3º Álbum “SHEER HEART ATTACK” – (1974)

 

Brighton Rock

Foi a música que chamou a atenção de um menino finlandês de 12 anos, chamado Juha: devido à sua curiosidade em saber sobre o Queen, foi convidado a participar da entrevista coletiva, em Helsinki.

”Brighton Rock” foi escrita por Brian May durante as sessões do “Queen II”, mas não foi gravada na época, pois o grupo achou que não se encaixaria no resto do álbum.

A música conta a história de dois jovens amantes chamados Jenny e Jimmy que se encontravam em Brighton, nos feriados.

É considerado um dos melhores solos de Brian. No “Guitar World”, foi classificado no 41° lugar na lista dos 100 maiores solos de guitarra de todos os tempos.

Essa foi a música preferida de Brian May para desenvolver seus solos, que duravam de 9 a 16 minutos, em apresentações ao vivo!

 

 

Killer Queen

“Killer Queen fala de um ‘anel’ na parte alta da cidade. Tentei explicar que, mesmo entre as classes altas, existem prostitutas. A música fala sobre isso, embora eu prefira que todos interpretem à sua maneira.”

(Freddie Mercury)

Ou seja, o texto fala de uma mulher da alta sociedade, que cansada das aparências e do cotidiano preso à sociedade, abandona tudo para virar uma prostituta de luxo.

Freddie disse que havia escrito o texto antes da música, o que não era usual para ele.

Geisha Minah é um personagem enigmático, nomeado por Freddie Mercury na música.

Ainda hoje, as pessoas estão se perguntando o que significa Geisha Minah (uma espécie de anglicização da Ásia Menor? Uma referência à uma prostituta menor?), quando provavelmente não significa nada.

Teria sido típico de Freddie.

Geisha Minah é um jogo de palavras de Freddie para dar rima a Met a man from China“na música Killer Queen. Gueixa”é um termo japonês para descrever uma pessoa que entretém, e Minah é uma brincadeira com Menor como em Ásia Menor, ​​sendo este último o antigo nome do Oriente Médio, que incluía a Pérsia, agora Iraque, de onde os ancestrais de Freddie vieram.

Existe outra versão sobre a origem da música. Esse jogo de palavras é a referência codificada de Freddie: Geisha foi usada por muitos gays europeus nos anos 70 e 80 como o superlativo de gays (como: gay, gayer, Geisha). A música e suas letras absolutamente fabulosas teriam sido inspiradas em Eric Hall, famoso por sua personalidade pública extravagante e senso de moda estranho. Mais tarde, o próprio Eric admitiu que Freddie escreveu a música para ele. Mas essa hipótese restará um mistério.

 

 

Tenement Funster

Esta música erroneamente teve o título provisório de Tin Dreams. Na verdade, era alternadamente Young And Crazy e Teen Dreams, antes de se tornar Tenement Funster.

A música foi escrita por Roger Taylor, que foi o compositor e vocalista principal. É uma canção típica de Taylor sobre juventude e rebelião.

Ela está ligada à próxima faixa do álbum, Flick of the Wrist, que por sua vez é ligada com Lily of the Valley, formando um medley de três músicas.

James Hetfield, do Metallica, disse em uma entrevista à Rolling Stone que o riff de Nothing Else Matters foi inspirado por essa música, que apresenta uma batida muito semelhante.

A banda Dream Theater regravou essas três faixas no disco bônus do álbum Black Clouds & Silver Linings.

 

 

Flick of the Wrist

Essa foi a primeira música em que Brian May colaborou depois que ele foi curado de hepatite, que o atingiu na primavera de 1974 e foi liberado do hospital.

Quando Brian May retornou da recuperação, não havia escutado a música antes de gravar a linha de guitarra e backing-vocals.

É uma música pesada, com um texto muito sombrio e um tom agressivo, algumas características que estarão presentes em Death On Two Legs.

Freddie sempre afirmou que o personagem da música não é baseado em ninguém em particular.

“Flick of the wrist and you’re dead baby… Don’t look back! It’s a rip off,… All this time honey baby you’ve been had”.

Nesta parte da letra nota-se um tom corrosivo que dá uma dica de como Freddie estava começando a se sentir pelo fato do Queen, com três discos no catálogo, ainda ser um simples funcionário dos irmãos Sheffield, os proprietários do Trident Studio.

 

 

Lily of The Valley

Foi escrita por Freddie Mercury e é uma das favoritas de Brian May.

Acredita-se que a música seja sobre o romance Lily of the Valley, de 1835, de Honoré de Balzac. Freddie adorava romances franceses e o idioma francês.

Le Lys dans la Vallée é um romance de 1835 sobre o amor e a sociedade, do romancista e dramaturgo francês Honoré de Balzac.

É sobre o afeto – emocionalmente vibrante, mas nunca consumado – entre Félix de Vandenesse e Henriette de Mortsauf.

Canções como Killer Queen, Let Me Entertain You e Seaside Rendezvous continham ditados franceses também.

A música também faz referência a Seven Seas of Rhye do álbum Queen II: “Messenger from Seven Seas has flown to tell the King of Rhye he’s lost his throne” (Mensageiro dos sete mares voou para dizer ao rei de Rhye que ele perdeu seu trono).

 

 

Now I’m Here

Brian May começou a compor a letra de Now I’m Here uma noite no hospital, onde estava se recuperando depois de uma cirurgia de emergência para hepatite.

Essa música é sobre os tempos difíceis, rápidos, bons e ruins das extensas turnês, que a banda fez nos primeiros anos.

Como a banda observou, seu sucesso não ocorreu da noite para o dia – o sucesso nos Estados Unidos foi particularmente marcado por muitos anos de turnê por lá, nos anos 70.

Quando foi apresentada pela primeira vez ao vivo, um sósia (provavelmente um roadie) de Freddie Mercury apareceu durante a sequência de abertura de um lado do palco, enquanto o verdadeiro Freddie apareceu do outro. É no início da música, onde Freddie canta Now I’m Here… Now I’m There… (Agora estou aqui… agora estou lá…).

Ela detém o recorde de música do Queen, que durou mais tempo no set ao vivo, desde o lançamento em 1974 até os shows finais de estádio em 1986.

 

 

 

In the Lap of the Gods

“In the Lap of the Gods” foi escrita por Freddie Mercury e apresentava vários overdubs vocais dele e de Roger Taylor.

A música apresenta uma das notas mais altas (notas agudas) do álbum.

Embora a maioria das pessoas acredite que as notas altas de Roger são falsete, elas não são. Elas fazem parte do seu alcance normal.

Roger era um menino de coral quando criança e sempre cantou as partes altas por causa de seu registro excepcionalmente alto.

Além do nome, essa música não tem nenhuma relação com  In the Lap of the Gods… Revisited, desse mesmo álbum.

 

 

Stone Cold Crazy

Composta por Freddie Mercury em 1970 para a banda em que tocou, Wreckage, esta música é considerada por alguns críticos um dos precursores do “speed metal” e do “thrash metal”.

Em 1991, a banda americana “Metallica” fez um cover da música, inicialmente incluída em uma “compilation” publicada por ocasião do 40° aniversário da fundação da gravadora “Elektra Records”.

A música, proposta pela banda em quase todos os shows nos primeiros anos de carreira, foi lançada como single quinze anos após o lançamento, em 1989, como lado B do single The Miracle.

Brian May no DVD “Queen Rock Montreal”, lançado em 2007, diz que “a música foi composta por Freddie com uma guitarra elétrica”.

Nenhum dos membros conseguia se lembrar quem havia escrito a letra quando o álbum foi lançado, então eles dividiram o crédito entre si – a primeira vez que isso aconteceu. A letra fala sobre mafiosos, como Al Capone.

https://youtu.be/T8Rfb1Jtmic

 

 

Dear Friends

É uma balada composta e tocada no piano pelo próprio Brian.

Ela é muito lenta e é interpretada por Freddie Mercury, com sua própria voz desde os primeiros anos da banda, quando sua voz era mais delicada.

É a música mais curta do Queen.

Foi regravada pelo Def Leppard num EP bônus do álbum “Yeah!”, com o baixista Rick Savage nos vocais.

“Foi escrita por Brian. Eu fiz os vocais nela, mas Brian escreveu essa melodia adorável. Ele é muito versátil.”

(Freddie Mercury entrevistado por Kenny Everett, em 1976).

 

 

 

Misfire

Foi a primeira contribuição de John Deacon para a banda e isso deu a ele grande prestígio em 1974.

Ele toca a maioria das guitarras da faixa.

Diz-se que a letra tem um duplo sentido, razão pela qual alguns chegaram a dizer que a canção é sobre uma mulher que está tendo relações com o seu amante. Prova disso são frases como “Don’t you misfire, fill me up” e “Your gun is loaded, pointing on my way, there’s only one bullet, so don’t delay”.

Esta canção toca ritmos caribenhos e reggae, demonstrando o amplo espectro de diversidade musical do quarteto inglês.

É uma melodia acústica com um ótimo conjunto de vozes de Freddie Mercury e um uso engenhoso dos tons agudos de Roger Taylor. A música tem duração muito curta e se funde com a próxima.

 

 

Bring Back That Leroy Brown

Foi escrita por Freddie Mercury e possui muitos overdubs vocais. Brian toca ukulele e John toca contrabaixo. É uma melodia do tipo ragtime.

A “DRUM! Magazine” disse que a bateria de Roger Taylor nessa música é um grande exemplo da sua versatilidade.

O nome da faixa é uma alusão à música “Bad Bad Leroy Brown” de Jim Croce, cantor que havia morrido em um acidente de avião em 1973.

Nos shows, era tocada com um arranjo diferente e menor, e com poucos dos versos cantados, sendo geralmente instrumental apenas.

Na remasterização de 2011 desse álbum, foi lançada uma versão a capella dessa música.

 

She Makes Me (Stormtrooper in Stilettos)

Foi escrita e é cantada por Brian May, com ele e John Deacon tocando guitarras acústicas.

No fim da faixa, há o que Brian chamou de “sons do pesadelo de Nova Iorque”, incluindo sons de sirene de carros de polícia e uma respiração pesada.

A música apresenta uma atmosfera noturna, melodia difusa e acordes de guitarra sempre presentes.

A letra fala de uma história de amor e ódio, cujo fim não é muito conhecido.

É uma das canções mais fracas do álbum, mas os críticos destacam o desempenho vocal de Brian May.

 

 

In the Lap of the Gods… Revisited

Foi escrita inteiramente por Freddie Mercury nos primeiros meses de 1974 e revela o lado mais autêntico e íntimo de seu autor.

Esta música em sua versão original contém a voz de Freddie com um refrão notável e backing vocals de toda a banda no final. Perto do final da música, há uma explosão dando a entender o fim do álbum.

Quando ele canta “I can see what you want me to be, but I’m no fool” (Eu posso ver o que você quer que eu seja, mas não sou bobo), ele parece descrever sua própria condição de artista no início de carreira: percebido pelos críticos como um meio frontman, um fenômeno meio esquisito, ansioso para ser aceito por uma crítica exigente, que não parece gostar das performances ao vivo de uma banda semi-desconhecida que teve o mau gosto de escolher um nome tão sonoro que parecia quase uma afronta.

Durante a performance, Freddie parece isolar-se do resto da banda. Ele aparece como um homem solitário, com o olhar baixo, fechado sobre si mesmo, uma figura esbelta e magra que ouve a música e parece querer se apegar às palavras e ao teclado do piano, para se isolar de tudo o mais… das luzes, dos vapores de palco… de todo o ambiente circundante.

In The Lap Of The Gods… Revisited é uma joia que pertence ao seu autor e permanecerá para sempre em suas cordas vocais, até um novo intérprete capaz de assumir o comando, como Freddie Mercury fez naquela noite de 24/12/1975 no “Hammersmith Odeon”, em Londres, mostrando ao mundo uma maravilha chamada Queen.

Além do nome, essa música não tem nenhuma relação com In the Lap of the Gods, desse mesmo álbum.

https://youtu.be/jhyZYjmEJ24

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queenlive.ca

– Queen Vinyls

 

Vamos começar o nosso mergulho pelas b-sides do Queen. E a primeira da lista é:

 

See What A Fool I´ve Been

Data de lançamento: 23 de fevereiro de 1974

Melhor posição nas paradas: 10° lugar na parada britânica e não entrou na parada americana

Lado A: Seven Seas Of Rhye (Freddie Mercury)

Lado B: See What A Fool I´ve Been (Brian May

 

Brian sempre foi apaixonado pelo estilo blues, e durante alguns concertos do Smile (sua banda antes do Queen) ele já havia tocado essa música para prestar uma homenagem aos grandes guitarristas americanos de Blues Delta como Charley Patton, Tommy Johnsone Papa Charlie Jackson. O nome do estilo Blues Delta tem origem na região noroeste do estado americano do Mississipi  que tem a forma de um delta. As composições do blues falam sobre casos amorosos mal sucedidos, longas viagens e sonhos interrompidos.

See What A Fool I’ve Been foi inspirada na música de Brownie McGhee e Sonny Terry, The Way I Feel. Brian ouviu a música em uma apresentação de televisão e lembrou de algumas sequencias de acordes, mas não lembrou da música toda.

 

No ano de 1973, nas sessões de gravação do álbum Queen II, a música foi produzida nos Estúdios Trident, com Freddie nos vocais, cantando de uma maneira irônica.

 

A banda já havia gravado uma versão anterior da faixa em 23 de julho de 1973 para a segunda sessão da BBC no Estúdio Langham 1 em Londres. A sessão foi  A BBC Radio 1 transmitiu a sessão no programa Sounds Of The 70´s de Alan Black em 13 de agosto de 1973.

 

Esta versão é um pouco diferente da versão B-Side, com destaque para o desempenho vocal excelente e adequado de Freddie. A letra é diferente em algumas partes, especialmente no meio da música. As diferenças foram mantidas para as apresentações ao vivo.

Esta mesma versão foi utilizada para a versão e 2011 do Mix de See What A Fool I´ve Been da BBC e para a copilação Queen On Air lançada em 4 de novembro de 2016.

Versões ao vivo da música foram tocadas no Live at The Rainbow de 1974  e no A night At The Hammersmith Odeon de 1975.

Letra da Música:

Well she’s gone dear gone this morning
See what a fool I’ve been
Oh Lord what a fool I’ve been
Yes I did, too much

Didn’t leave didn’t leave no letter
Didn’t leave no warning (you naughty thing you)
I guess I’m all to blame oh Lord
I guess I’m all to blame (see you later….right now you), take it

My little dog ain’t too hungry no no he just kept on barking viciously
Just don’t seem the same oh no no
It just don’t seem the same (oh see you later)

Now hit it, like that
Coming on strong

Well I got so lonely
Went and told my neighbour
She said mm mm mm mm mm
Oh Lord what a fool I’ve been
And she told me what to do
She said go home

Well she’s gone gone this morning
See what a fool I’ve been oh Lord
What a fo-oo-oo-ool I’ve been
Thankyou

 

Quer saber mais sobre B-sides?

Veja aqui: O que são “B-Sides”? – Queen Net

B-Sides – Queen Net

 

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault

www.ultimatequeen.co.uk

www.queenonlie.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube celebrando momentos-chave na história do Queen nos lembrando por que o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Queen The Greatest Episode 35: Queen: As festas
Quando se trata de seu trabalho no estúdio, e suas performances ao vivo no palco, o Queen alcançou um status icônico. Mas na verdadeira moda rock n roll, sua habilidade de fazer uma festa extravagante também é lendária.

Ao longo da série Queen The Greatest em curso, vimos como a Rainha permanece inigualável quando se trata de impor limites ao seu trabalho. Mas vale lembrar que na verdadeira moda rock and roll eles também aplicaram o mesmo showmanship quando se tratava de festas.

Quando o Queen estava na estrada, o show ao vivo deles era sempre o ingresso mais quente da cidade. No entanto, se você foi um dos sortudos que entrou na lista de convidados para uma festa do Queen, como esta após o show de Wembley em 1986, quando a banda assumiu o famoso Roof Gardens de Londres, você estava em uma noite garantida para explodir sua mente. Visto aqui, Brian May se apresentando com a modelo, cantora, Samantha Fox.

Talvez o mais lendário de todas ocorreu na noite de Halloween de outubro de 1978, quando era hora de lançar o álbum Jazz da banda. Tendo se apresentado anteriormente no Auditório Cívico de Nova Orleans, a ação mudou-se para o Fairmont Hotel da cidade, no vibrante Bairro Francês da cidade.

 

Brian May:

Quando chegou a hora de lançar o álbum Jazz, tivemos a ideia de ter uma grande festa em Nova Orleans.

 

Roger Taylor:

Foi o chamado ‘lançamento’ daquele álbum, e tivemos muitas garotas e coisas, havia uma banda, uma banda de Nova Orleans, era uma festa muito, muito exagerada.

 

Brian May:

Tivemos um pouco de conexão espiritual com Nova Orleans, e muitos de nossos amigos vieram… de todos os sexos!

Uma história lendária conta que pelo menos um clube de strip nas proximidades do Fairmont teve que fechar mais cedo porque seus funcionários e clientes aceitaram a oferta para a festa.

 

Roy Thomas Baker (Produtor):

Foi definitivamente divertido. Quando abri a porta da minha suíte, na cama havia um caso completo de Dom Pérignon, e então foi ladeira abaixo a partir daí.

 

Roger Taylor:

Eu me lembro que me senti muito mal no dia seguinte. Houve muitos atos. Havia um homem que. Ele disse que, quando perguntado o que ele fez, ele disse “Eu deito debaixo de carnes.  

 

Roger Taylor:

E ele está coberto de tipo de frios e fígado picado, e coisas assim. Você não podia vê-lo, e assim as pessoas se aproximavam da mesa de cavalete e como eles apenas estendeu a mão para colher sua carne, ele apenas se mover, assim. E esse foi o seu ato.

Esta tradição agora estabelecida do Queen de noites extravagantes, transbordava para as festas de aniversário de Freddie – como a agora famosa celebração temática em preto e branco para seu aniversário de 39 anos, realizada no clube da Sra. Henderson de Munique e filmada para a posteridade do vídeo Living On My Own de Freddie.

Cada parte geraria uma série de mitos e lendas em torno do que aconteceu naquela noite, e embora, como foi visto, as câmeras eram ocasionalmente autorizadas a capturar vislumbres – apenas aqueles que estavam lá realmente sabem o que aconteceu quando as filmagens pararam…

Crédito da foto: Peter Röshler © Mercury Songs Ltd

Próxima semana : Hits de Freddie

 

Fonte: www.queenonline.com

Wreckage (Outubro 1969 – Novembro 1969)

O nome Wreckage veio da antiga Ibex, e sim, você pode adivinhar quem foi o responsável pela mudança.

Era composta por

Vocalista – Freddie Bulsara
Guitarrista – Mike Bersin
Baixista – John Tupp Taylor
Baterista – Mick ‘Miffer’ Smith
A Banda ainda tinha Jim Capaldi no baixo.

          

                       Ibex                                              Jim Capaldi

Freddie nunca gostou do nome Ibex, e pouco tempo depois usou de uma artimanha para mudá-lo para Wreckage, que ele julgava mais forte e marcante.

– Freddie disse à cada um dos integrantes, separadamente, que os outros haviam concordado com a mudança do nome, dessa forma, cada um foi aceitando à seu tempo.

Ainda assim, o Wreckage duraria somente 01 mês – de Outubro à Novembro de 1969. Ao mesmo tempo, o baterista Mick Smith é substituído por Richard Thompson, o ex-baterista da Banda 1984 de Brian May.

Richard Thompson

E o microfone sem pedestal ! Como essa ideia nasceu ?                                        Sim, foi aqui com a Wreckage !

 

Assim diz Mark Blake, autor do livro Freddie Mercury: A Kind of Magic

Em Novembro, o Wreckage (Banda de Freddie em Liverpool em 1969) tocava em uma escola de dança para meninas em Widnes (uma cidade industrial na Inglaterra). Mercury se lançou em sua rotina normal no palco, se pavoneando,
braços e pernas para todo lado, apenas para a base do suporte do microfone cair …
Implacável, ele cantou o resto do show sem ele. Quando um cético Ken Testi avistou a base serrada de Mercury, ele foi informado – ‘ É um truque meu, querido. Você deve ter um truque! 

 

Nota – Ken Testi era o empresário e roadie do Ibex.

Segue aqui o itinerário do pequeno Tour do Wreckage

– 26.10.1969 – Ealing College Of Art, London, UK
– 31.10.19698 – Ealing College Of Art, London, UK
– November 1969 – College Of St. Martin & St. John, UK
– November 1969 – Hall, Fulham, UK
– 05.11.1969 Imperial College, London, UK
– 12.11.1969 – Rugby Club, Richmond, UK
– 14.11.1969 – Liverpool, UK
– 24.11.1969 – Wide Deacon Grammar School For Girls, Widness, UK
– 26.11.1969 – Rugby Club, Twickenham, UK

 

                                                      Imperial College

 

Setlists conhecidos

26.10.1969 – Ealing College Of Art, London, UK
01. Green
 02. Without You
03. Blag-A-Blues
04. Cancer On My Mind

 

31.10.1969 – Ealing College Of Art, London, UK
01. Cancer On My Mind
02. Vagabond Outcast
03. F.E.W.A
04. Without You
05. One More Train
06. Lover
07. Jailhouse Rock
08. Crossroads
09. Rain
10. We’re Going Wrong
11. Communication Breakdown
12. Boogie
13. Universal Theme
14. Blag-A-Blues
15. Green
16. Rock Me Baby
17. Let Me Love You

 

O Wreckage se desfaria em Novembro de 1969, deixando Freddie em busca de um novo grupo.

A história continua no próximo post cronológico das Bandas de Freddie Bulsara/Mercury.

 

Curiosidades

Abaixo, uma carta muito doce que demonstra o carinho de Freddie por uma amiga e fã, Celine Daley.
Era 26 de Outubro de 1969 e era
quando Freddie sugeriu mudar o nome Ibex para Wreckage.

40 Ferry Rd
Barnes, SW 13
26 de Outubro de 69

– Querida Celine, queria escrever antes, mas me envolvi em todos os meus problemas estúpidos (você sabe como é). A propósito, Wreckage está mais forte do que nunca. Miffer não está mais conosco porque o desgraçado se levantou e saiu certa manhã dizendo que ia ser leiteiro em Widnes.

Ele também começou à trabalhar na Harrods comigo, mas recusou. Todos nós pensamos que seria melhor ele ir embora de qualquer maneira, então agora temos Richard em cima da hora, já que nossa primeira reserva paga como Wreckage é sexta-feira, 31 no Ealing College.

Mike veio hoje para uma maratona de ensaio ao vivo de 5 horas, mas eu paguei à ele a passagem de volta (£ 5). Não diga à ele que eu disse à você, mas tenho que fazer isso para manter o grupo unido e todos me agradecerem.

Os ensaios foram realmente ótimos. Richard quase desmaiou e eu realmente perdi minha voz (não estou brincando). Só de respirar dói. Espero estar bem nesta sexta-feira porque ultrapassarei todos que estiverem à vista (será fácil).

A propósito, nossas reservas até agora são:

Sexta-feira 31 Ealing College
Quarta-feira 5 Imperial College
Quinta-feira 14 Liverpool (possibilidade)
Alguns até em novembro: (possibilidade)

Portanto, não podemos reclamar no momento, mas pode haver cancelamentos. Eu trabalho na Harrods e é só para pagar o aluguel, que é de 5 libras e 5 xelins por semana. O apartamento é muito bonito e espero vê-los aqui no Natal.

Roger e eu saímos para festejar e fazer ultrablagging em todos os lugares e, ultimamente, temos sido definidas como duas Rainhas. O que me lembra que Miffer, o idiota, foi e disse à todos aqui que eu tinha me tornado um gay completo.

Acabei de ouvir o LP do Zeppelin II e é um nocaute. Eu os vi no Liceu e eles foram muito legais.
Escrevemos alguns novos números: 1) Green
2) Without You
3) Blag-A-Blues
4) Cancer On My Mind (originalmente chamado de Sacerdotisa).

Muito amor e resposta em breve.
Fred

 

Fonte: Queen Vault

Somebody to Love

Data de lançamento: 12 de novembro de 1976

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 13° lugar na parada americana

Lado A: Somebody to Love

Lado B: White Queen

É o primeiro single do álbum A Day At The Races. 

Somebody to Love é uma música composta por Freddie e foi inspirada na cantora americana Aretha Franklin a quem Freddie amava, como diz Brian:

“Ele amava Aretha Franklin”.

 

É a primeira incursão da banda no gospel, com Brian, Roger e Freddie formando um coro gospel. A música fala sobre solidão, tristeza, isolamento e amor.

Sobre o single, Roger Taylor diz:

Tem muito de Freddie nesta música. Nós tentamos manter a música solta, do tipo gospel. Acho que é a música mais solta que já fizemos.

 

Freddie considerava a música melhor do que Bohemian Rhapsody:

“Do meu ponto de vista, ‘Bohemian Rhapsody’: OK, grande sucesso. Mas eu acho que uma música como ‘Somebody To Love’ é, na minha opinião uma composição melhor, uma música melhor.”

O vídeo da música foi filmado no Wessex Sound Studios, e foi dirigido por Bruce Gowers, que Já havia trabalhado com a banda em Bohemian Rhapsody e You´re My Best Friend.

 

No vídeo, a banda foi filmada tocando e gravando os vocais, todos os quatro cantando em um só microfone. Foram adicionadas fotos do concerto do Hyde Park ocorrido em 18 de setembro.

 

No dia 20 de abril de 1992, no Tributo a Freddie Mercury, George Michael cantou uma versão de Somebody To Love, que fez muito sucesso ao redor do mundo e levou a música ao topo das paradas.

 

 

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

Site: www.queenvault.com

 

Jazz

Data de lançamento: 10 de novembro de 1978

 

Lado 1:

  1. Mustapha
  2. Fat Bottomed Girls
  3. Jealousy
  4. Bicycle Race
  5. If You Can’t Beat Them
  6. Let Me Entertain You

 

Lado 2:

  1. Dead On Time
  2. In Only Seven Days
  3. Dreamers Ball
  4. Fun It
  5. Leaving Home Ain’t Easy
  6. Don’t Stop Me Now
  7. More Of That Jazz

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 6° lugar na parada americana.

 

O ano de 1978 foi o ano de transição para o rock, pois a música disco e a new wave estavam no topo das paradas de sucesso. Mas o Queen estava indiferente às tendências musicais e não queria repetir a fórmula do álbum anterior News of The world, mas ao mesmo tempo a banda não tinha uma direção específica para o próximo álbum. Para tentar clarear a situação, a banda convocou Roy Thomas Baker para co-produzir o próximo álbum.

A banda foi aconselhada a fixar uma residência temporária fora da Inglaterra para fugir dos altos impostos. Portanto, Jazz, o sétimo álbum da banda foi o primeiro a ser gravado fora da Inglaterra.

As sessões de gravação começaram na cidade de Nice na França, no Superbear Studios. No final de julho, as sessões de gravação mudaram para os Estúdios Mountain em Montreux, que a banda mais tarde comprou.

Apesar do título do álbum muito pouco de jazz há nele. A música Dreamer´s Ball, composta por Brian, foi inspirada pela grande quantidade de músicos de jazz do Festival de Jazz de Montreaux, é a que mais perto chega de uma música de jazz.

A música Bicycle Race foi escrita por Freddie após ele presenciar a passagem da Tour de France (uma competição anual de ciclismo de estrada realizada na França, disputada em etapas) por seu hotel.

Além de Dreamer´s Ball, a banda se mantém firme em seu rock (Fat Bottomed Girls, If You Can’t Beat Them, Let Me Entertain You, Dead On Time e Don’t Stop Me Now) e balada (Jealousy, In Only Seven Days, e Leaving Home Ain’t Easy), funk (Fun It), uma superprodução típica do Queen (Bicycle Race), hard rock laborioso (More Of That Jazz) e indeterminado (Mustapha).

A capa do álbum foi inspirada em círculos concêntricos vistos por Roger enquanto visitava o Muro de Berlim na primavera de 1978.

O primeiro single, Fat Bottomed Girls / Bicycle Race (o primeiro single A-side duplo da banda desde Killer Queen / Flick Of The Wrist em 1974), foi o alvo de uma bizarra campanha de marketing, em que sessenta e cinco mulheres nuas estavam em bicicletas alugadas na Halford’s Cycles e enviadas para corridas ao redor do Estádio de Wimbledon. O vídeo da sessão de fotos do dia foi mais tarde usado para o filme promocional que acompanha Bicycle Race, embora tenha sido um pôster incluído nos primeiros lançamentos do álbum que causou mais polêmica: proibido nos EUA, a segunda impressão incluía um formulário de pedido para que o pôster fosse enviado. O segundo single do álbum, Don’t Stop Me Now, foi mais bem-sucedido, alcançando a posição 9 no Reino Unido (em oposição à posição 11 do primeiro single), enquanto as paradas nos Estados Unidos foram mais decepcionantes: Fat Bottomed Girls / Bicycle Race alcançou a posição 24, enquanto Don’t Stop Me Now mal alcançou o Top 100, alcançando a posição 86. O terceiro single, Jealousy, não apareceu em nenhuma parada. O álbum foi lançado em CD em 1991, com duas faixas bônus: remixes de Fat Bottomed Girls e Bicycle Race.

 

https://youtu.be/GnrwAC3ce10

 

Músicas do álbum

Fontes:

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

2º Álbum “QUEEN II” – (1974)

Procession

– É uma música instrumental “majestosa, régia e fúnebre”, foi composta por Brian May, um grande amante da música clássica, tendo as partituras de Gustav Mahler em mente.

– A gravação foi feita com várias faixas.

– As partes sobrepostas foram gravadas com a sua guitarra Red Special através do “Deacy Amp”, amplificador projetado artesanalmente por John Deacon.

– A música se tornou a sigla de abertura de todas as apresentações do Queen no período de setembro de 1973 a maio de 1975, para depois ser retomada ocasionalmente em 1977 para shows no Earls Court Arena.

– Roger Taylor também contribui a este instrumental, usando apenas um pedal de bumbo.

 

Father to Son

– Foi escrita por Brian May e apresenta seções de heavy metal e uma parte de piano tranquila, tocada por ele também (no clip oficial).

– Como Procession, Father to Son, tem partes com Brian na guitarra multi-track tocada através do amplificador Deacy Amp, construído artesanalmente por John Deacon.

– Foi escrita da perspectiva do pai ao falar ou pensar em seu filho. O Queen imediatamente adicionou a música às suas listas de reprodução ao vivo.

– Em 1975, foi retirada dos shows ao vivo, mas reviveu algumas vezes em 1976.

– A música é a segunda do álbum: depois de Procession e antes de White Queen (As It Began). Não há pausa no início ou no final, mas as três músicas estão ligadas uma após a outra.

 

White Queen (As It Began)

– Foi composta por Brian May durante seus estudos de astronomia no Imperial College London.

– Todos os vocais são cantados por Freddie Mercury, incluindo algumas harmonias multitrack que emulam um coro angelical.

– A letra é sobre o amor não correspondido do guitarrista por uma garota, a quem ele não conseguia confessar seus sentimentos.

– A esse respeito, Brian declarou em uma entrevista subsequente: “Lembro que estava totalmente apaixonado por essa garota que estudava biologia e nunca tinha falado com ela nem sequer uma vez… Eu estava com medo de perguntar se ela queria sair comigo, depois ela se tornou uma grande amiga, uma coisa muito estranha…”.

– A música apresenta uma atmosfera descontraída, deprimente e triste, num clima de incrível beleza bem como ao seu som. Para esta música, Brian May usou uma guitarra Hairfred que tinha desde a infância.

https://youtu.be/f8usNj4x9NA

 

Some Day One Day

– É a primeira música cantada inteiramente por Brian May em um álbum do Queen e é inspirada, através da evocação de ambientes medievais, pela ideia de um lugar onde todos os relacionamentos fossem perfeitos.

– Esse tema foi revisitado pelo guitarrista alguns anos depois, no álbum solo Another World.

– Nessa música, Brian toca guitarra acústica e elétrica. O último solo de guitarra, durante o “fade-out”, consiste em três partes de solo.

– Este tipo de arranjo complexo é típico de Brian, mas normalmente as guitarras tocam partes em harmonia, enquanto neste caso tocam partes diferentes umas das outras.

– Em 1996, a banda argentina “Soda Stereo” gravou uma versão em espanhol de “Some Day One Day” chamada “Algún Día”, incluída no álbum “Tributo a Queen: Los Grandes del Rock en Español”, lançado em outubro de 1997.

 

The Loser in the End

– É a única contribuição de Roger Taylor no álbum, como autor e vocalista.

– Embora “Queen II” não possa ser considerado um “concept album”, esta música parece “separada” de todas as outras faixas, que estão conectadas entre si pelo tema tratado ou pelo tom.

– É uma espécie de ode, longe de ser ouvida, a todas às figuras maternas do mundo, arranjada em um tom de hard rock com muitas partes complicadas de bateria e órgão ao fundo.

– Os críticos não ficaram entusiasmados com a música. O tema desta música é um jovem que, após 20 anos, deixa a casa dos pais e um vazio na mãe, que tem dificuldade em assimilar a situação, em certas partes fala sobre o apoio da mãe e porque é que devem ser valorizados.

– Nunca tocada em show pela banda, a música é apresentada como lado B na versão japonesa do single Seven Seas of Rhye, no lugar de See What A Fool I’ve Been.

 

Ogre Battle

– Freddie Mercury compôs Ogre Battle na guitarra em 1972.

– A banda desistiu de incluir essa faixa no primeiro álbum (Queen), preferindo esperar até que tivesse mais liberdade no estúdio para poder gravá-la corretamente.

– Esta peça é musicalmente complexa, sendo construída sobre uma estrutura acíclica e modulações inusitadas.

– A pedido de Freddie Mercury, o produtor Roy Thomas Baker introduziu muitos efeitos progressivos durante as sessões de gravação, como tambores reversos, gritos selvagens e gongos de reverb pesados.

– Outra coisa interessante sobre essa música é que, junto com The Fairy Feller Master-Stroke e Nevermore (ambas nesse mesmo álbum), ela forma uma espécie de conexão, já que o som do gongo no final de Ogre Battle continua a diminuir no início de The Fairy Feller Master-Stroke e o solo de piano de The Fairy Feller Master-Stroke continua no início de Nevermore.

https://youtu.be/fhIzRul3qFU

 

The Fairy Feller’s Master-Stroke

– Freddie Mercury escreveu essa música depois de ver a pintura de Richard Dadd, com o mesmo nome.

– Richard Dadd (1 de agosto de 1817 – 7 de janeiro de 1886) foi um pintor britânico.

– Pertencente ao período vitoriano, é conhecido pela representação de fadas e outros assuntos sobrenaturais, cenas orientais e enigmáticas, com detalhes obsessivamente minuciosos.

– A maior parte dos seus trabalhos pelos quais ele é conhecido foi criada enquanto ele estava preso em um hospital psiquiátrico, onde ficou confinado após matar seu pai em 1843.

– Conta-se que algumas vezes quando o Queen tinha algum tempo livre, Freddie os levava para admirar a pintura na “Tate Gallery” em Londres, onde estava em exibição.

– O complexo arranjo da peça é baseado em uma faixa básica de piano, baixo e bateria, completada por cravo e partes de vocal e guitarra sobrepostas.

 

Nevermore

– Balada para piano escrita e cantada por Freddie Mercury; ela se conecta à música anterior e é a mais curta do álbum (excluindo a introdução “Procession”).

– A música foi tocada pelo Queen nos estúdios da BBC em 3 de abril de 1974 em um arranjo diferente com baixo e bateria, ausente na versão final. Esta versão foi incluída na compilação “On Air”, de 2016.

– Ela nunca fez parte de uma turnê musical do grupo.

– Todas as partes vocais foram executadas por Freddie, que também acrescentou alguns efeitos de “toque” de piano contemporâneo.

– Suspeitou-se amplamente que esses efeitos eram sintetizadores; entretanto, eles foram criados por alguém que dedilhava as cordas do piano enquanto Freddie tocava as notas. Nevermore é uma pequena balada escrita por Freddie sobre os sentimentos após um desgosto.

 

Funny How Love Is

– A música, como muitas outras do álbum, começa perfeitamente com a música anterior.

– Ela difere dos sons e temas do álbum (o principal é o contraste entre o bem e o mal), sendo uma ode simples e entusiástica ao amor livre.

– A música apresenta um caráter alegre, onde as vozes assumem um papel primordial na composição.

– Funny How Love Is foi criada em estúdio. Freddie a escreveu e tocou piano enquanto Robin Cable produzia.

– Foi produzida na técnica da “parede do som”. Ela nunca foi tocada ao vivo, principalmente devido aos vocais exigentes de alto registro de Freddie ao longo da música.

 

Seven Seas of Rhye

– Esta música foi originalmente planejada para o primeiro álbum, mas depois apenas uma versão instrumental foi tocada.

– O tema é o dominante de todo o álbum, que é o confronto entre as forças do bem e do mal.

– A decisão de extrair a música como single deveu-se às críticas ao primeiro single Keep Yourself Alive, que trazia uma longa introdução.

– Na introdução de Seven Seas of Rhye, na verdade, tudo acontece imediatamente. – A canção deu ao grupo londrino seu primeiro hit, alcançando a décima posição na Inglaterra. Segundo Roger Taylor, o vídeo não foi gravado na BBC porque eles estavam em greve.

Seven Seas of Rhye apresenta uma introdução distinta de piano com arpejo. Na gravação do Queen II, os arpejos são tocados com as duas mãos, uma oitava de diferença, enquanto na gravação abreviada do Queen e na maioria das apresentações ao vivo, Freddie reproduz a versão mais simples desses arpejos com uma mão.

O tema “Rhye” também aparece no final de It’s a Beautiful Day (reprise), no último álbum da banda Made in Heaven (1995).

 

Fontes:

– Comunità Queeniana

– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite

– Queenpedia

– Songfacts

– QueenZone

– Queen Archives

– Queen Concerts

– Queen Vinyls

– Queen Fans Italia Worldwide

–  Queenheaven.it

– Freddie Mercury Queen Italia

– Queen in Rocks: Tutte le Canzoni dalla A alla Z (Marco Di Pasquale)

– Queen Opera Omnia: Le storie dietro le canzoni (Roberto De Ponti)

– Matematica Rock: Storie di musica e numeri dai Beatles ai Led Zeppelin (Paolo Alessandrini)

– Queen: Biografía, letra y música (Adolfo Pérez Agustí)

– Freddie Mercury: A Biografia Definitiva (Anna D’Angelo)

– Queen Unseen (Peter Hince)

– I Miei Anni con Freddie Mercury (Jim Hutton)

– Queen La Biografia Ufficiale (Jacky Gunn e Jim Jenkins)

– A Verdadeira História do Queen (Mark Blake)

– Freddie Mercury: Una Biografia Intima (Peter Freestone)

– Freddie Mercury: Una vita nelle sue parole (Greg Brooks e Simon Lupton)

 

 

Sheer Heart Attack

Data de lançamento: 8 de novembro de 1974

Músicas do álbum:

Lado 1

1“Brighton Rock” – (5:08)
2. “Killer Queen” – (3:01)
3. “Tenement Funster” – (2:48)
4. “Flick Of the Wrist” – (3:19)
5. “Lily Of The Valley” – (1:49)
6. “Now I’m Here” – (4:10)

 

Lado 2:

1. “In The Lap Of The Gods” – (3:20)
2. “Stone Cold Crazy” – (2:12)
3. “Dear Friends” – (1:07)
3. “Misfire” – (1:50)
3. “Bring Back That Leroy Brown” – (2:13)
4. “She Makes Me (Stormtropper in Stilettoes)” – (4:08)
5. “In The Lap Of The Gods… Revisited” – (3:42)

 

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica e 12° lugar na parada americana.

 

Depois de uma noite de seis noites no Uris Theatre em maio de 1974, Brian May começou a sentir uma nova e estranha sensação que nunca sentira antes. Esses sintomas foram os primeiros sinais da hepatite, causada por uma agulha contaminada quando a banda precisou se vacinar antes dos shows na Austrália no início do ano. Com o guitarrista doente, todos os planos de sua primeira turnê nos Estados Unidos apoiando Mott the Hoople fracassaram. A banda então voou de volta para casa e decidiu como seria seu futuro enquanto Brian se recuperava.

Enquanto Brian se recuperava no hospital, Freddie, Roger e John trabalhavam em novas músicas para o novo álbum, não planejado.

As sessões começaram em julho de 1974 no Trident Studios, com a banda reduzida a um trio. Nestas sessões saíram 13 canções: seis músicas foram escritas por Feddie, quatro foram escritas por Brian. John e Roger escreveram uma cada um, e Stone Cold Crazy foi creditado como uma composição dos quatro, embora tenha começado como uma canção Wreckage, escrita por Freddie.

Após se recuperar da hepatite, Brian foi acometido por uma úlcera duodenal, o que o fez ficar de fora de boa parte das sessões, com a sua parte sendo introduzida depois.

Neste álbum, a banda se permitiu experimentar coisas novas, deixando para trás os temas conceituais do antecessor (Queen II). Além do hard rock, a banda também explorou glam rock (Tenement Funster), heavy metal antigo (Stone Cold Crazy), music hall (Bring Back That Leroy Brown), arena rock (In The Lap Of The Gods … Revisited) e chiclete pop (Killer Queen, Misfire). Duas baladas imponentes, Lily Of The Valley de Freddie e Dear Friends de Brian, também estiveram presentes, como é esperado em qualquer álbum do Queen.

Mais instrumentos também foram introduzidos, John tocou quase todas as guitarras em sua própria composição, a maioria das acústicas guitarras em outras canções e contrabaixo em Bring Back That Leroy Brown; Brian dedilhou um ukulele-banjo em Bring Back That Leroy Brown e também tocou um piano em Now I’m Here e Dear Friends; Freddie tocou órgão Hammond em Now I’m Here e jangle piano em Killer Queen e Bring Back That Leroy Brown.

Mick Rock foi responsável pela foto icônica do álbum.

A produção do álbum ficou a cargo de Roy Thomas Baker e do engenheiro de som Mike Stone

O álbum foi lançado para um público desavisado em novembro de 1974, logo após o single Killer Queen / Flick Of The Wrist, que tinha se saído muito bem nas paradas do Reino Unido, alcançando a segunda posição e permanecendo no Top 20 por anos. Mais surpreendentemente, o single ficou nas paradas dos EUA, tornando-se a primeira entrada nas paradas da banda, alcançando a 12ª posição e abrindo caminho para novos sucessos, embora os Estados Unidos tenham sido ignorados para o single seguinte.

Em 2011, a Universal Records relançou o álbum com algumas faixas bônus: ‘Now I’m Here’ (versão ao vivo, Hammersmith Odeon, dezembro de 1975), ‘Flick Of The Wrist’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Tenement Funster’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Bring Back That Leroy Brown’ (um mix a cappella), ‘In The Lap Of The Gods … Revisited’ (ao vivo versão, Estádio de Wembley, julho de 1986)

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

 

Um piano de cauda elétrico que pertencia à banda Queen será leiloado. Segundo o Daily Mail, a expectativa é arrecadar entre 10 mil e 20 mil libras (R$ 75 mil a R$ 150 mil na cotação atual).

O instrumento foi usado durante a gravação em estúdio do álbum The Works, de 1984, e na turnê. No ano seguinte, foi comprado da banda pelos roqueiros da The Alarm por cerca de 3 mil libras (cerca de R$ 22.500 hoje em dia), após um encontro casual entre o vocalista Mike Peters e Freddie Mercury.

O roqueiro tem boas memórias com o instrumento nos anos 80

(Foto: Gardiner Houlgate/Divulgação)

 

A equipe então o buscou na casa do baterista do Queen, Roger Taylor, e o utilizou por três anos, até transferi-lo para o estúdio de gravação.

“O piano certamente tem uma espécie de mágica. Adoraria que vá para alguém que o receba com o mesmo entusiasmo que nós”

disse Peters à publicação, citando os 40 anos da The Alarm.

 

O leilão acontece dia 8 de dezembro na casa de leilões Gardiner Houlgate em Corsham, na Inglaterra.

“Com a nova tecnologia, os pianos elétricos de hoje têm uma fração do tamanho do Kawai. É uma peça incrível de memorabília do rock e um instrumento fantástico. Estamos antecipando o interesse de colecionadores de todo o mundo e fãs de Queen e The Alarm”,

vibra o leiloeiro Luke Hobbs.

 

Fonte: casavogue.globo.com/

Made in Heaven

Data de lançamento: 6 de novembro de 1995

Músicas do álbum:

Lado A

1 – It’s A Beautiful Day

2 – Made In Heaven

3 – Let Me Live

4 – Mother Love

5 – My Life Has Been Saved

 

Lado 2:

1 – I Was Born To Love You

2 – Heaven For Everyone

3 – Too Much Love Will Kill You

4 – You Don’t Fool Me

5 – A Winter’s Tale

6 – It’s A Beautiful Day (Reprise)

Melhor posição nas paradas: 1° lugar na parada britânica e 58° lugar na parada americana

No começo de janeiro de 1991, o 15° e último álbum do Queen começou a ser gravado. Freddie sabia que o seu tempo estava acabando e queria gravar alguns B-sides para o álbum recém terminado (Innuendo). As gravações foram tão intensas que a banda resolveu que deveria gravar outro álbum. As gravações ocorreram no icônico Mountain Studios, em Montreaux, na Suíça, cidade onde Freddie passou parte dos seus anos finais de vida sem ser incomodado e inspirado pela paisagem ao redor. Somente as músicas Mother Love, You Don´t Fool Me e A Winter´s Tale foram gravadas para esse álbum.

As sessões continuaram até maio de 1991, e a banda trabalhava dois dias por semana, dependendo sempre da saúde de Freddie. No dia 22 de maio, as gravações foram encerradas com Freddie gravando o vocal final em Mother Love.

Mas as sessões não eram só desgraça e tristeza. Freddie continuamente importunou os outros para cantar mais músicas, como Brian explicou:

Até o final, Freddie me pediu letras e músicas que ele poderia trabalhar, e ele foi inflexível que este material deveria ser lançado.

Quando as sessões terminaram, outros assuntos se tornaram uma prioridade para a época: Brian continuou a promover Innuendo e Roger trabalhou com The Cross para seu último álbum (Blue Rock).

No dia 23 de novembro, Freddie divulgou uma nota na imprensa falando da sua condição de HIV positivo, acabando com todas as especulações que permeavam a imprensa. No dia seguinte, 24 de novembro, às 18:48, Freddie Mercury falecia de broncopneumonia associada à AIDS.

No dia 12 de fevereiro de 1992, quando foram receber o prêmio de Melhor Canção de 1991, para These Are The Days Of Our Lives, prêmio concedido pela Indústria de Música Britânica, um Roger emocionado anunciou o “concerto que seria um tributo à vida de Freddie no Estádio de Wembley dia 20 de abril”.

https://youtu.be/G2H6Im3AwVE

Eles trabalharam de forma descontínua entre 1993 e 1995, juntando o álbum a partir de restos de material descartado ao longo dos anos.

 

Curiosidades:

– It’s A Beautiful Day é a canção mais antiga do álbum, datando das sessões de abril de 1980 para o The Game;

 

– Let Me Live foi gravado em 1983 (como Another Little Piece Of My Heart) durante sessões para The Works;

 

– Heaven For Everyone, gravado em 1987, apresentava o vocal original de Freddie;

 

– My Life Has Been Saved e o vocal de Freddie para Too Much Love Will Kill You foram gravados durante as sessões de Miracle.

 

– You Don’t Fool Me foi supostamente juntada a partir de pedaços de fita, enquanto Let Me Live tinha existido apenas como uma uma breve jam de 90 segundos.

 

Felizmente, tudo recebeu uma nova gravação, com as duas canções solo de Freddie soando mais como canções do Queen – a faixa título se torna um épico grandioso, enquanto I Was Born To Love You se torna um rock escaldante.

 

O álbum alcançou sucesso e tornou-se o segundo maior lançamento de álbum de 1995 (atrás de Anthology 1dos Beatles. Alcançou o primeiro título no Reino Unido, e os cinco singles – Heaven For Everyone, A Winter’s Tale, Too Much Love Will Kill You, Let Me Live, You Don’t Fool Me, chegaram ao Top 20.

O lançamento em vinil do álbum contou com duas capas alternativas – duas fotos tiradas no Lago Genebra em Montreux, uma pela manhã e outra à noite.

   

Esta peça foi estendida para quase 23 minutos no lançamento do CD, e foi criada por David Richards, Brian e Roger como uma colagem sonora, para significar como poderia ter sido a ascensão de Freddie ao Céu.

David apenas explicou:

Isso foi iniciado por eu me divertir com o sampler ASR10. Peguei os acordes de abertura de It’s A Beautiful Day e fiz com que eles fizessem loop para sempre. Então eu adicionei alguns de Freddie falando através de ecos estranhos. Brian e Roger ouviram e vieram para adicionar alguns efeitos próprios e pensamos nisso como um Réquiem surreal. Era o fim do álbum e todos nós estávamos nos sentindo muito emocionados.

Esta peça, considerada uma faixa oculta, foi oficialmente intitulada Faixa 13. Os fãs mais astutos notarão que há apenas onze músicas verdadeiras no álbum; a décima segunda canção tornou-se conhecida como Yeah simplesmente porque isso é tudo o que consiste – todos os quatro segundos dela.

Made In Heaven, pode ser considerado como um epílogo de bom gosto. Alguns fãs esperavam uma espécie de álbum de continuação, embora Brian hesitasse em seguir um caminho semelhante, observando que as sessões póstumas eram particularmente emocionais e difíceis. Com a aparente aposentadoria de John Deacon, e Brian e Roger colaborando com Paul Rodgers e Adam Lambert, Made In Heaven continua sendo o último álbum verdadeiro do Queen.

 

Veja aqui todas as músicas do álbum

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

. Freddie antes do Queen !

– Freddie Mercury, então Bulsara, juntou-se à Banda de blues progressivo Ibex em Agosto de 1969.

Freddie Mercury

– Os outros eram Mike Bersin na guitarra, Mick Smith na bateria e John Taylor no baixo.

   

      Mike Bersin                        Mick Smith                         John Taylor

– Convidados para o show de 23/08/1969 – Geoff Higgins (baixo), Richard Thompson (bateria)

– Entretanto, o Ibex – cujo nome Freddie mudaria mais tarde para Wreckage – não duraria até 1970, e foi dissolvida definitivamente em Novembro.

– A Queenpedia lista a Banda tocando 07 shows entre 23 de Maio e 19 de Setembro de 1969, entretanto há 02 shows que devem ser citados em detalhes

1) A primeira aparição de Freddie no palco de um show foi em 23 de Agosto de 1969. Ele tinha apenas 22 anos.

O show foi na cidade de Bolton – Grande Manchester – Inglaterra, sendo uma apresentação ao ar livre com o nome de Bluesology Pop-In no Park de Bolton e foram cobertos pelo Jornal Bolton’s Evening News.

 

 

 

 

 

 

 

 

➡️ ” Freddie era tímido fora do palco, mas ele sabia como comandar um show ” – diz o post que acompanha a foto.

” Era o jeito dele de expressar esse lado de sua personalidade. Tudo que ele faria mais tarde no palco com o Queen, ele já estava fazendo com o Ibex em seu primeiro show, marchando de um extremo ao outro do palco, da esquerda para a direita e vice-versa.

Ele trouxe dinâmica, frescor e presença para a Banda, algo que até então eles não tinham “.

2) A segunda menção se refere à apresentação em 09 de Setembro de 1969 no The Sink em Liverpool. A Banda supostamente incluiu um encore com os futuros membros do Queen – Roger Taylor e Brian May.

– O show foi gravado por Geoff Higgins, roadie do grupo, em uma máquina de fita bobina, que mais tarde foi vendida à um colecionador do Queen de nome John S. Stuart.

– Infelizmente, a fita acabou depois de 30 minutos e perdeu o bis da Banda. Esta foi a primeira vez que os três, que logo se tornariam membros do Queen, tocaram juntos ….. e aconteceu em Liverpool !

 

➡️ Uma curiosidade bem humorada neste dia – Roger Taylor, que foi classificado como um ‘ hippie ‘ com seu cabelo comprido, teve alguns problemas naquela noite na forma de alguns ‘ skinheads ’. Há rumores de que ele escapou fingindo ser policial e exibindo um cartão (carteira de estudante) e fingindo praticar caratê faixa preta.

Aqui escute o áudio do show em 1969.

https://youtu.be/-kh8-jEhfdk

 

 

➡️ Se você gosta de humor, vai se divertir muito com essa história abaixo do Ibex, contada por John Taylor, o baixista da Banda.

Verão de 69 !

O relato abaixo vem do livro  The First Years

➡️ ” A viagem à Bolton durou menos do que o esperado …

Freddie saiu da van, vestindo uma camisa curta de vovô velho , uma capa de pele, um lenço vitoriano e calças de cetim. Enquanto nosso ” pavão ” estava na calçada arrumando suas roupas, uma equipe de trabalhadores em macacões cinza sujos passou por ele, pois haviam encerrado o turno da noite.

A “turnê ” de Bolton começou no Sábado, 23 de Agosto, no Teatro Octagon. As apresentações foram excelentes e Freddie ocupou cada centímetro do palco.

Havia apenas um punhado de pessoas lá, mas Freddie fez sua presença ser sentida imediatamente, desde o minuto em que pisou no palco. Seu show foi ótimo, visualmente fantástico. Ele fez aquelas poses já no ensaio, mas no palco foi realmente grande. Fiquei realmente impressionado com ele.

➡️ O próximo show foi em um festival ao ar livre no Bolton’s Queen’s Park. Enquanto Freddie, com seu corpo esquelético emergindo de uma calça de cetim branca era o centro das atenções, sua maneira de se vestir havia influenciado outras pessoas, incluindo o estóico Mike Bersin, que subiu ao palco com uma capa de lamê dourada, feita especialmente para ele, para aquela ocasião, por sua mãe.

Durante o concerto no St Helen Technical College, Freddie ordenou à um atendente que lhe arranjasse um espelho da sua altura, para que pudesse ajustar as calças adequadamente.

O “camarim” era na verdade a cozinha da Faculdade, mas Freddie ignorou a miséria da realidade.

➡️ Ele passou meia hora mexendo nas calças de cetim antes de entrar em cena. Freddie usava calças tão justas que era quase impossível para ele se sentar enquanto as usava.

Os amigos muitas vezes o pegavam olhando furtivamente para os lados antes de abrir a aba rapidamente para se curvar, sem estourar a costura.

No palco, o personagem de Freddie era grandioso, com gestos marcantes. Nos bastidores, entre o armário de vassouras e o vestiário da cozinha, era novamente pequeno, muitas vezes menor que o resto do Ibex.

➡️ A franja servia para esconder seus olhos, e ele cobria os dentes proeminentes com as mãos quando sorria.

Ele não tinha muito à dizer, e sua voz às vezes era pouco mais que um sussurro. No entanto, ele era ocasionalmente a versão reduzida de seu personagem no palco, ansioso, impaciente e cheio de idéias ….. ele era uma pessoa muito exagerada e um tipo muito engraçado ! ”

John Taylor.

Via Queen Unread

 

➡️ Canções pelo Ibex –

– I’m So Glad 0:50  – Escrita por Skip James

– Communication Breakdown 1:21 – Escrita por Bonham/James

https://youtu.be/eW2wBtKTGPQ

 

– Rain 3:51 – Escrita por Lennon/McCartney

Aparece em The Solo Collection 2.000. Este continua sendo o único desempenho Ibex disponível oficialmente.

 

– We’re Going Wrong 3:38 – Escrita por Jack Bruce.

https://youtu.be/ORfjGKaLgDo

 

– Rock Me Baby 3:16 – Escrita por Riley/King/Josea

https://youtu.be/EsCdgtaHYMk

– Stone Free 1:05 – Escrita por Jimi Hendrix.

– Jailhouse Rock 3:25 -Escrita por Leiber/Stoller

Uma versão do hit de 1957 de Elvis Presley. Mais tarde, o Queen cantou essa música regularmente como um encore ( bis ).

https://youtu.be/Hkz0aWuntac

 

– Crossroads 3:52 – Escrita por Robert Johnson

https://youtu.be/kRi4qZuEkeQ

 

– Vagabond Outcast 2:32 – Escrita por Freddie Bulsara / Mercury

Esta gravação ao vivo de Vagabond Outcast é a primeira gravação conhecida de uma canção original de Freddie Mercury. Nenhum pedaço ou ideia dessa música parece ter sobrevivido para as faixas do Queen que viríam.

https://youtu.be/b6YXnkcOkhQ

 

– I’m ( We’re ) Going Home 6:46 – Escrita por Alvin Lee

https://youtu.be/Q-RCu9cM8pQ

 

– Após o Ibex e Wreckage, Freddie se juntou ao Sour Milk Sea, e em seguida, ao Smile com Roger e Brian. John Deacon viria logo depois.

– A história continua no próximo post cronológico das Bandas de Freddie Bulsara/Mercury.

– Obrigada por acompanhar até aqui !

Fontes para base e composição de texto

https://livertoursliverpool.com.blog

freddiemercuryclub

Queen Unread

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen  até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história do Queen, nos lembrando porque o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

O Queen chega para seu último show de 1986 em Knebworth Park, Reino Unido, no Magic Helicopter personalizado com a arte do álbum A Kind of Magic da banda.

Queen The Greatest Episódio 34: Queen 1986: The Magic Tour – Parte 2

Continuando nosso olhar sobre o Magic Tour recorde do Queen. Quando a turnê atinge seu clímax, e com apenas algumas semanas de intervalo, o Queen faz três de seus shows mais memoráveis ​​e icônicos.

Brian May:

“Sempre acreditamos que tínhamos algo especial e que podíamos fazer qualquer coisa que qualquer outra pessoa fizesse. Esse é o tipo de crença que nos manteve vivos nos primeiros dias. Mas acho que não acreditamos muito no que aconteceria. Acho que nem sabíamos o que era possível. ” 

 

Jim Beach, gerente:

“Acho que de uma forma ou de outra a música sempre continuará agora, acho que eles alcançaram esse status. Ninguém sabe se Mick Jagger cantará aos 65 ou o Queen se apresentará como Queen. Acho que a estrutura do Queen continuará, e eles continuarão a fazer música ”.

Tendo já trilhado o caminho com 14 shows esgotados em todo o Reino Unido e Europa estabelecendo marcos ao longo do caminho, o Queen voltou a Londres em julho de 1986 para tocar duas noites no Estádio de Wembley de Londres, com capacidade para 72.000 pessoas – o local de sua extraordinária e histórica performance no Live Ajuda no ano anterior.

No entanto, apesar da banda ter alcançado uma popularidade alta de todos os tempos, eles não estavam dando como certo que seus primeiros shows em casa desde o Live Aid iriam esgotar …

 

Brian May:

“Nós estivemos longe por muito tempo e os ingressos estarão à venda para Wembley na sexta-feira. E é sempre um momento em que você pensa ‘Eu me pergunto o que há lá fora? Será que eles ainda querem nos ver? ‘ Nunca se sabe. Só saberemos quando os aplicativos começarem a chegar. ”

Os quase 150.000 ingressos à venda esgotaram em questão de horas, e essas noites memoráveis ​​foram capturadas pelas câmeras e continuam sendo um dos shows ao vivo mais amados do Queen até hoje.

 

Roger Taylor:

“Acho que Wembley foi um show difícil, devido ao seu tamanho físico real. É melhor você ir bem lá, você não quer uma audiência silenciosa. Já vi pessoas morrerem lá, porque você não vai ouvi-las. Se for uma ondulação, uma ondulação realmente não será registrada. Então você precisa de um rugido. Eles o chamam de Wembley Roar. E foi bom para nós. Você sabia que teria que trabalhar muito em Wembley. ”

 

Então, quando o Queen pegou a estrada mais uma vez, uma nova aventura os esperava …

[Entrevistador]: “Acho que só existe um país onde você nunca esteve antes?”

Roger Taylor: “Isso seria a Hungria. Sim. Budapeste.”

[Entrevistador] “Então esse é um terreno novo?”

 

Roger Taylor:

É ótimo, sim. Estamos muito animados com isso. Tem gente de todo o bloco da Cortina de Ferro chegando. Eles estão vendendo ingressos em … ou o que quer que eles façam lá. Eles vendem ingressos? ”

[Entrevistador] “Presumo que sim?”

 

Roger Taylor:

“Ou dá-los de graça? Eu não sei, eu não sei. O que quer que façam, as pessoas vêm da Polônia e da Tchecoslováquia, e muito do Bloco de Leste, o que é muito empolgante. Porque os russos nunca nos deixariam entrar. ”

 

Freddie Mercury:

“Gosto de fazer lugares que nunca fizemos antes, para ver como eles vão reagir. Alguns lugares que já estivemos antes, temos uma certa ideia de como, o que eles vão fazer. Mas isso vai ser ótimo. Vai ser ótimo ver se eles fazem as mesmas coisas, se eles viram os filmes e se eles vão fazer as mesmas coisas para a Radio Ga Ga e coisas assim. Isso deve ser muito interessante, um bom desafio. ”

 

Fazendo história como os primeiros artistas a se apresentarem em qualquer lugar atrás da Cortina de Ferro, o show da banda em 27 de julho seria tocado para um público de mais de 80.000. Filmado usando quase todas as câmeras de televisão de 35m disponíveis no país, o show iria continuar a fazer história ao ser transmitido no final do ano para todo o Bloco Comunista, incluindo Tchecoslováquia, Alemanha Oriental e Iugoslávia, além de ser exibido em 59 húngaros cinemas no dia de ano novo de 1987.

 

Chegando ao fim, com apenas datas a serem tocadas na França e na Espanha, a enorme demanda no Reino Unido levou os promotores a adicionar rapidamente um último grande show à programação – no famoso Knebworth Park, onde a banda encerraria sua turnê um show ao ar livre perante uma audiência estimada entre 160.000 e 200.000. Desde o início da turnê, 7 de junho, o Queen acabaria tocando para uma fração de mais de um milhão de pessoas.

 

Brian May:

“Sempre acreditamos que tínhamos algo especial e que podíamos fazer qualquer coisa que qualquer outra pessoa fizesse. Esse é o tipo de coisa, é o tipo de crença que nos manteve vivos nos primeiros dias. Mas acho que não acreditamos muito no que aconteceria. Acho que nem sabíamos o que era possível. ”

 

Jim Beach, Gerente:

“Acho que de uma forma ou de outra a música sempre continuará agora, acho que eles alcançaram esse status de que sua música será lembrada. Quanto tempo mais eles gravam … só Deus sabe. Ninguém sabe se Mick Jagger cantará aos 65 ou o Queen se apresentará como Queen. Acho que a estrutura do Queen continuará, e eles continuarão a fazer música. Como vai ser … ninguém nunca sabe disso, realmente.”

 

Freddie Mercury:

“Nós somos o único tipo de, as quatro Grand Dames que realmente se mantiveram juntas.”

 

John Deacon:

“Sim, você pergunta por quanto tempo realmente vai durar, e já fazemos isso há muito tempo, e eu não sei. Se eu pudesse prever o futuro, a vida seria muito chata, eu acho.”

 

Ao encerrar o show da banda em 9 de agosto de 1986, em Knebworth, Freddie agradeceu à multidão dizendo: “Obrigado pessoas amáveis, vocês têm sido um público maravilhoso. Deus te abençoe. Deus te abençoe, boa noite, obrigado. ”

Ninguém sabia disso ainda, mas essa seria a última apresentação pública do Queen com Freddie.

Crédito: Fotografia de Denis O’Regan. © Queen Productions Ltd.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

UnoOne Vision / Blurred Vision

Data de lançamento: 4 de novembro de 1985

Autor: Roger Taylor (Queen)

Single: One Vision / Blurred Vision

Álbum: A Kind Of Magic (1986)

Melhor posição nas paradas: 7a na parada britânica e 61a na parada americana.

 

Após o bem sucedido show do Live Aid, a ideia da banda era tirar férias e só voltar com álbum e turnê em 1987. Mas não foi bem isso o que aconteceu….

Freddie estava comemorando o seu  39° aniversário em Munique e após as comemorações, achou que era hora da banda compor algo novamente. Então chamou os outros membros do grupo para gravarem.

Roger Taylor escreveu One Vision pensando em Martin Luther King Jr, mas Freddie transformou a música em uma canção de esperança como ele mesmo diz:

“A música originariamente era sobre Martin Luther King e agora eu não tenho a menor ideia sobre do que se trata. Alguém disse que era sobre Bob Geldolf, mas não acho que seja”.

Quando perguntaram para Roger se ele sabia o sentido das letras originais ele respondeu:

“Não, não mais! Bem, mudaram as minhas palavras. Podre Freddie”.

Não foi a primeira nem a última vez que Freddie modificou a letra de alguém, e a banda resolveu que a música era uma composição de todos e não somente de  Taylor.

A parte instrumental foi composta por May, Taylor e Freddie. Deacon adicionou a sua parte alguns dias depois do começo do trabalho no estúdio, pois ele estava de férias com a família.

A sessão de gravação da música foi independente da gravação do álbum e podemos ver a banda feliz em estar junta novamente, após o sucesso do Live Aid.

O resultado alcançado foi o Queen voltando às suas origens: guitarras poderosas, letras idealistas e cuidado com a produção e a performance.

O single foi lançado durante as sessões de gravação do novo álbum (A Kind Of Magic), e a banda foi criticada pela imprensa britânica de se aproveitar do sucesso do Live Aid para lançar um novo single.

Roger comenta:

“Eu fiquei devastado quando vi isso na imprensa. Era um erro terrível e eu estava realmente aborrecido com isso. Algumas pessoas entenderam errado. Eu fiquei louco quando li”.

Superando as críticas, o grupo ficou energizado pelo single e continuou gravando o que seria o seu 12° álbum de estúdio, que seria aberto com One Vision.

 

A música fez parte da trilha sonora do filme Iron Eagle (Águia de Aço no Brasil) dirigido por Sidney J. Fire.

 

Uma versão alternativa de One Vision chamada Blurred Vision (Visão embaçada), que combina ritmos elétricos e sintetizadores foi incluída no lado B do single.

 

A gravação do vídeo ficou a cargo dos Torpedo Twins (Rudy Dolezal e Hannes Rossacher) e mostra a banda nos bastidores das gravações do vídeo, fato que não acontecia desde News Of The World em 1977. Eles se conheceram em 1982 na Áustria, durante uma entrevista, e a amizade começou.

O resultado da gravação oi um vídeo muito interessante para os fãs, mostrando a união da banda e as histórias por trás dos bastidores de uma sessão de gravação.

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

 

1º Álbum “QUEEN” – (1973)

 

Keep Yourself Alive

– O Queen, recém formado, adicionou imediatamente a música Keep Yourself Alive à programação do concerto.

– Freddie disse que a música “era uma ótima maneira de explicar às pessoas o que o Queen estava fazendo na época”. A versão ao vivo incluiu um verso cantado por Roger Taylor e um solo de bateria.

– Brian May escreveu a música depois que a banda já havia se formado, mas antes de John Deacon se juntar ao grupo.

– De acordo com o que Brian disse em um especial no rádio para o álbum News of the World, ele havia escrito a letra da música pensando em um sentido irônico, mas quando foi cantada por Freddie Mercury, o sentido foi completamente distorcido.

– Esse fato vem mostrado no início do filme Bohemian Rhapsody, onde “Brian” diz para “Freddie” não mudar o texto!

 

Doing All Right

– Essa música foi escrita por Brian May e Tim Staffell enquanto estava no Smile. É uma das poucas canções do Queen a apresentar Brian no piano.

– Ele também tocou seu antigo violão Hallfredh nesta faixa e em faixas posteriores, como White Queen (As It Began) e Jealousy.

– A banda tocou essa música já em 1970 e foi notável porque foi a primeira música da banda onde Freddie tocou piano ao vivo.

– Tim Staffell a cantou quando era uma música do Smile, e Freddie tentou cantar da mesma maneira quando se tornou uma canção do Queen.

– A música muda muitas vezes, desde light pop music a guitarras acústicas e também contém uma seção que pode ser considerada heavy metal.

https://youtu.be/f63VMVncH9U

 

Great King Rat

– Foi escrita por Freddie Mercury e é um exemplo do som mais antigo do Queen, com composições longas e pesadas com longos solos de guitarra e mudanças repentinas de tempo.

– Apesar de não ter sido lançada como single, continua muito popular entre os fãs do Queen.

– Um dos riffs da seção instrumental foi posteriormente usado na conhecida Stone Cold Crazy, do álbum Sheer Heart Attack de 1974.

– Essa música poderia ser chamada de ancestral de Death On Two Legs e Scandal (embora o último seja de Brian).

– O Queen nunca quis ir muito além sobre o verdadeiro significado das letras, apenas para deixar os fãs a capacidade de interpretá-las. O mesmo acontece com essa música.

 

https://youtu.be/duyVZcFiVSw

 

My Fairy King

– My Fairy King, escrita por Freddie, tem a ver com “Rhye”, um mundo de fantasia que ele e a irmã Kashmira criaram durante a infância e que aparece em outras músicas do Queen, principalmente em Seven Seas of Rhye.

– É a primeira música do álbum “Queen” a apresentar as habilidades de Freddie ao piano, deixando Brian muito impressionado.

Roger também exibe suas habilidades vocais, atingindo algumas das notas mais altas da composição.

– A técnica de “overdubs” vocais seria mais tarde usada em muitas músicas do Queen, principalmente em Bohemian Rhapsody.

Freddie pegou emprestado algumas linhas do poema de Robert Browning, “O flautista de Hamelin”.

 

Liar

– Paul Stanley, líder da banda “Kiss”, declarou certa vez que considera “Liar” (Mentiroso) como a sua música favorita do Queen.

– Nos primeiros anos da banda, essa música era considerada uma das performances mais impressionantes de um show ao vivo, geralmente com mais de 8 minutos de duração.

– No entanto, com o tempo, a música acabou sendo excluída do “setlist”, exceto no “The Works Tour”, embora a música tenha sido reduzida para um tempo de 3 minutos ou até menos.

– Durante as apresentações ao vivo, era uma das poucas músicas em que o baixista John Deacon fazia “backing vocals”. Isso pode ser visto na parte em que a banda diz “all day long”.

– Essa composição possui uma estrutura semelhante ao heavy metal, com execução vocal e poderosos riffs de guitarra.

https://youtu.be/AdWtxjfmKC4

 

The Night Comes Down

– Brian May escreveu essa música logo após a formação da banda em 1970, após o fim do Smile. Foi gravada pela primeira vez no De Lane Lea Studios em dezembro de 1971, quando a banda foi contratada para testar o novo equipamento do estúdio em troca da permissão para gravar demos adequados para sua tentativa de encontrar uma gravadora.

– O acordo foi mutuamente benéfico e o Queen aproveitou totalmente o equipamento de última geração para gravar cinco de suas faixas.

– Em 1972, o Trident Studios assinou com o Queen um contrato de gravação que os limitava a apenas acesso ao estúdio por tempo ocioso (quando os artistas pagantes não estavam gravando) e eles começaram a trabalhar com Roy Thomas Baker.

– A música segue o que se tornariam temas marcantes de Brian, como a maioridade, a nostalgia da perda da infância para o passado e as dificuldades da vida adulta. Há também o que poderia ser uma referência ambígua a Lucy in the Sky with Diamonds, na letra: “When I was young it came to me; And I could see the sun breaking; Lucy was high and so was I; Dazzling, holding the world inside.”

– Brian May é reconhecidamente um fã dos Beatles e comentou em várias entrevistas sobre o impacto deles sobre ele.

 

Modern Times Rock ‘n’ Roll

– É uma faixa curta que apresenta poderosos riffs de guitarra no estilo hard rock e punk, bem como um ritmo rápido.

– Nesta faixa, Roger Taylor é o vocalista principal.

– A música foi regravada duas vezes para a BBC. O primeiro foi feito em dezembro de 1973 e apresentado no John Peel Show.

– A segunda versão foi feita em abril de 1974 e apresentada no Bob Harris Show. Esta versão não viu a luz do dia, exceto para as gravações piratas e difere em estilo da versão original do álbum, com um andamento um pouco mais lento e vocais adicionais de Freddie Mercury.

– Nas versões de concerto incluídas em Live at the Rainbow ’74, os vocais principais eram feitos por Mercury.

 

Son and Daughter

– Música muito indicativa do som inicial do Queen, influenciado pelo rock e heavy metal – foi escrita por Brian May em 1972, e foi permanentemente parte da formação ao vivo do Queen até 1975.

– Originalmente, a música continha um famoso solo de guitarra tocado por Brian e apresentado em ambas as versões ao vivo gravadas em 25 de julho e 3 de dezembro de 1973.

– Na versão contida no álbum, porém, o solo não está presente, trazendo a duração da faixa para apenas 3 minutos e 21 segundos.

– O solo foi realizado durante os shows após o meio da música, para permitir ao resto da banda algum descanso ou tempo para trocar de roupa.

– Ao contrário de outras canções antigas do Queen – como Liar, Keep Yourself Alive, Seven Seas of Rhye e In the Laps of the Gods … Revisited – que voltaram à formação ao vivo de 1984 a 1986, Son and Daughter foi deixada de fora.

https://youtu.be/WzDGNnSSScU

 

Jesus

– Essa música conta parte da história de Jesus de Nazaré. É uma composição de Freddie Mercury.

– A faixa apresenta uma seção de ritmo de dois acordes durante os versos, com uma longa pausa instrumental no final da música.

– Por causa dos efeitos criados pela guitarra “Red Special” de Brian, entre outras coisas, muitos dos primeiros seguidores do Queen viam a banda como algo como uma banda de rock psicodélico.

– Essa música descreve uma breve visão geral dos eventos contados na Bíblia, incluindo Jesus curando um leproso. Freddie não era cristão, mas era de fato zoroastriano, então é um pouco estranho que ele tenha escrito uma música sobre Jesus.

– Ele próprio não explicou as motivações reais que o levaram a compor Jesus. Nem mesmo para os outros membros da banda.

 

Seven Seas of Rhye…

– Esta música é sobre Rhye, o mundo imaginário que Freddie e Kashmira fantasiavam na infância. Entrevistado por Tom Browne para uma rádio em 1977, Freddie Mercury descreveu o tema da canção como um “produto de sua imaginação.”

– É uma das favoritas durante todos os shows ao vivo do Queen.

Rhye vem citado também em My Fairy King, Lily Of The Valley e It’s a Beautiful Day (Reprise).

– É a última faixa dos álbuns Queen e Queen II, lançados respectivamente em 1973 e 1974. No primeiro álbum a faixa é mais curta (1:15), instrumental e ainda não terminada (esta versão é chamada de Seven Seas of Rhye…, com reticências). A versão do Queen II, por outro lado, é mais longa (2:50)

-Para o Queen, esta é a música que deu um golpe no destino e os trouxe à fama mundial depois de uma pobre turnê pela Austrália onde quando chegaram ao aeroporto, os jornalistas equivocados os aguardavam, esperando pela rainha da Inglaterra em carne e osso!

 

Helenita dos Santos Melo por ela mesma

Oi, pessoal!

Meu nome é Helenita dos Santos Melo, sou gaúcha de Cachoeira do Sul e moro em Bolzano (Itália) há quase 18 anos.

Sou casada com Nicola Ciardi, fundador do Jazz Festival de Bolzano em 1982. Por opção não quis ter filhos.

Possuo os seguintes Cursos Técnicos: Tradutor e Intérprete, Comissária de Voo e Secretariado Executivo.

Sou ex-cantora profissional em uma banda do RS, e atualmente canto como contralto solista no Coro Parrocchiale di Gries e no Coro Santa Chiara.

Fiz parte da equipe de tradução para a língua portuguesa do livro “Freddie Mercury: A Life In His Own Words”, traduzindo do italiano para o português.

Aqui em Bolzano trabalhei no Museu Arqueológico do estado e num castelo medieval chamado  Schloss Runkelstein.

Atualmente sou uma dona-de-casa curiosa que devora tudo o que encontra sobre o Queen!

Abração para todos! Espero que vocês gostem dessas curiosidades que fui anotando lá e acolá!

 

 

 

A Save Me Trust, instituição de Brian May, apela à ação na Conferência das Nações Unidas sobre a  Mudança Climática com um novo vídeo de ‘Who Wants To Live Forever’

Uma colaboração cinematográfica global de universidades e faculdades de todo o mundo, mostrando o estado do nosso planeta, idealizado e dirigido por Matteo Valenti, Videomaker e Roteirista e talentoso da Save Me Trust.

Este vídeo incrível que foi criado por estudantes de todos os cinco continentes mostra a devastação que nosso precioso planeta enfrenta.

Em um relógio de 24 horas, os humanos chegaram aqui apenas dois segundos para a meia-noite, mas ainda assim nós liberamos imensos danos e destruição no mundo natural.  O avanço de nossas necessidades levou a mãe natureza à beira do abismo.  Espécies chegando à extinção mil vezes mais rápido do que em qualquer outro momento da nossa história.

Os líderes mundiais estão se reunindo na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática 2022 (Cop26) em Glasgow, na Escócia, e é essencial que prestem atenção e ajam AGORA.

Estamos em um ponto de inflexão que não podemos ignorar!

O mundo está observando a Cop26 para ações e soluções imediatas que hoje nosso governo deve oferecer.

Brian May e Anne Brummer
Save Me Trust

***
Matteo Valenti: videomaker e roteirista

Na origem deste projeto está a paixão de Brian May pelo cinema de animação e em particular pelo filme do meu amigo Bruno Bozzetto “Allegro non molto”.  Este fato levou-me de alguma forma a poder interagir com ele e após trocarmos alguns e-mails surgiu a ideia deste projeto para a sua associação ‘Save me Trust’.  Eu já havia dirigido projetos semelhantes, em particular um intitulado “não desenhe guerra”, onde grupos de estudantes de países em guerra (católicos da Irlanda do Norte e protestantes, de Sarajevo de diferentes grupos étnicos e israelenses e palestinos) trabalharam juntos fazendo três curtas metragens de animação, também graças a canções do U2 e Pearl Jam.

Poder trabalhar com Brian May foi uma grande honra, só acho que quando eu tinha 15 anos, em 1986, depois de ver “Highlander” em um cinema aberto de verão, fiquei impressionado com a música do Queen e em pouco tempo comprei  todos os seus discos.

Primeiro eu e Brian escolhemos a música para usar e depois de alguns títulos, concordamos que “Who wants to live Forever” nos pareceu a mais adequada.  Apenas a música que me fez descobrir o Queen!  Ter uma música do Queen como base para o vídeo significou dar um alcance absolutamente internacional ao projeto e por isso pensei em envolver escolas de animação de todos os continentes.

Encontrar as escolas não foi complicado.  Em alguns casos falei com conhecidos profissionais desses países que me colocaram em contato com escolas e professores, em outros casos fiz pesquisas simples na web.

O tema do projeto propunha o nome de Brian May e a música do Queen ajudou tremendamente a encontrar colaboradores entusiasmados.  Começamos a trabalhar praticamente quando o mundo caiu sob a maldição do coronavírus.  Todos os alunos estavam em casa e recebemos vários telefonemas.
Também abrimos um grupo de trabalho privado no Facebook para que todos pudessem conhecer as diferentes fases de trabalho de cada grupo.  Os alunos e os professores foram ótimos.  Eles se esforçaram muito e o resultado é muito profissional.  Pude ver como o assunto fez realmente sentido para eles.

Para a sequência final envolvi uma pequena equipe de três amigos, grandes profissionais do setor: Gregory Panaccione, Nicoletta Cadorini e Carlo Odorici que animaram as últimas cenas, quando o homem retorna ao seu estado primário de macaco e se encontra sozinho no mundo.  A consciência de ter sido deixado sozinho o forçará a repensar uma nova possibilidade.  Esperemos que não tenhamos que chegar a esse ponto.  Um grande grupo se formou com gente de todo o mundo e esse é realmente um ponto forte!  Espero que este vídeo possa ser visto pelo maior número de pessoas possível e que possa contribuir, à sua maneira, para uma mudança, para uma maior consciência.  Não há futuro neste planeta sem respeito por nossos amigos animais e seu meio ambiente.  Isto é certamente uma questão de amor, mas também de previsão e sobrevivência.

Quero agradecer, além de todos os alunos, professores e escolas, também Anne e Jo, da organização ‘Save Me Trust’, que foram muito gentis e cooperativas.  Finalmente, gostaria de dizer algo sobre Brian;

Nunca nos encontramos pessoalmente, mas raramente tive a percepção de uma pessoa tão gentil e respeitosa com os outros.  Se você ouvir o violão dele, você entende e de alguma forma, na verdade, eu já sabia.

Créditos e agradecimentos:
Matteo Valenti
Instituto Europeu de Design IED, Milão (Europa)
Centro de animação, Kampala (África)
The University of the Arts, Filadélfia (América do Norte)
Griffith Film School, Brisbane (Oceania)
Universidade Tokyo Zokei, Tóquio (Ásia)
N.A.D.A.  – Núcleo de Animação PUC, Rio de Janeiro (América do Sul)
Save Me Trust

Fonte: www.queenonline.com

 

Vizinhos já estão acostumados a ouvir suas apresentações dentro de casa, em Campinas (SP)

Ana Navarro, de 16 anos, começou a dançar aos 3 anos e rapidamente se apaixonou pela música. Os vizinhos já estão acostumados com suas apresentações dentro de casa em Campinas (SP).  Com um sucesso de da Banda Queen , ela não se intimidou e levantou 88 jurados.

Fonte: www.r7.com

 

Bohemian Rhapsody

Data de lançamento: 31 de outubro de 1975

Autor: Freddie Mercury

Single: Bohemian Rhapsody / I´m In Love With My Car

Álbum: A Night At the Opera – 1975

Melhor posição nas paradas: 1° lugar na parada britânica e 9° lugar na parada americana

Falar de Bohemian Rhapsody não é uma tarefa fácil. O que se pode falar de novo de uma música que já foi exaustivamente comentada e estudada nestes 48 anos de lançamento?

Uma canção com 5 minutos e 59 segundos de duração, uma mistura de rock, ópera e balada, que foi considerada na época muito grande para ser executada nas rádios….

Mas que foi eleita a A música do Milênio em 1999. E atingiu mais de 1 bilhão de visualizações no YouYube e 1 bilhão de acessos no Spotify.

Algumas coisas se perderam nesse longo tempo…..

Em meados de 1975, Freddie começou a escrever uma peça operística chamada Real Life.

Freddie explicou.

Eu fiz um pouco de pesquisa, embora fosse irônico e fosse uma ópera simulada. Por que não? Certamente não estava dizendo que era fanático por ópera e sabia tudo sobre isso. 

Ele continuou:

Queríamos experimentar o som. Às vezes, usamos três estúdios simultaneamente. ‘Bohemian Rhapsody’ levou anos para gravar, mas tínhamos toda a liberdade que queríamos e fomos capazes de ir a extremos maiores.

Existe uma história sobre a gravação da música, que foi confirmada por Brian:

Estávamos esticando os limites da tecnologia naquela época. Como ‘Bohemian Rhapsody’ foi inteiramente feito em 16 faixas, tivemos que saltar muito à medida que avançávamos; a fita ficou muito fina. Esta história “lendária”, que as pessoas pensam que inventamos, é verdade: um dia seguramos a fita contra a luz – estávamos nos perguntando para onde estava indo toda a extremidade superior – e o que descobrimos foi praticamente uma peça transparente de fita. Todo o óxido tinha sido apagado. Era hora de fazer uma cópia apressada e continuar com ela. 

Muito tem se especulado o significado da letra da música, mas nada de concreto foi confirmado e nem nunca será, pois Freddie nunca falou sobre o significado da letra.

O produtor Roy Thomas Baker comentou certa vez que Freddie costumava chegar nas sessões de gravação com várias ideias sobre a música. Brian também sabia que toda a música estava toda na cabeça de Freddie e o resultado foi exatamente o que ele queria.

A música foi tocada nas rádios antes mesmo do single ser lançado, graças ao DJ Kenny Everett da BBC, amigo de Roger e Freddie, que recebeu uma cópia da música mas tinha dito que não ia coloca-la no ar. Mas ele gostou tanto da música que no dia seguinte ela foi tocada na rádio, fazendo enorme sucesso. Os ouvintes da rádio gostaram tanto da música que ligavam perguntando quando poderiam comprar o single. Por conta disso, a música foi diretamente ao primeiro lugar das paradas britânicas.

Bohemian Rhapsody começou a ser tocada nos shows a partir de 1975. Mas foi a partir de 1977, que a banda fez uma versão completa da música, e na parte operística é tocada a versão do álbum com efeitos de luzes no palco, hora em que a banda sai de cena e volta para a parte de rock. A plateia sempre recebeu muito bem a música desta forma.

 

Vídeo da Música

Até 1975, a única forma das bandas britânicas divulgarem seu trabalho era quando se apesentavam no “Top of The Pops” ou outro programa similar.

Como a banda estava iniciando uma turnê e não teria como se apresentar no “Top Of The Pops”, um vídeo foi produzido e divulgado em vários programas de várias Tv´s ao redor do mundo, se tornado a primeira música com videoclipe.

O vídeo foi filmado em 10 de novembro de 1975 nos Estúdios Elstree, com direção de Bruce Growers. Esse vídeo teve como base a imagem Icônica de Mick Rock, imortalizada do álbum Queen II.  O vídeo foi feito em 4 horas e custou £4.000,00 (cerca de R$ 30.000,00).

Em 1991, a música foi relançada com These Are The Days Of Our Lives, voltando ao número um das paradas e arrecadando dois milhões de libras (cerca de R$ 15 milhões) para  a Organização Higgins de combate à Aids.

 

Por ser uma música muito conhecida e amada, muitas paródias foram feitas com ela. Em uma busca rápida na internet, acharemos as mais variadas versões para a música, sendo a mais conhecida a do filme Wayne´s World.

 

Outras versões para a música:

Versão mariachi de Bohemian Rhapsody do Queen

 

Coral Irlandês

 

Coronavírus Rhapsody

 

 

Fontes:

www.queenvault.com.br

www.queenpedia.com.br

www.allmusic.com

www.reddit.com

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo
Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

 

The Hectics ( Os Agitados)
A primeira Banda de Freddie Mercury.

A Banda foi formada no início dos anos 60, na Saint Peter Boarding School, um internato para meninos de classe média alta, em Panchgani, perto de Bombaim, Índia, onde o pequeno Farrokh Bulsara foi enviado para estudos de 1° qualidade.

Caracterizada por grandes topetes, gravatas finas, calças justas e sapatos pontudos.

Freddie tinha 12 anos e tocava piano. Ocupando o posto de vocalista principal estava Bruce Murray. Nessa época é que ele começou a ser chamado de Freddie pelos amigos.

A Banda acabou em 1963 quando então Farrock com 17 anos deixa a Índia em direção à Londres/Inglaterra.

Anos mais tarde, um dos integrantes, Victory Rana, ouvindo The Show Must Go On, veio associar o discreto Bulsara ao extravagante Mercury, ao ouvir sua singular voz.

” O resto da Banda tocava para atrair as garotas. Freddie era o único que sentia a música “.

. E onde estão os integrantes do The Hectics hoje ?

Seus caminhos foram separados pela música, a cozinha, o exército e o cinema.

Quando Farrokh Bulsara deixou a Índia, a Banda The Hectics ficou sem voz e desapareceu.

? Bruce Murray, guitarrista principal, mudou-se para Bedford (Reino Unido), onde abriu uma loja de música há 33 anos.

     

 

? Derrick Branche, segundo guitarrista, iniciou uma carreira de ator. Fez vários filmes e séries de televisão, mas largou a profissão no fim dos anos 80.

                 

 

? Victory Rana, o baterista, entrou no Exército do Nepal, onde se aposentou como General depois de ter servido em missões de paz da ONU.

         

 

? Farang Irani, o baixista, abriu o restaurante Bounty Sizzlers na cidade de Pune / Índia, administrado por suas filhas desde que morreu, há alguns anos.

 

? E Freddie ….. bem…… Freddie virou A Lenda !

Quase todos perderam contato com aquele pianista tímido, absorto pelas notas que dançavam em sua cabeça, com quem tinham tocado no The Hectics.

? Nota – não achei fotos de Farangi Irani, portanto anexei de seu Restaurante na Índia.

 

E conheçam também Gita R. Choksi –

           

 

O primeiro crush da adolescência de Freddie no Colégio St. Peter na Índia .

Ela era a fã número 01 da Banda deles The Hectics

 

“Eu achava que eles eram melhores que Elvis Presley”.

 

Sobre o interesse de Freddie nela, afirma surpresa

“Bem, se Freddie gostava de mim, ele tinha que ter me dito “.

 

Hoje ela administra um Hotel e Restaurante da família, em Panchgani/Índia e é agente de viagens.

 

Ela deu um depoimento no documentário “Freddie Mercury The Untold History”.

God Save The Queen !

??

 

Fonte – elpais.com

“Queen The Greatest”: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história do Queen, nos lembrando porque o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Queen The Greatest Episódio 33: Queen 1986: The Magic Tour – Parte 1

Estamos em 1986 e os preparativos estão em andamento para o que se tornaria a maior e mais bem-sucedida turnê por estádios do Queen. Este é o primeiro de uma história de duas partes que vai nos levar nos bastidores do Magic Tour, que bateu recordes.

 

 

“Houve uma tendência alguns anos atrás, com o movimento punk e tudo mais, onde eles diziam, ‘Oh, nós queremos tocar para o pequeno público porque estamos sendo íntimos e tudo mais.’ Muito lixo. Quero dizer, todo mundo que quer ser uma estrela quer tocar para o maior público. ”  Freddie Mercury.

O episódio Queen The Greatest desta semana celebra a agora lendária turnê do Queen pela Europa em 1986 – The Magic Tour.

Rejuvenescido por sua performance no Live Aid que fez história um ano antes, e o sucesso de seu álbum A Kind Of Magic,  junho de 1986 viu o Queen retornar à turnê para o que seria a maior série de shows da carreira do Queen, embora a banda tivesse tocado em vários locais antes, havia uma sensação de que esta turnê iria levá-lo a outro nível…

 “Vamos tocar no maior palco já construído em Wembley com o maior show de luzes já visto”,  Roger Taylor disse aos jornalistas antes da turnê.

A banda faria 26 apresentações em vinte locais diferentes no Reino Unido e em nove países europeus ao longo de um período de oito semanas, incluindo seu primeiro e único show em Budapeste, Hungria.

Tal era a vasta escala e âmbito do empreendimento que a estrutura de palco em forma de ponte exigia os serviços de uma empresa normalmente envolvida na construção de autoestradas e pontes. Os caminhões que transportam o equipamento cobririam mais de 165.000 milhas, o equivalente a quase sete vezes ao redor do mundo.

Falando aqui na fase de preparação, a banda fala sobre o compromisso que estava assumindo, com apenas Freddie expressando preocupações sobre o peso que uma turnê tão massiva teria, mas expressando seu entusiasmo em se apresentar para grandes públicos.

 

Roger Taylor:

“A coisa que mais esperamos no momento é esta turnê europeia”.

 

 

John Deacon:

“E isso é um grande compromisso da nossa parte, porque às vezes Freddie está um pouco relutante em pegar a estrada hoje em dia”.

 

 

Freddie Mercury:

 “Já faz um tempo desde que realmente fizemos uma turnê. É muito, muito cansativo para mim fazer o que tenho que fazer. Os palcos estão ficando maiores e tudo mais, e você sabe, eu só gosto de sentir que estou perfeitamente apto para fazer esses shows, e não apenas dizer ‘sim, eu farei isso ”.

 

 

John Deacon:  

“Estamos realmente começando agora, ideias para o palco, a iluminação e esse tipo de coisa.”

 

[Entrevistador]   Esta turnê em particular que você está fazendo, você está em um palco de cento e sessenta pés, que é o maior já construído para uma banda de rock?”

 

Roger Taylor:  “Sim, é um palco absolutamente enorme. Ele realmente foi projetado para lidar com os lugares em que estamos atuando. Para obter o melhor desses lugares.”

 

Brian May: “Nós geralmente vamos a algum lugar como um estúdio de cinema que tem este grande, aberto … como um hangar de avião, eu suponho … e apenas configuramos tudo e colocamos tudo sob controle.”

 

Brian May: “Porque não é o suficiente para nós sermos ensaiados, nós nos certificamos de que cada lâmpada, cada fio, esteja configurado de forma que tudo seja testado, para que todos os bugs possam ser corrigidos antes de entrarmos percorrer. É como um ensaio geral.”

 

John Deacon:   “Já tocamos há tantos anos que nos sentimos muito relaxados tocando em shows bem grandes também”.

 

Roger Taylor:  “Estranhamente, quando você está acostumado com um grande público, 100.000 é quase menos assustador em alguns aspectos, do que 5.000”.

 

Roger Taylor:   “É uma coisa estranha com nossa banda, quanto maior o público, melhor parece funcionar. O contato do público parece ser melhor com o público maior. ”

 

Brian May:  “Uma vez que você está em turnê, eu gosto de entrar e fazer isso. Não gosto de sair em turnê. Gosto de entrar o máximo que você pode, porque você pode construir esse ótimo ritmo e entrar no clima e na sensação de tocar, tocar melhor a cada noite, eu acho. Se você nos ver no final da turnê, somos muito diferentes do que somos no início da turnê, porque estamos nesse ritmo. ” 

 

Brian May:   “Suponho que seja quase como ser um atleta, você apenas trabalha em si mesmo e não tem mais nada em que pensar, exceto fazer a sua parte por duas horas o melhor que puder”.

 

Freddie Mercury:   “Houve uma tendência alguns anos atrás, com o movimento punk e tudo mais, onde eles diziam:“ Oh, nós queremos tocar para o pequeno público porque estamos sendo íntimos e tudo mais ”. Muito lixo. Quero dizer, todo mundo que quer ser uma estrela quer tocar para o maior público.”

 

Como será visto na parte 2, nas últimas semanas da turnê, o Queen faria três de seus maiores e mais icônicos shows – demonstrando porque eles são considerados o maior show ao vivo.

Crédito: Fotografia de Denis O’Regan © Queen Productions Ltd.

Próxima semana: Queen 1986: The Magic Tour, Parte 2

 

Fonte: www.queenonline.com