“Queen The Greatest”: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, nos lembrando porque o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Uma retrospectiva de como o Queen rugiu na década de 1990 e celebrou seu vigésimo aniversário com o lançamento do single e álbum Innuendo, que entraram nas paradas do Reino Unido em primeiro lugar.

O Queen The Greatest desta semana marca o Queen rugindo na década de 1990 com seu 14º e penúltimo álbum de estúdio, o hit Innuendo, e olha dentro das sessões de estúdio de Montreux de março de 1989 a novembro de 1990 realizadas sob a sombra da fragilidade crescente de Freddie, mas lembrado por Roger Taylor como

estranhamente, um álbum muito feliz de fazer

 

Dave Richards, Produtor:

Com o Innuendo, alguém sugeriu que tocassem ao vivo e acharam que era uma boa ideia. Então, nós os instalamos no Casino Hall (Montreux) e o estúdio em si estava conectado com 54 linhas de microfone e pudemos gravar grupos lá.

“Na verdade, eles criaram uma música ao vivo, improvisando até virar uma música. E foi assim que tudo começou. ”

 

Roger Taylor:

“Estávamos trabalhando juntos no exterior, no Mountain Studios. Acho que Freddie decidiu que realmente amava a Suíça e não queria que o estúdio ficasse sob o lago, que era onde ele queria antes. ”

 

Roger Taylor:

“Há algumas coisas muito boas em Innuendo, e era bem ao vivo também, e acho que um estúdio maior é bom para nós”.

 

Brian May:

Tive a sensação de estar revivendo nossa juventude quase enterrada lá em algum lugar. E foi divertido. 

 

Brian May:

Estávamos todos trabalhando de forma direta nas ideias de todos e não sendo possessivos com as coisas, então havia uma grande liberação nisso.

 

John Deacon:

Acho que todos estamos apresentando ideias diferentes. Há muito mais trabalho em equipe, mas as pessoas ainda se preocupam com as músicas que sentem que começaram. 

 

Dave Richards:

Freddie estava cantando lá ao vivo também com eles, e não tive nenhuma impressão de que ele poderia estar doente. Ele estava cheio de feijão e cantando.

No início de 1991, o álbum e single Innuendo foram lançados e ambos entraram nas paradas do Reino Unido em primeiro lugar. Foi também o primeiro álbum do Queen a ganhar ouro nos Estados Unidos desde The Works em 1984.

 

Brian May:

O novo álbum é ótimo. Eu acho que é o melhor há muito tempo. Muitas vezes você lança um álbum, você pensa, mas eu gostaria que tivéssemos feito isso, você sabe. Sinto-me muito feliz por este e posso ouvi-lo sem problemas. Eu gosto muito.

 

Brian May:

Na verdade, passamos momentos fantásticos e acho que superamos nosso hábito, de sair o tempo todo, sabe?

 

Brian May:

E éramos um grupo muito unido como uma família, e trabalharíamos no estúdio até, geralmente até Freddie ficar muito cansado.

 

Brian May:

Eu fiz uma demo completa para The Show Must Go On, incluindo aquela parte muito alta, você sabe, ‘On with the show’. E eu disse a Freddie, porque Freddie sempre costumava dizer, ‘Oh Brian, você está me fazendo rasgar minha garganta em pedaços de novo’. Então, lembro-me de ter pedido desculpas ao dizer: ‘Olha, eu fiz isso em falsete. Não sei se é possível fazer com voz plena, sabe, mas obviamente seria ótimo ‘.

 

 

Brian May:

E ele disse ‘Oh, pelo amor de Deus’, você sabe, ele disse, ‘rolar a fita’, algumas vodcas, e ele foi para aquela linha, que é excelente, você sabe, para ele alcançar aqueles notas. Ele está alcançando alturas que nunca havia alcançado antes. Ele está apenas encontrando energia em algum lugar? E a voz no The Show Must Go On é incrível. Nunca ouvi ninguém cantar assim em toda a minha vida. E ele enfrentou todos os desafios e parecia alcançar alturas que nunca havia alcançado antes. 

 

 

Esta experiência de gravação, apesar dos desafios que agora sabemos que a banda estava enfrentando, provou ser extremamente produtiva, e o Innuendo marcou o 20º aniversário da banda em grande estilo, entregando uma potência de composição e gravação de músicas na melhor tradição do Queen.

Crédito: Design Richard Gray. © Queen Productions Ltd.

Próxima semana: The Guitar Solo

 

Fonte: www. queenonline.com

Brian May teme que uma versão moderna do Queen seja “forçada” a incluir um músico trans para demonstrar diversidade

 

Thank God It’s Christmas

Data de lançamento: 26 de novembro de 1984

Melhor posição nas paradas: 21° lugar na parada britânica e não chegou nas paradas americanas

Lado A: Thank God It’s Christmas

Lado B: Keep Passing The Open Windows / Man on the prowl

Autores: Brian May e Roger Taylor

 

Em meados de 1984, Brian e Roger resolveram escrever uma canção de Natal e cada um propôs uma música, como ele mesmo explicou:

“Roger e eu tivemos a ideia de uma canção de Natal em julho de 1984. Cada um de nós apareceu com uma fita demo e nos decidimos que a de Roger era a melhor”

 

I Dream of Christmas, música de Brian não foi a escolhida e terminou fazendo parte do álbum de Anita Dobson chamado Talking of Love. A música de Roger tinha uma melodia mais apropriada para o Natal.

 

A música não foi bem recebida e acabou completamente esquecida pelo sucesso Do They Know It’s Christmas do Band Aid (músicos liderados por Bob Geldolf para arrecadar fundos para a Etiópia). O Queen não participou do projeto por ter tocado em Sun City, na África do Sul, em pleno apartheid.

 

A música foi produzida em julho de 1984, antes da turnê Works, com vocais de Freddie em overdub.

Sobre ter gravado a música no verão, Brian explicou:

Bem, a parte engraçada é que você tem que gravar músicas de Natal no verão (meio do ano), porque se você começar a fazer a música no Natal, claro que o Natal já terá acabado antes que você termine a música.

 

Keep Passing The Open Windows

É uma composição de Freddie e foi inspirada no texto do romancista canadense John Irving chamado The Hotel New Hampshire. A banda foi sondada para fazer a trilha sonora da adaptação do romance para o cinema, mas o projeto acabou não se concretizando. No romance, uma das personagens repete o termo Keep passing the open windows (Continue passando pelas janelas abertas ) como um mantra. Em uma entrevista, Irving disse o que a expressão significava que Você tem que continuar passando pelas janelas abertas, ou seja, não se mate, continue É uma frase antisuicida. A música composta por Mercury é também uma música de esperança:

– You keep telling yourself it’s gonna be the end (Você fica dizendo a si mesmo que vai ser o fim)

– Get yourself together (Prepare-se)

– Things are looking better everyday. (As coisas estão melhorando a cada dia).

 

 

Man on the Prowl

Em mais uma incursão no estilo rockabilly, Man on The Prowl não obteve o mesmo sucesso que Crazy Little Thing Called Love de 1980 devido a um forte sentimento de déjà vu.

A música foi percebida como o estilo eternizado pelos Stray Cats, muito comum na época, mas 0 próprio Queen já havia se utilizado do gênero muito antes da banda americana.

 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

www.queenvault.com

 

4º Álbum “A NIGHT AT THE OPERA” – (1975)

 

“Death on Two Legs (Dedicated to…)”

– É uma das tantas canções onde melhor podemos ver o quanto Freddie era bravíssimo ao piano!

– A música pode ser descrita como uma carta de ódio de Freddie Mercury ao primeiro empresário do Queen, Norman Sheffield, que por alguns anos foi considerado culpado por enganar a banda e abusar do seu papel administrativo, de 1972 a 1975.

– Embora a música nunca se refira diretamente a ele, depois de ouvir uma reprodução da peça nos “Trident Studios” no momento do lançamento do álbum, Sheffield ficou horrorizado com os seguintes insultos presentes na música (sugador de sangue, magnata, péssimo corretor, burro velho, balão inflado, morte nas duas pernas), e entrou com uma ação por difamação contra a banda e a gravadora, o que resultou em um acordo extrajudicial, o que confirmou ainda mais sua conexão com a música.

– Roger Taylor também acrescentou que, apesar do sucesso de “Killer Queen” e “Sheer Heart Attack”, a banda estava falida antes do lançamento desse álbum.

– Durante as apresentações ao vivo, Freddie frequentemente introduzia a música dedicando-a a “um verdadeiro cavalheiro filho da p*ta que eu conheci”, embora essa frase tenha sido censurada com um “bip” na versão incluída no álbum ao vivo “Live Killers”, de 1979.

 

“Lazing on a Sunday Afternoon”

– É outra composição de Freddie Mercury. Ele tocou piano e fez todos os vocais. O vocal principal foi cantado no estúdio e reproduzido através de fones de ouvido em um balde de estanho em outras partes do estúdio.

– Um microfone captou o som do balde, o que produziu um som oco de “megafone”.

– A música fala sobre um “dândi” que percorre o mundo a semana toda e que encontra alívio das preocupações no domingo à tarde.

– A música tem um estilo semelhante ao da música de “cabaret” dos anos 1920.

– Freddie explicou confusamente a música em uma entrevista para a “Record Mirror” em 1976: “É assim que o clima me leva. Sabe … esse é apenas um aspecto de mim, e eu posso realmente mudar. Tudo no ‘Sunday Afternoon’ é algo que … eu sou realmente, sou realmente tipo, eu realmente … bem, eu amo fazer o lado ‘vaudeville’ das coisas. É um tipo de teste … eu amo escrever coisas assim. Claro que vou fazer mais do que isso … É um grande desafio.”

 

“I’m in Love with My Car”

– Escrita por Roger Taylor, é a única faixa do álbum na qual ele é o vocalista principal. Essa é uma de suas composições mais conhecidas.

– Quando Roger apresentou-a para Brian May, o guitarrista pensou que o baterista estava fazendo uma brincadeira!

– A letra foi inspirada em Johnathan Harris, um roadie da banda, no qual dizia ser apaixonado pelo seu carro.

– Na época em que a banda foi lançar “Bohemian Rhapsody” como single, a ideia inicial era de colocar “The Prophet’s Song”, canção de Brian, no Lado B. No entanto, Roger queria que “I’m in Love with My Car” fosse escolhida. Para isso, trancou-se num armário até que Freddie mudasse de ideia!

– No final da música pode-se ouvir o Alfa Romeo de Roger, mas na versão single o motor é ouvido no início.

 

“You’re My Best Friend”

– John Deacon escreveu esta música para sua esposa Veronica Tetzlaff. Ele desfrutou de uma vida doméstica bastante tranquila. Particularmente nos primeiros dias do grupo, era muito tímido e quieto, sem vontade de apresentar suas sugestões de músicas.

– John tocou um piano elétrico nessa faixa. O piano era um Fender Rhodes ou um Wurlitzer, ou possivelmente uma combinação de ambos – as fontes variam. Deacon queria escrever uma música incorporando o instrumento, mas Freddie Mercury, o pianista do grupo, não queria tocá-la. “Eu me recusei a tocar essa coisa maldita”, disse Freddie. “É minúsculo e horrível e eu não gosto deles. Por que tocá-los quando você tem um piano maravilhoso e excelente.”

– “Bem, Freddie não gostou do piano elétrico, então eu o levei para casa e comecei a aprender sobre o piano elétrico e, basicamente, essa é a música que saiu quando eu estava aprendendo a tocar piano.

Foi escrita nesse instrumento e soa melhor nele, você entende, a música soa melhor frequentemente no instrumento em que você escreve.” (John Deacon para a “BBC Radio On”, em 24/12/1977)

– O videoclipe mostra a banda em um enorme salão de baile cercado por mais de mil velas, incluindo um enorme lustre pendurado no teto. Fazia muito calor lá dentro. O vídeo foi filmado em abril de 1976 no “Elstree Studios”, em Londres. Além disso, John é visto tocando um piano de cauda em vez do Wurlitzer que ele usou para gravar.

– Essa canção é geralmente citada pela mídia especializada como um dos pontos altos de toda a carreira do Queen. A revista “Rolling Stone” a definiu como uma das três melhores performances vocais de Freddie Mercury, juntamente com “Bohemian Rhapsody” e “We Are The Champions”.

 

“‘39”

– Essa é uma música de Brian May, estilo “skiffle/folk”, que conta a história de um grupo de exploradores espaciais que empreendem o que, do ponto de vista deles, é uma viagem de um ano.

– Ao retornar, no entanto, eles percebem que cem anos se passaram, devido ao efeito de dilatação temporal na teoria especial da relatividade de Einstein, e seus entes queridos que eles tinham deixado, estão agora mortos ou velhos.

–  Segundo Brian em uma entrevista cedida à BBC, é basicamente uma ficção-científica inspirada na obra do poeta e romancista alemão Hermann Hesse.

– Brian é o vocalista principal da música, acompanhado nos backing vocals por Freddie e Roger. Nos shows, Freddie era a voz principal.

‘ Como o Queen havia intitulado seus álbuns “A Night at the Opera” e “A Day at the Races”, em referência a dois dos mais famosos filmes dos Irmãos Marx, Groucho Marx convidou a banda para visitá-lo em sua casa em Los Angeles, em março de 1977 (cinco meses antes de sua morte). A banda agradeceu e tocou ”39’” a cappella. John não compareceu a esse encontro.

 

“Sweet Lady”

– Essa é outra composição de Brian May.

– No começo da canção, se aprecia o som muito pessoal e especial da “Red Special”.

– Musicalmente e literalmente, é a antecessora de “Tie Your Mother Down”, ou seja, essa música já havia sido escrita.

– Roger Taylor lembra dessa música como a performance de bateria mais difícil que ele já teve de fazer.

– É um rock rápido movido a distorção. A música é um estilo de rock incomum em 3/4 (que dá lugar a um 4/4 ).

 

“Seaside Rendezvous”

– Freddie Mercury falando sobre a música:

“‘Seaside Rendezvous’ tem a atmosfera dos anos 1920, e Roger também faz o som da tuba e do clarinete, isso com a voz, entende. Eu vou fazê-lo sapatear também. Vou ter que comprar para ele sapatos tipo os da Ginger Rogers!”

– Foi escrita por Freddie Mercury em sua veia mais “vaudeville/music hall”.

– É mais conhecida pela seção intermediária do estilo “jazz band”, interpretada vocalmente por Freddie e Roger.

– Freddie imita vocalmente vários instrumentos de sopro, incluindo um clarinete. Roger se preocupa principalmente em imitar instrumentos de metal, como tuba e trompete, e até mesmo um kazoo.

– É uma das poucas músicas do Queen que não recebeu contribuições de Brian May.

 

“The Prophet’s Song”

– É uma composição de Brian May.

– Brian teve um sonho que inspirou essa música anos antes de escrevê-la.

– Ele não estava tentando promover nada de religioso com a letra, mas sim, transmitir uma mensagem.

Diz ele: “No sonho, as pessoas estavam andando nas ruas tentando tocar as mãos umas das outras, desesperadas para tentar dar algum sinal de que estavam se preocupando com outras pessoas”, disse ele à “Melody Maker” em 1975.

– A música começa com o sopro de ventos: o efeito foi obtido no estúdio, colocando um microfone na frente do ar condicionado na sala de gravação.

 

“Love of My Life”

– As performances mais famosas dessa música composta por Freddie Mercury são certamente as da primeira turnê na América do Sul em 1981 (em vários DVDs, pode-se ver que o público sul-americano cantou a música sempre pronunciando as palavras com um inglês perfeito, o que em todas as entrevistas daqueles anos o grupo fez referência) e no “Rock In Rio” de 1985, onde 325.000 pessoas cantaram as palavras da música, com Freddie atuando como maestro.

– Esta canção detalha a situação de um homem que foi abandonado pelo seu amor. Ele sente que o amor que lhe foi tirado o afeta muito e implora: “Bring it back home to me because you don’t know what it means to me.”

– A versão ao vivo difere da substituição da harpa (tocada por Brian na gravação original) por um violão de 12 cordas, com a melodia abaixada de tom, para que Freddie não precisasse usar o falsete.

– Declaração de Brian May para “On The Record”, em 1982:

“Você aprendeu a tocar harpa para ‘Love Of My Life’?”

“Aprender seria uma palavra muito forte. Fiz acorde por acorde. Na verdade, demorou mais tempo para sintonizar do que tocá-la. Era um pesadelo, porque toda vez que alguém abria a porta, a temperatura mudava. Eu odiaria ter que tocar uma harpa no palco. Acabei de descobrir como funcionava – os pedais e tudo – e fiz pouco a pouco “.

– Declaração de Freddie Mercury para “Melody Maker”, em 02/05/1981:

“‘Love Of My Life’ é adaptada no palco para guitarra, mas foi escrita no piano. Eu esqueci totalmente o original e se você me pedisse para tocar agora, eu não poderia. Às vezes, tenho que voltar à partitura e também não consigo ler muito bem.”

https://youtu.be/gblZ2drKK1M

 

“Good Company”

– Escrita por Brian May, a canção foi inspirada na história de vida de seu pai.

– O personagem, orientado pelo pai a ter uma boa família, cuidando dela, ao longo perde as pessoas à sua volta e, em sua velhice se torna alguém solitário.

– Brian escreveu a música utilizando um banjo, mas na gravação optou por um ukelele.

– Seu instrumental faz referência ao Original Dixieland Jass Band, também contendo as guitarras em multicamadas características da obra de Brian.

– A música é conhecida e nomeada por especialistas como a primeira em que um guitarrista consegue reproduzir todos os instrumentos que a compõem apenas com a guitarra, com exceção da bateria.

 

“Bohemian Rhapsody”

– Freddie Mercury escreveu a música na cama. O cantor, de fato, tinha um piano que ele usava como cabeceira. Quando ele teve a ideia da música, pulou para o piano e começou a escrever.

– Durante a gravação, Freddie usou o mesmo piano usado por Paul McCartney em “Hey Jude”.

– Para gravar as partes orquestradas, eles levaram três semanas. O vídeo foi filmado em quatro horas.

– Alguns dos sons distintos dessa música foram gravados com microfones dentro de tubos de metal.

– O verdadeiro significado da música é desconhecido até hoje. Quando morreu, Freddie ainda não havia revelado o que ele quis dizer com a música. Uma vez ele disse: “Não surgiu aleatoriamente. Fiz algumas pesquisas, compus uma espécie de ópera falsa. As pessoas devem apenas ouvi-la, pensar no que ela comunica e deixar a mente livre para compor imagens”.

 

 

“God Save the Queen”

– A música é um cover de rock do hino nacional “God Save the Queen”, do Reino Unido e de algumas nações da Comunidade Britânica.

– Foi adaptada por Brian May que toca na guitarra a melodia principal do hino, com uma rica harmonização conseguida através de inúmeros overdubs, de acordo com seu estilo característico; a orquestração é completada por um fundo de tímpanos e pratos.

– No fim dos concertos, enquanto o grupo parava no palco para receber as ovações dos espectadores, iniciava-se a gravação do cover (a complexidade do arranjo não teria permitido reproduzir o mesmo impacto ao vivo), e todo o público começava a entoar o hino original.

– Freqüentemente, nesses momentos, Freddie Mercury agradecia aos espectadores por terem vindo.

– Quando Brian apresentou sua versão de “God Save the Queen” no telhado do Palácio de Buckingham por ocasião do Jubileu da Rainha em 2002, ele declarou que pretendia que a performance fosse uma espécie de homenagem à versão de “The Star-Spangled Banner” interpretada por Jimi Hendrix no Festival de Woodstock.

 

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queenlive.ca

– Queen Vinyls

 

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1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

Hoje, dia 24 de novembro,  o canal Bis tem uma programação especial para relembrar o nosso querido Freddie Mercury.

 

1) Horário – 19:00 – 19:32 – Palco Principal – Queen Live In Rock In Rio

Histórico show do Queen realizado em 11 de janeiro de 1985 durante a 1ª edição do Rock in Rio. Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon desfilaram sucessos e empolgaram uma multidão de 300 mil pessoas

Horários alternativos: Sábado, 27/11 às 00h00, Domingo, 28/11 às 05h00, Domingo, 28/11 às 14h00, Segunda, 29/11 às 10h00.

 

2) Horário –19:33 – 20:59 – Palco Principal – Freddy Mercury: The Great Pretender

Ganhador do Rose D’Or 2013 e um Emmy Internacional no mesmo ano, o documentário mostra o vocalista de Queen durante seus projetos fora da banda.

 

3) Horário – 21:00 – 22:04 – Palco Principal – Queen – Hungarian Rhapsody – Live In Budapest

Show da banda Queen, em Budapeste, capital da Hungria, em 1986.

 

4) Horário – 22:05 – 22:59 – Arquivo Musical – Retratos de uma Vida – Freddie Mercury

Este documentário lança um olhar único sobre uma vida extraordinária, com seus segredos revelados por aqueles que mais conheciam Freddie Mercury.

 

Número do canal Bis em cada operadora de TV por assinatura:

Claro / Net – 120/620

Sky – 120/620

Oi – 131

Vivo – 535

 

Fonte: Canal Bis

 

Sour Milk Sea – Fevereiro de 1970 – Primavera de 1970

▪️Formação
– Freddie Bulsara (vocal)
– Chris ‘Dummett’ Chesney (guitarra principal, vocal)
– Jeremy ‘Rubber’ Gallop (guitarra base)
– Paul Milne (baixo)
– Robert Tyrell (bateria)

▪️Como vimos no post anterior, o Wreckage se desfez em Novembro de 1969, deixando Freddie em busca de um novo grupo.

▪️Assim, em Fevereiro de 1970, Freddie responde à um anúncio que apareceu na Melody Maker, de uma Banda em busca de um vocalista. A Banda era a Sour Milk Sea e a sua audição lhe deu o emprego. Chris “Dummett” Chesney relembra que Freddie trouxe para a Banda algumas de suas próprias canções, como “F.E.W.A”, “Blag-A-Blues” e “Lover”.

➡️ História do Sour Milk Sea –

▪️As raízes do Sour Milk Sea estão em um grupo chamado Tomato City, formado pelos alunos da escola pública Chesney e Jeremy ‘Rubber’ Gallop, que tocavam guitarra base.

▪️Inspirada pela música de George Harrison, dos Beatles, com esse nome gravada por Jackie Lomax, e Eric Clayton na guitarra, a Banda se tornou Sour Milk Sea no final de 1968.

▪️Embora a Banda se profissionalizasse em Junho de 1969, com muita base no Blues, e tivesse seus próprios seguidores consideráveis, atraindo um público de cerca de 100 pessoas, eles sentiram que precisavam de algo extra.

▪️Freddie Bulsara era esse extra !

➡️ Freddie Bulsara no Sour Milk Sea –

▪️Robert Tyrell se lembra de vê-lo pela primeira vez: “Freddie fez o teste conosco em um clube de jovens em uma igreja em Dorking. Todos nós ficamos maravilhados. Ele estava muito confiante. Não acho que foi uma grande surpresa para ele quando lhe oferecemos o emprego. ”

▪️Jeremy Gallop concorda: “Ele tinha um carisma imenso, por isso o escolhemos. Embora, nós estivéssemos realmente sem escolha naquele dia. Normalmente, nas audições, você teria quatro ou cinco caras que eram uma porcaria, mas tínhamos dois outros candidatos fortes. Um deles tinha a voz de Deus, mas não tinha a aparência de Freddie, e a outra pessoa era Bridget St. John.

▪️Chris Chesney diz – “Lembro-me de Freddie sendo muito enérgico e movendo-se muito na audição, vindo e piscando o microfone para mim durante os solos de guitarra. Ele era impressionante. Houve uma vibração imediata. Ele tinha um ótimo alcance vocal. Ele cantou em falsete; ninguém mais tinha fôlego para fazer isso. Ele disse: ‘Faça suas próprias canções e eu inventarei minhas próprias palavras’. Foi muito inteligente e muito bom. ”

▪️“ Quando Freddie entrou, ” – Chris continua – ” estávamos bem. Tínhamos o hábito de fazer dois ou três shows por semana e continuamos à fazer isso. Acho que tocamos no Temple em Lower Wardour Street com Freddie, o show em Oxford e alguns outros. ”

▪️O show em Oxford foi no salão de baile do Randolph Hotel, um dos maiores da cidade, “Foi como uma festa da sociedade, debutantes em vestidos e tudo mais”, lembra Chris. “Freddie definitivamente conseguiu colocar as pessoas que estavam ali na palma de sua mão, apenas por pura agressão e sua beleza. Ele era muito elegante, muito arrojado e muito vaidoso. Lembro-me dele vindo à minha casa e olhando no espelho, cutucando seus longos cabelos. Ele dizia – ‘ Estou bem hoje. Você não acha ? ‘

▪️O único outro show com Freddie sobre o qual os outros membros do Sour Milk Sea têm certeza foi um evento beneficente para a caridade sem-teto ‘Shelter’, encenado no salão Highfield Parish em Headington, Oxford, em 20 de Março de 1970, poucas semanas antes de Freddie se unir com Brian May e Roger Taylor em um novo grupo. “Esse foi provavelmente o último show que tocamos com ele”, comenta Chris Chesney.

▪️Surpreendentemente, para um show tão discreto, assim como o show do Ibex no Bolton, a aparição do Sour Milk Sea em Headington, também chegou ao jornal local. Desta vez foi o ‘Oxford Mail’ e, incrivelmente, o jornal também incluiu uma fotografia do grupo completo com Freddie – a única foto conhecida que existe dele com Sour Milk Sea. Normalmente Freddie é o único que olha para a câmera.

▪️” Freddie também introduziu covers estranhos como ‘Jailhouse Rock’. Nunca tínhamos pensado em interpretar Elvis ou “Lucille” de Little Richard. Então ele teve seu pequeno medley de rock ‘n’ roll, que empurrou a Banda na direção do showbiz, que eu gostei. Ele também tinha muita atuação teatral. Eu tinha um bom relacionamento com Freddie e ele gostava da maneira como me movia no palco “, lembra Chris

▪️A amizade de Chris e Freddie era bem próxima: “Ele queria me estilizar, me dar algumas roupas para vestir, e a relação entre nós ficou muito forte. ‘Rubber’ logo percebeu que não havia nada ali para ele. ” No final das contas, a criatividade de Freddie e sua busca por controle dentro da Banda tiveram um efeito catastrófico no Sour Milk Sea. Começaram as brigas. Quando Freddie entrou, a Banda perdeu o foco. A coesão entre nós quatro foi significativamente enfraquecida. Musicalmente, éramos mais pastorais do que Freddie gostava, ele estava vindo de um lugar diferente. Ele gostava muito de Led Zeppelin

▪️Mas Freddie era um homem muito doce. Chris e eu costumávamos discutir como o diabo, lembra Rubber. Eu costumava brigar com o baixista – e levava uma surra – e Freddie sempre era aquele que esfriava a situação com diplomacia.

▪️No palco, Freddie se tornou uma personalidade diferente – ele era tão elétrico quanto na vida adulta. Fora isso, ele estava bastante calmo. Sempre me lembrarei dele sendo estranhamente quieto e muito bem educado. Extremamente bem educado, na verdade. Minha mãe gostava dele. ”

▪️Jeremy continua – “Vergonhosamente, terminei a Banda. Pude ver que Chris estava concordando com a maneira de pensar de Freddie, então fui embora. Era mais pop e, naquela época, pop não era nada legal. Sour Milk Sea sempre foi uma Banda temperamental. E estava chegando ao fim de qualquer maneira, na verdade. Havia muita hostilidade ali naquela época – não entre Freddie e eu – mas entre Chris e eu. Tínhamos o suficiente um do outro.

▪️Felizmente, somos grandes amigos de novo agora, 25 anos depois. ”

▪️Chris relembra – “Quando o Sour Milk Sea se separou, foi um choque terrível.
Eu estava planejando formar outra Banda com Freddie, mas não tinha dinheiro para uma guitarra. ”

▪️” Gostamos do Freddie”, admite Rob Tyrell. “Ele era divertido, mas de certa forma um grande manipulador. Ele tinha outras coisas em mente. Eu podia sentir em meus ossos que ele não estava realmente interessado em nós. Ele sabia que era bom. Ele nos usou como uma espécie de trampolim. ”

▪️” Mais tarde ” – conclui Chris – “quando eles fizeram o teste com John Deacon, Freddie fez algumas propostas para que eu tocasse com o Queen. Eu não tocava há meses, mas eles queriam que eu tocasse um pouco com Roger e John. Foi realmente estranho, porque a guitarra de Brian era impossível de tocar se você estava acostumado à tocar uma guitarra comercial adequada. Não era o que eu queria fazer.

▪️E de qualquer forma, até então, eu senti que eles tinham a química certa no Queen. ”

▪️O Sour Milk Sea se separou em Abril de 1970.

➡️ Itinerário do pequeno Tour do Sour Milk Sea –

▪️Primavera de 1970 – Randolph Hotel, Oxford, UK


▪️20.03.1970 – Highfield Parish, Oxford, UK
▪️28.03.1970 – The Temple at Lower Wardour Street, London, UK


▪️04.04.1970 – Dagenham Roundhouse, London, UK.

➡️ Curiosidades –

▪️A inspiração para o nome da Banda veio de Sour Milk Sea – uma canção do cantor de rock inglês Jackie Lomax – que foi lançada como seu single de estreia na gravadora Apple dos Beatles em Agosto de 1968.

▪️Foi escrita por George Harrison durante a estada dos Beatles em Rishikesh, Índia, e dada à Lomax para ajudar a lançar a Apple Records. A gravação é uma raridade entre as canções não-Beatles, pois conta com três membros da Banda – Harrison, que também produziu a faixa, Ringo Starr e Paul McCartney.

▪️Harrison escreveu “Sour Milk Sea” para promover a Meditação Transcendental, que os Beatles estavam estudando em Rishikesh com Maharishi Mahesh Yogi. Na letra, Harrison defende a meditação como um remédio para as preocupações mundanas. O grupo gravou uma demo da música enquanto considerava o material para seu Álbum duplo de 1968 – The Beatles – também conhecido como Álbum Branco.

▪️” Procurando libertação da limitação ? Não há nada de muito sem iluminação … Saia do Mar do Leite Azedo …. você não pertence à esse lugar … ”
George Harrison, 1979

Fontes:-
Queenpedia
Queen Vault

Obrigada por acompanhar até aqui. Estamos chegando ao fim da cronologia de Bandas de Freddie Mercury.

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Queen The Greatest Episode 36: Queen: Hits de Freddie

Para completar a celebração da proeza de composição do Queen olhando para qual membro da banda escreveu quais hits, esta semana é a vez do majestoso Freddie Mercury. Apesar de alguns de seus maiores sucessos tenham sido abordado em episódios anteriores desta série, ainda havia muitos clássicos  para escolher.

O Queen The Greatest desta semana completa a celebração das maiores canções do Queen e que as escreveu destacando cinco faixas clássicas compostas pelo inimitável vocalista da banda, Freddie Mercury, poucos dias antes da data de 30 anos de sua morte.

Alguns dos maiores sucessos de Freddie, como We Are The Champions, Somebody To Love, Crazy Little Thing Called Love, e, claro, sua obra-prima, Bohemian Rhapsody, já foram destaque nesta série. No entanto, ainda há muitas outras joias preciosas a serem apreciadas, tal foi a extraordinária habilidade de Freddie de escrever clássicos atemporais.

Começando esta jornada através dos outros sucessos de Freddie é uma canção que se tornou mais popular com o passar do tempo. Don’t Stop Me Now foi um sucesso em seu lançamento em 1979, mas provando sua longevidade, também chegou ao topo das paradas britânicas quando foi tocada pela banda  McFly em 2006. Uma das favoritas da festa, e regularmente votada como uma das melhores músicas para dirigir, a popularidade da faixa foi ainda mais galvanizada depois de se apresentar na trilha sonora do filme Bohemian Rhapsody, atualmente como a segunda música mais transmitida do Queen no Reino Unido.

Em 1982, Body Language forneceu um exemplo memorável de como o Queen se beneficiou de ter um apelo internacional tão forte. Embora não seja um sucesso óbvio no Reino Unido, ele caiu em uma tempestade nos EUA, provavelmente ajudado pela notoriedade que ganhou ao se tornar o primeiro vídeo banido pela MTV, e correu até as paradas norte-americanas dando à banda seu quinto maior single de todos os tempos nos EUA em junho de 1982.

It’s A Hard Life, destaque no álbum The Works de 1984 e foi o terceiro single desse álbum a entrar no top 10. A faixa também ganhou notoriedade através do vídeo de baile de máscaras estilo ópera Pagliacci para a canção, com seus colegas membros da banda comparando os olhos no traje vermelho brilhante de Freddie para lhe dar a aparência de um camarão gigante.

E embora para o álbum The Miracle, todos os quatro membros da banda compartilharam os créditos de escrita para cada canção, a inspiração de Freddie na faixa título é amplamente reconhecida.

O episódio termina apropriadamente a visita de alguns dos hits mais memoráveis de Freddie com o último que ele já escreveu, o feliz A Winter’s Tale. Destaque no álbum Made in Heaven, foi um sucesso no top 10 quando foi lançado postumamente em 1995, e é um lembrete adequado do gênio de Freddie como compositor.

Crédito: Fotografia de Simon Fowler. © Queen Productions Ltd.

Próxima semana – 1991: Queen – Innuendo.

 

Fonte: www.queenonline.com

› Após a realização do épico Tributo ao Freddie Mercury em abril de 1992, os fãs acabaram se sentindo órfãos de qualquer material novo da banda. Na época, não havia tanto acesso à informação, e a grande maioria não sabia dos prováveis planos dos remanescentes.

› Muitos só souberam da existência do álbum “Made In Heaven” em seu próprio lançamento. E com ele, conseguiram identificar com as faixas um pouco do trabalho desempenhado, e até mesmo a lógica do título e das músicas que estavam presentes nele.

› Não há como negar que é um álbum extremamente emotivo. Mas diante deste contexto, convenhamos que a faixa 9 chamou muito a atenção de todos: You Don’t Fool Me.

› Balada estilo “Eurodance” (estilo de música que estava em alta desde o início da década de 90) que a banda resolveu encarar como um desafio. O início dela é ótimo, mostrando que a banda manteve o alto nível de qualidade e perfeccionismo que tinha. Frisamos: os vocais foram gravados em Montreux, nos derradeiros meses de vida de Freddie Mercury.

› Pelo estilo diferente do que o Queen já havia produzido, muito se especulou sobre ela após o lançamento. E para a nossa sorte, um fã fez a seguinte pergunta ao Brian May em seu site pessoal:

› [In response to “Was ‘You Don’t Fool Me’ written in the late 80’s or during the Hot Space sessions…?”] – “Em resposta a ‘You Don’t Fool Me’ foi escrita no final dos anos 80 ou durante as sessões do Hot Space…?”

›“É estranho, porque “You don´t fool me” não foi um projeto que eu levei facilmente. Entre todos os fragmentos parcialmente trabalhados deixados quando Freddie não estava mais por perto, esse, para mim, era um dos menos promissores. Eu tinha pouco a ver com sua gênese…Acho que era realmente algo que Freddie havia trabalhado em momentos esparsos com John. Havia tão pouco vocal, e existia tão pouca melodia na existência, e o ritmo tipo club na base não me atraiu – e realmente não consegui visualizar uma faixa final. Na verdade, foi Dave Richards quem assumiu o desafio de dar um pontapé inicial de alguma forma, motivado por Roger, eu acho. David (agora infelizmente também recentemente partiu) construiu uma nova faixa rítmica, baseada em um loop “humano” em vez de uma máquina, e reuniu todas as várias tentativas gravadas nela. Eu não acho que havia uma guitarra nisso tudo naquele momento, e eu ainda não conseguia ouvi-la. Então, em um dia em que todos nós começamos a focar nele, desenvolvemos uma estrutura de acordes e, como eu me lembro, todos começamos a gostar realmente. Ou talvez fosse apenas eu! De qualquer forma, quando isso acontece comigo, fico empolgado com um tipo de obsessão… E a música acontece comigo (por exemplo, com o arranjo de Born Free para Kerry). Uma noite, tive ideias suficientes para habitar meu cérebro febril e liguei a guitarra. O que aconteceu é aproximadamente o que você ouve na mix final. Mas havia muito a ver e a fazer. Eu queria criar um tipo de riff hipnótico para complementar a insistência já hipnótica da música. E todos os embelezamentos que fiz estão relacionados a isso. O riff é muito simples – infantil, realmente, mas parecia ser o ingrediente que faltava na faixa. O solo? Bem, obrigado – acho que ninguém destacou isso antes. Eu também gosto… E é um daqueles momentos em que sou agradecido por David ter gravado. Era muito cedo – muito espontâneo e aconteceu porque eu já podia ouvir na minha cabeça, e o momento era certo. De repente, senti realmente uma empatia pela faixa…. Por causa do bom trabalho que havia sido feito nela, agora eu podia sentir a paixão no vocal, e a faixa tinha intensidade para me sentir relaxado e animado. Provavelmente, o ponto principal é que finalmente senti que a faixa era de alguma forma sobre a minha vida. A maneira como todos fazemos as músicas com as quais nos relacionamos…certo? Enfim, está aí, e agradeço por perceber. Havia um monte de mágica por toda a parte em Made In Heaven, e apesar de alguns terem sido dolorosos, eu concordo que é possivelmente, no final, o melhor álbum do Queen. A vida é estranha.”

› E ainda para fechar com chave de ouro, “You Don’t Fool Me” ficou em 1° lugar na Itália, sendo a única música do álbum “Made In Heaven” a conquistar a primeira colocação nas paradas mundiais.

 

Fonte: Brian’s Soapbox.

 

Capas do LP, cd e fita k7.

                 

Vídeo da música

 

Dica do grande amigo Arnaldo Silveira

3º Álbum “SHEER HEART ATTACK” – (1974)

 

Brighton Rock

Foi a música que chamou a atenção de um menino finlandês de 12 anos, chamado Juha: devido à sua curiosidade em saber sobre o Queen, foi convidado a participar da entrevista coletiva, em Helsinki.

”Brighton Rock” foi escrita por Brian May durante as sessões do “Queen II”, mas não foi gravada na época, pois o grupo achou que não se encaixaria no resto do álbum.

A música conta a história de dois jovens amantes chamados Jenny e Jimmy que se encontravam em Brighton, nos feriados.

É considerado um dos melhores solos de Brian. No “Guitar World”, foi classificado no 41° lugar na lista dos 100 maiores solos de guitarra de todos os tempos.

Essa foi a música preferida de Brian May para desenvolver seus solos, que duravam de 9 a 16 minutos, em apresentações ao vivo!

 

 

Killer Queen

“Killer Queen fala de um ‘anel’ na parte alta da cidade. Tentei explicar que, mesmo entre as classes altas, existem prostitutas. A música fala sobre isso, embora eu prefira que todos interpretem à sua maneira.”

(Freddie Mercury)

Ou seja, o texto fala de uma mulher da alta sociedade, que cansada das aparências e do cotidiano preso à sociedade, abandona tudo para virar uma prostituta de luxo.

Freddie disse que havia escrito o texto antes da música, o que não era usual para ele.

Geisha Minah é um personagem enigmático, nomeado por Freddie Mercury na música.

Ainda hoje, as pessoas estão se perguntando o que significa Geisha Minah (uma espécie de anglicização da Ásia Menor? Uma referência à uma prostituta menor?), quando provavelmente não significa nada.

Teria sido típico de Freddie.

Geisha Minah é um jogo de palavras de Freddie para dar rima a Met a man from China“na música Killer Queen. Gueixa”é um termo japonês para descrever uma pessoa que entretém, e Minah é uma brincadeira com Menor como em Ásia Menor, ​​sendo este último o antigo nome do Oriente Médio, que incluía a Pérsia, agora Iraque, de onde os ancestrais de Freddie vieram.

Existe outra versão sobre a origem da música. Esse jogo de palavras é a referência codificada de Freddie: Geisha foi usada por muitos gays europeus nos anos 70 e 80 como o superlativo de gays (como: gay, gayer, Geisha). A música e suas letras absolutamente fabulosas teriam sido inspiradas em Eric Hall, famoso por sua personalidade pública extravagante e senso de moda estranho. Mais tarde, o próprio Eric admitiu que Freddie escreveu a música para ele. Mas essa hipótese restará um mistério.

 

 

Tenement Funster

Esta música erroneamente teve o título provisório de Tin Dreams. Na verdade, era alternadamente Young And Crazy e Teen Dreams, antes de se tornar Tenement Funster.

A música foi escrita por Roger Taylor, que foi o compositor e vocalista principal. É uma canção típica de Taylor sobre juventude e rebelião.

Ela está ligada à próxima faixa do álbum, Flick of the Wrist, que por sua vez é ligada com Lily of the Valley, formando um medley de três músicas.

James Hetfield, do Metallica, disse em uma entrevista à Rolling Stone que o riff de Nothing Else Matters foi inspirado por essa música, que apresenta uma batida muito semelhante.

A banda Dream Theater regravou essas três faixas no disco bônus do álbum Black Clouds & Silver Linings.

 

 

Flick of the Wrist

Essa foi a primeira música em que Brian May colaborou depois que ele foi curado de hepatite, que o atingiu na primavera de 1974 e foi liberado do hospital.

Quando Brian May retornou da recuperação, não havia escutado a música antes de gravar a linha de guitarra e backing-vocals.

É uma música pesada, com um texto muito sombrio e um tom agressivo, algumas características que estarão presentes em Death On Two Legs.

Freddie sempre afirmou que o personagem da música não é baseado em ninguém em particular.

“Flick of the wrist and you’re dead baby… Don’t look back! It’s a rip off,… All this time honey baby you’ve been had”.

Nesta parte da letra nota-se um tom corrosivo que dá uma dica de como Freddie estava começando a se sentir pelo fato do Queen, com três discos no catálogo, ainda ser um simples funcionário dos irmãos Sheffield, os proprietários do Trident Studio.

 

 

Lily of The Valley

Foi escrita por Freddie Mercury e é uma das favoritas de Brian May.

Acredita-se que a música seja sobre o romance Lily of the Valley, de 1835, de Honoré de Balzac. Freddie adorava romances franceses e o idioma francês.

Le Lys dans la Vallée é um romance de 1835 sobre o amor e a sociedade, do romancista e dramaturgo francês Honoré de Balzac.

É sobre o afeto – emocionalmente vibrante, mas nunca consumado – entre Félix de Vandenesse e Henriette de Mortsauf.

Canções como Killer Queen, Let Me Entertain You e Seaside Rendezvous continham ditados franceses também.

A música também faz referência a Seven Seas of Rhye do álbum Queen II: “Messenger from Seven Seas has flown to tell the King of Rhye he’s lost his throne” (Mensageiro dos sete mares voou para dizer ao rei de Rhye que ele perdeu seu trono).

 

 

Now I’m Here

Brian May começou a compor a letra de Now I’m Here uma noite no hospital, onde estava se recuperando depois de uma cirurgia de emergência para hepatite.

Essa música é sobre os tempos difíceis, rápidos, bons e ruins das extensas turnês, que a banda fez nos primeiros anos.

Como a banda observou, seu sucesso não ocorreu da noite para o dia – o sucesso nos Estados Unidos foi particularmente marcado por muitos anos de turnê por lá, nos anos 70.

Quando foi apresentada pela primeira vez ao vivo, um sósia (provavelmente um roadie) de Freddie Mercury apareceu durante a sequência de abertura de um lado do palco, enquanto o verdadeiro Freddie apareceu do outro. É no início da música, onde Freddie canta Now I’m Here… Now I’m There… (Agora estou aqui… agora estou lá…).

Ela detém o recorde de música do Queen, que durou mais tempo no set ao vivo, desde o lançamento em 1974 até os shows finais de estádio em 1986.

 

 

 

In the Lap of the Gods

“In the Lap of the Gods” foi escrita por Freddie Mercury e apresentava vários overdubs vocais dele e de Roger Taylor.

A música apresenta uma das notas mais altas (notas agudas) do álbum.

Embora a maioria das pessoas acredite que as notas altas de Roger são falsete, elas não são. Elas fazem parte do seu alcance normal.

Roger era um menino de coral quando criança e sempre cantou as partes altas por causa de seu registro excepcionalmente alto.

Além do nome, essa música não tem nenhuma relação com  In the Lap of the Gods… Revisited, desse mesmo álbum.

 

 

Stone Cold Crazy

Composta por Freddie Mercury em 1970 para a banda em que tocou, Wreckage, esta música é considerada por alguns críticos um dos precursores do “speed metal” e do “thrash metal”.

Em 1991, a banda americana “Metallica” fez um cover da música, inicialmente incluída em uma “compilation” publicada por ocasião do 40° aniversário da fundação da gravadora “Elektra Records”.

A música, proposta pela banda em quase todos os shows nos primeiros anos de carreira, foi lançada como single quinze anos após o lançamento, em 1989, como lado B do single The Miracle.

Brian May no DVD “Queen Rock Montreal”, lançado em 2007, diz que “a música foi composta por Freddie com uma guitarra elétrica”.

Nenhum dos membros conseguia se lembrar quem havia escrito a letra quando o álbum foi lançado, então eles dividiram o crédito entre si – a primeira vez que isso aconteceu. A letra fala sobre mafiosos, como Al Capone.

https://youtu.be/T8Rfb1Jtmic

 

 

Dear Friends

É uma balada composta e tocada no piano pelo próprio Brian.

Ela é muito lenta e é interpretada por Freddie Mercury, com sua própria voz desde os primeiros anos da banda, quando sua voz era mais delicada.

É a música mais curta do Queen.

Foi regravada pelo Def Leppard num EP bônus do álbum “Yeah!”, com o baixista Rick Savage nos vocais.

“Foi escrita por Brian. Eu fiz os vocais nela, mas Brian escreveu essa melodia adorável. Ele é muito versátil.”

(Freddie Mercury entrevistado por Kenny Everett, em 1976).

 

 

 

Misfire

Foi a primeira contribuição de John Deacon para a banda e isso deu a ele grande prestígio em 1974.

Ele toca a maioria das guitarras da faixa.

Diz-se que a letra tem um duplo sentido, razão pela qual alguns chegaram a dizer que a canção é sobre uma mulher que está tendo relações com o seu amante. Prova disso são frases como “Don’t you misfire, fill me up” e “Your gun is loaded, pointing on my way, there’s only one bullet, so don’t delay”.

Esta canção toca ritmos caribenhos e reggae, demonstrando o amplo espectro de diversidade musical do quarteto inglês.

É uma melodia acústica com um ótimo conjunto de vozes de Freddie Mercury e um uso engenhoso dos tons agudos de Roger Taylor. A música tem duração muito curta e se funde com a próxima.

 

 

Bring Back That Leroy Brown

Foi escrita por Freddie Mercury e possui muitos overdubs vocais. Brian toca ukulele e John toca contrabaixo. É uma melodia do tipo ragtime.

A “DRUM! Magazine” disse que a bateria de Roger Taylor nessa música é um grande exemplo da sua versatilidade.

O nome da faixa é uma alusão à música “Bad Bad Leroy Brown” de Jim Croce, cantor que havia morrido em um acidente de avião em 1973.

Nos shows, era tocada com um arranjo diferente e menor, e com poucos dos versos cantados, sendo geralmente instrumental apenas.

Na remasterização de 2011 desse álbum, foi lançada uma versão a capella dessa música.

 

She Makes Me (Stormtrooper in Stilettos)

Foi escrita e é cantada por Brian May, com ele e John Deacon tocando guitarras acústicas.

No fim da faixa, há o que Brian chamou de “sons do pesadelo de Nova Iorque”, incluindo sons de sirene de carros de polícia e uma respiração pesada.

A música apresenta uma atmosfera noturna, melodia difusa e acordes de guitarra sempre presentes.

A letra fala de uma história de amor e ódio, cujo fim não é muito conhecido.

É uma das canções mais fracas do álbum, mas os críticos destacam o desempenho vocal de Brian May.

 

 

In the Lap of the Gods… Revisited

Foi escrita inteiramente por Freddie Mercury nos primeiros meses de 1974 e revela o lado mais autêntico e íntimo de seu autor.

Esta música em sua versão original contém a voz de Freddie com um refrão notável e backing vocals de toda a banda no final. Perto do final da música, há uma explosão dando a entender o fim do álbum.

Quando ele canta “I can see what you want me to be, but I’m no fool” (Eu posso ver o que você quer que eu seja, mas não sou bobo), ele parece descrever sua própria condição de artista no início de carreira: percebido pelos críticos como um meio frontman, um fenômeno meio esquisito, ansioso para ser aceito por uma crítica exigente, que não parece gostar das performances ao vivo de uma banda semi-desconhecida que teve o mau gosto de escolher um nome tão sonoro que parecia quase uma afronta.

Durante a performance, Freddie parece isolar-se do resto da banda. Ele aparece como um homem solitário, com o olhar baixo, fechado sobre si mesmo, uma figura esbelta e magra que ouve a música e parece querer se apegar às palavras e ao teclado do piano, para se isolar de tudo o mais… das luzes, dos vapores de palco… de todo o ambiente circundante.

In The Lap Of The Gods… Revisited é uma joia que pertence ao seu autor e permanecerá para sempre em suas cordas vocais, até um novo intérprete capaz de assumir o comando, como Freddie Mercury fez naquela noite de 24/12/1975 no “Hammersmith Odeon”, em Londres, mostrando ao mundo uma maravilha chamada Queen.

Além do nome, essa música não tem nenhuma relação com In the Lap of the Gods, desse mesmo álbum.

https://youtu.be/jhyZYjmEJ24

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queenlive.ca

– Queen Vinyls

 

Vamos começar o nosso mergulho pelas b-sides do Queen. E a primeira da lista é:

 

See What A Fool I´ve Been

Data de lançamento: 23 de fevereiro de 1974

Melhor posição nas paradas: 10° lugar na parada britânica e não entrou na parada americana

Lado A: Seven Seas Of Rhye (Freddie Mercury)

Lado B: See What A Fool I´ve Been (Brian May

 

Brian sempre foi apaixonado pelo estilo blues, e durante alguns concertos do Smile (sua banda antes do Queen) ele já havia tocado essa música para prestar uma homenagem aos grandes guitarristas americanos de Blues Delta como Charley Patton, Tommy Johnsone Papa Charlie Jackson. O nome do estilo Blues Delta tem origem na região noroeste do estado americano do Mississipi  que tem a forma de um delta. As composições do blues falam sobre casos amorosos mal sucedidos, longas viagens e sonhos interrompidos.

See What A Fool I’ve Been foi inspirada na música de Brownie McGhee e Sonny Terry, The Way I Feel. Brian ouviu a música em uma apresentação de televisão e lembrou de algumas sequencias de acordes, mas não lembrou da música toda.

 

No ano de 1973, nas sessões de gravação do álbum Queen II, a música foi produzida nos Estúdios Trident, com Freddie nos vocais, cantando de uma maneira irônica.

 

A banda já havia gravado uma versão anterior da faixa em 23 de julho de 1973 para a segunda sessão da BBC no Estúdio Langham 1 em Londres. A sessão foi  A BBC Radio 1 transmitiu a sessão no programa Sounds Of The 70´s de Alan Black em 13 de agosto de 1973.

 

Esta versão é um pouco diferente da versão B-Side, com destaque para o desempenho vocal excelente e adequado de Freddie. A letra é diferente em algumas partes, especialmente no meio da música. As diferenças foram mantidas para as apresentações ao vivo.

Esta mesma versão foi utilizada para a versão e 2011 do Mix de See What A Fool I´ve Been da BBC e para a copilação Queen On Air lançada em 4 de novembro de 2016.

Versões ao vivo da música foram tocadas no Live at The Rainbow de 1974  e no A night At The Hammersmith Odeon de 1975.

Letra da Música:

Well she’s gone dear gone this morning
See what a fool I’ve been
Oh Lord what a fool I’ve been
Yes I did, too much

Didn’t leave didn’t leave no letter
Didn’t leave no warning (you naughty thing you)
I guess I’m all to blame oh Lord
I guess I’m all to blame (see you later….right now you), take it

My little dog ain’t too hungry no no he just kept on barking viciously
Just don’t seem the same oh no no
It just don’t seem the same (oh see you later)

Now hit it, like that
Coming on strong

Well I got so lonely
Went and told my neighbour
She said mm mm mm mm mm
Oh Lord what a fool I’ve been
And she told me what to do
She said go home

Well she’s gone gone this morning
See what a fool I’ve been oh Lord
What a fo-oo-oo-ool I’ve been
Thankyou

 

Quer saber mais sobre B-sides?

Veja aqui: O que são “B-Sides”? – Queen Net

B-Sides – Queen Net

 

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault

www.ultimatequeen.co.uk

www.queenonlie.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Queen The Greatest Episode 35: Queen: As festas
Quando se trata de seu trabalho no estúdio, e suas performances ao vivo no palco, o Queen alcançou um status icônico. Mas na verdadeira moda rock n roll, sua habilidade de fazer uma festa extravagante também é lendária.

Ao longo da série Queen The Greatest em curso, vimos como a Rainha permanece inigualável quando se trata de impor limites ao seu trabalho. Mas vale lembrar que na verdadeira moda rock and roll eles também aplicaram o mesmo showmanship quando se tratava de festas.

Quando o Queen estava na estrada, o show ao vivo deles era sempre o ingresso mais quente da cidade. No entanto, se você foi um dos sortudos que entrou na lista de convidados para uma festa do Queen, como esta após o show de Wembley em 1986, quando a banda assumiu o famoso Roof Gardens de Londres, você estava em uma noite garantida para explodir sua mente. Visto aqui, Brian May se apresentando com a modelo, cantora, Samantha Fox.

Talvez o mais lendário de todas ocorreu na noite de Halloween de outubro de 1978, quando era hora de lançar o álbum Jazz da banda. Tendo se apresentado anteriormente no Auditório Cívico de Nova Orleans, a ação mudou-se para o Fairmont Hotel da cidade, no vibrante Bairro Francês da cidade.

 

Brian May:

Quando chegou a hora de lançar o álbum Jazz, tivemos a ideia de ter uma grande festa em Nova Orleans.

 

Roger Taylor:

Foi o chamado ‘lançamento’ daquele álbum, e tivemos muitas garotas e coisas, havia uma banda, uma banda de Nova Orleans, era uma festa muito, muito exagerada.

 

Brian May:

Tivemos um pouco de conexão espiritual com Nova Orleans, e muitos de nossos amigos vieram… de todos os sexos!

Uma história lendária conta que pelo menos um clube de strip nas proximidades do Fairmont teve que fechar mais cedo porque seus funcionários e clientes aceitaram a oferta para a festa.

 

Roy Thomas Baker (Produtor):

Foi definitivamente divertido. Quando abri a porta da minha suíte, na cama havia um caso completo de Dom Pérignon, e então foi ladeira abaixo a partir daí.

 

Roger Taylor:

Eu me lembro que me senti muito mal no dia seguinte. Houve muitos atos. Havia um homem que. Ele disse que, quando perguntado o que ele fez, ele disse “Eu deito debaixo de carnes.  

 

Roger Taylor:

E ele está coberto de tipo de frios e fígado picado, e coisas assim. Você não podia vê-lo, e assim as pessoas se aproximavam da mesa de cavalete e como eles apenas estendeu a mão para colher sua carne, ele apenas se mover, assim. E esse foi o seu ato.

Esta tradição agora estabelecida do Queen de noites extravagantes, transbordava para as festas de aniversário de Freddie – como a agora famosa celebração temática em preto e branco para seu aniversário de 39 anos, realizada no clube da Sra. Henderson de Munique e filmada para a posteridade do vídeo Living On My Own de Freddie.

Cada parte geraria uma série de mitos e lendas em torno do que aconteceu naquela noite, e embora, como foi visto, as câmeras eram ocasionalmente autorizadas a capturar vislumbres – apenas aqueles que estavam lá realmente sabem o que aconteceu quando as filmagens pararam…

Crédito da foto: Peter Röshler © Mercury Songs Ltd

Próxima semana : Hits de Freddie

 

Fonte: www.queenonline.com

Wreckage (Outubro 1969 – Novembro 1969)

O nome Wreckage veio da antiga Ibex, e sim, você pode adivinhar quem foi o responsável pela mudança.

Era composta por

Vocalista – Freddie Bulsara
Guitarrista – Mike Bersin
Baixista – John Tupp Taylor
Baterista – Mick ‘Miffer’ Smith
A Banda ainda tinha Jim Capaldi no baixo.

          

                       Ibex                                              Jim Capaldi

Freddie nunca gostou do nome Ibex, e pouco tempo depois usou de uma artimanha para mudá-lo para Wreckage, que ele julgava mais forte e marcante.

– Freddie disse à cada um dos integrantes, separadamente, que os outros haviam concordado com a mudança do nome, dessa forma, cada um foi aceitando à seu tempo.

Ainda assim, o Wreckage duraria somente 01 mês – de Outubro à Novembro de 1969. Ao mesmo tempo, o baterista Mick Smith é substituído por Richard Thompson, o ex-baterista da Banda 1984 de Brian May.

Richard Thompson

E o microfone sem pedestal ! Como essa ideia nasceu ?                                        Sim, foi aqui com a Wreckage !

 

Assim diz Mark Blake, autor do livro Freddie Mercury: A Kind of Magic

Em Novembro, o Wreckage (Banda de Freddie em Liverpool em 1969) tocava em uma escola de dança para meninas em Widnes (uma cidade industrial na Inglaterra). Mercury se lançou em sua rotina normal no palco, se pavoneando,
braços e pernas para todo lado, apenas para a base do suporte do microfone cair …
Implacável, ele cantou o resto do show sem ele. Quando um cético Ken Testi avistou a base serrada de Mercury, ele foi informado – ‘ É um truque meu, querido. Você deve ter um truque! 

 

Nota – Ken Testi era o empresário e roadie do Ibex.

Segue aqui o itinerário do pequeno Tour do Wreckage

– 26.10.1969 – Ealing College Of Art, London, UK
– 31.10.19698 – Ealing College Of Art, London, UK
– November 1969 – College Of St. Martin & St. John, UK
– November 1969 – Hall, Fulham, UK
– 05.11.1969 Imperial College, London, UK
– 12.11.1969 – Rugby Club, Richmond, UK
– 14.11.1969 – Liverpool, UK
– 24.11.1969 – Wide Deacon Grammar School For Girls, Widness, UK
– 26.11.1969 – Rugby Club, Twickenham, UK

 

                                                      Imperial College

 

Setlists conhecidos

26.10.1969 – Ealing College Of Art, London, UK
01. Green
 02. Without You
03. Blag-A-Blues
04. Cancer On My Mind

 

31.10.1969 – Ealing College Of Art, London, UK
01. Cancer On My Mind
02. Vagabond Outcast
03. F.E.W.A
04. Without You
05. One More Train
06. Lover
07. Jailhouse Rock
08. Crossroads
09. Rain
10. We’re Going Wrong
11. Communication Breakdown
12. Boogie
13. Universal Theme
14. Blag-A-Blues
15. Green
16. Rock Me Baby
17. Let Me Love You

 

O Wreckage se desfaria em Novembro de 1969, deixando Freddie em busca de um novo grupo.

A história continua no próximo post cronológico das Bandas de Freddie Bulsara/Mercury.

 

Curiosidades

Abaixo, uma carta muito doce que demonstra o carinho de Freddie por uma amiga e fã, Celine Daley.
Era 26 de Outubro de 1969 e era
quando Freddie sugeriu mudar o nome Ibex para Wreckage.

40 Ferry Rd
Barnes, SW 13
26 de Outubro de 69

– Querida Celine, queria escrever antes, mas me envolvi em todos os meus problemas estúpidos (você sabe como é). A propósito, Wreckage está mais forte do que nunca. Miffer não está mais conosco porque o desgraçado se levantou e saiu certa manhã dizendo que ia ser leiteiro em Widnes.

Ele também começou à trabalhar na Harrods comigo, mas recusou. Todos nós pensamos que seria melhor ele ir embora de qualquer maneira, então agora temos Richard em cima da hora, já que nossa primeira reserva paga como Wreckage é sexta-feira, 31 no Ealing College.

Mike veio hoje para uma maratona de ensaio ao vivo de 5 horas, mas eu paguei à ele a passagem de volta (£ 5). Não diga à ele que eu disse à você, mas tenho que fazer isso para manter o grupo unido e todos me agradecerem.

Os ensaios foram realmente ótimos. Richard quase desmaiou e eu realmente perdi minha voz (não estou brincando). Só de respirar dói. Espero estar bem nesta sexta-feira porque ultrapassarei todos que estiverem à vista (será fácil).

A propósito, nossas reservas até agora são:

Sexta-feira 31 Ealing College
Quarta-feira 5 Imperial College
Quinta-feira 14 Liverpool (possibilidade)
Alguns até em novembro: (possibilidade)

Portanto, não podemos reclamar no momento, mas pode haver cancelamentos. Eu trabalho na Harrods e é só para pagar o aluguel, que é de 5 libras e 5 xelins por semana. O apartamento é muito bonito e espero vê-los aqui no Natal.

Roger e eu saímos para festejar e fazer ultrablagging em todos os lugares e, ultimamente, temos sido definidas como duas Rainhas. O que me lembra que Miffer, o idiota, foi e disse à todos aqui que eu tinha me tornado um gay completo.

Acabei de ouvir o LP do Zeppelin II e é um nocaute. Eu os vi no Liceu e eles foram muito legais.
Escrevemos alguns novos números: 1) Green
2) Without You
3) Blag-A-Blues
4) Cancer On My Mind (originalmente chamado de Sacerdotisa).

Muito amor e resposta em breve.
Fred

 

Fonte: Queen Vault

Somebody to Love

Data de lançamento: 12 de novembro de 1976

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 13° lugar na parada americana

Lado A: Somebody to Love

Lado B: White Queen

É o primeiro single do álbum A Day At The Races. 

Somebody to Love é uma música composta por Freddie e foi inspirada na cantora americana Aretha Franklin a quem Freddie amava, como diz Brian:

“Ele amava Aretha Franklin”.

 

É a primeira incursão da banda no gospel, com Brian, Roger e Freddie formando um coro gospel. A música fala sobre solidão, tristeza, isolamento e amor.

Sobre o single, Roger Taylor diz:

Tem muito de Freddie nesta música. Nós tentamos manter a música solta, do tipo gospel. Acho que é a música mais solta que já fizemos.

 

Freddie considerava a música melhor do que Bohemian Rhapsody:

“Do meu ponto de vista, ‘Bohemian Rhapsody’: OK, grande sucesso. Mas eu acho que uma música como ‘Somebody To Love’ é, na minha opinião uma composição melhor, uma música melhor.”

O vídeo da música foi filmado no Wessex Sound Studios, e foi dirigido por Bruce Gowers, que Já havia trabalhado com a banda em Bohemian Rhapsody e You´re My Best Friend.

 

No vídeo, a banda foi filmada tocando e gravando os vocais, todos os quatro cantando em um só microfone. Foram adicionadas fotos do concerto do Hyde Park ocorrido em 18 de setembro.

 

No dia 20 de abril de 1992, no Tributo a Freddie Mercury, George Michael cantou uma versão de Somebody To Love, que fez muito sucesso ao redor do mundo e levou a música ao topo das paradas.

 

 

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

Site: www.queenvault.com

 

Jazz

Data de lançamento: 10 de novembro de 1978

 

Lado 1:

  1. Mustapha
  2. Fat Bottomed Girls
  3. Jealousy
  4. Bicycle Race
  5. If You Can’t Beat Them
  6. Let Me Entertain You

 

Lado 2:

  1. Dead On Time
  2. In Only Seven Days
  3. Dreamers Ball
  4. Fun It
  5. Leaving Home Ain’t Easy
  6. Don’t Stop Me Now
  7. More Of That Jazz

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 6° lugar na parada americana.

 

O ano de 1978 foi o ano de transição para o rock, pois a música disco e a new wave estavam no topo das paradas de sucesso. Mas o Queen estava indiferente às tendências musicais e não queria repetir a fórmula do álbum anterior News of The world, mas ao mesmo tempo a banda não tinha uma direção específica para o próximo álbum. Para tentar clarear a situação, a banda convocou Roy Thomas Baker para co-produzir o próximo álbum.

A banda foi aconselhada a fixar uma residência temporária fora da Inglaterra para fugir dos altos impostos. Portanto, Jazz, o sétimo álbum da banda foi o primeiro a ser gravado fora da Inglaterra.

As sessões de gravação começaram na cidade de Nice na França, no Superbear Studios. No final de julho, as sessões de gravação mudaram para os Estúdios Mountain em Montreux, que a banda mais tarde comprou.

Apesar do título do álbum muito pouco de jazz há nele. A música Dreamer´s Ball, composta por Brian, foi inspirada pela grande quantidade de músicos de jazz do Festival de Jazz de Montreaux, é a que mais perto chega de uma música de jazz.

A música Bicycle Race foi escrita por Freddie após ele presenciar a passagem da Tour de France (uma competição anual de ciclismo de estrada realizada na França, disputada em etapas) por seu hotel.

Além de Dreamer´s Ball, a banda se mantém firme em seu rock (Fat Bottomed Girls, If You Can’t Beat Them, Let Me Entertain You, Dead On Time e Don’t Stop Me Now) e balada (Jealousy, In Only Seven Days, e Leaving Home Ain’t Easy), funk (Fun It), uma superprodução típica do Queen (Bicycle Race), hard rock laborioso (More Of That Jazz) e indeterminado (Mustapha).

A capa do álbum foi inspirada em círculos concêntricos vistos por Roger enquanto visitava o Muro de Berlim na primavera de 1978.

O primeiro single, Fat Bottomed Girls / Bicycle Race (o primeiro single A-side duplo da banda desde Killer Queen / Flick Of The Wrist em 1974), foi o alvo de uma bizarra campanha de marketing, em que sessenta e cinco mulheres nuas estavam em bicicletas alugadas na Halford’s Cycles e enviadas para corridas ao redor do Estádio de Wimbledon. O vídeo da sessão de fotos do dia foi mais tarde usado para o filme promocional que acompanha Bicycle Race, embora tenha sido um pôster incluído nos primeiros lançamentos do álbum que causou mais polêmica: proibido nos EUA, a segunda impressão incluía um formulário de pedido para que o pôster fosse enviado. O segundo single do álbum, Don’t Stop Me Now, foi mais bem-sucedido, alcançando a posição 9 no Reino Unido (em oposição à posição 11 do primeiro single), enquanto as paradas nos Estados Unidos foram mais decepcionantes: Fat Bottomed Girls / Bicycle Race alcançou a posição 24, enquanto Don’t Stop Me Now mal alcançou o Top 100, alcançando a posição 86. O terceiro single, Jealousy, não apareceu em nenhuma parada. O álbum foi lançado em CD em 1991, com duas faixas bônus: remixes de Fat Bottomed Girls e Bicycle Race.

 

https://youtu.be/GnrwAC3ce10

 

Músicas do álbum

Fontes:

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

2º Álbum “QUEEN II” – (1974)

Procession

– É uma música instrumental “majestosa, régia e fúnebre”, foi composta por Brian May, um grande amante da música clássica, tendo as partituras de Gustav Mahler em mente.

– A gravação foi feita com várias faixas.

– As partes sobrepostas foram gravadas com a sua guitarra Red Special através do “Deacy Amp”, amplificador projetado artesanalmente por John Deacon.

– A música se tornou a sigla de abertura de todas as apresentações do Queen no período de setembro de 1973 a maio de 1975, para depois ser retomada ocasionalmente em 1977 para shows no Earls Court Arena.

– Roger Taylor também contribui a este instrumental, usando apenas um pedal de bumbo.

 

Father to Son

– Foi escrita por Brian May e apresenta seções de heavy metal e uma parte de piano tranquila, tocada por ele também (no clip oficial).

– Como Procession, Father to Son, tem partes com Brian na guitarra multi-track tocada através do amplificador Deacy Amp, construído artesanalmente por John Deacon.

– Foi escrita da perspectiva do pai ao falar ou pensar em seu filho. O Queen imediatamente adicionou a música às suas listas de reprodução ao vivo.

– Em 1975, foi retirada dos shows ao vivo, mas reviveu algumas vezes em 1976.

– A música é a segunda do álbum: depois de Procession e antes de White Queen (As It Began). Não há pausa no início ou no final, mas as três músicas estão ligadas uma após a outra.

 

White Queen (As It Began)

– Foi composta por Brian May durante seus estudos de astronomia no Imperial College London.

– Todos os vocais são cantados por Freddie Mercury, incluindo algumas harmonias multitrack que emulam um coro angelical.

– A letra é sobre o amor não correspondido do guitarrista por uma garota, a quem ele não conseguia confessar seus sentimentos.

– A esse respeito, Brian declarou em uma entrevista subsequente: “Lembro que estava totalmente apaixonado por essa garota que estudava biologia e nunca tinha falado com ela nem sequer uma vez… Eu estava com medo de perguntar se ela queria sair comigo, depois ela se tornou uma grande amiga, uma coisa muito estranha…”.

– A música apresenta uma atmosfera descontraída, deprimente e triste, num clima de incrível beleza bem como ao seu som. Para esta música, Brian May usou uma guitarra Hairfred que tinha desde a infância.

https://youtu.be/f8usNj4x9NA

 

Some Day One Day

– É a primeira música cantada inteiramente por Brian May em um álbum do Queen e é inspirada, através da evocação de ambientes medievais, pela ideia de um lugar onde todos os relacionamentos fossem perfeitos.

– Esse tema foi revisitado pelo guitarrista alguns anos depois, no álbum solo Another World.

– Nessa música, Brian toca guitarra acústica e elétrica. O último solo de guitarra, durante o “fade-out”, consiste em três partes de solo.

– Este tipo de arranjo complexo é típico de Brian, mas normalmente as guitarras tocam partes em harmonia, enquanto neste caso tocam partes diferentes umas das outras.

– Em 1996, a banda argentina “Soda Stereo” gravou uma versão em espanhol de “Some Day One Day” chamada “Algún Día”, incluída no álbum “Tributo a Queen: Los Grandes del Rock en Español”, lançado em outubro de 1997.

 

The Loser in the End

– É a única contribuição de Roger Taylor no álbum, como autor e vocalista.

– Embora “Queen II” não possa ser considerado um “concept album”, esta música parece “separada” de todas as outras faixas, que estão conectadas entre si pelo tema tratado ou pelo tom.

– É uma espécie de ode, longe de ser ouvida, a todas às figuras maternas do mundo, arranjada em um tom de hard rock com muitas partes complicadas de bateria e órgão ao fundo.

– Os críticos não ficaram entusiasmados com a música. O tema desta música é um jovem que, após 20 anos, deixa a casa dos pais e um vazio na mãe, que tem dificuldade em assimilar a situação, em certas partes fala sobre o apoio da mãe e porque é que devem ser valorizados.

– Nunca tocada em show pela banda, a música é apresentada como lado B na versão japonesa do single Seven Seas of Rhye, no lugar de See What A Fool I’ve Been.

 

Ogre Battle

– Freddie Mercury compôs Ogre Battle na guitarra em 1972.

– A banda desistiu de incluir essa faixa no primeiro álbum (Queen), preferindo esperar até que tivesse mais liberdade no estúdio para poder gravá-la corretamente.

– Esta peça é musicalmente complexa, sendo construída sobre uma estrutura acíclica e modulações inusitadas.

– A pedido de Freddie Mercury, o produtor Roy Thomas Baker introduziu muitos efeitos progressivos durante as sessões de gravação, como tambores reversos, gritos selvagens e gongos de reverb pesados.

– Outra coisa interessante sobre essa música é que, junto com The Fairy Feller Master-Stroke e Nevermore (ambas nesse mesmo álbum), ela forma uma espécie de conexão, já que o som do gongo no final de Ogre Battle continua a diminuir no início de The Fairy Feller Master-Stroke e o solo de piano de The Fairy Feller Master-Stroke continua no início de Nevermore.

https://youtu.be/fhIzRul3qFU

 

The Fairy Feller’s Master-Stroke

– Freddie Mercury escreveu essa música depois de ver a pintura de Richard Dadd, com o mesmo nome.

– Richard Dadd (1 de agosto de 1817 – 7 de janeiro de 1886) foi um pintor britânico.

– Pertencente ao período vitoriano, é conhecido pela representação de fadas e outros assuntos sobrenaturais, cenas orientais e enigmáticas, com detalhes obsessivamente minuciosos.

– A maior parte dos seus trabalhos pelos quais ele é conhecido foi criada enquanto ele estava preso em um hospital psiquiátrico, onde ficou confinado após matar seu pai em 1843.

– Conta-se que algumas vezes quando o Queen tinha algum tempo livre, Freddie os levava para admirar a pintura na “Tate Gallery” em Londres, onde estava em exibição.

– O complexo arranjo da peça é baseado em uma faixa básica de piano, baixo e bateria, completada por cravo e partes de vocal e guitarra sobrepostas.

 

Nevermore

– Balada para piano escrita e cantada por Freddie Mercury; ela se conecta à música anterior e é a mais curta do álbum (excluindo a introdução “Procession”).

– A música foi tocada pelo Queen nos estúdios da BBC em 3 de abril de 1974 em um arranjo diferente com baixo e bateria, ausente na versão final. Esta versão foi incluída na compilação “On Air”, de 2016.

– Ela nunca fez parte de uma turnê musical do grupo.

– Todas as partes vocais foram executadas por Freddie, que também acrescentou alguns efeitos de “toque” de piano contemporâneo.

– Suspeitou-se amplamente que esses efeitos eram sintetizadores; entretanto, eles foram criados por alguém que dedilhava as cordas do piano enquanto Freddie tocava as notas. Nevermore é uma pequena balada escrita por Freddie sobre os sentimentos após um desgosto.

 

Funny How Love Is

– A música, como muitas outras do álbum, começa perfeitamente com a música anterior.

– Ela difere dos sons e temas do álbum (o principal é o contraste entre o bem e o mal), sendo uma ode simples e entusiástica ao amor livre.

– A música apresenta um caráter alegre, onde as vozes assumem um papel primordial na composição.

– Funny How Love Is foi criada em estúdio. Freddie a escreveu e tocou piano enquanto Robin Cable produzia.

– Foi produzida na técnica da “parede do som”. Ela nunca foi tocada ao vivo, principalmente devido aos vocais exigentes de alto registro de Freddie ao longo da música.

 

Seven Seas of Rhye

– Esta música foi originalmente planejada para o primeiro álbum, mas depois apenas uma versão instrumental foi tocada.

– O tema é o dominante de todo o álbum, que é o confronto entre as forças do bem e do mal.

– A decisão de extrair a música como single deveu-se às críticas ao primeiro single Keep Yourself Alive, que trazia uma longa introdução.

– Na introdução de Seven Seas of Rhye, na verdade, tudo acontece imediatamente. – A canção deu ao grupo londrino seu primeiro hit, alcançando a décima posição na Inglaterra. Segundo Roger Taylor, o vídeo não foi gravado na BBC porque eles estavam em greve.

Seven Seas of Rhye apresenta uma introdução distinta de piano com arpejo. Na gravação do Queen II, os arpejos são tocados com as duas mãos, uma oitava de diferença, enquanto na gravação abreviada do Queen e na maioria das apresentações ao vivo, Freddie reproduz a versão mais simples desses arpejos com uma mão.

O tema “Rhye” também aparece no final de It’s a Beautiful Day (reprise), no último álbum da banda Made in Heaven (1995).

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queen Vinyls

– Queen Fans Italia Worldwide

–  Queenheaven.it

– Freddie Mercury Queen Italia

– Queen in Rocks: Tutte le Canzoni dalla A alla Z (Marco Di Pasquale)

– Queen Opera Omnia: Le storie dietro le canzoni (Roberto De Ponti)

– Matematica Rock: Storie di musica e numeri dai Beatles ai Led Zeppelin (Paolo Alessandrini)

– Queen: Biografía, letra y música (Adolfo Pérez Agustí)

– Freddie Mercury: A Biografia Definitiva (Anna D’Angelo)

– Queen Unseen (Peter Hince)

– I Miei Anni con Freddie Mercury (Jim Hutton)

– Queen La Biografia Ufficiale (Jacky Gunn e Jim Jenkins)

– A Verdadeira História do Queen (Mark Blake)

– Freddie Mercury: Una Biografia Intima (Peter Freestone)

– Freddie Mercury: Una vita nelle sue parole (Greg Brooks e Simon Lupton)

 

 

Sheer Heart Attack

Data de lançamento: 8 de novembro de 1974

Músicas do álbum:

Lado 1

1“Brighton Rock” – (5:08)
2. “Killer Queen” – (3:01)
3. “Tenement Funster” – (2:48)
4. “Flick Of the Wrist” – (3:19)
5. “Lily Of The Valley” – (1:49)
6. “Now I’m Here” – (4:10)

 

Lado 2:

1. “In The Lap Of The Gods” – (3:20)
2. “Stone Cold Crazy” – (2:12)
3. “Dear Friends” – (1:07)
3. “Misfire” – (1:50)
3. “Bring Back That Leroy Brown” – (2:13)
4. “She Makes Me (Stormtropper in Stilettoes)” – (4:08)
5. “In The Lap Of The Gods… Revisited” – (3:42)

 

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 12° lugar na parada americana.

 

Depois de uma noite de seis noites no Uris Theatre em maio de 1974, Brian May começou a sentir uma nova e estranha sensação que nunca sentira antes. Esses sintomas foram os primeiros sinais da hepatite, causada por uma agulha contaminada quando a banda precisou se vacinar antes dos shows na Austrália no início do ano. Com o guitarrista doente, todos os planos de sua primeira turnê nos Estados Unidos apoiando Mott the Hoople fracassaram. A banda então voou de volta para casa e decidiu como seria seu futuro enquanto Brian se recuperava.

Enquanto Brian se recuperava no hospital, Freddie, Roger e John trabalhavam em novas músicas para o novo álbum, não planejado.

As sessões começaram em julho de 1974 no Trident Studios, com a banda reduzida a um trio. Nestas sessões saíram 13 canções: seis músicas foram escritas por Feddie, quatro foram escritas por Brian. John e Roger escreveram uma cada um, e Stone Cold Crazy foi creditado como uma composição dos quatro, embora tenha começado como uma canção Wreckage, escrita por Freddie.

Após se recuperar da hepatite, Brian foi acometido por uma úlcera duodenal, o que o fez ficar de fora de boa parte das sessões, com a sua parte sendo introduzida depois.

Neste álbum, a banda se permitiu experimentar coisas novas, deixando para trás os temas conceituais do antecessor (Queen II). Além do hard rock, a banda também explorou glam rock (Tenement Funster), heavy metal antigo (Stone Cold Crazy), music hall (Bring Back That Leroy Brown), arena rock (In The Lap Of The Gods … Revisited) e chiclete pop (Killer Queen, Misfire). Duas baladas imponentes, Lily Of The Valley de Freddie e Dear Friends de Brian, também estiveram presentes, como é esperado em qualquer álbum do Queen.

Mais instrumentos também foram introduzidos, John tocou quase todas as guitarras em sua própria composição, a maioria das acústicas guitarras em outras canções e contrabaixo em Bring Back That Leroy Brown; Brian dedilhou um ukulele-banjo em Bring Back That Leroy Brown e também tocou um piano em Now I’m Here e Dear Friends; Freddie tocou órgão Hammond em Now I’m Here e jangle piano em Killer Queen e Bring Back That Leroy Brown.

Mick Rock foi responsável pela foto icônica do álbum.

A produção do álbum ficou a cargo de Roy Thomas Baker e do engenheiro de som Mike Stone

O álbum foi lançado para um público desavisado em novembro de 1974, logo após o single Killer Queen / Flick Of The Wrist, que tinha se saído muito bem nas paradas do Reino Unido, alcançando a segunda posição e permanecendo no Top 20 por anos. Mais surpreendentemente, o single ficou nas paradas dos EUA, tornando-se a primeira entrada nas paradas da banda, alcançando a 12ª posição e abrindo caminho para novos sucessos, embora os Estados Unidos tenham sido ignorados para o single seguinte.

Em 2011, a Universal Records relançou o álbum com algumas faixas bônus: ‘Now I’m Here’ (versão ao vivo, Hammersmith Odeon, dezembro de 1975), ‘Flick Of The Wrist’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Tenement Funster’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Bring Back That Leroy Brown’ (um mix a cappella), ‘In The Lap Of The Gods … Revisited’ (ao vivo versão, Estádio de Wembley, julho de 1986)

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com