremamente exigente e múltipla de estilos, infelizmente complexa demais para ser tocada ao vivo.

▪️A música de 6.38 minutos é provavelmente o prelúdio de Bohemian Rhapsody, que apareceria dois Álbuns depois, em 1975, em A Night At The Opera.

▪️A malvada Rainha Negra tem seguidores, faz prisioneiros e os degrada.

▪️A canção começa enganosamente em silêncio e acusticamente antes de sua bombástica progressão operística. Também retorna à uma passagem sobre nossas escolhas, conscientes do bem contra o mal, que Freddie apresenta em sua voz mais bela.

▪️Em seguida, a Marcha continua, ocorrendo em um tempo e lugar fantásticos – uma terra de piscinas de lírios e macacos de pólvora, prisioneiros que vivem em porões e meninos travessos.

▪️Há um coro do bem, lembrando à Freddie que ele é, em essência, um anjo, mas ele sucumbe à Rainha Negra e se junta à Marcha estúpida na escuridão, dançando com o diabo.

▪️A capa do disco teve a icônica foto da Banda na escuridão, pelas lentes do fotógrafo Mick Rock.

▪️A pose usada foi inspirada na foto de George Hurrell de Marlene Dietrich.

▪️O Queen estava ansioso para trabalhar com Mick Rock, mas Brian, Roger e John estavam um pouco preocupados que a foto soasse pretensiosa. De acordo com Mick, Freddie não teve escrúpulos, dizendo à seus companheiros de Banda que eles tinham todo o direito de ser pretensiosos, porque eles eram muito bons.

                                         

▪️02 canções lindamente poéticas, do Rock Progressivo ao Art Rock, com a genialidade dos extremos em suas composições, do bem contra o mal, do branco e do preto ……

 

White Queen (As It Began)

 

 

The March Of The Black Queen

 

 

Fonte – madelinex.com

De acordo com dados do Stream n’ Destroy, o Queen foi a banda mais ouvida do mês de janeiro no Youtube, seguido pela banda Linkin Park.

O Queen teve 148 milhões de reproduções no YouTube, enquanto que o Linkin Park teve 145 milhões.

As duas bandas abriram uma grande vantagem sobre o terceiro colocado, o Twenty One Pilots que possui 103 milhões de reproduções mesmo com um disco recente no currículo.

Completam o Top 5 a banda Metallica e o AC/DC, em quarto e quinto lugares.

Abaixo, você pode conferir o Top 10 dos artistas de Rock mais ouvidos de 2022 até o momento.

Artistas de Rock mais ouvidos de 2022

  1. Queen – 148 milhões
  2. Linkin Park – 145 milhões
  3. Twenty One Pilots – 103 milhões
  4. Metallica – 102 milhões
  5. AC/DC – 98 milhões
  6. Guns N’ Roses – 94 milhões
  7. Bon Jovi – 80 milhões
  8. Red Hot Chili Peppers – 74 milhões
  9. Nirvana – 68 milhões
  10. Fall Out Boy – 55 milhões

Fonte: https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

Say It’s Not True foi escrita por Roger Taylor para a Fundação 46664 de luta contra a Aids de Nelson Mandela e tocada ao vivo pelo Queen no primeiro concerto 46664 em 29 de novembro de 2003.

Gravado como o primeiro single de estúdio por Queen + Paul Rodgers e lançado no Dia Mundial da AIDS em 1 de dezembro de 2007, com todos os rendimentos indo para 46664.

Liderada por Brian May, Roger Taylor e Dave Stewart, 46664 foi uma iniciativa global que reuniu os principais ícones da música para divulgar a mensagem de Nelson Mandela:

A AIDS não é mais uma doença, é uma questão de direitos humanos.

A história de como Brian e Roger acharam impossível ignorar um telefonema de Nelson Mandela dizendo “você pode resgatar meu show?”

O episódio Queen The Greatest desta semana marca outro momento extraordinário na história do Queen depois que Brian e Roger responderam a um chamado de Nelson Mandela, iniciando uma série de reuniões extraordinárias dos maiores artistas da música do mundo para homenagear a vida e o legado de Nelson Mandela enquanto promove a conscientização da pandemia de HIV/AIDS, estabelecido sob a identidade de 46664, o número de prisão de Mandela sob o qual ele foi detido em Robben Island, na Cidade do Cabo, até 1982.

Em 2003, um telefonema veio de Nelson Mandela, pedindo a ajuda do Queen para um concerto de conscientização sobre a AIDS na Cidade do Cabo. Mas, ele não estava apenas pedindo para eles se apresentarem….

Brian May:

Respondemos a ligação para Madiba. Nelson Mandela está de repente no telefone dizendo ‘você pode resgatar meu show’, e nós produzimos para ele, e fomos lá e realmente não imaginávamos que o subproduto seria que estaríamos nos reencontrando com uma audiência.

Brian May:

Algo para contar aos seus netos, eu acho. Estar na presença de tamanha grandeza e fazer parte de todo esse empreendimento, me sinto incrivelmente privilegiado.

O lançamento da campanha seria o primeiro Concerto do 46664 no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, em 29 de novembro de 2003. O show aconteceu para uma audiência de 40.000 pessoas e foi transmitido para todo o mundo via TV, webcast e rádio.

Projetado para aumentar a conscientização sobre a pandemia global de HIV, foi uma noite emocionante, repleta de algumas performances verdadeiramente memoráveis ​​como ícones da música e figuras públicas de todo o mundo, incluindo Anastacia, Beyoncé, Bob Geldof, Bono e The Edge, The Eurythmics,  Brian May e Roger Taylor do Queen e Oprah Winfrey dividiram o palco com muitos dos artistas mais conhecidos da África do Sul, entre eles Johnny Clegg, Angelique Kidjo e o Soweto Gospel Choir.

Além de produzir o show e aparecer como parte do incrível line-up, Brian e Roger compuseram novas músicas, especialmente para o evento. No show, o Queen apresentou três novas músicas inspiradas no apelo de Mandela; Say It’s Not True,  The Call e Invincible Hope, a última faixa com uma amostra de um dos famosos discursos de Mandela.

 

A cobertura do concerto alcançou mais de 2 bilhões de pessoas em 166 países, tornando-o o evento de mídia mais amplamente distribuído da história.

Roger Taylor:

Sabe, nós não somos políticos, somos apenas músicos usando o que fazemos como uma plataforma para aumentar a conscientização de forma eficaz, e se você pode aparecer na TV na maioria dos países do mundo, isso é bastante uma boa maneira de conscientizar, eu acho. Portanto, esta é realmente uma maneira de pressionar os políticos e as empresas farmacêuticas para tornar os medicamentos mais baratos ou disponíveis gratuitamente.

Brian May:

Estaremos procurando um compromisso sustentado e acho que estamos fazendo isso sozinhos, quero dizer, certamente sentimos que gostaríamos de alguma forma de continuar este clube maravilhoso que se uniu, o banner 46664 se você como, a marca registrada. E gostaríamos de continuar, continuar martelando e garantir que isso não seja apenas um pequeno sopro no vento.

 

Nos próximos anos, o Queen estaria envolvido em mais shows do 46.664 na Noruega, novamente na África do Sul, e com um show final no Reino Unido no Hyde Park de Londres em 27 de junho de 2008, com a presença de 46.664 pessoas que comemoraram o nonagésimo aniversário de Nelson Mandela e fizeram parte do a série de concertos 46664 – e ainda mantendo vivo o legado de Freddie, respondendo ao chamado na luta global em curso contra a pandemia de AIDS.

O Queen continua a ser inspirado por Nelson Mandela e continua a luta contra o HIV/AIDS através do Mercury Phoenix Trust, a instituição de caridade criada após a morte de Freddie Mercury.

http://www.mercuryphoenixtrust.com/

Semana que vem: Queen 2005 – Queen + Paul Rodgers

 

Fonte: https://www.queenonline.com/

Peter Straker é um cantor de origem jamaicana que participou de diversos peças teatrais como a versão americana de Hair e Tommy, de Pete Townshend. Ele também participou de projetos para muitas grandes gravadoras, incluindo o Lp I Robot de The Alan Parsons Project

Peter também foi amigo de Freddie Mercury por 20 anos e participou da gravação de Barcelona com Freddie Mercury e Montserrat Caballé e também fez backing vocal em The Great Pretender e também participou da gravação deste mesmo vídeo. Freddie também produziu os álbuns de Peter, This One’s On Me, e Changeling.

Roger Taylor, Peter Streker e Freddie Mercury – The Great Pretender

Por conta dessa amizade, os dois saíam muito juntos e as vezes tinham a companhia de Roger Taylor.

Peter comenta:

É claro que nos juntávamos – estávamos em todos os lugares, da ópera e do balé a boates e pubs comuns.

Freddie, embora fosse famoso, não era esnobe, e adorava ir a esses lugares onde todas as pessoas comuns iam. Ele raramente ficava em casa se não estivesse no estúdio ou em turnê. Roger costumava ir até ele, apenas beber e conversar.

Naquela noite do dia 8 de janeiro de 1982, aniversário de Elvis Presley, meu grupo “Taxi”, liderado por Michael Ellison, se apresentou no clube Hog’s Grunt em Cricve. E Freddie e eu decidimos fazer uma visita inesperada a eles.

Chegando ao local, Peter e Freddie continuaram sua maratona de bebidas.

No final das apresentações no pub, Freddie decidiu que também precisávamos cantar alguma coisa. Ele resolveu cantar Jailhouse Rock. Apesar de ser uma das músicas favoritas de Freddie, naquela época eu sabia no máximo uma linha. Com inúmeras dicas dos caras do grupo e do Freddie, de alguma forma conseguimos levar a música até o fim. Relembra Peter Straker.

E ele continua:

No final da música, o público ainda não conseguia acreditar que estávamos lá no palco. Várias pessoas se aproximaram de Freddie e perguntaram com desconfiança: “Você é mesmo Freddie Mercury?” Mas mesmo quando garantimos a eles que era verdade, essas pessoas não acreditaram em nós. E provavelmente, ainda não acreditam no que aconteceu na frente deles. E saímos dali!

Já pensaram ir em um pub para se distrair e de repente olhar para o palco e ver Freddie Mercury cantando?

Veja aqui o vídeo desta apresentação de Freddie (o vídeo não tem boa qualidade, mas vale o registro):

 

Fontes:

https://readablecard.com/

http://newsite.peterstraker.com/biographyBiografia – Peter Straker

Canal no YouTube QUEEN – AMATEUR FOOTAGE & AUDIO CHANNEL

Entrevista QN: Confira entrevista que fizemos com Peter Straker, amigo pessoal de Freddie Mercury – Queen Net

 

Dica de Arnaldo Silveira do Grupo de WhatsApp Queen Net

Dont´t stop Me Now

Data de lançamento: 26 de janeiro de 1979

Álbum: Jazz

Melhor posição nas paradas: 9° lugar na parada britânica; 86° lugar na parada americana

Lado A: Dont´t stop Me Now (Freddie Mercury)

Lado B: In Only Seven Days (John Deacon)

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano

Brian May: guitarra, backing vocal

John Deacon: baixo

Roger Taylor: bateria, pandeiro, backing vocal

Produtores: Queen, Roy Thomas Baker

– Don´t Stop Me Now é uma das músicas mais famosas da banda e é também muito querida pelos fãs.

– Representa o momento vivido por Freddie, com desregramento em relação à sexo e uso de substâncias. Nessa época, o frontman levava uma vida sem regras, com muitos parceiros românticos e constante consumo de drogas.

– Este estilo de vida o fez se distanciar do resto da banda. Seus companheiros de banda estavam muito preocupados com o que esse estilo de vida poderia provocar na vida dele.

– A música é carregada pelos vocais e piano de Mercury, com o ritmo sendo imposto pelo pandeiro de Roger Taylor nos refrões. O solo icônico de Brian May ainda é considerado um dos mais conhecidos e amados da história da banda. É um solo muito recriado por uma geração de guitarristas iniciantes que tentam imitar o som conseguido pela famosa guitarra Red Special do músico.

– Na música, Freddie Mercury faz uma referência explícita a Lady Godiva, uma personagem clássica da Idade Média britânica. Ela foi uma nobre do século XI, casada com o conde de Mércia, chamado Leofrico. Diz a lenda que ela implorou a seu marido para retirar os altos impostos cobrados do povo de Coventry. Ele concordou com uma condição: que ela cavalgasse nua pelas ruas de Coventry. Ela aceitou a proposta e seu marido mandou que todos os moradores da cidade fechassem as janelas das casas até que ela passasse. No final de tudo, Leofrico manteve a sua palavra e retirou os impostos.

Lady Godiva http://www.artuk.org/artworks/godiva-55279

– A música é carregada pelos vocais e piano de Mercury. Roger Taylor impõe o ritmo, soltando seu pandeiro nos refrões, que contam com backing vocals extremamente eficazes. O solo de Brian May foi conseguido desfasando os microfones usados para gravar sua Red Special.

– Em uma pesquisa realizada com 2.000 pessoas pelo neurocientista Jacob Jolijr da Universidade de Groningen (Holanda), Don´t Stop Me Now foi considerada a música mais feliz da história.

– A pesquisa foi realizada a pedido da Alba, uma empresa britânica que produz produtos eletrônicos.

– O cientista considera que existem três aspectos que estão sempre presentes em canções que são consideradas alegres: um ritmo rápido (150 batidas por minuto), letras positivas e acordes maiores.

 

 

 

In Only Seven Days

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, piano

Brian May: guitarra

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria

Produtores: Queen, Roy Thomas Baker

Engenheiro de som: Geoff Workman

Assistente de engenheiro de som: John Etchells

– In Only Seven Days é a segunda contribuição de John para o Jazz.

– É uma doce balada com uma letra ingênua.

– A música, que é uma simples faixa de piano simples e otimista, conta a história das férias do narrador e a sua repentina paixão por uma pessoa que ele conhece nas férias.

– A música termina com o fim da viagem e a volta do narrador à sua solidão.

 

Fontes:

Queen all The Songs: The Story Behind Every Track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works. George Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

Catracalivre.com.br

13° Álbum “THE MIRACLE” – (1989)

Party

– Essa música nasceu durante uma jam session realizada entre Freddie Mercury, Brian May e John Deacon.

– Freddie estava ao piano e começou a seção “we had a good night” (“tivemos uma boa noite”).

– Depois disso, os três começaram a trabalhar juntos para completar a música.

– Algumas partes iniciais da faixa são cantadas por Brian May.

– “Para as primeiras faixas, ‘Party’ e ‘Khashoggi’s Ship’, é algo que entramos no estúdio, e as coisas evoluíram naturalmente, imediatamente.”

(Freddie Mercury – 29/05/1989, BBC Radio One – entrevista com Mike Read)

 

Khashoggi’s Ship

– Foi em grande parte escrita por Freddie, com os outros membros do grupo contribuindo ligeiramente para o texto.

– A música, com sonoridade hard rock, é sobre o famoso bilionário Adnan Khashoggi e seu navio, o Nabila, um dos maiores iates particulares do mundo.

– Atualmente o Nabila chama-se Kingdom 5KR e ainda antes chamou-se “Trump Princess”.

– A faixa inicia continuando diretamente, sem qualquer interrupção, da anterior “Party”, com a qual apresenta um tema e letra muito semelhantes.

– A música serviu de referência ao nome do personagem Khashoggi no musical We Will Rock You.

 

The Miracle

– Essa música está entre as mais complexas escritas por Freddie Mercury nos últimos anos de sua vida, mas para a qual todos os quatro componentes realmente colaboraram.

– A ideia para a música veio de Freddie Mercury e John Deacon, que escreveram a estrutura básica dos acordes.

–  “John e eu encontramos os acordes e decidimos como desenvolver o texto. (…) É uma coisa simples e direta, o milagre que todos esperamos neste mundo é a paz”.

(Freddie)

– O garoto Ross McCall, até então desconhecido, atuou como Freddie.

Durante o vídeo, McCall aparece vestido em quatro “períodos” diferentes: os anos 70 (cabelos compridos e collant xadrez); bem no início dos anos 80 (bigode, jaqueta e calça de couro preta); 1985 (jeans azul e camiseta regata: a roupa do Live Aid) e o “Magic Tour” de 1986 (jaqueta de couro amarela, calça branca com listras vermelhas nos dois lados e tênis: usados ​​no famoso show de Wembley).

– O Queen aparece apenas no final do vídeo. Conforme narrado por Brian May no documentário “Queen-Days of Our Lives”, o garoto que interpretou Freddie ficou algumas horas com ele para estudar os aspectos particulares de suas expressões faciais, para que a interpretação ficasse o mais fiel possível.

 

I Want It All

– Reza a lenda que a música foi inspirada por uma frase que muitas vezes um inseguro Brian May se ouvia repetir de sua segunda esposa, Anita Dobson, que o instava veementemente a tomar decisões: I Want It All, and I Want It Now!.

– Brian estava com a música pronta desde 1987. É uma música hard rock, típica do estilo de May, com o uso de teclados tocados pelo produtor David Richards, Brian também canta uma parte vocal solo.

– O ritmo do refrão é semelhante ao de The Show Must Go On, a próxima música do álbum. O single marcou o retorno do grupo à ribalta depois de quase três anos de ausência da cena de gravação.

– A versão do álbum é um pouco diferente da lançada em single e tem duas diferenças: uma introdução de violão substituindo o coro, e a presença de um solo de guitarra elétrica antes da seção “heavy”.

– Nunca foi tocada ao vivo com Freddie…

No DVD de “Greatest Video Hits 2”, Brian diz:

“Ela teria se tornado uma peça-chave nos shows do Queen com Freddie.”

 

The Invisible Man

– Esta é a única faixa de estúdio do Queen onde os nomes dos membros da banda são mencionados, na ordem: Freddie Mercury pouco antes do primeiro verso, John Deacon após o primeiro verso, Brian May repetido 2 vezes antes do solo de guitarra e Roger Taylor com mais ênfase no ‘r’ para fazer soar como um rufar de bateria perto do final do canção.

– Foi composta por Roger Taylor. Brian May comentou sobre como o baterista da banda escreveu parte da música no banheiro (semelhante ao que aconteceu com Freddie Mercury e “Crazy Little Thing Called Love” dez anos antes). A peça é baseada principalmente na eletrônica e em uma linha de baixo criada pelo próprio Roger.

– É cantada principalmente por Freddie, mas Roger canta algumas partes da música. Inicialmente o álbum “The Miracle” deveria ter levado o nome de “The Invisible Men”, mas depois foi preferível dar esse nome (embora no singular, “The Invisible Man”) à essa faixa.

– O videoclipe foi filmado pelo Torpedo Twins em 26 de julho de 1989 (mesmo dia do aniversário de Roger), é uma mistura de realidade e ficção científica: o Queen sai de um videogame e brinca com um menino; no final da música tudo volta ao normal.

– Resumo do vídeo: no videoclipe, um videogame chamado “The Invisible Man” desempenha um papel importante, já que um menino está jogando enquanto a banda (toda vestida de preto), que são os “bandidos” do jogo, entra no mundo real e começa a executar a música em seu quarto. Enquanto eles atuam, o menino tenta atirar neles com o controle do jogo. De vez em quando, Freddie aparece em vários lugares do quarto da criança, desaparecendo antes que o menino possa atirar nele com o controle do vídeo. Depois que Freddie sai do armário da criança com sua banda a reboque, John Deacon tira seu chapéu de cowboy e o joga no chão. Numa tentativa talvez fútil de imitá-lo, o menino tira seu boné de beisebol e veste o outro. A tela então mostra a imagem da banda no jogo mais uma vez, Deacon sem chapéu, e a criança caminha por baixo deles.

 

Breakthru

– Nasce da união de duas canções: “A New Life Is Born”, de Freddie (um coro a cappella apoiado apenas no piano) e “Breakthru”, de Roger (uma peça a meio caminho entre o pop e o hard rock com o baixo que dá dinamismo à música).

– A versão final também viu algumas pequenas colaborações de Brian e John, principalmente nas mudanças tonais.

– O videoclipe mostra o grupo cantando a música em um trem em movimento, já que o ritmo da música lembrava aos membros da banda o movimento de um trem expresso.

– Começa com uma breve introdução de lentas harmonias vocais, inicialmente compostas por Freddie Mercury, e de repente muda para um rock a meio caminho entre pop e hard, em grande parte escrito por Roger Taylor.

– Desse álbum, é a música favorita de John Deacon como ele próprio afirma no documentário da época e em algumas entrevistas feitas à banda durante a gravação do videoclipe.

– O clipe da canção também apresenta a atriz Debbie Leng, na época namorada de Roger. Os dois estiveram juntos de 1987 a 2003 e têm três filhos: Rufus Tiger (baterista), Tiger Lily e Lola Daisy May.

– Em particular, o grupo nomeou o trem “The Miracle Express”, e esse nome foi refletido em grandes letras vermelhas nas laterais da locomotiva.

– O Queen ficou insatisfeito com a cena do trem atravessando uma parede de poliestireno pintada como um muro. Este material não suportava a enorme acumulação de pressão de ar no túnel provocado pelo trem que se aproximava e começou a quebrar antes do impacto físico.

O muro foi construído em um túnel, sob o arco de uma ponte de pedra.

– O grupo mencionou nas entrevistas que, apesar do clima quente do verão, o evento trouxe um refresco agradável ao trabalho em estúdio. Também ajudou a elevar o ânimo do guitarrista Brian May, quando ele passava por uma crise de depressão devido à intensa publicidade em torno de seu primeiro casamento e à saúde de Freddie Mercury começando a vacilar com o resultado da AIDS.

 

Rain Must Fall

– É uma colaboração entre John (música) e Freddie (letras).

– Isso foi confirmado por David Richards e Brian May nos seus sites.

– Lembra sons latinos e semelhanças com a música soul.

– Roger Taylor gravou muita percussão latina, mas a maior parte dela não foi incluída na versão final da música, para ter mais espaço para guitarras e harmonias vocais.

– “Sim, isso é uma espécie de mix de trabalho. É bastante semelhante a uma máquina em alguns aspectos. Tem muita percussão, mas eles me fizeram tirar a maior parte, para abrir espaço para guitarras e vocais.”

(Roger Taylor em entrevista a Mike Read, em 29/05/1988, para a BBC Radio On)

 

Scandal

– Essa é uma música escrita por Brian May (está entre as suas favoritas), mas creditada à banda. Ela fala dos problemas que o grupo teve com a imprensa naquele período.

– A referência, em particular, diz respeito ao divórcio que Brian teve da esposa e às indiscrições sobre a saúde de Freddie, já que ele ainda não havia anunciado publicamente que estava sofrendo de AIDS.

– De fato, os repórteres britânicos nunca tiveram um bom relacionamento com o Queen, daí a decisão de Freddie de manter em segredo as notícias de sua doença até o dia anterior à sua morte.

– O videoclipe vê a banda se apresentando em um palco projetado para se parecer com um jornal.

– Além disso, como cabeçalho deste último, há a escrita “WE WANT IT ALL”, uma referência clara à outra música do mesmo álbum, I Want It All.

 

My Baby Does Me

– É outra colaboração entre Freddie e John.

– Ambos tiveram a ideia de fazer uma música simples, para deixar o álbum mais cativante.

– Em uma entrevista de 1989 para a BBC Radio 1, os dois afirmaram que a faixa nasceu de uma linha de baixo simples executada por John.

– “Essa música veio de John e eu… Eu me lembro que queria algo um pouco mais relaxado do que como as outras músicas estavam ficando. Senti que não tínhamos algo um pouco mais lúcido e não muito complexo. E então decidimos que deveríamos ter algo mais fácil, muito fácil de ouvir.”

(Freddie Mercury – 29/05/1989, BBC Radio One, entrevista com Mike Read)

– Freddie nos primeiros seis meses do ano ainda estava ocupado terminando seu segundo projeto solo com a soprano Montserrat Caballé, e teve pouco tempo para reconciliar seus compromissos de estúdio. Para isso, ele convenceu os outros membros da banda a passar o máximo de horas possíveis em sessões de gravação no início de 1988, como evidenciado pelos inúmeros lados B que datavam daquele período.

 

Was It All Worth It

– Embora a maior parte da faixa tenha sido composta por Freddie (a música era para ser sua despedida, pois os médicos disseram que ele não conseguiria terminar o próximo álbum devido a complicações da AIDS), todos os membros do grupo contribuíram com ideias e letras.

– Por exemplo, Roger contribuiu com a frase “we love you madly!” (“amamos você loucamente!”).

– John Deacon disse que essa é uma de suas músicas favoritas do álbum.

– Essa composição remonta ao intrincado som da produção do Queen nos anos setenta, com a presença de várias secções e arranjos orquestrais de Freddie.

– A música começa com uma introdução instrumental de teclados, guitarras e vocais e continua em uma música de hard rock; o prefinal e o final são seções instrumentais caracterizadas pelo uso do sintetizador Kurzweil.

 

Hang on in There

– É a primeira das duas faixas a aparecer apenas na versão em CD do álbum.

– Brian usa guitarra acústica e elétrica. Freddie toca piano e teclado.

– A música aparece originalmente como lado B do single “I Want It All”.

– Freddie alcança um E5 (Mi Maior com 5ª) duas vezes: no meio da música, quando o riff de guitarra chega e ele canta “hang on in there” (“aguenta aí”), e é respondido com um “hang on in there” harmonizado.

– A primeira resposta são os vocais multitracked de Brian apenas, a segunda – vocais semelhantes – puramente de Roger.

 

Chinese Torture

– É a segunda das duas faixas a aparecer apenas na versão em CD do álbum.

– A única faixa do CD que não apareceu em um único lançamento.

– É um instrumental sombrio que transmite o horror e o medo que a tortura chinesa na água evocava nas vítimas.

– Pela primeira vez, essa faixa surgiu durante os últimos shows da “Queen’s Magic Tour” de 1986 como parte do solo de guitarra de Brian May.

– Ele também a incluiu em seus solos quando estava de volta à turnê com “Queen + Paul Rodgers”, em 2005 e 2006.

 

Postagens anteriores:

1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

4 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 4/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

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6 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 6/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

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11 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 11/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

12 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 12/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

Save Me

Data de lançamento: 25 de janeiro de 1980
Álbum: The Game
Melhor posição nas paradas: 11° lugar na parada britânica. Este single não foi lançado nos Estados Unidos.
Lado A: Save Me (Brian May)
Lado B: Let me Entertain You ( Live Single Edit) (Freddie Mercury)

Ficha técnica:
– Freddie Mercury: vocais principais, backing vocals
– Brian May: guitarra, violão, piano, backing vocals, sintetizador
– John Deacon: baixo
– Roger Taylor: bateria
– Produtores da equipe: Queen, Reinhold Mack
– Engenheiro de som: Reinhold Mack

Save me é uma linda balada de autoria de Brian May que encerra o oitavo álbum da banda intitulado The Game. É o segundo single do álbum. Foi gravada no meio do ano de 1979 em Munique (Musicland Studios).
A música começa com um piano e explode em um refrão memorável, e fala sobre um relacionamento rompido.

Brian comentou:

Na verdade, nós escrevíamos muito separadamente naquela época e nunca conversamos sobre o que as músicas significavam. Acho que estávamos bastante tímidos sobre o que estávamos tentando dizer nelas. Nós tendemos a falar mais sobre as coisas agora … Eu escrevi [‘Save Me’] – para encurtar a história – eu escrevi sobre um amigo, alguém que estava passando por um momento ruim, e me imaginei no lugar dele, meio que contando a história. Alguém cujo relacionamento está totalmente fodido e quão triste essa pessoa estava.

O vídeo da música foi filmado pelo diretor Keith McMillian em 22 de dezembro de 1979, no palco do Alexandra Palace em Londres. Brian May escreveu o storyboard do vídeo. O vídeo mescla animação com imagens da banda no palco e atingiu um modesto décimo primeiro lugar nas paradas britânicas.

Produção
A banda utilizou o teclado Oberheim pela primeira vez para criar camadas, que revolucionaram o seu som. Posteriormente, este processo foi desenvolvido nos teclados Yamaha DX7 e Roland D-10.
Os backing vocals estão muito presentes nos refrões da música. Sobre isso

Brian revela:

The Game foi resultado de um novo ambiente. Trabalhar em Munique com um novo engenheiro produziu uma abordagem realmente diferente. Começamos a colocar muita importância na faixa de apoio mais uma vez. A ênfase estava no ritmo e na clareza.

 

 

Let Me Entertain You

Álbum: Jazz
Ficha técnica:
– Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano
– Brian May: guitarra elétrica
– John Deacon: baixo
– Roger Taylor: bateria
Gravado no Mountain Studios, Montreux: meados de julho a agosto de 1978
– Produtores: Queen e Roy Thomas Baker
– Engenheiro de Som: Geoff Workman
– Assistente de Engenheiro de Som: John Etchells

No início da carreira do Queen, eles foram muito criticados pela imprensa britânica e isso incomodava muito a banda.

Alguns anos depois, ao escrever a música, um Freddie zombeteiro usou-a para se dirigir ao seu público como um mestre de cerimônias abrindo o show:

Deixem-me recebê-los, senhoras e senhores / eu gostaria de dizer olá / Vocês estão prontos para algum entretenimento? ? / Você está pronto para um show?

Dada a sua atmosfera amigável ao concerto, a música se tornaria uma favorita ao vivo entre 1978 e 1981, garantindo uma posição privilegiada como a segunda música do set, embora tenha sido promovida a abertura do show em algumas datas na turnê Crazy de 1979.
Gravações AO VIVO do ÁLBUM Live Killers foram lançadas como o lado B. Nos EUA, o single foi lançado em agosto de 1979, com We Will Rock You no lado A. No Reino Unido, com lançamento em janeiro de 1980, o lado A foi Save Me.

Mercury se inspirou no musical Gypsy que foi encenado pela primeira vez na Brodway em 1959. A peça conta a história da artista burlesca conhecida como Gypsy Rose Lee, que cantou um Let Me Entertain You, uma das canções mais famosas do libreto do musical. A letra da música está cheia de duplos sentidos picantes:

Eu vou fazer você se sentir bem / Eu quero que seu espírito suba / Então deixe-me entretê-lo / Nós vamos nos divertir de verdade.

A música do Queen não é muito diferente.
Desde o início do segundo verso, Freddie lança uma crítica ao show business de forma amarga:

Eu vim aqui para te vender meu corpo / posso te mostrar uma boa mercadoria.

A introdução da música é característica do Queen, e Taylor martela a bateria em uníssono com o baixo de Deacon. No resto da música vemos os rifs de guitarra se misturando à bateria.
Brian adorna o primeiro verso, lançando um riff ininterrupto. No segundo verso, a bateria e o baixo tocam em um ritmo sincopado, chamando um ao outro.

 

Fontes:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Complete Works. George Purvis
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

I Go Crazy

Data de lançamento: 23 de janeiro de 1984
Álbum: The Works

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica. 16° lugar na parada americana

Lado A: Radio Ga Ga (Roger Taylor)
Lado B: I Go Crazy (Brian May)

Foi gravada durante as sessões para o álbum The Works em 1983, é uma música muito boa e merecia um lugar no álbum. Mas durante a seleção de músicas para o álbum, ela foi eliminada, como disse Brian à revista Faces em 1984:

Como [o Queen] é uma democracia, [os outros] também não conseguem o que querem. Com este último álbum, agora, escrevi um single, você pode chamá-la de uma das minhas indulgências pesadas. Foi muito áspero e cru, mas eu realmente gostei do som. Os outros três odiaram tanto que ficaram com vergonha de tocá-la. Então, acabou como o lado B de Radio Ga Ga, o que é bom, pois dá aos fãs uma música que eles não receberam no álbum, mais pelo dinheiro. Mas você vê, foi mantido fora do álbum pela maioria.

Com um ritmo de guitarra parecido com o da banda de rock australiana AC/DC, I Go Crazy é uma faixa de blues na qual o Red Special de Brian May reina suprema. Sua espontaneidade é sedutora e lembra outra música rejeitada pela banda, See What a Fool I’ve Been.

A música conta a história de uma garota que troca seu namorado por um cantor de rock. É definida como música exuberante que ajudou a reafirmar o status do Queen como uma banda de rock, após o insucesso do álbum anterior (Hot Space).

Segundo Greg Brooks, a música foi gravada pela primeira vez durante as sessões do Hot Space, mas essa versão não tinha vocais. Ele apresentou esta versão da música durante uma convenção de fãs em 2006.

Músicos: 

– Freddie Mercury: vocal principal, vocal de apoio

– Brian May: guitarra, vocal de apoio, baixo

– Roger Taylor: bateria, percussão, vocal de apoio

– John Deacon: baixo

 

I Go Crazy – Letra da Música

I took my baby dancing, to see a heavy band
But I never saw my baby ‘til the encore
She had the singer by the hand
I didn’t wanna cry because I had to be cool
I didn’t wanna tell you that you’re much too cruel
Did you have to run off with that doggone fool

All I gotta do is think about you
Every night and day I go crazy
All I gotta do is get my hands on you
You better stay away from me baby

I wouldn’t mind the postman, if the neighbours didn’t know
Or the gas man, electric man, man to fix the car

I’d have to let it go
But you had to bring me down for a rock’n’roll clone
Leave me like a sucker standing all alone
Did you have to run off with that rolling stone?
Go ahead fool

All I gotta do is think about you
Every night and day I go crazy
All I gotta do is get my hands on you
You better stay away from me baby

So I ain’t gonna go and see the Rolling Stones no more
I don’t wanna go and see Queen no more no more
I ain’t gonna go and see the Rolling Stones no more
I don’t wanna go and see Queen no more no more

Now I don’t wanna hurt you, like you been a-hurting me
But you know I’ll be watching
Rolling on the floor next time you’re on TV
Had enough of your pretending that you know where it’s at
Coming on to all the boys like a real spoilt brat

To think I nearly let you get away with all that
No way man

All I gotta do is think about you
Every night and day I go crazy
All I gotta do is get my hands on you
You better stay away from me baby

 

Tradução

Levei minha garota para ver uma banda pesada
Mas eu nunca vi meu bebê até o encore
Ela tinha o cantor pela mão
Eu não queria chorar porque eu tinha que parecer legal
Eu não queria dizer que você é cruel demais
Por que você tinha que correr com aquele cachorro louco?

Tudo que eu preciso fazer é pensar em você
Toda noite e dia eu fico louco
Tudo que eu tenho que fazer é por minhas mãos em você
É melhor ficar longe de mim, bebê

Eu não me importaria com o carteiro, se os vizinhos não soubessem
Ou o homem do gás, homem da eletricidade, homem para consertar o carro
Eu teria que deixar passar
Mas você tinha que me trazer para baixo por um clone rock’n’roll

Deixar-me como um otário em pé sozinho
Você teve que fugir com aquela pedra rolante?
Vá em frente, tola

Tudo que eu tenho que fazer é pensar em você
Toda noite e dia eu fico louco
Tudo que eu tenho que fazer é colocar minhas mãos em você
É melhor ficar longe de mim

Então eu não vou ir ver os Rolling Stones, não mais, não mais
Eu não quero ir ver o Queen, não mais, não mais
Então eu não vou ir ver os Rolling Stones, não mais, não mais
Eu não quero ir ver o Queen, não mais, não mais

Agora eu não quero te machucar como você está me machucando
Mas você sabe que eu estarei assistindo
Rolando no chão na próxima vez que você estiver na TV
Tive o bastante desse seu fingimento de saber onde está
Vindo a todos os meninos como uma verdadeira criança mimada
E pensar que eu quase te deixar ir embora com tudo aquilo
De jeito nenhum

Tudo que eu preciso fazer é pensar em você
Toda noite e dia eu fico louco
Tudo que eu tenho que fazer é colocar minhas mãos em você
É melhor ficar longe de mim, bebê

 

Fontes:

I Go Crazy (TRADUÇÃO) – letras.mus.br

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

www.queenonline.com

Queen: The Complete Works – Georg Purvis

 

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

B-Sides – Hijack My Heart – Queen Net

B-sides – Thank God It’s Christmas: A canção de Natal do Queen – Queen Net

B-Sides – Hang On In There – Queen Net

B-Side – Rock In Rio Blues – Queen Net

 

 

Radio Ga Ga

Data de lançamento: 23 de janeiro de 1984
Álbum: The Works

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica. 16° lugar na parada americana

Lado A: Radio Ga Ga (Roger Taylor)
Lado B: I Go Crazy (Brian May)

– Depois do tropeço do álbum Hot Space, quando a banda não teve o sucesso esperado, eles sabiam que precisavam dar a volta por cima e criar algo mais ao estilo Queen.

– As sessões de gravação ocorreram em agosto de 1983 e foi a única vez que a banda gravou em Los Angeles, nos Estados Unidos, no Estúdio The Record Plant (onde Brian havia gravado o Mini-Ep Star Fleet).

– Roger ficou trancado durante três dias com um sintetizador e uma bateria eletrônica, e ao final desse tempo, ele produziu uma demo do que pode ser considerada a melhor música do Queen dos anos 80.

– Radio Ga Ga foi construída no pop-rock, combinando elementos de disco e funk. No fundo há um sintetizador e uma bateria. Ao fundo podemos ouvir também a linha de baixo, e a guitarra de Brian se destacando antes do refrão final.

Sobre a composição da música, Roger explicou em 1984:

Sou um músico instintivo. Posso tocar teclado, guitarra e bateria, e posso escrever músicas. Tenho facilidade para escrever música, mas não quero saber nada particularmente técnico – como, como se chamam os acordes. Mesmo em Radio Ga Ga existem alguns acordes muito difíceis. Eu não sei como eles são chamados, mas isso não importa. Sou um guitarrista muito melhor do que um tecladista, mas agora acho melodicamente muito mais fácil escrever em um teclado. Radio Ga Ga foi uma música completamente escrita no teclado. Eu desafio qualquer um a escrever isso no violão porque você não encontraria os acordes, eles não viriam naturalmente para nenhum guitarrista que eu conheço.

 

– A música é semelhante ao single de 1980 do Buggles Video Killed the Radio Star, abordando o declínio abrupto do rádio.

 

Eu estava desesperado por inspiração!Um dia o rádio começou a tocar em nossa casa, e meu filho de três anos, Felix, saiu com Radio Ca Ca! Achei que soava bem, então mudei um pouco e criei Radio Ga Ga. Roger disse a Sounds em 1984.

 

– Originalmente, a música foi intitulada Radio Ca Ca (permaneceu assim mesmo durante a gravação da faixa).

– De acordo com Roger, se você ouvir atentamente o refrão, a banda está na verdade cantando All we hear is radio ca ca, mas os outros estavam nervosos com a recepção que uma música com esse título teria de disc jockeys em todo o mundo e escolheram a maneira segura em vez disso (Radio Ga Ga).

– A Capitol Records, a nova casa do Queen na América do Norte, também estava nervosa, pois havia gasto uma quantia exorbitante na contratação da banda e  eles não ficaram muito satisfeitos que o primeiro disco da banda fosse sobre a queda do rádio.

Em uma entrevista contemporânea Roger falou novamente sobre a criação da música:

Gostei do título e escrevi a letra depois. Aconteceu nessa ordem, o que é um pouco estranho. A música é um pouco confusa no que eu queria dizer. Ele lida com a importância do rádio, historicamente falando, antes da televisão, e como era importante para mim quando criança. Foi o primeiro lugar que ouvi rock’n’roll. Eu costumava ouvir muito Doris Day, mas algumas vezes por dia eu também ouvia um disco de Bill Haley ou uma música de Elvis Presley. Hoje parece aquele vídeo, o lado visual do rock’n’roll, tornou-se mais importante do que a música em si – demais, na verdade. Quero dizer, a música deveria ser uma experiência para os ouvidos mais do que para os olhos.

 

Em 1984, Freddie falou sobre a música e como percebeu que ela poderia ser boa e vendável:

 

Considerando que com as músicas de John ou as músicas de Roger, estou meio que chegando lá no estágio inicial. Eles não se importam que eu desmonte e depois monte novamente. Em todos os sentidos. Às vezes eu pego a música inteira. Como ‘Radio Ga Ga’. Eu senti instantaneamente que havia algo, que haveria algo lá. Você poderia transformar isso em uma mercadoria realmente boa, forte e vendável. E acho que Roger estava pensando nisso como apenas mais uma faixa. E eu apenas disse: ‘Não, acho que precisa…’ Então eu praticamente assumi. E ele foi de férias esquiar por cerca de uma semana… e ele disse ‘Ok, você faz o que quiser’.

 

– Radio Ga Ga trouxe o Queen de volta às posições superiores das paradas do Reino Unido e se tornou seu primeiro hit Top Ten desde Under Pressure em outubro de 1981, finalmente alcançando o número 2.

– Um remix estendido, com marca de 6’54, apareceu nas edições de 12″ do single, mas não ofereceu nada revelador, exceto pela extensão de algumas das seções instrumentais e vocais a cappella.

 

– A edição dos EUA, que também apresentava uma versão promocional editada (cortada de 5’48 para 4’23), veio um mês depois e também teve bastante sucesso, alcançando um modesto número 16 nas paradas; infelizmente, isso fez dele seu último single Top 20 na vida de Freddie.

 

Videoclipe

O videoclipe da música foi gravado se utilizando de cenas do filme Metrópolis de Giorgio Moroder. As filmagens aconteceram em 23 e 24 de novembro de 1983. Mostra imagens em preto e branco da banda, em um carro futurista, com cenas de Metrópolis ao fundo, enquanto Roger dirige e Freddie canta.

Roger revelou:

Eu me lembro que tínhamos uma vodka e tônica escondida em algum lugar naquele carro

 

Já Brian disse:

Eu não acho que parecemos particularmente confortáveis neste carro – eu sei que não estava, não acho que John estivesse. Roger tem um trabalho a fazer, dirigindo a coisa, então ele teve sorte, e Freddie tinha um trabalho a fazer, e isso era cantar.

 

– O vídeo então corta para uma visão da banda, agora em cores, levantando os braços em saudação enquanto suas legiões de seguidores (na verdade, membros sortudos do fã-clube), vestidos com ternos e chapéus-coco, imitam seus heróis.

 

 

– Radio Ga tornou-se uma favorita ao vivo. Apresentada pela primeira vez em Bruxelas em 24 de agosto de 1984, permaneceu no set list até o último performance do Queen em 9 de agosto de 1986.

– O Queen também dublou a música durante dois festivais de mímica em 1984: o primeiro no Festival de San Remo em 3 de fevereiro e o segundo em 12 de maio no Montreux Golden Rose Festival, que viu Brian e John imitando junto com as partes do sintetizador.

– Roger mais tarde o incorporou em seus shows solo, e foi tocada na maioria dos eventos pós-Queen, principalmente no O Concerto para a Vida (Tributo a Freddie Mercury) em 20 de abril de 1992, com Paul Young nos vocais.

 

 

– A música foi posteriormente incorporada à turnê Queen + Paul Rodgers de 2005, com Roger correndo para a frente do palco para cantar os versos de abertura enquanto uma bateria eletrônica tocava a introdução; os versos subsequentes seriam cantados por Paul, enquanto Roger retomaria seu lugar mais familiar atrás da bateria.

 

 

– Sem surpresa, a música foi revivida para datas ao vivo com Queen + Adam Lambert.

https://youtu.be/IryzK3Ph29Y

 

Fontes:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Complete Works. George Purvis
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora.

Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

Mais de quatro mil e quinhentos aplausos de pé!

Queen The Greatest Episódio 43:  2002: Queen – We Will Rock You: O Rock Teatral

O Queen inicia o novo milênio em grande estilo, conquistando o West End de Londres com seu musical – We Will Rock You, que se torna um fenômeno global.

O Queen The Greatest desta semana volta a lembrar quando o Queen abalou o West End de Londres com o lançamento de – We Will Rock You.

Em maio de 2002, o Dominion Theatre em Londres abriu suas portas pela primeira vez em uma nova experiência teatral de rock ambientada inteiramente com a música do Queen.  We Will Rock You foi amorosamente trazido à vida sob os olhos atentos de Brian May e Roger Taylor, mas foi possível graças ao improvável emparelhamento do Queen com uma lenda de Hollywood após um encontro casual no Festival de Cinema de Veneza.

Roger Taylor:

Tivemos uma série de roteiros dados a nós, e Robert De Niro, estranhamente, se interessou, que veio completamente do campo esquerdo, e disse que estava começando o braço teatral da Tribeca, sua empresa, e ele gostaria nós – este – nosso musical, para ser sua primeira coisa. Então acabamos co-produzindo.

Outra parceria importante envolveu o estimado escritor de comédia, Ben Elton, para criar a história em que as canções de sucesso seriam tecidas.

Roger Taylor:  

E acabou sendo extremamente engraçado, assim como, você sabe, fazendo alguns pontos que Ben normalmente consegue tecer em qualquer coisa que ele faz. E então eu acho que é uma mistura muito boa de ter algo a dizer, ter uma história meio boba, mas muito engraçada e esperançosamente edificante com toneladas e toneladas de hits.

Brian May:  

É engraçado, e também… tem um lado meio sério, tem algo a dizer e acho que vai… É melhor você trazer seu lenço também. Acho que há alguns, alguns momentos em que você sentirá algo, algo bastante triste e sentirá algo bastante pessoal.

Brian May:  

Muitas vezes fizemos pequenas mudanças nas letras e às vezes nenhuma. E de alguma forma eles parecem se encaixar incrivelmente bem na história. Agora, isso não é um acidente. Você sabe, moldamos a história em torno das músicas e moldamos as músicas em torno da história.

Brian May:

  Não é apenas tipo, vamos colocar algumas músicas em uma história. É muito, eu acho, nós sempre levamos nosso trabalho muito a sério. Portanto, esta é uma tentativa genuína se você gosta de fazer algo que permanecerá para o resto do tempo como um musical, e talvez algumas pessoas no futuro esqueçam que essas músicas já tiveram vida em outro lugar. Eu não sei.

Previsivelmente, algumas das reações da imprensa no início foram indevidamente duras, mas isso se mostrou irrelevante à medida que o público do teatro inundou, aplaudindo o show todas as noites e, eventualmente, tornando-o o show mais longo de todos os tempos no Dominion Theatre. – um feito extraordinário que foi marcado em 2012, quando as estrelas se apresentaram para uma apresentação de gala para comemorar o 10º aniversário do espetáculo.

Sam Fox:  Ah, é incrível que já faz dez anos, mostra o quão popular ainda é o rock and roll.

Chris Tarrant: Eu estava aqui na primeira noite, adorei.

Emma Thompson:   Eu já vi cerca de 17 vezes.

Arlene Phillips:   Traga mais dez anos.

Aldo Zilli : Acho que vai durar para sempre. Dez anos não é nada. 

Tim Minchin:   São músicas do Queen; vai durar para sempre, não vai?

Ben Elton:   Nós rimos há dez anos e o público também, então estamos emocionados, absolutamente emocionados.

Brian May:

6 milhões de pessoas estiveram neste prédio para ver o show nos últimos dez anos, mas sempre fizemos coisas novas para o show, apenas mantendo-o vivo e em movimento, evoluindo.

Desde a sua noite de abertura no Dominion em 14 de maio de 2002, We Will Rock You rapidamente se tornou a escolha musical do público no Reino Unido e no exterior. Em seu segundo ano no Dominion, ganhou as principais honras em cinco categorias nos prêmios Theatregoers Choice, incluindo Melhor Novo Musical. Em 2011, nove anos após a abertura da cortina, o espetáculo ganhou o prestigioso Olivier Awards Audience Award, a única categoria votada inteiramente pelo público. O show passou a ganhar uma série de prêmios internacionais para produções em todo o mundo.

Quando o show foi encerrado no teatro Dominion, em Londres, em 31 de maio de 2014, We Will Rock You havia se tornado o show mais antigo de todos os tempos no Dominion por uma margem de nove anos e se apresentou surpreendentes 4600 vezes. Tomando seu lugar de direito na história do West End, o show está orgulhosamente entre os 10 musicais mais antigos de todos os tempos, alcançando mais de quatro mil e quinhentos aplausos de pé!

Internacionalmente também, o show se tornou um fenômeno global, tocando em mais de 20 países e entretendo bem mais de 15 milhões de pessoas.

E hoje, vinte anos depois daquela noite de abertura, We Will Rock You ainda está forte em todo o mundo, e com uma nova turnê prestes a começar no Reino Unido, claramente, o Queen estará agitando o mundo teatral por muitas outras noites.

Semana que vem: Brian no Telhado

Fonte: www.queenonline.com/

O Principado de Rhye que realmente existe e as citações desse Reino mágico nas músicas do Queen !

▪️Boa leitura !

 

O Principado de Rhye

▪️O Principado de Rhye é um dos dois Principados da Colônia de Calsahara, sendo o outro o Principado da Bohemia. Foi criado por Decreto Real do Rei Montague em 2011.

▪️Quando Calsahara proclamou a Independência pela primeira vez, o Rei Montague desejou imprimir a música do Queen na identidade nacional do novo País.

▪️Para tanto, ele nomeou vários lugares do país com base nas canções do Queen, incluindo o único rio de Calsahara como – Os Sete Mares de Rhye. O nome do Principado vem diretamente da canção Lily Of The Valley, que contém a letra: O Mensageiro dos Sete Mares voou, para dizer ao Rei de Rhye que ele perdeu seu trono. (Messenger from seven seas has flown
To tell the king of Rhye he’s lost his throne)

Rei Montague de Calsahara com a bandeira do Principado

 

As canções do Queen com o Mundo Mágico de Rhye

▪️Freddie criou um mundo de fantasia mágico chamado Rhye quando criança, junto com sua irmã Kashmira Bulsara, que aparece em muitas de suas primeiras canções.

▪️A maior parte do Álbum Queen II tem canções que acontecem em Rhye, e uma série de músicas em seu primeiro Álbum, especialmente My Fairy King.

▪️As músicas do Rhye começaram a morrer lentamente, uma vez que começaram a evoluir do Rock Progressivo.

▪️Lily of the Valley de Sheer Heart Attack é realmente a última música que tem qualquer um dos temas medievais de Rhye, e desde que foi interpretada como a música Coming Out  de Freddie, a linha o mensageiro dos sete mares voou para dizer ao Rei de Rhye, que ele perdeu seu trono é quase Freddie saindo do Reino de Rhye.

▪️Uma série de outras canções do Álbum têm os mesmos temas, mas realmente termina em Sheer Heart Attack.

▪️Para resumir as coisas, concluímos que exatamente nove das canções de Freddie estão relacionadas ao conto de fadas de Rhye.

 

01) Seven Seas Of Rhye – (instrumental)

▪️Cada ópera começa com uma abertura. É aqui que a versão instrumental de Seven Seas Of Rhye desempenha um papel. O motivo do piano se repete mais tarde na versão completa da música.

 

02) My Fairy King 

▪️Esta música conta o início da história – de como a terra de Rhye tem sido tão pacífica, cheia de criaturas mágicas lideradas por um Rei reverenciado e sábio. Até uma noite, quando uma criatura maligna de repente atacou o Rei e tirou o poder de sua mão mágica. A criatura envergonhou o Rei das Fadas em todo o seu orgulho, lançando um feitiço sobre ele e drenando a cor de suas asas.

 

03) Lily Of The Valley 

▪️O Rei derrotado grita de tristeza e é informado por um mensageiro que perdeu seu trono para aquela criatura maligna e desconhecida.

 

04) Seven Seas Of Rhye

( com letra )

▪️A criatura maligna finalmente revela à si mesma o seu poder. Ele ameaça os membros mágicos de Rhye e jura que, eventualmente, todos os sete mares estarão sob seu controle.

 

05) In The Lap Of The Gods 

▪️A Rainha de Rhye, que também está sob o feitiço da criatura maligna e, portanto, perdeu suas cores também, canta que fará qualquer coisa que a criatura maligna lhe pedir para fazer (e que apenas os Deuses podem ajudar agora).

 

06) Ogre Battle

▪️Contra sua vontade, a Rainha desencadeia uma batalha brutal com Ogros. A batalha eterna destrói a terra e os mares de Rhye.

 

07) Nevermore 

▪️O Rei vê e não acredita na destruição que a criatura maligna e a Rainha trouxeram para seu reino. O mar secou e a chuva parou de cair. O Rei não encontra mais vida em sua vida.

 

08) March Of The Black Queen 

▪️O clímax da história. A Rainha Negra força todos os membros de Rhye à marchar, incluindo o Rei. Na tentativa de conter os abusos, o Rei lembra à Rainha que ela é uma boa Rainha, um anjo, que costumava trazer amor e alegria. Essa voz de seu passado ajuda a Rainha à se libertar do feitiço e começar a lutar contra a criatura maligna. A Rainha bravamente vence a luta e a criatura maligna se foi para sempre.

 

09) Funny How Love Is

▪️A ópera termina com o Rei e a Rainha celebrando seu amor e sua vitória sobre a criatura maligna junto com todos os membros de Rhye. Suas asas de fada não são mais pretas, mas coloridas novamente. Finalmente, a paz voltou ao reino mágico de Rhye.

 

Se você vê, querida, então está aí. – Freddie Mercury.

▪️Nota

Calsahara fica na Califórnia (Estados Unidos), mais ao norte do Carrizo Plain National Monument, uma área natural protegida dos Estados Unidos.

Tem uma história política alucinante e recente.

 

Fonte – Encyclopedia Westarctica