THE HITMAN
(10ª música do 14º álbum)
 – Alguém juraria que este momento de rock heavy puro proposto antes da delicada Bijou é obra de Brian May, devido à fúria e explosão das guitarras que se desencadeiam desde o primeiro até o último segundo.

– Porém, e o guitarrista confirmaria, estava ausente durante a criação de The Hitman, apesar de que é a sua voz que aparece na demo, da que se escutam alguns extratos no cassete Hints Of Innuendo, que se distribuiria como suporte promocional em janeiro de 1991, um mês antes da publicação do álbum.

– A letra desenha o retrato de um assassino a pagamento, disposto a tudo para levar a cabo a sua missão.

– Embora as intenções do narrador não sejam claras, a raiva que esse tema avassalador emana é muito apreciada.

Roger Taylor atrás da sua Ludwig Chrome-0-Wood durante a gravação de Rock Aid Armenia no Metropolis Studios de Londres, em 8 de julho de 1989.

 

Vídeo oficial de The Hitman

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Too Much Love Will Kill You (Brian May)

Data de lançamento: 26 de fevereiro de 1996

Álbum: Made In Heaven

Melhor posição nas paradas: 15° lugar na parada britânica; 118° lugar  nos Estados Unidos

Lado A: Too Much Love Will Kill You

Lado B: 1) We Will Rock You

2) We Are The Champions

– Em 1988, pouco antes do início das sessões de gravação de The Miracle, Brian May passou algum tempo em sua propriedade em Los Angeles, durante a qual escreveu Too Much Love Will Kill You com dois de seus amigos compositores, Elizabeth Lamers e Frank Musker.

– Quando o grupo começou a gravar o disco, May os fez ouvir este número, que imediatamente conquistou Mercury.

– Mas, de acordo com uma nova regra de ouro do grupo, todas as faixas tiveram que ser creditadas a May, Taylor, Mercury e Deacon.

– Brian informou a seus colegas que não havia escrito este número sozinho e, como foi feito para All God’s People, que Mercury compôs com Mike Moran, Too Much Love Will Kill You foi deixada de fora da lista de faixas do disco.

– Em 1992, quando Brian May lançou seu primeiro álbum solo Back To The Light, ele o promoveu com o single Too Much Love Will Kill You, que apareceu em agosto do mesmo ano.

– O videoclipe saiu direto da década de 1990, com imagens da caminhada do guitarrista andando à beira-mar, às vezes em câmera lenta, às vezes embaçado e combinado com close-ups onde ele parece um pouco desconfortável no papel de vocalista.

 

– Não foi a primeira vez que o público ouviu esse número, pois May também o havia cantado no show de homenagem a Freddie Mercury em 20 de abril de 1992, no Estádio de Wembley. – – Apoiado por Spike Edney no teclado, May cantou este solo principal para uma audiência de setenta e dois mil pessoas, que foi amplamente conquistada por esta nova balada.

– Ele relembrou:

Foi um grande passo fazer isso e eu queria fazer isso pelo Freddie. […] Foi uma música que eu senti que era a melhor maneira de me expressar e também a melhor coisa que eu tinha a oferecer na época. Enquanto caminhava para o piano, pensei: ‘Será que eu realmente deveria estar fazendo isso?’ Então foi difícil, realmente foi.

– Embora Too Much Love Will Kill You não tenha sido incluído em The Miracle, Freddie teve tempo para gravar uma versão em 1988, enquanto ele estava no Mountain Studios em Montreux.

– Quando chegou a hora de selecionar as músicas para Made in Heaven, pareceu lógico para Brian tirar essa faixa dos arquivos do Queen e dedicá-la a Freddie, que gostou tanto dela.

– As tomadas dos vocais principais gravadas por Freddie em 1988 foram usadas para a versão de 1995, que foi trabalhada principalmente no estúdio de May em Allerton Hill. O número atualizado tem o mesmo estilo e tom no início da versão original, e isso se deve principalmente à onipresença de um sintetizador tentando em vão reproduzir a suavidade e o calor de um piano elétrico Fender Rhodes.

– Emblemático da década de 1990, o sintetizador não resistiu ao teste do tempo e agora tem uma sensação muito desatualizada nas músicas em que foi usado.

– Felizmente, a partir das 2:31, a bateria chega, seguida pelo Red Special, todos conferindo um aspecto rock ‘n’ roll bem-vindo ao número.

– O final da música revela um Mercury com todos os seus poderes vocais intactos e lembra a todos nós que, no momento da gravação, nosso herói era capaz de sons incríveis e elevados.

Vídeo oficial de Too Much Love Will Kill You

 

Fonte: Queen All the Songs: The Story Behind Every Track por Benoît Clerc

Queen The Greatest Live: Now I’m Here (Episódio 6)

Uma celebração de um dos maiores números de abertura do Queen e a música que eles tocaram ao vivo mais vezes do que qualquer outra – a épica Now I’m Here.

O episódio da semana passada do Queen The Greatest Live viu Brian May e Roger Taylor revelarem suas táticas para começar os shows do Queen com força.

Agora, na sexta-feira, 24 de fevereiro, o episódio 6 da série de vídeos de sucesso do YouTube apresenta quatro apresentações ao vivo de Now I’m Here – o hino do hard rock que abriu inúmeros shows e apareceu em mais setlists do Queen do que qualquer outra música: dois clássicos clipes com Freddie do London Rainbow ’74 e London Hammersmith ’75 mais apresentações de Queen e Adam Lambert de Summer Sonic, Tokyo em 2014 e mais recente, do show da banda na turnê Rhapsody Over London de 2022.

 

Escrito por Brian May no verão de 1974, o riff de bomba de pistão de Now I’m Here, o vocal de chamada e resposta e a dinâmica explosiva tornaram a música ideal para incendiar a plateia.

Como Freddie Mercury disse ao Record Mirror, a música também lembrou aos fãs que o Queen ainda era um roqueiro de coração.

Nós a lançamos depois de Killer Queen. E é apenas um contraste total. Foi apenas para mostrar às pessoas que ainda podemos fazer rock ‘n’ roll, não esquecemos nossas raízes do rock ‘n’ roll. Eu gostava de fazer isso no palco.

Como destaque do álbum de estúdio Sheer Heart Attack de 1974, o Queen imediatamente adotou Now I’m Here como seu set de abertura. Agora, o episódio 6 mostra a antecipação febril daqueles shows dos anos 70, quando os locais ficavam esperando na escuridão até que a música explodisse com a frase: I’m just a new man! (Sou apenas um novo homem!)

E ao preparar o cenário para a turnê liderada por Adam Lambert, o rock clássico de Brian anunciou-se como a jogada de abertura perfeita quando a nova formação conheceu seu público.

No episódio 6, relembramos uma performance da era Adam de Now I’m Here com uma cortina gigante de kabuki caindo enquanto Brian e Roger atacam seus instrumentos – fazendo os fãs literalmente chorarem de emoção.

Próxima semana: Flash / The Hero

 

Fonte: www.queenonline.com

Freddie Mercury e suas relações de amor e ódio.

O livro que fala, entre inúmeros outros assuntos, sobre rivalidades, lutas de egos e amizades do líder do Queen com outros artistas.

Se observarmos os inúmeros livros biográficos que foram escritos sobre Freddie Mercury, uma das características mais claras da sua personalidade é que ele era uma pessoa complexa.

Seu grande talento levou-o a ser um dos melhores artistas da música, e sua fama levou-o a acotovelar-se nas mais altas esferas.

Como uma boa estrela da música em que se tornou, Freddie Mercury fez parte desse clube de celebridades que tinham atitudes idólatras, e se sentiam legitimados para amar ou odiar outros artistas livremente.

Desde que chegou à fama com o Queen, o vocalista sempre recebeu críticas, e teve pequenas rivalidades com outros músicos igualmente influentes.

No livro Magnifico ! The A to Z Of Queen, o jornalista Mark Blake, um dos entrevistadores da Banda durante décadas, relata essas relações de amor-ódio que Mercury chegou a ter com os outros artistas do seu ambiente.

Para começar com relações amorosas, o autor destaca a amizade próxima que Freddie teve com a soprano Montserrat Caballé.

Mercury sempre foi um apaixonado por ópera, e durante a turnê de A Kind Of Magic (1986), ele referiu-se à ela em uma entrevista como a melhor voz de todos os seres humanos vivos.

Sua admiração pela soprano espanhola cristalizou-se nos Jogos Olímpicos, evento para o qual compôs Barcelona para cantar com Montserrat .

Ele era um grande fã de ópera e tinha ido vê-la em Londres, em Covent Garden. Nunca se concentrou apenas em música rock ou música pop. Tinha uma série inteira de influências estranhas – comenta o autor sobre o artista em um capítulo em que fala sobre a relação de Freddie com a soprano.

 

A relação tensa com Michael Jackson –

Duas grandes estrelas como Freddie Mercury e Michael Jackson estavam destinados a se encontrar. O livro também menciona o toque tenso que ambos protagonizaram. De acordo com Mark Blake, em 1983 o Rei do Pop convidou o líder do Queen para gravar algumas músicas em sua casa na Califórnia.

Essa colaboração aconteceu, mas não totalmente, porque Freddie Mercury teve que voltar para Londres e deixou seu parceiro sem completar algumas das músicas. Quatro anos depois, Freddie brincou, dizendo que deveríamos titular nosso próximo Álbum como Good para contrariar o Bad que Jackson tinha lançado.

 

Amizade competitiva com David Bowie –

A Guerra de Egos

Talvez um pouco mais saudável foi a relação que Freddie manteve com David Bowie. É verdade que no primeiro momento houve uma rivalidade entre o líder do Queen e o autor de Heroes, mas ambos souberam adaptar seus próprios egos por uma boa causa – criar um dueto em que ambos brilhassem de igual modo.

Assim nasceu Under Pressure em 1981.

As exigências de David Bowie ao longo do processo foram constantes. O músico plasmou sua vontade artística na maioria das decisões, incluindo o nome. People On The Streets ia ser o nome da música. Ele também exigiu estar presente na mixagem do disco com Freddie, descendo ao estúdio para ajudar a mediar entre ele e o produtor Reinhold Mack.

Mesmo em alguns casos, se falou que Bowie tentou bloquear o lançamento original da música, mas eles finalmente souberam se entender …

 

 

Fontes –

– Los 40

Por Daniel Garrán – 10 de Novembro de 2021 às 12:13 hrs.

 

– Queen Factory

Via – https://los40.com/…/10/los40classic/1636556241_309667.html

 

O novo álbum de Adam Lambert, High Drama, foi lançado hoje e está disponível para transmissão e compra em https://adamlambert.lnk.to/HighDrama

High Drama, é uma coleção maravilhosamente diversa de covers com um toque especial, reunida pela voz única de uma geração de Adam e pelo talento de sua marca registrada.

As canções vão desde a mais recente, My Attic de Pink, Getting Older de Billie Eilish, uma releitura épica do rock de West Coast de Lana Del Rey, até a bela interpretação do clássico de Noel Coward Mad About The Boy.

Duas outras faixas de destaque são a versão atmosférica de Ordinary World do Duran Duran e uma versão gloriosamente camp e glam rock de ‘Holding Out for a Hero’ de Bonnie Tyler.

Clique aqui para encomendar High Drama agora.

 

 

Vídeos Oficiais

 

 

 

 

Fonte: www.queenonline.com

DON’T TRY SO HARD

(9ª música do 14º álbum)

 

– Depois dos primeiros temas potentes de Innuendo, Freddie Mercury cria uma balada muito emotiva, comovente pela sua melodia e interpretação.

– Sua voz fica mais calma para exortar o ouvinte a parar e olhar as coisas com perspectiva quando uma situação parece sem saída:

 

When your problems seem like mountains/Feel the need to find some answers/

You can leave it for another day/Don’t try so hard

(Quando seus problemas parecem montanhas/Sinta a necessidade de encontrar algumas respostas/Você pode deixar para outro dia/Não tente tanto)

 

E ainda:

Thank your lucky stars/Just savor every mouthful/And treasure every moment/When the storms are raging round you/Stay right where you are

(Agradeça às suas estrelas da sorte/Apenas saboreie cada bocado/E valorize cada momento/Quando as tempestades estão furiosas ao seu redor/Fique exatamente onde você está)

 

 

– A canção, assim como Was It All Worth It e The Show Must Go On, é uma mensagem que Freddie dirige a todos aqueles que sobreviverão depois dele.

– Pela letra e pela interpretação particularmente emotiva do cantor, Don’t Try So Hard é, sem dúvida, um dos momentos fortes do álbum.

– Brian May destaca a energia que o amigo consegue injetar nas músicas, apesar da doença:

É maravilhoso, porque sempre tem muitas ideias. Você não poderia pedir mais de ninguém. Nunca está parado, e sempre está inspirado, e o que ele conseguiu produzir nesta ocasião, com o instrumento que ele diz que é sua voz… é incrível.

 

– Desde meados da década de 1990, quando os fóruns de fãs são criados, surgem discussões sobre a paternidade de Don’t Try So Hard. Alguns defendem a ideia de que John Deacon é seu criador, porém Brian May encerra o debate afirmando que o tema é obra de Freddie Mercury.

Screenshot do vídeo oficial.

 

Vídeo oficial de Don’t Try So Hard

 

Belíssima montagem de Don’t Try So Hard (audio remasterizado – 2011):

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

O Especial do YouTube Queen + Paul Rodgers: Live In Ukraine 2008 ainda está no ar, com a intenção de angariar fundos para ajuda à Ucrânia, que está sofrendo com a guerra contra a Rússia.

Quem puder e quiser doar, faça sua doação para o ACNUR – Agência da ONU para Refugiados –

www.unrefugees.org.uk/where-help-is-needed/ukraine-situation/

 

Tracklist: 
One Vision
Tie Your Mother Down
The Show Must Go On
Fat Bottomed Girls
Another One Bites the Dust
Hammer to Fall
I Want it All
I Want to Break Free
Seagull
Love of My Life
39
Drum Solo
I’m in Love With My Car
Say It’s Not True
Shooting Star
Bad Company
Guitar Solo
Bijou
Last Horizon
Crazy Little Thing Called Love
C-lebrity
Feel Like Makin’ Love
Bohemian Rhapsody
Cosmos Rockin’
All Right Now
We Will Rock You
We Are the Champions
God Save the Queen

Fonte: www.queenonline.com

Seven Seas Of Rhye (Freddie Mercury)

Data de lançamento: 23 de fevereiro de 1974 (Grã-Bretanha)

20 de junho de 1974 (Estados Unidos)

Álbum: Queen II

Melhor posição nas paradas: 10° lugar na parada britânica; não chegou nas paradas dos Estados Unidos

Lado A: Seven Seas Of Rhye (Freddie Mercury)

Lado B: See What a Fool I´ve Been (Brian May)

 

Músicos

Freddie Mercury: vocal principal, piano

Brian May: guitarras, backing vocals

John Deacon: baixo

Roger Taylor: bateria, pandeiro, vocal de apoio

Roy Thomas Baker: Stylophone em I Do Like to Be Beside the Seaside

Ken Testi: vocal de apoio em I Do Like to Be Beside the Seaside

Gravado no Trident Studios, Londres: agosto de 1973

 

Com uma introdução de piano hipnotizante, acelerada para efeito, a banda dá à música tudo o que tem.

O que acabou sendo provado, é claro, foi o domínio das palavras de Freddie e a dificuldade de todos os outros em interpretá-las e analisá-las.

As palavras para Seven Seas Of Rhye são ambíguas e desafiam qualquer explicação.

O próprio Roger disse a Mojo em 1999:

Nunca entendi uma palavra disso e acho que Freddie também não, mas eram apenas gestos, na verdade, mas era uma boa música.

 

 

As palavras funcionam bem juntas e criam uma pintura aural da mitologia, algo que fascinou Freddie nessa época (considere suas outras composições, especialmente dos três primeiros álbuns).

 

Em 1977, em um  documentário da BBC Radio One, o próprio Freddie disse

Minhas letras são basicamente para a interpretação das pessoas, na verdade. Eu esqueci o que elas eram. É realmente fictício, eu sei que é como desistir ou o caminho mais fácil, mas é isso. É apenas uma invenção da sua imaginação. Tudo depende de que tipo de música realmente. Naquela época, eu estava aprendendo muitas coisas. Como a estrutura da música e até onde as letras vão, elas são muito difíceis no que me diz respeito. Eu os considero uma tarefa e tanto e meu ponto mais forte é, na verdade, o conteúdo da melodia. Concentro-me nisso primeiro; melodia, então a estrutura da música, então a letra vem depois, na verdade.

 

A música foi gravada durante as sessões do Queen II em agosto de 1973 no Trident Studios, mas não foi incluída no set list até se tornar um sucesso genuíno no ano seguinte.

Para finalizar a música, a banda chamou alguns amigos para cantarem uma melodia tradicional I Do Like to Be Beside the Seaside (Eu gosto de estar à beira-mar) popularizada por Mark Sheridan em 1909.

Foi utilizado um Dubreq Stylophone para acompanhar as vozes.

Brian May afirma que foi Roy Thomas Baker quem o tocou, sublinhando a melodia cantada pelo coro.

Este instrumento de bolso, equipado com um pequeno teclado e uma caneta, teve o seu apogeu quando Brian Jarvis o introduziu no mercado em 1968.

 

Um remix dance da música foi incluído como faixa bônus na remasterização de Queen II de 1991.

 

Seven Seas Of Rhye também é conhecida por ser a primeira aparição do Queen no Top Of The Pops em 21 de fevereiro de 1974.

Quando David Bowie, aproveitando o sucesso de Rebel, Rebel, teve que desistir de uma aparição, o Queen foi abordado, mesmo que tecnicamente ainda não tivessem um single de sucesso.

Por muito tempo, acreditou-se que essa filmagem havia sido destruída, até que cópias de segunda geração apareceram em 2007, aparecendo no YouTube e sites de vídeo relacionados.

 

Vídeo de Seven Seas Of Rhye

 

Para saber sobre See What A Fool I´ve Been, clique aqui

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault

www.ultimatequeen.co.uk

www.queenonlie.com

 

Carreiras solo dos membros do Queen

A discografia do Queen, uma das Bandas mais importantes da história do rock é longa, e apesar de seus integrantes não viverem mal sob ela, às vezes eles querem alçar vôos solo para evoluir na música, à seu modo.

  • Os quatro integrantes da Banda já se lançaram em carreiras solo, mas sem corresponder às expectativas criadas.

Freddie Mercury 

1984 – Freddie se refugiou na cidade alemã de Munique, onde, apoiado por seu empresário – Paul Prenter – se convenceu de que conseguiria, também sozinho, se lançar ao estrelato.

Mr. Bad Guy foi o primeiro de dois Álbuns solo que Freddie Mercury lançou. “ Gosto muito do Queen, mas tenho 37 anos e quero fazer algo diferente, caso contrário, vou envelhecer e ficar em uma cadeira de rodas. “, disse ele em uma entrevista nessa época.

Living On My Own, música escolhida como single promocional, foi a única do Álbum que virou hit, dentro de ritmos eletro-dance, sem contar I Was Born To Love You e Made In Heaven, que foram incorporadas ao Álbum póstumo Made in Heaven (1995), lançado pelo Queen.

Living On My Own

Foi o único trabalho puramente solo de Mercury, já que o segundo Álbum foi feito em conjunto com a soprano Montserrat Caballé sob o nome de Barcelona (1988).

A pausa solo não significou a pausa final do Queen. Na verdade, eles se juntaram no mesmo ano em que Mr Bad Guy foi lançado, para participar do show do Live Aid, e no ano seguinte lançaram A Kind Of Magic (1986).

 

Roger Taylor

O primeiro à se aventurar fora do Queen foi Roger Taylor, que em 1981 lançou o Álbum Fun In Space, o primeiro de um total de cinco Álbuns de estúdio, que ele lançou solo.

Em 1977 iniciou sua carreira solo, sendo o mais rápido a trabalhar sozinho. Seu primeiro single neste ano foi I Wanna Testify, com o qual não conseguiu fazer sucesso nas paradas, mas foi o início de uma longa e polêmica carreira solo. Com seu primeiro Álbum de estúdio, ele alcançou a posição 18 nas paradas inglesas.

I Wanna Testify

Seu segundo Álbum seria Strange Frontier, de 1984, no qual teve a participação especial dos companheiros do Queen, e Rick Parfitt, do Status Quo. O single Man On Fire seria sua segunda entrada nas paradas de singles, desta vez alcançando apenas a posição 66.

Man On Fire

Em 1987, Roger decidiu que seu novo Álbum deveria ser gravado ao vivo em estúdio, então embarcou em uma busca por músicos para formar uma Banda – The Cross – com quem gravou os próximos três Álbuns e excursionou pela Grã-Bretanha e Alemanha.

Já em Setembro de 1998, após projetos como o Álbum póstumo do Queen, foi lançado seu último Álbum, intitulado Electric Fire. Roger fez uma nova turnê promocional pelo Reino Unido, incluindo o show Live At The Cyberbarn, transmitido pela internet de sua casa, que quebrou o recorde de show ao vivo pela internet, ultrapassando 500.000 internautas.

Live At the Cyberbarn

 

Brian May

Brian May é uma das mentes mais criativas da Banda, e ele lançou seu primeiro single solo em 20 anos, em 2019, intitulado New Horizons. É inspirado na missão espacial não tripulada da NASA – New Horizons – destinada a explorar Plutão e seus satélites. Ele também apresenta alguns vocais de Stephen Hawking, que faleceu recentemente.

Brian May fez sua estreia solo em 1983 com o Starfleet Project, uma produção que contou com a colaboração de Eddie Van Halen.

Starfleet Project

https://youtu.be/Hv07D5XlZK8

A partir daí, tem intercalado ativamente a sua carreira individual, na qual lançou seis Álbuns, com trabalhos no Queen, continuando com digressões, compilações e sendo o rosto habitual em todos os eventos relacionados com a imagem do grupo.

É um dos mais ativos em termos de colaborações.

Brian trabalhou em músicas com McFly, com a atriz musical Kerry Ellis, Lady Gaga e a Banda My Chemical Romance.

 

John Deacon

O último a ter um projeto musical solo foi o mais discreto da Banda. John Deacon participou em 1986 de Biggles, filme em que conta a história de um jovem que descobre um irmão gêmeo que trabalha como piloto durante a Primeira Guerra Mundial.

Apesar de não ter tido uma ótima recepção por parte da crítica, a trilha sonora do filme traz canções de Deep Purple, Mötley Crüe, Queen e Jon Anderson.

Biggles

Mas uma das Bandas que mais se destaca são os desconhecidos The Immortals, de 1986, cujos integrantes principais incluem o baixista.

John, junto com os outros membros, contribuiu para a música No Turning Back, que contou com seu próprio vídeo promocional, apresentando todos os membros do The Immortals vestidos como pilotos.

No Turning Back

 

Fontes

– Los 40

Por Daniel Garrán

Em 21.02.2019

 

– Queen Factory

Nota – Artigo de 2019, não atualizado para carreiras solo.

Mais detalhes https://los40.com/los40/2019/02/21/los40classic/1550749497_323797.html?int=

François-Olivier Doyon

Um dos meus desafios de uma noite para outra é ‘You’re My Best Friend’, foi escrita por John Deacon e tem uma linha de baixo muito intrincada… 

 

 

Gareth Taylor

A música que estou mais ansioso para tocar é, sem dúvida, ‘Somebody to Love’. É a minha música favorita e é um desafio.

 

George Farrar

Queen & Foo Fighters são as duas bandas que estiveram comigo durante toda a minha vida…

 

Nick Radcliffe

Eu voltei e peguei todos os primeiros álbuns do Queen, então eu estava realmente nos primeiros três ou quatro álbuns do Queen, eu era um grande fã desses…

 

Darren Reeves

Você não pode fugir de Bohemian Rhapsody ou Somebody To Love sendo inacreditável apenas ouvir, muito menos fazer parte de tocá-lo com esses caras.

 

Alírio Netto

Eu vi Freddie pela primeira vez quando eu tinha 9 anos no Brasil, eu estava vendo-o tocar Rock In Rio e eu simplesmente me apaixonei imediatamente…

 

 

Fonte: www.queenonline.com

DELILAH

(8ª música do 14º álbum)

 

– Durante os últimos anos da sua vida, Freddie Mercury vive em Garden Lodge com seu companheiro Jim Hutton e seus seis gatos: Romeo, Miko, Oscar, Lily, Goliath e Delilah, sua favorita.

– À Delilah ele compõe uma canção em sua honra, como para deixar-lhe uma recordação.

– Para esta música é o próprio Freddie quem se encarrega das programações, assim como de alguma parte dos sintetizadores.

-Roger e Brian incluem alguns miados aos 2:16, o que traz para o tema um tom de humor, oferecendo um instante de leveza ao álbum.

– Porém, é a resposta da Red Special aos chamados dos felinos o que desperta a curiosidade. Sempre defensor da experimentação, Brian consegue literalmente fazer miar a sua guitarra durante alguns surpreendentes compassos.

– Para conseguir este efeito, o músico utiliza um talk box. O pedal, popularizado pelo britânico Peter Frampton na sua canção Show Me The Way, e mais ainda no solo de Do You Feel Luke We Do, no álbum ao vivo Frampton Comes Alive (1976), permite uma modificação do som graças à voz.

– O procedimento, muito engenhoso, funciona deste modo: a guitarra está conectada a um pedal talk box, de onde se sobressai um tubo de plástico que o guitarrista segura com a boca.

– As notas interpretadas partem da guitarra, entram no pedal, saem pelo tubo e são modificadas pela vocalização do músico; o tubo é usado com um microfone que vai para os alto-falantes.

– É assim que Brian transforma sua Red Especial em um felino!

– Em dezembro de 1991, pouco depois da morte de Freddie, Delilah é publicada como single na Tailândia, onde alcança o 1º lugar.

 

Freddie com um de seus gatos, em 1980. Em sua morte, deixaria seis felinos: Romeo, Miko, Oscar, Lily, Goliath e Delilah.

 

Vídeo oficial de Delilah

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Canções mais curtas e mais longas do Queen, ignorando as versões alternativas.

Mais curtas

Yeah ! – 4 segundos

– Com colossais quatro segundos, Yeah é a faixa oficial mais curta na discografia do Queen. Consiste em uma amostra improvisada de Freddie da introdução da música Don’t Try Suicide do Álbum de 1980 – The Game. Esta amostra também é tocada durante a faixa anterior – It’s A Beautiful Day (Reprise).

 

New York – 42 segundos

– Gravada durante as sessões de A Kind Of Magic, trinta e nove segundos dos quais são ouvidos durante o filme Highlander. Há rumores de que uma versão completa existe ao longo dos anos, embora a Queen Productions tenha negado enfaticamente.

https://youtu.be/J21pcWOoPss

 

The Wedding March – 59 segundos

– Álbum Flash Gordon

 

The Ring (Hypnotic Seduction Of Dale) – 58 segundos

– Álbum Flash Gordon

 

Mais longas

Track 13 ou 13/Untitled – 22 minutos e 33 segundos

– Álbum Made In Heaven . Retrata o que seria a chegada de Freddie ao Paraíso.

 

The Prophet’s Song – 08 minutos e 28 segundos.

– Álbum A Night At The Opera

A canção foi escrita por Brian May e é uma das mais complexas e longas em toda a carreira da Banda.

 

Fonte – Ultimatequeen

A primeira aparição do Queen na televisão aconteceu inteiramente por acaso.

Era 21 de fevereiro de 1974 e os produtores do programa musical de sucesso da TV britânica, Top Of The Pops, têm um grande problema.

Um vídeo com uma performance pré-gravada de David Bowie cantando seu último hit Rebel Rebel não havia chegado aos estúdios e o show estava em pânico.

Sem gravação à vista, o vídeo teria que ser descartado e uma nova banda encontrada no último minuto para se apresentar no lugar de David Bowie.

Uma banda jovem e desconhecida chamada Queen, formada por quatro jovens de Londres, foi sugerida como alternativa.

 

Os companheiros de banda, Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor, que ainda eram estudantes e nem se apresentavam com a banda em tempo integral, aproveitaram seu momento.

A música que o Queen tocou foi Seven Seas Of Rhye’ o terceiro single lançado pela banda assinada pela EMI.

Desde seu álbum de estreia de 1973, o Queen atraiu pouca atenção do público.

Temia-se que a rara filmagem da importante performance tivesse sido perdida em 1975, mas foi encontrada e restaurada nos anos noventa.

O vídeo oscila entre preto e branco e colorido enquanto Freddie Mercury e seus companheiros de banda dominam o palco e dão tudo de si para o que foi, na época, a maior performance de suas jovens carreiras.

A aparição foi um sucesso entre os fãs do Top Of The Pops e depois que o show foi ao ar, o Seven Seas Of Rhye ganhou popularidade.

O single foi lançado em vinil apenas dois dias após a apresentação e os emocionados membros do Queen conseguiram sua primeira música na parada de singles do Reino Unido, chegando ao número 10.

A jovem banda conseguiu, e o aumento da fama da noite para o dia com sua aparição no Top Of The Tops os levou a lançar seu segundo álbum, Queen II, apenas três semanas após a apresentação.

Nos anos após sua aparição na TV, a fama crescente do Queen muitas vezes significava que eles estavam viajando pelo mundo quando seus singles estavam no topo das paradas do Reino Unido, e fizeram apenas algumas apresentações no Top Of The Pops.

Brian May mais tarde relembrou o momento emocionante em que a banda fez sua estreia no programa de TV.

Falando em 2011 no documentário do Queen, Days of our Lives, Brian May relembrou:

Foi uma experiência emocionante, porque ei, aqui você está no Top of the Pops e tudo está acontecendo.

No entanto, Roger Taylor tinha lembranças menos positivas da apresentação:

Houve uma greve na BBC, então gravamos no estúdio meteorológico

Era uma porcaria, ninguém realmente tocava, apenas alguns disc jockeys envelhecidos. E a bateria era de plástico, então eles faziam um barulho de ‘dook’ quando você batia neles.

O fato de o Queen nem ter tocado seus próprios instrumentos para a performance que os tornou famosos, apenas mostra quanto carisma e presença de palco os quatro estudantes de Londres naturalmente possuíam.

O resto, como dizem, é história da música.

 

Fonte: www.smoothradio.com

 

 

 

 

 

 

Queen: The Vinyl Collection é uma seleção de 25 álbuns de vinil que cobrem o catálogo de discos do grupo que surgiu em 1970, em Londres.

A coleção está disponível nas bancas da Argentina.

Do primeiro, Queen(1973), a Made In Heaven(1995), que contém as últimas gravações de estúdio de Freddie Mercury.

Além disso, os três títulos clássicos de Greatest Hits (incluindo Greatest Hits III, que está atualmente fora de catálogo) e On Air, uma compilação das gravações da banda na BBC Radio.

Há também gravações ao vivo, incluindo o LP triplo Live At Wembley Stadium eLive Killers.

E há mais curiosidades para entender o valor histórico que essa série tem para fãs e colecionadores.

 

10 curiosidades do Queen: The Vinyl Collection

  1. Dos 25 títulos que compõem a coleção completa, nove álbuns nunca haviam sido lançados nesse formato na Argentina.
  2. Dos 16 vinis lançados anteriormente no país, há um que sai pela primeira vez em versão completa, Live Killers (1979). Nas edições de época, a música “Get Down Make Love” foi censurada pela ditadura devido às suas referências sexuais.
  3. Dois que foram ampliados nesta coleção: Innuendo (1991) e Made In Heaven (1995), que são apresentados como LPs duplos, seguindo o corte para CD.
  4. Os 15 álbuns de estúdio que compõem a coleção e as três compilações – Greatest Hits (1981), Greatest Hits II (1992) e Greatest Hits III (1999) – foram remasterizados em 2011 pelo engenheiro Bob Ludwig a partir dos melhores masters disponíveis.
  5. Ao contrário da edição original argentina, Greatest Hits não inclui “Love Of My Life” ao vivo, o grande sucesso do Queen na Argentina.
  6. O corte das placas para prensagem dos LPs foi realizado a meia velocidade pelo renomado engenheiro de corte Miles Showell no Abbey Road Studios, o que garante uma reprodução fiel do mestre.
  7. Os vinis são prensados em Laser Disc Argentina, em vinil preto de 180 gramas, a partir das placas importadas.
  8. Antes desta coleção, o último LP oficial do Queen lançado na Argentina havia sido Innuendo, há 32 anos.
  9. As capas e envelopes da coleção são de alta qualidade, com sua arte supervisionada e projetada por Richard Gray, diretor de arte do Queen.
  10. Os fascículos que acompanham cada versão de oito páginas são impressos em cores em papel de ilustração pesado, com texto do arquivista do Queen Greg Brooks, do assessor de imprensa Phil Symes e do especialista amador Jim Jenkins. Estão incluídas citações da banda traduzidas para o espanhol, fotos vintage e imagens de alta definição.

Os primeiros lançamentos (A Kind Of Magic e A Night At The Opera) chegaram às bancas em novembro do ano passado e continuarão a sair, dois por mês, até completarem os 25 títulos,
em outubro.

Wilki Amieva colaborou na montagem desta lista.

 

Fonte: es.rollingstone.com

THESE ARE THE DAYS OF YOUR LIVES

(7ª música do 14º álbum)

 

– Quando Roger Taylor compõe These Are the Days of Our Lives, escreve a letra pensando nos seus filhos Felix e Rory Eleanor.

– Recorda com nostalgia os dias felizes de sua infância sem preocupações:

– When life was just a game (Quando a vida não era mais que um jogo), porém no final da canção, se dá por conta de que no fundo, nada mudou (When I look I find no change) e que a vida ainda tem muito a oferecer graças a seus próprios filhos.

– Interpretada por Freddie Mercury, a letra adquire um significado de partir o coração. Na última estrofe, o cantor envia um adeus ao público, e na frente da câmera, no final do videoclipe, retira-se depois de um I still love you (Ainda te amo).

– A Torpedo Twins gravou o vídeo no Limehouse Studios de Londres em 30 de maio de 1991, enquanto Brian está realizando a promoção de Innuendo nos Estados Unidos. John, Freddie e Roger são gravados enquanto executam o tema, enquanto Brian será adicionado mais tarde durante a montagem.

– O tema não é lançado como single, mas como lado A duplo com Bohemian Rhapsody, e é redistribuído em 9 de dezembro de 1991, em homenagem a Freddie Mercury, que havia falecido poucos dias antes.

These Are the Days of Our Lives teria um enorme êxito e seria transmitido de maneira massiva na rádio.

– A música poderia ter sido, em um contexto muito diferente, uma doce canção para as tardes de verão.

– Porém ao cantá-la Freddie, que dá uma interpretação muito emotiva, adquire um rumo trágico.

– Apesar da história do Queen fechar de maneira espetacular com The Show Must Go On no final do álbum, These Are the Days of Our Lives permite a Freddie despedir-se de seus fãs de uma maneira delicada e em absoluta intimidade.

 

Freddie Mercury emagrecido, porém carismático como sempre, durante o

Brit Awards, em 18 de fevereiro de 1990.

 

Vídeo oficial de These Are the Days of Our Lives

 

Making Of de These Are the Days of Our Lives

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

William Nilsen está lançando o primeiro volume do seu novo Projeto: Queen: The Albuns.

É um trabalho bem elaborado com tudo de importante que saiu de cada álbum. Será um fascículo por mês.

Foi realizada uma pesquisa detalhada de cada álbum do Queen, é um trabalho bem elaborado com tudo de importante que saiu de cada disco.

Além de uma pesquisa apurada, foram utilizados itens do arquivo pessoal do autor.

 

 

Baixe aqui os volumes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17.

Baixe aqui os volumes 1, 2,  3 e 4 da série Queen Solo

 

William Nilsen por ele mesmo:

 

Em 20 de março de 1981, eu tinha 21 anos e desde 1974 eu já era fã do Queen. Naquele dia, não pensava em mais nada a não ser no Queen. Eu estava com a camiseta do 1º Fã-Clube Oficial desta banda fenomenal na América Latina, criado e presidido por mim. No bolso, tinha a entrada para o show. Assim que abriram os portões da pista, corri pelo gramado para ficar o mais perto possível do palco e ter uma visão completa. Lembro de ver o Peter Hince testando o som dos instrumentos.  A música do The Who – Baba O‘Riley estava tocando nas caixas de som ao final dela o show começou…  O gelo seco tomou conta do palco e vi que Roger Taylor estava na bateria, as luzes se acenderam! Brian e John entraram tocando We Will Rock You (fast), Freddie Mercury apareceu em seguida e logo dominou todo o palco com sua presença marcante.

 

Fui aos quatro shows do Queen no Brasil, sendo dois em São Paulo, em 1981 e, dois no Rio de Janeiro, em 1985. Esses shows foram um sonho que se tornou realidade. A minha impressão foi que tudo ocorreu muito rápido. Após God Save the Queen as luzes do estádio foram acesas, elas me acordaram de algum conto de fadas e me fizeram voltar à vida real. Mas valeu à pena, e não porque agora posso dizer com orgulho: “Eu vi Freddie Mercury ao vivo”, mas, porque compartilhei algumas horas com minha banda favorita.

 

Fontes: www.queennobrasil.com e perfil do Facebook @william.nilsen

Queen The Greatest Live – Números de Abertura (Episódio 5)

Abrindo com um estrondo! Brian e Roger revelam o pensamento por trás das aberturas espetaculares dos shows do Queen e as lendas que os inspiraram nos primeiros dias da banda.

Como uma banda ao vivo famosa por causar uma primeira impressão eletrizante, há uma ciência no setlist do Queen, e nesta entrevista exclusiva em vídeo com Brian May e Roger Taylor, os dois fundadores revelam sua filosofia de começar com um estrondo.

O público quer se surpreender no começo, explica Roger. Costumávamos dizer para cegá-los, ensurdecê-los e depois acalmá-los um pouco depois de vinte minutos. Você realmente quer ir bang, bang, bang, bang no início de um show.

De One Vision a Bohemian Rhapsody, o Queen subiu ao palco ao longo do último meio século armado com os maiores hinos do rock.

Como Brian explica, algumas músicas exigem um lugar no topo do setlist.

Às vezes, escrevendo uma música, você já está ciente de que seria uma boa abertura. Você vê isso sob essa luz. A produção começa a acontecer na sua cabeça. Tivemos algumas aberturas muito boas e acho que geralmente elas saíram da música.

O episódio 5 continua revelando como o Queen aprendeu a importância de criar expectativa de heróis com The Who e Led Zeppelin – antes de olhar para trás nas aberturas clássicas do Queen, de Freddie Mercury acelerando a multidão com We Will Rock You até a queda da cortina de kabuki e a corrida pela passarela para Tie Your Mother Down no período de Paul Rodgers.

Tivemos algumas boas aberturas. Eu costumava gostar do kabuki. A grande cortina simplesmente desaparece na frente de seus olhos e de repente revela tudo. Isso sempre foi uma boa mordaça. Você tenta causar um impacto com a primeira música, reflete Roger.

Na próxima semana: Now I´m Here.

 

Fonte: www.queenonline.com