Uma pesquisa, país à país, da Angola à Yuguslavia, dos vinis do Queen mais raros e cobiçados de colecionadores de todo o mundo.

Uma viagem fascinante e uma seleção intrigante de singles com imagens que emocionam muitos fãs hoje, como há trinta anos. A pesquisa termina voluntariamente em 1991, ano da morte de Freddie Mercury.

Nota 01 – Todas as informações estão nas fotos abaixo.

Nota 02 – Seguem ano + nomes  das canções + número do catálogo + gravadora + valores em 2021, em Libras Esterlinas.

Um disco nunca escolhe se tornar raro !

 

.                Boa leitura !

 

Suécia 

▪️1974 – Killer Queen / Flick Of The Wrist

Emi 2229

€ 400

▪️Juntamente com as italianas e portuguesas, Killer Queen está entre as mais raras de sempre de toda a produção mundial da Banda.

▪️No interior, como era frequente nas produções dos países nórdicos, está a edição inglesa de exportação de vinil.

 

Tailândia 

▪️1976 – You’re My Best Friend + 3 Track Record

FJ 350

€ 300

 

 

 

Tailândia 

▪️1976 – Long Away + 3 Track Record

ST 428

€ 250

▪️As peças estendidas tailandesas são famosas por incluir peças de outros artistas para completar a seleção. No primeiro EP, além do Queen estão Don Harrison Band, Santana e John Fogerty.

▪️Em Long Away estão o Heart, o Kansas e o Boston.

▪️Não é possível voltar exatamente à uma discografia oficial desses EPs evocativos. Tem alguns com fotos incríveis do grupo na capa, mesmo que o suporte não inclua nenhuma de suas músicas dentro ! Mistério ! ….

 

Turquia 

▪️1976 – Somebody To Love / White Man

Emi 256

€ 800

 

 

Turquia 

▪️1975 – Bohemian Rhapsody / Sweet Lady

Máx. 049

€ 600

▪️Lindas e difíceis de encontrar, essas duas edições foram redescobertas nos anos 90 graças aos novos meios de comunicação e à pesquisa apaixonada de colecionadores, embora tenham sido publicadas nos anos 70.

 

 

Estados Unidos 

▪️1984 – Hammer To Fall / Tear It Up

Capitólio 5424

€ 500

 

▪️O Queen não gostou dessa foto e as cópias já distribuídas foram retiradas.

▪️A cópia inglesa está avaliada em cerca de 250€, mas poucas pessoas sabem que a “ live picture da capa ” também existe nos EUA, embora seja muito mais rara que a britânica.

▪️As estampas evocativas de It’s Late (€ 40) e a capa de Body Language (€ 100) também estão em grande demanda.

▪️Em particular, o lado B de Bohemian Rhapsody com Sweet Lady no lugar de I’m In Love With My Car é diferente.

▪️No entanto, deve-se notar que Somebody To Love é uma edição oficial da Emi, enquanto Bohemian Rhapsody parece mais uma impressão não autorizada.

 

Hungria 

▪️1975 – Now I’m Here / Lily Of The Valley

Nugget SPSK 70209

€ 220

▪️Embora esparsa e desinteressante, esta ainda é a edição entre os discos impressos na Hungria.

▪️Não é fácil encontrar cópias absolutamente perfeitas deste single. Todos os outros títulos do Queen, na Hungria, sempre apresentam uma capa de péssimo gosto.

 

 

União Soviética 

19?? – Jealousy / Russian Folk Song

€ 80

▪️Talvez a antiga União Soviética comunista não tem tradição de produções de vinil como os países ocidentais. Não há número de catálogo para este disco, nem o ano de emissão conhecido, mas esta impressão única com capa gatefold e vinil azul claro foi feita com capas monocromáticas marrons e rosa.

▪️Uma balada folclórica russa está gravada na parte de trás.

 

Iugoslávia 

▪️1974 – Killer Queen

Emi / Yugoton SEMI-88792

€ 250

 

 

Iugoslávia

▪️1974 – Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve Been

Emi / Yugoton SEMI-88753

€ 230

▪️Do estado iugoslavo, agora inexistente, vieram essas capas que retratam o grupo em uma foto muito particular para Killer Queen e para o segundo single com um gráfico monocromático inspirado no Álbum Queen II, do qual a música é tirada.

▪️As outras capas da produção iugoslava também são lindas e fascinantes.

 

▪️E aqui termina essa incrível jornada. Esperamos que tenham gostado da leitura e das curiosidades !

 

Fontes –

Por Franco Brizi e Ferdinando Frega

▪️Revista RARO !

Julho/Agosto de 2002

 

▪️Queenfansitaliaworldwide.it

Por Gigi Bernardinelli

Junho de 2021

 

Veja aqui as postagens anteriores:

Capas Raras Queen De Colecionadores – Parte 1/3 – Por Sheila Pauka – Queen Net

Capas Raras Queen De Colecionadores – Parte 2/3 – Por Sheila Pauka – Queen Net

Para celebrar 30 anos fantásticos de arrecadação de fundos da Mercury Phoenix Trust, foram reunidas nesta playlist do Spotify faixas inspiradas, executadas ou lançadas em associação com o legado de Freddie Mercury e os esforços do MPT no combate ao HIV/AIDS.

Divirtam-se!

 

Clique aqui para ouvir agora.

#MPT30 www.mercuryphoenixtrust.com

 

Fonte: www.queenonline.com

O vocalista do Def Leppard, Joe Elliott, conta o momento em que recebeu a ligação pedindo que participassem do Freddie Mercury Tribute Concert, e o segredo hilário por trás de sua escolha de guarda-roupa para aquela noite memorável.

 

Fonte: www.queenonline.com

NEVERMORE

(8ª música do 2º álbum)

 

– Com a balada Nevermore, Freddie assina uma de suas mais belas melodias, apreciada pelos fãs da mesma forma que Love Of My Life, embora seja menos conhecida do grande público.

– Situado no meio do Black Side do álbum, Nevermore  permite ao ouvinte recuperar o fôlego após o enervante The Fairy Feller’s Master-Stroke.

– É a primeira vez que Freddie Mercury aborda o tema do sentimento amoroso de forma tão direta, usando a palavra “love” (amor) de forma desinibida, como se as voltas e reviravoltas de suas frases complicadas pudessem deixar espaço para um texto simples e limpo:

You sent me to the path of nevermore/When you say you didn’t love me anymore

(Você me mandou para o caminho do nunca mais/Quando você disse que não me amava mais)

 

– Segundo rumores, a música teria sido escrita para Mary Austin, uma jovem londrina de dezenove anos com quem Freddie viveu uma apaixonada história de amor.

– Mas, como sempre, o cantor não revelou o significado desta letra, recompensando posteriormente os jornalistas que o questionaram, dizendo:

Meu Deus! Não me perguntem isso! Em primeiro lugar, concentro-me […] na melodia, depois na estrutura do tema e, finalmente, na letra.

– Portanto, é impossível saber se a bela Mary inspirou Nevermore!

– Apesar de fácil de tocar no palco e solicitada pelos fãs, Nevermore nunca foi tocada em um concerto do Queen. Sua única apresentação pública data de 3 de abril de 1974, durante a gravação das BBC Sessions nos estúdios de Langham.

 

Vídeo oficial de Nevermore

 

 

Nevermore (BBC Sessions ‘74)

https://youtu.be/qqFsdMwqX6I

 

Mary Austin, grande amor e musa de Freddie Mercury. A jovem vendedora da boutique Biba compartilharia com ele a paixão pela decoração e pela moda.

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

Semelhanças entre Steve Jobs, o magnata americano no setor da informática e Freddie Mercury !

             De suas infâncias até o falecimento.

®️ Estabelecendo paralelos entre Steve Jobs e Freddie Mercury  –  esses dois ícones criativos.

 

01) PRIVACIDADE !

 

? Freddie –

▪️Poucos dias antes de sua morte em Novembro de 1.991, Freddie Mercury planejou um anúncio público sobre a doença que havia contraido. Ele sabia há algum tempo que tinha AIDS, mas compreensivelmente adiou a transmissão da noticia para sua legião de fãs. Ele estava notavelmente mais fraco.

▪️Ele tinha apenas quarenta e cinco anos, mas fazia questão de administrar a maneira como seria lembrado. Um de seus ditames finais para seu empresário (Jim Beach) foi:

Você pode fazer o que quiser com minha música, mas não me torne chato.

 

? Steve –

▪️Como Freddie, Steve era conhecido por proteger sua privacidade. Portanto, Walter Isaacson, o autor de sua biografia, ficou bastante perplexo quando Jobs solicitou seus serviços.

▪️Claro, ele não sabia que o CEO da Apple já havia sido diagnosticado com câncer e estava direcionando a maneira pela qual sua história seria documentada e revelada.

02) AMBOS SE SENTIRAM ABANDONADOS NA INFÂNCIA –

? Freddie –

▪️Freddie, então conhecido apenas como Farrokh, nasceu em 1.946, filho de Jer e Bomi Bulsara, um casal Parsi que vivia em Zanzibar (agora parte da Tanzania na África). Ele era o mais velho de dois filhos e foi enviado para uma Escola Missionária local.

▪️Insatisfeito com o sistema educacional de Zanzibar, seus pais o enviaram, aos oito anos, para um internato em Panchgani, Maharashtra.

▪️A ida para a Índia envolveu uma viagem de navio de 60 dias, impondo uma separação física e temporal que continuou à atormentar sua psique, mesmo durante sua vida adulta.

▪️Na escola, ele relatou se sentir rejeitado, muitas vezes chorando até dormir. Para aumentar a distância emocional de sua família, ele se reunia com seus pais apenas uma vez por ano.

 

? Steve –

▪️Steve Jobs também, apesar de ser filho de pais adotivos, sentiu-se abandonado por seus pais biológicos. Quando Steve tinha apenas seis ou

sete anos, ele se lembrou de uma conversa com uma garota do bairro. Ao revelar à ela que ele havia sido adotado, ela disse –

Então, isso significa que seus pais verdadeiros não queriam você ? 

Ao trazer à tona a memória de Isaacson (o biógrafo), Steve disse –

Relâmpagos explodiram em minha cabeça.

▪️Chrisann Brennan, a mãe do primeiro filho de Steve ( que o próprio Jobs abandonaria ), disse que ser colocado para adoção deixou Jobs cheio de vidros quebrados.

03) AMBOS FORAM INTIMIDADOS NA ESCOLA –

? Freddie –

▪️Por ser mais baixo e magro do que a maioria de seus colegas, Freddie foi intimidado em sua Escola indiana. Além disso, seus dentes frontais protuberantes inspiraram um apelido que também se tornou uma provocação –  Bucky Bulsara.

▪️A autoconsciência imposta pelos dentes iria ficar com ele por toda a vida.

 

? Steve –

▪️Steve também foi, como Freddie, intimidado no ensino médio, à ponto de insistir que seus pais financiassem sua admissão em uma Escola diferente.

▪️Quando eles resistiram, eu disse à eles que simplesmente pararia de ir à Escola se tivesse que voltar para Crittenden, disse ele. Steve estava ciente de que sua exigência era financeiramente dolorosa para seus pais, mas sabia que não poderia suportar a provocação.

04) AMBOS DESCOBRIRAM SUAS PAIXÕES PROFISSIONAIS AO LONGO DA VIDA DE ADOLESCENTES –

? Freddie –

▪️Em sua Escola indiana, Freddie tornou-se membro de uma banda chamada The Hectics. Ele tinha a capacidade de reproduzir melodias, depois de ouvi-las apenas uma vez. Embora ele não fosse o vocalista ou artista principal do grupo, ele começou à se deleitar com o brilho da atenção do público e o fugaz recuo de suas deficiências fisicas.

▪️Ainda hoje, alguns de seus antigos colegas de Banda de Escola relembram sua incrivel capacidade de conexão com a música.

 

? Steve –

▪️Embora Paul Jobs (pai de Steve) tentasse fazer seu filho se interessar por mecânica, Steve não refletia o interesse de seu pai por coisas mecânicas. No processo de ajudar Paul à reformar carros usados para revendê-los, Steve descobriu a ” eletrônica rudimentar “. Embora o próprio Paul não fosse muito versado em eletrônica, Steve sentia-se claramente atraído pelas peças eletrônicas simples.

▪️Ele descreveu seu primeiro encontro com um computador em termos fortemente emocionais –

Foi uma coisa linda. Eu me apaixonei por isso

05) AMBOS OS PAIS LUTAVAM COM CIRCUNSTÂNCIAS FINANCEIRAS DIFÍCEIS  –

? Steve –

▪️Paul e Clara Jobs abandonaram o ensino médio. Paul Jobs trabalhava como um  repo – uma pessoa que pratica transações de recompra e revenda de vários itens.”. A mãe de Steve era contadora.

▪️Enquanto crescia, Steve testemunhou o estresse de um casal que lutava para fazer cada dólar valer a pena.

▪️Quando um professor perguntou à Steve –  O que você não entende sobre o universo ?  Jobs respondeu – Não entendo por que de repente meu pai está tão falido.

 

? Freddie –

▪️A revolução de 1964 em Zanzibar obrigou Freddie e sua familia à buscar refúgio no Reino Unido. Em Zanzibar, seu pai ocupava um cargo razoável em um escritório do governo, e a familia morava em uma casa decente com empregados.

▪️Mas como imigrantes no Reino Unido, eles sofreram uma queda acentuada de status e riqueza. Seu pai foi obrigado à trabalhar como caixa e sua mãe, como assistente na Marks and Spencers.

 

06) AMBOS ESTAVAM CERTOS SOBRE SUAS HABILIDADES ANTES DE TER SUCESSO SOCIALMENTE  –

? Freddie –

▪️Freddie, enquanto buscava um diploma em Artes e Design Gráfico no Ealing College, também fez bicos para financiar suas despesas.

▪️Ele trabalhou no Aeroporto de Heathrow no refeitório e como carregador de bagagem. Em seu local de trabalho, ele era frequentemente provocado por seus modos efeminados e vistosos.

▪️Ele respondeu que estava apenas fazendo hora, já que era um músico em formação.

 

? Steve –

▪️Embora Freddie pareça ter chegado à sua própria avaliação de seus talentos superiores, Jobs sempre cresceu ” com a sensação de que era especial “.

▪️Esse sentimento foi reforçado por seus professores e, principalmente, por seus pais.

▪️Na Escola, ele até fez o teste como sendo intelectualmente especial e foi aconselhado à pular duas séries.

 

®️ Steve Jobs –  Eu quero colocar uma marca no universo.

 

®️Freddie Mercury – Eu não serei um astro do Rock, serei uma Lenda.

 

▪️Tradução livre feita por Sheila Pauka.

Fontes para composição e ajustes de texto –

▪️- By Brinda S. Narayan de Dezembro de 2.018.

▪️Bibliografias.

– Isaacson, Walter, Steve Jobs, Londres, Little Brown, 2011

– Jones, Lesley-Ann, The Definitive Biography of Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, London, Hodder & Stoughton, 2011.

Assista: Vídeo On My Way Up

“Eu estou no meu caminho para cima (ooh!)
Não pode me colocar para baixo (ooh!) …”

Fonte: www.queenonline.com

David Coverdale afirma que Freddie Mercury contou para ele que foi inspirado pela sua técnica de segurar o microfone pela metade, em um movimento no palco que passou para a história como característico do saudoso frontman do Queen.

A revelação aconteceu durante participação de Coverdale no Planet Rock neste sábado, 2 de abril de 2022, no meio de uma conversa descontraída que estava tendo com seu amigo próximo e ex-colega de banda no Deep Purple, Glenn Hughes. E David disse ainda para Glenn que a ideia veio do falecido produtor e engenheiro de som Martin Birch: “Que Deus cuide de sua alma, estava com ele quando fomos a esses clubes em Hamburgo e eu literalmente estava em pânico. Martin então me disse: ‘se acalme, tome outra bebida’. Até então nunca tinha parado e cantado em um microfone, e Martin então me disse: ‘bem, apenas use seu pedestal e cante no microfone’. Se tornou algo psicológico, eu preciso daquele pedestal de microfone para conseguir ficar de boa”.

Martin Birch foi o produtor de inúmeros discos do Iron Maiden e do Deep Purple, além de vários outros artistas.

Daí Glenn pergunta: “David, você se lembra, acho que lá no começo teve essa coisa com o microfone, algo tipo um acidente”, e David responde: “Ah, a coisa de deslizar (a mão)? Eu estava tentando algo diferente. Freddie Mercury me disse que foi dali que ele teve a ideia do meio suporte. Muitas vezes eu acabava quebrando ele – sou o sujeito mais desastrado do planeta. Mas foi isso, foi assim que Freddie teve a ideia do meio suporte para o microfone”.

Possivelmente o encontro entre os dois se deu no voo para o Rock in Rio em 1985.

 

Fonte: https://whiplash.net/

 

THE FAIRY FELLER’S MASTER-STROKE

(7ª música do 2º álbum)

 

– Pouco antes do início das sessões de gravação em agosto de 1973, Freddie leva o resto da banda, assim como Roy Thomas Baker, para visitar a Tate Gallery (atualmente Tate Britain). Para o cantor, não se trata de estreitar os laços dos integrantes do Queen por meio de um dia cultural, mas sim de compartilhar uma descoberta durante uma de suas frequentes visitas ao museu.

– Ele queria mostrar a seus colegas uma pintura de Richard Dadd, um pintor inglês do século XIX, feita no Bethlem Royal Hospital em Bromley, quando seu autor foi internado devido à demência. De fato, Dadd, que acreditava que sua mão era guiada pelo deus egípcio Osíris, estava convencido de que seu pai era o diabo disfarçado, razão pela qual o assassinou em 1843, fato que o levou a ser internado nesta instituição psiquiátrica suburbana de Londres, comumente chamada de Bedlam pelos britânicos.

– O pintor trabalhou nela por nove anos e foi sua obra mais famosa. A pintura, que apresenta uma cena povoada por personagens imaginários assombrosos atrás dos arbustos, é chamada de The Fairy Feller’s Master-Stroke (O golpe de mestre do lenhador mágico).

– Freddie se apropriaria desse nome para a segunda música de seu Black Side. Este título refere-se a personagens tão curiosos como os do pintor, e enquadra-se perfeitamente no universo fantasmagórico que Mercury e May quiseram criar no álbum.

– Freddie desenvolve no texto o universo medieval de que tanto gosta, usando um vocabulário de outra época:

Tatterdemalion and the junketer/There’s a thief and a dragonfly trumpeter

(Esfarrapado e participante do banquete/Há um ladrão e uma libélula trompetista).

 

E até mesmo:

Pedagogue squinting wears a frown/And a satyr peers under a lady’s gown

(Pedagogo que estreita os olhos e franze a testa/E um sátiro espreita sob o vestido de uma dama).

 

– O cantor, nesta época mostra seu caráter de dândi britânico e se dirige a seus interlocutores como my dear (querido). Ele abraça seu gosto pela cultura, estuda os escritos de Tolkien em particular e se inspira nas obras de Dalí, Alfons Mucha ou Arthur Rackham.

– Embora o interesse de Freddie pela arte venha enriquecer seus textos ao longo de sua carreira, o ouvinte deve saber que The Fairy Feller’s Master-Stroke possui um número significativo de referências, o que faria de Dee Snider, vocalista do Twisted Sister, grande fã do Queen, reconhecer:

Eu precisei da Enciclopédia Britânica para encontrar essa merd@, porque não eram palavras, mas fraseologia. Descobri que tudo fazia sentido e era poético. Simplesmente brilhante!

 

– Para Freddie Mercury, os pianos elétricos eram horríveis. É ele que toca cravo na introdução da música, usando seu som medieval para dar à sua música um tom de outra época.

 

A loucura do pintor pré-rafael Richard Dadd (1817-1886) está expressa em sua obra-prima,

que influenciaria Freddie em seu “The Fairy Feller’s Master-Stroke”, que leva o nome da pintura.

 

Vídeo oficial de The Fairy Feller’s Master-Stroke

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

O Tributo a Freddie Mercury por Jacky Smith (OIQFC)

Temos que fazer alguma coisa…

Jacky Smith, presidente do The International Official Queen Fan Club, lembra como o Freddie Mercury Tribute Concert ganhou vida e como foi nas semanas que antecederam o show.

 

Lembro-me da primeira discussão sobre este show… estava na sala da banda no topo dos escritórios da banda em Pembridge Road, na noite após o funeral de Freddie. Roger, Dominique e eu pensamos, Chris Crystal Taylor, e eu! Estávamos bebendo o champanhe Cristal que Freddie tanto amava – nós provavelmente limpamos o estoque sempre mantido lá para reuniões de banda.

Roger estava descansando na cadeira de Jim Beach, com os pés sobre a mesa… ele sentou-se, levantou-se, e declarou :

Temos que fazer alguma coisa…

e começou a esboçar os planos para sua ideia.

Temos que fazer um show de tributo, podemos pegar todo mundo, todos querem fazer algo pelo Fred.

Ele não estava errado nisso, as melhores bandas do mundo tinham estado em contato, dizendo que se eles fossem convidados a fazer algo por Freddie, eles estavam todos dentro. Ele falou alguns nomes, só me lembro do Guns N’ Roses e Seal agora, mas tenho certeza que ele mencionou muito mais. Eu acho que ele até mencionou a Páscoa como um encontro, e o Estádio de Wembley como um local, porque todos nós pensamos que poderia ser um pouco cedo para fazer um show do tamanho do que ele tinha em sua cabeça! Mas a semente foi semeada ali mesmo. E começou a crescer muito rapidamente depois disso.

As semanas anteriores ao concerto foram um caos absoluto no escritório. Gerry Stickells e sua equipe estavam virtualmente vivendo no escritório, e um fluxo interminável de pessoas estava indo e vindo. Roadies, equipe de iluminação, pessoas do som, empresas de mercadorias, assistentes de palco, outros representantes de artistas, etc – puro estrago em alguns dias! A banda estava sempre dentro e fora, verificando detalhes, observando os procedimentos com um olho de águia, determinou que o evento seria algo do qual eles poderiam se orgulhar – e algo que FREDDIE teria se orgulhado.

Os artistas que tocaram foram escolhidos por Roger, Brian e John. Cada banda e artista oferecia seus serviços de graça. Mas o concerto não foi interminável, e muitas pessoas foram agradecidas, mas recusaram. Os ensaios começaram cerca de cinco semanas antes do evento, no Townhouse Studios em Shepherds Bush. Durante a primeira semana, foram apenas os três membros do Queen – passando por seu material, decidindo o que tocar, e também trabalhando quais músicas outros artistas gostariam de apresentar (ou poderiam ser capazes de se apresentar!) e também se familiarizando com sua própria música novamente – eles não tocavam ao vivo desde Knebworth em 1986.

As duas semanas seguintes foram passadas naquele estúdio, com uma rota de artistas se juntando a eles em horários para ensaiar. Todo o processo foi então movido para um dos enormes palcos sonoros do Bray Studios perto de Windsor, para que o show completo pudesse ser ensaiado – e esses artistas vieram dia após dia, dando seu tempo incansavelmente para garantir que o concerto corresse bem e que eles fossem capazes de dar suas melhores performances. Eu assisti alguns desses dias, e foi a sensação mais incrível estar na mesma sala que não mais de 100 pessoas, a maioria do grupo e amigos dos artistas, e não mais do que 15 metros de Roger, Brian e John, e uma sucessão das pessoas mais famosas do rock!

No primeiro dia sozinha, sentei-me e vi George Michael levar o lugar para um completo impasse com Somebody To Love (especialmente aquela nota alta final…!), Elton John em Bohemian Rhapsody (Axl Rose nunca se incomodou com os ensaios!), o que foi muito engraçado como todos na sala tentaram, em vão, bater as notas altas na seção operística, Foi uma grande confusão, eu posso te dizer! Robert Plant fez uma ótima versão de Innuendo (com um pouco da música do Led Zeppelin Kasmir lançada), que não foi bem vista no dia do show devido a alguns problemas de microfone, mas garanto que foi fabuloso no ensaio!

Havia também Brian, novamente silenciando a sala, como ele cantou Too Much Love em um teclado minúsculo. David Bowie riu de Heroes e All The Young Dudes (ele era adorável, sorridente e feliz, apesar de estar lá por tanto tempo!). Seal colocou seu coração em Who Wants To Liver Forever, e apesar de não cantá-lo no dia, Gary Cherone cinturou Tie Your Mother Down habilmente.

Todos eram amigáveis, relaxados e se divertiam. Eu vaguei por aí com algumas cópias do pôster do show tributo, pedindo a todos eles para assiná-lo, para que pudéssemos leiloá-los para a caridade mais tarde. Eles eram todos gentis e prestativos, e eu tenho que apertar as mãos e conversar com alguns dos meus heróis, apenas WOW!

No dia, eu estava nos bastidores no início do show, ajudando onde eu podia, mostrando aos pais seus camarins, recebendo mais cartazes assinados ao lado do palco quando os artistas saíram. A atmosfera era incrível, elétrica. Então eu saí para ver…

Eu, como muitos outros, provavelmente poderia ser lírico sobre esse show, e assim por diante. Foi um dia incrível e emocionante para todos os envolvidos. Achei que todos os artistas envolvidos deram tudo de si e fizeram o seu melhor com a tarefa nada invejável de tentar acertar algumas das notas de Freddie, o que se mostrou impossível para a maioria (mudanças importantes tiveram que ser feitas!!). Para mim, George Michael roubou a cena com Somebody to Love, que até hoje faz minha espinha formigar quando ouço! Mas todos foram brilhantes. Achei que a oração do Senhor improvisada de David Bowie trouxe mais significado ao show, o da consciência, muito mais próximo.

Como Brian disse na noite… foi uma dos maiores despedidas da história – Freddie teria ficado orgulhoso mesmo!

 

Jacky Smith

Presidente do Fã Clube Internacional Oficial do Queen.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Os gêneros de música do Queen !

▪️O Queen é conhecido como uma Banda de Rock N Roll pela maioria das pessoas, mas eles são extremamente versáteis e se interessaram por quase tudo.

▪️Abaixo, listado mais de uma, em alguns gêneros, que são significativas ou dignas de menção.

®️ Música ambiente 

– Hidden Track – faixa 13 – uma misteriosa faixa oculta de 22 minutos encontrada em Made In Heaven.

 

®️ Arena Rock 

– We Will Rock You

 

®️ Balada

– Love Of My Life

– Nevermore

®️ Blues

– Sleeping On The Sidewalk, cantada por Brian com sotaque americano.

– My Melancholy Blues – para um tipo de Blues completamente diferente.

 

®️ Dance / AOR (rock orientado para adultos) 

– You Don’t Fool Me – essa música é cativante. Até o videoclipe parece ser de alguma Banda indie do grunge 2000.

 

®️ Disco 

– Back Chat

– Dancer

®️ Dixie Jazz 

– Bring Back That Leroy Brown – Queen e ukulele são duas palavras que jamais pensariamos que poderiam estar na mesma frase, mas aqui estamos nós, eu acho …

– Good Company

 

®️ Flamenco

– Inuuendo (parte do meio) – na verdade, poderíamos colocar essa música em vários gêneros. É basicamente uma sequência de Bohemian Rhapsody com todas as suas diferentes seções.

 

®️ Folk

– ’39

 

®️ Funk

– Fun It

 

®️ Glam Rock

– Killer Queen

®️ Gospel

– Let Me Live

– Somebody To Love
Por que eles não compartilhavam os vocais principais como estes com mais frequência ?

 

®️ Heavy Metal

– Death On Two Legs

– Flick Of The Wrist

 

®️ Jazz

– Dreamer’s Ball

 

®️ Música Latina

– Who Needs You
O mesmo Queen que fez We Will Rock You, também fez essa.

 

®️ New Wave 

-Calling All Girls

 

®️ Opera

– Bohemian Rhapsody (seção intermediária)

– Exercises In Free Love – na verdade, é do Álbum solo de Freddie, mas é incrível demais para não compartilhar. É uma ópera pura.

 

®️ Punk

– Sheer Heart Attack
A versão ao vivo adiciona o dobro do Punk.

 

®️ Power Pop

– Coming Soon

®️ Rock Prog

– Liar

 

®️ Músicas de protesto

– White Man – esta é uma música de metal sobre como os brancos desrespeitaram os nativos americanos.

– Put Out The Fire – uma canção de protesto sobre as leis de armas da América e suas atitudes em relação às armas. É meio assustador o quão relevante é hoje.

 

®️ Rap

– Another One Bites the Dust.

 

®️ Rockabilly

– Crazy Little Thing Called Love.

– Man On The Prowl

 

®️ Soul

– Pain Is So Close To Pleasure

 

®️ Trilha sonora

– Flash

– Who Wants To Live Forever  ( Highlander )

 

®️ Techno Pop 

– Radio Ga Ga

®️ Hino nacional

– God Save The Queen.

 

®️ Thrash Metal

– Antes mesmo de o Thrash Metal existir – Stone Cold Crazy – Uma loucura fria como a pedra

– Ogre Battle

 

®️ Valsa 

– The Millionare Waltz

 

®️ Músicas sem gênero

– Cool Cat (reggae / funk?)

– Jesus (rock psicodélico / rock religioso ??)

– Seaside Rendezvous – (cantiga dos anos 20 à beira-mar, talvez ??)

– Mustapha (árabe / rock étnico ??) – cantado em uma mistura de árabe, inglês e parsi.

– The Fairy Fellers Master-Stroke – (fantasia metal-ópera, talvez?)

– The Prophet’s Song – Freddie cantando e sussurrando vagamente religioso em seus ouvidos que veio à Brian em um sonho, quando ele estava doente no hospital. Talvez um pouco de Rock progressivo.

▪️Isso foi somente para diversão. Sinta-se à vontade para adicionar mais coisas que perdi ou ajustar algum gênero.

 

Fonte – Soft Queen

OGRE BATTLE – (6ª música do 2º álbum)

 

– Sem dúvida uma das melhores músicas escritas por Freddie Mercury, Ogre Battle também tem seu lugar como a música mais heavy da banda.

– O cantor nos mergulha em um mundo fantástico, onde ogros se escondem em montanhas de espelhos de dupla face:

“The ogre-men are still inside/From the twoway mirror mountain”

(Os ogros ainda estão dentro/Da montanha de espelhos de duas faces).

– Os integrantes do Queen sempre foram apaixonados pela literatura fantástica, e o universo de J. R. R. Tolkien está muito presente nesse tema.

– Com Ogre Battle, o Queen atinge um verdadeiro nível de perfeição com seus experimentos sonoros pela primeira vez. O trabalho nas harmonias de voz é excepcional e muito bem feito.

– A voz de Roger é absolutamente afinada e se adapta perfeitamente à de seus companheiros.

– Os versos cantados por Freddie são sustentados por uma melodia infalível, e os refrões, de força milimétrica, são sustentados por um jogo de perguntas e respostas entre voz e guitarra que funciona maravilhosamente.

– Para a introdução do tema, Roger Taylor usa o gongo Paiste Symphonic de 60 polegadas disponível nos estúdios Trident. Uma vez que o som do gongo é gravado, a banda decide rodar a fita para trás para dar um efeito reverso, o que cria um som crescendo.

– Totalmente satisfeito com o resultado, Brian pede a Roy Thomas Baker que aplique o mesmo tratamento ao riff de guitarra na introdução.

Vídeo oficial de Ogre Battle

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

Another World é o segundo álbum solo completo de Brian May, lançado originalmente em 1998, após a reedição de seu álbum Back To The Light de 1992 no mais recente lançamento de sua ‘Gold Series‘.

Enquanto Brian empreendeu grande parte do trabalho instrumental, seus esforços foram complementados por uma série de músicos talentosos, incluindo Cozy Powell, Taylor Hawkins e Steve Ferrone na bateria; Neil Murray e Ken Taylor no baixo; Spike Edney nos teclados; e Jamie Moses na guitarra. O álbum também apresenta uma participação especial dos membros da banda Status Quo John Edwards (baixo), Jeff Rich (bateria) e Francis Rossi e Rick Parfitt (guitarra) em “F.B.I. (Original Ruff Mix With Real Bass And Drums)”.

Este registro procurado há muito tempo não está disponível em qualquer formato. Sua reedição oportuna em uma variedade de formatos foi supervisionada pelo próprio Brian, juntamente com o coprodutor Justin Shirley-Smith, e Kris Fredriksson, o designer de arte richard Gray, e o vencedor do Grammy Awards Bob Ludwig, que recentemente dominou toda a coleção.

 

Another World, de Brian May, está disponível em 22 de abril e pode ser pré-encomendado aqui.

 

Fonte: https://www.queenonline.com/

 

 

Assista: MPT30 – O A-Z do Concerto tributo a Freddie Mercury – Parte 2

Na segunda parte do nosso guia essencial A-Z para o Freddie Mercury Tribute Concert, apresentamos mais alguns destaques deste evento lendário – mostrando algumas das performances mais memoráveis.

 

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Assista: MPT30 – O A-Z do Concerto Tributo a Freddie Mercury – Parte 1

No ano em que se completam 30 anos do Concerto Tributo à Freddie Mercury e da Mercury Phoenix Trust, serão exibidos 5 vídeos com alguns destaques selecionados para apresentar aos novos fãs e lembrar os fãs mais antigos daquele dia que marcou a história do rock.

 

 

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Fonte: https://www.queenonline.com/

MPT30 – 30 Anos do Mercury Phoenix Trust e The Freddie Mercury Tribute Concert – ‘Long Live Freddie’

A plataforma de lançamento do Mercury Phoenix Trust foi o Freddie Mercury Tribute Concert no Wembley Stadium em 20 de abril de 1992. Este ano, estes dois apítulos significativos no legado do Queen comemoram seu 30º aniversário.

Ao longo das próximas semanas serão postadas algumas imagens comemorativas, peças escritas, entrevistas, mercadorias, listas de reprodução e fotos em todas mídias sociais do MPT e culminando na revelação de um novo logotipo MPT e o streaming da seção ‘Queen +’ do Concerto do Tributo no YouTube.

Abrimos esta celebração com uma carta muito pessoal e comovente escrita por Roger Taylor há 30 anos, na qual ele descreve a necessidade do concerto do tributo e o que ele espera que ele consiga.

Como postamos, sinta-se livre para contribuir com suas memórias do concerto tributo ou de quaisquer eventos e projetos relacionados ao MPT que você tenha gostado nos últimos 30 anos!

Viva Freddie.

Equipe mpt
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Fonte: QueenOnline.com – The Official Queen Website

 

? Uma pesquisa, país à país, da Angola à Yuguslavia, dos vinis do Queen mais raros e cobiçados de colecionadores de todo o mundo.

? Uma viagem fascinante e uma seleção intrigante de singles com imagens que emocionam muitos fãs hoje, como há trinta anos. A pesquisa termina voluntariamente em 1991, ano da morte de Freddie Mercury.

? Nota 01 – Todas as informações estão nas fotos abaixo.

? Nota 02 – Seguem ano + nomes  das canções + número do catálogo + gravadora + valores em 2021, em Libras Esterlinas.

? Um disco nunca escolhe se tornar raro !

 

.                Boa leitura !

 

 

Inglaterra

▪️1978 – Bohemian Rhapsody / I’m In Love With My Car

Emi 2375 (vinil azul + capa)

€ 4.000

▪️É o single do Queen por excelência ! Edição limitada em vinil azul, impressa em apenas 200 exemplares numerados à mão na contracapa e na etiqueta.

▪️As primeiras 04 cópias foram entregues aos membros da Banda.

▪️Em 1978, a Emi ganhou o Queen’s Awards To Industry For Export (um cobiçado prêmio para as indústrias britânicas que se destacaram no exterior), e para comemorar esse marco, a gravadora decidiu imprimir, mantendo o número de catálogo original, uma edição especial de Bohemian Rhapsody.

▪️Marco da Emi por muito tempo, primeiro nas paradas de vendas na Inglaterra, como em todo o mundo.

▪️A maioria das duzentas cópias foi distribuída como presente durante uma noite de gala no Selfridge Hotel, em Londres, em Julho de 1978, na presença de gravadoras e de um representante da Queen.

▪️O single não teve outra distribuição, no entanto, exceto dentro da própria Emi.

▪️Algumas cópias foram colocadas em um envelope especial roxo (cor real) que reproduzia o logotipo do prêmio, outras continham, além do vinil, um lenço de seda com o logotipo do Queen e duas taças de champanhe, com o símbolo gravado nelas. Neste caso, o valor sobe para, pelo menos, 6.000€. Hl

▪️Há exemplares sem capa e não numerados, mas ainda oficiais. Neste caso, o valor da cobrança baixa para 750€

 

 

Itália

▪️1974 – Killer Queen / Flick Of The Wrist

Emi 3C 006-96060

€ 350

▪️Mesmo na Itália não há vestígios dos primeiros singles do Queen, embora a transmissão da Rádio Supersonic muitas vezes tenha espalhado a noticia de Keep Yourself Alive. A mesma música pode ser ouvida em nossas jukeboxes, já que esse título foi lançado pela Emi junto com  What’s Goin ‘On Here  do Deep Purple.

▪️Killer Queen está entre as mais pedidas por colecionadores de todo o mundo.

Mesmo que seu valor seja consideravelmente menor, You’re My Best Friend e Bohemian Rhapsody também estão em grande demanda, com algumas das capas mais bonitas de toda a produção mundial.

 

 

México 

▪️1976 – Somebody To Love / White Man

Emi / Capitólio 8007

€ 80

▪️Os dois singles mexicanos do grupo não são muito raros, mas sempre fascinantes aos olhos dos colecionadores, devido aos títulos traduzidos para o espanhol. Vale a pena lembrar de um número bastante raro de Bohemian Rhapsody, publicado no início dos anos 80.

 

México

▪️1982 – Body Language / Life Is Real

Emi 33C 006 64788

60 €

▪️Os dois singles mexicanos do grupo não são muito raros, mas sempre fascinantes aos olhos dos colecionadores, devido aos títulos traduzidos para o espanhol. Vale a pena lembrar de um número bastante raro de Bohemian Rhapsody, publicado no início dos anos 80.

 

Holanda

▪️1973 – Keep Yourself Alive / Son And Daughter

Emi 5E 006-94861

€ 1.000

▪️A única outra edição na Europa com capa fotográfica, além da de Portugal, do primeiro single do Queen.

▪️A edição holandesa é menos difícil de encontrar, mas sua classificação continua alta, enquanto o segundo single é mais acessível – Seven Seas Of Rhye.

▪️Ambos entraram imediatamente nas listas de busca de colecionadores justamente porque os dois títulos na Inglaterra saíram com o nome da Emi perfurada normalmente.

 

Holanda

▪️1974 – Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve

Emi 4C 006-95241

€ 500

▪️A única outra edição na Europa com capa fotográfica, além da de Portugal, do primeiro single do Queen.

▪️A edição holandesa é menos difícil de encontrar, mas sua classificação continua alta, enquanto o segundo single é mais acessível – Seven Seas Of Rhye.

▪️Ambos entraram imediatamente nas listas de busca de colecionadores justamente porque os dois títulos na Inglaterra saíram com o nome da Emi perfurada normalmente

 

Polônia

▪️1976 – Somebody To Love / Long Away

Tonpress Emi S 89

€ 80

▪️Entre os feitos para países do Leste Europeu, há também esta edição polonesa em que o logotipo do Queen é reproduzido na capa e uma foto ao vivo impressa no verso.

▪️Há também outros títulos de menor interesse por terem uma capa genérica da Tonpress.

 

 

Portugal

▪️1973 – Keep Yourself Alive / Son And Daughter

Emi 8E 006-94681 MF

€ 1500

 

Portugal

▪️1974 – Seven Seas Of Rhye / See What A Fool I’ve

Emi 4C 006-95241

€ 1200

 

Portugal

1974 – Killer Queen / Flick Of The Wrist

Emi 3C 006-96060

€ 750

 

 

Portugal

▪️1975 – Now I’m Here / Lily Of The Valley

Emi 8E 006-96255

€ 1500

▪️O primeiro título – Keep Yourself Alive – é talvez o single mais procurado de sempre, não só pela sua raridade e pela importância que o Álbum adquiriu ao longo do tempo, mas também pela extraordinária beleza da capa que retrata o Queen na sua primeira foto promocional.

▪️Devido à considerável demanda e sua raridade, também inclusos os 03 singles subsequentes.

▪️Há de se observar que no momento de máxima badalação em torno do Queen, todos os discos portugueses foram pagos, em alguns casos, além do devido, pois para os dois primeiros singles chegaram a pagar quatro milhões de liras italianas

 

Espanha

▪️1977 – Tie Your Mother Down/ You And I

Emi IJ 006-98819

€ 250

 

Espanha

▪️1975 – Now I’m Here / Lily Of The Valley

Emi 1J 006-96255

€ 220

 

Espanha

▪️1976 – You’re My Best Friend / ’39

Emi J 006-97944

€ 200

▪️A tradução da capa da imagem é clássica. Foto do grupo para Tie Your Mother Down – o single espanhol mais procurado ao qual foram juntados os 02 seguintes – Now I’m Here e You’re My Best Friend – pela raridade e beleza.

▪️As gravuras espanholas continuam entre as mais intrigantes de toda a Europa.

 

Continua ……

 

Leia a primeira parte aqui

 

Fontes –

Por Franco Brizi e Ferdinando Frega

▪️Revista RARO !

Julho/Agosto de 2002

 

▪️Queenfansitaliaworldwide.it

Por Gigi Bernardinelli

Junho de 2021

Roger Taylor, do Queen, dedicou seu OBE (Ordem do Império Britânico) ao falecido baterista do Foo Fighters Taylor Hawkins após sua cerimônia de investidura no Castelo de Windsor na quarta-feira.

O ícone do rock, de 72 anos, foi nomeado Oficial da Ordem do Império Britânico por serviços à música, e foi uma das principais influências de Hawkins, de 50 anos.

O baterista Hawkins foi encontrado morto em seu quarto de hotel Four Seasons em Bogotá, Colômbia, na sexta-feira, dia  27/03, após uma suspeita de overdose.

Descrevendo Hawkins como raio de sol em forma humana e um dos meus maiores amigos, Roger também revelou que o músico tinha atuado como mentor de seu próprio filho, Rufus, que é baterista da banda de rock The Darkness.

Falando depois de receber sua honra do Príncipe de Gales, Roger disse:

Ainda estamos tão chateados com a morte [de Taylor] e completamente devastados.

Toda a minha família e toda a sua família eram muito próximas. Ele era, minha esposa o chamava, sol em forma humana. Ele era o homem mais maravilhoso e eu não posso acreditar que eu não vou vê-lo novamente.

Ele fez muito para ajudar meu filho, que é um grande baterista, e ele realmente meio que o orientou. Vamos sentir tanta falta dele.

 

Taylor, que é frequentemente classificado como um dos maiores bateristas da história do rock por seu som único, disse ter reagido à notícia de que estava sendo feito um OBE com descrença.

Ele acrescentou: Mas tem sido um bom trabalho.

Junto com o vocalista Freddie Mercury, Taylor foi um dos membros fundadores do Queen em 1970, tendo recusado a chance de se tornar baterista do Genesis no mesmo ano.

Ele ajudou a escrever alguns dos maiores sucessos da banda, co-escrevendo o número um do Reino Unido Under Pressure, These Are The Days Of Our Lives e Innuendo.

O Queen vendeu mais de 300 milhões de álbuns em todo o mundo.

14 anos após a morte de Mercury em 1991, os membros Roger e Brian May se reencontraram junto com o cantor Paul Rodgers. Essa parceria em turnê continuou até 2009.

Desde 2011, Roger e Brian se apresentam com o astro do American Idol Adam Lambert como Queen + Adam Lambert.

 

Fonte: www.queenonline.com

Durante entrevista de 2019 com o Edmonton Journal, assinada por Fish Griwkowsky, foi perguntado a Rob Halford se antes dele se assumir gay vinte anos antes ele temia que poderia perder a base de fãs, e como era manter este segredo publicamente, e o vocalista do Judas Priest respondeu:

“Sim, com certeza (ele tinha medo de perder os fãs), eu me via cercado de homofobia, que ainda existe até hoje, há lugares onde não posso voltar pois seria apedrejado até a morte”, conta Rob. “No tocante a todo esse negócio, descobri quando me revelei que havia caído na armadilha em que os gays se encontram, vivendo sua vida para os outros, não para si mesmo”.

“Durante os anos setenta e oitenta foi incrivelmente difícil”, continua o vocalista. “Eu amo o (Judas) Priest mais do que tudo, então sempre tive comigo – tenho que ter cautela sobre como digo isso – não era algo importante para a música. Embora eu possa dizer que um homem hetero não consiga fazer o que eu faço, é assim que eu vejo a coisa (risos)”.

Depois Rob ainda diz: “Freddie Mercury disse que isso não era importante, mas se ele não fosse gay o Queen teria sido uma banda totalmente diferente. Só que isso é uma parte muito importante da minha vida que eu preciso colocar no papel em algum momento”, finaliza.

Em 2015, Rob confessou para a Indiepower TV que Freddie era uma grande inspiração: “Estava ouvindo Freddie ontem no carro. Ele ainda é uma fonte de inspiração para mim. Tenho uma lista de vocalistas que me tocam profundamente, tanto pelas habilidades vocais quanto pela alma que transmitem. E Freddie é assim, sua voz é extraordinária. Quando estou em estúdio com o Priest, eu penso ‘o que Freddie faria aqui agora?'”

Fonte: https://whiplash.net

 

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(5ª música do 2º álbum)

 

– Nos primeiros compassos da música, é possível reconhecer a admiração que Roger Taylor sente pelo baterista do Led Zeppelin. E ele assume totalmente:

Meu baterista favorito? Fácil. John Bonham é o melhor. Simples assim.

 

– É verdade que a alusão a When The Levee Breaks, presente no álbum Untitled, mais conhecido como Led Zeppelin IV, sobressai durante a introdução de The Loser In The End, mas rapidamente se dissipa.

– Como seu ídolo John Bonham do Led Zeppelin, Roger Taylor adota o gongo como um elemento de decoração de palco por trás de sua bateria. Apareceria pela primeira vez durante o A Night At The Opera Tour e seria usado no final de Bohemian Rhapsody, após o lendário Anyway the wind blows… de Freddie Mercury.

The Loser In The End foi colocada no álbum como uma transição, entre White Side e Black Side. Depois de ouvi-la pela primeira vez, pode surpreender porque sua cor musical é completamente oposta às composições de Brian e Freddie. Mas, mesmo assim, encontra seu lugar na obra, apesar da divisão de opiniões em torno dela.

– Roger também toca a marimba, que não corresponde em nada à estética musical da música, mas confirma a denominação bolsa mixta que Roy Thomas Baker daria ao álbum.

– Apesar de baterista, Roger Taylor é um grande colecionador de guitarras. Brian May confirma isso em várias ocasiões quando perguntado sobre a quantidade que ele próprio possui:

Quantas guitarras eu tenho? Não tantas quanto Rog!

 

The Loser In The End nunca foi tocada em concerto, mas aparecerá no lado B da versão japonesa de Seven Seas Of Rhye.

 

Vídeo oficial de The Loser In The End

 

Áudio oficial de When The Levee Breaks, com Led Zeppelin

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Escolhendo um nome – Curiosidades por Sheila Pauka

 

▪️Algumas teorias de nosso conhecimento, outras novas.

▪️Não há dúvida de que com o nome Freddie Mercury indicamos o único frontman mais importante da história do Rock.

▪️Freddie foi uma das figuras musicais mais célebres de todos os tempos, dotado de uma voz incrível e extraordinária e uma presença de palco inimitável.

▪️Qualquer pessoa que conhece Queen e aprecia Freddie conhece suas origens muito bem. Seu nome verdadeiro era Farrokh Bulsara e ele era de origem Parsi, ele nasceu em Zanzibar / Tanzânia em 05 de Setembro de 1946.

▪️Mas por que durante sua jornada musical ele escolheu mudar seu nome de Farrokh Bulsara para Freddie Mercury ?

▪️As hipóteses são muitas e só podemos tentar avaliar o que acreditamos ser a mais plausível.

 

? FREDDIE –

▪️Quanto ao primeiro nome, o frontman do Queen não o escolheu por acaso. Na verdade, era seu apelido desde os tempos de escola na Índia.

▪️Foram seus companheiros que o chamaram por esse nome, então também adotado por sua família.

 

? MERCURY –

▪️O sobrenome, por outro lado, tem outra história.

▪️Aqui existem várias teorias relativas à esta escolha:

 

01) DEUS MERCÚRIO –

 

▪️Antes de tudo, a referência à mitologia romana, e mais precisamente ao Deus Mercúrio ou Hermes, que na mitologia grega representava o mensageiro dos Deuses, protetor dos comerciantes, de discurso e eloquência, tudo se visto dessa perspectiva faria sentido, na verdade .

▪️Freddie cantou, escreveu canções e com isso deixou um recado para quem o escutou e soube divertir o público como ninguém, por isso a referência ao Deus Mercúrio pode ser mais do que plausível.

 

02) QUÍMICA –

▪️Outra teoria também poderia estar associada à química. Na verdade, Freddie poderia ter escolhido esse sobrenome para o Mercúrio – ele tem uma característica peculiar – na natureza o encontramos apenas no estado líquido e sua liquidez está em constante evolução, assim como antes Freddie toda a sua vida.

 

03) CULTURA PARSI –

▪️Outra hipótese: todos sabemos que Mercúrio é também o planeta que rege o signo zodiacal de Virgem a que pertencia, pelo que a escolha do sobrenome também pode ser por isso.

▪️Mas não só isso, pode também ter sido influenciada pela cultura parsi, onde Mercúrio, cujo nome é Tir, tem uma consideração muito importante.

▪️Para os zoroastrianos, Tir ou Mercúrio é a divindade mais próxima do Sol e o Sol para esta cultura é um símbolo de verdade e amor.

▪️É o símbolo das setas em suas roupas ( Tir).

 

04) MY FAIRY KING –

▪️Outra teoria sobre a escolha do sobrenome poderia estar ligada à Rainha Elizabeth I Tudor, também de Virgem e também nascida em Setembro, dois dias depois de Freddie – A Rainha – que então também fará parte da música My Fairy King.

▪️Esta é a música que pode ter inspirado Freddie Mercury (ou inspirou) à mudar seu sobrenome.

▪️A letra contém um verso com as palavras – Mãe Mercúrio, olhe o que eles fizeram comigo. Brian May disse que depois que a linha foi escrita, Freddie afirmou que estava cantando sobre sua mãe. Posteriormente, Freddie Bulsara assumiu o nome artístico de Freddie Mercury.

 

▪️Para mim, essa é a teoria mais plausível, difundida e afirmada.

 

05) PROJETO MERCURY EM ZANZIBAR –

▪️Em Outubro de 1.958, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) lançou o Projeto Mercury, com duração de cinco anos e um orçamento de US$ 400 milhões, com o objetivo de testar a viabilidade de viagens espaciais com humanos.

▪️A NASA construiu uma estação de rastreamento de satélites em Tunguu, em Zanzibar, à pouco menos de 16 quilômetros de distância da Cidade de Pedra ( Stone Town ), onde Freddie nasceu.

 

? Em conclusão, ninguém jamais saberá qual foi o motivo de sua mudança no nível de registro, acredito que isso, assim como qualquer outra coisa, permanecerá para sempre um mistério.

 

 

Fonte – Everything About Freddie Mercury.