Queen The Greatest Live: Episódio 20 – Este é o mundo que criamos…?

Revisitando um momento memoravelmente comovente do show do Queen em Wembley ’86, onde o vocal apaixonado de Freddie Mercury e o trabalho acústico de Brian May criaram uma performance tão fascinante quanto qualquer um dos hinos de rock de estádio da banda.

 

Íntimo não é um termo normalmente associado a shows em estádios. Mas enquanto o Queen subia ao palco para seus dois shows esgotados da Magic Tour no Estádio de Wembley em julho de 1986, armados com uma produção épica e grandiosos hinos do rock ‘n’ roll, tão poderosos quanto os números acústicos simplificados que fizeram todos os 72.000 expectadores sentissem  que a banda estava tocando apenas para eles.

Em episódios recentes do Queen The Greatest Live, ouvimos de Brian May e Roger Taylor sobre a forma mais importante de um setlist do Queen: a arte de construir e liberar a tensão, direcionar o humor e enviar os fãs para casa andando no ar,  com o gran finale.

Agora, nesta filmagem de arquivo da Turnê Magic da banda em 1986, vemos como os sucessos explosivos de abertura em Wembley – que incluíam One Vision e Tie Your Mother Down – foram temporariamente trocados por uma seção acústica mais intimista na qual Brian acompanhou Freddie Mercury em uma interpretação impressionante de Is This The World We Created…?

Com Brian escrevendo a música e Freddie escrevendo a maior parte das letras – a dupla assistindo a um documentário agonizante sobre a fome africana dos anos 80 – esta balada contemplativa do álbum The Works de 1984 também provou ser uma das favoritas ao vivo, levando uma multidão animada para um espaço totalmente diferente. E como podemos ver, o público está tão cativado aqui quanto em qualquer outro ponto do show.

Um ano antes, no mesmo local, Is This The World We Created…? foi um dos destaques do final do show beneficente do Live Aid. Agora, este dueto impressionante do show da banda em Wembley em 86 expõe a música lindamente nua, com o hábil estilo de dedo de Brian em um violão clássico de cordas de náilon carregando o vocal ansioso de Freddie.

Semana que vem: Queen The Greatest Live – Adaptando Músicas.

Foto: © Queen Productions Ltd

Fonte: www.queenonline.com

Os estúdios de gravação que vemos no filme foram reconstruídos nos Gillette Studios em Londres, os modernos estúdios de cinema localizados dentro do Gillette Building, um edifício construído na década de 1930 em estilo Art Déco ao longo da chamada Golden Mile, um trecho bem conhecido da Great West Road.

Entre os estúdios que ganharam vida no Gillette Building está o estúdio de gravação de Munique, onde Freddie Mercury grava seu álbum solo na década de 1980.

O set para o estúdio de gravação para o primeiro álbum do Queen, no qual a banda grava Seven Seas Of Rhye no filme, foi inspirado no famoso Trident Studios de Londres.

Localizado no coração do Soho, em 17 St Anne’s Court, o Trident Studios já recebeu muitas lendas: dos Beatles a David Bowie, de Elton John a Queen.

O estúdio por trás das gravações de We Will Rock You e Another One Bites the Dust no filme foi modelado pelo designer de produção Aaron Haye no design do famoso Studio One do Abbey Road Studios.

Na realidade, o Queen gravou We Will Rock You em 1977 quando Freddie Mercury, ao contrário do que se vê no filme, ainda não tinha bigode. A banda gravou a música no Wessex Sound Studios, um estúdio de gravação construído dentro da igreja de St. Augustine em Highbury New Park, famoso por receber bandas famosas como Sex Pistols, The Clash e Rolling Stones.

Concebida por Brian May, a música não tem som de bateria, o bater rítmico dos pés que se ouve foi gravado usando o piso de madeira da igreja, graças à colaboração de todas as pessoas presentes nos estúdios naqueles dias.

A lenda dos Wessex Sound Studios conta então de um encontro/embate entre Freddie Mercury e o baixista dos Sex Pistols Sid Vicious, ambos nos estúdios para gravar seus álbuns. Foi uma briga verbal em que Sid Vicious, com a intenção de provocar uma rinha, virou-se para Freddie Mercury, perguntando

Você teve sucesso em levar o balé para as massas? Freddie chamando-o de Simon Ferocius respondeu: O que você acha que está fazendo? Certifique-se de se cortar na frente do espelho hoje, porque amanhã você vai começar a fazer outra coisa.

 

Freddie Mercury tinha visto bem. Enquanto o Queen ainda era uma das bandas de rock mais populares em 1978, o Sex Pistols se desfez no ano seguinte após uma turnê desastrosa pelos Estados Unidos.

 

Créditos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

A história da música de Freddie Mercury e Paul McCartney❗️

▪️ Once Upon A Long Ago era o tema de Paul McCartney que ia ser interpretado por ele e Freddie Mercury, mas por várias razões teve de ser descartado.

▪️Eles se aproximaram por meio de sua devoção mútua à Buddy Holly, e o show do Live Aid reforçou essa amizade.

Nota – Charles Hardin Holley, mais conhecido como Buddy Holly, foi um influente guitarrista, cantor e compositor estadunidense e pioneiro do rock and roll.

 

    Buddy Holly

 

▪️O alinhamento das estrelas que permitiu que eles se juntassem na colaboração, mas também correu na direção oposta.

▪️Ou seja, aquela tão esperada união que ia acontecer mas que, por fim, não pode ser concretizada, para tristeza da Cultura em letra maiúscula.

▪️Buddy Holly os levou provavelmente à se encontrarem em shows, que o ex-Beatle, detentor dos direitos autorais de Holly, organizou em sua homenagem à partir de 1976 ( Buddy Holly Weeks ). Mercury gostava de participar, assim como Roger Daltrey, Eric Clapton e Elton John.

▪️O relacionamento deles foi fortalecido no Live Aid, e já aqui, sendo amigos e se respeitando, conversavam sobre a realização de um projeto comum.

 

▪️Foi McCartney, que considerou que Mercury tinha uma voz forte e distinta, quem quis incluir uma colaboração entre os dois músicos para a versão europeia do seu Álbum All The Best!, de 1987.

▪️Mercury ficou entusiasmado com a ideia, e McCartney ficou com a voz do cantor do Queen em mente para lhe enviar uma demo.

▪️No entanto, a versão final nunca pode ser realizada. Aparentemente, Freddie teve que descartá-la, porque estava em cima de outros projetos, tanto solo quanto com sua Banda, embora saibamos que naquela época, embora não tenha tornado público, ele havia sido diagnosticado recentemente com AIDS.

▪️Finalmente, McCartney foi solo com a música, e o resultado é sua interpretação da melodia vocal que ele propôs ao vocalista do Queen, resultando em um sucesso total ao conseguir entrar no top 10 de singles britânicos.

 

▪️Em 1991, poucos dias após a morte de Mercury, Linda McCartney definiu o estado do ex-Beatle como devastado …

 

 

Via
– ABC Cultura
Por Juan Carlos Delgado
14/05/2020 às 00h39.
– Queen Factory

Friends Will Be Friends

Data de lançamento: 09 de junho de 1986

Melhor posição nas paradas: 14° lugar na parada britânica.
Lado A: Friends Will Be Friends (Freddie Mercury & John Deacon)

Lado B: Seven Seas of Rhye (Freddie Mercury)

Álbum: A Kind Of Magic

Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano, sintetizadores

Brian May: guitarra backing vocal

Roger Taylor: bateria, backing vocal

John Deacon: baixo, guitarra

Spike Edney: teclados

Gravado Musicland Studios, Munique: 1985  e The Town House, Londres entre fevereiro-março de 1986

Equipe técnica Produtores: Queen, Reinhold Mack

Engenheiro de som: Reinhold Mack

 

– Friends Will Be Friends foi composta colaborativamente por Freddie e John, .e se tornou um hino tão inesquecível quanto We Are The Champions. Foi lançado como o segundo single de A Kind Of Magic, acompanhado de Seven Seas Of Rhye, pois esta música iria ser incluída no set list da futura Turnê Magic.

– De acordo com Peter Phoebe Freestone,

Friends Will Be Friends foi na verdade escrita por John, mas, com uma contribuição considerável de Freddie, foi co-creditada como uma colaboração Mercury/Deacon por causa do comportamento generoso de John e a contribuição final do vocalista – bem como as músicas de Roger Radio Ga Ga e A Kind Of Magic, ambos alterados drasticamente de suas visões originais.

 

 

Brian disse sobre a música:

Freddie escreveu uma música chamada ‘Friends Will Be Friends’, e acho que Freddie e John trabalharam juntos. É algo que eu levei muito a sério também porque é meio que um som tradicional do Queen. Tem isso… se você lembrar de We Are The Champions ou Play The Game, é nesse molde, tem todas as marcas registradas do Queen. E, no entanto, é uma nova música e uma nova ideia, e isso é algo com o qual instantaneamente me identifiquei. Muito bom, trilha muito boa. Parece muito completo.

 

 

– No lançamento de 12”, a música foi estendida, abrindo com o refrão em vez da introdução da guitarra e prolongando a música por mais de seis minutos.

– O videoclipe foi filmado em 15 de maio de 1986 no JVC Studios em Wembley, onde o grupo se preparava para a sua futura turnê, intitulada Magic Tour, que seria a última de Freddie Mercury.

 

– Foi produzido pelos Torpedo Twins (Rudi Dolezal e Hannes Rossacher), que já haviam filmado o grupo durante as gravações de One Vision.

– David Mallet dirigiu o vídeo.

 

–  O vídeo mostra a banda no palco, com um público entusiasmado formado por membros do fã-clube oficial, onde cada participante tinha uma camisa onde estava escrito: Sou fã do Queen

 

 

 

 

Vídeo Oficial de Friends Will Be Friends

 

Versão estendida de 12″

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

Fotos: queenphotos.wordpress.com

 

Continuando com a Lista de Prêmios e Indicações recebidos pela Banda  –

 

Billboard Music Awards –

▪️2003

– Prêmios Anuais de DVD: Melhor DVD de Áudio (The Game).

– DVD Awards At The Universal Sheraton: DVD- Audio Of The Year (The Game).

– Prêmios Capital Legends: Legendary Group.

– European Music DVD-Award: Melhor DVD ao vivo (ao vivo no estádio de Wembley).

– Prêmio Surround Music: Best Mix: Non- Orchestral (The Game).

 

▪️2005

– Indicação ao Brit Award: BRITS 25 – Melhor Canção (We Are the Champions).

 

▪️2008

– A estação de rádio da cidade de Nova York Q104.3 FM WAXQ nomeia Bohemian Rhapsody como número 13 em sua contagem regressiva gerada pelos ouvintes das 1.043 músicas de todos os tempos de 2008.

▪️2011

– No MTV Europe Music Awards, o Queen recebeu o prêmio Global Icon.

 

▪️2018

– A Banda recebeu o Grammy Lifetime Achievement Award.

 

▪️Enquetes

1999 – Queen foi eleita a maior Banda da história da música.

2005 – A apresentação da Banda no Live Aid é votada duas vezes por uma grande seleção de músicos e críticos como o maior show ao vivo de todos os tempos.

2007 – A Banda foi eleita a Melhor Banda Britânica de Todos os Tempos.

2008 – Queen entra no Grammy Hall of Fame.

 

▪️Wikinews com notícias relacionadas:

– A Banda Queen foi eleita a maior Banda da Grã-Bretanha pelos ouvintes da BBC Radio 2.

Mais de 20.000 pessoas votaram no Queen, que foi um dos cinco finalistas selecionados pelos ouvintes na semana anterior.

O DJ Mark Goodier então apresentou um show ao vivo de três horas no dia de Ano Novo para discutir os cinco finalistas.

Os votos foram feitos por e-mail, texto e telefone, com o Queen contra The Beatles, The Rolling Stones, Take That e Oasis.

Foi então revelado ao vivo que o Queen foi o vencedor, com os Beatles apenas 400 votos atrás.

 

 O show deve continuar …

Eu irei enfrentar tudo com um sorriso …

Eu nunca irei desistir …

Avante – com o show !

– Freddie Mercury.

 

                            FIM  …

 

▪️Fonte – Queenpedia

▪️Se você perdeu a 1a, 2a e 3a partes, e se interessou, elas estão aqui 👇

A Majestade Do Queen – Parte 01/04

 

A Majestade do Queen – Parte 02/04

 

A Majestade do Queen – Parte 03/04

 

Garden Lodge era a casa de Freddie Mercury em Kensington. Uma bela villa eduardiana situada em um jardim no coração da cidade, que foi seu refúgio e que ele deixou para Mary Austin após sua morte.

 

– Destino essencial para qualquer verdadeiro fã do Queen, foi um lugar muito importante na história de Freddie Mercury e como afirma Karen Everett, CEO da FilmFixer (que gerenciou todos os serviços cinematográficos do filme) 𝑒́ 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑎𝑓𝑖𝑜 𝑓𝑖𝑙𝑚𝑎𝑟 𝑒𝑚 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑒 𝑠𝑖𝑡𝑢𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑝𝑢́𝑏𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑗𝑢𝑙𝑔𝑎 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑏𝑒𝑚.

 

 

– As filmagens de Garden Lodge foram feitas em uma casa particular na 14 Ashcombe Avenue em Surbiton, um subúrbio suburbano do sudoeste de Londres, Surrey.

 

– Aaron Haye não procurou replicar completamente o design de interiores, mas recriar sua atmosfera. Quando Peter Freestone viu o set de Garden Lodge pela primeira vez, ele afirmou de sentir-se como na casa de Freddie.

 

– A Garden Lodge do filme está repleta de referências à história do Queen, com detalhes colocados lá não por acaso. Na sequência de abertura de Bohemian Rhapsody, Freddie Mercury sai de casa em frente a uma grande pintura representando Marlene Dietrich na época de Shanghai Express.

 

– Como vocês sabem, foi uma foto de Dietrich, com essas luzes iluminando seu rosto por baixo que inspirou a foto para a famosa capa do álbum Queen II.

 

– Na cena da festa em Garden Lodge, em um certo ponto, duas garotas de calcinhas aparecem em bicicletas, uma clara referência à capa do single Bicycle Race de 1978, que reproduz uma garota de costas em uma bicicleta.

 

 

Créditos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

No reino do rock ‘n’ roll, poucos guitarristas têm o poder de evocar emoções e transportar os ouvintes para um lugar mágico como Brian May, lendário músico e guitarrista do Queen. Sua abordagem única, habilidade técnica excepcional e dom para criar melodias inesquecíveis fizeram dele portanto, uma das maiores figuras da história da música. Neste artigo então, vamos mergulhar no catálogo do Queen e destacar os 10 melhores solos de guitarra de Brian May, explorando suas qualidades como músico e guitarrista virtuoso.

1 – Bohemian Rhapsody (1975)

Começamos nossa lista com o icônico solo de Bohemian Rhapsody. May elevou essa obra-prima do Queen a um novo patamar com seu solo emocional e repleto de camadas. Sua habilidade para construir tensão e entregar um clímax arrebatador é exemplar neste solo.

 

2 –Killer Queen (1974)

Em Killer Queen, Brian May cria um solo que é ao mesmo tempo melódico e cativante. Sua destreza técnica é evidente, assim como sua capacidade de adicionar nuances sutis que enriquecem a música como um todo.

 

3 – Brighton Rock (1974)

Um dos momentos mais intensos e impressionantes da carreira de May é o solo de Brighton Rock. Aliás aqui, ele demonstra toda a sua habilidade como guitarrista virtuoso, combinando técnicas de tapping, bends e vibratos de forma magistral.

 

4 – Tie Your Mother Down (1976)

Tie Your Mother Down é uma verdadeira explosão de energia e poder. O solo de Brian May nessa faixa é portanto, uma demonstração de sua destreza no uso do trêmulo da guitarra, criando um som cheio de personalidade e atitude.

 

5 – Somebody to Love (1976)

Embalado por uma melodia emocional, o solo de Somebody to Love é uma verdadeira obra de arte. May consegue capturar a essência da música com sua técnica precisa e sua capacidade de criar linhas melódicas inesquecíveis.

 

6 – I Want It All (1989)

Com uma pegada mais pesada, I Want It All apresenta um solo enérgico e cheio de riffs marcantes. May demonstra sua versatilidade, transitando entre acordes poderosos e notas velozes com facilidade.

 

7 – We Will Rock You (1977)

Um dos hinos mais conhecidos do Queen, We Will Rock You, que é aliás, alimentado pela batida forte e pelo solo inconfundível de Brian May. Seu estilo único e sua capacidade de criar um impacto sonoro são evidentes neste clássico.

 

8 – One Vision (1985)

Em One Vision, May entrega um solo arrebatador e cheio de energia. Sua capacidade de construir tensão e culminar em um clímax explosivo é impressionante, mostrando seu talento em criar momentos emocionantes dentro de uma música.

 

9 – Now I’m Here (1974)

May demonstra sua maestria em criar harmonias em Now I’m Here. Seu solo melódico e habilmente construído é um destaque nessa faixa, acrescentando uma camada adicional de emoção à música.

 

10 – Hammer to Fall (1984)

Encerrando nossa lista, temos Hammer to Fall, onde May apresenta um solo poderoso e cheio de vigor. Seu uso inteligente das técnicas de palhetada e sua habilidade para criar frases musicais memoráveis tornam este solo uma verdadeira joia.

 

Fonte: coisademusico.com.br

A Majestade do Queen – Parte 03/04

 

Continuando com a Lista de Prêmios e Indicações recebidos pela Banda

The Billboard Music Awards –

1981

– Indicações ao Grammy Award: Produtor do Ano (Não Clássico) com Mack (The Game) e Melhor Performance de Rock por um Duo ou Grupo com Vocal (Another One Bites the Dust).

– American Music Award: Single Pop/Rock Favorito (Another One Bites the Dust) e indicação para Banda/Duo/Grupo Pop/Rock Favorito (The Game).

 

– Music Life, Japão: Melhor Grupo, Melhor Vocalista, Melhor Baixista, 2º Melhor Guitarrista, 2º Baterista.

 

– NARM Award USA: Single mais vendido de 1980 (Another One Bites the Dust).

 

 

1982

– Indicação ao Brit Award: Melhor Álbum Britânico (Greatest Hits).

 

1984

– Nordoff-Robbins Music Therapy Silver Clef Award: Contribuição Extraordinária para a Música Britânica.

– UK Video Awards: altamente elogiado na categoria de melhor compilação para o EP Works. Prêmio de Melhor Vídeo por Radio Ga Ga.

 

1985

– Indicações ao Brit Award: Melhor Álbum Britânico e Melhor Grupo Britânico (The Works).

 

1986

– Enquete do Leitor do Daily Mirror: Melhor Grupo Britânico, Melhor Vocalista Masculino, 5º Melhor Álbum (A Kind of Magic).

 

– Daily Express: Prêmio de Melhor Capa de Álbum (A Kind of Magic).

 

– British Video Awards: Prêmio Top Music Video (Live In Rio).

– Worldwide Music Awards: Melhor Grupo Mundial.

 

1987

– Sun: Melhor Vocalista Masculino para Freddie Mercury.

– Capital Radio London: Melhor Grupo.

– Prêmio Ivor Novello: por Contribuição Extraordinária para a Música Britânica.

– British Video Awards: categoria de Melhor Vídeo, Música para Live In Budapest.

 

1988

– Golden Rose Festival, Montreux: International Music Media Conference: Melhor Long Form Video em todo o mundo (The Magic Years).

– FestRio, Rio de Janeiro, Brasil: Melhor documentário em vídeo (The Magic Years).

 

1989

 

– Independent Television Awards: Melhor Banda dos Anos 80.

 

– US Film & Video Festival: Silver Screen Award (The Magic Years).

– Diamond Awards, Antuérpia: Prêmio de Melhores Efeitos Especiais (The Invisible Man).

 

 

1990

– Brit Award: Melhor contribuição para a música e indicação para Melhor Vídeo Musical.

 

1991

– American Film & Video Festival, Chicago: Innuendo ganhou o 1º Prêmio, I’m Going Slightly Mad ganhou o 3º Prêmio de Excelência Criativa na categoria Arte, Cultura e Artes Cênicas.

– Monitor Awards (International Teleproduction Society), Cidade de Nova York: Melhor Realização em Vídeo Musical (“Innuendo”).

 

1992

– Brit Award: Freddie Mercury recebeu um prêmio póstumo de Contribuição à Música, Melhor Single Britânico (“These Are the Days of Our Lives”) e indicações para Melhor Single Britânico (“Bohemian Rhapsody”) e Melhor Grupo Britânico (Innuendo).

– Prêmio Ivor Novello: Melhor Single (These Are the Days of Our Lives.) Brian May recebeu o prêmio de Melhor Música Comercial de TV (Driven by You).

 

– Golden Giraffe Award: Greatest Hits II (Prêmio concedido pela Associação de Produtores de Discos Húngaros).

 

– MTV Awards: Melhor Vídeo de um Filme (Wayne’s World).

– US Film & Video Festival, Chicago: Gold Camera Awards (The Freddie Mercury Tribute), (Greatest Flix II), (“The Show Must Go On”) (“These Are the Days of Our Lives”).

 

1993

– Prêmio Ivor Novello: para Mercury (Living on My Own) (póstumo).

– American Society Of Composers, Authors & Publishers: Freddie Mercury premiado postumamente para Bohemian Rhapsody como o disco mais tocado nos Estados Unidos em 1993.

 

– Monitor Awards, Hollywood: Red Couch Awards (Greatest Flix II e I’m Going Slightly Mad).

 

1997

– Prêmio Ivor Novello: Melhor Canção Liricamente e Musicalmente (“Too Much Love Will Kill You”).

 

2001

– Festival de Cinema Golden Rose, Montreux: Prix de la Presse (Freddie Mercury: The Untold Story).

 

2002

– Indicação ao Grammy Award: Melhor Vídeo Musical Longo para Freddie Mercury (Freddie Mercury: The Untold Story).

– Festival de Cinema de Nova York: Medalha Mundial de Ouro para o Melhor Programa de Televisão e Entretenimento (Seção Especial de Variedades), Medalha Mundial de Ouro para o Melhor Vídeo Caseiro (Seção de Vídeo Musical) para Freddie Mercury: The Untold Story.

– Prêmios Capital FM: Contribuição de Destaque para a Música.

– Guinness World Records: o melhor single do Reino Unido nos últimos 50 anos (Bohemian Rhapsody).

 

– Prêmios Anuais de DVD: Melhor DVD de Áudio/Não Vídeo (A Night at the Opera).

– Surround Music Awards: Most Adventurous Mix e “Escolha do Ouvinte” (A Night at the Opera).

 

Talvez, possa parecer que começamos nossas carreiras cientificamente e calculadas, mas, na realidade, nossos egos só queriam o melhor. Além disso, sempre achei que éramos uma ótima Banda … e, eu sei que sou um pouco convencido, mas isto é o suficiente.

 

– Freddie Mercury.

 

🕳 Continua  …

▪️Fonte – Queenpedia

 

▪️Se você se interessou, e perdeu a 1a e a 2a partes,, elas estão aqui 👇

 

A Majestade Do Queen – Parte 01/04

 

A Majestade do Queen – Parte 02/04

 

 

Crédito: Reprodução/Instagram

 

Por mais que o Queen fosse uma banda eclética, depois do lançamento do Jazz, em 1978, acho que pouca gente imaginaria que eles lançariam dois compactos com estilos músicas que em sete discos de estúdio ainda não haviam sido abordados: o rockabilly o funk rock! E quis Deus, ou melhor, Freddie Mercury que o Queen retornasse ao topo das paradas e a liderança nas vendas com estas canções. Mais importante, ambas elevaram a banda ao topo pela primeira vez nos EUA, o maior mercado consumidor do mundo, conquista que os músicos almejavam há muito tempo.

 

No caso da primeira canção, seriam necessários 15 minutos para que Freddie Mercury compusesse Crazy Little Thing Called Love. E ele aproveitou que a banda estava desfalcada de Brian May para gravá-la rapidamente no estúdio, afinal ele sabia que o guitarrista não seria convencido tão fácil de seguir por esta linha. Para piorar, o produtor alemão Mack pediria para que Brian May gravasse o solo da canção com uma Telecaster, e não com a sua amada ‘Red Special’. Mas o inesperado single lançado às pressas que com que a banda atingisse o topo das paradas americanas pela primeira vez na carreira acabaria por convencer o guitarrista de que Freddie estava certo, mais uma vez.

 

 

Aproveitando o momento, Freddie Mercury se une ao baixista John Deacon para criar um funk misturado com disco music em Another One Bites the Dust. De início, a banda somente lançou a canção no seu álbum de estúdio. Mas Michael Jackson daria a letra.  O Rei do Pop (que na época ainda não era rei, mas já tinha faro comercial) disse ter ficado impressionado com a faixa e que ela seria um sucesso nos EUA, o que se concretizou e colocou o The Game no topo das vendas por lá também.

 

 

Ao final de 1980, os quatro integrantes do Queen entrariam para o Livro dos Recordes como os diretores de empresa mais bem remunerados do mundo. Nas quantias atuais pode não parecer muito, mas naquela época £ 700 mil para cada um era um montante bastante significativo para um artista do rock.

 

A mudança no eixo de principal de compositor do Queen é somente uma das razões da banda ter retornado ao topo e ido além. Não era recente que o grupo gravava seus discos fora do Reino Unido para fugir dos impostos, mas seria esta a primeira vez que o Queen utilizaria as instalações do Musicland Studios, em Munique, na Alemanha. E não apenas isso, a banda encontraria por lá o seu produtor da década:  Reinhold Mack, ou simplesmente Mack. Para muitos, Mack teria para o Queen nos anos 80, o papel que Roy Thomas Baker teve na década anterior. E com o Queen, Mack, por mais que tivesse trabalhado como engenheiro de som de diversos dinossauros do rock, se consagraria produtor. Foi ele o responsável por trazer um toque moderno e jovial ao Queen, mas nas canções mais ao estilo clássico da banda, as ofuscadas Save Me e Play the Game.

 

Crédito: Rufus46, Wikipédia

 

Crédito: Peter Ratty Hince

 

Há um último detalhe que não pode passar batido para essa nova fase do Queen, que é o escritório… ou melhor, o Suggar Shack, uma boate. Além de citado na canção Dragon Attack, o “The Shack” teve um importante papel na sonoridade do Queen, afinal era para lá que os membros da banda iam após as sessões de gravação e, entre uma bebida e sabe-se lá mais o quê, ouviam nas caixas de som da boate as demos recém gravadas. Ocorre que bem provavelmente não são nas caixas de som de uma pista de dança de uma boate onde um bom rock pesado soa bem. Ali, era necessário ter algum groove, um balanço, ou melhor, como definiria Freddie Mercury, eram necessárias pausas.

 

Freddie percebeu então que o Queen poderia incluir algumas pausas em suas canções, por mais que isso viesse a bater de frente com a visão que Brian May tinha para a banda. Mas o sucesso dos hits deixou claro quem estava certo na queda de braço. Isso levaria o Queen para caminhos tortuosos, mas isso é assunto para um outro texto!

 

Se você gostou do texto, no vídeo mais recente para o meu canal, conto a história do período entre 1978 e 1981 do Queen, que inclui a história contada acima e ainda falo de cada disco de estúdio nessa época. E como vídeo no YouTube não tem limitação de tamanho, aproveito para falar também da primeira vinda do Queen ao Brasil, em 1981, e da segunda vinda à América Latina, no mesmo ano, que foi um desastre quase completo.

 

Ainda é um trabalho humilde, feito sozinho, no facão e na enxada, mas com muito carinho. Espero que gostem!

Fonte:

A Verdadeira História do Queen: Os Bastidores e os Segredos de uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos, por Mark Blake. Editora Seoman; 2015.

O Queen começou a gravar a famosa Bohemian Rhapsody em 24 de agosto de 1975 no Rockfield Studios, um estúdio de gravação perto de Monmouth, no País de Gales.

No filme, Rockfield Farm foi filmado em Stockers Farm, uma fazenda localizada em uma área de conservação ao sul de Rickmansworth, Hertfordshire.

A fazenda está localizada no Grand Union Canal e é composta por pitorescos edifícios tradicionais de tijolos e celeiros construídos em madeira com telhados de barro vermelho de 20 metros de altura e classificados como de interesse histórico e arquitetônico.

Este local foi usado tanto para as filmagens dos quartos da banda quanto para a sala de gravação.

 

Na verdade, o designer de produção transformou um celeiro de 200 anos em um estúdio de gravação dos anos 1970 ao construir uma cabine de gravação na qual o console (que parece quase o de Star Trek!) foi construído do zero, inspirando-se no existente nos estúdios de gravação da Basing Street, em Londres.

 

 

 

Créditos a quem de direito.

 

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

O rascunho da letra de Freddie Mercury, a ser leiloado na Sotheby’s, também revela uma versão inicial do verso Mama, just kill a man

Um rascunho inicial da música Bohemian Rhapsody a ser leiloado na Sotheby’s revela um título provisório diferente para o hit de 1975, até então desconhecido pelos fãs e estudiosos da banda.

Em uma das 15 páginas dos primeiros rascunhos da ópera rock, o compositor Freddie Mercury escreveu as palavras Mongolian Rhapsody perto do topo – mas riscou a primeira palavra e escreveu Bohemian acima dela, relata o New York Times.

O rascunho está entre os pertences de Mercury – incluindo seus móveis, figurinos e rascunhos de outros sucessos do Queen, como Somebody to Love, We Are the Champions e Killer Queen – sendo vendidos por sua amiga e herdeira Mary Austin, que em abril disse a BBC que ela estava fazendo isso para colocar seus assuntos em ordem.

A letra de Bohemian – ou Mongolian – Rhapsody foi escrita em papel de carta da extinta companhia aérea British Midland, entre os rabiscos de Mercury.

Em 1976, Mercury disse que nos estágios iniciais de composição da música, quase a rejeitei, mas depois ela cresceu. Os rascunhos são estimados em £ 1,2 milhão (cerca de R$ 8 milhões).

Vários biógrafos do Queen disseram ao New York Times que não sabiam desse título provisório.

Uma das 15 páginas de rascunhos de Bohemian Rhapsody, com Mongolian Rhapsody riscado no topo. Fotografia: Sotheby’s / Queen Music Ltd – Sony Music Publishing UK Ltd

O rascunho do Bohemian Rhapsody também revela uma versão inicial de outro verso. Em vez de “Mama, just killed a man / Put a gun against his head, pulled my trigger, now he’s dead (Mamãe, acabei de matar um homem / Coloquei uma arma na cabeça dele, puxei meu gatilho, agora ele está morto), diz:

Mama    (mamãe)

There’s a war began ( Uma guerra começou)

I’ve got to leave tonight (Eu tenho que sair esta noite)

I’ve got to stand and fight (Eu tenho que ficar e lutar)

 

As famosas exclamações da música estão todas lá – Galileo, fandango, Scaramouche e thunderbolts and lightning (raios e relâmpagos) – ao lado de outras palavras deixadas no chão da sala de edição: matador e Belladonna.

Gabriel Heaton, um especialista no departamento de livros e manuscritos da Sotheby’s, observou que as várias folhas de letras exibem a extensa reformulação que fazia parte de seu processo de composição e acrescentou: O cuidado e os detalhes desses rascunhos são ainda mais notáveis quando eles relacionar-se com um homem que tantas vezes subestimou seu processo de composição. As páginas testemunham as muitas horas que ele dedicou ao aperfeiçoamento de seu ofício, enquanto experimenta e brinca com a linguagem, aprimora e molda as letras e harmonias dessas canções que, para muitos de nós, simplesmente sempre estiveram presentes em nossas vidas.

O guitarrista do Queen Brian May e o baterista Roger Taylor se recusaram a comentar sobre a descoberta.

Bohemian Rhapsody foi o primeiro single do quarto álbum do Queen, A Night at the Opera.

Inicialmente, passou nove semanas como número 1 no Reino Unido e mais cinco após a morte de Mercury em 1991.

Nos Estados Unidos, alcançou a 9ª posição em seu lançamento original, mas subiu para a 2ª posição em 1992 depois de ser destaque no filme Wayne’s World. .

Continua sendo o terceiro single mais vendido do Reino Unido de todos os tempos – certificado quatro vezes como platina – classificado em 17º lugar na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos e, em 2018, deu o título à cinebiografia do Queen dirigida por Bryan Singer.

 

Fonte: www.theguardian.com

Queen The Greatest Live: Dragon Attack (Episódio 19)

O Queen pode ter inúmeras canções de sucesso para escolher, mas quando se trata de construir o setlist, a banda sempre traz algumas surpresas para manter o público em alerta.

Neste último episódio, revisitamos uma performance pulsante de Dragon Attack que inesperadamente segue para um clássico que agrada ao público.

 

 

Algumas músicas não são negociáveis em uma setlist do Queen. Um show sem hinos como Another One Bites The Dust, Radio Ga Ga e We Will Rock You – para citar apenas três – seria impensável.

Mas com uma vasta discografia e riqueza de cortes mais profundos à sua disposição, a banda sempre jogou bolas curvas no setlist para o hardcore do Queen – muitas vezes seguindo sem esforço entre os números no calor do momento.

Neste último episódio do Queen The Greatest Live, conversamos com a banda no Milton Keynes Bowl, Buckinghamshire, em 5 de junho de 1982 – um show lendário que viu o show de guitarra de Brian May, Dragon Attack, transformado para agradar ao público.

Lançado como o lado B do single Another One Bites The Dust – e um destaque do álbum The Game de 1980 – o estilo funk de Dragon Attack foi aromatizado pelas longas noites que a programação passou na discoteca do centro de Munique, Sugar Shack, enquanto gravava no Musicland Studios . O clube é até referenciado na letra do Dragon Attack (Leve-me para a sala onde o preto é todo branco e o branco é todo preto / Leve-me de volta ao Shack, canta Freddie Mercury).

Foi feito tarde da noite, ou de manhã cedo, provavelmente muito bêbado, explicou Brian sobre a gravação. Mas talvez Dragon Attack sempre tenha sido mais adequado para o palco, com a música tocada consistentemente entre 1980 e 1985, e seu formato elástico muitas vezes emocionantemente improvisado pela banda.

Para esta performance particularmente memorável – e para o deleite da multidão de Milton Keynes – Dragon Attack repentinamente flui para uma reprise do hino favorito dos fãs Now I’m Here, de Sheer Heart Attack de 1974. E para os olhos de águia, preste atenção no momento logo no início, quando Brian quebra uma corda de guitarra em seu Red Special – mas muda para um sobressalente e segue em frente.

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Is This The World We Created

Foto © Queen Productions Ltd

 

Fonte: www.queenonline.com

   Lista de prêmios e indicações recebidos pelo Queen ! – Parte 02/04

 

Premiação de Música da Billboard

–  O Billboard Music Awards é uma premiação anual da revista Billboard. Os prêmios são baseados em dados de vendas da Nielsen SoundScan e informações de rádio da Nielsen Broadcast Data Systems.

– 2019 – Banda Queen – Melhor Artista De Rock – Indicado.

– 2019 – Bohemian Rhapsody – A Melhor E Original Trilha Sonora – Indicado.

 

1974

– Sounds – 3ª Melhor Nova Banda Britânica –  9ª Melhor Banda Internacional

– Disco – 10ª Brightest Hope

– NME – 2° novo nome mais promissor.

 

1975

– Melody Maker – Banda do Ano.

– Record Mirror – 2º Melhor Revelação Britânica, 2º Melhor Single (Killer Queen), 9º Grupo Internacional.

– NME – 8º Melhor Grupo Britânico, 7º Melhor Banda de Palco, 4º Grupo Mais Promissor do Mundo, 3º Novo Nome Mais Promissor, 17º Melhor Grupo Mundial.

– Disco – Top Live Band, Top International Group, Top British Group, Top Single (Killer Queen), 3º Melhor Álbum (Sheer Heart Attack), 5º Melhor Álbum (Queen II).

– Prêmio Leão de Ouro (Bélgica) para Freddie Mercury por Killer Queen.

– Carl Allen Award por contribuição para a Indústria da Dança de Salão.

 

1976

– NME – 1ª Banda Britânica, 2º Grupo, 5º Grupo Mundial, 3ª Banda Mundial, Freddie Mercury – 7º Cantor Mundial, Brian May – 3º Top Guitarrista, 1º Single Britânico (Bohemian Rhapsody), 2º Álbum (A Night At The Opera).

– Record Mirror / Disc – 1º Melhor Grupo Britânico, 1º Grupo Mundial, nº 1 Single (Bohemian Rhapsody), nº 6 Álbum (A Night At The Opera), Freddie Mercury: 5º Cantor Britânico, 6º Cantor Mundial, 4º Compositor Britânico , 5º Compositor Mundial, Brian May – 4º Músico Britânico, 4º Músico Mundial.

– Sounds – Melhor Banda, Melhor Álbum (A Night At The Opera), Melhor Single (Bohemian Rhapsody.

– Prêmio Ivor Novello para Freddie Mercury por Bohemian Rhapsody.

 

  Prêmio Ivor Novello

 

1977

– Brit Award – Melhor Single Britânico dos Últimos 25 Anos (Bohemian Rhapsody)

 

– Indicações ao Grammy Award – Melhor Performance Vocal Pop por um Duo, Grupo ou Coro e Melhor Arranjo para Vozes – (Bohemian Rhapsody)

– Europe One Radio – Banda de Rock com mais potencial.

 

 

1979

– Music Life, Japão – Melhor Grupo, Melhor Álbum (Jazz), Melhor Single, Melhor Cantor, Melhor Guitarrista, Melhor Baterista, Melhor Baixista.

 

 1980

– Juno Awards, Canadá – Melhor Grupo, Melhor Single Internacional (Another One Bites The Dust), Melhor Álbum Internacional (The Game).

 

– Record World USA – Top Male Group, Top Producer, Top Disco Crossover (todos premiados por Another One Bites The Dust)

– Dick Clark Awards EUA – Melhor Banda

– Circus Magazine EUA – 2º Melhor Grupo, 1º Show ao Vivo, Álbum nº 1 (The Game), Single nº 1 (Another One Bites The Dust), Single nº 3 (Crazy Little Thing Called Love), Freddie Mercury – 2º Vocalista Masculino / 3º Melhor Compositor / 3º Melhor Tecladista.

3º Melhor Guitarrista, 3º Melhor Baixista, 3º Melhor Baterista.

 

 

Eu sempre disse que seríamos grandes … e somos !

Freddie Mercury.

 

Continua  …

 

▪️Se você perdeu a 1a parte e se interessou, ela está aqui 👇

A Majestade Do Queen – Parte 01/04

 

Fonte – Queenpedia

A Kind Of Magic (Álbum)

Data de lançamento: 2 de junho de 1986

Melhor posição no Reino Unido: 1ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: 47ª. posição

Gravado entre setembro de 1985 a março de 1986 no The Townhouse Studios em Londres; Musicland Studios em Munique e Mountain Studios em Montreux.

 

 

– Após a turnê para divulgação do álbum The Works, o Queen estava planejando umas merecidas férias. Mas o sucesso estrondoso do show do Live Aid no dia 13 de julho de 1985 mudou os planos.

– Após o show eles se sentiram revigorados e resolveram entrar no estúdio para gravar algo.

– Em setembro de 1985 eles entraram no Mountain Studios e duas semanas depois nascia One Vision, e a partir daí, eles decidiram trabalhar em seu décimo segundo álbum de estúdio.

 

 

– Durante as sessões, a banda foi abordada pelo diretor Russel Mulcahy que queria que a banda fizesse a música tema do filme Highlander, estrelado por Christopher Lambert e Sean Connery. Após assistir uma prévia de 20 minutos do filme, a banda ficou tão empolgada que eles acabaram fazendo a trilha sonora completa.

– No segundo semestre de 1985, eles começaram a trabalhar nas músicas para Highlander.

– Como antes, a banda caiu em velhos hábitos, muitas vezes trabalhando solo em suas próprias canções, o que explica as estranhas formações de instrumentação: John toca guitarras em Pain Is So Close To Pleasure e Don’t Lose Your Head, e decidiu não ter qualquer guitarra em One Year Of Love.

 

 

 

 

– Who Wants to Live Forever, de Brian, é, essencialmente, um dueto entre Freddie e Brian, com acompanhamento orquestrado pela Orquestra Filarmônica de Londres; a percussão foi tocada pela orquestra e programada por Brian.

 

 

 

– A faixa-título foi escrita completamente por Roger antes de ser levada por Freddie, que adicionou o riff de baixo e a transformou de uma canção de rock cinematográfico (como ouvido nos créditos finais de Highlander) em uma canção pop contagiante.

 

 

– No filme pode ser encontrada também uma versão cover de New York, New York.

 

– O álbum apresentava nove canções, sendo que uma – One Vision – foi lançada em novembro de 1985 e fez parte da trilha sonora do filme Águia de Aço, estrelado por Louis Gosset Junior.

 

– Supõe-se que o álbum tenha vendido tão bem não apenas pelo maravilhoso show do Queen no Live Aid, mas também porque uma semana após o lançamento do álbum, a banda saiu em sua maior turnê até aquele momento (Magic Tour)

– Esta também foi a última turnê de Freddie Mercury….

 

– A Kind Of Magic se tornou o primeiro novo lançamento do Queen a aparecer em CD, e um material adicional foi lançado: remixes estendidos de A Kind Of Magic e Friends Will Be Friends. 

 

 

– Foi lançada também uma versão instrumental de Who Want To Live Forever (intitulada Forever) foram lançados como material bônus.

– Em 1991, quando a Hollywood Records adquiriu o catálogo anterior do Queen, apenas Forever e o remix estendido de One Vision foram lançados.

 

Fonte:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

– É a Ponte Hammersmith, uma bela ponte suspensa que atravessa o Tâmisa no oeste de Londres, que é o pano de fundo do primeiro encontro entre Queen e John Reid.

A sequência começa com Freddie Mercury vestindo uma jaqueta branca inesquecível saindo do Rutland Arms, um pub localizado no 15 Lower Mall, no bairro de Hammersmith.

– Essa jaqueta de couro branca, com detalhes em formato de asas, que no filme desperta a hilaridade dos demais membros da banda que, se divertindo, dizem “𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑐𝑒 𝑢𝑚 𝑙𝑎𝑔𝑎𝑟𝑡𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑣𝑜!” aparentemente, de acordo com o figurinista Julian Day, foi encontrada no apartamento de Jimi Hendrix quando ele morreu.

 

Créditos a quem de direito.

 

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Las Palabras de Amor (The Words Of Love)

Data de lançamento: 1 de junho de 1982

Melhor posição nas paradas: 17° lugar na parada britânica.

Lado A: Las Palabras de Amor (The Words Of Love) (Brian May)

Lado B: Cool Cat (John Deacon/Freddie Mercury)

Músicos Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal

Brian May: backing vocal, guitarra elétrica e acústica, sintetizador, piano

Roger Taylor: bateria, backing vocal

John Deacon: baixo

Gravado Musicland Studios, Munique: junho-dezembro de 1981

Produtores: Queen, Reinhold Mack

Engenheiro de som: Reinhold Mack

Assistente de engenheiro de som: Stephan Wissnet

Álbum: Hot Space

 

 

– A admiração do guitarrista por novas culturas foi canalizada em Las Palabras De Amor (The Words Of Love), escrita após os primeiros shows da banda na América do Sul em 1981.

– Sobre esta turnê, Brian comenta:

Eles conheciam todas as músicas. Essas pessoas não falam inglês, mas podem cantar junto com todas as músicas do Queen! Então eles eram obviamente fãs genuínos, e eles eram loucos!

– Escrita e gravada para o álbum Hot Space no inverno de 1981, a música é um apelo por amor e esperança em todas as sociedades do mundo.

– Definida com um luxuoso acompanhamento de violão, a música explode em um hino tradicional do Queen, e o sintetizador hipnótico entrelaçado é talvez a primeira integração bem-sucedida desse instrumento em uma música do Queen.

Em 2003, Brian comentou sobre a música:

A era minimalista do Queen, apreciada por alguns, mas não por outros, mas essa faixa em particular não era minimalista, é realmente bastante romântica. Eu estava tocando teclado nesta música, Freddie parecia menos inclinado tocar teclados, e muitas ideias vieram de teclados ao invés de guitarras. Eu gosto da música, pintada com um pincel bem leve.

 

– Em uma entrevista ao International Musician & Recording World em 1982, Brian comentou sobre seu modo de escrever músicas:

Eu escrevo melhor quando não estou na guitarra; talvez alguns riffs ou a base, mas estranhamente, você geralmente tem mais perspectiva sobre uma música quando está em um instrumento ao qual não está acostumado. Não estou acostumado a tocar piano e acho isso bastante inspirador, porque seus dedos caem em padrões diferentes. Considerando que em uma guitarra, eu pego e sei onde meus dedos vão cair. Principalmente eu fico sozinho em algum lugar e penso sobre isso (a música). Essa é a melhor maneira. Eu não acho que minhas composições mudaram tanto quanto os outros do grupo. Costumo escrever material mais tradicional do Queen como Las Palabras De Amor. Eu ainda costumo escrever melodias e aquele tipo de coisas pesadas, que o grupo faz bem no seu melhor; a guitarra e o piano que têm esse tipo de som grosso. Eu realmente gosto disso, embora hoje em dia seja usado com um pouco mais de moderação.

 

 

– Existe uma versão demo da música, com vocais consideravelmente alterados e um arranjo mais áspero, enquanto uma segunda versão da música foi mixada, mas não lançada. Esta versão coloca mais ênfase nas guitarras, vocais e bateria, enquanto empurra o sintetizador ainda mais para trás na mixagem.

 

– É surpreendente  a falta de inclusão da música no cenário ao vivo; embora a banda tenha ensaiado uma versão em Leeds em 31 de maio de 1982, e Brian tenha tocado um trecho da música antes de Love Of My Life no Milton Keynes Bowl em 5 de junho de 1982.

– A primeira exibição ao vivo que a música receberia seria no Concert For Life em 20 de abril de 1992, onde foi apresentada com o roqueiro italiano Zucchero nos vocais.

 

 

– Mais significativamente, a música foi apresentada na etapa sul-americana da turnê Queen + Paul Rodgers ‘The Cosmos Rock’ de 2008, com Brian nos vocais principais, e recebeu uma resposta arrebatadora do público.

 

– Apropriadamente, a música foi ressuscitada em setembro de 2015 na turnê Queen + Adam Lambert ‘Don’t Stop Them Now’ na América do Sul, novamente com Brian nos vocais.

 

– Embora um vídeo não tenha sido especialmente preparado para o single, a banda apareceu no Top Of The Pops pela primeira vez em cinco anos, tocando a música em 10 de junho de 1982, a transmissão saindo no dia seguinte. O resultado deixa muito a desejar: chegando ao final de uma cansativa turnê europeia, com um público pouco receptivo ao novo material, a banda está claramente desinteressada em estar no programa e faz uma performance sem inspiração.

 

COOL CAT

– Esta foi uma colaboração entre John Deacon e Freddie Mercury, e um dos raros exemplos de uma composição conjunta em um álbum do Queen. Essa faixa também marcou a primeira vez que esses dois músicos trabalharam juntos, embora na época não tivessem nenhum tipo de relacionamento especial, como o baixista testemunhou mais tarde:

Não nos vemos muito socialmente quando não estamos trabalhando. Todos nós temos nossos próprios amigos. Por exemplo, eu nunca pensaria em ir à casa de Fred e ele nunca iria à minha. Somos polos opostos nesse sentido.

– Mesmo assim, há força na unidade, e desse entendimento artístico mútuo nasceu a música de maior sucesso artístico do álbum Hot Space: uma música de incrível sensualidade, com refrões que apresentam uma melodia irresistível.

– O primeiro uso efetivo do falsete de Freddie está em Cool Cat, uma deliciosa fatia de funk legal do Hot Space que apresenta John no baixo e guitarras rítmicas, sintetizador e bateria eletrônica (Roger e Brian não estão presentes), justificando assim o primeiro esforço colaborativo entre vocalista e baixista.

– Gravada durante a segunda metade de 1981 durante as sessões preliminares do Hot Space, Cool Cat originalmente apresentava David Bowie nos backing vocals e estava programado para ser o lado B de Under Pressure. Bowie protestou, no entanto, para irritação da banda:

David acabou de fazer uma faixa de apoio. Acho que ninguém pensou mais sobre isso, exceto que era uma bela ornamentação. Acabamos de lhe enviar uma nota de cortesia dizendo que tínhamos usado e ele disse: ‘Quero que tirem, porque não estou satisfeito com isso.’ era para ser lançado, então isso realmente nos atrasou. Isso atrasou o lançamento do álbum, explicou Brian em 1982.

 

– Uma versão remixada, sem os vocais de Bowie, foi incluída no lançamento do álbum em maio de 1982 e se tornou o lado B de Las Palabras De Amor (The Words Of Love) no mês seguinte.

 

– Mack, o produtor do disco, explicou em uma entrevista com Martin Popoff em 2018 como o vocalista, com seus padrões exigentes, gravaria suas faixas vocais:

Freddie foi excelente. Quero dizer, ele geralmente fazia uma tomada e era isso. […] Ele meio que olhava pela janela e dizia: ‘Você não parecia estar muito animado com isso. Deixa eu fazer outro.” […] Então, ele fez outro e, sabe, foi isso. Talvez em algumas das notas mais altas, ele tentou três ou quatro vezes para obtê-lo, mas é isso.

 

Fontes: Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track.

STAR FLEET

Apresentando Brian May, Edward Van Halen, Alan Gratzer, Phil Chen, Fred Mandel

2 CDs, vinil single e LP / DELUXE BOX SET – Gold Series

Lançamento em 14 de julho de 2023

Lançamento do single digital Star Fleet (versão individual editada) – disponível hoje, 1º de junho

Pré-encomende o Star Fleet Project: http://www.BrianMay.lnk.to/StarFleetProject

Ouça Star Fleet (versão single editada / mix 2023): https://BrianMay.lnk.to/StarFleetSingle

Está tudo aqui. Tudo isso. Cada nota que tocamos nesses dois dias está aqui, em exibição pela primeira vez. Vou levá-lo aos bastidores daquele estúdio conosco por dois dias inesquecivelmente emocionantes.

Como tudo começou…

Quando o Queen fez uma pausa na primeira parte de 1983, Brian May fez bom uso de seu tempo. Acordando uma manhã em Los Angeles, ele decidiu telefonar para alguns amigos e convidá-los para colaborar em algumas faixas nos famosos estúdios Record Plant da Califórnia. A colaboração resultante foi um grande sucesso, e Brian mais tarde moldaria as gravações em um mini-álbum exclusivo, Brian May + Friends: Star Fleet Project.

 

O lançamento

Este terceiro lançamento da Brian May Gold Series oferece uma edição em caixa extensivamente revisitada e expandida dessas sessões agora lendárias.

O conjunto é um documento completo dos dois dias, 21 e 22 de abril de 1983, que May passou na Record Plant, em Los Angeles, acompanhado pelos principais astros do rock Edward Van Halen (guitarra), Alan Gratzer (bateria), Phil Chen (baixo ) e Fred Mandel (teclados).

A caixa inclui um espetacular CD de 23 faixas repleto de material inédito.

Contendo 2 CDs, 1 LP de vinil e um single de vinil, além de outros itens de colecionador, Brian May + Friends: Star Fleet Sessions será lançado em uma caixa Deluxe Edition mundialmente no dia 14 de julho.

Um single duplo A-side exclusivo de 7”, também disponível em CD, chega no mesmo dia, 14 de julho, com novas versões de single mixadas de Star Fleet e Let Me Out.

Uma versão especial em vinil vermelho estará disponível exclusivamente na loja online oficial do Queen e está disponível para pré-encomenda em: https://www.queenonlinestore.com/Brian-May/Starfleet/

O lançamento do box set em 14 de julho é inaugurado com um single digital independente especial, Star Fleet (Edited Single Version), que se torna disponível para coincidir com o anúncio do box set de hoje, 1º de junho. A faixa digital única está disponível imediatamente para download e streaming digital.

Como May escreve em suas notas introdutórias na capa da caixa:

Vamos dar tudo a você. Cada tomada de cada música. As coisas que deram errado, as risadas, a descoberta de coisas novas para fazer. Mas não será apenas uma remasterização – resgatamos tudo das multifaixas originais, todos os detalhes magnificamente remixados e muito mais! Você ouvirá todas as gravações das sessões históricas de 1983, além de fragmentos de conversas, gravações e experimentação musical.

O miniálbum original de 3 faixas, lançado em 31 de outubro de 1983, apresentava uma versão completa de Star Fleet, a releitura hard rock de May da música característica da série de ficção científica infantil japonesa de mesmo nome.

O programa era uma exibição regular compulsiva para Brian e seu filho de 4 anos, Jimmy, na TV nas manhãs de sábado, inspirando o apego de Brian à música-título, escrita pelo músico inglês Paul Bliss.

O álbum também trazia Let Me Out, incluindo amplas oportunidades para May e Van Halen solo, e “Blues Breaker” uma peça de 13 minutos de improvisação completamente espontânea de todos os membros deste ‘supergrupo’ de músicos.

May diz:

Se Paul não tivesse escrito uma música muito cativante como tema da série dramática de ficção científica para crianças, as coisas teriam sido diferentes. A melodia característica começou a ficar na minha cabeça, e eu podia ouvir meu próprio arranjo da melodia se desenvolvendo em minha mente. Mas como registrar isso?

Então, uma manhã, acordei em Los Angeles, em uma pausa das atividades com o Queen, e fiz alguns telefonemas. Contei a história do que aconteceu a seguir no material que você encontrará nesta caixa. O resultado foi algo que vou guardar para sempre.

Fizemos uma pequena preparação, ao telefone e em casa com minúsculos amplificadores Rockman e fones de ouvido. Então entramos. As fitas rolaram. Meu vizinho de Los Angeles, Alan Gratzer, deu uma surra em seu kit com as baquetas mais gordas e pesadas que eu já vi. Phil Chen, um amigo que conheci quando ele tocou com Rod Stewart, trouxe seu estilo incomum de tocar rock funk para a festa, junto com sua ensolarada energia caribenha e humor. E Fred Mandel, um dos tecladistas mais elegantes que já conheci, fez cócegas nos marfins e em alguns patches de sintetizador muito técnicos para dar vida aos riffs espaciais. Ed (ainda não posso chamá-lo de Eddie Van Halen porque ele mais de uma vez me disse que achava chato!) tocava guitarra como se fosse um piano… batendo e estalando, e deslizando e pulando pelo braço como um elétrico sprite – sempre com um sorriso atrevido. Se alguma coisa que ele fez foi difícil para ele, ele nunca demonstrou. Um original total. Pura diversão. Que privilégio eterno tocar com ele.

Uma demonstração superlativa de paixão e propósito de volta ao básico, Star Fleet transborda com a liberdade de uma pausa improvisada dos trabalhos diários para todos os envolvidos.

O disco surgiu em 20 de outubro de 1983 como um conjunto de trabalho de guitarra empolgante, espontâneo rock’n’roll e melodia vibrante, infundida com química palpável e respeito entre os músicos. Gerando um single na faixa-título, o miniálbum alcançou o primeiro lugar nas paradas de rock britânicas.

Agora, é claro, o recorde é em parte uma celebração daqueles que perdemos: uma chance de nos reunirmos com grandes talentos perdidos.

Como diz Brian, Tem sido muito emocionante abrir o cofre para encontrar essas fitas onde, em um piscar de olhos, estou trocando licks com meus amigos, incluindo o fantástico Ed Van Halen. É altamente emocionante, especialmente porque Ed infelizmente não está mais por perto. Desde então, também perdemos Phil – então o resto de nós apreciamos esses momentos fugazes juntos.

A trupe também trabalhou em uma música anterior de May, o blues Let Me Out, enquanto o set fecha com a titânica Blues Breaker, quase 13 minutos de uma escaldante interação de guitarra entre Brian e Edward: não tanto um duelo, mas uma troca de ideias e paixões.

Como Brian explica,

foi inspirado em Blues Breakers de John Mayall, o álbum com Eric Clapton lendo The Beano na capa. Edward disse: ‘Isso é ótimo para mim, não toco assim há anos. É daqui que eu venho! Eu não vim fazendo escutas e todos os fogos de artifício. Eu cresci fazendo blues, querendo ser como Eric Clapton e fazer algo melódico.

Se essa sensação de libertação ressoa, o mesmo acontece com o espírito de aventura compartilhada.

Houve muito entusiasmo, muita exploração, descoberta e espanto. E alguns momentos verdadeiramente mágicos quando tudo se juntou – uma fusão de energias!, diz Brian

Em dois CDs, um LP de vinil de 12″ e um single de vinil de 7″, a caixa ‘Star Fleet Sessions‘ abriga a prova.

Apresentado em vinil vermelho transparente de 180g, a edição original do LP foi tratada com uma nova mixagem completa, executada pelos engenheiros de som do Queen, Justin Shirley-Smith e Kris Fredriksson, sob a direção de Brian em seu estúdio em Surrey a partir das fitas multipista originais e, diz Brian, corte na metade da velocidade para máxima fidelidade. O single traz duas faixas.

O lado A é uma versão editada de Star Fleet, com novas harmonias de guitarra de introdução de Brian. O lado B espelha o lado B original Son of Star Fleet que Brian explica foi uma forma de incluir o resto da versão longa original da gravação em um disco de 7”; efetivamente toda a gravação é dividida entre os dois lados.

O CD1 Star Fleet Project + Beyond apresenta a versão única da faixa-título ao lado das versões completas do álbum Let Me Out e Blues Breaker. Também está incluída uma entrevista com Cynthia Fox conduzida na estação de rádio KMET de Los Angeles em outubro de 1983, no dia do lançamento do single, e uma entrevista da Rockline com Bob Coburn. Uma versão ao vivo de Let Me Out do Palace Theatre em LA segue, seguindo para We Will Rock You e uma reformulação da adorada versão rápida da mesma música. A formação de May, o poderoso baterista Cozy Powell, o baixista Neil Murray, o guitarrista Jamie Moses, o tecladista Spike Edney e as backing vocals Cathy Porter e Shelley Preston encontram a The Brian May Band em chamas. Por fim, o CD1 fecha com a versão LP completa de Star Fleet, exatamente como no dia em que aconteceu, diz Brian, como se estivéssemos na sala.

CD2 Star Fleet – The Complete Sessions apresenta 23 faixas que vão mais fundo nessa sala. O disco apresenta uma mixagem recém-criada a partir de todas as fitas analógicas originais, apresentando canções em processo de evolução (algumas com vocais guia), além de discussões, brincadeiras, risadas e, diz Brian, “alguns ‘erros‘, se é que existem coisas“. Amplificadores estouram, microfones quebram, cordas estalam – os resultados levam você o mais próximo possível da Record Plant em abril de 1983.

E os fãs do Van Halen, tomem nota: o Star Fleet apresenta oito solos de guitarra de Edward, nunca trilhando o mesmo caminho duas vezes, diz Brian. Ed era uma alma maravilhosa. Ouvindo ele e eu, me sinto completamente superado por ele no estúdio. Mas de uma forma muito agradável – que alegria para mim estar perto de um cara que podia fazer tudo isso. Tal privilégio.

Então, você vai nos ouvir no estúdio trocando licks, acrescenta May.

Nós limpamos a mixagem e agora o som do EVH é maior que a vida. Você ouvirá o desenvolvimento de seu solo, que sempre considerei uma das melhores coisas que ele fez… um verdadeiro clássico imortal das peças de Ed Van Halen.

Um crachá e um livreto com extensas notas completam o conjunto de caixas. Um pôster será exclusivo para os pedidos de box set feitos através do site QueenOnline.com, onde também estarão disponíveis álbuns de vinil preto de 180g, cassete e discos de imagem.

Completo com uma recriação digital da arte do material original de 1983, Star Fleet Sessions não apenas brilha de novo. Ao longo de 136 minutos de áudio, o box leva você para trás da cortina, destacando a eletricidade que tornou o projeto um capítulo tão especial na vida e na carreira de Brian.

Está tudo aqui. Tudo isso ! Cada nota que tocamos nesses dois dias inesquecíveis e emocionantes está aqui, em exibição pela primeira vez. Ouvir essas sessões, especialmente por meio da nova restauração e mixagens que já produzimos, ainda me dá arrepios, diz ele. Uma cápsula do tempo de um momento irrepetível, esta caixa tão esperada e cuidadosamente selecionada prova o porquê.

 

BRIAN MAY + FRIENDS: STAR FLEET PROJECT – 40th Anniversary Edition

TRACKLISTINGS

Star Fleet Sessions Box Set  

Format: 2CD + LP (Vinil vermelho) + 7” (Vinil Preto)

CD1: Star Fleet Project + Beyond

  1. Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)
  2. Let Me Out (2023 Mix)
  3. Blues Breaker (2023 Mix)
  4. Cynthia Fox Release Day Interview 1983
  5. Bob Coburn Rockline Interview 1984
  6. Let Me Out (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  7. We Will Rock You (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  8. We Will Rock You – Fast (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  9. Star Fleet (Complete Version / 2023 Mix)

CD2: Star Fleet The Complete Sessions

  1. Star Fleet (Take 1)
  2. Star Fleet (Take 2)
  3. Star Fleet (Take 3)
  4. Star Fleet (Take 4)
  5. Star Fleet (Take 5)
  6. Solo Jam
  7. Star Fleet (Take 7)
  8. Star Fleet (Take 8)
  9. Star Fleet (Take 10)
  10. Star Fleet (Take 11)
  11. Star Fleet (Alternative Overdub EVH Solo)
  12. Jam
  13. Let Me Out (Rehearsal 1)
  14. Let Me Out (Rehearsal 2)
  15. Boogie Woogie Jam
  16. Let Me Out (Take 1)
  17. Jazz Police
  18. Let Me Out (Take 3)
  19. Let Me Out (Take 4)
  20. Jam (Let’s Do The Show Right Here)
  21. Let Me Out (Take 6)
  22. Funky Jam
  23. Let Me Out (Take 7 False Start)

LP: Star Fleet Project (180g Red Vinyl)

1.    Star Fleet (2023 Mix)

2.   Let Me Out (2023 Mix)

3.    Blues Breaker (2023 Mix)

7” Single Star Fleet 

  1. Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)
  2. Son Of Star Fleet (2023 Mix) – Exclusive to the box set 7”

Star Fleet Project + Beyond

Format: 1CD

  1. Star Fleet (Edited Single Version / 2023 Mix)
  2. Let Me Out (2023 Mix)
  3. Blues Breaker (2023 Mix)
  4. Cynthia Fox Release Day Interview 1983
  5. Bob Coburn Rockline Interview 1984
  6. Let Me Out (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  7. We Will Rock You (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  8. We Will Rock You – Fast (Live at The Palace Theater, LA / 1993)
  9. Star Fleet (Complete Version / 2023 Mix)

Star Fleet Project

Format: 1LP 180g black vinyl / 1LP picture disc / Cassette

  1. Star Fleet (2023 Mix)
  2. Let Me Out (2023 Mix)
  3. Blues Breaker (2023 Mix)

Star Fleet / Let Me Out – Double A Side Single

Format: 7” Vinyl (Red Vinyl) / CD Single

 

Fonte: www.queenonline.com

Uma emocionante exposição está sendo montada em Londres para contar a história do Queen de uma maneira totalmente nova.

Através das lentes estereoscópicas (3D) da câmera pessoal de Brian May, imagens inéditas estão sendo compartilhadas com o público pela primeira vez.

Desde os primeiros dias da banda, Brian carregava consigo uma câmera estéreo (3D), permitindo que capturasse momentos raros nos bastidores das turnês e gravações do Queen.

Agora, décadas depois, essas fotos poderão ser observadas através de uma exposição intitulada Queen Will We Rock You In 3-D. Ela será aberta ao público a partir desta sexta-feira, dia 2 de junho, e seguirá até 5 de setembro na Proud Galleries da capital britânica.

De acordo com o material de divulgação, algumas das imagens foram capturadas no palco, enquanto outras mostram momentos descontraídos nos bastidores, proporcionando vislumbres únicos da banda como nunca visto ante.

O texto ressalta:

Freddie Mercury, uma figura enigmática e zelosa de sua privacidade, raramente era fotografado fora dos palcos. No entanto, aqui podemos testemunhar sua interação lúdica e despreocupada com a câmera de Brian, revelando raros vislumbres desse carismático showman vistos através dos olhos de seu colega de banda e amigo próximo.

A magia de Queen Will Rock You in 3D reside no fato de que as imagens ganham vida em três dimensões através do engenhoso OWL Stereoscopic Viewer, projetado pelo próprio Brian. Saiba mais AQUI.

Dica de Roberto Mercury

 

Fontes: www.queenonline.com e www.radiorock.com.br.

 

Adam Lambert  não acredita que sua jornada com o Queen acabou.

O American Idol admite que achou sua primeira apresentação com o guitarrista Sir Brian May, 75, e o baterista Roger Taylor, 73, no show de talentos em 2009, seria a única. Ele nunca imaginou que eles teriam continuam se apresentando juntos em todo o mundo por mais de uma década.

Questionado se ele acha que haverá outra turnê pelo Reino Unido, Adam, 41 anos, disse ao Metro.co.uk:

Não que eu saiba, mas sei que não está fora de questão. Quer dizer, nós temos que continuar, não é?

 

O verão passado foi um prazer, nos divertimos muito. Foi uma turnê muito bonita e estávamos muito animados para voltar à estrada na frente dos fãs. E 10 shows esgotados no O2 foi um grande marco para mim, pessoalmente. Estou muito grato pela jornada que estamos juntos.

 

Eu sei que quando eu me apresentei com eles pela primeira vez, pensei que provavelmente seria algo único e então uma coisa levou a outra e foi uma bola de neve e se tornou esse lindo relacionamento que continuamos nos últimos 10 anos ou mais anos. E estou encantado, estou muito animado para voltar à estrada nos Estados Unidos.

A Rhapsody Tour da América do Norte começa em outubro.

Sobre o futuro deles, ele acrescentou: E não acho que seja o fim. Acho que provavelmente há mais de onde isso veio.

Brian revelou anteriormente que ainda existem alguns fãs que estão insatisfeitos com a turnê de Queen + Adam Lambert, mas ele insiste que o falecido vocalista Freddie Mercury – que morreu em 1991 aos 45 anos devido a complicações de AIDS – ficaria feliz que a banda continuasse a tocar música.

Ele disse anteriormente:

Há pessoas que gostam de nós nem deveríamos subir no palco sem Freddie. Mas acho que teria sido muito triste, e não é isso que Freddie também gostaria. Ele gostaria que continuássemos desenvolvendo. E, claro, porque estamos continuando e desenvolvendo, isso mantém seu legado vivo.

 

Apesar de suas próprias habilidades vocais surpreendentes, Brian acha que Freddie teria ficado com um pouco de inveja da incrível voz de Adam para cantar.

Ele disse:

 

Já ouvi um bilhão de vozes em minha vida e nunca ouvi uma voz como a de Adam. Vez após vez, consigo imaginar Freddie dizendo: ‘Seu b******!’ Porque o alcance de Adam é tão ridículo, não é? E muitas vezes, eu me peguei desejando que Freddie e Adam pudessem ter ficado juntos, porque eles teriam se divertido muito. Eles são tão parecidos em alguns aspectos, pessoal e musicalmente.

 

www.music-news.com

Aeroporto de Heathrow

– Uma pequena curiosidade: na cena em que vemos o jovem Freddie Mercury descarregando as bagagens do avião, o Aeroporto de Heathrow e a antiga torre de controle conhecida por sua fachada de tijolos vermelhos e cúpula de radar branca são claramente visíveis atrás dele.

– Lá desde 1955, a icônica torre de nove andares não existe mais, na verdade foi demolida em 2013 para modernizar e ampliar o aeroporto.

– Freddie Mercury realmente trabalhou em Heathrow, não como um atendente de bagagem como vemos no filme, mas nas instalações onde as refeições servidas nos aviões eram preparadas.

 

Créditos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo