Queen The Greatest Live – Números de Abertura (Episódio 5)

Abrindo com um estrondo! Brian e Roger revelam o pensamento por trás das aberturas espetaculares dos shows do Queen e as lendas que os inspiraram nos primeiros dias da banda.

Como uma banda ao vivo famosa por causar uma primeira impressão eletrizante, há uma ciência no setlist do Queen, e nesta entrevista exclusiva em vídeo com Brian May e Roger Taylor, os dois fundadores revelam sua filosofia de começar com um estrondo.

O público quer se surpreender no começo, explica Roger. Costumávamos dizer para cegá-los, ensurdecê-los e depois acalmá-los um pouco depois de vinte minutos. Você realmente quer ir bang, bang, bang, bang no início de um show.

De One Vision a Bohemian Rhapsody, o Queen subiu ao palco ao longo do último meio século armado com os maiores hinos do rock.

Como Brian explica, algumas músicas exigem um lugar no topo do setlist.

Às vezes, escrevendo uma música, você já está ciente de que seria uma boa abertura. Você vê isso sob essa luz. A produção começa a acontecer na sua cabeça. Tivemos algumas aberturas muito boas e acho que geralmente elas saíram da música.

O episódio 5 continua revelando como o Queen aprendeu a importância de criar expectativa de heróis com The Who e Led Zeppelin – antes de olhar para trás nas aberturas clássicas do Queen, de Freddie Mercury acelerando a multidão com We Will Rock You até a queda da cortina de kabuki e a corrida pela passarela para Tie Your Mother Down no período de Paul Rodgers.

Tivemos algumas boas aberturas. Eu costumava gostar do kabuki. A grande cortina simplesmente desaparece na frente de seus olhos e de repente revela tudo. Isso sempre foi uma boa mordaça. Você tenta causar um impacto com a primeira música, reflete Roger.

Na próxima semana: Now I´m Here.

 

Fonte: www.queenonline.com

ALL GOD’S PEOPLE

(6ª música do 14º álbum)

 

– Escrita por Freddie Mercury para o álbum Barcelona, gravado com Montserrat Caballé em 1987, a canção All God’s People foi descartada pelos cantores e trabalhada pelo Queen na época de The Miracle.

– Excluída e guardada em uma gaveta pela segunda vez, Freddie volta a apresentá-la durante as sessões de trabalho de Innuendo para, por fim, ser aceita pela banda.

– Neste tema, o Queen recupera o estilo gospel já empregado em Somebody To Love em 1976, assim como nos breaks de Dragon Attack em 1980 e Dancer em 1982:

Don’t turn your back on the lesson of the Lord (Não vire as costas para as lições do Senhor),

canta Freddie, que volta à religiosidade de seus inícios, quando clamava

All going down to see the Lord Jesus (Todos descendo para ver o Senhor Jesus)

em Jesus, em 1973, no primeiro álbum do grupo.

 

– A maior parte da versão que se apresenta em Innuendo procede das gravações de 1987 no Townhouse Studios de Londres. Mike Moran, coprodutor de Barcelona com Mercury e David Richards, e pianista de numerosos temas, nesta ocasião toca os sintetizadores, participação que aparece nos créditos da capa do álbum. Porém, não está especificado que ele é o co-autor da música junto com Freddie Mercury, apesar de que provavelmente foi assim.

– John Brough, engenheiro de som assistente em Barcelona em 1987, declara sobre a gravação do solo de guitarra:

 

Brian havia tocado um bom solo, porém decidiu que poderia fazer melhor e grava novamente. Freddie então diz: ‘Não, não gosto’ […] e eu vi como Brian se contorcia. Depois de outro solo, Freddie disse: ‘Oh! Não vale’. David Richards, Mike Moran e eu cruzamos nossos olhares. A cena era terrível. Depois de outro solo, Freddie fez um comentário deste tipo: ‘Venha! Você e sua guitarra de lareira… com certeza você sabe como tocá-la!’. Nesse momento, Brian interpretou este grande solo, e, claro, Freddie mostrou um grande sorriso. Ele sabia do que Brian era capaz e o pressionou até que saiu como esperava.

 

– Durante as sessões de composição de Barcelona, o título de trabalho de All God’s People era Africa By Night.

Mike Moran (aqui em 1978) trabalhou com Freddie Mercury e Montserrat Caballé no álbum “Barcelona”.

 

Vídeo oficial de All God’s People

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Músicas do Queen que fazem parte de Segmentos, ou Segues, ou Attaccas !

Você já percebeu em alguns discos do Queen, ou mesmo em shows ao vivo, quando uma música emenda na outra, sem interrupções ?

Essa técnica se chama Segmentos – ou Segues – ou Attaccas.

 

Na música, Segue é uma direção para o artista.

Significa continuar a próxima seção, sem pausa, com ligações.

Para a música escrita, implica uma transição de uma seção para a próxima sem qualquer interrupção.

Trata-se de uma diretriz musical para o intérprete começar o próximo movimento (ou seção) de uma composição imediatamente e sem pausa.

O termo attacca vem do italiano e significa súbito ataque.

Para que isso aconteça, as canções devem conter uma conexão lírica ou um tema geral.

Abaixo a listagem Queen e algumas solo, exceto Flash Gordon e material ao vivo que contém as Attaccas.

Músicas em que há uma pausa definitiva, mesmo que curta, também não estão incluídas.

– Guide Me Home / How Can I Go On

– I Can’t Dance / Keep Smilin

– In The Lap Of The Gods / Stone Cold Crazy

– Ogre Battle / The Fairy Feller’s Masterstroke / Nevermore

– Party / Khashoggi’s Ship

– Procession / Father To Son / White Queen

– Tenement Funster / Flick Of The Wrist / Lily Of The Valley

– The March Of The Black Queen / Funny How Love Is

– The Prophet’s Song / Love Of My Life.

Notas – Com junções contínuas dos elementos em seus Álbuns, Frank Zappa fez uso extensivo da técnica Segue. Isso foi usado pela primeira vez em 1966 em Zappa’s Freak Out!, e um ano depois em Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. ( Álbum de estúdio dos Beatles ).

Zappa foi considerado um dos maiores músicos e compositores do século XX.

Se você tiver um toca discos em casa e alguns Álbuns da Banda, observe in loco os momentos de Attaccas mencionados nos intervalos acima descritos. Eu fiz isso, e garanto, é emocionante escutar o que se lê.

 

Fonte – Ultimate Queen

RIDE THE WILD WIND

(5ª música do 14º álbum)

 

– Ao escutar Ride The Wild Wind, se adivinha com facilidade que por trás da canção se esconde Roger Taylor.

– Apesar da impecável interpretação de Freddie Mercury, não há nada muito profundo na letra, mas uma chamada para escapar:

 

Get your head down, baby/We’re gonna ride tonight/

Your angel eyes are shining bright/I wanna take your hand/

Lead you from this place/Gonna leave it all behind”

(Abaixe a cabeça, baby/Nós vamos dirigir esta noite/

Seus olhos de anjo estão brilhando/Eu quero pegar sua mão/

Levar você deste lugar/Deixar tudo para trás)

– A música é inicialmente apresentada por Roger, com sua voz como guia vocal. Esta interessante versão do tema, que mostra todo o trabalho realizado pelo baterista antes das sessões com o Queen, está disponível na reedição de Innuendo publicada em 2011.

– Quando a Electronic Arts lança seu novo videogame Queen: The Eye em 1998, utiliza as canções do grupo para a coluna sonora. Então eles propõe uma versão instrumental do tema Ride The Wild Wind (The eYe Version)”, em que se destaca a Red Special de Brian May.

A partir do final da década de 1980, Roger Taylor usará óculos escuros durante as entrevistas.

 

Vídeo oficial de Ride The Wild Wind

 

Ride The Wild Wind (The eYe Version)

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Apresentações terão diferentes formatos, além de um evento junto de Eric Martin (Mr. Big)

O vocalista Jeff Scott Soto anunciou mais uma turnê por esses lados. As apresentações terão diferentes formatos, cobrindo sua carreira autoral, o tributo ao Queen e sets acústicos.

Como de praxe, a banda será formada por músicos brasileiros, da banda Spektra. O guitarrista Hugo Mariutti participará das duas primeiras datas, em substituição a Leo Mancini.

Disse o cantor em nota publicada nas suas redes sociais:

Olá Brasil, chegou a vez dos shows anuais construídos em torno do Moto Rock & Cruise que foi adiado por 3 anos mas agora finalmente está de volta!

Mais uma vez terei meus irmãos de confiança da banda Spektra no palco comigo. MAS nos primeiros 2 shows, Leo Mancini tinha compromissos anteriores, então sou abençoado por tocar mais uma vez com o incrível Hugo Mariutti, do Shaman. Além disso, o show do dia 22 é mais uma vez com Eric Martin!

Parece que o tributo ao Queen que tenho feito lá foi solicitado novamente, mas em alguns shows estarei misturando coisas da minha carreira, pois há muitos também pedindo isso.

Vejo você em breve, compartilhe isso como um louco para mim, por favor!

Datas e formatos:

  • 11/03 – Curitiba, Hard Rock Café (Queen)
  • 12/03 – São Bernardo, Beer Festival (Queen + JSS)
  • 16/03 – Jundiaí, Villa (acústico)
  • 17/03 – Goiânia, Bolshoi Pub (Queen)
  • 18/03 – Brasília, Toinha (Queen)
  • 22/03 – São Paulo, Stones Music Bar com Eric Martin (Queen + JSS)
  • 23/03 – São Paulo, Flaming Youth (acústico)
  • 26 a 29/03 – Moto Rock Cruise (Queen + JSS)
  • 30 ou 31/03 – Nova Friburgo, local a ser anunciado (acústico)
  • 01/04 – Nova Friburgo, Friburgo Rock Festival (JSS)

 

Dica de Roberto Mercury

 

Fonte: igormiranda.com.br

– OS SINGLES DO QUEEN –

– Os singles não são novidade. Pelo contrário, eles sempre estiveram no meio musical, afinal é com eles que os artistas conseguem se promover ao divulgar aquela música que leva toda a sua expressão artística.

– E não é difícil perceber que a presença deles aumentou e quase dominou a indústria da música.

 

Vejam abaixo alguns deles –

Seven Seas Of Rhye

EMI

Em 09 de Março de 1974, o Queen chegou à parada de singles do Reino Unido, pela primeira vez, quando Seven Seas Of Rhye alcançou um modesto número 45.

A surpresa de Roger Taylor –

 Além de Killer Queen, que foi obviamente cativante, não acho que nossos singles sejam imediatamente comerciais. Por exemplo, quando Seven Seas of Rhye foi um sucesso, fiquei muito surpreso. A intenção era apenas realmente chamar a atenção para o Álbum. Eu pensei que Keep Yourself Alive era uma música muito mais comercial. Acho que provavelmente é uma vantagem não saber exatamente o que vai vender, porque assim você não fica inibido na escolha de um single.

Posições de pico em semanas –

– Nº 1- 00

– 10 melhores – 01

– 20 melhores -06

– 40 melhores – 08

– Top 75 – 10

– Os 100 melhores -10

 

Killer Queen

EMI

Não resistimos à ela. Ela mantinha Moët et Chandon em seu lindo gabinete, falava como uma Baronesa e era tão brincalhona quanto uma gatinha. Quem era essa mulher ? Ela era a Killer Queen, e os compradores de discos britânicos a conheceram quando o Queen a levou para as paradas do Reino Unido em 21 de Outubro de 1974.

Posições de pico em semanas –

– No. 1 – 00

– Top 10 – 06

– Top 20 – 06

– Top 40 – 12

– Top 75 – 12

– Top 100 – 12

 

Now I’m Here

EMI

Claramente Now I’m Here é uma música que muitos na Banda gostavam, incluindo Brian May. Freddie Mercury disse em uma entrevista de 1976 à Record Mirror – Foi legal. Isso foi uma coisa de Brian. Lançamos depois de Killer Queen. E é um contraste total, apenas um contraste total. Foi apenas para mostrar às pessoas que ainda podemos fazer Rock ‘N’ Roll – não esquecemos nossas raízes do Rock ‘N’ Roll. É bom fazer isso no palco. Eu gostei de fazer isso no palco.

Ela detém o recorde como a música do Queen que durou mais tempo em seu set ao vivo, desde o lançamento em 1974 até seus shows finais em estádios em 1986.

Lançamento – Janeiro de 75

Posições de pico em semanas –

– No. 1 – 00

– Top 10 – 00

– Top 20 – 05

– Top 40 -07

– Top 75 – 07

– Top 100 – 07

 

Bohemian Rhapsody

EMI

Seja nos karaokês ou em reuniões com os amigos, basta começar a introdução “ Is this the real life ? Is this just fantasy ? ” para mudar completamente a atmosfera do local.

Não há quem não se empolgue ao ouvir Bohemian Rhapsody, e não é para menos.

O clássico foi o responsável por alavancar a carreira do Queen e se tornar seu primeiro hit a ficar no Top 10 dos Estados Unidos.

Vista até hoje como uma prova da genialidade de Freddie Mercury e do potencial da Banda, Bohemian Rhapsody alcançou uma marca inédita em 2021. Mais de 40 anos após o lançamento, a música recebeu o Certificado de Diamante por mais de 10 milhões de vendas e streamings nos Estados Unidos.

O título faz do Queen a primeira Banda do Reino Unido à ter um single que é Certificado de Diamante.

Lançamento – Agosto de 75.

Posições de pico em semanas –

– No. 1 – 09

– Top 10 – 12

– Top 20 – 14

– Top 40 – 16

– Top 75 – 33

– Top 100 – 47

 

You Are My Best Friend

EMI

No dia 18 de Junho de 1976, o Queen lançava You’re My Best Friend, segundo single extraído do Álbum A Night at the Opera, lançado no ano anterior.

A composição é assinada pelo baixista, John Deacon, que faz uma homenagem à sua esposa, Veronica Tetzlaff.

O piano elétrico que introduz a faixa é tocado pelo próprio John, que aprendeu à lidar com o instrumento, após a recusa de Freddie Mercury em relação aos arranjos.

Eu me recusei à tocar essa m@ldit@ coisa. É minúsculo e horrível e eu não gosto deles. Por que tocá-los quando você tem um lindo piano soberbo. Então John levou o piano elétrico para casa, aprendeu a tocá-lo e começou a escrever essa música ! – Freddie Mercury

No palco, era Freddie quem cuidava dos acordes de piano.

You’re My Best Friend (que tinha como lado B ’39, de Brian May), se tornou um grande sucesso nos Estados Unidos, alcançando a 6a posição na parada de singles.

O videoclipe, filmado em Abril de 1976, foi dirigido por Bruce Gowers e mostra John Deacon exibindo seu belo Wurlitzer durante a execução da faixa.

Posições de pico em semanas –

– No. 1 – 00

– Top 10 – 03

– Top 20 – 05

– Top 40 -08

– Top 75 -08

– Top 100 – 08

 

Fontes – Queenpedia

Queen Concerts

A Realeza Britânica divulgou site oficial sobre a coroação do rei Charles III na última segunda, 6. O evento está marcado para o dia 6 de maio e também celebrará a rainha consorte Camilla, esposa do monarca.

Coroação terá cerimônia religiosa comandada pelo arcebispo de Canterburry na Abadia de Wesminster. No Palácio de Buckingham, os novos rei e rainha aparecerão ao lado de outros integrantes da família real.

Além da programação da cerimônia, site conta com a playlist oficial do esquenta para a festa. Repleta de artistas britânicos, lista tem Coldplay, David Bowie, Ed Sheeran, Ellie Goulding, George Ezra, Harry Styles, Queen, Jeff Beck, Rod Stewart, Spice Girls, Sam Ryder, The Kinks, Beatles, The Who e Tom Jones.

 

Fonte: https://rollingstone.uol.com.br/

Dica de Roberto Mercury

I CAN’T LIVE WITH YOU

(4ª música do 14º álbum)

 

– Assim como Headlong, I Can’t Live With You iria aparecer no primeiro álbum solo de Brian May antes que os componentes do Queen se apropriassem dela e decidissem reservá-la para Innuendo.

– Inspirada no seu recente divórcio com Chrissie Mullen, o guitarrista manifesta o dilema amoroso que todos podemos enfrentar algum dia:

I can’t live with you/But I can’t live without you/

I can’t let you stay/Ooh, but I can’t live if you go away

(Eu não posso viver com você/Mas eu não posso viver sem você/

Eu não posso deixar você ficar/Ooh, mas eu não posso viver se você for embora)

 

– Não é a primeira ocasião em que Brian compõe uma canção sobre este tema, por demais universal.

– Já em It’s Late, o músico fala de sua relação com a misteriosa Peaches, que conhece em New Orleans.

 

– Brian revelaria a propósito de I Can’t Live With You:

 É um tema muito pessoal. Porém, tentei não fazê-lo muito autobiográfico para que esteja aberto a todos, expressando isso de uma maneira com a qual todos possam sentir-se identificados. Quando você descreve uma experiência pessoal em uma canção, é bom porque permite examiná-la, injetar um pouco de humor e colocar as coisas em perspectiva.

 

Brian May e sua esposa Chrissie Mullen no final da década de 1970.

 

Vídeo oficial de I Can’t Live with You

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

HEADLONG

(3ª música do 14º álbum)

 

Headlong é uma canção que leva o selo de Brian May. Desde o primeiro momento, vê-se o amor do guitarrista pelo estilo heavy metal que tanto favorece o Queen.

– Brian afirmaria:

Escrevi ‘Headlong’ no nosso pequeno estúdio de Montreux, que é um refúgio para nós, onde podemos criar com toda a tecnologia necessária. As ideias me ocorreram em dois dias. A princípio pensei conservar este tema para meu álbum solo, porém, como sempre, pensei que seria melhor para o grupo. Desde que escutei Freddie cantando, me disse: ‘Está bem. Sempre é doloroso deixar partir teu bebê, porém o que você ganha é mais interessante’. Converteu-se em uma canção do Queen.

– Se levado em conta o traje vermelho que Brian usa em determinadas cenas do videoclipe, assim como o tom mais claro de sua companheira, Anita Dobson, se adivinha na letra alguma alusão à sua relação:

When a red hot man meets a white hot lady/Soon the fire starts raging, gets you more than half crazy

(Quando um homem vermelho muito excitado encontra uma mulher branca muito excitada/O fogo começa a devorá-los e os deixa mais do que meio loucos)

Set de gravação de Headlong.

 

Vídeo oficial de Headlong

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)
Tradução: Helenita dos Santos Melo

A importância de Brian May no Queen

– O Queen não poderia ter sido Queen sem Freddie Mercury, mas também não poderia ter sido Queen sem Brian May.

– Brian é um dos melhores e mais respeitados guitarristas, e tem toda uma carreira dedicada à música, fazendo por merecer essa posição como um dos grandes da atualidade.

– May está chegando aos 76 anos em plena forma, partilhando o palco com Roger Taylor, com o qual continua a explorar o legado do Queen, e o vocalista Adam Lambert.

– Brian começou a tocar guitarra aos 7 anos. Quando era um adolescente, ele e o pai construíram uma guitarra que se tornou um ícone na tradição do Queen. O instrumento que resultou dos seus esforços combinados continua fielmente a ser conhecida como Red Special.

– Embora hoje toque uma versão melhorada da original, os fãs podem comprar uma versão produzida em fábrica no seu site.

– Desde cedo soube que queria dedicar-se à música, e com apenas 11 anos criou a sua primeira Banda – chamada 1984 – em alusão ao romance de George Orwell.

– Anos mais tarde, juntamente com Tim Staffel como vocalista e baixista, formou a Banda Smile em 1968.

– À formação mais tarde se juntaria o baterista Roger Taylor, depois de participar das audições que ambos tinham convocado com a intenção de completar a sua Banda.

– Depois de dois anos, Staffel saiu da Banda e é aí que Freddie Mercury apareceria, numa altura em que o grupo foi rebatizado como Queen.

– Pouco depois, o baixista John Deacon foi incorporado, fechando a formação.

– Todos nos lembramos da voz de Freddie Mercury como completamente potente, e não em vão, é considerado um dos cantores mais prodigiosos da música.

– No entanto, como guitarrista, Brian May também pode ser considerado um dos maiores.

– Os solos de guitarra, os riffs e a forma de tocar a sua Red Special apoiam-no, com essa forma inconfundível de obter som com uma moeda que usava, ao invés de palheta.

– Entre suas muitas conquistas raras, o Queen conta com uma que nem os Beatles conseguiram – cada membro da Banda escreveu vários singles, que chegaram ao topo das listas de sucessos.

– Além disso, em 2005, o Guinness Book dos recordes mundiais certificou que os Álbuns da Banda passaram mais tempo nas paradas musicais do Reino Unido do que qualquer outra pessoa, superando Michael Jackson, Madonna e U2.

– Brian May, em particular, participou da escrita de mais de 200 músicas da Banda, incluindo clássicos como Fat Bottomed Girls e We Will Rock You.

– Em 2018, a Banda recebeu o prêmio Lifetime Achievement Award, um prêmio dos Grammys que homenageia artistas que fizeram algo brilhante ao longo da sua vida, contribuições de grande importância no campo da gravação musical.

– Além disso, é comendador da Ordem do Império Britânico pelos seus serviços à indústria musical, uma carreira musical pela qual é membro do Rock and Roll Hall of Fame como membro do Queen desde 2001.

– Brian também é Doutor em Astrofísica –

– O Queen se formou em 1970, enquanto Brian ainda estudava Astrofísica no Imperial College de Londres.

– À medida que a Banda alcançava a fama internacional, ele suspendeu sua pesquisa, que se referia ao pó estelar, para participar de turnês e escrever e gravar músicas.

– Após 36 anos afastado da pesquisa científica, ele retomou seu projeto e voltou para a Faculdade.

– Foi em Agosto de 2007 que Brian May defendeu sua tese de doutoramento, que era composta por 48.000 palavras e começou a escrever em 1974. Na tese, Brian explicou que as nuvens de poeira estelar do sistema solar se movem na mesma direção que os planetas e mostrou os resultados de suas pesquisas no Observatório do Roque de los Garotos, na Ilha canária de La Palma.

Já podem me chamar de Dr. May, disse à rede britânica BBC após realizar um exame profissional de três horas.

– E jamais podemos deixar de lembrar que Brian passa boa parte do seu tempo protegendo pets e animais selvagens. Ele é fundador da Save Me Trust, organização que tem por objetivo dar uma voz aos animais.

 

SIR Brian Harold May

– Brian May se torna – Sir Brian Harold May – ao receber o título de Cavaleiro na Lista de Honras de Ano Novo de 2023, concedida pelo Rei Charles III, e publicada na sexta-feira, 30 de Dezembro, às 22h30.

– Outra curiosidade adicionada à esta estrela do Rock é que Brian é um fotógrafo estereoscópico especialista.

– Ele mesmo criou suas próprias câmeras estereoscópicas e tirou milhares de fotos 3D nas turnês que fazia com a Banda.

– Nossos respeitos e agradecimentos à Sir Brian Harold May CBE

 

Fontes – Queen Factory

https://los40.com/…/19/los40classic/1658140435_799244.html

– Los 40 – Por Daniel Garrán 20 de Julho de 2022 às 12:09 hrs.

Spread Your Wings (John Deacon)

Data de lançamento: 10 de fevereiro de 1978

Álbum: News Of The World

Melhor posição nas paradas: 34° lugar na parada britânica; não foi lançada nos Estados Unidos

Lado A: Spread Your Wings (John Deacon)

Lado B: Sheer Heart Attack (Roger Taylor)

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, piano

Brian May: guitarra

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria

Produtores: Queen, Mike Stone

Engenheiro de som: Mike Stone

Engenheiros de som assistentes: Robert Ash (Basing Street), Gary Lyons (Sarm), Gary Langan (Sarm)

– É o segundo single do álbum News Of The World e é considerada uma das músicas mais populares do Queen.

– A música possui uma letra muito tocante e que conta a história de Sammy, que trabalha em um bar e sonha em mudar de vida, apesar de seu chefe lhe dizer que ele não tem ambição.

You are always dreaming/You’ve got no real ambition/You won’t get very far

Você está sempre sonhando / Você não tem ambições reais /Você não vai muito longe

Em 1978, um tímido Deacon revelou a história da música:

A música tem a ver com várias experiências pessoais dos últimos anos. Prefiro não falar sobre o que em detalhes, porque não gosto de explicar músicas. As pessoas deveriam descobrir por si mesmas, eu acho! […] Nem sempre é fácil, deixa eu te contar. Você lida com muitas coisas que nem sempre são agradáveis. Claro, o dinheiro é maravilhoso, mas eu não preciso ser muito rico. Só não quero voltar a um estado de pobreza, no qual vários músicos bastante famosos acabaram. Quero tentar manter algo para o futuro!

 

– Essa música fez os companheiros de banda perceberem que John tinha um talento para composição de músicas, e consequentemente tinha um importante lugar na equipe, com Brian explica:

John é provavelmente o compositor mais lento, ele é mais novo nisso, mas ao mesmo tempo ele escreveu um América [“Você é meu melhor amigo”], que eu não tenho e isso é ótimo […]. O equilíbrio criativo mudou para se tornar mais uma coisa de grupo […]. Acho que este é um momento muito importante para o grupo, onde seria fácil sairmos e fazermos as coisas de cada um, mas nossa força, e de qualquer grupo, é que percebemos como usar uns aos outros de forma complementar. Essa é a coisa mais importante que temos.

 

– Spread Your Wings foi a primeira música da banda sem backing vocals a ser lançada como single, o que prova mais uma vez que o Queen estava optando pela sutileza e eficiência para a produção de suas novas composições.

– Notavelmente, esta é uma das poucas músicas lançadas pela banda na década de 1970 que termina com um fade-out em vez de um final limpo e preciso.

 

Vídeo

– A filmagem do vídeo ocorreu em janeiro de 1978, com direção de Rock Flicks no jardim nevado da casa de campo de Roger Taylor em Surrey.

– Brian usou uma cópia da sua guitarra Red Special construída pelo fabricante de instrumentos britânico John Birch com a ajuda de seu colega John Diggins.

Eu não tinha reserva adequada, o que era uma situação muito difícil de se estar, porque se eu quebrasse uma corda teria que pegar a Stratocaster ou a Les Paul, que soaria totalmente diferente da minha guitarra. Então tivemos a ideia de fazer uma réplica da minha guitarra, e eu tinha três captadores sobressalentes que comprei como backup, então ele construiu em torno deles, lembra Brian May.

 

– Mas alguns problemas aconteceram, como ele mesmo lembra:

...os captadores não tinham o calor que o meu tinha e a guitarra era feita de materiais diferentes, então realmente não tinha sustentação. O tremolo não era tão preciso e o pescoço era muito mais fino, porque era considerado loucura fazer um pescoço tão grosso quanto o meu. Estava mais perto do que a Gibson ou a Fender de soar como minha guitarra, mas não cumpriu muito bem o trabalho […]. Dito isso, foi um belo trabalho.

 

– Em 9 de agosto de 1982, a pobre guitarra foi quebrada em três partes durante um show na Brendan Byrne Arena em East Rutherford, Nova Jersey. Em 2006 a guitarra foi consertada por Andrew Guyton e retornou a May em perfeitas condições, após vinte e quatro anos de convalescença.

– Naquele mesmo dia gelado de janeiro de 1978 quando ocorreu a gravação do vídeo, também aconteceu a assinatura do fim do contrato entre o Queen e seu empresário John Reid.

– A música foi incluída no set list entre 1977 e 1979, mas foi descartada antes do início da turnê de 1980 (The Game Tour). Ao longo das turnês de 1982 e 1984 uma versão do refrão foi cantada.

– A introdução foi repetida em algumas ocasiões ao longo das turnês de 1982 e 1984, mas nunca progrediu além de uma versão do refrão.

– Um take muito superior da BBC foi gravado em 28 de outubro de 1977, feito em um ritmo um pouco mais rápido com um som de guitarra mais agressivo, e incluindo um final estridente que infelizmente não foi tentado na versão do álbum.

 

– A versão da BBC foi finalmente lançada na edição de disco duplo de 2011 do News Of The World, e novamente em 2016 na retrospectiva da BBC On Air.

– Uma tomada alternativa marcadamente diferente, com quase cinco minutos, foi desenterrada para o box set do 40º aniversário de News Of The World.

 

 

– A música foi tocada ao vivo pela primeira vez em 38 anos por Queen + Adam Lambert, embora a banda estivesse aparentemente infeliz com o arranjo (ou a recepção), e desistiu depois de um punhado de apresentações.

 

Vídeo oficial de Spread Your Wings

 

Letra da música:

Sammy was low, just watching the show
Over and over again
Knew it was time, he’d made up his mind
To leave his dead life behind
His boss said to him, “Boy, you’d better begin
To get those crazy notions right out of your head
Sammy, who do you think that you are?
You should’ve been sweeping up the Emerald Bar”

Spread your wings and fly away
Fly away, far away
Spread your little wings and fly away
Fly away, far away
Pull yourself together
‘Cause you know you should do better
That’s because you’re a free man

He spends his evenings alone in his hotel room
Keeping his thoughts to himself, he’d be leaving soon
Wishing he was miles and miles away
Nothing in this world, nothing would make him stay

Since he was small, had no luck at all
Nothing came easy to him
Now it was time, he’d made up his mind
“This could be my last chance”
His boss said to him, “Now listen, boy! You’re always dreaming
You’ve got no real ambition, you won’t get very far
Sammy boy, don’t you know who you are?
Why can’t you be happy at the Emerald Bar?”

So honey, spread your wings and fly away
Fly away, far away
Spread your little wings and fly away
Fly away, far away
Pull yourself together
‘Cause you know you should do better
That’s because you’re a free man

Come on, honey, fly with me

 

Tradução:

. Spread Your Wings
Abra Suas Asas

Sammy estava triste
Apenas assistindo ao show
Repetidamente
Sabia que era hora
Ele tinha se decidido
De deixar sua vida morta para trás

Seu chefe lhe disse
Garoto, é melhor começar
A tirar essas ideias malucas da sua cabeça
Sammy, quem você pensa que é?
Você devia continuar varrendo o Emerald bar

Abra suas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Abra suas pequenas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Se controle
Pois você sabe que deve fazer melhor
Isso porque você é um homem livre

Ele passa suas noites sozinho no seu quarto de hotel
Pensando sozinho, que logo ele iria partir
Desejando estar a milhas e milhas de distância
Nada nesse mundo, nada, faria ele ficar

Desde que ele era pequeno
Nunca teve sorte
Nada veio fácil para ele
Agora é a hora
Ele já se decidiu
Essa pode ser minha última chance

Seu chefe disse:
Agora escuta, garoto
Você está sempre sonhando
Você não tem nenhuma ambição de verdade
Você não vai chegar longe
Sammy, garoto, você não sabe quem você é?
Porque você não pode ser feliz aqui no Emerald bar?

Então, querido
Abra suas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Abra suas pequenas asas e voe
Voe para longe, para bem longe
Se controle
Pois você sabe que deve fazer melhor
Isso porque você é um homem livre
Vamos lá, querido, voe comigo !

 

Curiosidade:

– O vídeo de Spread Your Wings foi filmado no mesmo dia do vídeo de We Will Rock You na casa de Roger Taylor em Surrey.

Para saber sobre a música Sheer Heart Attack, clique aqui

 

Fontes:

Queen all The Songs: The Story Behind Every Track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works. George Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

Queen The Greatest Live – Ensaios Parte 4 (Episódio 4)

Para encerrar nossa visão dos bastidores do processo de ensaio do Queen, esta filmagem rara de Brian e Roger em uma passagem de som em Kyiv revela como aquelas preciosas horas em um local antes do show são fundamentais. Em imagens inéditas daquele show divisor de águas em 2012, vemos Brian e Roger usando esse tempo para garantir que tudo esteja o mais pronto possível.

Na sexta-feira, 10 de fevereiro, a série de vídeos de sucesso do YouTube Queen The Greatest Live retorna com o Episódio 4: Ensaios Part 4.

Convidando os fãs a testemunhar esse processo vital nos bastidores, a filmagem exclusiva de Brian May e Roger Taylor ensaiando o clássico Brian May A faixa ’39, escrita pelo Queen, mostra o trabalho árduo por trás de um show de sucesso ou fracasso em 2012 que anunciou um novo capítulo para a banda.

Embora cada show do Queen seja especial, alguns assumem um significado adicional. Em 30 de junho de 2012, os membros fundadores Brian e Roger estavam se preparando para seu primeiro show completo com o novo vocalista Adam Lambert na Praça da Independência de Kyiv, na Ucrânia. Apresentando um evento beneficente para a Elena Pinchuk ANTIAIDS Foundation na frente de mais de 350.000 fãs – além de uma audiência de milhões de telespectadores – esta foi a noite em que a nova formação do Queen provou que tinha asas.

Havia uma sensação de camaradagem, lembrou Adam em um episódio anterior de Queen The Greatest.

Foi uma sensação instantânea de conforto e facilidade que todos nós tivemos. Todos nós nos divertimos. Parecia o ajuste certo.

Os fãs também ficarão emocionados com este instantâneo dos bastidores de 39. Um destaque de A Night At The Opera de 1975, este hino alegre, mas melancólico, é uma das melhores composições de Brian, impulsionado por harmonias acústicas e em cascata de doze cordas, contando a história de uma equipe de viajantes espaciais que retornam à terra firme, e percebem que o tempo tinha passado sem eles e que seus entes queridos agora envelheceram ou partiram.

’39 tem sido uma música. Aparecendo pela primeira vez no quarto álbum de estúdio da banda, A Night At The Opera, emergiu como um favorito ao vivo ao longo dos anos 70, muitas vezes sendo usado como uma audiência cantando e reunindo fãs além de sua base principal; a música já foi escolhida por Dan Hawkins do The Darkness como seu momento número um no Queen, e também foi uma pedra de toque para George Michael ao longo de sua carreira, com o cantor não apenas tocando no metrô de Londres antes de encontrar fama com Wham! e apresentando-a no Freddie Mercury Tribute Concert de 1992.

Agora, este último episódio do Queen The Greatest Live revela como ’39 evoluiu para se tornar um show de destaque na era moderna, com Brian e Roger liderando a música em harmonias, violão e pandeiro – e aqui, até mesmo mudando a linha final para saudar seu público na Ucrânia.

Próxima semana: O número de abertura.

 

Fonte: www.queenonline.com

Matemática Rock – Um livro do italiano Paolo Alessandrini

Aqui ele explica, entre outras curiosidades, como Brian May compôs We Will Rock You através de … NÚMEROS PRIMOS

Mas, primeiro, quem é Paolo Alessandrini ? Ele mesmo responde –

– Sou um divulgador científico, autor e blogueiro de Matemática, professor de Matemática em um Instituto Técnico e Científico na província de Treviso (Itália) e, em minha vida anterior, Engenheiro de Computação.

E qual é a relação entre música e números ?

O livro explica todas as inúmeras afinidades entre as duas disciplinas, das escalas musicais às harmonias, do ritmo às simetrias. E a música é realmente plena de conceitos matemáticos.

O livro se concentra em particular na música Rock, dos Beatles ao Queen e Led Zeppelin, justamente porque as Bandas de Rock trazem matemática, cada uma à sua maneira.

Aqui um trecho de uma entrevista de Paolo, em 2019.

Os números primos do Queen !

– Entrevistador –

Qual é a história que mais o intrigou e o levou à escrever este livro ?

 

– Paolo –

Uma é a história do popular ritmo We Will Rock You do Queen. Sim, o popular stomp-stomp-clap. Poucas pessoas sabem que Brian May usou os números primos para fazer essas batidas soarem no disco como se estivessem sendo executadas por milhares de pessoas, como espectadores em um show em um Estádio.

May é um magnífico exemplo de uma estrela do Rock que também possui uma mente matemática brilhante. Isso não é surpreendente, também porque o guitarrista tem Doutorado em Astrofísica e colaborou com a NASA na missão New Horizons para estudar Plutão.

Brian May conseguiu equilibrar perfeitamente a Matemática na música, caso contrário o efeito teria sido desagradável.

Basicamente se a parte rítmica de We Will Rock You soa aos nossos ouvidos de uma forma perfeita e apaixonante, também é graças à Matemática.

 

E os números primos ?

– Paolo –

Entre outras coisas, We Will Rock You foi lançado em 1977, mesmo ano em que os números primos deixaram de ser um brinquedo para Matemáticos sem aplicações práticas, e se tornaram fundamentais como ingrediente básico para os algoritmos que gerenciam a criptografia de mensagens e, portanto, segurança nas comunicações (por exemplo, em nossos dias, transações na Internet).

Por isso, no livro defino 1977 como o ano dos números primos !

 

– Entrevistador –

Como Brian May conseguiu fazer isso ?

Paolo –

Bem, para saber você tem que ler o livro !

– Entrevistador –

Seu livro é um caminho da Matemática através da música. Vamos redescobrir a Matemática que conhecemos, partindo da Aritmética e da Geometria até sequências como a de Fibonacci ?

 

– Paolo –

Sim, o livro está dividido em quatro partes, cada uma dedicada à um ramo da Matemática – Aritmética e Álgebra.

– Combinatória, Probabilidade e Estatística.

– Geometria e Topologia.

– Análises.

 

Se você quer saber mais, aqui o link para a compra do Livro –

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.amazon.com/Matematica-Rock-Paolo-Alessandrini/dp/8820391554&ved=2ahUKEwjymNTpu6r4AhU6vJUCHRsvDvMQFnoECAwQAQ&usg=AOvVaw0OELgn5xnUt64qHH90F5Eh

Edição somente em italiano.

Um trabalho curioso que combina vários aspectos matemáticos tendo como inspiração soluções musicais dos grandes nomes do Pop/Rock. Não para todos, mas para paladares finos e mentes abertas. Muito interessante !

Bem que poderiam substituir Matemática por Queen

Fonte – Redooc

 

Parte 6 Live Aid e Adam Lambert

Como o Queen tocou no maior palco de todos

 

Live Aid

TG: Foi anunciado como O Maior Show da Terra e uma ‘jukebox global’, e o Queen se saiu bem em ambos os casos. O set de 20 minutos da banda foi cuidadosamente estruturado para o máximo impacto, começando com uma abreviada Bohemian Rhapsody e culminando com We Will Rock You e We Are The Champions. E com Freddie no auge, esta foi sem dúvida a maior performance da carreira da banda. Mas o Live Aid teve uma configuração pouco ortodoxa, com um rápido intervalo entre os artistas. Então, isso foi estressante?

 

BHM: Era uma espécie de Velho Oeste, porque ninguém nunca havia feito isso antes. Bob Geldof [vocalista do Boomtown Rats e co-criador do Live Aid] insistiu que seria possível, mas muitas pessoas disseram a ele que isso não poderia ser feito – que você não conseguiria o entrar e sair de bandas com rapidez suficiente. Realmente não havia um precedente para o Live Aid. Então, sim, estávamos estressados, mas havia tanta alegria e emoção que superava tudo.

Foi um dia glorioso, um belo dia de sol. Para a cerimônia de abertura, chegamos ao Estádio de Wembley em um helicóptero, o que foi muito emocionante para nós, meninos, e quando assistimos ao Status Quo abrir o show com Rockin’ All Over The World, eu estava sentado no camarote real com o Príncipe Charles e Princesa Diana. Foi incrível. Quero dizer, a princesa Diana teve muito a ver com isso – ela meio que tornou o rock’n’roll bom para a realeza. Parecia um novo mundo.

Logo após a cerimônia, voltei a voar de helicóptero para Barnes (no sul de Londres) e fui a uma feira com meus filhos. E em todos os lugares que eu andei no parque de diversões, havia rádios ligados e você podia ouvir o Live Aid evoluindo. Então eu me lembro de ter uma emoção incrível no estômago, pensando: Meu Deus, logo estaremos de volta lá fazendo isso. E quando voltamos lá, sim, havia muito nervosismo, muita adrenalina.

 

TG: É amplamente aceito que o Queen roubou aquele show em particular, é claro.

BHM: Bem, nós não fomos lá para fazer isso. A gente foi lá fazer a nossa parte. Eu acho que a coisa toda foi muito pura e genuína. Ninguém estava tentando capitalizar isso. Todos estavam lá porque foram inspirados por Bob Geldof em sua busca para resolver os problemas da fome no mundo. Ninguém nunca tinha feito isso antes, então todos queríamos ajudar. E claro, ninguém queria acordar na manhã seguinte e pensar que não tinha participado daquilo.

 

TG: O que passou pela sua cabeça durante aqueles 20 minutos no Live Aid? Você sentiu que esse seria um momento decisivo para o Queen?

BHM: Quando saímos, não pensei que fosse nosso melhor desempenho ou algo assim. Eu estava consciente de que tinha sido um pouco irregular. E quero dizer, os shows isolados sempre são, sempre há partes que você ama e partes que você odeia. O que fizemos não era algo que tínhamos feito no palco várias vezes. Foi uma apresentação montada especialmente para aquela ocasião. E quando você assiste agora, não deixa de ter momentos tensos. O final de Hammer To Fall é muito questionável, sabe? Mas ninguém se importava – porque a adrenalina que fluía em Freddie era magnífica.

 

                         

 

Ele, e também o resto de nós, se beneficiou do fato de já termos tocado em estádios antes, e muito poucos artistas que estavam lá naquele dia já tinham feito isso. Estivemos na América do Sul e fizemos shows incríveis em estádios na Argentina e no Brasil. Assim, tivemos uma medida do que é necessário para tocar para 100.000 pessoas, em vez de uma casa de shows ou uma arena. Freddie, quando você o observa agora, ele parece tão cheio de confiança. E ele é. Ele sabe que pode fazer isso. Ele sabe que já fizemos essa coisa de envolver o público. Ele sabe que pode atrair o público para o seu lado, apesar de ninguém ter comprado ingressos para nos ver. Não estávamos na programação quando as pessoas compraram todos aqueles ingressos. Então esse foi um passo para o desconhecido. Mas acho que Freddie nunca teve dúvidas.

 

TG: E quando você está se apresentando com um cantor com tanto poder e domínio do palco, há algo em sua mente sobre como você deve tocar para apoiá-lo? Como tocar nesse nível?

BHM: Não sei. Você vê, nós meio que crescemos juntos muito rapidamente. E interagimos desde o início. E era um tipo de relacionamento muito natural e orgânico, mas eu não estava tentando conscientemente apoiá-lo. Se eu estava tentando fazer alguma coisa, era ser o contraste certo.

Nós éramos muito interativos. Você sabe, Freddie estaria muito consciente de mim no palco, e eu estaria muito consciente dele – no sentido musical e também no sentido físico. Estar no palco é uma coisa muito física. Vocês têm uma espécie de consciência um do outro, e é no posicionamento, na linguagem corporal e nos canais de energia que atingem o público. Então estávamos muito em harmonia, mesmo sem tentar.

Éramos uma máquina que funcionava. E isso se aplica a toda a banda. Todo mundo tem seu lugar. E simplesmente evoluiu de uma forma que você não poderia ter montado. Não poderia ter sido fabricado. Apenas evoluiu. Felizmente, éramos as pessoas certas para estarmos juntos na hora certa.

 

 

Queen + Adam Lambert

 

TG: E assim, 50 anos depois do primeiro álbum do Queen, a história continua. Você disse antes que sente que Freddie teria amado a maneira como Adam canta aquelas músicas antigas…

 

BHM: Já ouvi um bilhão de vozes em minha vida e nunca ouvi uma voz como a de Adam. Uma vez após a outra, posso imaginar Freddie dizendo: ‘Seu bastardo!’ Porque o alcance de Adam é ridículo, não é? E muitas vezes, eu me peguei desejando que Freddie e Adam pudessem ter se encontrados, porque eles teriam se divertido muito. Eles são tão parecidos em alguns aspectos, pessoal e musicalmente.

 

TG: Poderia haver um novo álbum do Queen com Adam?

BHM: Bem, nós estivemos no estúdio. Nós discutimos algumas ideias no meio de uma dessas turnês. Mas nunca chegou ao ponto em que sentimos que seria o certo. Portanto, não fomos por esse caminho até agora. Isso é tudo o que posso dizer.

Então eu realmente não sei. Mas acho que há um pouco de barreira aí. Eu acho que se as pessoas virem o Queen em uma gravadora, elas ainda querem que seja Freddie cantando. Pode ser Jesus Cristo, mas eles ainda querem Freddie, e não culpo as pessoas por isso. Tem gente no Instagram que fica chateada comigo: Por que você continua sem o Freddie? E eu digo: Não me diga o que fazer! Eu faço o que sinto que devo fazer. Há pessoas que acham que não deveríamos nem subir no palco sem Freddie. Mas acho que teria sido muito triste, e também não é o que Freddie gostaria. Ele gostaria que continuássemos nos desenvolvendo. E, claro, porque continuamos e nos desenvolvemos, isso mantém esse legado vivo.

Sabe, sempre tenho essa conversa com a irmã de Freddie, Kash. Ela também recebe essas perguntas: Por que eles estão fazendo isso sem Freddie? E ela entende completamente o que estamos fazendo. Ela diz: Isso é o que Freddie teria desejado. Ele não gostaria que suas canções ou as canções da banda se tornassem peças de museu. Ele gostaria que elas vivessem. E é isso que estamos fazendo. Nós damos vida ao legado da Rainha. Absolutamente.

A última turnê que fizemos foi fantástica. Provavelmente a maior turnê de arena que já fizemos, e a mais emocionante em termos de todos os shows esgotados e da energia do público. O problema é que as pessoas querem música ao vivo. Eles precisam de música ao vivo. E estamos felizes em continuar fornecendo isso enquanto pudermos. Enquanto eu estiver vivo, estarei lá!

 

E aqui termina a grande entrevista dada por Brian May à Revista Total Guitar.

Agradecemos imensamente a revisão das traduções feitas pelo nosso amigo e colaborador Arnaldo Silveira.

 

Se você perdeu alguma parte, clique nos links abaixo:

Primeira parte

Segunda parte

Terceira parte

Quarta parte

Quinta parte

 

Fontes: www.queenonline.com e Revista Total Guitar

Fotos de Neil Preston e Total Guitar e internet.

 

I’M GOING SLIGHTLY MAD

(2ª música do 14º álbum)

 

– Nascido da imaginação de Freddie, então muito debilitado pela enfermidade, I’m Going Slightly Mad (Estou ficando meio maluco) poderia passar por um grito de socorro. Porém, Freddie escreveu a letra em um momento tranquilo e feliz, em Garden Lodge, na companhia de seu amigo Peter Straker.

– Jim Hutton recorda esta noite criativa:

Freddie indicou […] a Peter o que queria transmitir com a canção. Sua principal inspiração era o mestre das frases espirituosas, [o dramaturgo] Noel Coward. Freddie e Peter ficaram sentados ali, escrevendo uma sucessão de frases idiotas, cada uma mais engraçada que a anterior. Freddie ria às gargalhadas quando quando lhes ocorreu: ‘I’m knitting with only one needle’ (Estou tricotando com apenas uma agulha) […]. Porém o golpe de mestre foi ‘I think I’m a banana tree’ (Acho que sou uma bananeira). Depois de haver encontrado esta frase, nada poderia detê-los, e eles escreveram tudo de uma vez.

 

– Porém logo Freddie deixaria de ter contato com seu amigo. Depois de um café da manhã no Joe’s Cafe, em Knightsbridge, Peter Straker se apresenta bastante embriagado, para grande desgosto do cantor, que se preocupa com sua saúde e se mantém longe das tentações desde muito tempo.

– Straker não aparece nos créditos de Innuendo, apesar de sua participação na composição da letra.

– Gravada no Mountain Studios em março de 1990, a canção é reconhecível graças ao seu truque de três notas interpretado no sintetizador desde a introdução. Apesar do tema ser bastante monótono na sua execução, resulta brilhante com a interpretação de Freddie.

– Como sempre, o Queen surpreende o ouvinte, e quando Brian sai da sombra, aos 2:30, é para apresentar um solo de slide guitar com sonoridades havaianas.

– Esta parte do tema demonstra que todos trabalham com afinco para oferecer a Freddie algumas últimas canções inesquecíveis.

– Roger Taylor recordará:

Quanto mais doente ele estava, mais queria gravar.

– O videoclipe de I’m Going Slightly Mad ilustra com perfeição a mensagem da canção. Junto a um Freddie muito maquiado para ocultar qualquer rastro da enfermidade no seu rosto, perambulam os membros do grupo: John joga com um ioiô, Roger circula com um triciclo e Brian caminha em companhia de um pinguim.

Freddie Mercury, irreconhecível com tantas camadas de maquiagem, para o videoclipe de I’m Going Slightly Mad, realizado pela Torpedo Twins: Rudi Dolezal e Hannes Rossacher.

 

Vídeo oficial de I’m Going Slightly Mad

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.

Álbum Innuendo ( Do latim – Insinuações )
▪️Lançamento – 04 de Fevereiro de 1991 no Reino Unido e 05 de Fevereiro de 1991 nos EUA.
GÉRARD GRANDVILLE
▪️Jean Ignace Isidore Gerard foi um ilustrador e caricaturista francês do século XIX, que publicou sob o pseudônimo de Grandville.
▪️Você deve conhecer as suas ilustrações que foram utilizadas para promover o Álbum Innuendo, inclusive a própria capa do Álbum é uma delas …
▪️Um outro exemplo é a capa do single I’m Going Slightly Mad.
▪️No Álbum Innuendo existe uma citação sobre Grandville, onde as imagens são de sua autoria.
®️ A História da escolha das ilustrações –
▪️Roger Taylor estava olhando um catálogo de litrografias, e nele haviam trabalhos de Grandville. Nesse instante, Roger mostrou à Banda, e perceberam que este artista era a alma do Álbum, no que diz respeito à sua promoção gráfica.
▪️Grandville foi assim escolhido o artista do Álbum, o último de Freddie Mercury em vida.
®️ Sobre Gérard Grandville –
▪️Ele foi um caricaturista e ilustrador francês, nascido em 1803, e vindo a falecer de forma trágica em 1847. Seus trabalhos são sátiras diretas à politica e ao ser humano. Em suas litrografias ele desenha animais e homens numa mistura que cria aberrações ou comportamentos animais sendo vistos como superiores ao do ser humano. Suas gravuras possuem a grande habilidade de alterar o cotidiano levando-o a uma lado fantástico e fantasioso.
▪️Gérard foi considerado precursor e vanguardista do Surrealismo, movimento artístico de 1920, posteriormente fundado pelo poeta André Breton. Salvador Dalí é um seguidor deste movimento.
®️ A trágica morte de Grandville –
▪️Ele se casou com sua prima Marguerite Henriette Fischer em 1833 e eles tiveram três filhos, mas tragicamente Marguerite e todos os três filhos morreram em ocasiões diferentes antes dele. Ele se casou novamente em 1843 com Catherine Marceline Céline Lhuillier e eles tiveram um filho, Armand em 1845. Mas ele nunca se recuperará de suas perdas.
▪️Um mito romantizado surgiu em torno da morte de Grandville que persistiu por 150 anos ou mais. Relatos tradicionais dizem que ele enlouqueceu e morreu em um manicômio, porém autores recentes dizem que embora o Hospital onde ele morreu em Paris – Maison de Santé em Vanves – tratou doentes mentais entre outras doenças, ele não era louco e provavelmente morreu de uma infecção na garganta, possivelmente difteria.
▪️As afirmações eram de que as imagens das obras de Grandville eram sintomáticas de uma mente perturbada, e a morte de sua família o deixou com cabelos grisalhos e corcunda aos quarenta anos, levando-o à beira da loucura, e ele morreu em um asilo de loucos.
▪️Em 1º de Março de 1847, Grandville começou a sofrer de dor de garganta e sua condição piorou progressivamente nas semanas seguintes. Ele acabou sendo levado para uma clínica particular – 8 Maison de Santé em Vanves – onde trabalhavam Felix Voisin e Jean-Pierre Falret, dois psiquiatras inovadores.
▪️Ele faleceu lá em 17 de Março de 1847, aos 40 anos, e foi enterrado no Cimetière Nord de Saint-Mandé de Paris, ao lado de sua primeira esposa e três filhos.
®️ Sobre as gravuras em Innuendo –
▪️Uma informação que poucos fãs do Queen conhecem é que o nome do quadro de Grandville usado para a capa do Álbum Innuendo é THE JUGGLER OF WORLDS. O quadro foi feito como uma sátira à possibilidade de Deus criar um universo em harmonia suprema.
▪️Este quadro foi adaptado na capa de Innuendo, onde há uma estrela de 5 pontas, e em cada ponta tem 2 outras pontas abertas, a qual cai em direção ao homem no canto que está com os braços à se defender.
▪️No Álbum foi trocada por uma banana … ideia de Freddie Mercury.
▪️Litografias de Grandville em movimento (animadas) também foram colocadas no clipe oficial de Innuendo de 1991.
▪️As ilustrações de dentro do encarte do Álbum são adaptações ao estilo de Gérard feitas por uma artista chamada Angela Lumley, para Innuendo.
®️ Nota final sobre Gérard Grandville –
▪️O artista escreveu seu próprio epitáfio. As traduções variam –
Aqui jaz Grandville. Ele amou tudo, fez tudo, viveu tudo, falava e andava, mas não conseguiu abrir um caminho para si mesmo … Apenas uma coisa lhe escapava – como viver uma vida própria.
Fontes –
Queen É Uma Religião
Blog Sderyan – Seven Seas Of Rhye
Vídeo do Queen Oficial TikTok
Dicas dos amigos – Fernando de Sousa Lima e Fabiano Miguel da Silva

Queen – Pulseira Oficial de Prata
Lançamento em 9 de fevereiro de 2023 às 7h (Brasília) no endereço:

www.queenonlinestore.com.

São apenas 250 peças disponíveis.

***

Apresentando a pulseira e pingentes de prata esterlina exclusivos do Queen.

Cada peça foi cuidadosamente projetada à mão com cuidado, pensamento e atenção aos detalhes e foi produzida em uma quantidade muito limitada da primeira edição de apenas 250 pulseiras.

A pulseira e os pingentes individuais foram cuidadosamente trabalhados em prata de lei 925.

Este projeto especial levou mais de 3 anos para ser concretizado e foi supervisionado por Brian e Roger e o projeto gerenciado pelo diretor de arte oficial do Queen, Richard Gray, trabalhando em estreita colaboração com a renomada visionária de joias Emily Richardson.

Usando apenas materiais da mais alta qualidade e um padrão de mão de obra incomparável, as peças finais trazem a você as peças mais bonitas e impressionantes da joalheria Queen feitas até hoje.

A parte 1 deste lançamento contém a pulseira de prata sólida personalizada com um link da marca Queen e uma etiqueta de bola Queen, montada em uma caixa em relevo com os primeiros 3 pingentes de prata acabados à mão adicionados e exibidos: Coroa de Freddie (acabado em 9 quilates folheado a ouro e cravejado de pedras), o vinil EMI – Bohemian Rhapsody e, finalmente, o icônico símbolo do Queen.

A compra da pulseira inicial lhe dará direito ao status VIP nos próximos meses, que oferece status prioritário para comprar os pingentes restantes em um link secreto antes de serem oferecidos ao resto do mundo, garantindo a conclusão da pulseira.

Um link privado será enviado a você bimestralmente (abril, junho, agosto) com 3 berloques separados sendo oferecidos até que você complete o conjunto original de 12. Somente quando a janela do link privado expirar, qualquer estoque restante será oferecido para venda geral.

A pulseira mede 20 cm de comprimento e vem com 2 elos extras, caso você precise expandir o comprimento.

A pulseira inicial vem em uma linda caixa de apresentação, junto com os três primeiros charms para colecionar.

 

Fonte: www.queenonline.com

Camisetas e pôsteres de festa de edição limitada já estão disponíveis!

Encomende em https://www.queenonlinestore.com/Mercury-Phoenix-Trust/

– Por favor, note: é muito improvável que esses itens estejam disponíveis no evento, então encomende agora para evitar decepções.

***

A Festa Oficial de Aniversário de 77 anos de Freddie Mercury

2 de setembro de 2023

Casino Barriere, Montreux

2h (horário de brasília) até tarde

Ingressos à venda em:  www.queenonlinestore.com/Mercury-Phoenix-Trust

Todos aqueles que comprarem um ingresso serão inscritos em um sorteio para ganhar um disco de apresentação emoldurado personalizado do álbum de estreia do Queen de 1973, assinado por Roger Taylor e Brian May.

Todos os lucros do evento vão para o The Mercury Phoenix Trust – Fighting AIDS Worldwide

www.mercuryphoenixtrust.com

***

De 31 de agosto a 3 de setembro de 2023, outras atividades gratuitas e música ao vivo serão organizadas perto da estátua pela Montreux Celebration. Mais informações www.montreuxcelebration.com

 

Fonte: www.queenonline.com

INNUENDO

(1ª música do 14º álbum)

 

– Quando o grupo se reúne no Mountain Studios no final do inverno de 1989, os primeiros dias se dedicam a realizar jam-sessions no grande salão do Cassino de Montreux.

Innuendo nasce de uma dessas sessões de improvisação, onde o grupo experimenta, inova e assume riscos. Freddie e Roger trabalham na letra e Brian faz os arranjos de rock.

– O cantor concentra-se com grande seriedade na parte central da música e dá-lhe um som espanhol, já que sua recente colaboração com Monstserrat Caballé o fez sem dúvida contemplar perspectivas artísticas insuspeitadas.

Brian May diria:

Por fim, tudo se encaixou como as peças de um imenso puzzle.

 

– Com uma estrutura pouco clássica, que lembra os longos temas de The March Of The Black Queen e Bohemian Rhapsody, a canção é escolhida como primeiro single do álbum. Apesar de sua duração pouco adaptada às emissoras de rádio e sua cor muito intimista, resulta um sucesso após sua publicação no Reino Unido.

– À semelhança com a do álbum, a capa é uma ilustração de Grandville, sendo colorida por Richard Gray. Com o título Mélodie pour deux cents trombones”(Melodia para duzentos trombones), encarna perfeitamente o universo grandiloquente e ligeiramente pomposo do tema.

– A banda volta a solicitar a participação da Torpedo Twins. Porém, nesta ocasião não podem contar com os músicos, já que eles estão finalizando o álbum.

– O projeto chega a bom fim graças à ajuda de Jerry Hibbert, um especialista de animação que Freddie conheceu no Ealing Art College. Graças a ele, o vídeo está à altura da canção. Ele desenha os músicos a partir de antigas fotos e vídeos, e insere imagens de convenções religiosas e conflitos armados que trazem um caráter de ansiedade muito bem adaptado à canção.

– Com uma duração de 6:32, Innuendo guarda várias surpresas. A princípio evoca Kashmir do Led Zeppelin(1975), e o tema evolui aos 2:45 de maneira surpreendente em um ambiente ibérico, onde participa um grande convidado.

– Steve Howe, o guitarrista do Yes, chegou para cumprimentar o produtor David Richards, com quem havia trabalhado em 1977 no álbum Going For The One, e conversou com os músicos do Queen.

– Steve recorda:

Entrei, e eles tocaram o álbum inteiro para mim, deixando ‘Innuendo’ para o final. Fiquei boquiaberto. Eles me disseram: ‘Nós gostaríamos que você tocasse conosco. Por que você não prepara uma parte bem rápida, como Paco de Lucía?’. Brian May tinha três guitarras Gibson Chet Atkins […]. Encontrei uma que gostei, e fizemos várias tomadas ensaiando diferentes enfoques antes de irmos comer. Depois voltamos ao estúdio, escutamos tudo e montamos o que aparece hoje. Foi uma experiência preciosa com uma banda de rapazes muito amáveis.

 

– Depois do álbum Innuendo ter sido ilustrado com os desenhos de Granville extraídos da obra Un autre monde (Um outro mundo), Brian May conserva o conceito na sua mente e, em 1988, intitula seu segundo álbum solo… Another World (Outro mundo, como o livro de Granville).

Mélodie pour deux cents trombones, ilustração extraída de Un autre monde de Grandville (1844), utilizada na capa do single Innuendo.

 

Vídeo oficial de Innuendo:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo.