PAIN IS SO CLOSE TO PLEASURE

(4ª música do 12° álbum)

 

Pain Is So Close to Pleasure é muito criticada por vários fãs no momento de lançamento, que suspeitam que se trata de uma reminiscência dos anos de Hot Space, por ser parecida (isto é muito relativo) com o tema Cool Cat, também composto pelo duo Deacon-Mercury.

– Embora seja verdade que sua cor muito Motown ressalta o amor do baixista do Queen pela soul music, a canção é de uma composição justa, com refrões muito eficazes.

– Como ocorre frequentemente com as canções de John, a letra (também escrita com Freddie) oferece uma lição de moral ao ouvinte, ao explicar que a vida é fruto do equilíbrio diário, e que o bem e o mal convivem com frequência:

 Sunshine and rainy weather go hand in hand together all your life

(O sol e o tempo chuvoso andam de mãos dadas por toda a sua vida)

 

– Com um título como Pain Is So Close to Pleasure (A dor está tão perto do prazer), seria de esperar uma música um pouco mais “suculenta” da parte de Freddie Mercury!

– Do ponto de vista instrumental, por outro lado, a canção é sólida.

– O coprodutor Mack precisaria:

John é muito organizado e tem um espírito matemático. Desde a hora em que chega no estúdio, tem uma ideia precisa do que quer fazer.

– A introdução do tema recorda a de We All Are One de Jimmy Cliff, publicada em 1983 no álbum The Power And The Glory.

Pain Is So Close to Pleasure é convincente e melódica, animada com um ritmo muito soul. John Deacon grava a parte do baixo e a guitarra rítmica, deixando um pequeno espaço para Brian May no final do tema para adicionar um discreto solo.

– É uma pena que esta linda balada, vítima da sua época, ideal para animar um dia chuvoso, não tinha tido mais êxito, pelo menos por seus refrões inebriantes.

Apesar de seu aspecto sério, John Deacon marcaria o som do Queen com suas canções leves, coloridas e alegres.

 

Vídeo oficial de Pain Is So Close to Pleasure

 

We All Are One, com Jimmy Cliff

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

O baixista do Nirvana, Krist Novoselic, relembrou como ele se nocauteou jogando seu próprio baixo para o alto durante o MTV Music Awards de 92, e como isso o levou a socializar casualmente com o grande guitarrista do Queen, Brian May.

Ocorrendo durante o auge da popularidade dos gigantes de Seattle, o MTV Music Awards de 1992 foi um evento triunfante para o Nirvana, já que o clássico da banda Smells Like Teen Spirit rendeu a eles dois prêmios de prestígio – um de Melhor Novo Artista em um Vídeo e outro de Melhor Vídeo Alternativo.

Ao mesmo tempo, o evento também foi objeto de alguma controvérsia para a banda liderada por Kurt Cobain devido a uma intensa briga nos bastidores entre Guns N’ Roses e Nirvana desencadeada pelos comentários de Courtney Love, durante os quais Duff McKagan e Krist Novoselic quase chegaram a golpes.

E enquanto nenhum nocaute ocorreu nos bastidores, o baixista do Nirvana conseguiu se bater na cabeça depois que um arremesso de baixo deu errado. Novoselic comentou o ocorrido durante entrevista ao Bass Player:

Oh, isso foi ótimo! Começamos a tocar essa música e meu amplificador simplesmente não funcionou. Então pensei: ‘Vou jogar esse baixo e sair andando’. Bem, o baixo ficou preso nas luzes da TV, e então bum!, caiu na minha cabeça.

Então eu saio do palco, e esses paramédicos vêm e dão uma olhada em mim e colocam um curativo e eu tive que assinar todos esses formulários de liberação para não processar ninguém. Foi na frente de 200 milhões de pessoas, certo ?

Após os paramédicos cuidarem do baixista, ele se viu diante de ninguém menos que Brian May, parecendo levemente preocupado com uma taça de champanhe nas mãos:

Então eu estou todo irritado, certo, e eu fico tipo ‘Que diabos!’ e atrás deles está um sujeito incrível, com uma taça de champanhe. É Brian May! Apenas parado lá educadamente. Ele diz ‘Aqui está, meu bom homem’ e me entrega esta taça de champanhe.

 Eu estava tipo ‘Você é Brian May! Como você está?’ e ele disse, ‘Mais importante, como você está?’ Momentos depois, Dave Grohl entrou. Ele estava procurando por mim por toda parte, apenas para me encontrar desfrutando de um tranquilo copo de espumante com o Sr. May.

Mesmo depois de tantos anos, Krist ainda se lembra de seu tempo com Kurt Cobain e Dave Grohl com muito carinho:

 Tive muita sorte de trabalhar com Kurt: ele era um compositor tão talentoso e tinha um ouvido de verdade para um refrão, então, para mim, tocar baixo com ele foi superfácil.

 

Fonte: ultimate guitar.com via Página do Brian May no Facebook.

 

 

 

 

 

 

 

 

. Os Produtores do Queen –

Todas as pessoas que ajudaram o Queen à produzir os seus 15 Álbuns de estúdio –

▪️Um produtor musical supervisiona e gerencia a gravação de som e a produção de uma Banda ou música de um artista, que pode variar desde a gravação desta até a gravação de um Álbum conceitual extenso.

▪️Eles podem reunir idéias musicais para o projeto, colaborar com os artistas na seleção de covers ou canções originais do artista / grupo e ajudá-los à melhorar suas canções, letras ou arranjos.

▪️Um produtor também pode selecionar músicos de sessão para tocar partes de acompanhamento de seção de ritmo ou solos, co-escrever, propor alterações aos arranjos da música e treinar os cantores e músicos no estúdio.

Abaixo, os 06 que acompanharam o Queen em seus 15 Álbuns de estúdio –

– Roy Thomas Baker

 

– John Anthony

 

– David Richards

 

– Justin Shirley-Smith

Engenheiro de estúdio sênior e co-produtor do Queen. Justin foi o assistente de David Richards no Mountain Studios de 1984 e trabalhou em várias sessões de gravação do Queen desde o Álbum The Miracle.

 

– Reinhold Mack

 

– Mike Stone

 

– E o próprio Queen fazia a produção, com uma certa frequência.

1. Álbum Queen 1973

Produção de Roy Thomas Baker, John Anthony e o próprio Queen.

 

2. Queen II

Roy Thomas Baker e Queen.

 

3 . Sheer Heart Attack

Roy Thomas Baker e Queen.

 

4. A Night At The Opera

Roy Thomas Baker e Queen.

 

5. A Day At The Races

Queen.

 

6. News Of The World

Queen e Mike Stone.

 

7. Jazz

Queen e Roy Thomas Baker.

 

8. The Game

Queen e Reinhold Mack.

 

9. Flash Gordon

Queen.

 

10. Hot Space

Queen e Reinhold Mack.

 

11. The Works

Queen e Reinhold Mack.

12. A Kind Of Magic

Queen, Reinhold Mack e David Richards.

 

13. The Miracle

Queen e David Richards.

 

14. Innuendo

Queen e David Richards.

 

15. Made In Heaven

Queen.

 

Fonte – Wikipedia

 

ONE YEAR OF LOVE

(3ª música do 12º álbum)

 

One Year Of Love é o único tema proposto por John Deacon para a trilha sonora original de Highlander e se adapta em todos os aspectos à ambientação do filme.

– Podemos escutá-la aos 28:20, quando Connor MacLeod/Highlander (Christopher Lambert) conhece Brenda Wyatt (Roxanne Hart) em um bar cheio de fumaça, em New York.

– Todos os clichês dos filmes da década de 1980 se reúnem em uma única cena, e a canção de John combina à perfeição com a ambientação da sequência.

– Outra versão, interpretada ao piano, aparece aos 64:04, quando o protagonista encontra a agente de polícia no seu apartamento.

– A letra da canção explica que o narrador, vítima de uma ferida amorosa, não será capaz de amar nunca mais. Deacon recorda na letra o destino maldito de Highlander, que, sendo imortal, está condenado durante toda a eternidade a ver morrer as mulheres que ama, uma após outra, até o final dos séculos.

– Trabalhada com Mack no Townhouse Studios de Londres no final de 1985, One Year Of Love é a última canção que se grava para Highlander, quando as filmagens chegam ao fim.

– Para o solo, muito bem adaptado à ambientação do tema, seu autor tem um convidado de exceção: o saxofonista Steve Gregory, que havia brilhado dois anos antes ao aparecer na canção Careless Whisper de George Michael, com uma das mais famosas linhas de saxofone da história da música pop.

– Para os arranjos de cordas do tema, John Deacon chama o tecladista Lynton Naiff, cujo trabalho é evidente a partir dos 3:09.

– A realização fixa definitivamente esta música na sua epoca, em particular graças ao (ou por causa) uso massivo do sintetizador Yamaha DX7, cujo som marcará uma época.

– Freddie se envolve, como é habitual, em seu trabalho, colocando sua potente voz ao serviço de uma interpretação muito inspirada.

Cena do filme Highlander.

 

Vídeo oficial de One Year of Love

 

Belíssima cena no bar do filme Highlander

 

Careless Whisper, com George Michael

 

Belíssima cena no bar do filme Highlander

 

Careless Whisper, com George Michael

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Em 26 de dezembro de 1979, o Queen participou de uma série de concertos (Concerts For The People of Kampuchea) para arrecadar fundos para a população do atual Camboja.

Esse show não foi lançado oficialmente, o que se tem são gravações amadoras com qualidade não muito boa.

O show foi restaurado pelo membro do QueenChat Dry Paint Dealer Undr.

Na postagem realizada no QueenChat ele diz:

Por cerca de um ano, intermitentemente, tenho trabalhado na limpeza dessa fonte de Queen ao vivo no Hammersmith Odeon e finalmente acho que tenho um resultado que vale a pena compartilhar.

 

 

Dica de Arnaldo Silveira

Fonte: QueenChat

 

O Queen e o Concerts For The People Of Kampuchea ( Camboja )

26 à 29 de Dezembro de 1979

– Vários anos depois que George Harrison e Ravi Shankar organizaram o Concerto para Bangladesh em 1971, seu colega Beatle Paul McCartney, junto com o Secretário Geral da ONU – Kurt Waldheim – organizaram uma série de shows em Dezembro de 1979 para beneficiar as vítimas do Camboja devastado pela guerra.

– Paul McCartney ficou desanimado com a ideia de reunir o grupo e, em vez disso, organizou uma cadeia de concertos com apresentações de músicos e artistas notáveis ​​como Queen, The Who, Wings, Elvis Costello, The Clash e outros.

– Os quatro concertos, que aconteceram durante o feriado de Natal no Hammersmith Odeon de Londres, apresentaram Quem é Quem  – literalmente – de estrelas do Rock clássico britânico.

– Entre 1975 e 1979, Kampuchea (Camboja) perdeu até metade de sua população por causa da guerra, fome e doenças. Uma tragédia nacional, cujas proporções podem não ter paralelo na história.

– Embora os shows do Live Aid de 1985 tenham superado a programação beneficente do Kampuchea, Paul McCartney e Kurt Waldheim organizaram um show espetacular.

– O Queen foi o único artista na noite de estreia.

– A série de concertos terminou com a Rockestra de Paul McCartney, uma coleção de estrelas de músicos que replicou o Tema Rockestra de Paul.

– O show foi filmado e transmitido pela BBC 1 e várias gravações de áudio foram feitas por membros do público que, desde então, apareceram em bootlegs.

– Um conjunto de dois discos, – Concerts For the People of Kampuchea – foi lançado 16 meses depois pela Atlantic Records, em Março de 1981.

– A performance do Queen (que abriu os shows) está apenas parcialmente disponível em formato de vídeo.

 Setlist

Jailhouse Rock

We Will Rock You

Let Me Entertain Yoy

Somebody to Love

If You Can’t Beat Them

Mustapha

Death on Two Legs (Dedicated to…)

Killer Queen

I’m in Love With My Car

Get Down, Make Love

You’re My Best Friend

Save Me

Now I’m Here

Don’t Stop Me Now

Spread Your Wings

Love of My Life

’39

Keep Yourself Alive

Drum Solo ( solo de bateria )

Guitar Solo ( solo de guitarra, incluindo In the Space Capsule

Brighton Rock

Crazy Little Thing Called Love

Bohemian Rhapsody

Tie Your Mother Down

Encore 1 –

Sheer Heart Attack

Encore 2 –

We Will Rock You

We Are the Champions

God Save The Queen

 

– Now I’m Here

Fonte – Queen Concerts

– Julho de 1979, o Queen estava terminando as sessões de gravação em Munique, e eles foram abordados por Paul McCartney, que perguntou se eles teriam interesse ​​em participar de uma série de shows para arrecadar dinheiro para o povo de Kampuchea (atual Camboja), que estava sofrendo as consequências de uma guerra.

 

– O evento foi organizado por Paul McCartney e Kurt Waldheim (Secretário Geral da ONU – Organização das Nações Unidas).

 

Kurt Waldheim

 

– O concerto de encerramento marcou a última apresentação do grupo The Wings (formado por Paul McCartney e sua esposa Linda McCartney).

Paul McCartney

 

– O Queen concordou em participar do concerto e se apresentou como banda única na primeira noite, 26 de dezembro de 1979.

–  Além do Queen, The Clash, Ian Dury and The Blockheads, The Pretenders, Rockpile, The Specials e Elvis Costello and The Attractions, Paul McCartney e Wing e The Who.  foram todos convidados para se apresentar.

– Além dessas bandas, havia também um supergrupo especialmente formado para a ocasião chamado Rockestra.

– O Queen não fez nenhuma mudança em seu repertório padrão, executando seu set bem ensaiado adicionado Save Me e Crazy Little Thing Called Love que haviam sido lançadas.

– O público começou a cantar a última música por conta própria, fazendo com que a banda voltasse com uma reprise.

–  Musicalmente, a banda estava unida, entregando um ótimo set que espelhava de perto o álbum Live Killers, mas com material adicional suficiente – especialmente uma crescente Somebody To Love e a soberba If You Can’t Beat Them, ambas ausentes de  aquele álbum – para tornar a experiência única.

– Apesar de ser a última noite da turnê, a voz de Freddie ainda é muito boa, mas ele não consegue atingir as notas altas tão facilmente quanto no início da turnê.

– Save Me ainda não havia alcançado seu status de clássico do Queen – seu single seria lançado no mês seguinte, graças à resposta positiva do público na Crazy Tour – mas Now I’m Here sempre foi uma faixa poderosa.

– Todo o show do Queen foi filmado, mas ainda não apareceu em nenhum lugar oficialmente, exceto algumas filmagens lançadas nos documentários The Magic Years e Champions Of The World, geralmente visto com Peter Ustinov apresentando a banda, o que ele fez para a retransmissão de 1980.

– Vamos torcer para que ele seja lançado oficialmente algum dia…

 

 

Set list

Jailhouse Rock

We Will Rock You (rápido)

Let Me Entertain You

Somebody To Love

If You Can’t Beat Them

Mustapha/’Death On Two Legs (Dedicado a……/Killer Queen/T’m In Love With My Car/Get Down, Make Love/You’re My Best Friend

Save Me

Now I  ‘M Here

Don’t Stop Me Now

Spread Your Wings

Love Of My Life

´39

Keep Yourself Alive

Brighton Rock

Crazy Little Thing Called Love

Bohemian Rhapsody

Tie Your Mother Down

Sheer Heart Attack

We Will Rock You

We Are The Champions

God Save The Queen

 

Vídeo do show completo

 

Fontes: Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis
www.queenconcerts.com

A KIND OF MAGIC

(2ª música do 12º álbum)

 

– Originalmente composta por Roger Taylor para o filme Highlander, Freddie Mercury volta a trabalhar na canção em fevereiro de 1986 enquanto o baterista, em companhia de Brian May, viaja a Los Angeles para assistir a coordenação da música com o filme.

– Roger aprova os novos arranjos, mais adaptados ao propósito do tema e torna-se o segundo single do álbum homônimo.

– Existem duas versões da canção. A mais conhecida, naturalmente, é a que faz parte do álbum. A segunda, com maior influência de Roger, é menos pop, acentua algumas passagens instrumentais e aparece durante os créditos no final do filme.

– É a primeira ocasião em que um álbum da banda leva o título de uma canção, o que confere ao tema uma importância especial, e sublinha o talento como compositor do baterista.

– Para sua publicação como single em 17 de março de 1986, A Kind Of Magic está acompanhada de um videoclipe de Russell Mulcahy, o diretor de Highlander.

– Rodado no Playhoyse Theatre de Londres em 3 de março de 1986, o vídeo mostra John, Roger e Brian como sem-tetos, como fez Phil Collins no videoclipe de That’s All, proposto pelo seu grupo, Genesis, em 1983.

– Freddie aparece como um famoso mago, que transforma nossos mendigos em estrelas de rock. Com seus instrumentos, os músicos se movem por esse teatro que, abandonado há muitos anos, seria reabilitado depois desta filmagem, para converter-se em um destacado centro cultural de Londres.

– Também são encontrados no videoclipe personagens em quadrinhos de Roger Chiasson, que ilustra a capa do álbum (concebido por Richard Gray).

– O tema foi todo um êxito no Reino Unido, onde alcança sem demora o n° 3 das listas.

– Roger aproveita uma ausência de Brian para pegar emprestada a sua Red Special, o que esteve a ponto de provocar uma discussão e que Brian relataria em 2014:

Eu havia saído do estúdio (apenas nos reuníamos, todos íamos e vínhamos), quando apresentei o fragmento onde a letra diz: ‘I’m hearing secret harmonies’. Roger se apropriou da minha guitarra, a conectou ao meu amplificador e aos meus efeitos, e tocou esta parte sobre as harmonias […]. Sempre vivi esse fato como uma violação, e isso me faz sentir estranho toda vez que eu a escuto […]. Pessoalmente, eu não haveria tocado dessa maneira.

– Quando os músicos se encontram em Munique em setembro de 1985 com a intenção de compor a oito mãos, Roger Taylor propõe um primeiro tema.

– Unicamente conservam a letra que serve de base para One Vision.

A melodia é retomada algumas semanas mais tarde para dar lugar a A Kind Of Magic.

Brian, Roger e John como mendigos, são transformados em estrelas do rock por um Freddie Mercury elegante e com chapéu no videoclipe de A Kind Of Magic, realizado por Russell Mulcahy.

 

Vídeo oficial de A Kind Of Magic

 

A Kind Of Magic, versão alternativa para o filme Highlander

 

 That’s All, do grupo Genesis

 

A Kind Of Magic, 11 de julho de 1986 em Wembley

https://youtu.be/c2_xWTSyCuU

 

A Kind Of Magic, 12 de julho de 1986 em Wembley

https://youtu.be/D2yymMhjRu8

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

. Hammersmith Odeon 1975

– Brian May fala sobre Bohemian Rhapsody – tocada no concerto no lendário Hammersmith Odeon, a casa de espetáculos em Londres.

– A gravação ocorreu no dia 24 de Dezembro de 1975, durante a data final da turnê do Álbum A Night At The Opera.

– A filmagem do concerto – muito pirata – originalmente transmitida ao vivo para uma audiência de milhões na BBC TV e rádio na noite de Natal em 1975 – foi completamente restaurada para o lançamento em 08 de Outubro de 2015, intitulada Queen – A Night At The Odeon – Hammersmith 1975, com data de publicação para Novembro de 2015.

– A nova versão foi estreada no antigo Olympic Studios, e esteve presente Brian May, que passou pela experiência incomum de se ver mais jovem, tocando o que foi então, o show mais importante de sua carreira.

Foi muito estranho ….. Parece que estou vendo outra pessoa ….. aquele menino … eu pareço tão magro ! ……. pareço muito sério e a linguagem corporal é tão diferente agora – eu era bastante tímido naquela época. Havia muito barulho e energia ao tocar, mas meu corpo está diferente do que sou agora. Hoje em dia, sinto um canal no corpo em direção ao barulho que está saindo, mas, naquela época, parece que vem do nada.
(Brian rindo, falando exclusivamente para a Rolling Stone no evento)

– No entanto, o show – a data final da turnê A Night At The Opera do Queen no Reino Unido, mostra a Banda em uma forma tipicamente extravagante, com muita pirotecnia, um final com balões, confetes e bonecos infláveis por todos os lados, e uma exibição vintage de Freddie.

Foi ótimo na época. Havia muita adrenalina, muita alegria porque todos os nossos fãs que nos seguiram na turnê se esforçaram para estar lá. Roger estava muito doente – ele parecia muito bem, mas estava se sentindo muito mal. Acho que ele vomitou depois, mas você não saberia só de assistir ……

– A turnê também marcou a estreia ao vivo de Bohemian Rhapsody, que na época do show do Odeon, estava em uma corrida de nove semanas no topo das paradas do Reino Unido.

– Ao vivo, no entanto, apareceu como parte de um medley com Killer Queen e The March Of The Black Queen, já que a Banda não sentiu que seria capaz de recriar a música completa ao vivo.

Nunca tocamos Bohemian Rhapsody na íntegra, porque a parte do meio é uma pequena obra de arte, é algo que é pintado em uma tela e você não pode realmente reproduzir isso – ou, pelo menos, preferimos não tentar recriar as partes operísticas. É uma escolha que fizemos no início ……. Pensamos – ‘ não queremos ficar parados tentando reproduzir 140 vozes no estúdio ’. Você não pode realmente fingir que está fazendo isso no palco.

– De acordo com Brian, o Queen só começou a pensar em como as músicas funcionariam ao vivo mais tarde em sua carreira, quando escreveu hinos como We Will Rock You e We Are the Champions, com a participação do público em mente.

A filmagem de A Night At The Odeon, no entanto, mostra um tipo diferente de público.
Eles cantam junto em algumas coisas, mas não muito ……. naquela época, as pessoas iam à um show de Rock para ouvir – e pular e gritar e berrar, mas não para cantar cada palavra como fazem agora. E não há ninguém com telefones celulares na audiência, ninguém fazendo selfies – não é estranho ?

– Queen – A Night At The Odeon – Hammersmith 1975 é lançado em CD, DVD, Blu-Ray, vinil, digitalmente e em uma versão box super deluxe em 20 de Novembro de 2015.

Setlist – Queen – A Night at the Odeon – Hammersmith 1975 –

– Now I’m Here
– Ogre Battle
– White Queen (As It Began)
– Bohemian Rhapsody
– Killer Queen
– The March Of The Black Queen
– Bohemian Rhapsody (Reprise)
– Bring Back That Leroy Brown
– Brighton Rock
– Son and Daughter
– Keep Yourself Alive
– Liar
– In The Lap Of The Gods… Revisited
– Big Spender
– Jailhouse Rock Medley
– Seven Seas Of Rhye
– See What A Fool I’ve Been
– God Save the Queen

 

Bohemian Rhapsody Hammersmith Odeon 24/12/75
https://youtu.be/M-9ERM0Jr4U

Fonte para base e composição de texto –
Rolling Stone
Por Mark Sutherland
12/10/2015

24 de dezembro de 1975, Hammersmith Odeon, Londres

– A turnê de 1975 do Queen seria a última em que a banda se apresentaria em lugares pequenos e intimistas, pois o sucesso de Bohemian Rhapsody fez com que a banda tivesse mais fãs e consequentemente teriam que se apresentar em lugares maiores.

Hammersmith Odeon

– Após 4 noites no Hammersmith Odeon com ingressos esgotados, a banda programou um último show na véspera de Natal, para encerrar a turnê e celebrar o ano de maior sucesso em sua carreira até o momento.

                     

– O Hammersmith Odeon era um local de prestígio que a banda estava ansiosa para reivindicar como seu próprio local, tendo experimentado como grupo de apoio para Mott The Hoople em 1973.

Ingresso do Show

– Ao mesmo tempo, Bohemian Rhapsody estava em um recorde de nove semanas no topo da parada de singles do Reino Unido.

– O show A Night At The Odeon forneceria ao Queen uma das maiores audiências de toda a sua história.

– Ao ser televisionado ao vivo no Old Grey Whistle Test da BBC TV do Reino Unido e transmitido simultaneamente na Rádio Nacional 1, o show levaria a banda para milhões de casas em todo o país, coroando o Queen como a maior banda de rock do Reino Unido.

   Programa do show

– Mas apesar de todos os preparativos, havia algumas coisas além do seu controle que significavam que a banda não estava tomando como certo que era algo que eles seriam capazes de fazer.

Roger Taylor 

Foi muito difícil. Você está apenas começando a relaxar e, na verdade, você tem que voltar e fazer este show tão importante. Foi muito importante o fato de que iria ser transmitido ao vivo na véspera de Natal … Lembro-me de pensar ‘ah, vamos ter perdido nosso ímpeto e esse tipo de coisa incrível que você desenvolveu em uma turnê, e eu me lembrei de estar bastante, mais ou menos, preocupado com isso.

– Mas como o áudio raro da verificação de som prova. a banda estava em boa forma e trabalhou duro para garantir que esta seria uma noite que o público não esqueceria.

– Apesar de suas reservas, o show foi impecável, e A Night At The Odeon continua a ser considerado como uma das melhores performances do Queen – estimado porque também representa a primeira performance ao vivo filmada de Bohemian Rhapsody.

– E como pode ser visto em um momento de Brian May no show – ser capaz de terminar um ano tão agitado e significativo tão em alta, significou o mundo para a banda.

Brian May:

Você sabe que levamos nosso show ao redor do mundo, mas nunca chegamos a tantas pessoas ao mesmo tempo, e isso foi muito bom. Muito obrigado por nos dar um bom ano, gostaríamos de deixá-lo no colo dos Deuses.

Nota de rodapé: As fitas originais do show foram posteriormente acreditadas como perdidas, antes de serem recuperadas em 2009 e restauradas pelos engenheiros de som do Queen Justin Shirley-Smith, Kris Fredriksson e Joshua Macrae. O show re-mastered e restaurado foi exibido em uma exibição especial em 8 de outubro de 2015 no Olympic Studios em Londres.

 

Vídeo do Show

 

 

Fontes: www.queenonline.com

www.nme.com

www.queenconcerts.com

KEEP PASSING THE OPEN WINDOWS

(7ª música do 11º álbum)

 

– Durante o verão de 1983, o diretor Tony Richardson propõe aos membros do Queen que eles componham a trilha sonora original de uma adaptação para o cinema do livro de John Irving The Hotel New Hampshire, publicado dois anos antes.

– Todos se reúnem no estúdio Record Plant de Los Angeles para analisar a proposta, mas Richardson decide finalmente abandonar a ideia, pois seu orçamento não permite contratar os serviços do grupo.

– Durante as semanas que os músicos destinaram a refletir sobre a participação no filme, Freddie Mercury escreveu esta canção, cujo título se inspira no texto do romancista.

– Keep Passing The Open Windows é um mantra que os personagens repetem no decorrer do romance.

– Irving explicaria o sentido desta frase em 2016:

Sempre preste atenção nas janelas abertas’ é a última frase do romance. É uma maneira de dizer ‘Não te mates’. É uma frase anti suicida. Porque a filha menor da família, um dos três personagens, que imagina que pode prever o futuro, salta pela janela porque ela acredita ser esse o seu próprio futuro. E assim, a família, que a perdeu, desenvolvem essa maneira de falar um com o outro, como se isso pudesse confortá-los e impedi-los de se matarem. Tem que perseverar e ter cuidado com as janelas abertas.

 

– À semelhança de John Irving em sua obra, Freddie Mercury fala sobre a esperança quando canta:

You keep telling yourself it’s gonna be the end/ Get yourself together/

Things are looking better every day

(Você continua dizendo a si mesmo que vai ser o fim/Recupere a compostura/As coisas estão melhorando a cada dia)

 

John Irving, autor do romance The Hotel New Hampshire, que inspira o tema Keep Passing The Open Windows.

 

Vídeo oficial de Keep Passing The Open Windows

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Vamos nos juntar ao Live Aid e aos fãs de todo o mundo no dia 28 de dezembro no Canal Oficial do Live Aid no YouTube para celebrar 1 milhão de inscritos.

Será um show ininterrupto do Live Aid pela primeira vez desde 1985.

O show começa às 9 horas (horário de Brasília)

A transmissão será dividida em 10 partes e o show do Queen será na parte 6, que começará segundo o canal do Live Aid no YouTube às 14:30 do dia 28 de dezembro.

Não perca!

 

Link para a transmissão do show do Queen

 

Link do Show do Queen no Live Aid no Spotify

 

Fonte: queenonline.com

 

ONE VISION

(1ª música do 12º álbum)

 – Em setembro de 1985, Freddie Mercury se encontra em Munique, onde celebra seus trinta e nove anos com seus amigos mais chegados em uma festa memorável no club Old Mrs Henderson, imortalizada no videoclipe de Living On My Own, o single extraído de seu primeiro álbum solo Mr. Bad Guy.

– Decide que o tempo de descanso terminou e convoca os outros membros do grupo:

Freddie […] desejava que nos reuníssemos no estúdio para propor novas ideias – recorda John Deacon.

[…] Na verdade, gravamos um novo single. Tinha em mente juntar-nos para que fizéssemos juntos uma canção.

– Roger Taylor é quem escreve a letra, inspirado por Martin Luther King, onde enumera tudo o que então o indigna.

– Freddie mantém a ideia geral de seu amigo baterista, porém retoca a letra para fazer uma canção de esperança e não de cólera.

– A parte instrumental do tema é inicialmente composta por Brian, Roger e Freddie, e depois John traz seu toque alguns dias após o início dos trabalhos no estúdio.

– As sessões de gravação de One Vision são independentes das do álbum A Kind Of Magic, e constituem um testemunho de um momento de união no seio do Queen, onde todos eles ainda parecem lembrar as horas felizes depois do êxito do Live Aid.

– A canção é publicada em single no dia 4 de novembro de 1985, enquanto os músicos se encontram em plena gravação de seu novo álbum.

– Sem surpresa, a imprensa de rock britânica os repreende por quererem se aproveitar do sucesso do Live Aid.

– Os jornalistas mantêm que as palavras:

One man, one goal/One mission (Um homem, uma meta/ Uma missão)

são uma cópia do irracional projeto de Bob Geldof.

– Tachado de oportunismo, o grupo se defende com veemência através da voz de Roger Taylor:

Eu me senti destroçado quando li aquilo na imprensa. Tratava-se de um terrível mal-entendido, e eu estava muito irritado com a situação. Algumas pessoas não captaram bem a mensagem. Fiquei louco quando li.

 – Mais uma vez ignorando os críticos, a banda, motivada pelo seu single, dedica-se à produção de seu décimo segundo álbum de estúdio, que se inicia com One Vision.

– Embora se encontre na linha de outros temas como Gimme The Prize (Kugan’s Theme) e Princes Of The Universe, a canção não aparece na trilha sonora original do filme Highlander.

– Porém, está na do filme de série B Iron Eagle, de Sidney J. Furie (1986).

– Uma versão alternativa de One Vision, entitulada Blurred Vision, que mistura a rítmica eletrônica com um dilúvio de sintetizadores, é a proposta do lado B do single.

– Depois de News Of The World, trabalho para o qual Bob Harris filmou no backstage, em 1977, as imagens do Queen em estúdio foram muito pouco frequentes.

– Como feito excepcional, os músicos aceitam a presença de câmeras durante as sessões de gravação de One Vision.

– Os cineastas e produtores austríacos Rudi Dolezal e Hannes Rossacher, conhecidos com o nome de Torpedo Twins, eram os responsáveis.

– Eles haviam entrevistado o grupo após um concerto na Áustria em 1982, e, em nome da amizade que começaram naquele momento, o Queen aceita a sua intrusão no Musicland Studios durante os catorze dias que duram as sessões de One Vision, mesmo que mais tarde os músicos tenham lamentado esta decisão, pois para eles limitou a naturalidade de seu trabalho.

– Brian se rebelaria:

As câmeras estragaram tudo, porque todos estávamos cientes de sua presença.

– O resultado é bastante emotivo e muito instrutivo. As imagens, que aparecem no documentário The Magic Years, realizado pela Torpedo Twins no ano seguinte, capturam o retrato de uma equipe reunida em torno de um projeto comum, com um ambiente de diversão, junto ao produtor Mack, reto como um i atrás do console.

– As imagens das filmagens, às quais seriam adicionados alguns vídeos gravados durante os diferentes concertos, serão usadas como videoclipe para One Vision.

Embora alguns encontrem em One Vision uma referência a Bob Geldof, as influências de Roger Taylor são ao reverendo Martin Luther King e seu famoso discurso em 28 de agosto de 1963 em Washington.

 

Vídeo oficial de One Vision

 

One Vision, na cena de batalha do filme Iron Eagle

 

Blurred Vision, a versão alternativa no lado B do single

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

LOVE KILLS

.Com Freddie Mercury

▪️Esta canção foi composta por Freddie Mercury e o produtor / compositor de música eletrônica italiano Giorgio Moroder para a trilha sonora da versão restaurada e matizada de 1984 do clássico filme mudo de Fritz Lang de 1927 – Metropolis.

▪️Freddie gravou uma versão dançante de alta energia da música que apresentava todos os três de seus companheiros de Banda do Queen.

▪️Lançado como o primeiro single solo de Freddie, alcançou o Top 10 da parada do Reino Unido e também entrou no Hot 100.

. Com Adam Lambert

▪️Antes do Queen embarcar em sua turnê de 2014 com Adam Lambert, Brian May propôs realizar uma versão balada acústica dessa música, que se tornou um dos momentos mais memoráveis dos shows. A melodia foi retrabalhada por Brian e Roger com os vocais originais de Freddie para seu Álbum de compilação de 2014 – Queen Forever.

▪️O filme Metropolis foi originalmente produzido em 1926 por Fritz Lang na Alemanha. Em 1983, Giorgio Moroder comprou os direitos do filme e restaurou e produziu o relançamento de 1984 de 80 minutos. A atualização foi incluir música Rock contemporânea, com contribuições de nomes como Freddie Mercury, Pat Benatar, Bonnie Tyler e Jon Anderson.

▪️Freddie era um espírito inquieto, um verdadeiro camaleão que se deleitava em suas próprias contradições. Todos os seus lados diferentes podem ser encontrados em Freddie Mercury: Messenger Of The Gods – The Singles.

 

Curiosidades

▪️A canção foi usada para os créditos finais do filme de comédia policial de 1993 – Loaded Weapon 1.

▪️Na época de seu lançamento, a recepção da música foi bem dividida. Ao mesmo tempo em que chegou ao top 10 da parada do Reino Unido, Love Kills também amargou uma indicação ao Framboesa de Ouro ( o prêmio satírico entregue aos piores filmes do ano ) na categoria de pior música.

▪️Drinkenstein – de Dolly Parton foi a vencedora.

▪️Antes de virar uma música dançante Love Kills foi uma balada composta para possível inclusão no Álbum The Works do Queen, que acabou fora do disco.

 

▪️Versão no filme Loaded Weapon 1.

 

▪️Versão filme Metropolis

 

▪️Queen + Adam Lambert  – Los Angeles 2014

https://youtu.be/G8xw9Kat6I0

 

▪️Love Kills  –  Freddie Mercury

 

Fonte –

Songfacts e Meaningsongs

 

Tina Keys é música e produtora altamente talentosa que já tocou com artistas como Pet Shop Boys, Ed Sheeran, Dua Lipa, Paul Draper, Maisie Peters e Clean Bandit.

Ela conquistou o coração do público ao se apresentar com a banda solo de Roger Taylor em outubro de 2021, durante a turnê Outsider.

Em uma entrevista exclusiva com Dave Fordham que apareceu originalmente na edição de verão de 2022 da revista do Fã Clube Oficial, Tina discutiu seu papel como multi-instrumentista e vocalista de apoio na turnê Outsider que ela descreve como a melhor experiência de sua vida.

Entrevistador:  Antes da turnê Outsider, como você chamou a atenção de Roger?

Eles estavam procurando por uma tecladista/backing vocal feminina e por recomendações de amigos em comum, Neil Fairclough me mandou um e-mail perguntando se eu estava livre para as datas da turnê. Eu não tinha ideia do que era a turnê na época, mas respondi, e antes que eu percebesse, estava no telefone com Spike Edney sendo informado de que era para ‘O’ Roger Taylor.

Enviei ao Spike um vídeo meu fazendo um dueto com os Pet Shop Boys e algumas outras sessões/apresentações ao vivo para mostrar minhas capacidades. Foi um momento muito surreal quando Spike respondeu dizendo que eles queriam que eu fizesse a turnê e eu realmente não acreditava que isso aconteceria até começarmos os ensaios.

Spike e eu nos conhecemos há cerca de 20 anos, quando eu era um dos cerca de 20 garotas que cantavam We Will Rock You e We Are The Champions em uma compilação de rock/pop chamada Kids Will Rock You, que ele montou para a EMI France. Fizemos a gravação no Cosford Mill Studios na casa de Roger na época. Mostrei uma fotografia ao Spike e ele achou incrível!

Entrevistador: Então você era fã do Queen desde jovem?

Meus pais tinham o álbum Live at Wembley e eu me lembro de pensar que era incrível e diferente de qualquer outra coisa que eu já tinha ouvido; tão musical com tantos elementos diferentes nas músicas. O que eu amo nas músicas do Queen é que quanto mais você ouve, mais você ouve… sempre há algo novo para descobrir.

Entrevistador: Antes dos ensaios, como você se familiarizou com todo o material do Queen e solo de  Roger a ser apresentado?

O álbum Outsider foi uma das primeiras coisas que me mandaram e eu adorei. Realmente capturou o bloqueio e todo esse período.

Eu surtei um pouco quando Spike inicialmente enviou uma lista de mais de 30 músicas e elas também não eram fáceis de aprender. Eu ouvi tudo e me familiarizei com todo o material, mas quando estávamos nos ensaios, Roger e Spike haviam reduzido para cerca de 20 músicas.

Ainda estávamos tentando finalizar o set list enquanto estávamos na estrada, o que foi uma experiência completamente diferente para mim. Mas adorei porque foi espontâneo e um grande processo de aprendizado para mim. Foi muito bom tocar com uma banda completa ao vivo, sem click e track, e ter liberdade para mudar os arranjos na hora.

Entrevistador: E em contraste com as turnês solo de Roger na década de 1990, o conjunto incluía uma porcentagem maior de sua própria produção em comparação com o material do Queen?

Originalmente, haveria mais músicas do Queen no set, mas Roger e Spike pensaram que, como era uma turnê solo (não uma turnê do Queen), deveria ser retratada no setlist. Eu realmente gostei de todo o conjunto, pois cobriu diferentes materiais/estilos de diferentes décadas e achei que fluiu tão bem quando encontramos a ordem certa.

Entrevistador: O que você lembra dos ensaios e do primeiro encontro com Roger?

Tivemos uma semana de ensaios no estúdio do Roger antes da turnê. Havia um dia para marcar e não esperávamos que Roger chegasse cedo. Eu estava programando sons no meu teclado, olhei para cima… e lá estava ele! Roger Taylor!

Minha primeira impressão foi que ele era um homem adorável, tão caloroso e acolhedor… apenas um cara normal! Mas obviamente ele é uma lenda, então foi ótimo conhecê-lo e estar em sua presença. Lembro-me de enviar mensagens para meu agente e alguns amigos assim que conheci Roger, tentando agir completamente profissional por fora, mas por dentro eu estava absolutamente feliz!

Entrevistador: Mais amplamente conhecido como um baterista de classe mundial, a habilidade vocal de Roger e a presença de palco como vocalista o surpreenderam?

Eu amo a voz de Roger e seu tom. Eu nunca percebi o quão bonita era a voz dele e parece ficar ainda melhor com a idade. Ele também era um grande frontman e você nunca saberia que ele era predominantemente reconhecido pela bateria.

Entrevistador: O que você achou da destreza dele na bateria quando ele se mudou para trás do kit durante os shows?

Mesmo no palco, eu ainda estava muito impressionada apenas assistindo e ouvindo ele tocar. Roger tem um som único e todos os bateristas que conheço dizem que é muito difícil de imitar.

Entrevistador: Como foi a química entre a banda?

Todos nós adorávamos brincar juntos. Foi uma boa mistura de pessoas e todos nos demos muito bem. Nos divertimos muito no palco e acho que o público percebeu. Se nos divertirmos, o público também se divertirá; é por isso que fazemos isso.

Durante a turnê, tivemos que ficar em nossa bolha Covid, então viajamos todos juntos em uma van Splitter … e se isso não unir você, não sei o que mais o fará!

Entrevistador: Na sua opinião, quais eram as qualidades dos outros membros da banda?

Christian Mendoza – Christian é adorável e foi bom ambos serem novos juntos. Ele é um guitarrista incrível. Não consigo imaginar quanta pressão foi para tocar as músicas do Queen, mas achei que ele arrasou.

Neil Fairclough – Acho que Neil pode ser o ser humano mais adorável que já conheci e espero que sejamos amigos para o resto da vida. Ele faz um esforço com absolutamente todo mundo, tentando aprender o nome de todo mundo, não importa onde a gente esteja. Aparentemente, ele faz isso nas turnês Queen + Adam Lambert também, aprendendo todos os nomes da equipe local, segurança etc. e isso deixa uma impressão duradoura. Ele realmente se importa. E ele é tão talentoso também… e um grande nerd do Queen!

Spike Edney – No primeiro dia de ensaios, fiquei nervosa porque ele é o Big Boss e, como tecladista, há uma pressão adicional. Eu realmente não sabia o que ele queria, então acho que me preparei demais; programando todos os sons e mapeando tudo. Acho que valeu a pena porque Spike adorava me delegar diferentes funções. Além de ser um lendário MD e músico, ele é tão adorável – eu amo o Spike! Ele sempre tem ótimas histórias sobre turnês porque já faz isso há muito tempo. Eu estava tão feliz que ele estava feliz com meu trabalho e o que eu coloquei na banda. E eu tenho tanta sorte que ele confiou em mim com tantas coisas.

Tyler Warren – Sinceramente, não entendo como uma pessoa pode ser tão talentosa quanto Tyler. Sua bateria é insana e ainda fico em choque toda vez que ele canta também – seu alcance e seu tom perfeito! Foi incrível trabalhar com ele e aprender com ele. Ele conhece todos os pequenos detalhes e é ótimo ter alguém assim na banda.

Entrevistador: Foi divertido juntar-se a Roger e Tyler na bateria ?

Todo mundo brincava nos ensaios que Spike delegava para mim o tempo todo… mas Roger foi quem me pediu para tocar o gong drum para Up. eu nunca teria me colocado para a percussão, mas você não pode dizer não para Roger Taylor, e na verdade acabou sendo minha parte favorita de todo o set! Tocar percussão com Roger foi simplesmente insano e acho que todos puderam ver na minha cara o quanto eu gostava de fazer isso todas as noites.

Eu também nunca havia tocado violão em um show antes, então essa foi outra nova habilidade que adquiri durante a turnê. O melhor conselho que Spike me deu foi apenas dizer sim a todas as oportunidades, e isso me ensinou a não ter medo de tentar coisas novas.

Entrevistador: E você se destacou nos backing vocals também?

Foi incrível estar em uma banda onde todos podiam realmente cantar e realmente gostavam de cantar. Acho que todos perceberam e isso trouxe uma energia diferente para todo o show.

Entrevistador: Então você gostou de fazer um dueto com Roger em Surrender e We’re All Just Trying To Get By?

Eu estava nervosa para cantar Surrender no início da turnê, já que minha parte solo estava tão exposta, mas quando fiquei mais confortável, eu realmente gostei de fazê-lo e adorei especialmente quando as harmonias surgiram durante o oitavo meio. We’re All Just Trying To Get By também foi muito divertido, e sou um grande fã de KT Tunstall.

Entrevistador: Como foi ocupar o palco principal no violino para Foreign Sand?

Essa seção apenas cresceu e cresceu à medida que avançávamos. Spike inicialmente mencionou algum violino para a música, mas nunca chegamos a tocá-lo durante os ensaios. Então a filha de Roger, Lola, achou que seria ótimo se eu tocasse violino na introdução, e acabou sendo um momento muito legal no set.

Entrevistador: Você percebeu o quanto a fraternidade Roger/Queen estava levando você em seus corações enquanto a turnê progredia?

Acho que sim, especialmente quando ouvi um canto da Tina! Lembro-me de ser bastante assustador me apresentar para fãs tão obstinados e queria deixar os fãs de Roger orgulhosos do que fizemos com as músicas. Mas estou muito grato pela resposta de todos, e significa muito que todos vocês me aceitaram.

Entrevistador: Quando Brian May foi convidado para o show em Londres, o telhado quase caiu do Shepherd’s Bush Empire! Quais são suas lembranças daquela noite?

Houve rumores desde o início de que Brian tocaria, mas não foi confirmado até o meio da turnê e as músicas foram decididas apenas alguns dias antes de Shepherd’s Bush. Foi super surreal para mim e mesmo que já tenha acontecido, ainda não consigo acreditar.

No dia de Shepherd’s Bush, eu estava com enxaqueca, o que não poderia ter sido um momento pior. Eu certamente não me sentia em minha melhor forma e estava muito frágil – mas me lembro de ver Brian e pensar Oh meu Deus, esse é Brian May! Recomponha-se!. Ele era tão adorável! Eu disse a ele como estava feliz em conhecê-lo e ele respondeu que tinha ouvido falar muito sobre mim – vou me lembrar daquele momento para o resto da minha vida!

Após a passagem de som, o gerente da turnê e o assistente de produção realmente cuidaram de mim. A adrenalina aumentou para o show e acho que foi o melhor show de toda a minha vida. Eu não conseguia parar de sorrir o tempo todo, e minhas bochechas doíam especialmente durante as músicas com Brian.

Entrevistador: Você sabia o que significaria para os fãs ver Roger e Brian no palco juntos?

Deve ter sido uma experiência inesquecível para os fãs ver os dois em um local como o Shepherd’s Bush Empire – sempre acho que é uma vibração completamente diferente em locais menores, pois é muito mais íntimo e você pode realmente se conectar com o público. De onde eu estava, parecia que todos vocês estavam se divertindo – nunca vi uma multidão enlouquecer tanto!

Entrevistador: Como foi gravar a sessão ao vivo para a BBC Radio 2?

Foi estressante porque aconteceu no segundo dia de ensaios! Ainda estávamos aprendendo todas as músicas e nos acostumando a tocar juntos pouco antes de começarmos a gravar. Depois que saiu, assistimos ao vídeo do YouTube no Splitter e ficamos agradavelmente surpresos com o resultado… mas espero que tenha ficado ainda melhor durante a turnê!

Entrevistador: Além de Shepherd’s Bush, você teve uma noite favorita da turnê?

Lembro-me de Manchester ser muito divertido, mas adorei todos eles. Bath também foi um dos favoritos, pois era meu aniversário e a multidão cantou Parabéns! Foi um ótimo dia e toda a equipe me fez sentir muito especial. Nos bastidores fizemos uma festinha e foi o melhor aniversário que já tive na estrada.

Entrevistador: Você gostou dos shows pela metade do que parecia?!

Eu estava realmente me divertindo muito. Eu estava muito nervosa em fazer a turnê porque não conhecia ninguém, era a única mulher da banda, mais jovem e menos experiente que todo mundo… mas valeu muito a pena e foi uma das melhores experiências da minha vida até agora. Definitivamente um passeio favorito e aprendi muito.

As músicas eram incríveis, todos eram tão adoráveis e eu realmente me senti apreciada. Eu estava dando tudo de mim para o show; Eu tive liberdade musical e de entrada, o que foi super gratificante e diferente de outros shows. Poder dividir o palco com essas lendas foi uma verdadeira honra… e isso não passou despercebido por mim.

Entrevistador: Você se imagina tocando com Roger novamente no futuro?

Eu faria isso em um piscar de olhos – você não precisaria me perguntar duas vezes! Todos nós desejamos que a turnê tivesse durado mais. Uma das últimas coisas que Roger me disse depois de Shepherd’s Bush foi que manteríamos contato e ele me deu um grande abraço. Isso realmente significou muito para mim.

Entrevistador: Por fim, como foi tocar nos shows do Spike na SAS Band em dezembro de 2021?

Adorei tocar com eles e foi outro verdadeiro privilégio considerando as carreiras e experiências que todos têm. Spike disse que agora faço parte da família e adoro isso!

Muito obrigado a Tina por seu tempo e a Zbyszek Kaminski, Karen Neal e Thilo Rahn pela gentil permissão para reproduzir as imagens. Para mais informações sobre as atividades de Tina, visite www.christinahizon.com.

 

Fontes: www.queenonline.com (© Dave Fordham e  Fã-clube Internacional Oficial do Queen – www.queenworld.com).

Marcio Sanches é músico e se formou na Universidade São Judas Tadeu.

Desenvolveu o método prático de ensino musical CRIATIVIDADE APLICADA.

Ele está na estrada há muito tempo e toca com músicos renomados como Andreas Kisser (Sepultura, De La Tierra), Edinho Santa Cruz (ESC44), Queen Real Tribute (Sérvia), Jeff Scott Soto (Malmsteen, Talisman, Journey), além de fazer diversas participações como convidado em diversos shows e eventos.

O mercado também enxerga em Marcio Sanches um cara de talento ímpar, não é à toa que tem patrocínio de algumas das principais marcas do mercado musical, como Cordas SG, Vulcan Cases, Amplificadores Meteoro, Luthier Murilo, Cabos Tecniforte, Palhetas Lost Dog, Roupas LadySnake, Pedais Fuhrmann, Guitarras EKO e Artwood, KF Cases, Evoke, Templo dos Músicos e Skate Center.

Em 2014 Marcio Sanches lançou seu mais recente trabalho, um cd solo com músicas instrumentais, que recebeu ótimos elogios dos críticos e uma excelente aceitação do público.

Atualmente integra o time da Quality SP Music.

Vejam a entrevista completa:

. Continuando com As músicas mais pesadas do Queen – Parte 02/03

▪️Continuando com o Queen no Heavy Metal.

 

Abaixo, a segunda relação de 03, que virão na sequência –

®️ Flick Of The Wrist (1974)

▪️O Queen estava (com razão) bastante amargo com a coisa toda quando eles escreveram isso.

▪️A linha movimento do pulso é uma referência ao movimento de assinar um contrato, bem como possivelmente chamar o executivo/gerente/etc. de um merd@, mas uma música muito boa.

▪️É basicamente sobre ganhar dinheiro com chefes de discos que gostam de trabalhar duro com Bandas como o Queen para ter lucro.  Deslocarei sua coluna se você não assinar!

▪️Posso até imaginar a cena – Freddie e os meninos lendo um contrato de gravação um tanto duvidoso, e o chefe fumante de charuto ameaçando com algo como se você não assinar, eu vou garantir que você nunca mais vai trabalhar na indústria da música!

 

 

®️ Great King Rat (1973)

▪️A explosão inicial de ruído definitivamente define um tom, e a batida da bateria em grande parte não diminui quando começa. E há também os duelos no solo. Brian se dividindo em canais estéreo.

▪️E tudo termina com um desajeitado desvanecimento de um solo de bateria pesado, principalmente pronto para liderar a próxima música, que parece a segunda parte de uma narrativa de fantasia.

▪️Esse coro … As texturas contrastantes são lindas. A cantada, a gritada, o hábil balanço em falsete. A repetição. A energia.

▪️É pungente como o inferno !

 

®️ I Go Crazy (1984)

▪️Então eu não vou mais ver os Rolling Stones, não mais, que é seguido com humor por Eu não quero mais ver o Queen, não mais .

▪️Além dos vocais principais habituais de Freddie, Brian fornece os vocais principais na parte da ponte da música. A música termina com Roger e Freddie alternando os vocais na palavra louco. Tem um som visivelmente menos polido do que a maioria das gravações do Queen, criando uma sensação mais crua e despojada.

 

 

®️ I Want It All (1989)

▪️Guitarras grandes e uma atitude exigente. Eu quero tudo isso. Ainda somos muito machos, mas aqui fazemos isso com grandes baques e gritos.

▪️Um riff domina toda a faixa. Há uma pausa para um pouco, depois há uma seção de Heavy Metal, e é basicamente isso. É o tipo de música que é memorável porque é pesada e pesada …

▪️É tudo grande. É um Rock que basicamente se destina à ser gritada por jovens raivosos tentando ter emoções. Na verdade, porém, para ser justo, tornou-se um hino de protesto e solidariedade e demandas políticas.

▪️No final das contas, o riff é mais robusto do que qualquer coisa aqui, e carrega o peso da música. Tudo que você realmente precisa é aquele grito do coral e a espessura do violão, e você tem algo imediato e físico e meio irresistível.

▪️Bata os pés e cante junto !

 

®️ In The Lap Of The Gods … Revisited (1974)

▪️Procure pela versão ao vivo e entenda o significado de épico .

▪️In The Lap Of The Gods … Revisited é uma música de Rock Progressivo do Queen. Ela começa com piano e bateria simples e algum falsete de Freddie, e depois cresce para um som totalmente épico perto do final.

▪️Brian arrasa na guitarra, aumentando o escopo a partir do segundo verso.

 

®️ Jesus (1973)

▪️O tema da Religião, explicitamente abordado em Liar , é aqui tratado de frente, tanto no texto, que conta a história do Messias, quanto em sua produção, onde um rufar de tambores medievais e um coral gospel se misturam nos refrões.

▪️Uma versão de Freddie para a história de Cristo, uma sensacional mistura de Rock e do Kyrie de qualquer Missa, que ganham na tríade de instrumentos (guitarra, baixo e bateria) uma força e qualidade aplaudíveis.

 

®️ Liar (1973)

▪️A música é um dos primeiros exemplos do uso de matéria lírica por Freddie, combinado com seu fascínio pela Religião e Teologia.

▪️Mais como uma confissão, no entanto, sublinha uma urgência quase sagrada, um pedido de perdão que permanecerá insatisfeito. Ele fala de uma confissão sincera e cansada de um mentiroso em série, ciente de que ninguém nunca mais acreditará nele.

▪️Liar contém um solo de baixo executado por John Deacon maravilhoso ! O solo mais substancial que ele já tocou !

 

®️ Machines ( or Back To Humans ) – (1984)

▪️Freddie canta o lado humano, criticando e temeroso, enquanto Roger tranquiliza como o robô com voz.

▪️A coisa toda é na verdade uma colaboração entre Brian e Roger. E parece que sim …

▪️Há a escuridão experimental latejante que você esperaria de Roger e as guitarras nervosas, frenéticas e poderosas que você esperaria de Brian.

▪️Reinhold Mack também fornece uma base de demolição sintetizada. Então você acaba com um stomper causticamente eletrônico. Tem peso e escuridão, mas acidentalmente soa muito rico e envolvente para ser tão sombrio quanto as imagens que pinta.

 

®️ Misfire (1974)

▪️Eu não sei se a insinuação é intencional (apesar de Deus saber que o Queen fica muito feliz em colocar as insinuações à vontade).

▪️É alegre, é cheio de sol, é otimista, é simples, é sincero, é totalmente infeccioso. Tem a linha de baixo mais avançada que ouvimos até agora e o solo de guitarra mais curto e simples (na verdade, melhor marcado por alguns vocais de apoio adoráveis).

 

®️ Modern Times Rock ’n’ Roll (1973)

▪️Explode no final da última estrofe, e sobe em uma explosão de dois minutos de Metal. Soa como Black Sabbath. Apenas triturando riffs empolgantes, letras inteligíveis em ritmo acelerado. Mais energia e estrutura. Mais ritmo e experimentalismo.

▪️O que está tudo bem !

 

®️ Mustapha (1978)

▪️Mustapha é definitivamente mais alegre do que a prática normal do Queen, quase como um estilo livre, tanto liricamente quanto instrumentalmente.

▪️Mas, ao mesmo tempo, também é bastante claro que o Queen está se divertindo com a melodia.

▪️Em 1981/82 a canção foi banida na Bolívia, e a proibição foi retirada em 1983. Desconhece-se porque Mustapha foi censurada nessa época.

▪️A EMI Music Bolívia afirmou que foi imposição do governo boliviano, e que não foi comunicada à Capitol Records o motivo nem as causas dessa decisão.

 

®️ My Fairy King (1973)

▪️My Fairy King foi a primeira canção do Queen à apresentar as habilidades de piano de Freddie. Brian disse sobre a gravação da música:

 Esta foi a primeira vez que realmente vimos Freddie trabalhando em sua capacidade total. Ele é praticamente um pianista autodidata. My Fairy King foi o primeiro desse tipo de épico em que haviam muitos overdubs e harmonias de voz. Freddie se meteu nisso, e isso levou à The March Of The Black Queen no segundo Álbum e então à Bohemian Rhapsody mais tarde! 

 

®️ Now I’m Here (1974)

▪️A música é um exemplo fantástico do Hard Rock britânico.

▪️Faz ótimo uso da guitarra elétrica, baixo e bateria, mas é complexa o suficiente para não soar genérica e a música é pesada, mas não ofensiva.

Se você se interessou na leitura, e perdeu a primeira parte, ela está aqui

 

 

Fontes –

▪️Loundersom

▪️Metal Hammer

▪️Ava Foxfort

Continua …

IS THIS THE WORLD WE CREATED…?

(9ª música do 11º álbum)

 

– O Queen deseja finalizar The Works com um tema tranquilo que sirva para reduzir o furor desencadeado por canções como Tear It Up e Hammer To Fall.

– A primeira opção foi a demo que se preparou durante as sessões com Michael Jackson no verão de 1983, There Must Be More To Life Than This, antes de ser decidido reservar para o álbum solo de Freddie.

– Ao avaliar novos temas, Mercury e May decidem compor juntos uma canção que ambos pudessem interpretar com a guitarra e a voz durante os concertos, oferecendo assim um interlúdio de grande qualidade.

– As imagens da fome na África inspiram os dois músicos, com uma letra muito emotiva, tanto por sua ingenuidade como sua sinceridade:

Just look at all those hungry mouths we have to feed/Take a look at all the suffering we breed

(Basta olhar para todas essas bocas famintas que temos que alimentar/Dê uma olhada em todo o sofrimento que criamos).

 

– Freddie diria:

Gosto da maneira na qual nasceu esta canção. Examinamos as que tínhamos para o álbum e estávamos conscientes de que nos faltava uma balada simples e acessível, do tipo ‘Love Of My Life’. E em vez de todos refletirem sozinhos, propus a Brian: ‘Por que não pensamos em algo agora mesmo?’. E nasceu este tema em um espaço de dois dias. Brian tinha um violão acústico, eu me sentei ao seu lado e trabalhamos juntos.

 

– Um momento de graça para uma canção que se converteria em uma das mais belas do Queen.

– Freddie grava uma partitura de piano que vem eliminada durante os ensaios, para conseguir uma versão mais refinada.

– O tema fica imortalizado simplesmente com o violão acústico Ovation 1615 Pacemaker, que já foi usado em Love Of My Life.

– Um mês antes de Mercury e May interpretarem Is This the World We Created…? no final do Live Aid em julho de 1985, a canção aparece na compilação Greenpeace – The Album, junto a outros temas de Peter Gabriel, Kate Bush e Eurythmics.

 Freddie e Brian reaparecem para interpretar Is This the World We Created…? ao finalizar o concerto Live Aid.

 

Vídeo oficial de Is This the World We Created…?

 

Is This the World We Created…?,  no Live Aid

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Bohemian Rhapsody‘ do Queen acaba de registrar 2 bilhões de streams no Spotify.

2 BILHÕES!

Obrigado a todos os fãs do Queen em todo o mundo que fizeram isso acontecer! Mentes explodidas!

 

Clique aqui para ouvir o Queen no Spotify.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

O ator e cantor Alírio Netto (Shaman, Queen Extravaganza) lança o segundo single de uma série de músicas não lançadas anteriormente nas plataformas digitais do álbum The Journey So Far, com Right Now, versão do Van Halen. A versão conta com Marcelo Barbosa (guitarra) e Felipe Andreoli (baixo) do Angra, Adriano Daga (bateria), da Malta, que também produziu a música, e Gregoree Júnior (teclados).

Alírio presenteia os fãs com uma versão inédita e que deve agradar fãs do cantor e do Van Halen, pois o artista não mexeu na estrutura da música, respeitando a composição, mas dando um toque pessoal. Atualmente, Alírio se prepara para uma extensa turnê com o Queen Extravaganza na Europa e datas com o Shaman.

The Journey So Far foi filmado pela Foggy Filmes, de Junior Carelli e Rudge Campos, e produzido no estúdio Fusão, por Thiago Bianchi. “Este show foi um marco em minha carreira, onde pude expressar com meus amigos todos os momentos de minha carreira de mais de 20 anos de estrada. Foi um show especial que agora posso liberar para quem curte o meu trabalho”, disse o vocalista.

No show, Alírio Netto apresenta músicas de sua carreira solo, Age of Artemis, Khallice, Jesus Christ Superstar, além de músicas com a participação especial do Angra, Livia Dabarian, Fernando Quesada, Junior Carelli, entre outros.

 

Ouça versão de Right Now de Alírio Netto: https://links.altafonte.com/kob7bqk

 

SOBRE ALÍRIO NETTO

Alírio é uma das vozes mais reconhecidas no Brasil. Seja no palco, no estúdio ou atuando em um teatro musical, Alírio causa uma forte impressão com sua voz poderosa, alcance incrível e controle. Atualmente, ele é o vocalista da banda Shaman.

Eu me considero um compositor muito eclético quando se trata de estilos de rock. Meus compositores favoritos no momento, e também grandes influências, são Chris Cornell, George Harrison e, obviamente, Queen, diz Alirio.

 

Como cantor de rock, Alirio liderou a banda Khallice, que assinou contrato com a gravadora de rock progressivo Magna Carta para o lançamento de seu álbum de estreia, The Journey Alirio também integrou a banda de metal Age of Artemis, que lançou dois discos, um deles produzido pelo renomado cantor e produtor Edu Falaschi (ex-Angra). Mais recentemente, juntou-se à banda Shaman como substituto do saudoso Andre Matos.

Alírio também participou de várias produções musicais de teatro, incluindo o protagonismo de Galileo  em We Will Rock You, a produção musical oficial do Queen. Ele também foi mais tarde anunciado como o vocalista da banda Queen Extravaganza, o que levou Roger Taylor a comentar:

Alírio não é apenas um cantor superlativo, ele também é um grande showman.

 

O ator e cantor também dublou o personagem Lefu em A Bela e a Fera live action da Disney. Além disso, Alirio também desempenhou o papel de Jesus na produção oficial mexicana de Jesus Christ Superstar. Também atuou como Judas na produção oficial brasileira do mesmo espetáculo, pelo qual foi indicado o Melhor Ator Principal de 2014 pelo jornal Estado de São Paulo. Com isso, as portas se abriram para ele em seu país, onde logo se seguiram as apresentações em alguns dos principais programas de TV do Brasil. Apresentou-se no maior talk show do país, apresentado por Jô Soares, entre vários outros programas de TV como Altas Horas, Faustão, The Noite, Jornal Hoje, Jornal do SBT, Jornal da Globo e Programa Todo Seu, e também atuou no programa de TV Good Morning LA nos Estados Unidos junto com o Queen Extravaganza.

 

Mais informações:

https://www.alirionetto.com

https://www.facebook.com/nettoalirio/

https://instagram.com/alirio_netto

https://www.youtube.com/c/AlírioNetto

 

Fonte: Roadiecrew.com