SURRENDER

Canção do 4° Álbum solo de Roger Taylor – Electric Fire.

Lançado em Setembro de 1998

 

– Roger Taylor é um sobrevivente de abuso doméstico, quando criança.

– Ele não menciona muito, não querendo se fazer de vítima, como ele diz, e não revelou quem era o agressor, nem quando aconteceu, etc … Mas a ideia original é sobre sua própria infância e os abusos de violência doméstica com seu pai, Sr. Michael Meddows.

– Aconteceu em seus anos mais jovens e nos primeiros anos do Queen. Seus companheiros de Banda o apoiaram muito para ajudá-lo.

– A música Surrender do seu Álbum Electric Fire, fala claramente sobre essa história, que ele admitiu ter sido escrito do ponto de vista da experiência pessoal.

Como artista solo, você pode cantar sobre coisas sobre as quais sente fortemente, você tem muito mais liberdade nesse sentido – explica ele.

 

A maioria das pessoas experimenta algum tipo de violência doméstica. Sem ir mais longe, acho que é algo que prevalece muito na sociedade.

É uma questão muito difícil de lidar, pois os incidentes são mantidos dentro da família. É realmente muito ruim.

– A música provou ser poderosa o suficiente para ter sido adotada pelas Delegacias de Devon e Cornwall para ajudar em sua campanha para destacar a questão da violência doméstica.

– Roger divide os vocais com Treana Morris.

– Notas –

– Tragicamente o Sr. Meddows faleceu um dia depois do aniversário de 41 anos de Roger, em 1990.

 

Via I Love TMNT

Tendo agido por impulso e reunido toda uma nova banda para seu Projeto Star Fleet, Brian May agora faz uma introdução exclusiva aos amigos que reuniu.

 

Fonte: www.queenonline.com

Entrevista para a Revista Music Life em setembro de 1975 – Por Kaoruko Togo e Keiko Miyasaka

Por volta do meio-dia do dia 14 de julho, saímos do hotel de carro, e cerca de duas horas depois chegamos à bela Ridge Farm, cercada de árvores. Fomos abençoados com céu limpo neste dia, e o céu azul e a vegetação da fazenda eram quase cegamente lindos. Passava um pouco das 14 horas. Quando chegamos ao prédio principal, primeiro fomos recebidos por um cachorro grande, seguido por uma voz familiar vinda de uma sala nos fundos. Era um grande refeitório, com Freddie, Brian, Roger e John presentes.

 

Quando nos veem, os quatro dizem: “𝑂𝑙𝑎́! 𝑉𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑎 ‘𝑀𝑢𝑠𝑖𝑐 𝐿𝑖𝑓𝑒’, 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜? 𝐵𝑒𝑚-𝑣𝑖𝑛𝑑𝑜𝑠!” e nos cumprimentam com apertos de mão. Os quatro alugaram Ridge Farm para se concentrarem apenas em ensaiar para o próximo álbum. “𝐸𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑎 𝑎𝑙𝑚𝑜𝑐̧𝑎𝑟. 𝑄𝑢𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑠𝑒 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎 𝑛𝑜́𝑠?”. Sabíamos que não poderíamos trabalhar com fome, então aceitamos a oferta, agradecidos. Quando a refeição terminou, podemos finalmente começar nossa entrevista…

 

Music Life (ML): Vocês estão no meio da gravação agora?

Roger: 𝑁𝑎̃𝑜, 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜. 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑎𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑠. 𝑈𝑚𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑎𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑜𝑠, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎́-𝑙𝑎𝑠, 𝑒𝑢 𝑎𝑐ℎ𝑜

 

ML: Quando você acha que vão começar a gravar?

Roger: 𝑇𝑎𝑙𝑣𝑒𝑧 𝑒𝑚 𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑒 3 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠.

John: 𝑃𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑠𝑎𝑟 𝑜 𝑅𝑜𝑐𝑘𝑓𝑖𝑒𝑙𝑑 𝑆𝑡𝑢𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑃𝑎𝑖́𝑠 𝑑𝑒 𝐺𝑎𝑙𝑒𝑠.

 

ML: Vocês sempre gravam lá?

Roger: “𝑁𝑎̃𝑜, 𝑛𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑎̃𝑜, 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑑𝑜 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑙𝑎́ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚, ‘𝑆ℎ𝑒𝑒𝑟 𝐻𝑒𝑎𝑟𝑡 𝐴𝑡𝑡𝑎𝑐𝑘’.”

Freddie: “𝑁𝑜́𝑠 𝑢𝑠𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑢́𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑟 𝑒𝑠𝑠𝑒. 𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑣𝑎́𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑢́𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚.”

 

ML: Vocês vão gravar um pouco em Londres também, certo?

Roger: “𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜, 𝑠𝑖𝑚. 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑚𝑖𝑥𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑒𝑚 𝐿𝑜𝑛𝑑𝑟𝑒𝑠.”

Brian: “𝑀𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑓𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑧, 𝑒́ 𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑧𝑒̂-𝑙𝑎 𝑒𝑚 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑒𝑗𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑏𝑒𝑚 𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠, 𝑒𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑏𝑜𝑚 𝑓𝑎𝑧𝑒̂-𝑙𝑎 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑢́𝑑𝑖𝑜. 𝐴𝑜 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑥𝑎𝑟 𝑒 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜.”

 

ML: Vocês podem nos dizer algo sobre seu próximo álbum?

Freddie: “𝑆𝑖𝑚, 𝑏𝑒𝑚, 𝑠𝑜́ 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜, 𝑚𝑎𝑠 𝑎𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑎𝑡𝑒́ 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎. 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎.”

Roger: “𝑁𝑎𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒 𝑒𝑛𝑐𝑎𝑖𝑥𝑜𝑢 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎, 𝑒𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑑𝑖𝑓𝑖́𝑐𝑖𝑙 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑟.”

John: “𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑞𝑢𝑖, 𝑎𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑖́𝑛ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑎𝑡𝑒́ 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎, 𝑒 𝑡𝑖́𝑛ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑛𝑠, ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎!”

 

ML: Ouvi dizer que vocês estão indo para os EUA em turnê em breve.

John: “𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒. 𝑁𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑛𝑜𝑠 𝐸𝑈𝐴 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒.”

Freddie: “𝑁𝑜́𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑑𝑖𝑟 𝑠𝑒 𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑟 𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑜𝑢 𝑠𝑎𝑖𝑟 𝑒𝑚 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑒̂ 𝑛𝑜𝑠 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑈𝑛𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 ℎ𝑎𝑣𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑒̂ 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟.”

 

ML: Há quanto tempo vocês trabalham com seu produtor?

Freddie: “𝑂 𝑛𝑜𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑒 𝑒́ 𝑅𝑜𝑦 𝑇ℎ𝑜𝑚𝑎𝑠 𝐵𝑎𝑘𝑒𝑟, 𝑒 𝑒𝑙𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑐𝑜𝑛𝑜𝑠𝑐𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑜 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒𝑖𝑎.”

Roger: “𝐸𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑜-𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑙𝑒. 𝑁𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑙𝑒 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚.”

 

ML: Ridge Farm é um lugar muito bonito. Como vocês a encontraram?

Roger: “𝑁𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑚𝑖𝑥𝑒𝑟, 𝐽𝑜ℎ𝑛 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑖𝑠, 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑢. 𝑂 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑟𝑖𝑒𝑡𝑎́𝑟𝑖𝑜 𝑐𝑜𝑠𝑡𝑢𝑚𝑎 𝑎𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑐𝑘, 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒.”

(Neste ponto, um avião sobrevoa, fazendo um barulho extremamente alto! Todos gritam “𝑆𝑖𝑙𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑜!”.)

 

ML: Quando vocês escrevem suas músicas, vocês fazem isso individualmente?

Freddie: “𝑆𝑖𝑚 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜. 𝑇𝑜𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑜́𝑝𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑜́𝑝𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑎𝑠, 𝑒 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑧 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜́𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑖𝑠𝑠𝑜.”

 

ML: Quantas músicas estarão neste álbum?

Freddie: “𝑁𝑎̃𝑜 𝑠𝑒𝑖 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎. 𝑇𝑎𝑙𝑣𝑒𝑧 𝑝𝑜𝑟 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎 𝑑𝑒 12.”

 

ML: Quando será lançado?

Freddie: “𝐼𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠. 𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑜 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑜. 𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑡𝑒́ 𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑜.”

 

ML: O que vocês fizeram desde que voltaram do Japão?

Freddie: “𝑃𝑜𝑟 𝑣𝑎́𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑎𝑛𝑎𝑠, 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑛𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜, ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎. 𝐷𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑟𝑢𝑙ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜. 𝑃𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑚𝑖𝑡𝑎 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑎𝑔𝑟𝑎𝑑𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎̃𝑠 𝑛𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜, 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠.”

(Um avião faz outra aparição. Os quatro olham para cima e protestam novamente.)

 

ML: Existe alguma coisa que se destaque em particular durante o tempo de vocês no Japão?

Roger: “𝐴𝑙𝑒́𝑚 𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑒𝑚𝑜𝑠, 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑠ℎ𝑜𝑤 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑇𝑜́𝑞𝑢𝑖𝑜. 𝐴𝑙𝑔𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑙. 𝐹𝑜𝑖 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑢́𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑠ℎ𝑜𝑤 𝑛𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜. 𝐴 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 𝑒𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑟𝑎𝑣𝑖𝑙ℎ𝑜𝑠𝑎.”

John: “𝑇𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑚𝑒 𝑙𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑑𝑒 𝑘𝑖𝑚𝑜𝑛𝑜 𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑙𝑐𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑣𝑒𝑧 𝑛𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜.”

 

ML: E a comida japonesa?

Freddie: “𝑇𝑖𝑝𝑜, 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑢𝑟𝑎 ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎! 𝐹𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑢𝑚 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒̂𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎-𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜. 𝐴ℎ, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜, 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟, 𝑚𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑐𝑢𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑠𝑠𝑒𝑠 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎-𝑐𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠; 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑎 𝑒𝑙𝑒𝑠.”

[Tempura: prato da cozinha japonesa à base de legumes e/ou peixe, misturados em uma pasta e fritos separadamente]

 

ML: O que vocês mais querem fazer na próxima vez que voltarem ao Japão?

Roger: “𝑉𝑜𝑢 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎, ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎! 𝐶𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠. 𝐷𝑎 𝑢́𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎 𝑣𝑒𝑧, 𝐹𝑟𝑒𝑑𝑑𝑖𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑜𝑢 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑒𝑟𝑎̂𝑚𝑖𝑐𝑎𝑠, 𝑒 𝐵𝑟𝑖𝑎𝑛 𝑒 𝐽𝑜ℎ𝑛 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑐𝑎̂𝑚𝑒𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑡𝑜𝑔𝑟𝑎́𝑓𝑖𝑐𝑎𝑠.”

 

ML: Brian, você gosta de câmeras, não é?

Brian: “𝑆𝑖𝑚, 𝑒𝑢 𝑓𝑎𝑐̧𝑜 𝑓𝑜𝑡𝑜𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑎 𝑎̀𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠, 𝑒 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 ℎ𝑜𝑏𝑏𝑖𝑒𝑠. 𝐴𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑒𝑢 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑎́𝑢𝑑𝑖𝑜.”

 

ML: Desde quando você tira fotos?

Brian: “𝐷𝑒𝑠𝑑𝑒 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎́𝑠. 𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑢 𝑠𝑜́ 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑏𝑜𝑎 𝑐𝑎̂𝑚𝑒𝑟𝑎. 𝑁𝑎 𝐼𝑛𝑔𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎, 𝑎𝑠 𝑐𝑎̂𝑚𝑒𝑟𝑎𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑠.”

 

ML: Este é especialmente o caso no Japão, mas você tem muitas garotas como fãs. O que você acha disso?

Roger: “𝐸́ 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒, ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎! 𝑂𝑠 𝑓𝑎̃𝑠 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑛𝑜𝑠 𝑑𝑎̃𝑜 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑖́𝑠𝑒𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒𝑠𝑎.”

 

ML: Entre suas jovens fãs japonesas, há algumas que dizem que o Queen é seu primeiro encontro com o rock.

Roger: “𝐸𝑥𝑐𝑒𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒!”

Freddie: “𝐸́ 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎 𝑏𝑜𝑎. 𝐹𝑜𝑖 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒𝑚𝑜𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜, 𝑒 𝑎𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝐵𝑒𝑎𝑡𝑙𝑒𝑠 𝑛𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑜𝑠 60.”

(Os outros fazem comentários como: ““𝐼𝑠𝑠𝑜 𝑒́ 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑏𝑜𝑚!”)

 

ML: Houve algum presente interessante do Japão?

Brian: “𝑅𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎́𝑟𝑖𝑜, 𝑒𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑜𝑐𝑒̂𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑠𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠. 𝑅𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑜𝑏𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑡𝑒, 𝑒 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑏𝑜𝑛𝑒𝑐𝑎𝑠 𝑒 𝑏𝑜𝑙𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑟𝑢𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎̃𝑜. 𝑇𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑏𝑟𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑑𝑜𝑠.”

Roger: “𝐴𝑞𝑢𝑒𝑙𝑎 𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑎̃𝑜 𝑓𝑜𝑖 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑎̀ 𝑚𝑎̃𝑜, 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜? 𝐸𝑢 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑢𝑚𝑎.” (Um avião passa novamente, perturbando a banda).

 

ML: Durante as horas vagas, que tipo de música vocês ouvem?

Roger: “𝐸𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑑𝑜 𝐿𝑒𝑑 𝑍𝑒𝑝𝑝𝑒𝑙𝑖𝑛.”

Freddie: “𝑈𝑙𝑡𝑖𝑚𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑐𝑙𝑎́𝑠𝑠𝑖𝑐𝑜. 𝑇𝑖𝑝𝑜, 𝐶ℎ𝑜𝑝𝑖𝑛. 𝑇𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝐿𝑒𝑑 𝑍𝑒𝑝𝑝𝑒𝑙𝑖𝑛 𝑒 𝐽𝑜ℎ𝑛 𝐿𝑒𝑛𝑛𝑜𝑛.”

 

ML: Freddie, você tem uma ampla gama de interesses.

Freddie: “𝐸́ 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜. 𝐸𝑢 𝑣𝑜𝑢 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑒. 𝐷𝑖𝑡𝑜 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝑛𝑎̃𝑜 ℎ𝑎́ 𝑎𝑟𝑡𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑐𝑢𝑗𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑒𝑢 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑟𝑖𝑎 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑜𝑠𝑠𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑑𝑜.”

 

ML: Brian, e você?

Brian: “𝑃𝑟𝑎𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠. 𝐶𝑜𝑠𝑡𝑢𝑚𝑜 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑟 𝐿𝑒𝑑 𝑍𝑒𝑝𝑝𝑒𝑙𝑖𝑛.”

 

ML: Há um lugar chamado “Rhye” na letra de “Lily of the Valley”, mas esse é um lugar real na Inglaterra?

Freddie: “𝑁𝑎̃𝑜, 𝑒́ 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 𝑛𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜. 𝑇𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑒́ 𝑚𝑒𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑒𝑚 ‘𝑆𝑒𝑣𝑒𝑛 𝑆𝑒𝑎𝑠 𝑜𝑓 𝑅ℎ𝑦𝑒’ 𝑒 𝑎𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒́ 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑑𝑎𝑠.”

Roger: “𝐸𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑢𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟 𝑐ℎ𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜 ‘𝑅𝑦𝑒’ 𝑛𝑎 𝐼𝑛𝑔𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎, 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎 𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑎 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒.”

 

ML: As letras de suas músicas parecem ser influenciadas por poetas clássicos.

Freddie: “𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑎̀ 𝑝𝑜𝑒𝑠𝑖𝑎 𝑙𝑖́𝑟𝑖𝑐𝑎. 𝐴𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜. 𝑆𝑖𝑛𝑐𝑒𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑒𝑟. 𝐸𝑢 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎. 𝐸𝑠𝑠𝑒𝑠 𝑡𝑖𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑜̃𝑒𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑓𝑎́𝑐𝑒𝑖𝑠.”

 

ML: As letras realmente apaixonadas de canções de amor vêm de suas experiências pessoais?

Roger: “𝐴ℎℎℎ!!! 𝐻𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎, 𝑡𝑎́ 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜! 𝑀𝑎𝑠 𝑎𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 ℎ𝑎́, 𝑢ℎ, 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑙𝑎́ 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜. (Sorrindo) 𝑀𝑎𝑠 𝐵𝑟𝑖𝑎𝑛 𝑎̀𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎𝑠.”

 

ML: “She Makes Me” é uma música e tanto, não é?

Brian: “𝑁𝑎̃𝑜, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜. (Atuando de forma bastante tímida) 𝐸𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎 ℎ𝑎𝑗𝑎 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑖𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑙𝑒𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠.” (O resto da banda vaia e grita com isso!)

 

ML: A banda faz um bom trabalho recriando o som dos seus discos ao vivo no palco, não é?

Roger: “𝑁𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑛𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑟 𝑒𝑥𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑜𝑢𝑣𝑒 𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜. 𝐶𝑙𝑎𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑟 𝑢𝑚 𝑏𝑜𝑚 𝑠𝑜𝑚, 𝑚𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑙𝑐𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑢𝑚 𝑐𝑙𝑖𝑚𝑎 𝑒𝑚𝑜𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎̀ 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑚. 𝐸𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚.”

 

ML: O que vocês mais gostam, gravar ou tocar ao vivo?

Freddie: “𝐸𝑢 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑏𝑜𝑠. 𝐴𝑚𝑏𝑜𝑠 𝑠𝑎̃𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎̀ 𝑠𝑢𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎.”

 

ML: Vocês usam algum equipamento especial no palco?

Roger: “𝑁𝑎̃𝑜, 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎 𝐵𝑟𝑖𝑎𝑛 𝑢𝑠𝑒 𝑚𝑎́𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑐𝑜 𝑒 𝑡𝑎𝑙.”

 

ML: Vocês têm um técnico de iluminação?

Freddie: “𝑁𝑜́𝑠 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚, 𝑚𝑎𝑠 𝑎 𝑏𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑖𝑎, 𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 – 𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑙𝑒 𝑒́ 𝐽𝑎𝑚𝑒𝑠 𝐷𝑎𝑛𝑛 – 𝑐𝑢𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜. 𝐽𝑎́ 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑖𝑔𝑛 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑙𝑐𝑜 𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒.”

(Um avião passa novamente. Todos parecem derrotados.)

 

ML: “Killer Queen” foi um grande sucesso; os singles de sucesso são importantes para vocês?

Roger: “𝑁𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑎́𝑟𝑖𝑜. 𝑀𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒𝑠. 𝐶𝑙𝑎𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑜́ 𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠, 𝑛𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜.”

 

ML: Qual vocês gostam mais, singles ou álbuns?

Freddie: “𝐷𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑛𝑠! 𝐴𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑒́ 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑛𝑠 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒𝑠.”

Roger: “𝐸𝑚 𝑣𝑒𝑧 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒 𝑎𝑝𝑜́𝑠 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒, 𝑒́ 𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑠𝑒 ℎ𝑜𝑢𝑣𝑒𝑟 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑒 𝑏𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒, 𝑒 𝑎 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑒 𝑓𝑜𝑟 𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑜. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑏𝑜𝑚 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑎𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟 𝑢𝑚 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 3 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠.”

John: “𝑁𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚, 𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑟 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜, 𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑠𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑏𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒. 𝑀𝑎𝑠 𝑛𝑜́𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒𝑠.”

 

ML: Parece que vocês terão outra música como “Killer Queen”?

Freddie: “𝑁𝑎̃𝑜, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 ‘𝑆𝑒𝑣𝑒𝑛 𝑆𝑒𝑎𝑠 𝑜𝑓 𝑅ℎ𝑦𝑒’ 𝑠𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜𝑢 𝑢𝑚 𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 𝑛𝑎 𝐼𝑛𝑔𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎, 𝑜 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑟𝑜́𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑓𝑜𝑠𝑠𝑒 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚, 𝑚𝑎𝑠 𝑛𝑎̃𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑚𝑜𝑠. 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑢́𝑑𝑖𝑜 𝑒 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜, 𝑒 𝑠𝑜́ 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑖𝑑𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑖𝑛𝑔𝑙𝑒.”

 

ML: Então, vocês estão sempre procurando um novo som?

Freddie: “𝐸́ 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚.”

Roger: “𝐸́ 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑒, 𝑒 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚 𝑚𝑜𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑢𝑙ℎ𝑜 𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑜.”

 

ML: Alguém serviu de inspiração para “Killer Queen”?

Roger: “𝐴 𝑚𝑎̃𝑒 𝑑𝑒 𝐹𝑟𝑒𝑑𝑑𝑖𝑒!” (Todo mundo cai na risada!)

 

ML: Vocês têm planos para uma turnê britânica?

Roger: “𝑆𝑖𝑚. 𝑃𝑟𝑜𝑣𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑡𝑒́ 𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑜.”

John: “𝑀𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑎𝑟 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚, 𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑖𝑟𝑎́ 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠.”

 

ML: Fãs de qual país vocês gostam?

John: “𝐷𝑜 𝐽𝑎𝑝𝑎̃𝑜, 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜, ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎!”

Brian: (Falando seriamente) 𝐹𝑖𝑐𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑢𝑟𝑝𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎̃𝑠 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒𝑠𝑒𝑠. 𝐻𝑜𝑛𝑒𝑠𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑓𝑎𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑏𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑛𝑖́𝑣𝑒𝑙.”

Roger: “𝐴𝑐ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 ℎ𝑎𝑣𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑢𝑙𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐̧𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑑𝑖𝑜𝑚𝑎, 𝑚𝑎𝑠 𝑜𝑠 𝑓𝑎̃𝑠 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑐𝑘 𝑠𝑎̃𝑜 𝑜𝑠 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑜 𝑟𝑒𝑑𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑑𝑜, 𝑛𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙.”

 

ML: Vocês fizeram uma pausa depois que voltaram do Japão?

John: “𝑆𝑜́ 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜. 𝑀𝑎𝑠 𝑡𝑖́𝑛ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑟, 𝑒𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑠𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑖𝑣𝑒́𝑠𝑠𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑎𝑢𝑠𝑎.”

 

ML: E uhh… agora eu gostaria de perguntar sobre coisas fora da música. É algo que os fãs japoneses querem saber: quando vocês se apaixonaram pela primeira vez? Que tipo de pessoa elas eram? (Todos reagem horrorizados e apontam uns para os outros, sem que ninguém responda à pergunta. Finalmente, Freddie fala pelo grupo.)

Freddie: “𝐸𝑟𝑟… 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑎𝑚𝑜𝑟 𝑒́, 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜, 𝑎 𝑚𝑢́𝑠𝑖𝑐𝑎, ℎ𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎!”

 

ML: Vocês têm alguma lembrança de quando vocês estavam indo para a escola?

Roger: “𝐸𝑢 𝑜𝑑𝑖𝑒𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎!”

 

ML: E você, Brian?

Brian: “𝐸𝑢 𝑓𝑢𝑖 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑠𝑜́ 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑖𝑛𝑜𝑠. 𝐸𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑎𝑠 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎𝑠, 𝑎𝑡𝑒́ 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑚𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒𝑖 𝑎𝑜𝑠 18 𝑎𝑛𝑜𝑠. 𝐹𝑜𝑖 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑢𝑚 𝑐ℎ𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑖 𝑎𝑠 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎𝑠. 𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑒́ 𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎̂𝑛𝑖𝑐𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑣𝑜𝑐𝑒̂. 𝐹𝑢𝑖 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑒̂-𝑙𝑎𝑠.”

Freddie: “𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑡𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑑𝑜 𝑑𝑒𝑙𝑎𝑠, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒́? 𝐻𝑎ℎ𝑎ℎ𝑎” (Essa foi uma piada difícil)

 

ML: Freddie, quais matérias você gostava na escola?

Roger: “𝑂ℎ, 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑖! 𝐵𝑜𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠!” (Todo mundo cai na risada!)

Freddie: “𝐴𝑟𝑡𝑒. 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑒𝑖 𝑔𝑟𝑎́𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝑖𝑙𝑢𝑠𝑡𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟 3 𝑎𝑛𝑜𝑠.”

 

ML: E os esportes?

Freddie: “𝐸𝑢 𝑓𝑖𝑧 𝑡𝑢𝑑𝑜. 𝐶𝑟𝑖́𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒, 𝑡𝑒̂𝑛𝑖𝑠…”

ML: Você ainda se encontra com seus amigos da escola?

Freddie: “𝐼 𝑜𝑓𝑡𝑒𝑛 𝑚𝑒𝑒𝑡 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑎𝑟𝑜𝑢𝑛𝑑 𝑡𝑤𝑜 𝑜𝑓 𝑡ℎ𝑒𝑚.”

 

ML: E, finalmente, vocês são casados?

Roger: “𝑂𝑠 𝑓𝑎̃𝑠 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒𝑠𝑒𝑠 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎𝑠 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚, 𝑚𝑎𝑠 𝑛𝑎̃𝑜 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖.” (Roger pisca maliciosamente.)

Freddie: “𝑆𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑠𝑜𝑙𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠! 𝑀𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑔𝑎𝑟𝑜𝑡𝑎𝑠 𝑗𝑎𝑝𝑜𝑛𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑡𝑒̂𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑏𝑟𝑖𝑟 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑖 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎𝑠.”

 

ML: Vamos levar uma mensagem de cada um de vocês aos nossos leitores…

E com isso, a entrevista amigável chegou ao fim. Tivemos a sorte de a banda ter falado com a gente em um clima descontraído enquanto tomavam sol.

 

Créditos a quem de direito.

 

Fonte: natromanxoff.tumblr

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Três anos se passaram desde o nascimento do Queen em 1970 até o lançamento de seu primeiro álbum autointitulado Queen, em 1973. Um período de treinamento para a banda criada por Brian May e Roger Taylor, que mudou de nome com a chegada de Freddie Mercury.

Na formação do Queen queríamos o melhor. Não teríamos ficado satisfeitos com nada menos, disse Freddie, um símbolo da fusão única de imprudência e presunção, perfeccionismo e extravagância que, juntamente com a capacidade de oferecer um show ao vivo único, são as bases sobre as quais o Queen constrói suas carreiras .

Dissemos a nós mesmos: ok, vamos nos ocupar com o rock’n’roll, e levamos isso a sério. Todos nós tínhamos carreiras em potencial pela frente, mas as abandonamos, diz Freddie, arrastando o grupo para o sonho de uma estrela do rock destinada ao sucesso, simplesmente porque estava convencido de sua inevitabilidade.

A qualidade da escrita das peças, a técnica de Brian May, o poder do rock de Roger Taylor e a grandeza de Freddie no palco colocaram o Queen em outro patamar desde o primeiro show em 27 de junho de 1970 na prefeitura de Truro, na cidade de Taylor, na Cornualha (onde ainda são chamados de Smile como a primeira banda formada por Taylor e May, mas já são Queen).

O verdadeiro problema, de acordo com o que Brian May disse em um post no Instagram relembrando os primeiros shows da banda, era encontrar um baixista.

O primeiro é Mike Grose, amigo de Roger Taylor que faz três shows com a banda e depois decide voltar à Cornualha em busca de trabalho, o segundo é Barry Mitchell que estreia no dia 23 de agosto no palco do Imperial College e sai em 1970  (Achei que eles não iriam muito longe, mas Brian era um ótimo guitarrista e Freddie sabia exatamente o que queria, disse ele mais tarde).

Então vem Doug Bogie Ewood, cuja carreira na banda estava destinada a se tornar o mais famoso da Inglaterra durando apenas três dias. Em 19 e 20 de fevereiro de 1971, o Queen teve duas datas importantes no Hornsey Town Hall e na Kingston Polytechnic como o banda de apoio do Yes, cujo álbum de estreia The Yes Album alcançou o quarto lugar nas paradas na Inglaterra. Doug lembrou que os dois shows foram muito bem, mas ele esqueceu que cometeu um erro: ele tentou roubar o show de Freddie: Ele começou a pular no palco sem critérios, disse Brian diplomaticamente. Freddie não aceita bem, e no dia seguinte Doug é afastado da banda.

Após três tentativas infrutíferas, a escolha do baixista começa a se tornar um problema sério. É preciso alguém que esteja no seu nível musical, mas também seja capaz de se adaptar às suas personalidades fortes e diferentes.

Dez dias depois, em uma festa de estudantes, um amigo apresenta um menino chamado John Deacon a Roger e Brian.

Todos nós nos conhecíamos muito bem e sabíamos que éramos um pouco estranhos. Ele, por outro lado, era muito calmo e era um mágico da eletrônica. Pareceu-nos excepcional, disse Roger Taylor.

A estreia do Queen com John Deacon no baixo foi em 2 de julho de 1971 no Surrey College.

Diz-se que Freddie não gostou da blusa de John e por isso emprestou-lhe outra, mas naquele dia nascia a formação definitiva do Queen.

 

Fonte: www.virginradio.it

 

Sobre Sir Brian Harold May
A citação completa sobre ele diz
▪️Dr. Brian Harold May, CBE.
Brian May é um aclamado músico e compositor, membro fundador do grupo de rock Queen.
Em 2020 foi eleito o Maior Guitarrista de Todos os Tempos pela Total Guitar Magazine.
A performance do Queen no Live Aid em 1985 é reconhecida como o maior set ao vivo da história.
Brian abriu as comemorações do Jubileu de Ouro da Rainha em 2002, apresentando-se ao vivo no telhado do Palácio de Buckingham – e 20 anos depois voltou para abrir o concerto do Jubileu de Platina no topo do Monumento Victoria.
                   
Ele também é um astrofísico talentoso, agora vinculado como estereoscopista a muitas equipes de exploração espacial da NASA.
Ele restabeleceu a London Stereoscopic Company em 2008, foi co-fundador do Asteroid Day em 2015, para a proteção da Terra contra ataques de asteroides, e foi chanceler da Liverpool John Moores University de 2008-2013.
Seu trabalho defendendo os animais selvagens da Grã-Bretanha o levou a fundar o Save-Me Trust em 2009, que é sua paixão contínua, fazendo campanha pelos direitos de raposas e texugos e hospedando uma operação ativa de resgate de vida selvagem.
Em 14 de Março de 2023, foi oficialmente reconhecido como Sir Brian Harold May CBE.
▪️Nossos respeitos ao Sir Brian May!
Via Save Me Trust

Assista: Queen The Greatest Live: Another One Bites The Dust (Episódio 23)
Queen The Greatest Live A série Greatest retorna com uma celebração de um ano do Queen Live.

Uma série de 50 semanas no YouTube que mostra os bastidores para revelar o que acontece na criação de um show do Queen, apresentando momentos de apresentações icônicas e demonstrando por que a banda é considerada a melhor apresentação ao vivo.

 

Queen The Greatest Live: Episódio 23 – Another One Bites The Dust

Nunca satisfeitos em simplesmente subir no palco e recriar suas gravações de estúdio nota por nota, o Queen sempre aproveitou a oportunidade para improvisar até mesmo em seus maiores sucessos – como demonstra esta versão empolgante de Another One Bites The Dust.

 

Como já ouvimos de Roger e Brian, a adaptação das músicas do Queen não é apenas como elas são transferidas do estúdio para o palco, mas como o desejo de torná-las uma experiência ainda mais inclusiva para o público as vê evoluir continuamente por meio de novas interpretações.

A musicalidade ao vivo do Queen significa que nenhuma música é gravada em pedra. Improvs explodem, outros são bloqueados, arranjos são distorcidos e o público é trazido para a mistura como cantores de apoio – tudo com Freddie Mercury controlando sem esforço o impulso impulsivo e o puxão.

Em nenhum lugar a abordagem de forma livre do Queen para o desempenho é melhor demonstrada do que nas imagens de arquivo desta semana da primeira de suas duas noites mágicas no Estádio de Wembley em julho de 1986, em que a banda se acomoda em um groove improvisado do single favorito dos fãs, Another One Bites The Dust, permitindo que Freddie Mercury demonstrasse sua maestria em tocar com uma multidão.

Quando John Deacon apresentou pela primeira vez sua linha de baixo icônica no Musicland Studios de Munique, foi enganosamente simples: apenas três notas tocadas em uma única corda, mas já pulsando com potencial. “Eu ouvia muita soul music quando estava na escola e sempre me interessei por esse tipo de música”, disse Deacon ao Bassist & Bass Techniques. “Eu estava querendo fazer uma faixa como Another One Bites The Dust por um tempo, mas originalmente tudo que eu tinha era a linha e o riff de baixo. Eu podia ouvi-la como uma música para dançar, mas não tinha ideia de que se tornaria tão grande quanto se tornou.”

Brian May lembra que Deacon estava totalmente em seu próprio mundo e surgiu com essa coisa, que não era nada parecida com o que estávamos fazendo. Mas a formação construiu um hino clássico a partir desse groove despojado, com Mercury tão entusiasmado que cantou até a garganta sangrar. Quando Another One Bites The Dust foi lançado como single em agosto de 1980 – por sugestão de Michael Jackson – tornou-se o maior sucesso do Queen na década.

Seis anos depois, na Magic Tour que provou ser a última apresentação do Queen liderada por Freddie Mercury, a música evoluiu ainda mais, com a linha de baixo de Deacon e a batida propulsiva de Roger Taylor ancorando a performance enquanto o cantor liderava uma emocionante chamada e resposta com a multidão de 72.000 pessoas em Wembley e May persuadiu licks de funk improvisados de sua guitarra Red Special.

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Crazy Little Thing Called Love

Foto © Queen Productions

Os Álbuns gêmeos
A Night At The Opera e A Day At The Races.

Com a sua fachada escura e brasão bem visível, A Day At The Races mostra-nos que a Rainha vai tanto à noite à ópera, como de dia às corridas …

 

Sim – A Day At The Races – o gêmeo semelhante mas não idêntico, espreita como uma joia sombreada que imita o seu irmão anterior, ainda que com várias diferenças, mas com a habitual marca inconfundível do ecletismo Queen …

Um interessante dualismo estético com título que evoca a palavra dia, mas com fundo preto, face à outro que nos fala de noite, e se destaca sobre fundo branco, A Day At The Races é um disco que dá a conhecer uma ideia de rock que já começa a apontar ligeiramente para a síntese musical.

 

                                  

 

Afastamo-nos da visão dos Álbuns conceituais, apontamos para um rock mais duro e direto. Ainda persistem alguns barroquismos pomposos, mas de forma mais moderada. O rock progressivo é diluído e simplificado, deixando muitas elaborações sinfônicas e overdubs para o gêmeo anterior histórico, obra-prima inquestionavelmente imortal.

Inesquecível a ideia do filme dos irmãos Marx ( do qual Queen também tira o outro título A Night At The Opera ) inspirando o título dos dois discos que o Queen queria lançar junto, e o motivo das tantas semelhanças entre eles.

 

                   

 

Outra observação a fazer é que neste Álbum ( ADATR ), Brian May surge como um dos principais autores de canções, em comparação com Freddie Mercury, que se destaca no Álbum anterior.

 

A Day At The Races é um Álbum em que são palpáveis ​​as influências da sua segunda turnê no Japão e em que as primeiras palavras não inglesas estão presentes (não é por acaso que temos aqui Teo Torriatte, com alguns versos na língua do sol nascente), e maior variedade nos temas das canções, incluindo um pouco de política ( White Man não poupa críticas ) e que resulta num disco de grande variedade estilística, bem embalado, que demonstra grande versatilidade e habilidade do Queen moldar-se às próprias necessidades e às do tempo, e saber mudar sempre com grande destreza.

No entanto, nota-se o sentido de continuação e de ligação com o gêmeo branco, se observarmos as afinidades estilísticas entre algumas faixas dos dois discos.

Fonte –
Queen Recension

Apresentação “Queen – The show must go on” vai acontecer na próxima sexta-feira

Após mais de cinquenta anos da fundação do Queen, o Grupo de Dança Over Jazz recobra os sentimentos que o rock de Freddie Mercury levava ao público. Com o espetáculo “Queen – The Show Must Go On”, que acontece na próxima sexta-feira (30), no Cine Theatro Central, às 20h, eles mostram que a irreverência da banda faz jus à crença que clássicos não morrem.

Da nostalgia ao frenesi, a proposta dos dançarinos da Over Jazz é suscitar no público, sensações que a arte da banda Queen causa nas pessoas. Até hoje com 48.371.332 ouvintes mensais no spotify, mesmo com a morte do vocalista há cerca de 32 anos, o Queen é uma moda que não passou.

Para prestigiar a banda, a equipe de dança conta com a bagagem de vitória em festivais e da tradição do grupo, que possui experiência em contar histórias à sua própria maneira há 22 anos. Com doze bailarinas do próprio grupo, três bailarinos convidados da cidade e um do Rio de Janeiro, a direção fica a cargo da professora Elenize Seguro e a preparação teatral pelo trabalho de Alexandre Gutierrez.

Atividade cultural para escolas públicas

Na parte da manhã será a vez dos alunos de escolas públicas e particulares da cidade assistirem à apresentação do grupo de Dança Over Jazz. A iniciativa faz parte do Projeto Escola, que tem como objetivo proporcionar que mil alunos participem de atividades culturais.

Esse evento vai ser gratuito, e os estudantes que vão participar foram escolhidos, pois fazem parte de regiões onde o grupo atua, como Zona Norte, Zona Leste e Centro.

Cine Theatro Central, às 20hs

Fonte: https://tribunademinas.com.br
Dica de: Roberto Mercury

 

Como foi com você, quando ouviu o Queen pela 1a vez?

Abaixo, o relato de um fã de nome Michel Caillard, que na época tinha 10 anos.

Boa leitura !

 

“1977 …

Eu tinha dez anos ..

Eu havia me mudado com minha família há alguns meses de uma pequena cidade no sul da França para Paris.

Paris era tão grande, barulhenta e cheio de luzes para um garoto de uma cidade pequena …

 

Desde os 6 anos sou músico erudito formado, tocando piano e agora cantando no coro da Rádio Nacional Francesa.

 

Estou constantemente rodeado de música em casa … música clássica e jazz. Qualquer outra coisa nem mesmo é tolerada em casa, exceto talvez Edith Piaf.

 

Em Outubro de 1977, minha vida muda em uma tarde de Sábado. Estou na casa de um primo … Ele tem 16 ou 17 anos, gosta de música e artes.

 

Passamos uma tarde em seu quarto em frente ao aparelho de som e ele me apresentou ao ROCK N ROLL!

 

Eu sei que é difícil de acreditar hoje, mas na minha idade, exceto por algumas coisas no rádio aqui e ali, eu nunca tinha realmente ouvido ROCK N ROLL !

 

Em algumas horas, ouvimos Patti Smith, Ramones, Sex Pistols, Blondie, David Bowie e The Stooges …

Tão poderoso e cheio de energia …o barulho, a eletricidade, a velocidade, as jaquetas de couro, o cabelo…

Senti que cresci e virei adolescente em poucas horas !

Mas a música que mais me atingiu naquele dia e nunca mais me deixou, foi de um Álbum verde com uma pintura de um robô assustador feito de metal, esmagando quatro homens de cabelos longos …

 

– NEWS OF THE WORLD –

Ainda me lembro do efeito que senti a forte introdução de We Will Rock You no meu peito quando a ouvi pela primeira vez. QUEEN tinha acabado de entrar na minha vida e mudou-a para sempre.

Sai da casa do meu primo com um presente precioso naquela noite – ele me deu seu single WWRY / WATC de que não precisava mais desde que tinha o LP.

Fiquei olhando para ele o tempo todo no caminho de volta para casa no metrô, e quando cheguei em casa, entrei furtivamente na sala de estar e coloquei para tocar.

O efeito de WWRY em minha mãe e meu irmão mais velho … ! Foi quando comecei uma revolução em casa e me tornei oficialmente um rebelde de 10 anos.

Pensei em compartilhar com vocês … ”

 

 

– Depoimento de um fã de nome Michel Caillard.

Fonte: Queen Online

27 de junho de 1970 – 53 anos atrás…

Brian May e Roger Taylor se apresentavam publicamente em seu primeiro show, com seu novo vocalista, Freddie Bulsara (ainda não Mercury) sob o nome de “Queen at City Hall in Truro, Cornwall” (Queen na Prefeitura em Truro, Cornualha). Mike Grose estava no baixo.

Em alguns anos, eles lançariam discos de sucesso e tocariam na frente de milhares de fãs gritando, mas em 27 de junho de 1970, os caras do Queen eram apenas mais uma banda de rock em dificuldades aparecendo para um show agendado pela mãe de Roger Taylor, Winifred.

Foi organizado como um evento de caridade para a Cruz Vermelha. Winifred estava envolvida na caridade. Ela postou vários anúncios, o primeiro em fevereiro.

Um roadie na época, Ken Testi, insiste que eles foram chamados de Queen no primeiro show. Roger Taylor confirmou isso em 2019 com uma foto de seu diário de 27 de maio de 1970 que ele postou em seu Instagram.

Outra foto que ele postou indica que eles consideraram chamar a banda de “Stone Cold Crazy” alguns dias antes.

Conforme observado no site de Brian May, o Queen continuou a usar seu nome original, Smile, quando foram contratados para se apresentar no concerto. É por isso que o anúncio mostra o nome “Sorriso”.

Depois de conhecer Roger Taylor, Brian disse:

“𝐿𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜-𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟 𝑖𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑅𝑜𝑔𝑒𝑟 𝑝𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑢 𝑘𝑖𝑡 𝑛𝑜 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝐶𝑜𝑙𝑙𝑒𝑔𝑒. 𝑆𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑠𝑜𝑚 𝑑𝑒𝑙𝑒 𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑗𝑎́ 𝑒𝑟𝑎 𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑜𝑢𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎.”

O Smile tinha desenvolvido a reputação de ser uma banda sólida no circuito de clubes e faculdades de Londres. Brian May, sendo um estudante do Imperial College, fez contato com as pessoas certas no campus e logo reservou grandes artistas como Jimi Hendrix e Pink Floyd para se apresentarem lá, garantindo sua banda na abertura.

Atuar no Royal Albert Hall foi outro destaque de sua carreira. Eles gravaram seis músicas originais no estúdio e lançaram um single nos EUA chamado “Earth”, que fracassou. Não sentindo nenhum progresso, eles terminaram em 1970.

Das cinzas do Sorriso veio a Rainha.

John Deacon ainda não estava na banda neste momento. Mike Grose foi o primeiro de muitos baixistas do Queen. Ele tocou brevemente em uma banda com Roger Taylor em 1965 chamada “Johnny Quale and The Reaction”, que foi fundada por seu irmão, John Grose.

Nascido Farrokh Bulsara, o cantor se fazia chamar Freddie Bulsara neste momento. Freddie conhecia bem os três membros do Smile. Ele era colega de quarto de Brian na época, participou de muitos de seus shows e às vezes atuou como roadie. Ele adorava a música deles, mas também havia expressado abertamente para eles sua opinião de que sua apresentação no palco estava errada e precisava de mais teatralidade.
Brian então lembrou Freddie, que disse:

“𝐼𝑠𝑠𝑜 𝑒́ 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑏𝑜𝑛𝑖𝑡𝑜 – 𝑒́ 𝑜́𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖𝑟 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑠 𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖́-𝑙𝑎𝑠. 𝑀𝑎𝑠 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒 𝑣𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑏𝑒𝑚, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑒 𝑑𝑖𝑟𝑖𝑔𝑒 𝑎𝑜 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑑𝑒𝑞𝑢𝑎𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒. 𝐻𝑎́ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑎 𝑜𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑎𝑟.”

Em abril de 1970, Freddie, Brian e Roger estariam unidos musicalmente. Algumas das fotos abaixo são de seu primeiro ensaio no Imperial College, conforme confirmado por Brian May em 2019.

Embora o concerto de 27 de junho tenha servido como um marco importante, marcando a primeira vez que May e Taylor se apresentaram publicamente com o cantor Freddie como Queen, os membros da banda mais tarde se lembraram dele como um show menos auspicioso em termos musicais. Mike disse:

“𝑇𝑒𝑛𝑡𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑎𝑠 𝑔𝑎𝑓𝑒𝑠, 𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑓𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜𝑠, 𝑓𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑢𝑟𝑜̃𝑒𝑠.”

De acordo com uma entrevista em uma edição de 1977 de “Circus”, Freddie lembra que a primeira música que a banda tocou foi “Stone Cold Crazy”, a única música original que a banda tocou naquela noite.

“𝐸𝑙𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑡𝑎̃𝑜 𝑙𝑢́𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑠 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑟𝑖𝑎𝑚 𝑒 𝑜 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑒𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜, 𝑚𝑎𝑠 𝐹𝑟𝑒𝑑𝑑𝑖𝑒 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 ℎ𝑎𝑣𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑓𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠”, escreve Jacky Gunn no livro “As It Began”.

Muitos relatos lembraram que era uma versão muito mais lenta da música, mas Brian May disse o contrário em 1998:

“𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎 ‘𝑆𝑡𝑜𝑛𝑒 𝐶𝑜𝑙𝑑 𝐶𝑟𝑎𝑧𝑦’ – 𝑠𝑖𝑚, 𝑒́ 𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎̃𝑜, 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑛ℎ𝑎 ℎ𝑎𝑣𝑖𝑑𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑜𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝐹𝑟𝑒𝑑𝑑𝑖𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑠𝑒𝑢 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟, 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚 𝑟𝑖𝑓𝑓 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑟𝑖𝑡𝑚𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜. 𝐴𝑐ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑖́𝑛ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑒𝑟𝑡𝑒𝑧𝑎 𝑠𝑒 𝑒𝑟𝑎 𝑏𝑜𝑚 𝑜 𝑠𝑢𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑣𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑎́𝑙𝑏𝑢𝑚 – ‘𝑄𝑢𝑒𝑒𝑛 𝐼𝐼’. 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 ‘𝑆ℎ𝑒𝑒𝑟 𝐻𝑒𝑎𝑟𝑡 𝐴𝑡𝑡𝑎𝑐𝑘’ 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜, 𝑡𝑖́𝑛ℎ𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑟𝑎́𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑛𝑖𝑠𝑠𝑜!”

Roger Taylor se lembra bem do concerto, e afirmou que a banda também tocou “Son And Daughter”. O resto do set era provavelmente covers – talvez incluindo algumas músicas do Smile, que tanto Freddie quanto Mike estariam familiarizados como “Doin’ Alright”, que mais tarde seria retrabalhada para o álbum de estreia do Queen (e reescrita como “Doing All Right”), como provável candidata.

Mike Grose diz que a banda fez covers de músicas do Led Zeppelin nesses primeiros shows. Entre eles provavelmente estava “Communication Breakdown”, já que Freddie havia tocado no passado com sua banda, “Wreckage”. Mais tarde, Mike afirmou que fazer covers era fácil, porque eles podiam simplesmente tirar as músicas do disco nota por nota, enquanto os arranjos dos originais do Queen continuavam mudando.

Roger então lembrou como Freddie:

“N𝑎̃𝑜 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑎 𝑡𝑒́𝑐𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒𝑢 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑡𝑎𝑟𝑑𝑒; 𝑒𝑙𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎 𝑢𝑚 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑜𝑣𝑒𝑙ℎ𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑜𝑠𝑎.”

Em outra ocasião ele disse:

“𝐹𝑟𝑒𝑑𝑑𝑖𝑒 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑚𝑢𝑠𝑖𝑐𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙. 𝐹𝑜𝑖 𝑢𝑚 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑚𝑎𝑠 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑢𝑚 𝑣𝑖𝑏𝑟𝑎𝑡𝑜 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑛𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑒𝑚𝑜𝑠, 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 𝑎𝑐ℎ𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑏𝑎𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒. 𝑀𝑎𝑠 𝑒𝑙𝑒 𝑠𝑒 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑜𝑢 𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑗𝑜𝑢 𝑠𝑢𝑎 𝑝𝑟𝑜́𝑝𝑟𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎. 𝐸𝑙𝑒 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜𝑢 𝑎 𝑠𝑖 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜.”

Em outra ocasião, ele lembrou como se sentiram ricos ganhando 50 libras pelo show. Em uma entrevista de 2018, ele acrescentou:

“𝑁𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑎𝑑𝑒, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑓𝑜𝑖 𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑎̃𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎𝑟 𝑎 𝐶𝑟𝑢𝑧 𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎. 𝐸𝑙𝑒𝑠 𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 £ 50, 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑖𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑛𝑎 𝑒́𝑝𝑜𝑐𝑎.”

Longe das vastas plataformas de iluminação que teriam no futuro, eles tocaram sob apenas duas luzes próprias.

Brian também tocou com uma moeda de seis pence em vez de uma palheta desde o início, outro elemento-chave de seu som único, um dos tons mais cobiçados de todos os tempos para aspirantes a guitarristas e profissionais.

O Queen permaneceria no fluxo durante o resto do ano, tocando semi-regularmente com o novo baixista Barry Mitchell assumindo em agosto, e finalmente se unindo em sua formação de maior sucesso com a chegada de John Deacon em março de 1971. Um pouco mais de dois anos mais tarde, eles lançaram seu LP de estreia.

O resto é história!

@ Queen Live by Greg Brooks

Fontes:
“Freddie Mercury – Queen Online”
Queen Fatos e Fotos

 

O filme apresenta uma participação especial de Adam Lambert, o atual vocalista do Queen. Ele interpretou o motorista de caminhão com quem Freddie Mercury tem um relacionamento casual durante uma parada na turnê americana.
Brian May generosamente emprestou algumas de suas roupas originais para a produção do filme, como o manto vermelho com seu nome nas costas que vemos no vídeo de I Want To Break Free e uma jaqueta de couro branca com ombreiras que como dito por Gwilym Lee era grande o suficiente para forçá-lo a virar de lado para atravessar portas!
A estilista Zandra Rhodes, que havia criado o icônico vestido branco com mangas borboleta para Freddie Mercury, foi chamada para criar o mesmo figurino para Rami Malek. A estilista disse que foi originalmente adaptado de um vestido de noiva pelo qual Freddie Mercury se apaixonou durante uma visita ao seu ateliê.
Para a suíte do hotel no Rio de Janeiro, recriada dentro do prédio da Gillette em Brentford (também usado como cenário para recriar os estúdios Top of the Pops e Capital Radio), o cenógrafo Aaron Haye se inspirou no apartamento de Freddie Mercury em New York que, como contado por Peter Freestone, parecia um hotel, pois Freddie nunca havia se ocupado dos móveis.
Freddie Mercury muitas vezes ligava para casa enquanto estava na estrada e pedia para falar com seus amados gatos. A cena do filme em que ele pede a Mary Austin que lhe passe Tom e Jerry no telefone corresponde, portanto, à realidade. Peter Freestone disse que 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑔𝑎𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑠𝑢𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎 e que ele tinha pelo menos 10: Dorothy, Tiffany, Tom, Jerry, Delilah, Goliath, Lily, Miko, Oscar e Romeo.
                  
📸 Créditos a quem de direito.
Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli
Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

É 1983 e o Queen está dando um tempo. Brian está em LA, perdido, sentindo-se criativamente inspirado – então ele pega o telefone e faz uma ligação. Descubra para quem ele ligou e o que aconteceu a seguir…

 

Fonte: www.queenonline.com

O próximo livro altamente antecipado de Brian – Bennu 3-D: Anatomy of an Asteroid – está chegando muito em breve! Para lançar o título, ele e @londonstereo estão colaborando com uma das instituições mais magníficas do Reino Unido, o Museu de História Natural…

E todos vocês estão convidados a participar de uma palestra virtual organizada pelo Museu em 31 de julho, das 18h30 às 21h00.

Sir Brian May e o co-autor, Professor Dante Lauretta, juntamente com a Professora Sara Russell, do Museu de História Natural, levarão você a uma espetacular jornada estereoscópica em 3-D do perigoso asteroide.

Se estiver interessado, pode reservar o seu bilhete online aqui.

Enquanto isso, Bennu 3-D, a partir de hoje, está disponível para PRÉ-VENDA aqui.

 

Tudo sobre o livro:

A PRIMEIRA EXPLORAÇÃO ESTEREOSCÓPICA (3-D) EMOCIONANTE DO ASTERÓIDE MAIS PERIGOSO – BENNU.

Uma colaboração entre Sir Brian May e o professor Dante Lauretta da Universidade do Arizona, líder da missão [NASA] OSIRIS-REx.

O primeiro atlas completo (e estereoscópico) do mundo de um asteroide. O assunto explorado – Bennu – representa mais ameaça para a Terra do que qualquer outro asteroide.

Contém imagens estereoscópicas (3-D) inéditas de Bennu que forneceram informações vitais para a atual missão OSIRIS-REx.

Apresenta toda a história do asteriode desde a formação há mais de 4,5 bilhões de anos, até a missão de hoje.

Análise do que ela revela sobre a origem da vida.

Previsões perspicazes dos autores sobre os materiais de amostra [do asteriode] a serem devolvidos à Terra em setembro de 2023.

Brian May disse:

Só recentemente começamos a entender o enorme significado dos asteriodes na sorte do planeta Terra. Há muito se reconhece que alguns deles têm o poder de destruir nosso planeta por colisão. Mas agora está se tornando evidente que os asteriodes anteriores (e cometas ) forneceram TODO o material do qual toda a nossa Biosfera é feita – e, como tal, são responsáveis pela nossa própria existência. -Asteroides da Terra. A missão OSIRIS-REx realizou de longe a exploração mais íntima de qualquer asteroide até o momento, e aqui estão os resultados, frutos do trabalho de uma enorme equipe de cientistas e engenheiros de ponta. Nosso objetivo foi entregar isso retrato extraordinário de uma forma que seja compreensível e agradável para cientistas e não-cientistas.

Às 19h05 do dia 8 de setembro de 2016, uma noite sem nuvens na Flórida, a NASA lançou sua primeira missão de retorno de amostras de asteroides, o Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification e Security – Regolith Explorer – mais conhecido como OSIRIS-REx. A espaçonave disparou para o espaço a bordo de um foguete Atlas V 411 da United Launch Alliance, iniciando sua expedição de sete anos para encontrar o asteroide Bennu em 2018, coletar uma amostra em 2020 e trazê-la de volta à Terra em 2023. Extraído de Bennu 3-D.

Bennu, batizado com o nome da antiga fênix egípcia, foi o destino escolhido da OSIRIS-REx, a principal missão de exploração de asteroides da NASA, lançada em 2016. O estudo do asteroide é crucial para salvaguardar o futuro do planeta Terra, pois acredita-se que ele represente um grande ameaça à Terra em aproximadamente 160 anos. Bennu também é uma cápsula do tempo desde o início do nosso Sistema Solar, guardando segredos de mais de quatro bilhões e meio de anos sobre a origem da vida e a Terra como um planeta habitável. A história por trás de Bennu é fortemente explorada em narrativas e belos visuais nesta nova e fascinante publicação.

Em 2020, a espaçonave OSIRIS-REx pousou com sucesso na superfície de Bennu e coletou material intocado de asteroides para entrega à Terra em setembro de 2023. Nesse ínterim, Brian May, juntamente com sua colega Claudia Manzoni, iniciou outra missão, criando meticulosamente imagens estéreo a partir de imagens originais coletados pelas câmeras OSIRIS-REx. Esses visuais detalhados tornaram-se parte do esforço bem-sucedido de encontrar um local de pouso seguro para amostragem e destaque no livro para o público ver pela primeira vez. Os impressionantes aparelhos de som ganham vida no esplendor do 3-D com um dispositivo de visualização projetado por Brian e incluído em cada cópia.

Para Brian e sua colega, Claudia Manzoni, foi uma oportunidade incrível de contribuir significativamente para a missão, criando imagens estereoscópicas a partir dos dados do O-REx. As imagens que você vê em Bennu 3-D contribuíram para a busca crucial por um local de pouso seguro, permitindo a coleta da amostra de material a ser devolvida à Terra. E agora, neste livro, esses insights dramáticos sobre a anatomia de um asteroide podem ser apreciados por todos.

Sir Brian May & Professor Dante Lauretta

 

O texto detalha os dados coletados pela missão até agora e os autores fazem previsões interessantes sobre o que as próximas amostras de retorno podem revelar. Estudos científicos das amostras, juntamente com os dados coletados durante o encontro, prometem ajudar a encontrar respostas para algumas das questões mais profundas da humanidade. O retorno das amostras de Bennu é o culminar de mais de uma década de intenso esforço de milhares de pessoas em todo o mundo. Essas amostras serão analisadas por centenas de pesquisadores – incluindo Sara Russell no Museu de História Natural – para desvendar a história do nosso Sistema Solar, a formação da Terra e, possivelmente, a natureza dos blocos de construção da vida.

 

Fonte: www.queenonline.com

Queen The Greatest Live – A série Greatest retorna com uma celebração de um ano do Queen Live. Uma série de 50 semanas no YouTube que mostra os bastidores para revelar o que acontece na criação de um show do Queen, apresentando momentos de apresentações icônicas e demonstrando por que a banda é considerada a melhor apresentação ao vivo.

 

Queen The Greatest Live: We Will Rock You (Episódio 22)

Continuando a exploração de como as músicas do Queen são adaptadas do estúdio para o palco, revisitamos imagens de arquivo de um dos clássicos de todos os tempos da banda para descobrir como essa transição pode inspirar resultados inesperados.

 

Poucas músicas permaneceram no coração da cultura popular como We Will Rock You – e o hino clássico do Queen evoluiu junto com a mudança dos tempos. Quando Brian May apresentou a música para o News Of The World de 1977, a banda gravou a versão original de estúdio sem bateria (todos os quatro membros, em vez disso, deram batidas de pés e palmas).

Eu não tinha certeza se iria soar como uma música adequada, disse Brian ao Guitar World.

Mas assim que ouvi Freddie cantando, comecei a ficar mais confiante, porque ele soava como uma espécie de agitador.

Tocada ao vivo na turnê News Of The World daquele ano, e rapidamente ganhando seu status duradouro como destaque de setlist obrigatório (geralmente seguido por We Are The Champions), We Will Rock You trocou de pele inúmeras vezes. No episódio da semana passada do Queen The Greatest Live, Brian explicou como o público do Queen reivindicou a propriedade da batida viciante da música (Tornou-se uma extravagância de bateria… o público canta e a fisicalidade está lá).

Agora, imagens raras de arquivo revelam como a banda reinventou We Will Rock You ao longo das eras, brincando com tempo, instrumentação e muitas outras variáveis. Abrindo com o famoso show no Népstadion de Budapeste em 27 de julho de 1986, assistimos à performance que mais se aproxima do original de estúdio, com Roger Taylor conduzindo o ritmo icônico em um ritmo lento em seus surdos e caixa.

Mas uma versão mais rápida de We Will Rock You sempre existiu em paralelo, e a música se torna uma fera muito diferente em um show de 1977 em Houston, quando Brian ataca sua guitarra Red Special com uma agressão quase punk enquanto um Freddie de jaqueta de couro dispara seu vocal.

A música mostra seus músculos mais uma vez no lendário show do Queen em 1982 no Milton Keynes Bowl, enquanto as harmonias vocais de quatro vias da banda pareciam mais proeminentes do que nunca quando eles escolheram We Will Rock You como abertura no Fórum de Montreal em novembro de 1981.

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Another One Bites The Dust

Foto © Queen Productions Ltd

 

Fonte: www.queenonline.com

Strange Frontier

Data de lançamento no Reino Unido: 25 de junho de 1984

Melhor posição no Reino Unido: 30ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: não alcançou a parada

– Músicos
Roger Taylor (vocal, bateria , percussão, guitarras, baixo, sintetizadores, programação)

David Richards (sintetizadores, programação)

Rick Parfitt (guitarras em It’s Na Illusion’)

John Deacon (baixo em ‘It’s Na Illusion’)

Freddie Mercury (backing  vocais em Killing Time)

– Gravado: Mountain Studios, Montreux e Musicland Studios, Munique, março  1983-maio ​​de 1984

– Produtores: Roger Taylor, Mack, David Richards

 

– Fun In Space não foi um grande sucesso, mas, mesmo assim, Roger gostou do processo de escrever e gravar todo o material de um álbum.

– Aproveitando o breve hiato do Queen no início de 1983, Roger e Chris ‘Crystal’ Taylor foram para a Suíça onde se encontraram com Rick Parfitt, do Status Quo.

– Ao mencionar para Rick Parfitt que gostaria de gravar um novo álbum, o guitarrista do Status Quo manifestou interesse em ajudá-lo.

– Roger então reservou um tempo no Mountain Studios, mas logo ficou evidente que várias das músicas propostas não estavam funcionando tão bem quanto ele esperava, então ele descartou a maior parte do que havia gravado e começou de novo.

Em uma entrevista à revista Modern Drummer em 1984 Roger comentou:

[Fun In Space] foi um trabalho meio apressado, na verdade. Achei que ficaria sem coragem se não seguisse em frente rapidamente.  E eu fiz isso muito rápido.  Passei a maior parte do ano passado quando não estávamos fazendo The Works, fazendo outro álbum solo.  Está em uma classe muito diferente da primeira.  É um disco muito, muito melhor… Levei um ano para fazê-lo.  Eu me certifiquei de que as músicas fossem mais fortes e simplesmente melhores.  Eu joguei fora um monte de músicas no processo.  Também fiz duas versões cover de músicas de outras pessoas com as quais estou muito feliz.

– Com 14 músicas prontas, seis foram removidas e as sessões continuaram atualizando o álbum ao gosto de Roger, com uma inclinação mais sociopolítica desta vez do que nos sons futuristas e de ficção científica de Fun In Space.

– Um fato coisa inspirou Roger a repensar o material que havia escrito.  No início da década de 1980, as relações internacionais estavam desmoronando, com armamentos nucleares caindo em mãos erradas e líderes mundiais incompetentes abrindo caminho no caos.

Roger comenta:

A ideia de Strange Frontier – todo o título na verdade – deveria ser um ponto no tempo que deveríamos ter alcançado, aquele que é um ponto de auto aniquilação que nunca fomos capazes antes. Essa é a ideia.  É realmente uma parte da fronteira estranha.

 

 

 

 

 

 

 

Encarte do álbum com as músicas

 

– Roger foi uma das celebridades menos sinceras sobre a questão No Nukes (sem armas nucleares).

– Ele até usava uma camiseta No Nukes em todo a Turnê The Works em 1984 e 1985.

– Outros artistas estavam lançando discos com temas semelhantes, mas o tema só doi começar a ser notado com o mega-sucesso Born In The USA de Bruce Springsteen.

– Curiosamente, esse álbum foi lançado apenas três semanas antes de Strange Frontier de Roger, mas a mensagem é estranhamente semelhante.

– Mais entranho ainda foi o fato de que Roger gravou uma faixa cover de uma música de Bruce Springsteen de 1978, chamada Rancing in The Streets.

– Outra música cover que causou impacto foi Masters Of War de Bob Dylan condenando fortemente aqueles que defendiam o pós-guerra.

– Três das oito faixas restantes contaram com um co-escritor – Abandonfire e I Cry For You (Love, Hope & Confusion foram escritas com David Richards;

– It’s Na Illusion foi escrita com Rick Parfitt – deixando metade do faixas escritas exclusivamente por Roger.

  Contracapa do álbum

 

– Strange Frontier estava repleta de mensagens cansadas do mundo – às vezes sombrias, ocasionalmente otimistas – repletas de sintetizadores e programação e desprovidas de humor.

– Na maioria dos casos, Roger estava se levando um pouco a sério demais, parecendo muito determinado a causar impacto e mudar o mundo.

Roger explicou a Ladd, que havia acabado de citar – e elogiar – um verso da faixa-título sobre lutadores da liberdade caídos.

Existem todas essas causas diferentes que realmente não significam nada. Porque se há um fanático religioso, há a terrível necessidade de se tornar fanático por alguma coisa… Há um grande novo conservadorismo entre os jovens que parece ser, e eu não consigo entender isso.  Para onde foi toda a verdade e espíritos rebeldes?  Parece que as pessoas, muitos adolescentes hoje são incrivelmente conservadores, e acho isso um pouco decepcionante.

– A maioria das músicas é forte e cada uma mostra as habilidades impressionantes de Roger como multi-instrumentista.

– Roger realmente avançou como compositor, e como um lançamento de segundo ano, é uma continuação decente de Fun In Space.

– A crítica especializada foi dura com o lançamento. A Sounds escreveu em sua resenha do álbum:

Ele pode escrever as músicas, mas não pode cantá-las como Freddie faz.  É por isso que o Queen consegue os sucessos.

 

Vídeo da música Strange Frontier

Playlist no Spotify:

Fontes: Queenpedia

              Georg Purvis. Queen: Complete Works.

The Miracle Tour

Uma turnê perdida

 

Após o show em Knebworth, Freddie revelou à Brian que não queria fazer uma turnê novamente.

Ele estava muito cansado depois daquela que havia sido a maior turnê da história da Banda. Eles tocaram para grandes multidões em todos os shows e isso caiu sobre os ombros de Freddie, que na verdade já estava doente na época, mas ninguém, talvez nem mesmo ele, sabia de nada.

Também havia algo errado com John na época. Basta ver aquela cena em Knebworth onde ele joga seu baixo no palco.

Em 1987, John Deacon, nas garras do estresse das constantes viagens devido às várias paradas das turnês, chegou à beira de um colapso nervoso.

E Freddie provavelmente pretendia fazer uma pausa. Haviam rumores de que o Queen voltaria ao vivo em 1987 para uma turnê mundial, mas estava claro que Freddie sabia que o show em Knebworth em Agosto de 1986 seria seu último, e também está claro que esses ‘ rumores ‘ eram apenas esperanças, fundamento da verdade.

Aconteceu em algum lugar da Espanha. Houve uma briga por causa de alguma coisa estúpida e Freddie pulou e disse – ‘ Não posso fazer isso para sempre .. na verdade, provavelmente é a última vez ‘, lembra Brian May

Não sei se foi a liberação do estresse acumulado durante a turnê ou se havia outra coisa em sua mente. Acho que ele sabia com o que estava lidando …

Freddie Mercury sabia que a Magic Tour seria sua última turnê. Isso pode ser percebido em alguns episódios de diálogo com o público e nas saudações finais. Em nenhum momento ele deixou o palco dizendo até a próxima  ou até breve como fazia nas turnês anteriores.

Na primavera de 1987, Freddie testou positivo para HIV. Em 1989, com o lançamento de The Miracle, os fãs do Queen esperavam o que poderia ser chamado de turnê The Miracle. Mas nenhuma turnê foi anunciada, e isso alimentou as suspeitas da imprensa e do público sobre as condições de saúde de Freddie Mercury.

O cantor, em uma das raras entrevistas, declarou que não se sentia mais à vontade no palco e queria romper com a rotina de Álbum/turnê. Freddie disse na época –

 

Tenho quarenta e poucos anos e estou cansado de subir e descer um palco, especialmente porque construímos uma reputação sólida em vinte anos, então não quero sair por aí e tocar à contragosto para multidões oceânicas, destruindo em pouco tempo tudo em que acreditei até hoje.

 

Apesar disso, em duas semanas o Álbum alcançou o primeiro lugar no Reino Unido, Áustria, Alemanha, Holanda e Suíça, e o número 24 na Billboard 200 nos Estados Unidos.

Para agradar os fãs que há muito esperavam por uma turnê do grupo, em Agosto de 1989, o Queen lançou o videoclipe Rare Live, que contou com diversas apresentações do grupo, desde o início de sua carreira na década de 1970 até 1986.

Se o Queen tivesse embarcado na turnê The Miracle, teriam tocado em vários países do mundo e, muito provavelmente, também no continente americano.

 

          📸Queen Unread

Obrigado, gente linda

Vocês tem sido um tremendo …

Vocês tem sido um público realmente especial.

Muito obrigado !!!

Boa noite, bons sonhos …

Nós amamos vocês …

QUEEN – Freddie Mercury.

Knebworth, 09 de Agosto de 1986.

 

Artigo escrito por Queen Story em 01 de Junho de 2013 às 10:44 hrs.

Última atualização em 29 de Janeiro de 2018 às 14:40 hrs.

50 anos depois do lançamento do álbum de estreia autointitulado do Queen, Brian May continua sendo uma inspiração para guitarristas de todas as idades.

Brian May não se lembra de detalhes sobre todos os shows do Queen.

Mas há um – há cerca de 50 anos no Imperial College de Londres, onde o guitarrista já havia estudado Física na graduação – que fica com ele.

 

Por que?

Por um lado, foi o primeiro show do Queen a ser analisado em um jornal – e se você está se perguntando, sim, foi um artigo positivo.

Por outro, porque, nas palavras do guitarrista de 75 anos,

Tínhamos todo o nosso complemento – sabíamos que finalmente tínhamos as pessoas certas na banda.

 

Essas pessoas, é claro, eram o baterista Roger Taylor, com quem May já havia tocado no grupo de rock-pop-blues-progressivo chamado Smile, do final dos anos 60, o cantor nascido em Zanzibar Farrokh Bulsara, que na época respondia pelo nome de Freddie Mercury e o novo baixista John Deacon.

             

 

Então isso foi um grande negócio, para começar, diz May.

Mas além das boas críticas e combinação vencedora demúsicos no palco, May também lembra que o desempenho foi um destaque graças à reação do público.

 

Tínhamos nosso primeiro álbum sendo lançado e parecia que, pela primeira vez, as pessoas sabiam o que esperar de nós. “O efeito foi fenomenal, porque em vez de subir no palco e tentar persuadir as pessoas de que poderiam gostar do que fazemos, subimos ao palco para uma multidão de pessoas que conheciam nossa música e a queriam. E eles estavam nos dando a energia para nos impulsionar a fazer aqueles sons que eles aprenderam,  diz ele.

 

A sensação foi incrível – era como ter o dedo em uma represa e um pequeno fio de água está saindo, e então de repente tudo se quebra e você tem uma grande e maravilhosa inundação de energia.

Hoje, o Queen pode não parecer o mesmo – Mercury faleceu de complicações relacionadas à AIDS em 1991, e Deacon se aposentou da música no final daquela década.

Mas essa enxurrada de energia persiste, com May e Taylor continuando a agitar arenas em todo o mundo com o atual cantor Adam Lambert.

50 anos após o lançamento de seu álbum de estreia autointitulado Queen em julho de 1973, o Queen continua ressonante, amado e popular como sempre.

O filme Bohemian Rhapsody de 2018 quebrou recordes de bilheteria para se tornar o filme biográfico musical de maior bilheteria de todos os tempos, com receitas mundiais de quase US$ 1 bilhão e um quarteto de prêmios da Academia em seu nome.

Quanto à música? Usando apenas uma métrica, Spotify, como exemplo, Bohemian Rhapsody acumulou bem mais de dois bilhões de streams em seu caminho para se tornar a música de rock clássico mais ouvida no serviço, mas as próximas quatro faixas mais tocadas do Queen – Don’t Stop Me Now, Another One Bites the Dust, Under Pressure e We Will Rock You – todos facilmente superam os números de qualquer coisa dos Beatles, Led Zeppelin, Rolling Stones e muitos dos seus outros colegas lendas do rock.

 

É um fenômeno, como diz May, e que aparentemente não tem fim.

E como ele explica isso? Apesar do talento muito venerado do Queen para gestos musicais grandiosos e extremamente dramáticos, nossas canções nunca foram elitistas, diz May.

No fundo, eram canções sobre as alegrias, as tristezas e a dor que todo homem, mulher e criança sente. Elas expressam as emoções extremas de pessoas não extremas – pessoas que pensam que são comuns. E acho que é por isso que eles se alinharam com os ouvintes.

Votado pelos leitores do Guitar Player como um dos melhores solos de todos os tempos, o timbre sonoro principal de May em Bohemian Rhapsody foi criado usando um equipamento inspirado em Rory Gallagher, composto por um Vox AC30, um Dallas Rangemaster Treble Booster e pouco mais.

Eu usei atrasos e outras coisas, mas o tom fundamental que você ouve é a Red Special e o reforço de agudos e o AC30, disse May a GP.

Durante a sessão de gravação, o maestro de 28 anos acompanhou as partes da guitarra base enquanto a música se juntava em seções distintas. Ao longo do caminho, o grupo sentiu que um solo era necessário para injetar uma melodia diferente na obra e May decidiu que iria abordá-lo como se estivesse cantando um verso em seu instrumento.

Embora não tenha ideia de onde veio a melodia, o guitarrista lembra que já conseguia ouvir a ideia em sua cabeça muito antes de a luz vermelha acender.

E como costuma acontecer, depois de algumas passagens ficou claro que a primeira tomada era a melhor.

Então, como o guitarrista de hoje pode recriar esse tipo de mágica? Uma abordagem poderia ser inspirar-se nas unidades de efeitos do atual equipamento ao vivo de May, conforme usado durante os shows épicos de Queen + Adam Lambert.

Greg Fryer vem construindo equipamentos de guitarra personalizados para a lenda do Queen desde meados dos anos 90, e sua unidade Treble Booster Touring foi recentemente vista no equipamento ao vivo.

Descrito como tendo um som equilibrado com detalhes harmônicos doces e definição de agudos suaves, um novo lote está atualmente em andamento, de acordo com o site da Fryer Guitars.

Outras unidades de efeitos no equipamento de maio incluem um Dunlop DCR2SR Cry Baby Rack Module e uma unidade de rack multi-efeitos TC Electronic G-Major 2.

 

Fonte: www.guitarplayer.com

Dica de Arnaldo Silveira

Mais um volume disponível.

Vamos conhecer mais um pouco do álbum Queen Live Killers 

Acesse aqui e leia o volume completo.

 

Se tiver perdido algum volume ou quiser saber um pouco mais sobre a história do projeto ou do autor, acesse aqui

A Classic Rock Magazine deste mês está repleta de matérias relacionadas ao Queen!

Página 3 – Conteúdo: Uma foto clássica de Brian e uma citação sobre o álbum de estreia “Finalmente, algo estava começando a acontecer. Queríamos provar isso para nossos amigos e familiares, mas principalmente para nós mesmos.”

Page 30 – 36 – We Want It All And We Want It Now: Com o álbum de estreia do Queen completando 50 anos este ano, Classic Rock olha para o nascimento da banda que passou de estrelas em seus olhos e ambição feroz para a realeza do rock.

Página 38 – 42 – Reach For The Stars: O Star Fleet Project viu um supergrupo se reunir com membros do Queen, Van Halen e REO Speedwagon. Brian May relembra sobre o trabalho com EVH e conta a história.

Página 85 – Brian May + Amigos – Star Fleet Project: 1983 mini-álbum é cuidadosamente espanado – No que diz respeito aos projetos de paixão, eles não ficam mais apaixonados do que isso. 8/10

Classic Rock – Verão 2023 / Edição 316.

Clique aqui para assinar a Classic Rock Magazine.

 

Fonte: www.queenonline.com

Live Killers

Data de lançamento no Reino Unido: 22 de junho de 1979

Data de lançamento nos Estados Unidos: 26 de junho de 1979

Melhor posição no Reino Unido: 3ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: 16ª. posição

Gravado: Manor Mobile na Europa (Lyon, Barcelona, Zurique, Frankfurt, Paris, Rotterdam), entre janeiro e março de 1979

Mixagem: Mountain Studios, Montreux

Engenheiro de som: John Etchells

Engenheiro Assistente de Som: David Richards

Produtor: Queen

Músicos:

– John Deacon (baixo)

– Brian May (guitarras , backing vocal)

– Freddie Mercury (vocal , piano , maracas)

–  Roger Taylor (bateria), percussão, backing vocals, vocais principais em I’m In Love With My Car

– Músicas:

 

– Entre 27 de fevereiro e 1º de março de 1979, o Queen completou sua turnê europeia, terminando com três shows no Pavillon de Paris, na França.

– Em cada país ao longo do caminho, o grupo gravou suas apresentações com o objetivo de criar seu primeiro álbum ao vivo, que aguardavam com grande impaciência.

– Após os concertos em Paris, os músicos regressaram rapidamente aos Mountain Studios em Montreux, na Suíça, e iniciaram a produção do seu disco ao vivo com a ajuda de John Etchells, um dos engenheiros de som que tinha trabalhado na versão de estúdio do álbum Jazz.

– O objetivo era passar a atmosfera altamente carregada dos shows para o disco e transmitisse com precisão a energia que o grupo criava no palco.

– Este foi um requisito de extrema importância, considerando que o álbum ao vivo apresentaria todos os maiores sucessos do Queen em um álbum duplo, incluindo We Will Rock You, You’re My Best Friend, Bohemian Rhapsody e Keep Yourself.

– Com o objetivo de produzir um registro fiel dos shows do grupo, Brian May e seus colegas se concentraram na escolha das faixas a serem incluídas e na mixagem geral do álbum ao vivo, rejeitando a ideia de reinterpretando certas partes imperfeitas, embora fosse considerado costume retocar álbuns ao vivo.

Sobre isso Brian comenta:

Acho que, de certa forma, podemos ter sido honestos demais porque não fizemos nenhum overdub. A única correção que fizemos foi usar partes diferentes de noites diferentes quando tivemos problemas. […] Mas o som, em retrospecto, é um pouco vivo demais e um pouco áspero. […] Então eu acho que poderia ter sido uma boa ideia entrar e trabalhar nisso para que soasse melhor. É uma decisão difícil de tomar, sabe, porque quando você lança, você quer poder dizer que é ao vivo.

E ele completou:

Acho que o Live Killers foi uma espécie de evidência do que estávamos fazendo ao vivo no final dos anos setenta. De alguma forma, estou insatisfeito. Tivemos que trabalhar duro em todos os shows e houve sérios problemas de som. Houve concertos que […] soaram muito bem, mas quando ouvimos as fitas, soaram horríveis. Gravamos dez ou quinze shows, mas só podíamos usar três ou quatro deles para trabalhar […]. Live Killers não é meu álbum favorito…

– A introdução de Death on Two Legs (Dedicated to…) foi remendada no estúdio, o que foi bastante surpreendente.

– Quando Freddie Mercury apresentou este número ao público, a frase Esta próxima música é de A Night at the Opera. Isso é sobre... é abruptamente interrompida com três bipes.

– Os três sinais sonoros foram deliberadamente deixados como forma do grupo de denunciar a censura aplicada pela gravadora.

– Na verdade, foi assim que Freddie realmente apresentou Death on Two Legs no show:

Isso é sobre um homem sujo e desagradável, nós o chamamos de fdp. Você sabe o que significa fdp? Tenho certeza que você tem uma palavra para isso. Nós o chamamos… Nós também o chamamos de Death On Two Legs!

– Certos de que o empresário da Trident Productions, Norman Sheffield – a quem esta música foi dedicada – os levaria para ao tribunal por tal insulto, os gerentes da EMI insistiram que esta introdução não poderia aparecer no álbum ao vivo.

 

– A foto usada na capa do disco, que mostra os quatro músicos cumprimentando seu público, também é produto de pequenas alterações, que Brian May revelou em seu livro de 2017, Queen in 3-D.

– A imagem da capa do disco, creditada ao fotógrafo Koh Hasebe, mostra May estendendo sua Red Special em direção ao teto, coberto de holofotes montados. May foi realmente adicionado à fotografia depois de já ter sido tirada.

 

Brian comenta:

É a minha foto que foi colocada na capa do álbum Live Killers (poucas pessoas sabiam disso – até agora!).

 

– Quando Live Killers apareceu em 22 de junho de 1979, álbum foi muito bem sucedido no Reino Unido, onde alcançou o número três nas paradas.

– Curiosamente, não chegou ao top dez americano, chegando ao décimo sexto lugar.

– Apesar das críticas da banda ao álbum, o Live Killers ainda assim recebeu críticas positivas, além de uma derrota total da Rolling Stone:

Qualquer um que já possua uma coleção substancial do Queen achará o Live Killers um exercício redundante de qualquer maneira. Metade das 22 faixas do LP duplo vem de Night At The Opera e News Of The World, e mais quatro estavam no Jazz do ano passado.  São também duas versões de We Will Rock You… Se o Live Killers serve para algum propósito, é para mostrar que, despido de seu deslumbrante som de estúdio e das cintilantes harmonias vocais de Freddie Mercury, o Queen é apenas mais um imitação do  Led Zeppelin, combinando paródias clássicas baratas com besteiras de heavy-metal… Este álbum aprimora as músicas do Queen e não é um mero preenchimento até o próximo projeto de estúdio [apesar de claro que era].  Ouça e você não ficará desapontado.

 

– Apesar das opiniões dos críticos e dos arrependimentos dos músicos, Live Killers é um excelente álbum ao vivo.

– Ele é uma mistura de lançamentos: a seleção de músicas resume exatamente como um show do Queen em 1979 soou, apesar de quatro músicas que foram tocadas quase todas as noites – Somebody To Love, If You Can  ‘t Beat Them, Fat Bottomed Girls e It’s Late – foram omitidos devido a restrições de tempo.

– A abertura de We Will Rock You (a estreia gravada da versão rápida) e Let Me Entertain You  são incomparáveis, enquanto as performances emotivas de Don’t Stop Me Now e Spread Your Wings são exemplares.

 

– Roger fornece uma boa entrega vocal em sua própria I’m In Love With My Car, e o dom de improvisação da banda – raro durante seus shows mais estruturados – brilha em Now I’m Here e Brighton Rock.

 

– O segmento acústico também é muito divertido, com a banda realmente se divertindo em Dreamers Ball’ e ’39, enquanto a adorável versão de Love Of My Life foi considerada tão representativa da experiência ao vivo do Queen que  seria o único single ao vivo que a banda lançaria em sua carreira.

 

– No início da década de 1980, os shows do grupo ficaram cada vez melhores devido ao desenvolvimento técnico dos quatro músicos, mas este disco é uma prova da espontaneidade e sinceridade do grupo, e também serve como uma espécie de marco para o fim da chamada era sem sintetizadores da banda.

– A era da MTV estava prestes a começar, e a propensão do Queen para a espontaneidade logo seria substituída por shows perfeitamente coreografados que alcançaram novos patamares de perfeição técnica.

 

Músicas do álbum Live Killers

 

 

Playlist do Live Killers no Spotify

 

Livros:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

 

Sites:

queenphotos.wordpress.com/

Queenonline.com