Roger Taylor –

Biólogo ou Dentista ?

– Roger terminou a Faculdade de Odontologia ?

– Não, Roger Taylor não terminou o curso de Odontologia. Ele se formou em Biologia!

 

– Há muita confusão em torno dos últimos estágios da educação de Roger Taylor.

– Apesar de ser um aluno brilhante, as distrações de sua crescente carreira musical parecem ter atrasado a conclusão de suas qualificações escolares e universitárias.

– Os anuários da Truro School mostram que Roger completou seus O-levels em 1965 e seus A-levels em 1967. No entanto, o anuário de 1968 indica que ele fez um ano de repetição de nível A, presumivelmente para obter melhores notas para qualificação universitária.

– Ao longo de sua carreira de sexto ano na Truro School, é evidente que a prioridade de Roger era ser músico, e não dentista. Sua Banda na época – The Reaction – era uma das mais populares do circuito musical da Cornualha e ele dedicava muito tempo ensaiando, apresentando e promovendo suas muitas apresentações.

– É claro que Roger iniciou seu curso de Odontologia, no London Hospital Medical College, em Setembro ou Outubro de 1968. Sabemos que ele respondeu ao anúncio de Brian May para um baterista do tipo Ginger Baker / Mitch Mitchell  em Outubro de 1968 e que o primeiro show do Smile, apoiando o Pink Floyd, foi em 26 de Outubro de 1968.

London Hospital Medical College

 

– Várias biografias afirmam que Roger abandonou o curso de Odontologia em Dezembro de 1969. Segundo todos os relatos, ele não gostou do curso e isso, combinado com sua busca entusiástica por ambições musicais, parece ter contribuído para resultados decepcionantes nos exames.

– Alguns relatos afirmam que Roger Taylor tirou um ano da universidade, mas não está claro se isso foi depois de abandonar o curso de Odontologia, ou mais tarde, depois de se matricular em um curso de Biologia, na Polytechnic of North London.

Polytechnic of North London

– Algumas biografias afirmam que ele iniciou o curso de Biologia em Outubro de 1970, enquanto outras favorecem Outubro de 1971. Também foi documentado que o primeiro ano de Odontologia de Roger foi autorizado a contribuir para o curso de Biologia, o que significa que ele provavelmente só teve que completar dois anos no Politécnico do norte de Londres.

– Nem todas essas possibilidades podem ser enquadradas no período de tempo conhecido entre a chegada de Roger à universidade em Outubro de 1969 e sua formatura em Junho/Julho de 1972.

– É relatado que Roger se formou no verão de 1972, na mesma época em que John Deacon se formou na Universidade de Londres com uma especialização em eletrônica.

– Com base em pesquisas para This Day In Music’s Guide To Queen e eliminando eventos e/ou datas, que entram em conflito com fatos conhecidos, possivelmente a linha do tempo mais provável é aproximadamente a seguinte –

1) Outubro de 1968 – Roger Taylor inicia um curso de Odontologia no London Hospital Medical College.

2) Dezembro de 1969 – Roger abandona a universidade.

3) Janeiro – Setembro de 1970 – Roger tira um ano dos estudos.

4) Outubro de 1970 – Roger ingressa em um curso de graduação em Biologia na Polytechnic of North London.

5) Julho de 1972 – Roger se forma em Biologia na Polytechnic of North London.

 

Por Phil Chapman

Quora Queen

 

Álbum: Queen II

Data de lançamento: 08 de março de 1974

Melhor posição nas paradas: 5° lugar na parada britânica; 49° lugar nos Estados Unidos.

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, piano, cravo

Brian May: guitarra, vocais, piano

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria, percussão, vocais

Gravação: agosto de 1973 no Trident Studios, Londres

Produtores: Queen e Robin Geoffrey Cable (Nevermore e Funny How Love Is), Queen, Robin Geoffrey Cable e Roy Thomas Baker (The March Of The Black Queen), Queen e Roy Thomas Baker (todas as outras faixas)

 

Queen II foi lançado menos de 1 ano depois do seu antecessor, e neste álbum podemos ver  todo o talento da banda. Este disco abriu caminho para o sucesso que a banda tem até hoje.

Apesar de terem recebido duras críticas no trabalho anterior, a banda permaneceu unida e começou a trabalhar no que seria um dos melhores álbuns que eles lançaram.

Em agosto de 1973 (menos de 1 mês depois do lançamento do álbum de estreia, a banda voltou ao Trident Studios com Roy Thomas Baker e Mike Stone, e exigiu dos Sheffields o tempo de estúdio necessário para completar este álbum em vez de gravar durante o tempo de inatividade.

O resultado dessa reunião permitiu que o Queen completasse o álbum dentro de um mês; a banda tinha várias ideias que queriam explorar, e foram capazes de realizá-las completamente com o tempo adicional concedido. O álbum recebeu o título provisório de Over The Top.

O quarteto estava fervilhando de ideias e aproveitando que, na época, estava muito em voga álbuns conceituais, o Queen resolveu que o seu futuro álbum seria dividido em Lado 1, que era o lado branco e teria 4 canções escritas por Brian (Procession, Father To Son, White Queen (As It Began), Some Day, One Day, e uma composta por Roger: The Loser In The End).

Já o lado 2, foi chamado de Lado negro e continha 6 canções compostas por Freddie (Ogre Battle, The Fairy Feller’s Master-Stroke, Nevermore, The March Of The Black Queen, Funny How Love Is, Seven Seas Of Rhye). O álbum foi muito bem trabalhado e surgiram muitas obras-primas como Nevermore, Ogre Battle e The March of The Black Queen.

Queen II é uma coleção superior de música complexa repleta de camadas de guitarra, overdubs vocais e letras ambíguas. Alguns até argumentaram que é a própria versão da banda de um álbum conceitual, como Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band de 1967, que todas as bandas tentaram imitar desde então.

Após a gravação do álbum, o Queen saiu em turnê como banda de apoio da Mott the Hoople. Durante as apresentações, os membros da banda ganharam mais confiança no palco e o sucesso estava começando a aparecer, à medida que a banda era reconhecida.

Então, entre 1° de março e 2 de abril de 1974, a banda saiu em turnê como atração principal e aos poucos percebeu o interesse crescente do público pela sua música. A fim de melhorar o visual no palco, a estilista Zandra Rhodes desenhou novos looks para os músicos.

A capa do álbum com a fotografia dos 4 membros da banda foi de autoria do fotógrafo Mick Rock. A foto foi inspirada na atriz alemã Marlene Dietrich que enfrentou Adolf Hitler e não participou da propaganda nazista.

                                              Marlene Dietrich          Freddie Mercury

Outra inspiração seria o álbum With the Beatles, lançado em 1967.  Freddie, na posição das seis horas, é ladeado por John e Roger em ambos os lados, enquanto Brian, sendo o mais alto, aparece acima de Freddie. Com olhos encapuzados e feições brancas e cerosas, os quatro rostos carrancudos olham sem emoção. Vestido todo de preto e contra um fundo totalmente preto. Não havia nenhum significado oculto na fotografia, e ela contrastava lindamente com a parte interna, que é exatamente o oposto da capa: a banda está toda vestida de branco, Freddie escondendo tudo menos a metade superior do rosto com uma capa branca.

 

 

Queen II-[C]Queen II é o segundo álbum de estúdio da banda britânica de Queen, lançado em 8 de março de 1974 no Reino Unido p

 

No dia 21 de fevereiro de 1974, o destino da banda mudou, por pura sorte, quando eles se apresentaram no programa Top Of The Pops da BBC. O convidado original do programa era David Bowie, que teve que cancelar a sua participação no programa e o Queen foi chamado para substituí-lo e fez muito sucesso.

A turnê norte-americana – que era um sonho para a banda – teve que ser interrompida em Nova York. No dia 13 de maio, antes de um show em Boston, Brian não se sentiu bem e a banda foi obrigada a cancelar a turnê.

O guitarrista foi carregado para o assento do avião pelos outros membros da banda e teve que passar várias semanas em recuperação. Então, para o resto da banda, só havia uma coisa a fazer: recomeçar o trabalho como um trio, até o guitarrista ficar bom.

Considerando o abuso que tivemos ultimamente, estou surpreso que o novo LP tenha se saído tão bem. Acho que é basicamente porque as pessoas gostam da banda.

 Essas palavras foram ditas por Roger Taylor para Sounds poucas semanas após o lançamento do segundo álbum do Queen

Para mim, Queen II era o tipo de música emocional que sempre quisemos tocar, embora não pudéssemos tocar a maior parte no palco porque era muito complicado. Estávamos tentando levar as técnicas de estúdio a um novo limite para grupos de rock – estava realizando todos os nossos sonhos porque não tivemos muitas oportunidades para isso no primeiro álbum. Passou pela nossa cabeça chamar o álbum de Over The Top, disse Brian. 

 

Músicas do álbum

 1 – Procession

 

2 -Father To Son

 

3 – White Queen (As It Began)

 

4 – Some Day, One Day

 

5 – The Loser In The End

 

6 – Ogre Battle 

 

7 – The Fairy Feller’s Master-Stroke

 

8 – Nevermore

 

9 – The March Of The Black Queen

 

10 – Funny How Love Is

 

11 – Seven Seas Of Rhye

 

Fontes:

http://www.queenpedia.com/

http://queenvault.com/

Livros: Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

George Purvis. Queen: Complete Works, Edição do Kindle.

 

Quer saber mais sobre este álbum? Veja abaixo algumas matérias feitas pelos nossos colaboradores.

1 – Queen II: o álbum com dois lados opostos por Renato Gurgel

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo

3 – Os Bastidores do Álbum QUEEN II – Por Sheila Pauka

 

 

 

 

O novo álbum de Adam Lambert, High Drama, já está disponível para streaming e compra @ https://adamlambert.lnk.to/HighDrama

High Drama, é uma coleção maravilhosamente diversificada de capas com um toque de reviravolta, mantidas juntas pela voz única em uma geração de Adam e pelo talento característico.

As canções vão desde a mais recente, My Attic, de Pink, Getting Older, de Billie Eilish, uma re-ipaginação épica de rock de West Coast, de Lana Del Rey, até a bela interpretação do clássico Mad About The Boy, de Noel Coward. Mais duas faixas de destaque são a versão atmosférica de Ordinary World, do Duran Duran, e uma versão gloriosamente camp, glam rock, de Holding Out for a Hero, de Bonnie Tyler.

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Vídeos Oficiais

 

 

 

Fonte: www.queenonline.com

MADE IN HEAVEN

(2ª música do 15º álbum)

 

– Depois de It’s A Beautiful Day, que constitui a introdução do álbum, podemos passas às coisas mais sérias.

– Na mesma linha que Let Me In Your Heart Again, gravada pelo Queen no final de 1983 durante as sessões de The Works, Made In Heaven é uma balada boa, potente e melódica.

– Gravada em 1985 no Musicland Studios de Munique por Mack, então coprodutor dos álbuns do Queen, a canção de Freddie Mercury havia sido composta para seu álbum solo Mr. Bad Guy.

– À semelhança de I Was Born To Love You, Made In Heaven é extraída de Mr. Bad Guy para uma segunda vida, e nesta ocasião com os arranjos do Queen.

– Da versão original do tema ficam somente a voz e o sintetizador, gravados por Freddie. Uma vez retiradas as faixas de guitarra de Paul Vincent, o piano de Fred Mandel, o baixo de Stephan Wissnet (também engenheiro de som assistente de Mack) e a bateria de Curt Cress, o Queen pode colocar seu selo nesta música.

– Brian May declarou que havia dedicado vários meses para editar o tema no seu estúdio pessoal de Allerton Hill até encontrar a estrutura perfeita.

– Graças a estes novos arranjos, o tema adquire uma cor mais moderna e mais rock. Com certeza Freddie teria querido que sua canção recuperasse a vida. Da sua parte, Brian declararia que o trabalho realizado em Made In Heaven o transforma no melhor tema misto de toda a discografia do Queen

 

Freddie no videoclipe de Made In Heaven, canção

gravada para seu álbum Bad Guy em 1985.

 

Vídeo oficial de Made In Heaven

 

Made In Heaven, videoclipe com Freddie Mercury

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Queen América do Sul 1981!

– Todas as fotos e descritivos por Peter Hince.

SUCESSO SUL – AMERICANO

 

–  A turnê pela América do Sul tem sido um dos maiores sucessos do Queen. Essas fotos dão uma ideia da escala dos shows e da magnitude da conquista.

 

1 – Esta vista do palco e estádio é no Morumbi, São Paulo nos dias 20 e 21 de Março. Esta foi tirada um dia antes do show.

 

2 – Esta fotografia do palco de Mar Del Plata na Argentina foi tirada dentro do estádio. (Observe o cara colocando as bandeiras) Esse show foi no dia 4 de Março.

 

3 – Novamente no Estádio do Morumbi. Os caras estão colocando a grama artificial para proteger o campo de jogo.

 

4 – No Aeroporto de São Paulo ao final do passeio. O equipamento está sendo carregado no avião de carga 747 Jumbo fretado pela própria Banda.

 

5 – Uma visão da bateria de Roger no Velez Sarsfield em Buenos Aires. Este show foi em 8 de Março. ( Estádio José Amalfitani ).

 

6 – Um policial militar brasileiro guardando o equipamento de John. Isso foi no Estádio do Morumbi, em São Paulo.

 

7 e 8 – Roupas de palco da Banda antes de um show. ”

       

 

– Peter Hince.

Via Queen Rare Archive

 

O cronista da NiT, Nuno Bento, perguntou ao chatbot como seria um novo tema do vocalista dos Queen em 2023 e a ferramenta respondeu

Há sensivelmente dois anos, no aniversário da morte de Kurt Cobain, foi-nos apresentada uma nova música dos Nirvana criada por inteligência artificial (IA) — “Drowned In The Sun”. Na altura, a reação generalizada foi que a música soava, na melhor das hipóteses, como uma cópia barata dos Nirvana. Era evidente que a IA não podia substituir o rasgo criativo de uma banda de humanos a criar a música. Dois anos volvidos, estamos face ao ChatGPT, uma ferramenta de IA que aterrou entre nós como um ovni cheio de aliens que não conseguimos ver, mas que vai revolucionar a forma como vivemos. Só ainda não sabemos exatamente como.

Quando olho para o ChatGPT e penso no impacto que pode ter, em particular nas profissões mais criativas, lembro-me da entrevista que David Bowie deu à BBC em 1999, onde descreveu o advento da internet como “uma forma de vida alienígena, que vai mudar completamente as nossas vidas”. O jornalista reagiu à aparente hipérbole de Bowie com escárnio, duvidando do impacto que a world wide web, “apenas mais uma ferramenta”, iria ter. E olhem para nós, hoje, 100 por cento dependentes da net para tudo — das redes sociais (que vieram para nos aproximar, mas em vez disso vilipendiaram a interação humana) até à realização das mais ínfimas tarefas como ir ao banco (quando foi a última vez que foram a um balcão?) — incluindo, obviamente, para ouvir música.

repercussão da inteligência artificial será sentida mais rapidamente pelos jornalistas, escritores, tradutores, comediantes, guionistas e outros produtores de conteúdos e escrita criativa. A rapidez com que o ChatGPT produz um texto sobre qualquer tópico é aterradora. Pedi-lhe para escrever um rap sobre a NiT e dois segundos depois, voilá (podem ler o resultado no final do texto). Mais alarmante será o impacto na vida dos estudantes, professores e de todo o sistema de ensino. Vai ser preciso repensar a relação dos estudantes com a tecnologia, muito além da clássica proibição. É preciso perceber que, para o bem e para o mal, estas ferramentas vieram para ficar. E vão infiltrar-se em todos os campos, incluindo o da música.

A primeira pergunta que fiz ao ChatGPT foi “és capaz de compor canções?”. A resposta foi negativa, mas ele (ela?) explicou porquê. A conversa foi em inglês, e a tradução é minha: “Sou um modelo linguístico de IA, posso gerar texto com base em padrões e regras que aprendi com a vasta quantidade de informação com que fui treinado. Isto inclui gerar texto que se parece com poemas e letras de músicas. Porém, compor uma canção requer não só texto, como também composição musical e arranjos, algo que vai além das minhas capacidades. Existem outras ferramentas de IA que podem ajudar a compôr músicas, mas ainda estão em fase inicial de desenvolvimento e podem não conseguir replicar de forma exata a criatividade e emoção que um humano imprime ao seu trabalho”.

Notem que a resposta refere que “ainda não” compõe (o que veremos mais à frente que não é totalmente verdade), mas dá a entender que caminhamos para lá. Por outro lado, admite que escreve letras, pelo que lancei novo desafio ao ChatGPT: “Podes compor a letra para um novo tema do Freddie Mercury, se ele fosse vivo?”. A resposta foi afirmativa. Segundo a ferramenta, a música que Freddie escreveria em 2023 chama-se, imaginem, “I’m Alive”.

Versos: “In the darkness of the night, I feel the fire burn so bright / A passion deep inside, it’s calling out to me / I hear the rhythm of the beat, it’s moving to my feet / I close my eyes and I feel the sound, it’s setting my heart free”

Refrão: “I’m alive, I’m alive, the music’s taking me higher / I’m alive, I’m alive, the beat’s my heart’s desire / I’m alive, I’m alive, I feel the power of the sound / I’m alive, I’m alive, and I won’t let it bring me down”

Verso 2: “I see the world around me, it’s moving to the beat / People dancing to the sound it’s like a symphony / I feel the energy in the air, it’s like a wave of light / I’m caught up in the moment, it’s like a dream in sight”

Refrão

Ponte: “The music’s like a drug, it’s running through my veins / I’m addicted to the beat, it’s driving me insane / I’ll never let it go, it’s like a part of me / The music’s in my soul and it’s setting me free”

Refrão

Outro: I”‘m alive, I’m alive, I’m alive…”

Notem como o bot percebe a estrutura e processa o espólio da lírica dos vocalista dos Queen e daí tenta produzir algo de original. O que fazer disto? Nada. A letra assemelha-se a um pastiche de uma música dos Queen, mas é demasiado explicativo, e desprovido da nuance que fez de Mercury, o Freddie Mercury. O desafio seguinte foi compor a lírica de um tema novo do John Lennon, mas o resultado foi ainda mais ridículo. Deixo-vos apenas o refrão:

“All we need is love, love is all we need / Let’s come together, and plant the seed / All we need is love, love is all we need / Let’s make a change, let’s plant the seed”

Quem sabe alguma coisa acerca de Lennon e da sua relação com o passado, percebe que o cantor jamais escreveria algo a roçar a paródia como o que acabaram de ler. É evidente que esta ferramenta de inteligência artificial ainda está a dar os primeiros passos no que diz respeito a emular outros artistas. Mas a estrutura está toda lá. Para quem quer compor uma música, basta dar as instruções sobre a temática e o mood, e num espaço de segundos, tem metade do trabalho feito. Mais: se fizerem as perguntas certas, podem até ter todo o trabalho feito.

Já sabia que não fazia canções completas, mas se tinha a letra, só faltava a melodia. Voltei então à carga com a música do Freddie Mercury. Desta vez, perguntei se me podia escrever a melodia para uma canção do Freddie e, surpresa, o ChatGPT anuiu. Se tiverem um piano à mão, podem experimentar:

Verso 1: Gm7 — C7 — Fmaj7 — Bbmaj7

Refrão: Eb — Bb/D — Cm — Abmaj7

Ponte: Fm — Bbm — Ab — Eb/G — G7 — Cm — Fm — Bbm — Eb — Ab

Após uma nega inicial, conseguimos extrair a tentativa de uma música nova do Freddie Mercury em 2023. Mesmo sem a opção de reprodução final, dá para ter uma ideia do quão potente é esta ferramenta. Será suficiente para nos dar o próximo John, ou o próximo Freddie? Claro que não. Mas para o mainstream, chega e sobra. Não é que o Top 40 de hoje em dia não pareça que tenha sido produzido com recurso a inteligência artificial. O “mesmismo” já está instalado na corrente dominante há muitos anos, por isso a transição não será chocante.

Quem irá sentir mais a chegada da IA serão os DJs e produtores de reggaeton, que convergiram no tal mesmismo. As ferramentas estarão agora à disposição de ainda mais gente. Os próprios gigantes do mainstream Max Martin, Beyoncé, ou Taylor Swift, terão de estar mais atentos. Aliás, não será difícil prever que muitos destes compositores comecem a recorrer à IA para os auxiliar. Quanto às bandas de humanos, com instrumentos gravados ao vivo, serão cada vez mais uma coisa de nicho, tipo vinil na era do streaming.

O impacto da inteligência artificial na música será gigantesco, provavelmente só comparável à introdução dos sintetizadores nos anos 70. As funcionalidades do ChatGPT ainda são limitadas neste campo, mas outras ferramentas de IA se seguirão. O Top 40 estará ao alcance de todos.

P.S.: O rap da NiT, como prometido:

“Yeah, yeah, yo
Listen up, let me tell you ‘bout a site
That’s bringing Portuguese lifestyle to light
NiT, it’s the name you gotta know
From food to fashion, they got the flow

They’re serving up the latest news
On everything you gotta choose
From the hottest restaurants in town
To the newest trends that are going down

You wanna know what’s good to eat?
NiT’s got the complete deets
They’ll tell you where to find the best food
And leave you in a Portuguese mood

Fashion, beauty, and lifestyle too
NiT knows what’s new
They’ll keep you in the loop
And have you feeling like a fashion troop

And if you’re looking for some fun
NiT’s got you on the run
They’ll give you tips on where to go
And make sure your night’s a show

So if you wanna keep it real
And live the Portuguese appeal
NiT’s the site to see
They’ll keep you up with the scene, guaranteed.”

Fonte: https://www.nit.pt

 

 

Por sua personalidade extrovertida e suas performances extravagantes, o carismático vocalista David Lee Roth ficou mundialmente conhecido nos anos 70 e 80 como frontman do Van Halen. Co-fundador da banda, emprestou sua energia por meio de sua voz a alguns dos maiores clássicos do rock, como “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love”, “And The Cradle Will Rock…” e “Panama”.

Conforme publicado pela Rock and Roll Garage, em entrevista de 2020 para Joe Rogan, o assunto era o filme Bohemian Rhapsody, quando Dave falou sobre Freddie Mercury e o Queen.

“Será que eles [que fizeram o filme Bohemian Rhapsody] já viram Freddie [Mercury] ao vivo? Eu vi Freddie ao vivo no Forum [em Los Angeles]: eu estava lá para a vigésima fileira, quando ‘Bohemian Rhapsody’ tinha acabado de sair.” Eu o vi em seu ápice absoluto — seu auge do auge. Produção de palco é outra história, mas Freddie era o que ele trazia, era muito mais do que apenas aquilo que você via no palco. Suas sensibilidades musicais não eram apenas três acordes e uma atitude.”

“Não engula essa palhaçada”, prosseguiu, “se Keith [Richards] sentar aqui e disser ‘Tudo que você precisa é três acordes e atitude’. Você tem que conhecer inversões, modais… Ah, vai se f*der, Keith [risos]! Ele sabe isso tudo, truques de afinação e essas coisas todas. Mas Freddie trouxe uma riqueza de ouvir a diferentes tipos de música: quer seja orquestral, big band, bistrô, ou algo que você ouve em uma cafeteria na França.”

“Ele não tentou cantar música negra; ele cantava música europeia, não-negra. [Tentar cantar música negra era] o que estávamos muito acostumados, até mesmo na música country. […] Foi nisso que eu tentava aprender: tentar soar como Motown, tentar soar como Wilson Pickett…”

Em outubro de 2020, David Lee Roth homenageou Eddie Van Halen com a faixa “Somewhere Over the Rainbow Bar and Grill”, de 2014. Aquele foi o primeiro de cinco singles lançados por ele entre 2020 e 2022. Em outubro de 2021, Dave anunciou que se aposentaria, e em janeiro do ano seguinte faria seu último show. No entanto, suas últimas apresentações, como atração residente em Las Vegas, foram adiadas e posteriormente canceladas sem maiores explicações.

 

Fonte: https://whiplash.net

 

Entre os principais conteúdos estão Freddie Mercury: The Final Act, Summer of Soul e Bisping

A história do extraordinário capítulo final da vida de Freddie Mercury e como, após sua morte o Queen organizou o “Freddie Mercury Tribute Concert” para celebrar sua vida e desafiar os preconceito em torno do HIV/AIDS. Pela primeira vez, a história de Freddie é contada juntamente com as experiências daqueles que testaram positivo para o HIV e perderam entes queridos durante o mesmo período.

Classificação: 10 anos Duração: 1h30min

Para ver todos Clique Aqui

 

Fonte: https://mundoconectado.com.br

IT’S A BEAUTIFUL DAY

(1ª música do 15º álbum)

 

– Durante as sessões de gravação de The Game em 1980, Freddie Mercury grava no Musicland Studios de Munique esta breve melodia acompanhando-se ao piano.

-Conhecida pelos fãs com o nome de It’s A Beautiful Day (Original Spontaneous Idea, abril 1980), este outtake de estúdio seria utilizado em 1994 para criar o tema It’s A Beautiful Day.

 – Em Made In Heaven encontramos um grande número de referências à ausência de Freddie, começando pelo título do álbum, que pode traduzir-se como Feito no Céu.

– Iniciá-lo com este hino à vida é uma escolha criteriosa, porque anuncia o tom da obra, mais bem alegre e cheia de esperança, apesar de estar tingida por uma indubitável melancolia.

– A canção It’s A Beautiful Day (É um dia bonito) é uma preciosa homenagem a Freddie, que soube estar com a cabeça bem alta, mesmo apesar da sua perda de saúde.

– A letra sublinha o entusiasmo do cantor, que clama para quem o queira escutar:

 

It’s a beautiful day/The sun is shining/I feel good/And no-one’s gonna stop me now

(É um lindo dia/O sol está brilhando/Eu me sinto bem/E ninguém vai me parar agora)

 

– John se encarrega pessoalmente das orquestrações, realizadas com o sintetizador.

– Brian insere em continuação as partes da guitarra.

– Roger produz alguns rolos e batidas de pratos muito bem-vindos.

– Os ruídos do canto dos pássaros são adicionados, o que ajuda a dar a esta introdução ao álbum uma cor positiva e alegre.

De volta ao ano 1981, durante as sessões de The Game em Munique, onde Freddie gravaria alguns fragmentos do que chegaria a converter-se em It’s A Beautiful Day.

 

Vídeo oficial de It’s A Beautiful Day

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Queen The Greatest Live: Flash e The Hero (Episódio 7)

Continuando a celebração das espetaculares inaugurações dos shows do Queen, desfrutamos de outro exemplo da habilidade de Freddie, Brian, Roger e John de levar uma multidão ao frenesi, desta vez em sua performance memorável no lendário Milton Keynes Bowl.

Na entrevista que vimos no início da série atual, Roger Taylor e Brian May explicaram como a combinação de criar expectativa no público e, em seguida, atingi-los com um número de abertura espetacular é uma marca vital de qualquer show do Queen. E para encontrar um exemplo clássico disso em ação, não precisamos procurar além do início fenomenal de seu show de 1982 no Milton Keynes Bowl.

No episódio 7, viajamos de volta a 5 de junho de 1982, quando o Queen levou o Milton Keynes Bowl do Reino Unido ao frenesi com uma mistura de todas as armas em chamas de Flash e The Hero.

Escrito por Brian May e impulsionado por um gancho vocal inesquecível (‘Flash! Ah-ah! ‘), Flash foi a música tema do filme Flash Gordon de 1980 e a primeira amostra do trabalho de trilha sonora de enorme sucesso do Queen. Tocado no PA do estádio em Milton Keynes, o Flash definiu o cenário quando Brian May, Freddie Mercury, Roger Taylor e John Deacon subiram ao palco em meio a holofotes e pirotecnia – antes de começar um segundo corte da trilha sonora de Flash Gordon, The Hero.

O show de Milton Keynes foi um dos quatro grandes shows ao ar livre na etapa britânica da Hot Space Tour de 1982 do Queen: uma jornada europeia de 30 datas que confirmou a popularidade duradoura da banda. A escala da grandiosa produção do Queen, entretanto, foi enfatizada quando os planos para um show no Royal Albert Hall de Londres foram abandonados devido ao medo de que o famoso teto abobadado desabasse sob o peso do equipamento de iluminação.

Lançado em 2004 em DVD/CD como Queen On Fire – Live At The Bowl, o show de Milton Keynes também deu à banda uma rara chance de subir ao palco em um dia de verão perfeito.

Não é muito comum fazermos shows à luz do dia, observou Freddie durante o show. Eu queria que tivéssemos feito isso antes – posso ver todos vocês agora! E há algumas beldades aqui esta noite…

Foto © Queen Productions Ltd.

 

Na próxima semana: Queen The Greatest Live continua em 10 de março com o episódio 8: One Vision

 

Fonte: www.queenonline.com

Tie Your Mother Down (Brian May)

Data de lançamento: 4 de março de 1977 (Grã-Bretanha)

8 de março de 1977 (Estados Unidos)

Álbum: A Day At The Races

Melhor posição nas paradas: 31° lugar na parada britânica; 49° lugar na parada americana.

 

Lado A: Tie Your Mother Down (Brian May)

Lado B: You And I (John Deacon)

Centrado em torno de um riff de guitarra empolgante, Tie Your Mother Down,

abre dramaticamente com um crescendo em espiral de guitarra que encerra o álbum.  É uma pintura de MC Escher. Era para ser o equivalente musical daquela escada ridícula que percorre os quatro lados de um quadrado, e parece estar sempre subindo… cada parte está subindo e cada parte desvanece em uma oitava abaixo, porque toquei tudo descendo, comentou Brian.

Mal interpretada como uma música sobre atividades impróprias dos pais no quarto, a música é realmente sobre a luxúria adolescente de jogar a cautela ao vento, mesmo que isso signifique ir contra a vontade de seus pais.

Brian explicou em 1998 que

A gênese da música remonta a quando eu estava fazendo meu Ph.D. em astronomia, passei alguns meses em Tenerife, e todos os dias, quando o sol se punha, eu subia ao topo de uma montanha e tocava uma linda guitarra espanhola que eu tinha naquela época – que posteriormente perdi.  E eu vim com esse riff, que ficou na minha cabeça.  Quando eu tocava aquele riff eu cantava a frase Tie your mother down’, só de brincadeira mesmo.  Anos depois, quando finalmente gravamos a música corretamente, eu esperava que isso fosse mudado, mas Freddie acreditou que estava perfeito.  Achei que era uma porcaria de título, mas Freddie disse que significava algo para ele, então ele sabe a resposta, e quem sou eu para discordar?

 

 Às vezes você pega um pequeno riff, e apenas coloca algumas palavras nele, e então você nem pensa sobre o que eles significam… Musicalmente, o riff foi fortemente influenciado por Rory Gallagher, que foi uma inspiração para mim como um músico e uma pessoa, e por causa do título passou a representar a angústia adolescente, alguém que realmente queria amarrar seus pais. E por ser tão dramático, sempre foi uma boa maneira de abrir ou fechar um set.

Na verdade, visualizei bombas de fumaça e mudanças de iluminação no estúdio. Era esse tipo de música.

O elemento visual da música foi incluído no vídeo promocional que a acompanha, filmado em Nova York durante uma passagem de som para a turnê americana A Day At The Races em fevereiro de 1977.

Dirigido por Bruce Gowers, o promo foi estritamente um vídeo performático, com um explosão exagerada, que atirou Roger de seu banquinho durante uma das tomadas.

Vídeo Oficial de Tie Your Mother Down

 

Talvez um pouco estridente para o comprador médio de singles, a canção foi lançada em março de 1977, onde alcançou a 31ª posição no Reino Unido, mas a decepcionante 49ª posição nos Estados Unidos.

A música foi tocada em todos os shows entre setembro de 1976 e agosto de 1986, além de ser tocada por Brian em quase todos os shows solo.

Tie Your Mother Down (Live at Wembley 11-07-1986)

 

Brian May – Tie Your Mother Down Live – At The Brixton Academy 1993

 

Brian e Roger também tocaram a música na maioria das apresentações desde a morte de Freddie, sendo a mais notável no Concert For Life, com o vocalista do Def Leppard Joe Elliot cantando.

Queen & Slash/Joe Elliott – Tie Your Mother Down (The Freddie Mercury Tribute Concert)

 

A música recuperou com razão o cobiçado lugar de música de abertura na turnê Queen + Paul Rodgers de 2005, após a curta introdução de ‘Reaching Out’, e permaneceu no set no ano seguinte e novamente na turnê Rock The Cosmos de 2008.

Sem surpresa, a música mais uma vez apareceu nas turnês com Adam Lambert.

Veja fatos interessantes sobre a música You and I, clicando aqui

 

Fontes:

Livros: 

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault

Adeus, Zanzibar

Em 1964, Freddie (então Bulsara) e sua família fugiram de sua casa na ilha de Zanzibar devido à uma mudança política, e foram para Feltham, perto de Londres.

Os Bulsaras ainda moravam em seu apartamento em Stone Town na época, e sabiam muito bem que Okello e seus revolucionários assassinavam e saqueavam Zanzibar.

 

Nota – John Gideon Okello foi um revolucionário de Uganda e líder da Revolução de Zanzibar em 1964. Esta revolução derrubou o sultão Jamshid Bin Abdullah e levou à proclamação de Zanzibar como uma república.

 

      John Gideon Okello

 

              Sultão Jamshid Bin Abdullah

 

Parecia que nenhum árabe ou asiático estava seguro. Jer Bulsara lembra desse período:

Foi realmente assustador. E todo mundo estava correndo e não sabia o que fazer exatamente. E como tínhamos filhos pequenos, tivemos que decidir também, tivemos que sair do país … 

Colocando todos os pertences que pudessem carregar em duas malas, a família fugiu de Zanzibar. Eles poderiam ter viajado para a Índia, mas como o pai de Freddie – Bomi Bulsara -.tinha passaporte britânico, e havia trabalhado para o governo britânico em Zanzibar, eles optaram por voar para a Inglaterra.

Em 1964, Bomi, Jer, Freddie e sua irmã mais nova, Kashmira, chegaram ao aeroporto de Heathrow.

Eles se estabeleceram em Feltham – uma cidade suburbana no oeste de Londres, no distrito de Hounslow, logo abaixo da rota de voo de Heathrow.

Freddie estava extremamente animado por finalmente ter chegado à Londres, mas para seus pais a vida era difícil. Eles estavam acostumados à uma vida privilegiada em Zanzibar com empregados domésticos, sem falar no clima tropical. Agora eles viviam sob os céus pardos e cinzentos de Londres com o barulho incessante de aeronaves voando acima.

E a própria Grã-Bretanha não era o lugar mais acolhedor para os imigrantes no início dos anos 60.

Embora ainda não estivesse onde queria, Freddie Bulsara havia chegado à Londres … E na hora certa … Era a era dos Beatles, The Kinks ( Banda britânica formada em 1964 ), e The Rolling Stones, dos Mods e Rockers se enfrentando em resorts à beira-mar, da Radio Caroline ( uma estação de rádio britânica ), e o Top of the Pops tinha acabado de começar na BBC TV.

 

Nota – Mods e Rockers foram duas subculturas juvenis britânicas conflitantes das décadas de 50 e 60, violentos e desordeiros indisciplinados.

Pela primeira vez, Freddie sentiu que pertencia e estava determinado a aproveitar ao máximo a oportunidade que o destino lhe deu.

 

Fontes:

© Somebody to Love – The Life, Death and Legacy of Freddie Mercury por Matt Richards, Mark Langthorne.

Freddie Mercury – The Persian Popinjay

Cantor morou no arquipélago africano até os 8 anos. Curiosamente, não fez sucesso na terra natal, onde poucas pessoas sabem quem ele é. ‘Se você não trabalha com turismo, não conhece Freddie Mercury’, diz um guia.

O Globo Repórter de sexta-feira (24) foi a Zanzibar, na África, e mostrou o berço de um ídolo mundial da música: Farrokh Bulsara, o Freddie Mercury. O cantor nasceu e morou no arquipélago africano até os 8 anos de idade, quando foi estudar na Índia. Mais tarde, a família do astro se mudou para a Inglaterra.

Curiosamente, ele não fez sucesso na terra natal, onde poucas pessoas sabem quem ele é.

“Se você não trabalha com turismo, não conhece Freddie Mercury. Não foi o tipo de música que a gente ouvia na nossa infância”, conta o guia turístico e influenciador digital Ally Jappe.

Com o pequeno museu, Zanzibar começa a conhecer o que o mundo inteiro já sabia: o talento de Freddie Mercury.

Nascido em Zanzibar, Freddie Mercury tem museu em sua homenagem no arquipélago africano — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Museu em homenagem a Freddie Mercury em Zanzibar — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Museu em homenagem a Freddie Mercury — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Detalhe de figurino usado por Freddie Mercury — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Letras de músicas escritas por Freddie Mercury — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Museu em homenagem a Freddie Mercury em Zanzibar, na Tanzânia — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Entrada do museu em homenagem a Freddie Mercury no arquipélago africano de Zanzibar — Foto: Globo Repórter/ Reprodução


Fonte: wFonte: www.g1.com

THE SHOW MUST GO ON

(12ª música do 14º álbum)

– Como descrever a força emocional que emana desta música-testamento, desta obra-prima composta a oito mãos e que permite ao cantor despedir-se do planeta inteiro?!

– Depois de ter deixado seus assuntos organizados em todo o álbum, de haver admitido suas falhas em I’m Going Slightly Mad, de ter esbanjado alguns sábios conselhos em Don’t Try So Hard e de fazer o balanço de toda uma vida em These Are The Days Of Our Lives, Freddie agradece e saúda aqueles que ama, incluindo Delilah (sua gata), Bijou (seu amor) e, finalmente, The Show Must Go On (seu público).

– A letra, cuja mensagem é explícita, é fruto da colaboração entre o guitarrista e o cantor, mesmo que o primeiro forneça o enredo principal, como declarou Brian emocionado:

Vocês podem imaginar o que senti ao escrever a letra, que iria ser cantada por Freddie. Depois de um momento, perguntei a ele o que pensava, ao que me respondeu: ‘Concordo com tua letra. Vou deixar minha pele’. E foi o que fez. Acredito que ele ofereceu uma das atuações vocais mais belas da sua vida nesta canção […]. Realmente estava muito fraco nesse momento, porém sempre encontrava a força suficiente para cantar.

– Na letra, encontramos algumas frases que produzem calafrios, como:

I’ll soon be turning, round the corner now/Outside the dawn is breaking/

But inside in the dark I’m aching to be free”

(Em breve estarei virando a página/Lá fora está amanhecendo/

Porém no meu interior, no escuro, estou morrendo de vontade de ser livre)

 

E ainda:

My soul is painted like the wings of butterflies/Fairy tales of yesterday, grow but never die/I can fly, my friends

(Minha alma é pintada como as asas das borboletas/Contos de fadas de ontem, crescem, mas nunca morrem/Eu posso voar, meus amigos)

 

-Trata-se do último single do Queen publicado em vida por Freddie Mercury.

– É lançado em 14 de outubro de 1991, no Reino Unido, acompanhado, no lado B, pelo primeiro tema do grupo publicado em um 45 rpm em 1973, e cujo título parecia então premonitório: Keep Yourself Alive (Mantenha-se vivo).

– Embora a mensagem seja clara, a simbologia também é.

– O Queen engloba aqui seu primeiro e seu último single.

– O círculo foi fechado. A história chegou ao fim.

John Deacon, Brian May e Roger Taylor organizam o The Freddie Mercury Tribute Concert em memória do seu amigo, em 20 de abril de 1992 no Wembley Stadium de Londres. Nesta ocasião, Elton John interpreta The Show Must Go On com os músicos.

 

Vídeo oficial de The Show Must Go On

 

The Show Must Go On, com Elton John no The Freddie Mercury Tribute Concert

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

No início do verão de 1989, a realeza do rock desceu sobre a Nene Valley Railway (NVR) na forma de Freddie Mercury e Queen.

O Queen passou dois dias na área, andando pelos trilhos e gravando o agora famoso videoclipe de seu hit top ten, Breakthru.

O vídeo apresenta o quarteto cantando seu hino de rock em uma máquina a vapor chamada The Miracle Express enquanto troveja ao longo de uma pitoresca linha de trem.

Essa locomotiva era na verdade uma ex-máquina a vapor da Great Western Railway, número 3822, e a linha pitoresca era a linha ocidental do NVR.

Mike Warrington era o gerente geral do NVR na época.

Lembrando-se da banda como um pessoas adoráveis, ele disse ao  o que o NVR forneceu para o vídeo.

Tínhamos um grande motor emprestado a nós pela Didcot – um motor de carga pesado – que é o motor que você vê nele [o vídeo]. E havia uma carroça plana que eles vestiam como um coreto.

A ponte usada na famosa sequência em que o Miracle Express rompe uma parede de pedra (poliestireno) era, na verdade, a ponte rodoviária Mill Lane em Castor.

 

Mike se lembra de como o motorista da locomotiva – a pedido do produtor de vídeo – bateu naquela parede em uma velocidade bastante excessiva.

Isso resultou em partes da parede de poliestireno terminando na ponte do rio, a meia milha de distância. Eles tiveram que pegar tudo de novo depois, observa Mike.

Mike, que agora está aposentado, lembra como a discrição era importante na época.

O fato de que o Queen estava conosco, ficando no Haycock e descendo para a ferrovia todos os dias foi mantido o mais bem guardado possível, diz ele.

Quase inevitavelmente, porém, alguém deixou o segredo sair e logo se espalhou a notícia de que Freddie e a gangue estavam na cidade.

Mike lembrou que, como resultado, a passagem de nível em Ferry Meadows estava rodeada de fãs assistindo o trem atravessar em pouco tempo.

Como Mike, a lenda da guitarra Brian May tem lembranças igualmente boas de seu tempo na NVR.

Tivemos um grande dia no Miracle Express. Foi muito divertido, disse ele no lançamento de The Miracle Collector’s Edition no ano passado.

 

Nota: A Nene Valley Railway (NVR) é uma ferrovia preservada em Cambridgeshire, Inglaterra, que funciona entre Peterborough Nene Valley e Yarwell Junction. A linha tem 7+1⁄2 milhas (12,1 km) de comprimento. Há estações em cada terminal e três paradas no caminho: Orton Mere, Ferry Meadows e Wansford.

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Fonte: www.peterboroughtoday.co.uk

BIJOU

(11ª música do 14º álbum)

 

– Cada fã do Queen manifestou sua opinião sobre a letra de Bijou, a quem Freddie declara um amor eterno. É fácil perder-se nas conjecturas.

– Alguns afirmam que se trata de Mary Austin ou de Jim Hutton.

– Outros, que se trata dos gatos do cantor, porém nenhum felino de Garden Lodge se chama assim…

– Como ocorre frequentemente nas canções do Queen, continua sendo um mistério que alimenta as discussões.

– Todo mundo sabe que uma música de um de seus ídolos, Jeff Beck, inspirou Brian May para a parte musical da música. Publicado no seu álbum Jeff Beck’s Guitar Shop em 1989, o instrumental Where Were You mergulha o ouvinte em um ambiente amortecido, como o que se aprecia em Bijou.

– A composição aparece no lado B do single Innuendo na edição lançada em 14 de janeiro de 1991. A versão apresentada no álbum de vinil se reduz a 2:20 com respeito à versão original que figura no CD.

– Em efeito, o grupo decide recortar numerosos temas para que a obra possa ser publicada em 33 rpm, cuja duração total não pode superar os trinta minutos por lado.

  • Embora esse interlúdio pareça fugaz e evanescente, em 2014, o jornal britânico The Guardian a descreveria como a música mais sombria e triste do álbum mais sombrio e triste do Queen.

Bijou não é uma canção propriamente dita, mas bem um intermédio musical antes do grande final do álbum; Freddie colocou uma letra muito curta. O tema seduz pela atmosfera que consegue Brian graças à sua Red Special.

– Por ocasião de uma celebração da indústria musical britânica em 2005, Brian conhece seu ídolo Jeff Beck durante um encontro excepcional com a rainha no Buckingham Palace. Também estão presentes Jimmy Page e Eric Clapton.

Pioneiro do rock-blues e guitarrista inigualável, o britânico Jeff Beck

em muito poucas ocasiões abandona sua Fender Stratocaster.

 

Vídeo oficial de Bijou

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

História do Queen – Março de 1970 –

A primeira data histórica para a futura Banda Queen.

. Smile – Brian May, Roger Taylor e Tim Staffell – se separam

O baixista e vocalista Tim Staffell deixa o Smile após uma avaliação de perspectiva de futuro zero e passa à tocar com um grupo chamado Humpy Bong.

Roger Taylor e Brian May, deixados sozinhos, precisam encontrar um novo vocalista e baixista. Eles decidem dar uma chance à um cara com um nome estranho – Farrokh Bulsara.

Estas são as palavras de Tim –

    Tim Staffell

Conheci Freddie na Faculdade. Na época em que o Smile se separou, todos nós já conhecíamos bem Freddie. O fato de ele ter entrado como cantor, e posteriormente formado o Queen, foi completamente natural.

Eu tinha escolhido para sair e enquanto isso ele já estava lá.

O Smile foi a gênese do Queen.

Do meu ponto de vista, Smile chegou à um ponto em que era necessário um avanço. Então, conheci Jonathan Kelly, do Humpy Bong. Ele já havia representado uma referência para mim.

Fiquei muito feliz em me juntar à Banda deles, pois isso me daria espaço para expressar minha criatividade.

O Smile parecia não ter futuro. Além disso, se não tivesse acontecido dessa forma, o Queen nunca teria nascido e eles não teriam feito nada do que criaram.

Eu sempre vi e sei muito bem como os fãs do Queen são legais, amorosos e solidários comigo. É incrível como eles são respeitosos. Recebo mensagens como se fosse parte da família.

Diante dessas manifestações me coloco de forma muito humilde, não sei se mereço tudo isso !.

 

Formação do Humpy Bong –

– Colin Petersen – bateria, percussão, produtor e empresário.

– Jonathan Kelly – vocal, guitarra, compositor.

– Tim Staffell – vocal, baixo, gaita.

. Gravações Humpy Bong –

Don’t You Be Too Long

– (Parlophone R 5859, 21 de Agosto de 1970).

– Produzido por Colin Peterson.

– Gravada para Don’t You Be Too Long e Don’t You Believe It – que foi na verdade um single solo de Jonathan Kelly lançado pouco antes da formação de Humpy Bong.

 

Don’t You Be Too Long

https://youtu.be/c8Xutv5m_cw

 

 

We’re Alright Till Then

https://youtu.be/6mwLW7AnCok

 

Ambas as fitas de performance estão presumivelmente destruídas.

Final do Humpy Bong –

Antes do final de 1970, o grupo se separou sem ter feito nenhum show real.

As pessoas estavam assumindo que o novo grupo seria uma cópia carbono dos Bee Gees.

 

Nota –

Humpy Bong foi uma Banda inglesa de Folk Rock formada em Londres em 1970 pelo ex-baterista dos Bee Gees – Colin Petersen – e o cantor irlandês de Folk Rock – Jonathan Kelly.

Mick Taylor dos Rolling Stones, e Robin Gibb, dos Bee Gees, eventualmente compareciam às gravações.

 

  • Fonte –
  • Artigos Wiki
  • How Can I Go On

 

We Will Rock You é a quinta canção do Queen a atingir 1 bilhão de transmissões no YouTube.

Ela se juntou a Bohemian Rhapsody (que já chegou a 2 bilhões), Don’t Stop Me Now, Another One Bites the Dust e Under Pressure nesse clube exclusivo.

A música mais próxima, Somebody to Love, precisa de aproximadamente 300 milhões de plays pra se tornar a sexta integrante.

Desde seu lançamento como parte do disco News of the World (1977), We Will Rock You é uma das composições mais emblemáticas do Queen.

Transformou-se em um canto de guerra em estádios esportivos do mundo todo.

Chegou a ser lançada como single junto de We Are the Champions, atingindo o top 10 em diversos países e vendendo em torno de 10 milhões de cópias em todo o planeta.

 

Veja os vídeos das músicas:

 

 

 

 

 

 

Fonte: igormiranda.com.br

 

 

The Doors e Queen –

Similaridades

Quando Jim Morrison faleceu, quase imediatamente surgiu a semente de uma estrela que afetaria os anos seguintes –

Freddie Mercury

Embora muitos não possam ver uma relação entre The Doors e Queen, no entanto aqui estão algumas coincidências bem legais.

O primeiro Álbum de ambas as Bandas leva o nome do grupo: Queen (1973) – The Doors (1967).

As letras M e R estão localizadas no primeiro e terceiro lugares dos sobrenomes de ambos os vocalistas – MoRrison – MeRcury.

Queen: 5 letras – Doors: 5 letras.

Ambos morreram em um ano terminando no número 1 – Morrison em 1971 e Freddie em 1991.

O principal hit das duas Bandas é uma música que dura mais de 6 minutos – The Doors – Light My Fire – 9.22 min. – Queen – Bohemian Rhapsody 6.00 min.

O último Álbum de ambas as Bandas tem músicas emblemáticas e faixas título : The Doors – L.A. Woman / Queen – Innuendo.

Ambas as Bandas não fizeram uma turnê promocional para seu último Álbum.

Diz-se que em ambas as Bandas, o baterista era o amigo mais próximo do vocalista (John Densmore seria o mais próximo de Morrison e Roger Taylor o mais próximo de Freddie)

John Densmore – Eu odiava o caráter destrutivo pessoal de Jim, mas a química criativa entre eu e ele era algo surpreendente. Passávamos longas horas juntos.

As 2 Bandas eram de 4 membros.

Os vocalistas de ambas as Bandas morreram em um país que não era sua pátria: Morrison (dos EUA) morreu na França; Mercury (de Zanzibar) morreu na Inglaterra. Ambos morreram na Europa.

Quando essas Bandas se rearranjaram para sair em turnê nos anos 2000, ambas tinham apenas 2 integrantes originais, e apenas 1 integrante de cada uma delas não participa dessas turnês e surpreendentemente, tem o mesmo nome: The Doors é JOHN Densmore e Queen é JOHN Deacon.

No mesmo plano, ambos já tiveram cantores consagrados como vocalistas substitutos: The Doors, lan Astbury (The Cult) e Queen, Paul Rodgers (Free/Bad Company).

Os guitarristas de ambas as Bandas têm cabelos cacheados.

Os vocalistas tinham estudos artísticos relacionados à arte: Morrison estudou Teatro e Cinema e Freddie – Designer Gráfico. Por outro lado, Morrison se destacou por escrever poesias (muito filosóficas) e Freddie muitos figurinos desenhos e pinturas que eram em sua maioria sobre Jimi Hendrix.

Hendrix era amigo de Morrison e eles já tocaram juntos. Freddie Mercury era um ultrafã de Hendrix e o acompanhou durante sua turnê europeia no final dos anos 60.

Ambas as Bandas lançaram um Álbum com um determinado nome, e esses títulos apareceriam em Álbuns posteriores como canções. Em 1968, The Doors lançou o Álbum Waiting for the Sun e a música com esse nome apareceria no Álbum de 1970 Morrison Hotel.

Queen lançou o Álbum Sheer Heart Attack em 1974 e lançou uma música com esse título no Álbum de 1977 News of the World.

Os falecimentos de ambos os vocalistas foram envoltas em mistério. A morte de Morrison foi anunciada dias depois do funeral e Mercury escondeu por anos que tinha AIDS e a reconheceu um dia antes de sua morte, pois sabemos que tinha suas razões.

Ambas as Bandas tem a palavra Queen no título de músicas.

The Doors com Queen of the Highway e The Peeking King and the New York Queen.

Queen – Killer Queen, White Queen e The March of the Black Queen .

Entre seus excelentes catálogos, ambas as Bandas lançariam um Álbum não satisfatório por experimentarem estilos musicais distantes do que faziam.

No The Doors foi The Soft Parade que tinha muitos instrumentos sinfônicos e estilo barroco, e no Queen foi Hot Space porque o Álbum, como um todo, tinha um estilo disco vibe.

E em ambos eles tiveram apenas um hit de verdade:

The Doors com Touch Me e Queen Under Pressure. Ambas as faixas apresentavam músicos convidados conhecidos: Touch Me apresentava o saxofonista Curtis Amis, e Queen apresentava David Bowie como vocalista convidado em Under Pressure.

 

Touch Me – The Doors

 

Tightrope Ride – The Doors

 

E para ambos os Álbuns, ao longo do tempo, os historiadores tem avaliado de uma forma mais positiva estes trabalhos das 2 Bandas.

 

No One But You

 

Antes de finalmente se formar, ambas as Bandas perderam seus baixistas. O The Doors tinha uma baixista cujo nome ninguém lembra, e o Queen tinha o baixista/vocalista Tim Staffell.

 

Light My Fire – The Doors

 

Uma vez formadas definitivamente, essas Bandas nunca mudaram de integrantes.

Das músicas que esses grupos gravaram sem seu líder, No-One But You foi uma homenagem à Freddie Mercury e no The Doors a música Tightrope Ride foi uma homenagem à Morrison, Brian Jones e aos Stones.

 

Under Pressure

 

Via The Doors Lo Mejor