Queen: 3 de fevereiro de 1984

Esta é uma parte da matéria postada pelo site italiano Queen Forever Blog e traduzido pela nossa colaboradora Helenita dos Santos Melo, administradora da página do Facebook Queen Fatos e Fotos.

O link da matéria original pode ser acessada no fim desta matéria

─ O Queen está pela primeira vez na Itália, convidados do Festival di Sanremo, no teatro Ariston.

– A banda foi a atração principal do festival, cantando em playback o seu novo single Radio Ga Ga na frente de alguns milhares de fãs. Foi exibido na TV e assistido por aproximadamente 30 milhões de pessoas na Europa. Outra versão foi filmada no dia seguinte.

– O mito da rebelião ao playback, um episódio em torno do qual uma narrativa muitas vezes imprecisa foi construída ao longo do tempo:

➡️ eles se oferecem ao próprio público com uma versão mímica de Radio Ga Ga, em deferência ao playback que era popular na época e a que estavam submetidos todos os artistas estrangeiros, assim como os italianos em competição. Eles fazem isso por duas noites consecutivas.

➡️ os vídeos das duas noites são muito eloquentes e talvez o termo mais apropriado seja: embaraçoso.

– Para o Queen, forçado a se apresentar em um palco que é muito apertado, imitando o que eles gostariam de tocar ao vivo; e para o público, notoriamente frio mesmo na frente de um fluxo de lava que desce a um metro de distância.

➡️ o aspecto mais evidente, por ser deliberadamente exagerado, é o empenho de Freddie em não esconder de forma alguma o uso do playback.

 

– Esta é a origem do que pode ser considerado um mito e que vocês encontrarão na maioria dos artigos dedicados ao Queen em Sanremo.

– No entanto, devemos considerar que em Sanremo não foi a primeira e nem a última vez que o Queen aceitou tocar em playback. Eles já haviam feito isso no Top Of The Pops, por exemplo, e até certo ponto, também para a BBC com as famosas Sessions publicadas no box set Queen On Air onde para algumas músicas Freddie havia cantado em bases pré-gravadas. Ao todo no TOTP o Queen dublou Seven Seas Of Rhye, Killer Queen, Good-Old Fashioned Lover Boy e Las Palabras de Amor.

 

 

– Mesmo depois de Sanremo, o Queen não se esquivou do fardo de se apresentar com os microfones desligados, em 1984 e novamente em 1986 com um mini concerto em Montreux (em ambas as ocasiões Freddie usará o microfone exatamente como em Sanremo e isso nos faz entender que, ao lidar com playback, ele não se preocupará muito com a mímica) e repetidamente como solista para promover seus respectivos trabalhos.

– Resumindo, o playback faz parte da profissão e o Queen concordou em fazê-lo em várias ocasiões.

– Deste ponto de vista, portanto, Sanremo não deveria surpreender, especialmente porque o Queen não foi emboscado, nem foi forçado a fazê-lo. A apresentação deles foi acordada com essas modalidades, tanto que a banda subiu ao palco por duas noites consecutivas. Se algo realmente tivesse dado errado na primeira vez, eles concordariam em repetir a experiência depois de apenas 24 horas?!

– É provável que, não tendo uma explicação igualmente convincente, a imprensa tenha apostado na solução mais fácil e romântica: a dos grandes músicos estrangeiros que protestam com os microfones desligados.

Tradução: Helenita Dos Santos Melo

 

Fonte:

Link da matéria original (em italiano)  https://queen4everblog.blogspot.com/2020/02/i-queen-sanremo-nel-1984-e-il-mito.html?m=

Fotos: www.queenlive.ca

Brian May teve formação musical ?

– Brian Harold May nasceu em um Sábado, 19 de Julho de 1947 em Hampton, Middlesex, filho de Harold e Ruth May.

– Aos cinco anos, seus pais o matricularam em aulas de piano. Brian odiava essas aulas – ele tinha que praticar no Sábado, quando preferia estar se divertindo. Apesar de odiar piano, ele teve aulas até os nove anos de idade, passando nos exames teóricos e práticos do nível quatro, mas desistiu em seguida.

– O pai de Brian – Sr Harold – era um homem prático que gostava de fazer coisas, de móveis à brinquedos e modelos. Ele também era um músico capaz que era proficiente em Piano e Ukulele. Brian puxou ao pai em sua destreza, fazendo brinquedos e modelos.

– Aos seis anos, Harold decidiu que Brian tinha idade suficiente para tocar ukulele. Ele mostrou uma aptidão incrível e logo quis pegar a guitarra, aprendendo acordes e linhas de notas únicas, que capturavam sua imaginação.

– Em seu sétimo aniversário, ele realizou seu desejo quando seus pais o presentearam com uma guitarra acústica. A guitarra infelizmente era muito grande e precisava ser modificada para Brian.

– Com a ajuda de seu pai, eles começaram à esculpir a ponte de madeira para abaixar as cordas. Brian também ansiava por um som elétrico e criou um captador enrolando fios de cobre em torno de três pequenos ímãs.

– Em seu oitavo aniversário, Brian pediu e ganhou uma guitarra nova de seus pais. Sua família e amigos podiam ver que ele tinha uma aptidão natural para a música e a ciência desde tenra idade.

– Ele parecia estar lendo livros sobre ciência ou tocando violão o tempo todo neste momento de sua vida.

– Brian também aprendeu muito trabalho de guitarra soltando a agulha no vinil e tocando junto com seus artistas favoritos, tocando junto com seus discos preferidos, começando com acordes e gradualmente passando para solos improvisados. Ele começou à dissecar cada música como se fosse um quebra-cabeças.

 Eu ouvia as músicas e queria saber tudo – como as harmonias funcionavam, o que fazia uma harmonia afetar você de uma certa maneira e tudo mais. 

– Ele teve a inspiração para a Red Special e a visão para construí-la assistindo Jeff Beck tocando ao vivo e fazendo sons diferentes movendo a guitarra de maneiras sutis na frente de seu amplificador. Brian queria um instrumento que soasse vivo e interagisse com ele e com o ar ao seu redor.

– Brian também é muito apaixonado pela música do mundo, notadamente a música do Oriente Médio e Oriental, que o inspirou à aprender a tocar Koto.

– O seu estilo de guitarra é único e muito inovador. Seu uso da harmonia como veículo de composição é muito original.

– Brian é praticamente um guitarrista autodidata. Sua concepção específica de tocar corresponde à isso – imaginação, originalidade e maturidade técnica contribuem amplamente para o som típico do Queen.

– Como um estudante de Astronomia, ele teve que suspender sua carreira acadêmica quando a popularidade do Queen começou à aumentar.

– Brian terminou a escola em 1965 com 10 níveis O +, com honras mas, claro, a música ainda fazia parte da sua vida e era discutida todas as noites.

 

Fonte – Queenworld

 

Queen The Greatest Live Episódio 2 – Ensaios – Parte 3

Em preparação para sua enorme e finalmente final turnê pela Europa com Freddie Mercury em 1986, o Queen embarcou em uma série de ensaios de produção completa para testar todos os elementos de seu extraordinário show. Alguns desses ensaios foram capturados em uma câmera de cinema em casa, dando uma visão rara sobre a quantidade de preparação que entrou nesses shows de Magic.

Na próxima semana: A verificação de som.

 

 

O vídeo possui legendas em português, para acessá-la, clique na figura da engrenagem, clique em “legendas” e escolha português.

 

Figura de “engrenagem” no YouTube

 

Fotografia: Neal Preston / Queen Produções Ltd.

Fonte: www.queenonline.com

WAS IT ALL WORTH IT

(10ª música do 13º álbum)

 

– Como esperar um final mais majestoso para The Miracle? O tema que encerra o album é, ao mesmo tempo, intenso, melódico e inclusive curioso em alguns momentos…

– Esta canção coral é obra do grande, Freddie Mercury, que compõe uma letra importante, em que ele capta o equilíbrio de uma vida e termina com a simples pergunta: Valeu a pena tudo isso?.

 

What is there left for me to do in this life/Did I achieve what I had set in my sights/

And I a happy man, or is this sinking sand/Was it all worth it

 (O que me resta fazer nesta vida/Alcancei o que tinha em vista/

E eu sou um homem feliz, ou isso é areia movediça/Isso tudo valeu à pena?)

 

– Embora ele responda de maneira afirmativa ao concluir o tema, se questiona a vida de uma estrela de rock e uma existência sem nenhum limite.

– No que diz respeito à parte instrumental, a banda desejava voltar ao método de trabalho de seus inícios.

– Brian explica a unidade reencontrada durante a promoção do álbum:

Decidimos que a tecnologia não nos superaria e que consideraríamos o ser humano como elemento central do grupo, utilizando a tecnologia neste sentido. Ficou emocionante. Desfrutamos muito com isso, e o som reflete este ambiente de grupo muito mais que nos álbuns anteriores. Não é como sentar-se com uma caixa de ritmos e um sintetizador. Nós tocamos juntos, fazendo renascer o que nos motivava. E assim construímos em torno deste sentimento.

 

– A parte mais assombrosa do tema, porém, é, sem dúvida, o seu break, aos 4:02, que parece ter sido escrito para ilustrar um filme como Flash Gordon.

Brian afirma, divertido:

Sim, na verdade é muito ‘kitsch’. E nós estávamos plenamente conscientes disso – é por isso que um pequeno apito está incluído! – Dissemos a nós mesmos: ‘Meu Deus, estamos indo longe demais!’ […]. Na verdade, nós rimos de nós mesmos fazendo isso!.

Os membros do Queen sobre o pontão do Cassino de Montreux, em 1988. Longe do tumulto de Londres, a cidade suíça se converte em um lugar de repouso e serenidade para Freddie.

 

Vídeo oficial de Was It All Worth It

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

Quando os vocais não eram só de Freddie !

  1. Queen –

09 de 09 músicas (100%) têm mais vozes de Freddie e em 01 música Roger canta como solo. Se você quer vocais brilhantes –

– Liar – The Night Comes Down – My Fairy King. As notas altas de Roger em My Fairy King são incríveis.

 

  1. Queen II –

10 de 11 músicas (91%) têm mais de um ou outros vocais. 01 música liderada por Brian e 01 por Roger. A única música com apenas uma voz é, na verdade, aquela cantada por Roger. Audição vocal -The Fairy Feller’s Master Stroke, Nevermore e March of the Black Queen.

 

  1. Sheer Heart Attack –

13/13 músicas (100%) têm mais vozes de Freddie. 01 música com Roger na liderança e 01 música com Brian na liderança. Em In the Lap of the Gods, os vocais de Roger chegam aos céus.

Aqui 03 audições vocais fenomenais – Killer Queen, Lily of the Valley

e Bring Back that Leroy Brown.

  1. A Night at the Opera –

11 de 12 canções (92%) têm mais vocais ou outros do que Freddie. 01 Instrumental. 01 com Roger na liderança. 02 com Brian na liderança.

03 canções destacáveis – Prophet’s Song, Seaside Rendez-vouz e Love of My Life.

Se você ama a versão ao vivo, você realmente deveria olhar profundamente para a versão de estúdio que é extraordinária.

Piano e harpa excelentes, harmonias vocais, solo de guitarra suave requintado etc. terminando com harpa também….

  1. A Day at the Races –

10 de 10 músicas (100%) têm mais ou menos do que Freddie. 01 música com Brian na liderança e 01 música com Roger na liderança. Menção especial de Teo Torriatte em que um coro local canta o refrão final.

Audição vocal extra – Somebody to Love, The Millionaire Waltz e a épica canção de amor You Take My Breath Away.

 

  1. News of the World –

Apenas 09 de 11 músicas (82%) têm mais do que Freddie. 01 música com Roger na liderança. 02 músicas com Brian na liderança. Uma das canções com apenas um vocalista (Freddie) é escrita por John. Outra é uma das canções cantadas por Brian – Sleeping on the Sidewalk.

Audição vocal extra – We Will Rock You, Who Needs You e a fabulosa peça de três atos It’s Late.

 

  1. Jazz –

11 de 13 músicas (85%) têm mais do que os vocais de Freddie. Roger canta em 02 músicas. Brian canta em 01 música. A música Dreamer’s Ball é outro extraordinária ao vivo também. Em More of the Jazz, os vocais de Roger são fabulosos. Audição vocal extra – Leaving Home Ain’t Easy, Don’t Stop Me Now e Dead on Time.

 

  1. The Game –

10 de 10 músicas (100%) têm outra ou mais voz do que a de Freddie. Em 02 canções, Freddie e Roger compartilham os vocais principais. Uma música tem Brian na liderança. Audição vocal extra – Save Me, Sail Away Sweet Sister e Coming Soon.

 

  1. Flash Gordon –

O autor aqui não considera um Álbum normal, então ele passa este e te deixa à vontade para completar aqui.

 

  1. Hot Space –

Apenas 07 das 11 músicas (64%) têm outro ou mais que Freddie. Um número abaixo de 2/3. Em uma música, Freddie e Roger compartilham os vocais em um dueto. Em outra música há a famosa voz de David Bowie, é claro.

Audição vocal extra – Action This Day, Put Out the Fire e Las Palabras de Amor.

 

  1. The Works –

07 de 09 músicas (78%) tinham mais do que a voz de Freddie nelas. Não há canções nas quais Roger ou Brian cantem liderando. Audição vocal extra – Machines (Back to Humans), Keep Passing the Open Windows e Hammer to Fall.

 

  1. A Kind of Magic –

06 de 09 músicas (67%) têm mais do que Freddie. Em uma música a voz de Joan Armatrading também aparece. Uma música onde Freddie e Brian cantam liderando, adicionada com um coro. Audição vocal extra – Who Wants to Live Forever, Princes of the Universe e One Vision.

  1. The Miracle –

08 de 11 músicas (74%) incluindo os vocais são mais do que Freddie. 01 música em que Freddie e Brian compartilham liderança. 01 música instrumental. Audição vocal extra – I Want It All, Breakthru e Was it All Worth It.

 

  1. Innuendo –

O número de apenas Freddie aumenta. Apenas 07 de 12 músicas (58%) tem mais do que ele. Um foco natural em Freddie neste Álbum, eu presumo. Às vezes, com várias camadas também. A música Bijou é praticamente uma música instrumental com apenas uma pequena entrada vocal de Freddie no meio. Só temos que citar, além do tema, a música Innuendo que Freddie e Roger co-escreveram. Os vocais de Freddie lá são incríveis ! Audição vocal extra – I Can’t Live With You, Don’t Try So Hard e Headlong.

Para esta música, todos os quatro membros da Banda estão recebendo créditos vocais – sim, John também !

 

  1. Made In Heaven –

Saiu após a morte de Freddie … é complicado. Oficialmente tem 11 músicas, mas na verdade tem 13 faixas. 02 faixas não são mencionadas. A número 12 é uma faixa de quatro segundos com Freddie dizendo Yeah e a número 13 está sem título, mas a faixa mais longa da história do Queen – 22 minutos e 32 segundos !

Uma faixa instrumental ambiente.

Elas estão incluídas no CD, mas não listadas. Não vamos contar essas duas faixas aqui. Então podemos dizer que 08 de 11 músicas (73%) contêm mais do que Freddie. Em uma música – Mother Love – Freddie e Brian dividem a liderança pela mais triste das razões.

Freddie estava em péssimo estado, então ele não conseguiu terminar seus vocais na faixa. Brian teve que terminar a música. Audição vocal extra – Let Me Live, A Winter’s Tale e Heaven for Everyone.

A Banda é conhecida por excelentes vocais e harmonias de três partes. E os números confirmam isso.

 

 

 

Por Hans Loord

Grupo Official International Queen Fan Club

Essas serão algumas das músicas que serão tocadas pela banda Live Killers durante a festa de aniversário de 77 anos de Freddie Mercury em Montreux: Keep Yourself Alive. Doing All Right. Great King Rat. My Fairy King. Liar. The Night Comes Down. Modern Times Rock ‘N’ Roll. Son and Daughter. Jesus. Seven Seas of Rhye.

 

Você vai ouvir TODOS ELES ao vivo, MAIS uma montanha de faixas clássicas e sucessos, enquanto comemoramos o aniversário de ouro do álbum de estreia do Queen em 1973 na 77ª festa oficial de aniversário de Freddie Mercury 2023.

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A festa oficial do 77º aniversário de Freddie Mercury
2 de setembro de 2023
Casino Barrière, Montreux
A partir das 14:00 (horário de Brasília)
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Ingressos à venda agora em www.queenonlinestore.com/Mercury-Phoenix-Trust

Todos aqueles que comprarem um ingresso participarão de um sorteio para ganhar um disco de apresentação emoldurado personalizado do álbum de estreia do Queen de 1973, autografado por Roger Taylor e Brian May.

Todos os lucros do evento vão para The Mercury Phoenix Trust – Fighting AIDS Worldwide.

Neste sábado, 4 de fevereiro de 2023, na Kensington Town Hall de Londres, Brian realizará uma sessão de autógrafos no Astrofest.

Por uma hora, apenas Brian estará no principal festival de astronomia do Reino Unido, o ASTROFEST, autografando seus livros de astronomia – do best-seller internacional BANG! para aclamados títulos estereoscópicos Mission Moon 3-D e Cosmic Clouds 3-D – bem como títulos populares como Queen em 3-D e novo lançamento, Stereoscopic Is Good For You. Outros gadgets projetados pelo próprio Brian também estarão à venda.

Para ver Brian May e obter o seu espaço corrigir bilhetes aqui.  

 

Fonte: www.queenonline.com

MY BABY DOES ME

(9ª música do 13º álbum)

 

– John Deacon assume seu papel de compositor muito a sério. No seio do Queen, é ele quem atenua, quem sabe tranquilizar a fúria que se desprende da Red Special de Brian, em particular, neste álbum, onde o guitarrista está em todas as partes, surge em cada instante, em cada tema, para alegria de seus fãs.

– Com My Baby Does Me (cujo título de trabalho era My Baby Loves Me), o binômio Deacon/Mercury propõe um tema muito tranquilo, com alma de soul, que oferece uma pausa bem-vinda antes de finalizar o álbum The Miracle.

 

Freddie precisaria:

Queria algo um pouco mais tranquilo que todas as demais canções do álbum. Havia muita guitarra na maior parte dos temas, e me parecia que faltava uma canção que, de alguma maneira, fosse autêntica, primária […]. Decidimos que poderíamos partir de um ritmo tranquilo, de uma escuta realmente agradável, e a princípio, não creio que estava previsto que o tema apareceria no álbum. Mas concordamos no fato de que forneceria um pouco de ar no final do lado 2.

– Realmente, a canção tem tudo para se converter em um sucesso de verão, ao acompanhar um coquetel de frutas. Como compensação, sua localização entre faixas pesadas de rock na lista de faixas do The Miracle é mais original, embora a doçura que exala ofereça três minutos e vinte e três segundos de tranquilidade ao ouvinte.

Freddie e John no The Works Tour. Os dois compõe vários dos temas mais alegres do Queen, como My Baby Does Me.

 

Vídeo oficial de My Baby Does Me

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

Sir Brian May retorna ao Astrofest

Sir Brian May voltará ao Festival Astrofest para apresentar um documentário sobre Sir Patrick Moore.

Sir Patrick Moore foi um astrônomo britânico que faleceu a 10 anos atrás.

O documentário se chama: Patrick Moore In The Sun e retrata a vida do astrônomo no ambiente familiar da sua casa em Selsey.

E no próximo mês, em 5 de março, 100º aniversário de Sir Patrick!

O evento acontecerá sábado, dia 4 de fevereiro de 2023 as 12:10 (horário de Brasília) no Astrofest, Kensington Town Hall, Londres.

 

Quem foi Sir Patrick Moore?

Sir Patrick Moore foi o primeiro pioneiro da educação científica na era da televisão. Sua verdadeira contribuição ainda precisa ser totalmente reconhecida, e os criadores do novo documentário esperam que a apreciação dele por seus amigos e colegas desempenhe um papel no estabelecimento de seu lugar no firmamento dos maiores professores de ciências de todos os tempos.

Patrick passou grande parte de sua vida profissional na frente de uma câmera, mas quase não existem imagens de Patrick como ele mesmo, em casa com amigos. Patrick Moore in the Sun é o primeiro documentário sobre o lendário astrônomo que levará o público para dentro de sua intrigante e fascinante casa em Selsey e se passa no dia do trânsito de Vênus.

O público se sentirá como se estivesse ali mesmo em Farthings em 8 de junho de 2004, quando astrônomos, incluindo Chris Lintott e Brian May, se reunirem em torno do lendário apresentador do Sky at Night para testemunhar este histórico evento astronômico.

 

O documentário revela a grande gentileza, sagacidade e sabedoria de Patrick em ambientes íntimos, com amigos astronômicos profissionais e amadores relatando livremente seu amor sincero e apreço pelo grande homem que inspirou seu interesse pela astronomia e com quem eles podiam contar como um verdadeiro amigo.

Desconhecido para muitos, Patrick também era um importante especialista lunar que a NASA consultou sobre a superfície da lua antes dos pousos da Apollo. Colocando outro chapéu, ele era conhecido por uma nova geração como o icônico GamesMaster. Ele era eternamente curioso, abraçando diferentes personas na vida e saboreando cada dia, sendo uma de suas expressões mais renomadas,

Costumava levantar-me de manhã e dizer a mim mesmo ‘o que é que não tenho tempo para fazer hoje’.

Os participantes da conferência europeia AstroFest serão os primeiros a ver imagens exclusivas do novo filme em produção. O amigo de Patrick, Sir Brian May, propôs a ideia e Robin Rees, seu editor, foi a força motriz por trás do filme.

Intitulado Patrick Moore in the Sun, está sendo revelado para marcar o décimo aniversário da morte de Sir Patrick Moore. Esta apresentação especial do AstroFest europeu será apresentada por Brian May e Robin Rees.

 

Astrofest

AstroFest é uma conferência e exposição de astronomia do Reino Unido, com 16 palestras de astrônomos e cientistas espaciais, além de três andares de espaço de exposição. Acontece nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2023 no Kensington Conference and Events Centre, em Londres.

Os ingressos custam de 5 a 80 libras (em torno de R$ 31,00 a R$ 500,00).

 

Fonte: www.queenonline.com

As músicas favoritas de Freddie

Ao celebrar a vida de Freddie Mercury e a música que ele mais amava, seus antigos companheiros de Banda compilaram uma lista de suas músicas favoritas.

Esses são os hinos que eles lembram carinhosamente dele cantarolando no estúdio, cantando nos ensaios ou nos ônibus das turnês.

É certamente uma lista que contribui para uma leitura interessante, e embora a coleção seja composta de vários estilos, definitivamente há algo sobre cada um deles que parece ter um pouco de Freddie Mercury !

As 26 músicas favoritas de Freddie Mercury

 

1) Toto – Africa

 

2) Kashmir – Led Zeppelin

 

3) I Get Around – The Beach Boys

 

4) Careless Whisper – Wham! – George Michael

 

5) Jailhouse Rock – Elvis Presley

 

6) Woman In Love – Barbra Streisand

 

7) Relax – Frankie Goes To Hollywood

 

8) Saturday Night’s Alright For Fighting – Elton John

 

9) I Just Don’t Know What To Do With Myself – Dusty Springfield

 

10) Respect – Aretha Franklin

 

11) Rock With You – Michael Jackson

 

12) Unchained Melody – The Righteous Brothers

 

13) Make It Easy On Yourself – The Walker Brothers

 

14) Carnival is Over – The Seekers

 

15) Please Don’t Tease – Cliff Richard

 

16) Love Me Tender – Elvis Presley

 

17) Imagine – John Lennon

 

18) Billie Jean – Michael Jackson

 

19) Take My Hand, Precious Lord – Mahalia Jackson

 

20) (You Make Me Feel Like A) Natural Woman’ – Aretha Franklin

 

21) Goin’ Back – Dusty Springfield

 

22) Vesti La Giubba – Carreras, Domingo, Pavarotti and Mehta

 

23)Little Red Corvette – Prince

 

24)Pull Up To The Bumper – Grace Jones

 

25) D’amour Sull’ali Rosee’ – Guiseppe Verdi

 

26) I Wanna Be Loved By You – Marilyn Monroe

 

Via Fairy King

 

Parte 5

Nesta quinta parte Brian continua falando sobre We Will Rock You, One Vision e The Show Must Go On

 

Continuação de We Will Rock You…

BHM: Eu pensei, o que você pode pedir ao público para fazer se esse público está todo amontoado? Não há muito que eles possam fazer, exceto bater os pés e bater palmas, mas também podem cantar. E se eles podem cantar, o que eles cantariam? E com isso, eu podia ouvir na minha cabeça: We Will Rock You!

Eu esperava que isso se tornasse algo que pegasse. Teríamos uma música que seria conduzida pelo público. Então é por isso que não há bateria lá, apenas o bater de pés e as palmas que nós quatro batemos. Com muita sorte, encontramos pedaços de um antiga plataforma de suporte da bateria no estúdio em Wessex, no norte de Londres, que era perfeito para bater os pés. E com a ajuda de Mike Stone, desenvolvemos todo um aparato de multi-tracking com vários atrasos (delays) principais para fazer com que soasse enorme, mas sem eco. Não há eco nisso. Então parece que você está no meio de mil pessoas batendo palmas e pisando firme. Então nós colocamos outras coisas nisso.

Agora, eu estava muito nervoso com isso, porque parecia meio simplista demais, talvez. E eu não tinha certeza se iria soar como uma música adequada. Mas assim que ouvi Freddie cantando, comecei a ficar mais confiante, porque ele parecia uma espécie de agitador. Parecia que ele iria encorajar o público a fazer essas coisas. E então tudo foi pensado para envolver o público. Foi direcionado para a situação ao vivo e de alguma forma funcionou.

 

TG: O resto do grupo compartilhou sua crença nessa música?

BHM: Lembro que Roger tinha sérias dúvidas sobre isso. E ele certamente não queria colocá-lao no início do álbum. Ele disse: ‘Nenhuma estação de rádio vai tocar isso! Não soa como uma canção de rock. Mas eu lutei naquele canto. E geralmente não vencia essas discussões, mas desta vez venci. Então esse foi o começo do álbum. E também pensei que deveríamos unir We Will Rock You e We Are The Champions juntos como um casal. E isso funcionou muito bem – em parte porque essas músicas têm o mesmo fim em mente, ambas envolvem o público, tratando o público de forma inclusiva – e em parte porque simplesmente fazia muito sentido musicalmente. Funcionou tão bem.

Então esse foi o começo do álbum, e esse foi o single – as duas faixas juntas. Foi o número quatro nos Estados Unidos, um grande sucesso em todo o mundo, na verdade. E tudo isso mudou nossas vidas radicalmente. Porque daquele ponto em diante, mantivemos essa resolução – nos tornamos uma banda que incentivava a participação. E não foi assim que começamos, mas se tornou uma coisa grande. Provavelmente parece muito óbvio agora, porque todo mundo faz o público bater palmas e cantar junto, mas não era assim que o rock ‘n’ roll era naquela época. E eu acho que foi um grande raio que caiu do céu. Olhando para trás, é óbvio – mas na época foi uma mudança radical.

TG: Nesse sentido, você diria que sem We Will Rock You não haveria Radio Ga Ga?

BHM: Sim. E sem muitas coisas. Tantas coisas. E, claro, você nunca sabe como as pessoas vão reagir a uma música. Mas você pode esperar.

TG: E o solo de guitarra em We Will Rock You? O que você estava pensando aí?

BHM: Acho que não foi planejado. Eu só queria arrasar! Mas eu queria quebrar esse limite também – porque todo mundo coloca solos de guitarra no meio da música, e eu não queria fazer isso. Eu queria que essa música acontecesse com o público, e isso me levaria ao palco, então o solo de guitarra seria o clímax da música. Isso era bastante incomum na época, e não consigo pensar em outra música que faça isso. Então isso foi deliberado.

E aquele pequeno riff ali no meio, acho que deve ter ficado na minha cabeça em algum lugar. Mas quando fui lá para tocar aquele pedaço na guitarra, acho que não tinha um plano. Tocamos e tocamos a música e tentei me visualizar no palco, o que as pessoas gostariam de ouvir e como eu gostaria de me sentir? E eu toquei por alguns minutos, e apenas escolhemos as partes que gostamos.

 

One Vision

TG: A primeira canção do Queen lançada após o Live Aid tem um ar triunfante. Há uma sensação no One Vision de que a banda tem uma nova energia. Foi esse o sentimento quando foi escrito?

BHM: Éramos nós voltando para o estúdio e nos divertindo nos sentindo muito livres. Também tínhamos uma equipe de filmagem conosco, o que mudou bastante a química. Acho que estávamos muito conscientes da equipe de filmagem. E quando você vê essa filmagem, pode dizer que é difícil para nós estar tão relaxados e normais, como teríamos estado em outra situação.

No entanto, você vê a música tomando forma. É construída em torno de uma letra de Roger, que é basicamente sobre Martin Luther King, e ele também levou essa ideia para A Kind of Magic [a faixa-título do álbum de 1986 da banda]. As letras das duas músicas são semelhantes. Esse foi o nosso ponto de partida, mas mudou quando evoluímos as letras conforme avançávamos.

One Vision foi uma boa maneira de exercitar nossos músculos, eu acho, e encontrar um novo lugar. Estávamos de volta ao Musicland Studios em Munique, o que foi muito fértil para nós criativamente. Não ajudou muito em nossas vidas particulares, porque todos saímos dos trilhos em Munique. Mas criativamente, sempre foi muito bom. E foi divertido.

E, novamente, você me perguntou sobre isso antes com One Vision, estamos imaginando isso no palco desde o início. Estamos imaginando como isso ia ser ao vivo, como vai ser algo que o público vai gostar. E estamos projetando isso como um épico. Mas não resistimos a brincar no final, em que cantamos ‘frango frito’. É bom ter esse outro lado das coisas, porque sempre levamos nosso trabalho muito a sério, mas não nos levamos muito a sério. Não permitíamos que um de nós levasse os outros muito a sério!

 

The Show Must Go On

TG: O álbum Innuendo foi o último ato de Freddie. E na faixa final do álbum há muita emoção. Você pode descrever como essa música foi criada e como você trabalhou com Freddie durante um período tão sombrio?

BHM: A essa altura, é claro, estamos em um lugar muito diferente, onde Freddie sabia que seu tempo provavelmente estava se esgotando. Ninguém sabe ao certo. Também estamos cientes disso. E ele está determinado a que continuemos. Iremos para o estúdio, esqueceremos tudo e seremos apenas nós criando. E foi uma grande vibração no estúdio. Fred foi muito positivo em como ele administrou isso. Eu realmente não sei como. No entanto, ele não pôde estar tão presente, porque fisicamente já estava sofrendo e teve que ir para seus tratamentos. Você nunca sabia quando ele ia voltar naquela época.

Então, com The Show Must Go On, acho que ouvi Roger e John tentando algo e alguma coisa disparou na minha cabeça – esse tipo de riff circular. Depois de alguns dias, fiz uma demo (gravação inicial, gravação de demonstração) sem letras reais naquele momento. Então eu toquei para Freddie, e eu disse, eu tenho esse título, The Show Must Go On, mas talvez isso seja muito brega. Eu disse a ele: ‘Você acha que isso vai funcionar? Ele disse: ‘Absolutamente! Vai funcionar. Por que não buscamos isso?” E eu tive uma tarde fantástica com ele, apenas trabalhando naquele primeiro verso, procurando por letras e tentando descobrir o que tudo isso significaria.

As canções nunca são apenas sobre uma coisa. The Show Must Go On era sobre um palhaço que estava sofrendo por dentro, mas ainda tinha que pintar seu sorriso e deixar todo mundo alegre. Era sobre isso que a música falava. Não houve menção ao fato de que isso poderia ser algum tipo de alegoria sobre o próprio Freddie. Mas acho que não foi dito que nós dois sabíamos o que estávamos escrevendo. Realmente é sobre Freddie.

Tínhamos letras suficientes para aquele primeiro verso, e Freddie disse: Voltarei assim que puder. Ele não voltou por um longo tempo. Mas a música se desenvolveu na minha cabeça. Comecei a pensar, bem, talvez ele não volte. E ao mesmo tempo, eu não conseguia me conter. Por alguma razão, havia uma energia entrando em mim. E eu estava escrevendo algo que eu sabia que era bom e esperava que ele fosse capaz de cantar eventualmente.

Então eu mapeei tudo. E aquele primeiro verso, eu dividi em dois pedaços, e escrevi os versos sobre o que tínhamos feito juntos. Basicamente, escrevi o todo; uma canção em torno daquele pequeno fragmento que Freddie e eu tínhamos combinado.

Acordei uma manhã com essa imagem de borboletas na cabeça e pensei que adoraria ouvir Freddie cantar “Minha alma é pintada como as asas de borboletas”. Achei que fosse bem Freddie. E ele não ia escrever para si mesmo, porque ele não ia se lançar daquele jeito, sabe? Mas eu posso escrever para ele. Eu queria colocar essas palavras na boca dele. E foi um presente de Deus. Eu nem sei sabe de onde veio essa letra. Então eu apresentei tudo a ele na próxima vez que ele apareceu no estúdio, e naquela época ele estava sofrendo muito. Ele mal conseguia ficar de pé. Toquei para ele um pouco da demo, comigo cantando, que foi incrivelmente alto e foi muito difícil. No passado, Freddie estava sempre gritando comigo, tipo, ‘É muito alto! Você está me fazendo arruinar minha linda voz! Então eu pensei que ele ia gritar comigo desta vez. Mas ele apenas ouviu e disse, faça essa p* isso. Não se preocupe. Então, ele bebeu um par de vodkas, puras, e então se apoiou na mesa de mixagem e começou a cantar toda aquela música. E foi incrível.

Acho que ele fez três ou quatro tomadas, e ele absolutamente arrasou naquele vocal. É como se ele tivesse chegado a um lugar que nem ele havia alcançado antes. Lembro-me de dizer a Freddie: ‘Não quero que você se machuque. Sabe, não se force a fazer isso se não for bom.’ Mas ele disse: ‘Eu vou fazer isso, Brian!” E ele fez. E foi lindo. Acho que é uma de suas melhores performances de todos os tempos. É incrível.

Continua…..

A primeira parte está aqui

A segunda parte aqui

A terceira aqui

A quarta aqui

 

 

Fontes: www.queenonline.com e Revista Total Guitar

Fotos de Neil Preston e Total Guitar e internet

SCANDAL

(8ª música do 13º álbum)

 – Depois de sofrer suas ofensas por muitos anos, é o momento de dedicar um tema à imprensa britânica. Porém, não são os jornais e revistas de rock que se encontram no objetivo desta canção.

– Brian May compõe uma música contra os tabloides sensacionalistas, que se enriquecem revelando a vida privada dos famosos. E nos últimos tempos não trataram os músicos com delicadeza.

– Depois das declarações impregnadas de vingança de seu antigo empresário pessoal, Paul Prenter, Freddie Mercury é o primeiro que vê sua vida exposta no tabloide The Sun durante quatro dias. Em continuação, o guitarrista é vítima dos jornalistas, que vigiam seus mínimos gestos e ações, esperando descobrir sua relação com a atriz Anita Dobson.

– Brian afirma indignado:

É algo que nos afetou, de maneira individual, no seio do grupo. É muito estranho, porque éramos famosos na Inglaterra desde muito tempo, […] porém, nós nos tornamos presas destes jornalecos. E isto não tem nada a ver com o que fazemos. Para eles não interessa a música que tocamos, ou não sei o que. Querem somente nos manchar, e se não encontram nada, então inventam qualquer coisa simplesmente por fazer.

– O guitarrista, afetado pela morte do pai e o final do seu matrimônio, passa por um momento muito difícil:

Comprovar que você se levanta pela manhã sem seus filhos resulta inimaginável. Aqueles que passaram por isso são incapazes de perdoar a si mesmos, mas no fundo do meu coração eu sabia que não havia outra solução.

– As revelações do Daily Mirror e outros meios semelhantes acentuam a sua depressão profunda:

Fiquei devastado com este assunto. Durante quase um ano não fui capaz de fazer nada; estava muito deprimido […]. Não era somente culpa da imprensa, porém não ajudou muito.

– Em sinal de protesto, rasgará simbolicamente algumas páginas do Daily Mirror no set do programa Good Morning Britain em 1992.

– A Torpedo Twins filma o videoclipe no Pinewood Studios em outubro, embora não deixe muito boas lembranças ao grupo.

– Roger comentaria a experiência:

Não é uma das minhas canções preferidas, e o vídeo é um dos mais entediantes que jamais fizemos. Não tenho boas lembranças dele, exceto que me entediou muito. Este vídeo nunca me emocionou, e para um tema intitulado ‘Scandal’ resulta realmente escandaloso. Eu acho que foi feito porque tinha que ser feito.

 

Freddie durante as filmagens de Scandal, um tema do Queen muito subestimado.

 

Vídeo oficial de Scandal

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

O Queen é uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, com sucessos inesquecíveis e conhecidos do grande público.

E o Queen também tinha o maior vocalista de todos os tempos: Freddie Mercury.

A banda possui mais de 50 anos de estrada e soube como nenhuma outra misturar vários estilos, indo do eurodito ao rock com maestria.

No ano de 2021, um grupo de fãs da banda resolveu se juntar e formar um bloco de Carnaval.

E assim nasceu o BloQueen.

Músicos experientes do universo rock ‘n’ roll e ritimistas de diversos blocos e escolas de samba fazem a magia acontecer….

O repertório é composto por clássicos como We Will Rock You, Love of My Life, I Want to Break Free , We Are The Champions, Bohemian Rhapsody em versões que vão do samba ao frevo, passnado por maculelê e ijexá.

É um show para ninguém ficar parado!

Vejam o teaser

No próximo dia 5 de fevereiro de 2023, o BloQueen fará seu primeiro desfile de rua a partir das 9h, no Coreto Modernista (Aterro do Flamengo, entre o Posto 1 e a SkatePark).

Integrante da associação de blocos Coreto, o BloQueen vem esse ano com o tema Uma Manhã No Carnaval, unindo uma referência aos discos A Day At The Races e A Night At The Opera.

Venham curtir um Carnaval ao som de Rock!

 

Evento:

Desfile BloQueen – Uma Manhã No Carnaval Data: 05/02/2023 (domingo)

Horário: 9h às 13h

Local: Coreto Modernista Endereço: Entre o Posto 1 e a SkatePark no Aterro do Flamengo Ingressos: gratuito

Para mais informações sobre o BloQueen, acesse a rede social do bloco no Instagram: https://www.instagram.com/bloqueen_rj

 

Fontes: Releases do BloQueen e www.rotacult.com.br

Esse post creio ser destinado mais às Bandas cover do Queen e aos grandes cantores solistas … E também para nos mostrar, mais uma vez, como Freddie tinha um poder vocal estupendo !

 

As canções do Queen são difíceis de cantar?

– A maioria das canções do Queen podem ser bem difíceis de cantar.

– As pessoas muitas vezes lutam com as canções de Rock.

– Músicas como Keep Yourself Alive, Stone Cold Crazy, Tie Your Mother Down, Now I Am Here, Fat Bottomed Girls e Ogre Battle.

– Não é que essas músicas tenham notas tão difíceis … elas giram em torno de G4-A4.

– O problema é que elas tem que ser cantadas com muita força, agressividade e atitude. – As pessoas usam muito a voz de cabeça que não soa muito poderosa ou agressiva. – Elas precisam ser cantadas em voz alta de peito.

– São músicas que se enquadram nesse critério, junto com Radio Gaga. Se você quiser cantar bem essas músicas, você precisa ter um som dinâmico.

– Sheer Heart Attack é um registro muito confortável, mas você precisa segurar todas as notas por um bom tempo, a música também requer muita atitude.

– Músicas como One Vision e Hammer to Fall são ainda mais difíceis, exigem atitude e é ainda maior que os outros exemplos, tem notas de D5 à G5.

– The Prophet’s Song é outra canção de Rock difícil de cantar, vai até C # 5. E músicas como Princes Of The Universe e Gimme The Prize são simplesmente insanas e difíceis de executar ao vivo.

– Outras músicas de Rock difíceis e corajosas são White Man, Modern Times Rock ’n’ Roll e The Great King Rat. É a mesma situação com A Kind Of Magic, Spread Your Wings, Death On Two Legs, See What A Fool I’ve Been.

– Innuendo é outra música muito difícil de cantar … uma coisa é atingir notas altas fazendo ahhhh  ou ohhh ou usar gritos de Rock … é um desafio completamente diferente cantar muitas palavras ou um refrão inteiro em B4. Isso é parte do que torna essas canções difíceis de cantar.

– A belíssima My Meloncholy Blues é outra muito difícil de cantar tanto para homens quanto para mulheres. A maior parte da música tem um registro muito alto para uma voz masculina. É mais confortável para uma voz feminina, no entanto, a música também contém algumas notas baixas, o que pode ser difícil para algumas vozes femininas.

– Muitas vezes há algumas notas graves surpreendentes, em várias músicas, o que pode ser difícil para alguns tenores. Um bom exemplo é The Millionaire Waltz, ou The Golden Boy da carreira solo de Freddie. Essas músicas requerem uma faixa alta e boas notas graves também.

– Já I’m Going Slightly Mad é uma música muito fácil de cantar para alguém com uma voz mais baixa, mas pode ser impossível para alguém com uma voz mais alta.

– Under Pressure é outro exemplo interessante, é uma música muito difícil de cantar para uma só voz. A música nunca fica muito baixa, mas é complicado cantar as partes mais baixas com o mesmo peso e força de David Bowie, também é difícil, por outro lado se você está planejando acertar as notas que Freddie alcançou.

– Em apresentações ao vivo, Freddie costumava cantar a parte de David Bowie como barítono mais escura, enquanto Roger fazia algumas das partes de Freddie.

– Roger Taylor admitiu que Under Pressure é baixa demais para ele, ele pode cantar algumas notas baixas, mas é diferente fazê-lo de forma consistente. Basicamente, requer duas vozes diferentes com qualidades diferentes.

– I Want To Break Free é bastante difícil … na verdade, I Want To Break Free é uma música extremamente difícil. Adam Lambert é um tenor bastante alto, ele tem que abaixar essa música em dois semitons quando a toca ao vivo.

– Who Wants To Live Forever também foi apontada como uma das canções mais difíceis do Queen, assim como Breakthru.

– E como se não bastasse, a maioria das músicas do trabalho solo de Freddie é muito complicada.

– Barcelona é uma música muito difícil, assim como How Can I Go On, Guide Me Home, In My Defence e Mr Bad Guy. Essas músicas têm notas de voz de tórax e cabeça de C5 à F5.

– Another One Bites The Dust tem uma nota E5 de voz cheia de tórax muito difícil. O próprio Freddie evitou fazer esta nota ao vivo, porque obviamente é uma nota de cortar a garganta.

– Algumas músicas com muito falsete podem ser difíceis. Isso pode tornar muito difíceis canções como Cool Cat, You Take My Breath Away, Lily of The Valley e Brighton Rock.

– You Take My Breath Away pode ser especialmente difícil porque requer muitos cantos delicados com um tom muito soproso.

– E todas as músicas do tipo Vaudeville / music hall de Freddie, como Bring Back That Leroy Brown ou Seaside Rendezvous podem ser muito difíceis. Essas músicas requerem muitos tons, expressões e nuances diferentes em sua voz e a maioria delas está em um registro relativamente alto.

– Don’t Stop Me Now, Killer Queen e Too Much Love Will Kill You são muito desafiadoras.

– E praticamente todo o Álbum Hot Space, é bastante desafiador.

– É mais fácil se você procurar músicas mais fáceis do Queen para cantar – Crazy Little Thing Called Love é a música mais fácil … mas você tem que executá-la de uma forma do tipo Elvis / Rockabilly, caso contrário, não vai soar muito interessante, como era com nosso grande astro Freddie Mercury !

 

Veja nesse vídeo as notas mais altas sustentadas por Freddie Mercury

 

Fonte –

Lilani Van Deventer

Psicóloga musical e fonoaudióloga da University of South Africa.

 

 

Queen The Greatest Live Episódio 2 – Ensaios – Parte 2

Continuando esta nova série de Queen The Greatest Live – vemos em primeira mão como a dedicação do Queen ao ensaio desempenhou um papel crucial no que é considerado como uma das maiores performances da história da música.

O segundo episódio desta nova série, Queen The Greatest Live, uma celebração de um ano do Queen no palco, mais uma vez explora a importância que a banda deu aos ensaios, revisitando uma das performances mais icônicas da banda – sua apresentação de 17 minutos no Live Aid em 13 de julho de 1985,  que continua a ser aclamado como um dos maiores momentos ao vivo da história da música.

Como uma das únicas bandas a dedicar tempo sério aos ensaios para tirar o máximo proveito do curto tempo definido, é a prova de que a preparação é fundamental.

Felizmente, as câmeras foram autorizadas a ter um rápido vislumbre daqueles ensaios históricos em andamento.

Cortando entre imagens de ensaio raramente vistas e as performances ao vivo da banda de Bohemian Rhapsody, Hammer To Fall e Radio Ga Ga, o episódio apresenta em close-up os casualmente vestidos Freddie, Roger, John e Brian (aqueles shorts!) aquecendo para o que se tornaria seu triunfo global na jukebox, e uma das maiores performances de rock and roll de todos os tempos, apesar de Brian ter dito recentemente à revista Total Guitar que ele inicialmente deixou o palco nervoso que o set era uma das performances mais fracas da banda.

Nós não fomos lá para [roubar a cena]. Fomos lá fazer a nossa parte… Eu não pensei quando saímos que era o nosso melhor desempenho ou qualquer coisa assim.

 

Ele credita a confiança de Freddie Mercury durante a performance como a razão pela qual o Queen foi visto como tendo roubado o show.

A adrenalina que estava fluindo em Freddie era muito magnífica”, disse Brian. “Freddie, quando você o observa agora, ele parece tão cheio de confiança. E ele é… Ele sabe que pode ter o público do seu lado, apesar do fato de que ninguém comprou ingressos para nos ver. Nós não estávamos na conta quando as pessoas compraram todos esses ingressos. Então, isso foi um passo para o desconhecido. Mas acho que Freddie nunca teve dúvidas.

Uma visão compartilhada por Roger Taylor:

Desde o início, ele (Freddie) saiu das armadilhas como um campeão. Lembro-me de olhar para cima e ver todo o lugar ficando completamente louco em uníssono e pensar ‘Oh, isso está indo bem’.

O triunfo total dessa performance foi desfrutado por gerações jovens demais para ter testemunhado essa conquista histórica original da banda, recriando fielmente a escala do evento recordista no blockbuster de cinema de 2018 da banda, Bohemian Rhapsody.

Fonte: www.queenonline.com

 

RAIN MUST FALL

(7ª música do 13º álbum)

 

– Após os estouros de guitarras dos primeiros temas do álbum, chegou o momento reservado a John Deacon, cujo estilo leve e sua bondade nesta canção com acentos caribenhos são imediatamente reconhecíveis.

– Os críticos britânicos brincam com esta irresistível cantiga de férias de verão.

– Mas depois de sua cor de verão, o tema oculta uma mensagem mais complexa:

Your every day is full of sunshine/But into every life a little rain must fall

(Na tua vida brilha o sol/Porém em toda vida cai um pouco de chuva)

 

– Em Rain Must Fall, se encontra o paradoxo do álbum The Miracle: os temas são alegres e luminosos, porém, ao mesmo tempo, escondem uma verdade muito mais difícil, a que Freddie Mercury enfrenta de maneira íntima e, por extensão, cada um dos seus amigos.

– Sobre sua canção, John é despreocupado por ser outra canção leve:

Somos músicos e artistas que entretêm. E acredito que às vezes é algo que as pessoas não veem, porém nós estamos convencidos de que grande parte do que fazemos é entretenimento. Não nos levamos muito a sério […]. E, também, em certas ocasiões, é o que as pessoas precisam. Se você trabalhou todo o dia, você tem necessidade de divertir-se […] de algo que ajude a fugir.

 

– Brian May, ausente na maior parte do tema, brilha no seu solo no 1:43, que Freddie introduz gritando Flo Jo.

– O cantor faz alusão à atleta Florence Griffith-Joyner, especialista em velocidade, cujo apelido é Flo Jo.

– Durante a gravação de Rain Must Fall, no verão de 1988, a atleta norte-americana brilha por sua atuação histórica nos 100 e 200 metros nos Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul. Porém suas vitórias ficam nubladas pela suspeita de doping, o que provoca a delícia da imprensa sensacionalista.

 

– No álbum The Miracle, que aborda de maneira regular os ataques que a imprensa profere à banda, Freddie parece apoiar a jovem atleta, que, a seu ver, é vítima de uma verdadeira caça às bruxas no que os tabloides britânicos são autênticos especialistas.

A atleta norte-americana Florence Griffith-Joyner no estádio olímpico de Seul durante os Jogos Olímpicos de verão de 1988.

 

Vídeo oficial de Rain Must Fall

 

Florence Griffith-Joyner nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

 

Touch my tears

with your lips

touch my world

with your fingertips ….

 

– A maior mensagem da canção é :

 Viva o hoje e não o amanhã, pois o que pode acontecer amanhã é inesperado.

– A letra trata da perda do grande amor do protagonista, que é imortal, mas vive no mundo dos mortais.

– O Queen é contratado para produzir as músicas de um filme – Highlander.

Brian está tão emocionado com aquela história de amor perturbadora que desencadeia nele os sentimentos que naquela época vivia – seus problemas com a primeira esposa Chrissie Mullen, a morte do pai .. e assim sem sequer pensar, compõe o texto durante o regresso ao estúdio, após verem a primeira sessão de 20 minutos, grava-a em um mini-gravador de cassete … ainda estavam no carro e Jim Beach ficou surpreso:

De onde veio? perguntou ao Brian, que com muita simplicidade respondeu –

Eu também não sei …

 

– O Queen confia na ajuda da Orquestra Royal Philharmonic para a execução.

– A canção está à duas vozes – Brian volta à cantar em versão solo junto com Freddie criando uma alternância de vozes perfeitas, sua calma e doce voz contra a poderosa de Freddie.

– O vídeo é gravado no dia seguinte em 16 de Setembro e é muito intenso – 10.000 velas acesas, uma sacralidade única, um coro de 40 vozes de crianças vestidas de branco, acompanhando a Banda.

– No vídeo feito por David Mallet no Tobacco Wharf em Londres vemos um Freddie sério, elegante e solene, John tocando o contrabaixo cor de marfim ( que no disco não está inserido como faixa ), Brian nos teclados e depois de novo com sua Red Special e Roger – o único vestido casual.

 Sim, eu estava bêbado o suficiente durante este vídeo. Não conseguia lembrar da minha parte. Eu devia ter ficado bêbado porque estou vestido de forma horrível com algodão. Eu devia ter caído em uma tinoça de lixivia ! (espécie de água sanitária). Foram filmagens longas e chatas, e tudo é muito sério. Parece um pouco uma cerimônia religiosa, então não posso dizer que me entusiasmei!

 

– Infelizmente, na Inglaterra, essa música é frequentemente usada durante os ritos funerários.

– A canção também se imortalizou no filme Bohemian Rhapsody, na cena em que Freddie / Rami descobre estar doente, com a música ao fundo.

Vídeo oficial

 

Fonte – Black Queen