Brian May compartilhou uma parte fascinante da história da música de Freddie Mercury e Queen com os fãs durante um novo vídeo.

Brian May continuou a entreter os fãs por meio de sua conta no Instagram durante à pandemia. E em um de seus vídeos mais recentes, o homem de 73 anos compartilhou uma parte fascinante da história da música de Freddie Mercury e Queen. May foi vista tocando sua nova música festiva e de Kerry Ellis, One Beautiful Christmas Day, em um violão, mas não é qualquer instrumento musical.

May escreveu: “A propósito, este é o meu acústico Hummingbird favorito – comprado no Japão por volta de 1975 – que usei em todas as turnês com a Sra. Ellis. E indo mais longe – é um que você ouve no final da The Prophet’s Song (Canção do Profeta) no álbum QUEEN A Night at the Opera’. E Love of my life (Amor da Minha Vida). E Dreamers Ball também, eu me lembro … Bri.

The Prophet’s Song, escrita por May, é a faixa 8 do álbum A Night at the Opera do Queen, de 1975.”

Veja a postagem de Brian May aqui:

https://www.instagram.com/tv/CIUqWaghwel/?utm_source=ig_web_button_share_sheet

 

Fonte: https://observatoriodemusica.uol.com.br/

 

 

 

 

 

Brian May e Kerry Ellis se reuniram para lançar um single festivo.

One Beautiful Christmas Day chega depois que o co-fundador do Queen lançou um trecho de seu solo de guitarra da música no Instagram em novembro.

Co-produzido pelo homem de 73 anos, que co-escreveu a faixa com a estrela de West End de We Will Rock You, a oferta brilhante e alegre reflete em atos de bondade durante um ano especialmente difícil. Ellis disse:

         “ Trabalhar com a equipe criando esta música tem sido incrível, é sobre valorizar uns aos outros e pensar nos outros no Natal e ter um lindo dia juntos e criar memórias para uma vida. “

“É a hora certa para um novo clássico de Natal – e é agora! One Beautiful Christmas é um desejo de união no final de um ano difícil”, acrescentou May.

Em outubro, o Queen lançou ‘Live Around The World’, seu primeiro disco ao vivo com o cantor Adam Lambert. Eles vão apoiá-lo com uma turnê remarcada pelo Reino Unido e pela Europa durante o verão de 2021. Os ingressos restantes já estão à venda.

 

Fonte: http://www.stereoboard.com/

‘I Want to break Free’ em nova propaganda do ‘Norwegian Cruise Line’

Todos concordamos que 2020 foi um ano difícil. Todos nós queremos nos Libertar… e não há maneira melhor do que planejando uma futura fuga com Norwegian Cruise Lin!!

 

O Queen, comandado por Brian May e Roger Taylor e com a ajuda do cantor Adam Lambert teria realizado uma grandiosa turnê ao longo deste 2020, se não fosse a crise de Covid-19.

Por conta dessa impossibilidade de apresentar-se ao vivo, a banda lançou em outubro Live Around The World, um álbum/filme que documentou pela primeira vez performances de Lambert com o icônico grupo britânico.

Entre as ações de divulgação desse novo trabalho, o Queen convidou recentemente seus fãs para que enviassem material envolvendo a banda para a edição de um videoclipe da faixa “Don’t Stop Me Now”.

Em comunicado, o grupo escreveu: “Obrigado por compartilhar todas as suas memórias de Queen + Adam.

Fonte: www.radiorock.com.br

Queen é uma banda inglesa de rock formada em Londres em 1970. O trio principal era formado pelo vocalista Freddie Mercury, o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, e mais tarde John Deacon se juntou ao trio na função de baixista. Um quarteto de sucesso em todos os aspectos, que tem fascinado gerações inteiras e que, de uma forma ou de outra, deixou uma marca muito profunda na história da música, tanto pela habilidade de cada componente individual, quanto pelo carisma do famoso Freddie Mercury. Suas peças conseguiram envolver públicos inteiros, mas, ao mesmo tempo, também conseguiram transmitir e ensinar. É o caso de “Hammer To Fall, uma canção tão enérgica quanto significativa.

O LANÇAMENTO E A HISTÓRIA DO SINGLE

Em 1984, o Queen lançou o álbum The Works, onde Hammer to Fall alcançou o oitavo lugar. A canção foi escrita por Brian May e foi lançada como o quarto single, com uma versão ligeiramente mais curta do que o álbum e alcançou posições notáveis tanto na África do Sul quanto no Reino Unido. É impossível não se referir ao famoso concerto, Live Aid, no qual “Hammer To Fall” foi tocada como a terceira canção depois de Bohemian Rhapsody” e Radio Gaga”. 

O SIGNIFICADO DE “HAMMER TO FALL” DO QUEEN

Em geral, por muito tempo, o significado de “Hammer To Fall” do Queen foi justificado ou – pelo menos – explicado em relação à Guerra Fria e à guerra nuclear. É claro que tal leitura também poderia ser refletida de forma metafórica, especialmente se for feita referência ao título, uma vez que o “martelo” é o símbolo – juntamente com a foice – da antiga União Soviética. Também não faltam referências ao infame cogumelo atômico, tão conhecido: “Para nós que crescemos altos e orgulhosos /Na sombra da nuvem de cogumelo”; Consequentemente, não pode ser considerada uma teoria completamente errada.

Em 2004, no entanto, Brian May fez uma observação sobre a canção, na web. “Hammer To Fall” é mais uma canção sobre a vida e a morte, com a observação de que eles sãoas únicas certezas de todos e que o martelo é mais uma referência ao ceifador (morte), que mais cedo ou mais tarde aparecerá para cada um de nós, como mostrado por esses versos:

Toe your line and play their game yeah (Siga sua linha e jogue o jogo deles)

Let the anesthetic cover all (Deixe o anestésico cobrir tudo)

Till one day they call your name (Até um dia eles chamarem seu nome )

You know it’s time for the Hammer To Fall (Você sabe que é hora do martelo cair)

Rich or poor or famous (Rico ou pobre ou famoso) 

For your truth it’s all the same (Para sua verdade é tudo igual)

 

Fonte: https://www.r3m.it/

A realeza no episódio do podcast desta semana!

Os co-fundadores do Wikimetal, Daniel Dystyler e Nando Machado, passeiam pela vida de Freddie Mercury contando detalhes curiosos, comentando a história do Queen e ouvindo trechos de 15 músicas que vão de grandes hits até belas músicas que não fizeram tanto sucesso na vida da lendária banda inglesa de Freddie, Brian, Roger e John.

E temos ainda o atual presidente e um ex-presidente participando do podcast nas entradas hilárias de Sergio Simione.

Logo abaixo você pode ouvir no Spotify ou no YouTube (sem músicas). Ou procure o episódio na sua plataforma de streaming preferida!

Aproveite também e ouça nossa playlist especial com todas as músicas que tocaram no episódio – disponível no Spotify e Deezer.

Fonte: www.wikimetal.com.br

A morte de Diego Maradona aos 60 anos no dia 25 de novembro, na Argentina, traz de volta algumas histórias incríveis de um dos maiores jogadores da história do futebol. E uma delas foi o encontro entre o craque argentino e o Queen, no auge do sucesso da banda inglesa. Um ano antes de se enfrentarem na Guerra das Malvinas, Argentina e Reino Unido tiveram um episódio de aproximação que se tornou famoso graças ao futebol e à música. A admiração mútua entre Diego Maradona e o Queen fez com que algo impensável meses depois acontecesse: Maradona vestindo uma camisa com as cores britânicas e Freddie Mercury, líder do Queen, usando uma da Argentina.

Desse encontro resultaram imagens consideradas históricas por fãs de ambos. A rápida reunião de Maradona com a banda aconteceu no dia 8 de março de 1981, no estádio do Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, na apresentação que encerrou a passagem do Queen pela Argentina após uma série de cinco shows. Maradona havia chegado ao Boca Juniors um mês antes e já era ídolo de muitos argentinos. Sua fama também já tinha cruzado o oceano. No caso dos ingleses, um amistoso em 1980 entre Argentina e Inglaterra, no estádio de Wembley, serviu como cartão de visitas do garoto cabeludo de 19 anos que mostrava habilidade acima da média com a perna esquerda.

Fãs de futebol, os integrantes do Queen queriam conhecer aquela revelação argentina e o convidaram para o show de 8 de março. No encontro, Freddie Mercury prestigiou o visitante vestindo uma camisa da Argentina. Maradona retribuiu em grande estilo: usou a camiseta do guitarrista Brian May com as cores britânicas, amarrou no pescoço um lenço vermelho de Mercury e assumiu as baquetas do baterista Roger Taylor.

Registrado o encontro, o Queen ainda levou Maradona para o palco. “Eu gostaria de chamar esta noite um amigo de vocês e nosso também. Tenho certeza que vocês já o conhecem: Maradona”, falou Freddie Mercury diante da multidão que lotava o estádio José Amalfitani. “Quero agradecer ao Freddie e ao Queen por me fazerem tão feliz”, respondeu Maradona, então uma estrela de calibre menor internacionalmente diante da banda inglesa. Em seguida, o craque argentino anunciou a próxima música que seria tocada. “E agora, ‘Otro muerde el polvo'”, disse o jogador, em referência ao sucesso “Another one bites the dust”. A presença de Maradona no show não atrapalhou seu início de passagem pelo Boca. Juniors. Naquele início de março, ele teve uma lesão muscular e estava começando seu processo de recuperação. Mais um motivo para aceitar a convocação do Queen e presenciar como convidado de honra o último show de Freddie Mercury na Argentina.

Fonte: www.uol.com.br

Dizer o nome de Freddie Mercury é se referir a um dos maiores ícones do rock que já existiram neste planeta, ele foi músico, cantor, compositor, barítono e teve todos os tipos de reconhecimentos na vida e póstumo.

Freddie Mercury se chamava na verdade Farrokh Bulsara. Ele nasceu em 5 de setembro de 1946 na ilha de Zanzibar (Tanzânia) , localizada na costa leste da África e famosa por sua produção de especiarias e fragrâncias.

Farrokh era um menino bonito, tímido e muito apegado à mãe e à irmãzinha Kashmira, esta última era a figura em quem confiava até a adolescência. Mais tarde, ele foi enviado à Índia para ter aulas em uma escola britânica.

Esportes e música eram sua paixão

Ele gostava de boxe e pingue-pongue, mas seu amor pela música o conquistou, então ele teve aulas de piano, canto e entrou no coral da escola onde demonstrou sua voz poderosa.

Em 1962, a família de Freddie Mercury decidiu emigrar para o Reino Unido devido ao surto de violência em Zanzibar, então o vocalista nunca mais voltaria para sua terra natal.

Em 1966 ele conheceu Tim Staffell, um garoto da Ealing Art School que fazia parte de um grupo chamado Smile, no qual Brian May e Roger Taylor tocavam. Freddie se tornou um fã da banda e ia vê-los sempre que podia.

Após várias tentativas infrutíferas com várias bandas, por volta de 1970, Brian e Roger pediram a Freddie para cantar para sua banda. Além de entrar, Freddie mudou o nome do grupo de Smile para Queen e é aí que começa a história da banda de rock mais famosa do mundo.

Antes de ser cantor, ele era um grande designer

Vale lembrar que Freddie Mercury estudou design gráfico, então ele se esforçou para criar um logo que diferenciasse a banda das demais e o resultado foi o que todos conhecemos agora.

Existem diferentes interpretações do logotipo, mas a que mais se aproxima é aquela em que se destacam os quatro signos do zodíaco dos integrantes da banda, ou seja, dois leões para Roger e John, os dois leoninos do grupo, um caranguejo para o signo de câncer  de Brian May e as ninfas que identificaram o signo de Virgem de Freddie.

Além disso, havia um ave Fênix que simulava o nascimento da banda a partir das cinzas de outros, uma imagem que muitos têm em mente sempre que veem o nome de Queen escrito.

Mary Austin, o amor eterno de Freddie Mercury

Em 1970, Mary Austin ganharia vida com Freddie e ela foi sua parceira por sete anos, até que o vocalista confessou sua homossexualidade. Apesar disso, o amor de sua vida passaria com ele até seu último suspiro, algo que Mercury sempre apreciou.

Depois de colher inúmeros sucessos com o Queen, em 1980 o grupo já tinha oito álbuns de estúdio e uma comitiva de fãs leais que esperavam por cada música lançada pela banda.

“Queen”, “A Night At The Opera” e “Jazz” teriam pelo menos três músicas nas paradas da Billboard, então a banda já tinha uma renda milionária e era considerada estrela do rock na época.

Mas com a fama e o dinheiro também vêm os vícios, Freddie viciou-se em várias substâncias e em festas que às vezes duravam vários dias.

1982, ano em que Freddie nasceu solista

Em 1982, o Queen decidiu fazer uma pausa e cada membro lançou álbuns solo, mas o Freddie foi além e foi graças ao fato de ter conhecido Giorgio Moroder que gravou “Love Kills”, uma música super dançante que permanece no ambiente disco até data.

No ano de 1985 chegou, Freddie estreou “Mr. Bad Guy ”e a essa altura já havia gravado com a diva da ópera Monserrat Caballé. 13 de julho é uma data inesquecível, já que o Queen deu um de seus melhores shows no Live AID em Wembley.

A última aparição ao vivo

Em 8 de outubro de 1988, seria a última vez que Freddie aparecia ao vivo em alguma apresentação,  já que a essa altura, já havia desenvolvido a AIDS, doença da qual ele começou a sofrer dois anos antes.

Freddie decidiu se isolar em casa, a deterioração de sua saúde foi se tornando mais perceptível e os medicamentos que foram prescritos não funcionaram. Apenas Mary Austin, os membros do Queen e algumas pessoas próximas sabiam que o fim de sua vida estava chegando.

Um dia antes de sua morte, Freddie revelou ao mundo que sofria de AIDS há vários anos. Ele morreu em sua cama às 19h00 em 24 de novembro de 1991, como resultado de uma pneumonia que ele não conseguiu superar.

Homenagens e mais homenagens que Freddie recebeu após sua morte

Após a morte de Freddie, artistas como Elton John, Guns N ‘Roses, Seal, Metallica, David Bowie, Robert Plant, Roger Daltrey, George Michael e Liza Minnelli, se reuniram para prestar um caloroso tributo ao falecido cantor. .

Para seus fãs, Freddie deixou um presente melhor, o álbum “Made In Heaven” que captura os últimos momentos do cantor e sua voz parece melhor do que nunca, apesar da doença em fase avançada.

Sem dúvida, a vida de Freddie Mercury foi uma festa, desde criança adorava esportes e música, e o legado que deixou faz dele uma verdadeira lenda neste planeta.

Fonte: www.lanoticia.com

 

Matéria do Jornal da Globo sobre os 50 anos do Queen, com participação de Nelson Motta.

Antes do lançamento de seu novo álbum o Queen vivia um verdadeiro paradoxo. Quanto mais sucesso faziam, menos dinheiro eles tinham e mais pareciam estar próximos do fim. Eles haviam acabado de lançar seu single de maior sucesso até o momento “Killer Queen” e estavam tocando em lugares maiores, para plateias maiores. Embora a imagem que eles cultivassem pudesse supor que eles andavam por aí vivendo em mansões e dirigindo Rolls Royces todos moravam de aluguel e recebiam um salário semanal de cerca de 60 libras, a verdade é que a banda se encontrava a beira da falência.

Eles estavam presos a um contrato leonino, que os obrigava por exemplo, a reembolsar seus empresários pelo dinheiro investido na banda, antes da partilha de eventuais lucros. Quando Sheer Heart Attack começou a fazer sucesso eles foram cobrar seus representantes e ouviram que na verdade eles deviam mais de 200.000,00 libras para os irmãos Sheffield (ver Death on Two Legs), donos dos estúdios Trident a quem o Queen tinha contrato. A única maneira de seguir em frente seria romper com os antigos empresários e tomar as rédeas de sua carreira. Para isso entraram em contato com Bob Mercer, um caçador de talentos da EMI que os indicou o advogado Jim Beach, do escritório de advocacia Harbottle & Lewis que começou a procurar alguma forma de romper o contrato que tinham.

Durante a turnê americana para divulgar “Sheer Heart Attack” a banda entrou em contato com Don Arden (empresário do Black Sabbath) e que era conhecido no meio musical como o “Al Capone do Rock” e ele teria conseguido liberar a banda do seu contrato em uma reunião com os irmãos Sheffield. O Queen então assinou uma procuração autorizando Arden a agir em nome de seus interesses. Em algum ponto ambas as partes mudaram de ideia. John Anthony ( um dos produtores no 1º álbum) implorou para que eles não assinassem nada com Arden”. Segundo a banda o acordo foi invalidado de comum acordo com o empresário, embora sua reputação não sugerisse esse comportamento.

Chegaram a entrar em contato com Peter Grant que empresariava o Led Zeppelin e o Bad Company, mas um possível conflito de interesses acabou impedindo um acordo.

Analisando todas as opções acabaram escolhendo John Reid que empresariava Elton John. Ainda faltava solucionar o problema com os irmãos Sheffield e conseguiram fechar um acordo em agosto de 1975 que os livrava de todos os acordos anteriormente estabelecidos. Os direitos de publicação do Queen passavam às mãos da EMI. Em contrapartida o Trident recebeu uma indenização de cem mil libras pelo rompimento dos contratos, pagos através de um adiantamento oferecido pela EMI. O Trident ainda reteve o direito a um por cento dos royalties dos próximos seis álbuns do Queen.

O Queen com seu novo empresário John Reid
O Queen com seu novo empresário John Reid

Livres dos irmãos Sheffield, a banda agora entrava no estúdio para gravar seu próximo álbum. Utilizando-se de diversos estúdios, entre eles o Sarm East e o Rockfield para gravar as faixas básicas das canções, enquanto os vocais eram gravados no Scorpio e os overdubs eram feitos no Olimpic Studios. A banda também tinha uma forma muito peculiar de compor. Geralmente cada um dos integrantes compunha sozinho, antes de trazer suas ideias ao conhecimento dos outros, para receber sugestões, aperfeiçoamentos ou mesmo a rejeição, às vezes até trabalhavam em estúdios diferentes. Num segundo momento os outros iam adicionando suas partes, mas de forma geral aquele que trazia a ideia inicial ditava como a música seria. A desvantagem nas palavras de Brian é que eles acabavam perdendo um pouco o espírito de grupo.

O Queen gravando "A Night"
O Queen gravando “A Night”

A exemplo dos álbuns anteriores a banda se auto produziu com co-produção de Roy Thomas Baker. O lançamento ocorreu em 21 de novembro de 1975, estima-se que seu custo de produção alcançou a soma de 40.000 libras, o que gerou rumores de que este seria o álbum mais caro a ter sido gravado até então.

A capa foi desenhada pelo próprio Freddie Mercury, inspirada no brasão de armas britânico acrescentando uma representação dos signos dos integrantes, o desenho utilizado no álbum é uma variação do brasão que apareceu primeiramente no encarte de Sheer Heart Attack. Os leões representando Roger Taylor e John Deacon, o caranguejo representando Brian May (signo de câncer) e os anjos representando Freddie Mercury do signo de Virgem. A Phoenix representa o renascimento das cinzas, simbolizando seu renascimento a partir de suas bandas anteriores como o Smile de Brian e Roger e o Sour Milk Sea de Mercury.

Capa de A Night At The Opera
Capa de A Night At The Opera

Uma Noite Na Ópera

Após um dia estressante de trabalho o produtor Roy Thomas Baker sugeriu que tivessem uma noite de folga e convidou a todos a irem à casa que ele havia alugado nas proximidades do estúdio. Roy havia adquirido uma das novidades da época, um videocassete. Então assistiram ao filme “A Night At The Opera” (1935) dos irmãos Groucho, Chico e Harpo Marx. O título era perfeito para o que estavam fazendo. No álbum seguinte o Queen também utilizou um título dos irmãos Marx “A Day At The Races”. Groucho Marx enviou um telegrama agradecendo a banda por utilizar o nome de seus filmes .Em 1977 depois de agendarem duas apresentações no The Forum, em Los Angeles, Freddie, Brian e Roger arranjaram um tempo entre as apresentações para visitar Groucho Marx (Deacon não foi ao encontro), presenteando-o com os discos de ouro recebidos pelas vendas de A Night at the Opera e A Day at the Races. Na ocasião Groucho tinha uma pianista que tocou uma música para a banda. Na sequência Marx pediu que a banda tocasse uma música e então tocaram 39.

Poster do filme "A Night At The Opera"
Poster do filme “A Night At The Opera”

Na época a banda se preparava para lançar seu próximo álbum (News Of The World), diz a lenda que o Queen usaria novamente o título de um dos filmes dos irmãos Marx, “Duck Soup”. Groucho Marx teria rejeitado a solicitação do grupo, enviando uma mensagem a EMI (gravadora) pedindo que utilizassem o nome do seu novo filme “The Rolling Stones – Greatest Hits”.

Groucho Marx morreria cinco meses depois do encontro, aos 86 anos vítima de uma pneumonia.

Norman e Barry Sheffield
Norman e Barry Sheffield

Depois de gravarem seus primeiros álbuns, a relação com os irmãos Sheffield e Jack Nelson (empresário da banda, indicado pelos irmãos Sheffield) estava ficando insustentável. Na canção “Flick Of The Wrist” do álbum Sheer Heart Attack, Freddie mostra toda sua insatisfação com a situação da banda, colocando-se como uma prostituta explorada por um cafetão. A situação só piorou quando eles começaram a ver os dirigentes da Trident andando em Rolls Royces, enquanto os pedidos que faziam eram negados, o que levou a banda a procurar uma saída para romperem o contrato. Seguindo-se a uma batalha judicial que culminaria com a quebra de contrato e a “homenagem de Freddie em “Death On Two Legs”.

Em uma entrevista para John Ingham da revista Sounds Mercury resumiu seu sentimento em relação à canção:

“Eu quis fazer o vocal, o mais grosseiro possível. Minha garganta sangrava o tempo todo. Eu mudava a letra para deixá-la cada vez mais perversa. Quando os outros a ouviram pela primeira vez eles ficaram em choque, apavorados. Eu estava completamente entregue a ela. Eu fui um demônio por alguns dias”.

Em sua autobiografia lançada em 2013 intitulada “Life On Two Legs: Set The Record Straight’ by Norman J. Sheffield”, Norman Sheffield conta sua versão do problema com a banda:

“Quanto mais bem sucedidos se tornavam, mais agitado o Queen ficava em relação ao dinheiro. A coisa esquentou quando John se casou. No período que antecedeu o casamento, ele anunciou que queria que eu adiantasse £ 10.000 (cerca de £ 90.000 em valores de 2013) para ele comprar uma casa. Eu não reagi muito bem.

Então Freddie exigiu um piano de cauda. Quando eu neguei o pedido, ele bateu com o punho na minha mesa. “Eu tenho que ter um piano de cauda”, disse ele.

Eu não estava sendo malvado. Nós sabíamos que havia uma enorme quantia de dinheiro chegando devido ao sucesso do Queen. Expliquei que algumas delas já estavam chegando, mas a grande maioria ainda não havia chegado.

“Mas somos estrelas. Estamos vendendo milhões de discos “, disse Freddie.

“Eu ainda estou morando no mesmo apartamento em que estive nos últimos três anos.”

A quantidade de dinheiro que investimos na banda foi enorme.

Nós adiantamos equipamentos e salários logo no início e continuamos a despejar dinheiro neles por quatro anos. Freddie não parecia notar o fato da banda dever a Trident perto de £ 200,000 (£ 1,75 milhão em 2013).

Eu me lembro da conversa.

“O dinheiro virá em dezembro”, eu disse. ‘Então espere.’

Então veio uma frase que ele tornaria famosa em todo o mundo nos próximos anos, embora ninguém soubesse de onde veio.

Freddie bateu os pés e levantou a voz: “Não, não estou preparado para esperar mais. Eu quero tudo. E eu quero agora.’

No final de 1975, eu fiquei sabendo que eles estavam fazendo todo tipo de comentários depreciativos sobre o Trident.

Então eu ouvi uma faixa de A Night At The Opera chamada Death On Two Legs. As duas primeiras linhas resumiam o que estava por vir.

“Você chupa meu sangue como uma sanguessuga / você infringe a lei e a viola”, então, “Você se sente como um suicida?”, Continuou, “Eu acho que deveria”. Era uma desagradável mensagem de ódio de Freddie para mim.

Logo Bohemian Rhapsody chegou ao topo das paradas do Reino Unido e ficou lá por nove semanas. Um momento agridoce surgiu quando começaram a vazar notícias de que havíamos nos separado do Queen.

Nós deveríamos ter conversado mais. E eu deveria estar mais atento aos sentimentos deles. Quando percebi que as coisas estavam muito erradas, já era tarde demais.

Em março de 1977, a empresa estabeleceu com a banda a venda de todos os seus direitos futuros, os direitos dos álbuns antigos e a liquidação da dívida gerencial.

O sonho de Freddie finalmente se tornou realidade e ele se tornou um homem muito rico. Quando ele morreu, ninguém estava mais triste que eu. Ele pode ter sido um monstro para lidar, mas ele também era um gênio.

Eu o vi uma vez, nos anos seguintes, em 1986, quando levei minha família para o show deles em Knebworth. Ele foi amigável, como se os problemas do passado ficassem para trás. Acabou sendo seu último show ao vivo, o que significa que eu estava no primeiro e no último show deles.

Anos depois, após sua morte, fui ao Freddie Mercury Memorial Concert em Wembley, onde vi os três membros restantes sendo fotografados.

John Deacon apontou para mim e disse: “E se não fosse por esse homem, não estaríamos aqui”.

Brian e Roger olharam para mim e assentiram. Esse gesto foi um longo caminho para exorcizar os fantasmas do passado.”

Lazing on a Sunday Afternoon

A letra narra a semana de um homem. Canção influenciada pelo Vaudeville que Freddie trouxe à banda. Contém um efeito aplicado aos vocais obtido de maneira curiosa. Na época nem se pensava em efeitos digitais. Você precisava de criatividade para reproduzir certos sons. Aqui os vocais eram gravados normalmente e depois reproduzidos em um alto falante dentro de um balde metálico com um microfone captando o som reproduzido, resultando em um efeito parecido com um megafone.

I’m In Love With My Car

Composta por Roger Taylor em homenagem a Johnathan Harris, roadie do Smile. Com o passar do tempo ele se tornou uma espécie de “faz tudo”, de empresário itinerante, técnico de som a motorista. Brian May se referia a ele como um quinto integrante do Queen, sendo extremamente dedicado a eles. Era tão importante para a banda que o primeiro atrito que tiveram com o Trident Studios começou porque eles queriam que Harris fosse incluído na lista de pagamentos do estúdio. O que foi recusado pelos irmãos Sheffield que obrigaram a banda a tirar do próprio bolso o pagamento do técnico de som.

Roger o descreve como um cara que não tinha namorada, não comia muito e nem se interessava por festas e pela maioria das coisas normais da vida, exceto pela sua paixão por carros. Especialmente sua paixão por seu Triumph TR4 que costumava lavar e polir obsessivamente.

Triumph TR4
Triumph TR4

Seguiu com a banda até o final da turnê de “News Of The World” quando se retirou ao ficar doente, retornou a sua antiga função durante a turnê “Crazy”, sendo novamente obrigado a abandonar a banda, desta vez em definitivo, por conta de sua doença. A banda ofereceu a Harris o cargo de gerente do Mountain Studios mas ele recusou a oferta. Segundo Brian, Harris foi acometido por uma doença misteriosa que paralisou o seu corpo.

Os sons de carro que aparecem na faixa foram gravados do Alfa Romeo que Roger tinha na época.

A canção também foi motivo para discussão entre os integrantes. Roger queria que ela fosse lançada como lado B do single de Bohemian Rhapsody com a recusa chegou a se trancar em um armário ameaçando não sair, caso seu pedido não fosse atendido. A banda acabou cedendo e como os royalties referentes ao single eram divididos em 50%, Roger acabou se dando bem devido ao sucesso do single.

You’re My Best Friend

Canção de John Deacon em homenagem a sua esposa Veronica Tetzlaff. Os dois se conheceram em uma festa na faculdade Maria Assumpta, onde Veronica estudava. Após três anos de namoro resolveram se casar. Veronica estava no segundo mês de gravidez de Robert, primeiro filho do casal.

Uma das capas do compacto de "You're My Best Friend"
Uma das capas do compacto de “You’re My Best Friend”

Essa é só a segunda composição de John Deacon, que era o único membro que não compunha nos dois primeiros álbuns. Incentivado por Freddie Mercury, ele começou a escrever suas primeiras canções, sendo “Misfire” em Sheer Heart Attack sua primeira contribuição. Acabou se tornando o responsável por alguns dos maiores sucessos da banda com músicas como “I Want to Break Free” e “Another One Bites The Dust”.

A faixa apresenta Deacon tocando um piano elétrico porque Freddie não gostava da sonoridade dele comparada ao piano acústico. Deacon levou o instrumento para casa e trouxe a canção pronta para o estúdio.

’39

39 é uma música sobre um homem que parte em uma viagem espacial em busca de novos mundos e experiências. Ao retornar à Terra ele acha que se passou 1 ano mas na verdade se passaram 100.

De acordo com a Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein, se pegarmos dois relógios sincronizados e funcionando perfeitamente, o tempo avança mais lentamente em um relógio em movimento do que em um relógio em repouso. De modo mais objetivo podemos usar como exemplo o paradoxo dos gêmeos. Einstein sugere que se enviarmos um dos gêmeos para o espaço a uma velocidade próxima da velocidade da luz quando este retornasse à Terra estaria mais novo que o seu irmão que ficou na Terra, devido à dilatação do tempo.

A banda tocando 39 ao vivo
A banda tocando 39 ao vivo

A física deu a ideia para Brian escrever a canção, mas ela foca mais no drama do personagem ao encontrar o mundo completamente diferente do que esperava. Outra inspiração para a letra veio de “O Poeta” uma história do romancista alemão Herman Hesse, onde um homem deixa sua cidade natal e ao retornar sente que a cidade e o modo de vida das pessoas está muito diferente de quando a deixou. Pode ser vista também como uma metáfora para a vida dos músicos de modo geral que passam muito tempo na estrada e quando voltam para casa encontram um mundo muito diferente daquele vivido nas turnês.

Embora Brian tenha gravado os vocais no álbum, nas apresentações ao vivo a banda toda se juntava na frente do palco para executar a canção com Freddie nos vocais.

Sweet Lady

Ao contrário das outras canções do álbum que contêm influências de outro estilos musicais, Sweet Lady é um hard rock com a assinatura de Brian com destaque para o andamento de valsa em 3/4 .

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Ii_K3xPHWQfQkfm2HHhL…

Seaside Rendezvous

Mais uma canção influenciada pelo Vaudeville, o Music Hall, e o Burlesco. Music hall é uma forma de entretenimento teatral de origem britânica, muito popular entre 1850 e 1960, e definido como uma mescla de música popular, circo de horror, comédia e participações especiais, também associado aos teatros onde ocorriam as apresentações, assim como à música comum nestes espetáculos (chamada de música de cabaré). Uma série de números era levada ao palco, sem nenhuma relação direta entre eles. Entre outros, músicos (tanto clássicos quanto populares), dançarinas ou dançarinos, comediantes, animais treinados, mágicos, imitadores de ambos os sexos, acrobatas, peças em um único ato ou cenas de peças, atletas, palestras dadas por celebridades, cantores de rua e filmetes.

Cartaz de um espetáculo de Vaudeville
Cartaz de um espetáculo de Vaudeville

O music hall britânico é similar ao Vaudeville nos Estados Unidos embora o termo “vaudeville”, no Reino Unido, compreenda outras variedades de entretenimento, do gênero mais conhecido como burlesco. No Brasil seria o equivalente ao Teatro de Revista.

A canção composta por Freddie Mercury se destaca pelos arranjos vocais executados por Freddie e Roger imitando instrumentos de sopro como trompetes, clarinetes e até um kazoo e a percussão simulando a arte do sapateado com os dois usando dedais batendo em uma mesa para conseguir o efeito.

The Prophet’s Song

Originalmente chamada de People Of The Earth é considerada por muitos como uma resposta de Brian a Bohemian Rhapsody.

Ela começa com um vento que na verdade era só um microfone com um phaser captando o som do ar condicionado do estúdio seguido por uma introdução tocada com um Koto de brinquedo (Koto é um instrumento de cordas japonês) que Brian ganhou na visita da banda ao Japão na turnê de Sheer Heart Attack.

A guitarra teve a sexta corda estava afinada em D (Ré) ao invés de E (Mi) para dar um tom sombrio à faixa.

A banda no palco durante a turnê de "A Night At The Opera"
A banda no palco durante a turnê de “A Night At The Opera”

A letra foi inspirada em um sonho que Brian teve sobre um profeta dizendo várias coisas como “Oh, people of the earth”, junto com a melodia da canção. O tema gira em torno de um profeta alertando as pessoas sobre uma grande tragédia que se aproximava, misturando ficção científica e temas bíblicos que remetem ao Apocalipse e ao Dilúvio .

Sobre os arranjos vocais o destaque fica para a sessão a Capella com os atrasos e repetições dos corais utilizando a técnica conhecida como cânone, onde um trecho é cantado e repetido por um eco, enquanto se canta outra melodia em cima da repetição, criando diferentes harmonias quando esses sons se encontram. Um conceito que Brian já havia experimentado com a guitarra em “Brigthon Rock”. Em “Prophets” foram criadas harmonias em três partes, uma no centro (a que toca nos dois alto falantes), seguida de uma repetição no canal esquerdo e uma no direito, com os vocais de Freddie harmonizando com si mesmo. Para conseguir o efeito desejado, ao invés da fita passar do cabeçote de gravação para a outra bobina, a fita ia para outra máquina onde passava por outro cabeçote obrigando-os a usarem cadeiras, cabides e outros objetos como suporte para a fita chegar até o cabeçote da outra máquina.

Love Of My Life

Aqui temos uma balada escrita por Freddie Mercury para Mary Austin, a namorada com quem viveu por seis anos e que o acompanhou pelo resto de sua vida mesmo depois que se separaram.

Freddie e Mary Austin
Freddie e Mary Austin

No estúdio a canção possui um arranjo mais sofisticado, incluindo até uma harpa que Freddie convenceu Brian a tocar. A gravação da harpa tornou-se um verdadeiro martírio já que ela desafinava com qualquer variação de temperatura. Bastava alguém abrir uma porta no estúdio que todo o trabalho era perdido.

Nas apresentações ao vivo a banda optou por um arranjo simplificado com violão e vocais que acabou se tornando mais popular que a versão de estúdio, principalmente na América do Sul por conta da participação da plateia.

Good Company

Good Company narra a história de um pai aconselhando o filho a manter as boas amizades. O filho se casa e acaba se esquecendo dos bons amigos que tinha antes de se casar. Quando o casamento acaba ele se vê sozinho porque não cultivou essas amizades.

Harold, Ruth e o pequeno Brian
Harold, Ruth e o pequeno Brian

A relação entre pai e filho e a família era um tema recorrente nas canções de Brian. Canções como “Father To Son” e mais tarde “Leaving Home Ain’t Easy” são exemplos disso. Filho de Harold May e Ruth May. Harold era um engenheiro eletrônico, atuando na Segunda Guerra como operador de rádio e navegador em aviões como os Beaufighters e Mosquitos (De Havilland DH 98) na Força Aérea Real (RAF) e sua mãe era assistente dentária na WRAF. Os dois se casaram e logo tiveram um filho. Harold era apaixonado por música, tocava piano e banjo aprendendo tudo de ouvido. Passou seu conhecimento musical para o filho, ensinando o pequeno Brian a tocar algumas músicas de George Formby no ukelele. Em seguida, Brian passou a receber aulas de piano e embora não gostasse muito reconheceu que elas foram muito úteis para sua formação.

George Formby
George Formby

Aos sete ganhou um violão que depois plugou em um pequeno amplificador feito em casa. O próximo passo era comprar uma guitarra, mas as condições financeiras da família não permitiam a aquisição do instrumento e aos 16 ele resolveu construí-la com a ajuda do pai. Depois de dois anos construíram a Red Special, o icônico instrumento, feito à mão, usando todo tipo de material que estivesse disponível. Instrumento que indiretamente separaria o pai de seu filho.

Brian com a Red Special
Brian com a Red Special

Brian se preparava em Tenerife para concluir seu doutorado em astronomia quando teve que escolher entre a carreira de músico ou de astrônomo. Seu pai ficou arrasado quando ele escolheu a carreira musical. Harold achou que seu filho estava jogando a vida fora ao optar pelas incertezas da vida de músico ao invés da promissora carreira de astrônomo. Brian não teve dúvidas de ter feito a escolha certa quando o Queen excursionou com o Mott The Hopple nos Estados Unidos.

Brian em Santa Cruz de Tenerife nas Ilhas Canárias
Brian em Santa Cruz de Tenerife nas Ilhas Canárias

Conservador, Harold também não viu com bons olhos o fato do filho viver com uma mulher com quem não tinha se casado já que Brian estava morando com Crissie (que mais tarde viria a ser sua primeira esposa) na época e os dois acabaram ficando sem se falar por quase dois anos, a briga entre pai e filho se refletiu na saúde de sua mãe Ruth que teve um colapso nervoso tentando fazer os dois acertarem suas diferenças. Só quando o Queen tocou no Madison Square Garden, em Nova York, em 1977 que os dois fizeram as pazes. Brian trouxe os pais de Londres em um Concorde (da qual Harold havia trabalhado no projeto do sistema de pouso) e os deixou em um hotel, depois do show o pai cumprimentou o filho e disse, “Ok meu filho, agora eu entendo”.

Brian e seus pais nos bastidores do show no Madison Square Garden em 1977
Brian e seus pais nos bastidores do show no Madison Square Garden em 1977

Mais tarde Harold confessou o motivo de ter desaprovado a escolha do filho, “Quando saí da RAF eu gostaria de ter me juntado a uma banda, mas tivemos você e precisávamos de um emprego estável para criá-lo”.

Em Good Company, Brian canta e toca ukelele. O destaque fica para o solo de guitarra onde Brian grava seus overdubs utilizando o amplificador Deacy (criado pelo baixista John Deacon) imitando instrumentos de sopro típicos da bandas de Jazz de New Orleans do começo do século 20.

Bohemian Rhapsody

Quando Freddie apresentou “Bohemian Rhapsody” a seus companheiros de banda, eles não tinham ideia do que esperar. No começo se tratavam de três canções inacabadas que ele juntou em uma única canção. Freddie anotava as suas ideias em um caderno que seu pai, Bomi Bulsara, usava em seu trabalho como contabilista. Ele parecia ter a coisa toda montada e funcionando dentro de sua cabeça, porque não era uma notação musical comum”, declarou Brian na época.

Para a gravação, o Queen dispunha apenas de vinte e quatro canais analógicos de gravação. Para complicar ainda mais, era preciso que eles gravassem primeiro os vocais de fundo, para que depois fosse gravado o vocal principal. Segundo Roy Thomas Baker, aquele não era o procedimento normal “Mas nós não teríamos canais suficientes para gravar os requintados vocais de fundo se as coisas não fossem feitas assim.” O processo tornou-se ainda mais complexo quando Freddie começou a acrescentar mais e mais ‘Galileos’.

Capa do single de "Bohemian Rhapsody"
Capa do single de “Bohemian Rhapsody”

“A cada vez que Freddie acrescentava um ‘Galileo’, eu emendava mais um pedaço de fita ao rolo”, declarou Baker. À medida que isso acontecia, as incontáveis voltas adicionais de fita faziam com que o rolo se assemelhasse a “uma zebra, galopando a toda velocidade”.

Após ser tocada inúmeras vezes, a fita perdia gradualmente seu registro, e a gravação parecia tornar-se cada vez mais inaudível. Os acontecimentos a seguir passariam para a mitologia do Queen. “A fita original já havia se tornado fina. As pessoas acham que esta é mais uma história lendária, mas se você segurasse a fita contra a luz poderia enxergar através dela. A cada vez que a fita passava sobre os cabeçotes, perdia mais um pouco de sua camada de óxido”, declarou Brian.

O Queen queria que a faixa fosse lançada como single, o que foi negado pela gravadora, alegando que a canção era muito longa. Sugeriram que eles editassem a gravação, para se encaixar no padrão da época em que os singles tinham cerca de três minutos e meio, o que foi prontamente negado. Diante das negativas da EMI resolveram mudar de estratégia e arrumar um meio de fazer valer sua vontade. Roy Thomas Baker convidou o Dj da Capital FM, Kenny Everett para que fosse ao estúdio Scorpio, ouvir a canção e emitir sua opinião. Everett ficou tão impressionado que teria dito a banda que aquele era um sucesso garantido. Ele recebeu uma cópia com a promessa de que ele não tocasse a gravação em seu programa de rádio. No dia seguinte, Everett tocou alguns segundos de “Bohemian Rhapsody” no ar, alegando que não lhe era permitido tocar mais do que aquilo. Após haver tocado mais alguns trechos curtos, Everett finalmente deixou a canção tocar na íntegra por catorze vezes ao longo de um fim de semana. Na segunda, milhares de fãs se amontoavam nas lojas atrás do single, sendo avisados que ele ainda não havia sido lançado. A grande procura acabou forçando a EMI a lançar o single de “Bohemian” na íntegra em 31 de outubro.

Kenny Everett
Kenny Everett

Saindo em turnê no Reino Unido entre 14 de novembro e 24 de dezembro o Queen se deu conta das dificuldades de executar a parte operística ao vivo. A banda até tentou executá-la mas os ensaios não eram satisfatórios, o que acabou fazendo com que omitissem o trecho nas primeiras apresentações até que decidissem colocar a gravação e abandonar o palco durante o trecho operístico.

Continuando a promover o single a banda entrou em contato com o diretor Bruce Gowers, com quem haviam trabalhado no show do Rainbow Theatre para que gravassem um filme promocional, a ser apresentado no Top of the Pops. A ideia para o vídeo era dar vida à foto da capa do álbum Queen II. Criada pelo fotógrafo Mick Rock, baseada em uma foto da atriz Marlene Dietrich.

O clipe de Bohemian
O clipe de Bohemian

Em meio a todos os “Scaramouches”, os “bismillahs” e os “Galileos”, uma pergunta permanece sem resposta: sobre o que falava “Bohemian Rhapsody”? Evasivo como de hábito, Mercury insistiu que “as pessoas devem simplesmente ouvi-la, pensar sobre ela e, então, decidirem o que ela significa”. Taylor afirmou: “É óbvio sobre o que a canção trata.” May tinha sua própria opinião a respeito disso: “Não creio que jamais venhamos a saber sobre o que se trata e mesmo que eu soubesse, é provável que jamais lhes dissesse. Mas a qualidade principal de uma grande canção é que você pode relacioná-la às suas próprias experiências pessoais e a sua própria vida. Creio que Freddie possa estar lidando com problemas em sua vida pessoal e tenha decidido expressar-se através da música. Mas não creio que, a esta altura dos acontecimentos, esta fosse a melhor coisa a ser feita; então, ele deve haver decidido deixar isso para mais tarde. Acho que é melhor deixar isso como um grande ponto de interrogação, no ar.” De fato, pelo final de 1975, mudanças significativas estavam tendo lugar na vida pessoal de Mercury; mas ele não pretendia torná-las de conhecimento público. Atendo-se somente a letra ela fala de uma pessoa desiludida com a vida. Que se questiona sobre o que é real. Ele passa a se lamentar e se despedir de sua mãe dando a entender que se suicidaria. Segue-se então a parte operística onde o sujeito reafirma sua posição e sua mãe tenta convencê-lo do contrário. Com a alternância entre o sujeito explicando seus motivos para tirar sua vida (Eu sou um pobre garoto, ninguém me ama) e um terceiro sujeito não identificado incentivado o sujeito a seguir com seu plano (Ele é só um pobre garoto, deixe-o partir) e a mãe pedindo a Deus (Bismillah ou em nome de Deus) para que não o deixe partir.

Na parte mais pesada a mãe que considera a decisão do filho uma agressão a ela (Então você acha que pode atirar pedras e cuspir em meus olhos) e que vai abandoná-la para morrer (Então você acha que pode me amar e me deixar para morrer/Você não pode fazer isso comigo) seguida pela última parte mais lenta onde o sujeito decide então viver e seguir para onde o vento o levar.

God Save The Queen

Aqui Brian faz sua versão do hino britânico fazendo uso de overdubs para gravar suas orquestras de guitarras. Acabou se tornando a faixa de encerramento das apresentações do Queen a partir de então.

 

Fonte: https://whiplash.net

 

O JUDAS PRIEST é um dos maiores nomes da história da música pesada. O quinteto britânico é uma das poucas unanimidades do metal, já que é impossível não gostar da banda. Todo headbanger gosta de ao menos um disco do JUDAS PRIEST.

Todos nós estamos carecas de saber que os discos da banda são extremamente cultuados. Mas, invertendo o jogo, quais serão os álbuns que os integrantes do JUDAS PRIEST gostam? Um dos membros da banda, o vocalista Rob Halford, falou sobre o assunto em entrevista, concedida à Rolling Stone e publicada no site da revista na terça-feira (17 de novembro).

O carismático frontman elegeu os seus dez álbuns preferidos de todos os tempos. Aperte o play e confira a lista de preferências do Metal God.

1 – “Black Sabbath” – BLACK SABBATH (1970)

2 – “Led Zeppelin” – LED ZEPPELIN (1969)

 

3 – “Queen II” – QUEEN (1974)

 

A ‘Total Guitar’ esta com uma pesquisa para eleger o maior “solo de guitarra” de todos os tempos. Brian esta esta na lista com o solo de ‘Bohemian Rhapsody’.

Clique e Participe!!  Você pode votar quantas vezes quiser.

 

Fonte: www.facebook.com/BrianMayCom

 

Hoje, 17 de novembro de 2020, a rede social ‘TikTok’ anunciou que o Queen está chegando à sua comunidade. Uma conta para comemorar a chegada da banda foi lançada em parceria com as gravadoras Universal Music Group / Hollywood Records

A novidade foi anunciada enquanto a banda ainda celebra seu décimo álbum número 1 no Reino Unido, com o álbum ‘Live Around The World’, com Adam Lambert. Este que é o primeiro álbum da banda em 25 anos, desde 1995 com ‘Made in Heaven’.

São 10 músicas que estão disponíveis para os usuários em todo o mundo usarem em suas criações, são elas: “Bohemian Rhapsody”, “Another One Bites The Dust”, “Don’t Stop Me Now”, “We Will Rock You”, “Under Pressure”, “We Are The Champions”, “I Want To Break Free”, “ Somebody To Love ”,“ Killer Queen ”e“ Radio Ga Ga ”.

Para comemorar a chegada da banda ao TikTok, um desafio foi lançado mundialmente incentivando os fãs a usarem a hashtag #SingWithQueen – Comemore com a icônica banda Queen no TikTok e cante junto a Freddie Mercury!

TikTok Queen @queenofficial  www.tiktok.com/@queenofficial

Para se juntar à comunidade e homenagear uma das maiores bandas de todos os tempos, junte-se ao desafio #SingWithQueen aqui

 

Fonte: www.queenonline.com

Brian May juntou-se ao leilão de tênis – doando um tênis autografado (modelo: Adidas SuperStars) – que é organizo pelo ‘Small Steps Project’ (Projeto Pequenos Passos)’, uma organização humanitária e beneficente, do Reino Unido, dedicada a apoiar as crianças de todo o mundo que vivem em aterros de lixo.

‘Small Steps Project’ tem como objetivo criar consciência através de vídeos sobre as dificuldades inaceitáveis que as crianças enfrentam. A organização entrega tênis, kits de higiene e ajuda de emergência, junto a soluções sustentáveis para permitir que as crianças deem ‘pequenos passos’ fora do lixo e tenham alguma educação.

 

Maiores informações:
www.smallstepsproject.org
www.smallstepsproject.org/portfolio/brian-may

 

Os ativistas dizem que estão “nas nuvens” ao se associarem ao gigante do varejo para proteger as casas dos animais selvagens

Uma campanha em proteção pela vida selvagem liderada pelo guitarrista do Queen, Brian May, ganhou uma batalha, junto com uma rede de supermercados, para salvar um habitat ameaçado dos ouriços.

Amazing Grace, uma instituição de caridade em defesa dos ouriços, co-fundada pelo músico, disse à Sky News que agora está formando uma parceria “emocionante” com a Sainsbury’s, para “melhorar” o habitat dos animais.

May e a equipe da instituição de caridade lançaram uma campanha quando os planos da empresa de expandir sua loja em Burpham, em Surrey, ameaçavam cerca de 70 árvores e a vida selvagem no local.

Apenas 24 horas após a intervenção de Brian, a Sainsbury’s concordou em retirar os planos e trabalhar juntos para desenvolver planos mais amigáveis ​​à vida selvagem.

May, que escreveu várias canções do Queen, incluindo ‘Save Me’, ‘Keep Yourself Alive’ e ‘We Will Rock You’, disse

“A decisão de ‘Sainsbury’s’ é um grande passo para garantir que os animais selvagens já encurralados em espaços pequenos para que possam sobreviver e, mais importante, prosperar .

“Agora estamos confiantes de que soluções sustentáveis ​​e eficazes para seus planos de expansão poderão ser encontradas, apoiando a flora, a fauna e os humanos”.

Anne Brummer é a executiva-chefe da Save Me Trust, uma instituição de caridade que administra a Amazing Grace, e disse que ficou “impressionada” com a resposta da Sainsbury’s.

Ela disse: “Alguém da Sainsbury’s nos contatou em 24 horas. Recebemos uma ligação via Zoom e eles concordaram em retirar o pedido de planejamento. Brian e eu ficamos realmente impressionados com isso.

Foi muito importante para eles retirar os planos de imediato e pensar em trabalhar conosco para melhorar o local. Estamos nas nuvens.

A Sainsbury’s já tinha um compromisso genuíno de ajudar na proteção da vida selvagem. A vida selvagem já está lá – é muito trabalho para os desenvolvedores, mas o trabalho extra ajuda a salvá-la.

Trabalhar com alguém tão grande como a Sainsbury’s é muito importante. É muito emocionante.

Se você cortar as árvores, estará literalmente tirando dos ouriços e de outros animais selvagens seu supermercado. É sua fonte de alimento.”

Um porta-voz da Sainsbury’s disse que a varejista estava ansiosa para trabalhar com grupos de proteção a vida selvagem em uma nova proposta que apoie o meio ambiente, empregos e necessidades de compras.

 

Fonte: https://news.sky.com

 

O guitarrista Brian May revelou que era desafiador trabalhar com Freddie Mercury todos os dias no palco

Segundo ele, em entrevista ao Talk Radio (via Blabber Mouth), o vocalista do Queen era um cara muito imprevisível.

Apesar disso, ele rasga elogios ao companheiro de banda:

Desafiador e sempre divertido. Ele era um cara muito imprevisível, mas maravilhoso de se trabalhar.

May ainda contou que Freddie Mercury sabia para onde direcionar sua energia e que os dois criaram uma conexão e sintonia muito especial desde o início.

Ele também afirmou durante a entrevista que o frontman da banda tinha uma habilidade incrível de usar seu talento.

Queen

Questionado sobre a icônica apresentação no Live Aid, em 1985, Brian May diz que foi incrível reviver o “principal destaque da carreira” no filme Bohemian Rhapsody, de 2018:

Foi tão estranho reviver todo o show para o filme recentemente. Eles recriaram tudo de forma tão incrivelmente fiel. Estar no set de gravações me deu arrepios na espinha; todas as lembranças voltaram novamente.

E na época, não sabíamos que aquilo se tornaria algo histórico, de verdade. Nós saímos do palco pensando, ‘Bem, até que foi legal.’ Mas não percebemos que o show deixaria uma marca tão grande. Porque ele meio que entrou pra eternidade, não entrou?

 

Fonte: www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

 

Banda se tornou mais popular na América depois da morte de Freddie Mercury

Depois de muitas décadas, finalmente duas das canções mais emblemáticas do Queen, “Love Of My Life” e “Radio Ga Ga”, ganharam certificados de ouro e/ou platina nos EUA. A confirmação foi dada pela RIAA – a entidade responsável por assegurar os números nos Estados Unidos.

“Love Of My Life”, que ganhou disco de ouro, tem uma trajetória curiosa. Originalmente ela era apenas uma faixa no álbum “A Night At The Opera”, de 1975 e tinha uma arranjo com harpa e solo de guitarra. Ao vivo, a canção foi rearranjada em formato acústico para voz (Freddie Mercury) e violão (Brian May) e se tornou um dos momentos chave dos shows do quarteto, com grande participação da plateia. Quando o grupo lançou “Live Killers”, seu primeiro disco ao vivo (1979), é claro que ela estava lá.

Desta vez ela saiu em compacto, mas, curiosamente, só estourou no Brasil e Argentina e anos depois, em 1981, quando eles estiveram na América do Sul pela primeira vez. O sucesso justificou a inclusão da faixa nas edições desses dois países (e também na venezuelana e mexicana) da compilação “Greatest Hits” de 1981, em substituição a “Seven Seas Of Rhye”. Com o passar dos anos a música foi ganhando mais relevância e, hoje em dia, é impossível imaginar uma compilação do quarteto, ou um show de Queen + Adam Lambert, sem a canção.

“Radio Ga Ga” já tem uma trajetória diferente. Lançada em 1985, ela rapidamente estourou em diversos países, mas, nos Estados Unidos, ela não foi além da 16ª posição na Billboard. Pois agora, 35 anos depois, ela ganhou certificado de platina no país, prova de que o Queen hoje é muito mais popular na América do que jamais foi enquanto banda em plena atividade- a formação original fez seus derradeiros shows por lá em 1982.

Para encerar, uma curiosidade final: não foi só o Queen que ganhou um certificado de vendagem depois de muito tempo. “Gonna Make You Sweat (Everybody Dance Now)”, o clássico da dance music lançado em 1991 pelo C&C Music Factory, ganhou só agora, o seu segundo disco de platina (o primeiro foi ganho há quase 30 anos).

 

Fonte: www.vagalume.com.br

 

O Queen lançou seu sétimo álbum de estúdio, Jazz, em 10 de novembro de 1978

O LP trouxe alguns dos maiores sucessos da banda, incluindo: “Fat Bottomed Girls” e “Don’t Stop Me Now”, e foi o quarto álbum do Queen nas paradas entre os dez primeiros da Billboard 200.

Em homenagem ao seu aniversário, aqui estão seis curiosidades sobre o Jazz.

 

‘Jazz’ marcou o retorno do produtor Roy Thomas Baker

Roy Thomas Baker participou da produção dos primeiros quatro álbuns do Queen: ‘Queen’, ‘Queen II’, ‘Sheer Heart Attack  e ‘A Night at the Opera’. Ele ficou ausente dos álbuns: ‘A Day at the Races’ e  ‘News of the World’, mas voltaria para o ‘Jazz’, que acabaria sendo o último álbum que ele produziu para o Queen.

Sua arte tem uma história de origem interessante

De acordo com o site oficial do Queen, “O conceito incomum de capa / contracapa foi sugerido por Roger Taylor, que tinha visto um design semelhante pintado no Muro de Berlim alguns meses antes. A capa finalizada levantou mais do que algumas sobrancelhas na época, como foi um afastamento significativo dos álbuns anteriores do Queen e parecia ter pouca relevância para o título do álbum. A ilustração interna era de uma fotografia grande angular da banda tirada nos estúdios de gravação de Montreux durante as sessões de um dos roadies da banda, enquanto a fotografia da manga interna foi tirada no Super Bear studios Bear, na França, por Chris Hopper.”

“Fat Bottomed Girls” no início não foi bem recebida

“Fat Bottomed Girls” foi considerada “exploradora”, como Dave Marsh escreveu em sua crítica da ‘Rolling Stone’ para o ‘Jazz.” ‘Fat Bottomed Girls’ não é sexista – considera as mulheres não como objetos sexuais, mas como objetos, ponto final (a forma como a banda vê as pessoas em geral).” Brian May, por sua vez, disse: “Isso nos trouxe muitas críticas, mas é divertido. Era para ser muito elogioso, quero dizer, é assim que eu certamente me sinto a respeito.”

O vídeo promocional de “Bicycle Race” foi super polêmico na época

Talvez um dos momentos mais infames na história dos vídeos do Queen foi o clipe produzido para “Bicycle Race”. Filmado no Wimbledon Greyhound Stadium, a banda contratou 65 modelos femininas e as filmou andando de bicicleta nuas pela pista. Não apenas o vídeo foi proibido em alguns países, mas o Queen foi forçado a substituir todos os 65 assentos das bicicletas, de acordo com a demanda da empresa onde as bicicletas foram alugadas. (Honestamente, você não pode culpar a locadora por esse pedido.)

Um pôster da gravação do vídeo “Bicycle Race” foi incluído no álbum, mas …

A ‘Elektra Records’ queria evitar polêmica nos Estados Unidos, então ‘Jazz’ foi embalado sem o pôster com a nudez. De acordo com o site oficial do Queen, “Embora as fotos da inesquecível corrida de bicicleta dem Wimbledon tenham aparecido nos jornais da época, o pôster foi considerado muito picante para o público americano e, em vez de fazer parte do pacote do LP, como fazia em todos os outros lugares, a Elektra Records evitou ofender os varejistas e incluiu um cupom com o qual as pessoas poderiam solicitar o pôster gratuito. “Então, se os fãs  americanos quisessem o pôster, eles tiveram que passar por um pequeno obstáculo para obtê-lo.

Apesar de apresentar algumas das canções mais queridas do Queen, “Jazz” foi bastante criticado pelos críticos

‘Jazz’ contém “Fat Bottomed Girls”, “Bicycle Race”, “Don’t Stop Me Now”, “Jealously” e muitos outras músicas favoritas dos fãs, mas os críticos simplesmente não gostaram. Na crítica da ‘Rolling Stone’ mencionada acima, Dave Marsh escreveu: “Não há Jazz no novo álbum do Queen, caso os fãs de algum deles estejam preocupados com a contaminação da banda. O Queen não tem imaginação para tocar jazz – o Queen não tem imaginação, aliás, para tocar rock & roll. ‘Jazz’ é apenas mais do mesmo pastiche monótono que dominou todo o trabalho deste supergrupo britânico: clichês de heavy metal de guitarra / baixo / bateria, pianísticos clássicos leves, quatro – harmonias parciais que fazem os vocais principais arrancar a garganta de Freddie Mercury. Robert Christgau escreveu no ‘Village Voice’, “Apesar do título – volte, Ry Cooder, tudo está perdoado – isto não é completamente nojento. ‘Bicycle Race’ é até engraçada.

 

Fonte: https://wmmr.com

 

‘Bohemian Rhapsody’ passou por alguns problemas antes de chegar aos cinemas. Primeiro o ator principal, Sacha Baron Cohen (Borat), deixou o projeto em razão de “diferenças criativas” com o Queen. Depois, o diretor Bryan Singer foi demitido após não retornar do feriado de Dia de Ação de Graças

Isso tudo poderia ocasionar em um filme desastroso, transformando o set em um inferno. Mas, segundo Rami Malek, que substituiu Cohen como Freddie Mercury, a atmosfera no set tornou o elenco mais unido.

“Algo extraordinário aconteceu, todos nos unimos pelo filme”, disse o ator a Alex Bhattacharji, da revista GQ. “Desenvolvemos uma dependência natural uns nos outros para fazer algo incrível e cuidarmos uns dos outros. Criamos amizades que são para  a vida toda”.

Foi o próprio Rami Malek quem convenceu Dexter Fletcher a assumir a direção de ‘Bohemian Rhapsody’ e terminar o filme.

“Ele disse para mim, de forma bem emotiva, ‘olha, você poderia cag*r no meio do set e todos continuariam pensando que você é incrível’. Foi algo engraçado, mas ousado de se dizer”, disse Dexter Fletcher.

“Foi sua compaixão e apoio que fez o restante do elenco se apoiar nele”, continuou o diretor.

FILME ARTIFICIAL

Cinebiografias de musicistas estão em moda em Hollywood. Depois do sucesso de ‘Bohemian Rhapsody’, que garantiu o Oscar de Rami Malek, por ter vivido Freddie Mercury, já vimos Rocketman, sobre Elton John e outras obras do gênero estão a caminho. Mas há uma verdade que todas elas compartilham, mesmo que parcialmente.

‘Bohemian Rhapsody’ contou com participação dos membros ainda vivos do Queen, Elton John foi consultor em Rocketman, Madonna deve seguir o mesmo caminho na sua vindoura cinebiografia. Isso afeta diretamente o que vemos no produto final.

Não por acaso, o que vemos em ‘Bohemian Rhapsody’ é um retrato quase que idealizado dos membros do Queen – à exceção do próprio Mercury, que parece ser o único da banda que cometeu erros.

Ele também não está vivo para se defender, ou dizer o que quer e o que não quer ver na obra.

Essa participação dos sujeitos das cinebiografias na produção afeta negativamente o filme, invariavelmente.

Mesmo que a intenção não seja transformar tudo em um grande comercial de margarina, inevitavelmente as pessoas vão querer colocar seus pontos de vista nos longas, o que acaba suplantando a necessária visão externa na elaboração desses filmes.

Essa idealização gera relatos fictícios, mais dependentes da memória pessoal (que é falha) do que efetivamente dos fatos.

Afinal, ninguém vai querer se pintar de forma consideravelmente negativa e justamente por essa razão, as pessoas retratadas nesses filmes não deveriam sequer chegar perto da produção. Elas podem ser consultadas externamente, claro, com alguém apurando os fatos a fim de produzir algo mais próximo da realidade.

No fim, o que ganhamos chegam perto de serem propagandas desses astros e não relatos verossímeis de suas vidas. Trata-se de um enaltecimento, que toma o lugar de um retrato da realidade.

Não por acaso, muitas dessas obras – incluindo ‘Bohemian Rhapsody’ – soam extremamente artificiais, apesar de todo o esforço de seus atores.

 

Fonte: https://observatoriodocinema.uol.com.br

 

Brian May reagiu à notícia da vitória de Joe Biden às eleições norte-americanas dizendo que o resto do mundo está “regozijando” com o fato de ter “seu melhor amigo de volta – nossa querida América”

Ao compartilhar uma notícia sobre a vitória, Brian escreveu: “Parabéns ao Presidente eleito Joe Biden e sua vice Kamala Harris!!!

“Tem sido difícil pra mim ficar calado nos últimos dias, semanas, meses, mas achei que seria errado interferir, mesmo que minimamente, na política de outro país. Mas há uma parte de mim que sempre terá raízes nos EUA – amo a América e senti uma profunda dor ao ver sua liberdade e decência ser corroída. Agora finalmente posso falar.” Disse Brian.

Completou: “Sinto uma alegria enorme – vejo isto como uma vitória do povo para o povo – e espero que seja bem a tempo de tornar possível curar o terrível dano que foi feito à nação americana e sua posição no mundo nos tempos mais recentes. “Estou emocionado por meus queridos amigos norte-americanos, por terem dado esse passo para reivindicar compaixão, justiça, verdade, responsabilidade e dignidade”.

“Estou bem ciente que a América está dividida quanto a Trump, se como presidente ele foi um campeão ou um idiota (trocadilho entre “Trump”, “Champ” e “Chump”). Mas o que vocês vão descobrir nas próximas semanas é que o resto do mundo NÃO está dividido. O mundo inteiro, assim como eu, estamos nos alegrando com vocês nesse momento – sentindo que estamos recebendo nossa melhor amiga de volta – nossa amiga América”.

“Sim – rezarei por unidade e debate civilizado, com alguns grandes republicados compartilhando a carga de trabalho do novo regime. E – Sim – finalmente – os Estados Unidos da América poderão voltar a ser Campeões do Mundo (trocadilho com a música “We Are The Champions”)!!!”. Brian.

Ver essa foto no Instagram

Congratulations to President Elect Joe Biden and trailblazer Kamala Harris !!! It’s been hard for me to stay silent over the last few days, weeks, months, but I felt it would be wrong to interfere in even the smallest way in the politics of another country. But there is a part of me that will always be rooted in the USA – I love America and have felt profound pain watching its freedoms and decency being eroded. I can now finally speak up. I feel massive joy – I see this is a victory for the people by the people – and hopefully just in time to make it possible to start to heal the terrible damage that has been done to the American Nation and its standing in the World in recent times. I’m thrilled for my dear American friends, that they have taken this step to reclaim compassion, justice, truth, accountability, and dignity. I’m well aware that America is split as to whether Trump as a president was a Champ or a Chump. But what you guys will discover over the next few weeks is that the rest of the world was NOT split. The whole world, like me, is rejoicing with you at this moment – feeling that we are getting our best friend back – our friend America. Yes – I will pray for unity and decent debate, with some great Rebublicans sharing the work load in the new regime. And – Yes – at last – the United States of America can again be Champions of the World !!! Bri ???? hmmm …. I just tried to ‘pin’ a nice comment from a Republican guy and deleted it by mistake. Damn ! Apologies – I don’t know how to undo this action. I gotta say thanks to many of you on this page who supported Trump but have cut me some slack. My prayers are for unity in the future – and I’ll do what I can to foster reconciliation and tolerance. It’s a New World – let’s make it a better one. Bri

Uma publicação compartilhada por Brian Harold May (@brianmayforreal) em

 

Fonte: https://whiplash.net