THE FAIRY FELLER’S MASTER-STROKE

(7ª música do 2º álbum)

 

– Pouco antes do início das sessões de gravação em agosto de 1973, Freddie leva o resto da banda, assim como Roy Thomas Baker, para visitar a Tate Gallery (atualmente Tate Britain). Para o cantor, não se trata de estreitar os laços dos integrantes do Queen por meio de um dia cultural, mas sim de compartilhar uma descoberta durante uma de suas frequentes visitas ao museu.

– Ele queria mostrar a seus colegas uma pintura de Richard Dadd, um pintor inglês do século XIX, feita no Bethlem Royal Hospital em Bromley, quando seu autor foi internado devido à demência. De fato, Dadd, que acreditava que sua mão era guiada pelo deus egípcio Osíris, estava convencido de que seu pai era o diabo disfarçado, razão pela qual o assassinou em 1843, fato que o levou a ser internado nesta instituição psiquiátrica suburbana de Londres, comumente chamada de Bedlam pelos britânicos.

– O pintor trabalhou nela por nove anos e foi sua obra mais famosa. A pintura, que apresenta uma cena povoada por personagens imaginários assombrosos atrás dos arbustos, é chamada de The Fairy Feller’s Master-Stroke (O golpe de mestre do lenhador mágico).

– Freddie se apropriaria desse nome para a segunda música de seu Black Side. Este título refere-se a personagens tão curiosos como os do pintor, e enquadra-se perfeitamente no universo fantasmagórico que Mercury e May quiseram criar no álbum.

– Freddie desenvolve no texto o universo medieval de que tanto gosta, usando um vocabulário de outra época:

Tatterdemalion and the junketer/There’s a thief and a dragonfly trumpeter

(Esfarrapado e participante do banquete/Há um ladrão e uma libélula trompetista).

 

E até mesmo:

Pedagogue squinting wears a frown/And a satyr peers under a lady’s gown

(Pedagogo que estreita os olhos e franze a testa/E um sátiro espreita sob o vestido de uma dama).

 

– O cantor, nesta época mostra seu caráter de dândi britânico e se dirige a seus interlocutores como my dear (querido). Ele abraça seu gosto pela cultura, estuda os escritos de Tolkien em particular e se inspira nas obras de Dalí, Alfons Mucha ou Arthur Rackham.

– Embora o interesse de Freddie pela arte venha enriquecer seus textos ao longo de sua carreira, o ouvinte deve saber que The Fairy Feller’s Master-Stroke possui um número significativo de referências, o que faria de Dee Snider, vocalista do Twisted Sister, grande fã do Queen, reconhecer:

Eu precisei da Enciclopédia Britânica para encontrar essa merd@, porque não eram palavras, mas fraseologia. Descobri que tudo fazia sentido e era poético. Simplesmente brilhante!

 

– Para Freddie Mercury, os pianos elétricos eram horríveis. É ele que toca cravo na introdução da música, usando seu som medieval para dar à sua música um tom de outra época.

 

A loucura do pintor pré-rafael Richard Dadd (1817-1886) está expressa em sua obra-prima,

que influenciaria Freddie em seu “The Fairy Feller’s Master-Stroke”, que leva o nome da pintura.

 

Vídeo oficial de The Fairy Feller’s Master-Stroke

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

O Tributo a Freddie Mercury por Jacky Smith (OIQFC)

Temos que fazer alguma coisa…

Jacky Smith, presidente do The International Official Queen Fan Club, lembra como o Freddie Mercury Tribute Concert ganhou vida e como foi nas semanas que antecederam o show.

 

Lembro-me da primeira discussão sobre este show… estava na sala da banda no topo dos escritórios da banda em Pembridge Road, na noite após o funeral de Freddie. Roger, Dominique e eu pensamos, Chris Crystal Taylor, e eu! Estávamos bebendo o champanhe Cristal que Freddie tanto amava – nós provavelmente limpamos o estoque sempre mantido lá para reuniões de banda.

Roger estava descansando na cadeira de Jim Beach, com os pés sobre a mesa… ele sentou-se, levantou-se, e declarou :

Temos que fazer alguma coisa…

e começou a esboçar os planos para sua ideia.

Temos que fazer um show de tributo, podemos pegar todo mundo, todos querem fazer algo pelo Fred.

Ele não estava errado nisso, as melhores bandas do mundo tinham estado em contato, dizendo que se eles fossem convidados a fazer algo por Freddie, eles estavam todos dentro. Ele falou alguns nomes, só me lembro do Guns N’ Roses e Seal agora, mas tenho certeza que ele mencionou muito mais. Eu acho que ele até mencionou a Páscoa como um encontro, e o Estádio de Wembley como um local, porque todos nós pensamos que poderia ser um pouco cedo para fazer um show do tamanho do que ele tinha em sua cabeça! Mas a semente foi semeada ali mesmo. E começou a crescer muito rapidamente depois disso.

As semanas anteriores ao concerto foram um caos absoluto no escritório. Gerry Stickells e sua equipe estavam virtualmente vivendo no escritório, e um fluxo interminável de pessoas estava indo e vindo. Roadies, equipe de iluminação, pessoas do som, empresas de mercadorias, assistentes de palco, outros representantes de artistas, etc – puro estrago em alguns dias! A banda estava sempre dentro e fora, verificando detalhes, observando os procedimentos com um olho de águia, determinou que o evento seria algo do qual eles poderiam se orgulhar – e algo que FREDDIE teria se orgulhado.

Os artistas que tocaram foram escolhidos por Roger, Brian e John. Cada banda e artista oferecia seus serviços de graça. Mas o concerto não foi interminável, e muitas pessoas foram agradecidas, mas recusaram. Os ensaios começaram cerca de cinco semanas antes do evento, no Townhouse Studios em Shepherds Bush. Durante a primeira semana, foram apenas os três membros do Queen – passando por seu material, decidindo o que tocar, e também trabalhando quais músicas outros artistas gostariam de apresentar (ou poderiam ser capazes de se apresentar!) e também se familiarizando com sua própria música novamente – eles não tocavam ao vivo desde Knebworth em 1986.

As duas semanas seguintes foram passadas naquele estúdio, com uma rota de artistas se juntando a eles em horários para ensaiar. Todo o processo foi então movido para um dos enormes palcos sonoros do Bray Studios perto de Windsor, para que o show completo pudesse ser ensaiado – e esses artistas vieram dia após dia, dando seu tempo incansavelmente para garantir que o concerto corresse bem e que eles fossem capazes de dar suas melhores performances. Eu assisti alguns desses dias, e foi a sensação mais incrível estar na mesma sala que não mais de 100 pessoas, a maioria do grupo e amigos dos artistas, e não mais do que 15 metros de Roger, Brian e John, e uma sucessão das pessoas mais famosas do rock!

No primeiro dia sozinha, sentei-me e vi George Michael levar o lugar para um completo impasse com Somebody To Love (especialmente aquela nota alta final…!), Elton John em Bohemian Rhapsody (Axl Rose nunca se incomodou com os ensaios!), o que foi muito engraçado como todos na sala tentaram, em vão, bater as notas altas na seção operística, Foi uma grande confusão, eu posso te dizer! Robert Plant fez uma ótima versão de Innuendo (com um pouco da música do Led Zeppelin Kasmir lançada), que não foi bem vista no dia do show devido a alguns problemas de microfone, mas garanto que foi fabuloso no ensaio!

Havia também Brian, novamente silenciando a sala, como ele cantou Too Much Love em um teclado minúsculo. David Bowie riu de Heroes e All The Young Dudes (ele era adorável, sorridente e feliz, apesar de estar lá por tanto tempo!). Seal colocou seu coração em Who Wants To Liver Forever, e apesar de não cantá-lo no dia, Gary Cherone cinturou Tie Your Mother Down habilmente.

Todos eram amigáveis, relaxados e se divertiam. Eu vaguei por aí com algumas cópias do pôster do show tributo, pedindo a todos eles para assiná-lo, para que pudéssemos leiloá-los para a caridade mais tarde. Eles eram todos gentis e prestativos, e eu tenho que apertar as mãos e conversar com alguns dos meus heróis, apenas WOW!

No dia, eu estava nos bastidores no início do show, ajudando onde eu podia, mostrando aos pais seus camarins, recebendo mais cartazes assinados ao lado do palco quando os artistas saíram. A atmosfera era incrível, elétrica. Então eu saí para ver…

Eu, como muitos outros, provavelmente poderia ser lírico sobre esse show, e assim por diante. Foi um dia incrível e emocionante para todos os envolvidos. Achei que todos os artistas envolvidos deram tudo de si e fizeram o seu melhor com a tarefa nada invejável de tentar acertar algumas das notas de Freddie, o que se mostrou impossível para a maioria (mudanças importantes tiveram que ser feitas!!). Para mim, George Michael roubou a cena com Somebody to Love, que até hoje faz minha espinha formigar quando ouço! Mas todos foram brilhantes. Achei que a oração do Senhor improvisada de David Bowie trouxe mais significado ao show, o da consciência, muito mais próximo.

Como Brian disse na noite… foi uma dos maiores despedidas da história – Freddie teria ficado orgulhoso mesmo!

 

Jacky Smith

Presidente do Fã Clube Internacional Oficial do Queen.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Os gêneros de música do Queen !

▪️O Queen é conhecido como uma Banda de Rock N Roll pela maioria das pessoas, mas eles são extremamente versáteis e se interessaram por quase tudo.

▪️Abaixo, listado mais de uma, em alguns gêneros, que são significativas ou dignas de menção.

®️ Música ambiente 

– Hidden Track – faixa 13 – uma misteriosa faixa oculta de 22 minutos encontrada em Made In Heaven.

 

®️ Arena Rock 

– We Will Rock You

 

®️ Balada

– Love Of My Life

– Nevermore

®️ Blues

– Sleeping On The Sidewalk, cantada por Brian com sotaque americano.

– My Melancholy Blues – para um tipo de Blues completamente diferente.

 

®️ Dance / AOR (rock orientado para adultos) 

– You Don’t Fool Me – essa música é cativante. Até o videoclipe parece ser de alguma Banda indie do grunge 2000.

 

®️ Disco 

– Back Chat

– Dancer

®️ Dixie Jazz 

– Bring Back That Leroy Brown – Queen e ukulele são duas palavras que jamais pensariamos que poderiam estar na mesma frase, mas aqui estamos nós, eu acho …

– Good Company

 

®️ Flamenco

– Inuuendo (parte do meio) – na verdade, poderíamos colocar essa música em vários gêneros. É basicamente uma sequência de Bohemian Rhapsody com todas as suas diferentes seções.

 

®️ Folk

– ’39

 

®️ Funk

– Fun It

 

®️ Glam Rock

– Killer Queen

®️ Gospel

– Let Me Live

– Somebody To Love
Por que eles não compartilhavam os vocais principais como estes com mais frequência ?

 

®️ Heavy Metal

– Death On Two Legs

– Flick Of The Wrist

 

®️ Jazz

– Dreamer’s Ball

 

®️ Música Latina

– Who Needs You
O mesmo Queen que fez We Will Rock You, também fez essa.

 

®️ New Wave 

-Calling All Girls

 

®️ Opera

– Bohemian Rhapsody (seção intermediária)

– Exercises In Free Love – na verdade, é do Álbum solo de Freddie, mas é incrível demais para não compartilhar. É uma ópera pura.

 

®️ Punk

– Sheer Heart Attack
A versão ao vivo adiciona o dobro do Punk.

 

®️ Power Pop

– Coming Soon

®️ Rock Prog

– Liar

 

®️ Músicas de protesto

– White Man – esta é uma música de metal sobre como os brancos desrespeitaram os nativos americanos.

– Put Out The Fire – uma canção de protesto sobre as leis de armas da América e suas atitudes em relação às armas. É meio assustador o quão relevante é hoje.

 

®️ Rap

– Another One Bites the Dust.

 

®️ Rockabilly

– Crazy Little Thing Called Love.

– Man On The Prowl

 

®️ Soul

– Pain Is So Close To Pleasure

 

®️ Trilha sonora

– Flash

– Who Wants To Live Forever  ( Highlander )

 

®️ Techno Pop 

– Radio Ga Ga

®️ Hino nacional

– God Save The Queen.

 

®️ Thrash Metal

– Antes mesmo de o Thrash Metal existir – Stone Cold Crazy – Uma loucura fria como a pedra

– Ogre Battle

 

®️ Valsa 

– The Millionare Waltz

 

®️ Músicas sem gênero

– Cool Cat (reggae / funk?)

– Jesus (rock psicodélico / rock religioso ??)

– Seaside Rendezvous – (cantiga dos anos 20 à beira-mar, talvez ??)

– Mustapha (árabe / rock étnico ??) – cantado em uma mistura de árabe, inglês e parsi.

– The Fairy Fellers Master-Stroke – (fantasia metal-ópera, talvez?)

– The Prophet’s Song – Freddie cantando e sussurrando vagamente religioso em seus ouvidos que veio à Brian em um sonho, quando ele estava doente no hospital. Talvez um pouco de Rock progressivo.

▪️Isso foi somente para diversão. Sinta-se à vontade para adicionar mais coisas que perdi ou ajustar algum gênero.

 

Fonte – Soft Queen

OGRE BATTLE – (6ª música do 2º álbum)

 

– Sem dúvida uma das melhores músicas escritas por Freddie Mercury, Ogre Battle também tem seu lugar como a música mais heavy da banda.

– O cantor nos mergulha em um mundo fantástico, onde ogros se escondem em montanhas de espelhos de dupla face:

“The ogre-men are still inside/From the twoway mirror mountain”

(Os ogros ainda estão dentro/Da montanha de espelhos de duas faces).

– Os integrantes do Queen sempre foram apaixonados pela literatura fantástica, e o universo de J. R. R. Tolkien está muito presente nesse tema.

– Com Ogre Battle, o Queen atinge um verdadeiro nível de perfeição com seus experimentos sonoros pela primeira vez. O trabalho nas harmonias de voz é excepcional e muito bem feito.

– A voz de Roger é absolutamente afinada e se adapta perfeitamente à de seus companheiros.

– Os versos cantados por Freddie são sustentados por uma melodia infalível, e os refrões, de força milimétrica, são sustentados por um jogo de perguntas e respostas entre voz e guitarra que funciona maravilhosamente.

– Para a introdução do tema, Roger Taylor usa o gongo Paiste Symphonic de 60 polegadas disponível nos estúdios Trident. Uma vez que o som do gongo é gravado, a banda decide rodar a fita para trás para dar um efeito reverso, o que cria um som crescendo.

– Totalmente satisfeito com o resultado, Brian pede a Roy Thomas Baker que aplique o mesmo tratamento ao riff de guitarra na introdução.

Vídeo oficial de Ogre Battle

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

Another World é o segundo álbum solo completo de Brian May, lançado originalmente em 1998, após a reedição de seu álbum Back To The Light de 1992 no mais recente lançamento de sua ‘Gold Series‘.

Enquanto Brian empreendeu grande parte do trabalho instrumental, seus esforços foram complementados por uma série de músicos talentosos, incluindo Cozy Powell, Taylor Hawkins e Steve Ferrone na bateria; Neil Murray e Ken Taylor no baixo; Spike Edney nos teclados; e Jamie Moses na guitarra. O álbum também apresenta uma participação especial dos membros da banda Status Quo John Edwards (baixo), Jeff Rich (bateria) e Francis Rossi e Rick Parfitt (guitarra) em “F.B.I. (Original Ruff Mix With Real Bass And Drums)”.

Este registro procurado há muito tempo não está disponível em qualquer formato. Sua reedição oportuna em uma variedade de formatos foi supervisionada pelo próprio Brian, juntamente com o coprodutor Justin Shirley-Smith, e Kris Fredriksson, o designer de arte richard Gray, e o vencedor do Grammy Awards Bob Ludwig, que recentemente dominou toda a coleção.

 

Another World, de Brian May, está disponível em 22 de abril e pode ser pré-encomendado aqui.

 

Fonte: https://www.queenonline.com/

 

 

Assista: MPT30 – O A-Z do Concerto tributo a Freddie Mercury – Parte 2

Na segunda parte do nosso guia essencial A-Z para o Freddie Mercury Tribute Concert, apresentamos mais alguns destaques deste evento lendário – mostrando algumas das performances mais memoráveis.

 

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Assista: MPT30 – O A-Z do Concerto Tributo a Freddie Mercury – Parte 1

No ano em que se completam 30 anos do Concerto Tributo à Freddie Mercury e da Mercury Phoenix Trust, serão exibidos 5 vídeos com alguns destaques selecionados para apresentar aos novos fãs e lembrar os fãs mais antigos daquele dia que marcou a história do rock.

 

 

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Fonte: https://www.queenonline.com/

MPT30 – 30 Anos do Mercury Phoenix Trust e The Freddie Mercury Tribute Concert – ‘Long Live Freddie’

A plataforma de lançamento do Mercury Phoenix Trust foi o Freddie Mercury Tribute Concert no Wembley Stadium em 20 de abril de 1992. Este ano, estes dois apítulos significativos no legado do Queen comemoram seu 30º aniversário.

Ao longo das próximas semanas serão postadas algumas imagens comemorativas, peças escritas, entrevistas, mercadorias, listas de reprodução e fotos em todas mídias sociais do MPT e culminando na revelação de um novo logotipo MPT e o streaming da seção ‘Queen +’ do Concerto do Tributo no YouTube.

Abrimos esta celebração com uma carta muito pessoal e comovente escrita por Roger Taylor há 30 anos, na qual ele descreve a necessidade do concerto do tributo e o que ele espera que ele consiga.

Como postamos, sinta-se livre para contribuir com suas memórias do concerto tributo ou de quaisquer eventos e projetos relacionados ao MPT que você tenha gostado nos últimos 30 anos!

Viva Freddie.

Equipe mpt
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Fonte: QueenOnline.com – The Official Queen Website

 

? Uma pesquisa, país à país, da Angola à Yuguslavia, dos vinis do Queen mais raros e cobiçados de colecionadores de todo o mundo.

? Uma viagem fascinante e uma seleção intrigante de singles com imagens que emocionam muitos fãs hoje, como há trinta anos. A pesquisa termina voluntariamente em 1991, ano da morte de Freddie Mercury.

? Nota 01 – Todas as informações estão nas fotos abaixo.

? Nota 02 – Seguem ano + nomes  das canções + número do catálogo + gravadora + valores em 2021, em Libras Esterlinas.

? Um disco nunca escolhe se tornar raro !

 

.                Boa leitura !

 

 

Inglaterra

▪️1978 – Bohemian Rhapsody / I’m In Love With My Car

Emi 2375 (vinil azul + capa)

€ 4.000

▪️É o single do Queen por excelência ! Edição limitada em vinil azul, impressa em apenas 200 exemplares numerados à mão na contracapa e na etiqueta.

▪️As primeiras 04 cópias foram entregues aos membros da Banda.

▪️Em 1978, a Emi ganhou o Queen’s Awards To Industry For Export (um cobiçado prêmio para as indústrias britânicas que se destacaram no exterior), e para comemorar esse marco, a gravadora decidiu imprimir, mantendo o número de catálogo original, uma edição especial de Bohemian Rhapsody.

▪️Marco da Emi por muito tempo, primeiro nas paradas de vendas na Inglaterra, como em todo o mundo.

▪️A maioria das duzentas cópias foi distribuída como presente durante uma noite de gala no Selfridge Hotel, em Londres, em Julho de 1978, na presença de gravadoras e de um representante da Queen.

▪️O single não teve outra distribuição, no entanto, exceto dentro da própria Emi.

▪️Algumas cópias foram colocadas em um envelope especial roxo (cor real) que reproduzia o logotipo do prêmio, outras continham, além do vinil, um lenço de seda com o logotipo do Queen e duas taças de champanhe, com o símbolo gravado nelas. Neste caso, o valor sobe para, pelo menos, 6.000€. Hl

▪️Há exemplares sem capa e não numerados, mas ainda oficiais. Neste caso, o valor da cobrança baixa para 750€

 

 

Itália

▪️1974 – Killer Queen / Flick Of The Wrist

Emi 3C 006-96060

€ 350

▪️Mesmo na Itália não há vestígios dos primeiros singles do Queen, embora a transmissão da Rádio Supersonic muitas vezes tenha espalhado a noticia de Keep Yourself Alive. A mesma música pode ser ouvida em nossas jukeboxes, já que esse título foi lançado pela Emi junto com  What’s Goin ‘On Here  do Deep Purple.

▪️Killer Queen está entre as mais pedidas por colecionadores de todo o mundo.

Mesmo que seu valor seja consideravelmente menor, You’re My Best Friend e Bohemian Rhapsody também estão em grande demanda, com algumas das capas mais bonitas de toda a produção mundial.

 

 

México 

▪️1976 – Somebody To Love / White Man

Emi / Capitólio 8007

€ 80

▪️Os dois singles mexicanos do grupo não são muito raros, mas sempre fascinantes aos olhos dos colecionadores, devido aos títulos traduzidos para o espanhol. Vale a pena lembrar de um número bastante raro de Bohemian Rhapsody, publicado no início dos anos 80.

 

México

▪️1982 – Body Language / Life Is Real

Emi 33C 006 64788

60 €

▪️Os dois singles mexicanos do grupo não são muito raros, mas sempre fascinantes aos olhos dos colecionadores, devido aos títulos traduzidos para o espanhol. Vale a pena lembrar de um número bastante raro de Bohemian Rhapsody, publicado no início dos anos 80.

 

Holanda

▪️1973 – Keep Yourself Alive / Son And Daughter

Emi 5E 006-94861

€ 1.000

▪️A única outra edição na Europa com capa fotográfica, além da de Portugal, do primeiro single do Queen.

▪️A edição holandesa é menos difícil de encontrar, mas sua classificação continua alta, enquanto o segundo single é mais acessível – Seven Seas Of Rhye.

▪️Ambos entraram imediatamente nas listas de busca de colecionadores justamente porque os dois títulos na Inglaterra saíram com o nome da Emi perfurada normalmente.

 

Holanda

▪️1974 – Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve

Emi 4C 006-95241

€ 500

▪️A única outra edição na Europa com capa fotográfica, além da de Portugal, do primeiro single do Queen.

▪️A edição holandesa é menos difícil de encontrar, mas sua classificação continua alta, enquanto o segundo single é mais acessível – Seven Seas Of Rhye.

▪️Ambos entraram imediatamente nas listas de busca de colecionadores justamente porque os dois títulos na Inglaterra saíram com o nome da Emi perfurada normalmente

 

Polônia

▪️1976 – Somebody To Love / Long Away

Tonpress Emi S 89

€ 80

▪️Entre os feitos para países do Leste Europeu, há também esta edição polonesa em que o logotipo do Queen é reproduzido na capa e uma foto ao vivo impressa no verso.

▪️Há também outros títulos de menor interesse por terem uma capa genérica da Tonpress.

 

 

Portugal

▪️1973 – Keep Yourself Alive / Son And Daughter

Emi 8E 006-94681 MF

€ 1500

 

Portugal

▪️1974 – Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve

Emi 4C 006-95241

€ 1200

 

Portugal

1974 – Killer Queen / Flick Of The Wrist

Emi 3C 006-96060

€ 750

 

 

Portugal

▪️1975 – Now I’m Here / Lily Of The Valley

Emi 8E 006-96255

€ 1500

▪️O primeiro título – Keep Yourself Alive – é talvez o single mais procurado de sempre, não só pela sua raridade e pela importância que o Álbum adquiriu ao longo do tempo, mas também pela extraordinária beleza da capa que retrata o Queen na sua primeira foto promocional.

▪️Devido à considerável demanda e sua raridade, também inclusos os 03 singles subsequentes.

▪️Há de se observar que no momento de máxima badalação em torno do Queen, todos os discos portugueses foram pagos, em alguns casos, além do devido, pois para os dois primeiros singles chegaram a pagar quatro milhões de liras italianas

 

Espanha

▪️1977 – Tie Your Mother Down/ You And I

Emi IJ 006-98819

€ 250

 

Espanha

▪️1975 – Now I’m Here / Lily Of The Valley

Emi 1J 006-96255

€ 220

 

Espanha

▪️1976 – You’re My Best Friend / ’39

Emi J 006-97944

€ 200

▪️A tradução da capa da imagem é clássica. Foto do grupo para Tie Your Mother Down – o single espanhol mais procurado ao qual foram juntados os 02 seguintes – Now I’m Here e You’re My Best Friend – pela raridade e beleza.

▪️As gravuras espanholas continuam entre as mais intrigantes de toda a Europa.

 

Continua ……

 

Leia a primeira parte aqui

 

Fontes –

Por Franco Brizi e Ferdinando Frega

▪️Revista RARO !

Julho/Agosto de 2002

 

▪️Queenfansitaliaworldwide.it

Por Gigi Bernardinelli

Junho de 2021

Roger Taylor, do Queen, dedicou seu OBE (Ordem do Império Britânico) ao falecido baterista do Foo Fighters Taylor Hawkins após sua cerimônia de investidura no Castelo de Windsor na quarta-feira.

O ícone do rock, de 72 anos, foi nomeado Oficial da Ordem do Império Britânico por serviços à música, e foi uma das principais influências de Hawkins, de 50 anos.

O baterista Hawkins foi encontrado morto em seu quarto de hotel Four Seasons em Bogotá, Colômbia, na sexta-feira, dia  27/03, após uma suspeita de overdose.

Descrevendo Hawkins como raio de sol em forma humana e um dos meus maiores amigos, Roger também revelou que o músico tinha atuado como mentor de seu próprio filho, Rufus, que é baterista da banda de rock The Darkness.

Falando depois de receber sua honra do Príncipe de Gales, Roger disse:

Ainda estamos tão chateados com a morte [de Taylor] e completamente devastados.

Toda a minha família e toda a sua família eram muito próximas. Ele era, minha esposa o chamava, sol em forma humana. Ele era o homem mais maravilhoso e eu não posso acreditar que eu não vou vê-lo novamente.

Ele fez muito para ajudar meu filho, que é um grande baterista, e ele realmente meio que o orientou. Vamos sentir tanta falta dele.

 

Taylor, que é frequentemente classificado como um dos maiores bateristas da história do rock por seu som único, disse ter reagido à notícia de que estava sendo feito um OBE com descrença.

Ele acrescentou: Mas tem sido um bom trabalho.

Junto com o vocalista Freddie Mercury, Taylor foi um dos membros fundadores do Queen em 1970, tendo recusado a chance de se tornar baterista do Genesis no mesmo ano.

Ele ajudou a escrever alguns dos maiores sucessos da banda, co-escrevendo o número um do Reino Unido Under Pressure, These Are The Days Of Our Lives e Innuendo.

O Queen vendeu mais de 300 milhões de álbuns em todo o mundo.

14 anos após a morte de Mercury em 1991, os membros Roger e Brian May se reencontraram junto com o cantor Paul Rodgers. Essa parceria em turnê continuou até 2009.

Desde 2011, Roger e Brian se apresentam com o astro do American Idol Adam Lambert como Queen + Adam Lambert.

 

Fonte: www.queenonline.com

Durante entrevista de 2019 com o Edmonton Journal, assinada por Fish Griwkowsky, foi perguntado a Rob Halford se antes dele se assumir gay vinte anos antes ele temia que poderia perder a base de fãs, e como era manter este segredo publicamente, e o vocalista do Judas Priest respondeu:

“Sim, com certeza (ele tinha medo de perder os fãs), eu me via cercado de homofobia, que ainda existe até hoje, há lugares onde não posso voltar pois seria apedrejado até a morte”, conta Rob. “No tocante a todo esse negócio, descobri quando me revelei que havia caído na armadilha em que os gays se encontram, vivendo sua vida para os outros, não para si mesmo”.

“Durante os anos setenta e oitenta foi incrivelmente difícil”, continua o vocalista. “Eu amo o (Judas) Priest mais do que tudo, então sempre tive comigo – tenho que ter cautela sobre como digo isso – não era algo importante para a música. Embora eu possa dizer que um homem hetero não consiga fazer o que eu faço, é assim que eu vejo a coisa (risos)”.

Depois Rob ainda diz: “Freddie Mercury disse que isso não era importante, mas se ele não fosse gay o Queen teria sido uma banda totalmente diferente. Só que isso é uma parte muito importante da minha vida que eu preciso colocar no papel em algum momento”, finaliza.

Em 2015, Rob confessou para a Indiepower TV que Freddie era uma grande inspiração: “Estava ouvindo Freddie ontem no carro. Ele ainda é uma fonte de inspiração para mim. Tenho uma lista de vocalistas que me tocam profundamente, tanto pelas habilidades vocais quanto pela alma que transmitem. E Freddie é assim, sua voz é extraordinária. Quando estou em estúdio com o Priest, eu penso ‘o que Freddie faria aqui agora?'”

Fonte: https://whiplash.net

 

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(5ª música do 2º álbum)

 

– Nos primeiros compassos da música, é possível reconhecer a admiração que Roger Taylor sente pelo baterista do Led Zeppelin. E ele assume totalmente:

Meu baterista favorito? Fácil. John Bonham é o melhor. Simples assim.

 

– É verdade que a alusão a When The Levee Breaks, presente no álbum Untitled, mais conhecido como Led Zeppelin IV, sobressai durante a introdução de The Loser In The End, mas rapidamente se dissipa.

– Como seu ídolo John Bonham do Led Zeppelin, Roger Taylor adota o gongo como um elemento de decoração de palco por trás de sua bateria. Apareceria pela primeira vez durante o A Night At The Opera Tour e seria usado no final de Bohemian Rhapsody, após o lendário Anyway the wind blows… de Freddie Mercury.

The Loser In The End foi colocada no álbum como uma transição, entre White Side e Black Side. Depois de ouvi-la pela primeira vez, pode surpreender porque sua cor musical é completamente oposta às composições de Brian e Freddie. Mas, mesmo assim, encontra seu lugar na obra, apesar da divisão de opiniões em torno dela.

– Roger também toca a marimba, que não corresponde em nada à estética musical da música, mas confirma a denominação bolsa mixta que Roy Thomas Baker daria ao álbum.

– Apesar de baterista, Roger Taylor é um grande colecionador de guitarras. Brian May confirma isso em várias ocasiões quando perguntado sobre a quantidade que ele próprio possui:

Quantas guitarras eu tenho? Não tantas quanto Rog!

 

The Loser In The End nunca foi tocada em concerto, mas aparecerá no lado B da versão japonesa de Seven Seas Of Rhye.

 

Vídeo oficial de The Loser In The End

 

Áudio oficial de When The Levee Breaks, com Led Zeppelin

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Escolhendo um nome – Curiosidades por Sheila Pauka

 

▪️Algumas teorias de nosso conhecimento, outras novas.

▪️Não há dúvida de que com o nome Freddie Mercury indicamos o único frontman mais importante da história do Rock.

▪️Freddie foi uma das figuras musicais mais célebres de todos os tempos, dotado de uma voz incrível e extraordinária e uma presença de palco inimitável.

▪️Qualquer pessoa que conhece Queen e aprecia Freddie conhece suas origens muito bem. Seu nome verdadeiro era Farrokh Bulsara e ele era de origem Parsi, ele nasceu em Zanzibar / Tanzânia em 05 de Setembro de 1946.

▪️Mas por que durante sua jornada musical ele escolheu mudar seu nome de Farrokh Bulsara para Freddie Mercury ?

▪️As hipóteses são muitas e só podemos tentar avaliar o que acreditamos ser a mais plausível.

 

? FREDDIE –

▪️Quanto ao primeiro nome, o frontman do Queen não o escolheu por acaso. Na verdade, era seu apelido desde os tempos de escola na Índia.

▪️Foram seus companheiros que o chamaram por esse nome, então também adotado por sua família.

 

? MERCURY –

▪️O sobrenome, por outro lado, tem outra história.

▪️Aqui existem várias teorias relativas à esta escolha:

 

01) DEUS MERCÚRIO –

 

▪️Antes de tudo, a referência à mitologia romana, e mais precisamente ao Deus Mercúrio ou Hermes, que na mitologia grega representava o mensageiro dos Deuses, protetor dos comerciantes, de discurso e eloquência, tudo se visto dessa perspectiva faria sentido, na verdade .

▪️Freddie cantou, escreveu canções e com isso deixou um recado para quem o escutou e soube divertir o público como ninguém, por isso a referência ao Deus Mercúrio pode ser mais do que plausível.

 

02) QUÍMICA –

▪️Outra teoria também poderia estar associada à química. Na verdade, Freddie poderia ter escolhido esse sobrenome para o Mercúrio – ele tem uma característica peculiar – na natureza o encontramos apenas no estado líquido e sua liquidez está em constante evolução, assim como antes Freddie toda a sua vida.

 

03) CULTURA PARSI –

▪️Outra hipótese: todos sabemos que Mercúrio é também o planeta que rege o signo zodiacal de Virgem a que pertencia, pelo que a escolha do sobrenome também pode ser por isso.

▪️Mas não só isso, pode também ter sido influenciada pela cultura parsi, onde Mercúrio, cujo nome é Tir, tem uma consideração muito importante.

▪️Para os zoroastrianos, Tir ou Mercúrio é a divindade mais próxima do Sol e o Sol para esta cultura é um símbolo de verdade e amor.

▪️É o símbolo das setas em suas roupas ( Tir).

 

04) MY FAIRY KING –

▪️Outra teoria sobre a escolha do sobrenome poderia estar ligada à Rainha Elizabeth I Tudor, também de Virgem e também nascida em Setembro, dois dias depois de Freddie – A Rainha – que então também fará parte da música My Fairy King.

▪️Esta é a música que pode ter inspirado Freddie Mercury (ou inspirou) à mudar seu sobrenome.

▪️A letra contém um verso com as palavras – Mãe Mercúrio, olhe o que eles fizeram comigo. Brian May disse que depois que a linha foi escrita, Freddie afirmou que estava cantando sobre sua mãe. Posteriormente, Freddie Bulsara assumiu o nome artístico de Freddie Mercury.

 

▪️Para mim, essa é a teoria mais plausível, difundida e afirmada.

 

05) PROJETO MERCURY EM ZANZIBAR –

▪️Em Outubro de 1.958, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) lançou o Projeto Mercury, com duração de cinco anos e um orçamento de US$ 400 milhões, com o objetivo de testar a viabilidade de viagens espaciais com humanos.

▪️A NASA construiu uma estação de rastreamento de satélites em Tunguu, em Zanzibar, à pouco menos de 16 quilômetros de distância da Cidade de Pedra ( Stone Town ), onde Freddie nasceu.

 

? Em conclusão, ninguém jamais saberá qual foi o motivo de sua mudança no nível de registro, acredito que isso, assim como qualquer outra coisa, permanecerá para sempre um mistério.

 

 

Fonte – Everything About Freddie Mercury.

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(4ª música do 2º álbum)

 

– Longe dos riffs estrondosos de seu ídolo Hendrix que o guitarrista gosta de estudar, esta canção de amor revela abertamente o romantismo de Brian May, bem como sua capacidade de compor músicas simples e eficazes.

– A guitarra rítmica é um prólogo da futura composição folclórica ’39, que será uma das obras-primas do monumental A Night At The Opera de 1975.

– No campo semântico deste texto estão as histórias fantásticas, próximas ao universo fantástico criado pela dupla May-Mercury.

– Parece continuar a comparação entre sua amada e uma rainha espectral iniciada em White Queen (As It Began) quando Brian canta:

A misty castle waits for you/ And you shall be a Queen

(Um castelo enevoado espera por você/E você será uma rainha).

 

– Ele mesmo confessa que é um verdadeiro sentimentalista, especificando:

 

[Some Day One Day] nasceu da minha tristeza porque nenhum relacionamento poderia ser perfeito nesta Terra.

 

– Reminiscente dos grandes dias da música folk, Some Day One Day não encontra de todo o seu lugar no segundo álbum do Queen, apesar de uma brilhante performance de Brian May, que aparece pela primeira vez como voz principal em um tema.

– Tanto romantismo quanto melancolia são o que definem as composições do talentoso guitarrista nesta época.

 

Vídeo oficial de Some Day One Day

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

– Quanto mais se lê sobre o Zoroastrismo, mais se chega à conclusão de que a maioria dos trajes de palco de Freddie Mercury tinha um caráter simbólico zoroastriano ou persa antigo.

– Um simbolismo pragmático, que só pessoas com sensibilidade sabem a interação que pode ter essa linguagem com quem as ouve, e observa com a alma …… e Freddie tinha todas essas linguagens que fazem ele ser inesquecível ……

Freddie e suas mensagens subliminares referentes ao Zoroastrismo no palco e na vida, mesmo que desconhecidas pra nós.

Freddie vivia a sua fé ……

 

– O Raio –

– O Raio ou Relâmpago é um dos 05 fogos ou energia. Não requerem água ou alimentos para sua sobrevivência.

Raios

 

– Cintos e Fios na cintura –

– Eram os justos que os zoroastrianos recebiam na sua cerimônia de Naojote ( iniciação) . Chamados também de Kustis. É uma representação da sua fé.

 

 

Kustis – fios na cintura

 

– Flechas ou Setas –

– Símbolo antigo da Pérsia de nome Tir – que é o antigo nome do planeta Mercúrio. Ele possuía uma variedade de roupas com o símbolo da flecha. Era seu símbolo favorito.

Planeta Mercúrio

 

– Coletes –

– Tanto no palco como na vida pessoal ele usava esse adereço. Era um símbolo do Sudre uma camiseta usada durante o Naojote.

                                                                                                Sudre

 

 

– Casaco de Pele –

– Um costume persa chamado gaunaca “. Freddie usava muito em clipes (Killer Queen) e fora dos palcos.

 

 

 

– Manto Real e a Coroa –

– Para homenagear Ciro, O Grande – um antigo Rei Persa. A Coroa representava consciência e discernimento.

Ciro O Grande

 

– Chapéus –

– O uso da chapelaria faz parte da tradição Zoroastra há muito tempo. Freddie, porém, fez uso disso de uma maneira mais ocidental e um tom mais brincalhão. O chapéu de Mosqueteiro significa  jaega – proteção.

 

 

– O boné de chifres –

– O touro é sagrado no Avesta – A Escritura do Zoroastrismo. Existe um louvor ao Touro Sagrado de 1.880. Mais uma vez, Freddie demonstrando sua fé.

 

 

Avesta – A Escritura do Zoroastrismo

 

 

– As calças com setas enroladas –

– Semelhante às calças persas que os antigos anciãos usavam. São chamados de  anaxyrides. As costuras de setas são apertadas ao redor das pernas.

 

 

anaxyrides – calças com setas enroladas

 

 

– O Fogo –

– A luz era uma prática religiosa. Era puro, iluminando e mostrando o caminho. Por isso, há vários clipes com fogo (Made In Heaven, Barcelona, etc…. ).

 

 

– O símbolo da Salamandra –

– Freddie costumava usar uma marca em uma camiseta que poderia ser Superman. Na verdade, corresponde à Salamandra. A palavra salamandra é uma palavra de empréstimo árabe-persa e está relacionada à samand ” (vermelho fogo). As salamandras eram consideradas espíritos da mudança e, de acordo com as antigas ideias mitológicas, deveriam ser capazes de viver no fogo como um dos quatro seres elementais.

Salamandra

 

Salamandra

 

 

– Claro …… Freddie não revelou quase nada sobre o segredo de seus figurinos de palco, porque na época não correspondia às crenças zoroastrianas.

– Porém, mesmo que imperceptível, ele viveu sua fé. Só não a praticava publicamente.

Bons pensamentos Boas Palavras Boas Ações

 

 

Fonte para base e composição de texto –

aboutfreddiemercury.com

Freddie Mercury’s clothing

White Queen (As It Began)

(3ª música do 2º álbum)

 

– Brian May havia escrito White Queen (As It Began) nos bancos do Imperial College enquanto ainda era estudante. Encantado por uma de suas companheiras, por três anos ele não se atreve a falar com ela. Ele presta homenagem à ela através desta música.

– Mas será que a musa soube que inspirou uma das composições da maior banda de rock do mundo?

 

Eu a via todos os dias na universidade, e para mim ela era uma verdadeira deusa.

 

– Este amor escondido deu origem a uma das primeiras baladas rock da banda, que viria a encontrar o seu lugar como oposição a The March Of The Black Queen, presente no lado Black Side do álbum.

 

-White Queen (As It Began) continua sendo uma das músicas mais pessoais de Brian, que diria sobre isso:

É muito importante para mim. Embora não tenha se tornado um sucesso, é uma das músicas pelas quais eu gostaria de ser lembrado.

 

– Para fazer soar como uma cítara, Brian May modifica a ponte de sua guitarra Hallfredh. Essa transformação lhe confere seu som metálico, que pode ser ouvido mais pronunciado em Jealousy, lançada no álbum Jazz em 1978.

– É preciso ouvir a performance gravada durante as BBC Sessions em 3 de abril de 1974 para sentir o romantismo e a melancolia dessa música, particularmente refinada nesta versão magistral.

 

Vídeo oficial de White Queen (As It Began):

 

BBC Sessions – White Queen (As It Began)

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

Na última sexta feira dia 25 de março de 2022, foi noticiada a morte de Taylor Hawkins, baterista da banda americana Foo Fighters durante uma turnê na Colômbia.

A notícia foi divulgada pela banda por meio de um comunicado em sua conta no Twitter.

 

A família Foo Fighters está devastada pela perda trágica e prematura de nosso amado Taylor Hawkins.

Seu espírito musical e risada contagiante viverão com todos nós para sempre. Nossos corações estão com sua esposa, filhos e família, e pedimos que sua privacidade seja tratada com o maior respeito neste momento inimaginavelmente difícil, diz o post.

 

A banda estava programada para se apresentar no Lollapalooza Brasil, em São Paulo, no domingo dia 27 de março.

Quem foi Taylor Hawkins?

Hawkins tocou com o Foo Fighters por mais de duas décadas, juntando-se logo depois que eles terminaram de gravar seu álbum de 1997, The Color and the Shape.

Ele nasceu no Texas em fevereiro de 1972 e cresceu em Laguna Beach, Califórnia, onde começou a estudar música de conservatório. Embora sua especialidade fosse bateria, ele também tocava piano e violão.

Antes de ingressar no Foo Fighters, Hawkins tocou bateria para Alanis Morissette.

Entre os artistas que inspiraram sua carreira estavam Stewart Copeland, do The Police, e Roger Taylor, do Queen.

O Foo Fighters foi formado em 1994 por Dave Grohl, depois que seu grupo anterior Nirvana se desfez com a morte do vocalista Kurt Cobain.

Enquanto Grohl tocava no Nirvana, ele assumiu os vocais e a guitarra no Foo Fighters, e então Hawkins teve a difícil tarefa de tocar bateria em um grupo fundado por um dos bateristas mais célebres do rock.

 

Ele disse:

Fiquei um pouco nervoso no começo, mas superei isso…

Em qualquer momento em que você estiver fazendo um teste para algo, você ficará nervoso. Mas ninguém pode tocar melhor do que Dave Grohl. Ele apenas tem essa visão em sua cabeça.

 

O primeiro disco da banda em que Hawkins participou foi There Is Nothing Left To Lose, divulgado em 1999.

Capa do álbum There Is Nothing Left To Lose

 

Ao longo da carreira no Foo Fighters, Taylor também participou de outros projetos independentes. Entre eles estão o Taylor Hawkins and the Coattail Riders, no qual tocava bateria e cantava, e sua banda de covers, a Chevy Metal.

Atualmente, ele ainda formava o NHC, uma superbanda que teve início durante a pandemia, com Dave Navarro e Chris Chaney, do Jane’s Addiction.

Em 2001, quando visitava Londres, o músico sofreu uma overdose de heroína e passou duas semanas em coma.

Falando sobre a experiência em 2018, ele disse que foi

um verdadeiro ponto de mudança para mim.

 

Em 2021, ele e seus companheiros de Foo Fighters foram incluídos ao Hall da Fama do Rock and Roll.

Em 2001, Dave Grohl e Taylor Hawkins introduziram o Queen no Rock & Roll Hall Of Fame

 

Mas qual a ligação entre o falecido baterista e o Queen?

Foi em um show do Queen em 1982 (o primeiro de sua vida, quando tinha apenas 10 anos), que Hawkins decidiu que se tornaria músico.

E coincidentemente a última música cantada por ele foi Somebody To Love do Queen. A apresentação ocorreu no dia 20 e março de 2022 no Festival Lollapalooza na Argentina. A performance mostrou uma presença dinâmica de Hawkins enquanto o baterista subia ao centro do palco para fornecer vocais enquanto Dave Grohl se encarregava de dominar as baquetas.

 

https://youtu.be/6fMXsmjRecY

 

Hawkins era um grande fã do Queen e frequentemente cantava músicas do Queen durante os shows do Foo Fighters. Os demais membros da lendária banda britânica reagiram à notícia de sua morte, com Brian May escrevendo no Instagram:

 

 

Não. Não pode ser. Desolado. Taylor, você era da nossa família. Nosso amigo, nosso irmão, nosso amado filho. Deus o abençoe. Sentiremos sua falta tanto. Bri.

 

 

Roger Taylor escreveu:

Como perder um irmão mais novo favorito. Ele era um homem brilhante e um mentor inspirador para meu filho Rufus e o melhor amigo que alguém poderia ter. Devastado. Rog.

 

 

Em uma entrevista em 2014, Hawkins havia dito que Taylor estimulou seu desejo de ficar atrás do kit:

Eu queria ser Roger Taylor e queria estar no Queen,

 

 

Fontes:

https://www.radiorock.com.br/

https://www.radiox.co.uk/

https://www.cbs58.com/

https://www.queenonline.com/

 

 

Veja mais sobre Taylor Hawkins aqui:

Taylor Hawkins: “Ver o show do Queen mudou a minha vida” – Queen Net

Roger Taylor participa de novo projeto solo de Taylor Hawkins: “Taylor Hawkins & The Coattail Riders” – Queen Net

Taylor Hawkins foi aconselhado por Roger Taylor a não entrar para o Guns N’ Roses – Queen Net

[Vídeo] Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, não resiste e puxa Love Of My Life no Rock in Rio e é acompanhado pelo público, assista! – Queen Net

Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, declara que Queen o ajudou a aprender a cantar – Queen Net

[Vídeo] Foo Fighters toca raridades e recebe Roger Taylor em show – Queen Net

 

? Uma pesquisa, país à país, da Angola à Yuguslavia, dos vinis do Queen mais raros e cobiçados de colecionadores de todo o mundo.

▪️Uma viagem fascinante e uma seleção intrigante de singles com imagens que emocionam muitos fãs hoje, como há trinta anos. A pesquisa termina voluntariamente em 1991, ano da morte de Freddie Mercury.

▪️Nota 01 – Todas as informações estão nas fotos abaixo.

▪️Nota 02 – Seguem ano + nomes  das canções + número do catálogo + gravadora + valores em 2021, em Libras Esterlinas.

? Um disco nunca escolhe se tornar raro !

? Boa leitura !

 

Angola

▪️1973 – Keep Yourself Alive / Son And Daughter
Emi 8E 006-94681 MF
€ 1500

▪️Pode parecer estranho incluir este País africano num contexto coletivo mas, estando na altura sob o Protetorado Português, foi também impresso o single, com uma capa completamente idêntica ao de Portugal. Apenas lendo a contracapa poderá encontrar a indicação Made In Angola.

▪️Quase impossíveis de encontrar, podem ter cerca de 30% a mais de valorização.

 

 

Angola 

▪️1973 – Keep Yourself Alive / Son And Daughter
Emi 8E 006-94681 MF
€ 1500

▪️Pode parecer estranho incluir este País africano num contexto coletivo mas, estando na altura sob o Protetorado Português, foi também impresso o single, com uma capa completamente idêntica ao de Portugal. Apenas lendo a contracapa poderá encontrar a indicação Made In Angola.

▪️Quase impossíveis de encontrar, podem ter cerca de 30% a mais de valorização.

 

 

Argentina

▪️1978 – Don’t Stop Me Now / In Only Seven Days
Emi 0073
€ 130

▪️Este single argentino, um dos poucos singles impressos na América do Sul com capa fotográfica, destaca-se pela tradução única dos títulos em espanhol. O single lembra a capa do Álbum Jazz de onde é retirado e é muito parecido com o Mustapha alemão.

 

 

 

Austrália 

▪️1986 – Princes Of The Universe / Gimme The Prize
Emi 1801
€ 130

▪️Impresso em alguns países, incluindo o Japão, Princes Of The Universe, além de uma das músicas mais cativantes do repertório do Queen é também uma das mais interessantes e procuradas, retirada de uma cena do vídeo de mesmo nome.

▪️Também famosa pela presença de Christopher Lambert, ator principal do filme Highlander, cuja trilha sonora são parte integrante do Queen.

▪️Após a extraordinária participação no Live Aid e no Álbum A Kind of Magic, do qual o single é retirado, o Queen recupera seu esplendor, após o leve embaçamento do início dos anos 80.

 

 

 

Bélgica

▪️1978 – Bicycle Race / Fat Bottomed Girls
Emi 2870
€ 250

▪️Provavelmente produzida apenas na edição promocional para o circuito de Rádio belga, esta capa contém a cópia de exportação da transmissão em inglês. Muito raro, mas também menos prestigioso do que outros.

 

 

 

Bolívia

▪️1978 – Mustapha / Dead On Time
Emi/Odeon BO 1253
€ 600

▪️É a única edição rara impressa na Bolívia. O maior interesse em colecionar está ligado à capa muito particular, em que é usada uma das fotos tiradas para a promoção do Álbum Jazz. Somente Bolívia e Argentina podem ostentar, entre os países sul-americanos, as duas capas de fotos diferentes, enquanto em outros países, ou saíram completamente sem capa ou, como no Brasil dos anos 1980, com capa idêntica à inglesa.

 

 

Dinamarca

▪️1975 – Bohemian Rhapsody / I’m In Love With My Car
Emi 5C 006-97140 (na capa) Emi 6C 006-97140 (na etiqueta)
€ 180

▪️Este é o single mais raro lançado no mercado dinamarquês onde, entre outras coisas, como noutros países, faltam os primeiros títulos.

▪️Observe a pequena diferença no código do catálogo na capa da foto em comparação com a numeração exata impressa na parte interna da etiqueta.

▪️É com esta música que haverá a consagração mundial do Queen.

 

 

França

▪️1974 – Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve Been
Emi 2C 008 95241
€ 400

▪️Ao primeiro single impresso na França, obviamente muito procurado, está a primeira impressão da enigmática e fascinante capa de Bohemian Rhapsody, a que se seguirá uma mais fácil de encontrar.

▪️Quanto à Headlong, lançado apenas na França com o rosto de palhaço, em comparação com a capa europeia normal, foi entregue como amostra grátis durante a fase promocional do lançamento do Álbum Innuendo.

 

 

 

 

Alemanha

▪️Larry Lurex
1973 – I Can Hear Music / Goin Back
Emi IC 006.94677
€ 400

▪️Na Alemanha, os singles do Queen não são tão raros (mesmo que a capa de Seven Seas Of Rhye esteja entre as mais bonitas), mas a Alemanha é o único país à ter lançado o single de Larry Lurex com uma capa fotográfica, antecipando o lançamento do primeiro Álbum do Queen.

▪️Este single, portanto, por problemas contratuais, foi impresso com o referido nome fictício. O mesmo saiu sem capa na América e na Inglaterra.

▪️Uma impressão sul-africana sem uma capa de imagem também não está excluída. As duas músicas não são assinadas pelo Queen, mas são covers dos Beach Boys e dos Byrds, respectivamente.

 

 

Japão

1989 – I Want It All / Hang On In There
Emi PRP-1397
€ 700

▪️Lançado pela última vez no Japão, o single de I Want It All foi lançado em pouquíssimas cópias na versão promocional em vinil.

 

Japão

▪️1984 – Radio Ga Ga (versão curta) / Radio Ga Ga (versão simples)
Emi PRP 1125
€ 650

▪️Lançado pela última vez no Japão, o single de I Want It All foi lançado em pouquíssimas cópias na versão promocional em vinil.

▪️Posteriormente, dada a demanda urgente, foi repetidamente lançado como bootleg, tanto em vinil colorido quanto em vinil preto. É muito difícil encontrar Radio Ga Ga na versão curta (também esta promo) com um número de catálogo diferente do comercial.

 

 

França

▪️1975 – Bohemian Rhapsody / I’m In Love With My Car
Emi 2C 010-97140 (1ª emissão)
€ 250

▪️Ao primeiro single impresso na França, obviamente muito procurado, está a primeira impressão da enigmática e fascinante capa de Bohemian Rhapsody, a que se seguirá uma mais fácil de encontrar.

▪️Quanto à Headlong, lançado apenas na França com o rosto de palhaço, em comparação com a capa europeia normal, foi entregue como amostra grátis durante a fase promocional do lançamento do Álbum Innuendo.

 

 

 

França

▪️1991 – Headlong / All God’s People
Emi 2042867
€ 300

▪️Ao primeiro single impresso na França, obviamente muito procurado, está a primeira impressão da enigmática e fascinante capa de Bohemian Rhapsody, a que se seguirá uma mais fácil de encontrar.

▪️Quanto à Headlong, lançado apenas na França com o ” rosto de palhaço “, em comparação com a capa europeia normal, foi entregue como amostra grátis durante a fase promocional do lançamento do Álbum Innuendo.

 

Continua……

 

Fontes –

▪️Por Franco Brizi e Ferdinando Frega

Revista RARO! –

Julho/Agosto de 2002

 

▪️Queenfansitaliaworldwide.it

Por Gigi Bernardinelli

Junho de 2021

 

 

 

 

Teo Torriatte

Data de lançamento: 25 de março de 1977

Lado A: Teo Torriate (Brian May)
Lado B: Good Old-Fashioned Lover Boy (Freddie Mercury)

Álbum: A Day At The Races

Teo Torriatte
Em 1975 o Queen se apresentou no Japão e ficou surpresa com a maneira como foi recebida. No ano seguinte, eles foram muito bem recebidos novamente e Brian resolveu escrever uma música em agradecimento ao povo japonês.

Em 2007, Brian declarou:

…. Eu nunca tinha experimentado nada parecido com o amor que nos foi dado quando éramos um jovem grupo de rock no Japão.  Então, de repente, senti que queria dizer (em nome do Queen) que senti falta deles e que não esqueceríamos. 

A música é uma requintada balada de piano que encerra A Day At The Races em estilo magnífico. Foi escrita por Brian e contou com a tradução lírica de Chika Kujiraoka.

Foi lançada como single somente no Japão, tendo como lado B a música Good Old-Fashioned Lover Boy, de autoria de Freddie. Foi também tocada apenas nas turnês japonesas, e foi tocada em 1979, 1981 e 1982

Em 2005, Teo Torriatte foi remixada para o álbum de compilação japonês Jewels II, enquanto, mais significativamente, foi lançada no álbum de conscientização Songs For Japan, compilado como uma resposta às consequências do devastador terremoto e tsunami de magnitude 9,0 que destruiu partes do Japão, em 11 de março de 2011.

A música foi tocada nas datas da turnê japonesa por Queen + Paul Rodgers e Queen + Adam Lambert, cantada por Brian e muitas vezes fortemente abreviada.

 

Vídeo Oficial

 

Queen + Paul Rodgers 

 

Queen + Adam Lambert

 

 

Good Old-Fashioned Lover Boy

É uma música de autoria de Freddie e foi inspirada no music hall.

A música é um inocente romance escolar, e Freddie faz uma serenata para o objeto de sua afeição enquanto oferece uma noite de vinho, jantar, dança e libertinagem.  Ele está claramente se divertindo com seu charme de amante e, devido à sua natureza romântica, espera que o brilho e o champanhe não desapareçam na manhã seguinte.

Em 1977, Freddie disse à Kenny Everett sobre a música: [É] um dos meus números de vaudeville. Eu sempre faço uma faixa de vaudeville, embora Lover Boy seja mais direto do que Seaside Rendezvous, por exemplo.  É bem simples, piano e vocais com uma batida cativante; o álbum precisa disso para facilitar.

A letra é dedicada a David Minns, por quem Freddie se apaixonou alguns meses antes. Foi rejeitada pela imprensa musical britânica, mas mesmo assim é um clássico da banda, sendo obrigatória em todos os shows.  Esta mesma canção marcou a virada de página na história do grupo, pois a partir do álbum seguinte, o Queen se voltou para um outro tipo de rock.

Foi lançada como faixa principal do primeiro EP do Queen, em maio de 1977, embora apenas no Reino Unido;  os EUA receberam Long Away no mês seguinte, enquanto Good Old-Fashioned Lover Boy foi o lado B japonês de Teo Torriatte (Let Us Cling Together) em março de 1977. O EP foi um movimento calculado para relançar três das faixas menos conhecidas do Queen de seu auge (Death On Two Legs (Dedicated to……, Tenement Funster e White Queen (As It Began) foram as outras).

Um vídeo oficial nunca foi feito, embora a banda  tenha entrado nos estúdios para uma aparição no Top Of The Pops em 14 de junho de 1977 (transmitido no dia seguinte), apresentando uma faixa de apoio especialmente regravada com um som mais agressivo.  Nesta nova versão podemos ver a Red Special de May e a bateria de Roger tiveram mais destaque.

Esta versão permaneceu inédita até 2002, quando apareceu como um vídeo bônus no lançamento do DVD Greatest Video Hits 1.  Até então, uma versão recortada e colada pelos Torpedo Twins Rudi Dolezal e Hannes Rossacher, que compilou imagens da aparição de junho de 1977 na Earl’s Court Arena, permaneceu o vídeo promocional oficial.  A música foi tocada ao vivo entre 1977 e 1978 como parte do medley, mas foi lançada quando o Queen começou a se concentrar mais em ser uma banda de rock ao vivo.

 

Good Old-Fashioned Lover Boy no Top Of The Pops

 

Vídeo Oficial

 

Fontes

Livros: Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works – George Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

 

 

Father To Son

(2ª música do 2º álbum)

 

– Na sequência do prelúdio instrumental Procession, Father To Son é a primeira música de um álbum em que o tema da transmissão e do patrimônio cultural estão muito presentes.

– Como Brian sempre foi muito próximo de seu pai, Harold, é possível imaginar que ele se refira à sua relação com ele no diálogo entre uma criança e seu pai, que lhe entrega uma carta cujo significado ele não entenderá até que seja um adulto.

– Embora o assunto já tivesse sido abordado na inesquecível Father And Son de Cat Stevens em 1970, Brian o torna seu e lhe dá, ao mesmo tempo, um tom lírico e sério.

– O grupo abre os seus concertos com Procession/ Father To Son entre Setembro de 1973 e Outubro de 1974, já que os primeiros compassos da segunda música se prestam perfeitamente à entrada dos artistas em palco.

 

Vídeo oficial de Father To Son

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo