Segundo o guitarrista, toda a questão foi resolvida pelos representantes; músico comentou importância de creditar inspirações

Em 1990, o rapper Vanilla Ice lançou seu single de estreia “Ice Ice Baby”. Além de alcançar o topo das paradas de vários países, como Estados Unidos, a faixa chamou atenção por outro motivo: a semelhança da linha de baixo com “Under Pressure”, parceria entre Queen e David Bowie.

A questão do plágio não chegou até o tribunal. No fim das contas, o próprio cantor resolveu pagar os direitos autorais do sample não autorizado.

Como destacado recentemente por Brian May, os integrantes do Queen também não queriam comprar briga com o artista. Tudo foi resolvido por intermédio dos representantes, segundo o guitarrista em entrevista ao canal da musicista Rosie Bennet (via Ultimate Guitar).

“Acho que ouvimos a música pela primeira vez no rádio. Lembro de ler uma entrevista com o próprio Vanilla Ice, que foi perguntado ‘você não roubou isso do Queen?’ e ele respondeu ‘não, a melodia deles é completamente diferente’ (imita a mesma melodia sendo tocada duas vezes). Não entramos em guerra por isso, mas as editoras entraram. Elas chegaram a um acordo, no qual Vanilla nos paga a maior parte do dinheiro que ele já recebeu com essa música. Ficamos bem com essa decisão. Nós recebemos créditos pela composição.”

Na opinião do guitarrista, não há problemas em buscar influências em outros trabalhos, desde que sejam dados os devidos créditos. Exemplificando a questão, o músico citou a peça concertante “Rhapsody on a Theme of Paganini” – inspirada, como o nome diz, na obra do violinista Niccolò Paganini.

“[Vanilla] fez algo novo e interessante e as pessoas gostaram. Acho que é preciso reconhecer suas influências, é o certo. Espero que eu sempre tenha feito isso. Às vezes, você quer citar alguém intencionalmente, como Sergei Rachmaninoff fez em ‘Rhapsody on a Theme of Paganini’. Ele foi sincero sobre o que estava fazendo, então ninguém se importou. Se ele roubasse essas coisas sem dar os créditos, seria diferente.”

Fonte: https://igormiranda.com.br

 

 

Equipamentos de iluminação do Queen

 

▪️O Queen acreditou na constante atualização de seus equipamentos de palco e, portanto, foi uma força por trás da promoção de novas tecnologias nessa área. Eles possuíam todos os equipamentos de iluminação (diferentemente de outras Bandas) e vendiam alguns deles para outras (ELO excursionou com seu equipamento Crown, por exemplo).

 

1) Sheer Heart Attack – 1974

▪️O equipamento consistia em 64 luzes sem incluir os holofotes em frente ao palco. As 16 luzes laterais estavam em uma luminária de piso, enquanto as 48 luzes principais estavam suspensas em colunas em 4 pares de vértices.

 

 

2) A Night At The Opera – 1975

▪️Basicamente o mesmo que o anterior. Outra mudança é a adição de mais luzes laterais e a estreia de luzes de teto no na frente do palco. Também foram adicionadas pequenas luzes cor-de-rosa na fileira principal de luzes entre as luzes amarelas.

▪️Um dos primeiros equipamentos de iluminação que o Queen já teve ( aparentemente este ) foi vendido mais tarde para o Saxon, que excursionou com ele alguns anos atrás.

 

 

3) A Day At The Races – 1977

▪️Mais duas colunas de luzes emparelhadas foram adicionadas ao equipamento de iluminação anterior e foram dispostas em um arranjo de semicírculo com luzes spot nas extremidades e uma no centro. As luzes laterais foram conectadas às luzes do teto. Eles começam nas laterais do palco e sobem em semicírculo e se encontram no teto. Deus sabe quantas luzes havia naquele equipamento.

 

4) Earls Court – 1977

▪️O equipamento de iluminação ” Crown ” ( Coroa ) do Queen foi usado nos dois últimos shows da turnê A Day At The Races de 06 à 07 de Junho de 1977 em Earl’s Court. O custo total foi de £ 50.000 e foi o primeiro equipamento de iluminação móvel. Pesava 2 toneladas.

▪️Havia uma tela muito grande ou material de tecido que moldava o topo lembrando uma coroa forrada de luzes. A plataforma sobe no início do show revelando o palco e desce no final do show cobrindo o palco.

 

 

5) News Of The World – 1977

▪️O equipamento para esta turnê é praticamente um equipamento reduzido daquele dos shows de Earls Court em Junho de 1977. O Crown foi construído em Boston, Massachusetts, EUA. Existem filas únicas de luzes que correm ao longo da treliça da parte inferior da plataforma. A plataforma é uma treliça circular forrada com luzes. Há um tecido enorme que é esticado verticalmente na parte superior que é moldado para parecer uma coroa. Nos pontos da Coroa são colocadas luzes estrategicamente para iluminar o tecido durante o show.

▪️A coroa tinha 52 pés de largura e tinha uma estrutura circular interna que escondia o equipamento de iluminação. Este foi então vendido para a ELO, onde formou a metade superior do palco ‘ UFO ‘ para a turnê Out of the Blue.

 

6) Jazz – 1978

▪️O Forno de Pizza consistia de 320 luzes na treliça principal. A enorme plataforma foi nomeada devido ao intenso calor que produzia. Há 4 holofotes nas laterais das torres, dois à esquerda, dois à direita. As luzes ao redor do gongo atrás dos tambores são posicionadas ao redor formando um semicírculo composto por 15 luzes.

▪️A montagem variava de acordo com o método de suporte. Se o equipamento estiver pendurado no teto, ele começará por volta das 08h às 17h, aproximadamente 09 horas. Se o teto for muito fraco para suportar, são construídas torres para dar o suporte necessário. O processo da torre dura desde a meia-noite do dia anterior até a tarde do dia seguinte.

▪️O equipamento é inclinado para onde o público não pode ver o palco antes do show. Quando o show começa, o equipamento sobe, revelando lentamente o palco engolido pela fumaça.

▪️O Pizza Oven foi desmontado após a Turnê Crazy e reconstruído em seções para a turnê de 1981/1982.

 

 

Fonte –

Queen Concerts

Fotos na ordem.

Queen The Greatest Live: Jailhouse Rock (Episódio 42)

Antes do hino duplo de We Will Rock You e We Are The Champions se tornar seu encore regular, o Queen muitas vezes terminava com uma versão agitada de um clássico de Elvis. Nas filmagens desta semana, assista a todos em todo o bloco de celas – ou, neste caso, no Hammersmith Odeon – dançando ao som do Jailhouse Rock.

 

Enquanto os shows do Queen em meados dos anos 70 levaram o rock ‘n’ roll a uma nova era, a banda frequentemente saudava suas influências formativas como uma despedida.

Antes de maio de 1978, quando We Will Rock You e We Are The Champions fixaram residência permanente na reta final do setlist, a banda era conhecida por mergulhar nos cancioneiros dos grandes pioneiros dos EUA, incluindo Jailhouse Rock de Elvis Presley.

Escrita pela dupla de compositores e produtores Jerry Leiber e Mike Stoller – e gravada pelo Rei para seu filme de mesmo nome de 1957 – o Jailhouse Rock original foi uma rave-up agitada, contando sobre uma festa estridente na prisão do condado. onde a banda da prisão começou a chorar.

Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, nas casas de sua infância, os futuros membros do Queen ouviam atentamente.

Acho que é impossível ter sido criança naquela época e não ter sido influenciado por Elvis. Mas Freddie em particular, é claro. Ele foi um dos grandes heróis de Freddie. Para mim, seus guitarristas foram uma grande inspiração. Scotty Moore era um, James Burton o outro. Então, sim, Elvis foi definitivamente uma influência, refletiu Brian May em 2021.

 

Mas, como podemos ver nesta filmagem de arquivo do Hammersmith Odeon em 24 de dezembro de 1975, a feroz reinicialização de Jailhouse Rock pelo Queen foi tudo menos reverente, adicionando combustível de foguete e energia punk. Com Roger Taylor acelerando o ritmo, Brian dando seus melhores riffs de guitarra de Scotty Moore e Freddie jogando flores para a multidão – enquanto balões e bonecos infláveis flutuam no ar – é o encore mais anárquico que se possa imaginar.

Como Roger refletiu recentemente:

Em Jailhouse Rock, poderíamos ficar um pouco loucos…

 

Próxima semana: Queen The Greatest Live: Friends Will Be Friends

 

Foto: © Queen Productions

A carta de um Roger Taylor muito bravo à Rolling Stone Magazine –

Esta carta foi escrita em um saco de vômito de uma companhia aérea.

1981

– Em Junho de 1981, a Revista Rolling Stone escreveu um artigo altamente crítico sobre a tour sul-americana do Queen daquele ano.

– Roger Taylor resolveu responder ao referido artigo, de uma forma crítica e altamente mordaz. Abaixo, as suas palavras –

 

Incrédulo, chocado, surpreso e adormecido após a leitura de sua história ” profunda ” do Queen na América do Sul (Queen Holds Court in South America, RS 345).

Eu sou um membro desse grupo e extremamente orgulhoso de sua música (não de todas) e de suas realizações. Nem mesmo escrevo para minha mãe, pois a palavra escrita parece valer menos nesta época do telefone e de publicações como a sua e do National Enquirer.

Sua atitude peculiar de 1970, juntamente com uma incompreensão inata e congênita do Rock & Roll, continua a fascinar e irritar. Obrigado, oh, obrigado, pela inclinação pseudopolítica e desonestidade pessoal que você continua a vender em seu trapo antiquado, obstinado e caseiro.

Obrigado também pela avaliação musical afinada do meu grupo em nossa passagem de som ! Cresça !!!!

Você inventou a amargura. Tenho dó de você. Você é um merd@. Você é chato e tenta nos infectar.

Aguardando sua avaliação encantadora do meu Álbum atual em cerca de oito meses !

Roger Taylor – Londres, Inglaterra.

 

 

 

Curiosidade!

– Como forma de indignação, esta carta foi escrita em um saco de vômito de uma companhia aérea.

Fonte – Queen Portugal

 

Nota!

– A crítica da Rolling Stone é muito longa. Vou repassar abaixo alguns pontos que fizeram o geralmente bom humor de Roger se alterar.

 

– Para a crítica completa, aqui em português e inglês

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.rollingstone.com/music/music-news/queen-holds-court-in-south-america-2-114440/amp/&ved=2ahUKEwip46LKo5r9AhXNhJUCHeoaBGQQFnoECAwQAQ&usg=AOvVaw0bCLNcGaMqBaCWMGS3tYXw

 

O Queen está ensaiando Rock It (Prime Jive), uma faixa de The Game. E soa simplesmente horrível. A acústica é horrível no estádio de 3.500 lugares. Há um atraso de trinta segundos enquanto a música percorre toda a extensão do campo e reverbera no gramado.

Nem a musicalidade da Banda parece inspirada. A seção rítmica é desleixada e lenta. A forma de tocar guitarra de May é limitada à clichês de heavy metal/hard-rock e quebras harmônicas patenteadas, embora agora enfadonhas. O canto de Mercury é indiferente e sem convicção …

‘ Eles não estão nem mesmo à altura de uma Banda de bar de terceira categoria de Nova Jersey ‘ – outro escritor comenta para mim e, de fato, estou um tanto perplexo sobre o que torna esse grupo tão popular …

Mas o que falta em habilidade ao grupo é compensado – pelo menos para a satisfação dos fãs – em truques. A fumaça envolve o palco em intervalos regulares, potes de flash iluminam o público em momentos-chave e encerram o set. Comparado às travessuras cuspidoras de fogo do Kiss.

Só para constar, 4 dos 7 Álbuns analisados do Queen receberam duas estrelas, uma designação que significa ‘ discos que são artisticamente insubstanciais, embora não verdadeiramente miseráveis … ‘

 

– Aqui o entrevistador comenta sobre o acordo de se fazer entrevistas na turnê, entre a Banda e os jornalistas – ” Acordo é acordo, no entanto, e Mercury, obviamente sob alguma pressão dos outros membros da Banda e de sua gravadora, concordou em dar uma entrevista – ‘ Então aqui estou eu com a Rolling Stone ‘ – ele lamenta. ‘ É como ser forçado a falar. ‘

 

‘ Mas o que posso dizer ? – continua Mercury – eu sou uma personalidade extravagante. Eu gosto de sair e me divertir. Estou apenas sendo eu. A mídia capta certas coisas e muitas coisas são exageradas. Eu sou muito fácil de lidar, na verdade. Eu posso ser uma verdadeira v@di@ às vezes, mas tudo bem. Eu não sou tão cruel. Eu uso minha influência. Por que não ? Não tenho medo de ostentar. ‘

 

No início de sua carreira, Mercury parecia empenhado em incorporar seu interesse em diferentes culturas e formas de arte nos shows e na música do Queen. Mustapha, do Álbum Jazz , foi uma tentativa miserável de música árabe …

 

… Roger segue a tradição do músico de Rock & Roll de sucesso – explica John Deacon. Ele quer as coisas que acompanham isso, e é o que ele realmente queria ser. Eu sou meio que o oposto disso.

Nunca foi minha ambição ardente estar em uma Banda de sucesso. Isso ajudou um pouco a minha confiança, mas são coisas diferentes para pessoas diferentes. E nós somos quatro pessoas muito diferentes … ”

– John Deacon.

 

Freddie Mercury – Referência nas redes sociais

 

Novos gêneros musicais estão encorajando muitos cantores de talento duvidoso e habilidades limitadas.

 

Com isso, a figura de Freddie Mercury emergiu fortemente nas redes sociais nos últimos tempos como um exemplo de verdadeiro valor musical.

 

Hoje ninguém duvida do grande talento que o lendário Freddie possuía. Ele era dotado de uma voz fenomenal que encantou gerações inteiras com suas performances.

 

Diz-se que a sua voz era no registo barítono, embora cantasse habitualmente no registo tenor. Além disso, compôs muitas canções, algumas consideradas obras de arte como Bohemian Rhapsody.

 

Tocou diversos instrumentos e exibiu enorme teatralidade, que demonstrou em diversos videoclipes e apresentações ao vivo.

 

Um gênio completo !!!

 

Com a evolução dos tempos, surgiram novos estilos e novas levas de cantores que, com mais ou menos sorte, – e com mais ou menos talento, diga-se -, tentam deixar a sua marca no mundo da música. A moda impera e certos estilos ganharam amplo espectro no mercado musical global. As redes sociais e o apoio das grandes gravadoras também contribuíram para isso.

 

Seja como for, sem a intenção aqui de criticar e nos munir de determinados estilos e cantores, a realidade é que hoje qualquer um pode bater uma bola sem ter tocado para multidões, e sem ser um talento puro como Mercury era.

 

A falta de cultura musical e de ouvido treinado às vezes faz com que os seguidores de alguns artistas discretos (cantores autotune, letras sexualizadas e ritmos básicos) saiam por cima e se exibam excessivamente em redes de qualidades que não possuem.

Certamente nem tudo pode ser medido em curtidas, reproduções e visualizações.

 

Alguns se vangloriam da arte dos ídolos medíocres e acabam sendo ridicularizados. Basta olhar as respostas e contra-respostas de agora em diante. Você verá que a principal referência para lançar “alguma luz” sobre a polêmica não é outro senão o grande Freddie Mercury.

 

Uma foto dele no lotado Wembley ou um vídeo da apresentação de Bohemian Rhapsody no Live Aid é o suficiente para colocar as coisas em ordem.

 

Em suma, Mercury é e será referência e professor. O resto, deixe-os ficar na ordem que quiserem, atrás dele.

 

Vida longa à Rainha!

 

Via

A Queen Of Magic.

22/11/2023 por Alejandro Arbelo

Uma experiência imersiva na primeira fila. O filme foi remasterizado digitalmente pela primeira vez na qualidade de imagem e som do The IMAX Experience®, incluindo som surround de 12 canais, imagens nítidas e geometria de cinema personalizada do IMAX. A realeza do rock & roll Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon sobem ao palco em uma performance histórica e emocionante de seus maiores sucessos, incluindo “We Will Rock You”, “Somebody To Love” “Another One Bites the Dust”, “We Are The Champions” e músicas adicionais do popular álbum The Game, incluindo “Dragon Attack”, “Play the Game” e muito mais. Os produtores executivos incluem Geoff Kempin e Alice Webb para Mercury Studios e Jim Beach e Matilda Beach para Queen Films.

Acho que não percebemos isso na época, mas este filme preservou um dos picos mais altos da vida de turnê do Queen, no palco nos velhos tempos de glória. O diretor estava muito focado em Freddie, e esta agora é provavelmente a captura íntima mais preciosa de sempre do Sr. Mercury em todo o seu incrível poder”, disse Brian May . Adicionado Roger Taylor , “Aproveite. Nós somos jovens!”

“QUEEN ROCK MONTREAL” será lançado em mais de 400 cinemas IMAX em todo o mundo durante quatro dias a partir de 18 de janeiro. Os territórios participantes incluem Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, África do Sul, Austrália, Brasil e México, para citar um alguns. Para obter uma lista de teatros e comprar ingressos, visite IMAX.COM/QUEEN .

QUEEN ROCK MONTREAL” captura um momento crucial na história da banda. Quando o Queen retornou pela quarta vez ao Forum de Montreal, com 18.000 lugares, em novembro de 1981, onde este show foi gravado, foi após uma ausência de 15 meses durante a qual eles se tornaram a maior banda do mundo. Impulsionados pelo lançamento do álbum The Game, seu single de sucesso “Under Pressure” e pela extensa turnê, o Queen agora dominava as paradas em todos os principais territórios do mundo.

Os dois shows que aconteceram em Montreal – 24 e 25 de novembro de 1981 – foram organizados especificamente para preparar o Queen para outra novidade: filmar um filme de concerto completo para documentar adequadamente seu show ao vivo, destacando o estado da arte Gravação de som. Depois de passar quase dois anos na estrada, o grupo estava pronto para tal desafio e chegou a Montreal em sua melhor forma para o que acabaria sendo duas noites lendárias e esgotadas consecutivas.

“QUEEN ROCK MONTREAL” não apenas apresenta o Queen em sua forma mais crua, mas também captura a musicalidade e o talento vocal incomparáveis ​​de Freddie, Brian, Roger e John tocando juntos.
Apresentando o grupo na era pré-álbum Hot Space, antes dos teclados encontrarem um lugar na programação da turnê da banda, este clássico filme de concerto mostra esses músicos talentosos em total coesão enquanto encontram espaço para demonstrar seus pontos fortes individuais. Dirigido por Saul Swimmer, “QUEEN ROCK MONTREAL” marca o primeiro show capturado em filme desta banda lendária e inovadora.

Fonte: www.queenonline.com

Amantes do cinema vão pode aproveitar mais uma edição do Cine Blue — evento especial que acontece no Blue Praia Bar, em Salvador — nesta sexta-feira ( 1º), às 20h. O filme “Bohemian Rhapsody” vai ser exibido ao ar livre e de frente para o mar do Rio Vermelho, fechando a temporada 2023 do projeto.

O filme celebra a música revolucionária do Queen e de seu vocalista, Freddie Mercury, que desafiou convenções sociais e se tornou um dos artistas mais amados do mundo.

A produção poderá ser assistida em meio a camas e redes flutuantes e até com o pé na areia, sentindo a brisa do mar e debaixo das estrelas, com um menu especial e pipoca à vontade.

A sessão terá ingressos – R$ 90 – limitados, à venda no site Ticketmaker.

Serviço
O quê: Cine Blue apresenta “Bohemian Rhapsody”
Quando: Sexta-feira (1º), às 20h
Onde: Blue Praia Bar (R. Barro Vermelho, 310 – Rio Vermelho)
Quanto: R$ 90 + taxas (Pipoca à Vontade)
Vendas pelo site Ticketmaker

Fonte: https://aloalobahia.com

LILY OF THE VALLEY

 

A canção e suas ligações no mundo da fantasia, mitologia, história e poesia.

 

▪️Ao longo dos dois primeiros Álbuns prog/experimentais do Queen, haviam muitas idéias medievais e indicações da mitologia grega no trabalho da Banda, especialmente no material de Freddie.

 

▪️Tão curta quanto pungente, a canção de ninar Lily Of The Valley nos remete à esses insights, que eram uma fonte recorrente de inspiração para Freddie.

 

▪️Acredita-se que a canção seja sobre o romance de 1835, Lírio do Vale, de Honoré de Balzac. Mas as ligações abaixo também estão presentes.

 

▪️Freddie não hesita em referenciar seu assunto favorito novamente aqui, escrevendo –

Netuno dos mares, uma resposta para mim, por favor

 

 

▪️Netuno corresponde, na mitologia grega, à Poseidon. Netuno representava os mares, oceanos e as correntes d’água e controlava o universo, fornecendo assim todas as respostas.

 

▪️Seguindo com –

 

Em meu reino por um cavalo

 

▪️Aqui encontramos a famosa frase meu reino por um cavalo (a trágica oferenda de Ricardo III à Henrique Tudor VII na batalha de campo de Bosworth em 1485), na peça de Shakespeare – Ricardo III.

 

 I follow every course my kingdom for a horse.

 Eu sigo todos os cursos do meu reino por um cavalo.

 

▪️Em seguida, na frase

Serpente do Nilo

Liberte-me por um tempo

E livre-me do seu feitiço e me deixe ir

 

▪️Aqui entra Cleópatra,  a Serpente do Nilo.

 

 

O encanto da sua presença era irresistível e havia uma atração na sua pessoa e na sua conversa que deixava todos os que se relacionavam com ela sob o seu feitiço.

 

– Via Lives – Antony and Cleopatra – capitulo 08).

 

▪️Na continuação, Freddie canta –

 

Mensageiro dos sete mares voou

Para dizer ao rei de Rhye que ele perdeu seu trono

 

▪️O mensageiro dos 7 mares seria Poseidon, o deus grego do mar, dos terremotos, das tempestades e dos cavalos. Dono de um temperamento instável e violento, foi considerado um deus vingativo, de comportamento explosivo e humor difícil.

 

 

▪️E finalizando com o próprio título da canção, uma curiosidade –

                         Lily Of The Valley

                        A flor Lirio do Vale

 

▪️O nome científico da flor – Majalis ou Maialis – está sob o domínio do planeta Mercúrio, astrologicamente.

 

▪️Mercúrio era o deus da eloquência, do comércio e dos ladrões. Além disso, era o mensageiro dos deuses, em especial de Júpiter, que lhe pôs asas na cabeça e nos calcanhares, para poder executar as suas ordens com maior rapidez.

 

▪️E Mercúrio também era grande conhecedor de música !

 

▪️Lily Of The Valley

 

Fontes –

Queen All the Songs: The Story Behind Every Track – Benoît Clerc

 

Site fantasias e mitologias

 

 

The Miracle (música)

Data de lançamento: 27 de novembro de 1989

Melhor posição nas paradas: 21° lugar na parada britânica. Não foi lançado nos Estados Unidos.

Lado A: The Miracle

Lado B: Stone Cold Crazy – Live At The Rainbow Theatre 1974

A letra da música The Miracle fala sobre como seria um mundo melhor sem guerras, os milagres da natureza e as criações do homem. Cita Jimy Hendrix, os Jardins Suspensos da Babilônia e o explorador inglês James Cook.

Brian recorda que nas sessões de gravação o grupo estava unido como nunca esteve e diz:

Eu lembro a alegria que tínhamos no estúdio: era um daqueles momentos que nos realmente trabalhamos juntos, todos nós quatro, nas ideias, sendo construídas, pintando o quadro, como de todos nós tivéssemos pincéis nas nossas mãos em cores diferentes.

A banda foi criticada por apresentar uma música com uma mensagem ingênua. Sobre este episódio, Brian comenta:

Nos fomos colocados contra a parede na Inglaterra. Todos odiaram, por alguma razão. Não é legal ser idealista na Grã-Bretanha suponho, no momento e eles disseram ‘Como eles podem falar em paz’? Então é claro, aconteceu aquilo tudo na China (O massacre nos protestos da Praça da Paz Celestial, ocorrido em 4 de junho de 1989) e tudo mais. Parecia muito relevante para nós.

O vídeo foi filmado nos Estúdios Elstree em Londres em 23 de novembro de 1989. Foi produzido pelos Torpedo Twins (Rudi Dolezal e Hannes Rossacher) que já haviam produzido os vídeos de One Vision e Friends will be Friends.

O vídeo retrata a banda ao vivo, com 4 crianças caracterizadas como cada um dos integrantes e com roupas usadas em diferentes fases da banda ao longo da carreira. A habilidade das crianças em imitar os membros foi impressionante.

 

Houve uma procura pelo país de crianças parecidas com os integrantes.
No vídeo, Freddie Mercury foi representado por Ross McCall (que em 2011 apareceu na série de tv do canal HBO Band of Brothers), Brian May por Paul Howard, John Deacon  por James Curie e Roger Taylor por Adam Gladdish.

 

Stone Cold Crazy – Live At The Rainbow Theatre 1974

 

Veja abaixo mais informações sobre a música.

A história de Stone Cold Crazy

 

 

Fontes:

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

www.queenvault.com

 

“A Night at the Opera” (1975) é considerado por muitos fãs do Queen o auge da banda, e não é para menos, com faixas como “Bohemian Rhapsody” e “Love of My Life”. Sem contar que o álbum é tão polido, rico em sonoridades e adornado com orquestra e instrumentos exóticos que chega a ser comparado ao “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967) — obra-prima dos Beatles.

Em entrevista para a Classic Rock em 2017, Brian May relembrou como “A Night at the Opera” foi produzido sob a mesma filosofia empregada na produção do “Queen II”.

“[‘A Night at the Opera’] foi com certeza um salto significativo [para o Queen]. Acho que nem percebemos isso na época; tudo foi uma progressão natural. Estilisticamente, acho que está mais próximo do ‘Queen II’ do que do ‘Sheer Heart Attack’, já que deliberadamente tornamos este último álbum comprimido e muito polido, enquanto ‘A Night At The Opera’ realmente voltou a ser ‘Este [disco] é nossa tela, vamos pintar nela a nosso bel-prazer’. Essa foi a filosofia por trás do ‘Queen II’.

A gravação de “A Night at the Opera” foi marcada também por ter passado por diversos estúdios diferentes, o que contribuiu para sua sonoridade rica e diversa. Quanto a isso, May comentou: “Realmente foi necessário. Tínhamos uma baita complexidade [sonora] para dar conta, e o tempo estava passando. Muita coisa foi feita separadamente. Todas aqueles trechos de guitarra simulando trompetes, clarinetes e trombones em ‘Good Company’, eu simplesmente tive que fazer [sozinho]. Freddie estava lá fazendo suas harmonias multitrack sozinho.”

“Neste álbum, pela primeira vez, teve um período em que cada um de nós foi trabalhar em suas próprias áreas. Estávamos fazendo coisas que realmente não tinham sido feitas antes, então teve um grau de experimentação. Nem tudo o que você tocava chegava ao resultado final; foi necessário um processo seletivo.”

Fonte: https://whiplash.net

Queen The Greatest Live – Episódio 41 – Outra vez

O show deve continuar – até o estrondoso clímax que leva os fãs do Queen para casa em êxtase. Nesta nova entrevista em vídeo exclusiva, Roger Taylor e Brian May explicam a arte de um encore arrebatador e o importante papel desempenhado pelos fãs.

O velho ditado do showbiz – sempre deixe-os querendo mais – nunca se aplicou ao Queen. Cada noite, quando a banda sai do palco pela primeira vez, há o entendimento tácito de que retornarão para saciar uma multidão ainda faminta por hinos.

Agora, na entrevista em vídeo exclusiva desta semana para Queen The Greatest Live, os co-fundadores Brian May e Roger Taylor revelam sua filosofia única para os encores.

Acho que o público hoje em dia está ciente de que o encore não é realmente do tipo antiquado, que era, ‘Oh, isso foi tão maravilhoso, na verdade queremos mais‘. Está embutido no show. Você está esperando tocar Eles estão esperando ouvir isso. E nossos encores têm músicas muito conhecidas. Seria muito estranho se eles viessem a um show e não tivéssemos tocado com eles. Portanto, não é segredo, diz Roger.

Como Brian explica, há razões práticas para uma pausa no set, permitindo que a banda se reagrupe e se recupere para a reta final.

Você tem que sair e se refrescar nesse ponto porque você deu tudo e é como um pano molhado no final do que fizemos depois de duas horas e meia. Você sabe, você precisa sair, trocar de roupa e respirar fundo para o empurrão final.

Nos primeiros dias do Queen, a banda poderia encerrar com um momento bombástico como In The Lap Of The Gods… Revisited, ou até mesmo um cover acelerado.

 

Em Jailhouse Rock, poderíamos ficar um pouco loucos.  Costumávamos fazer Big Spender também, reflete Roger.

 

Mas a partir de 1977, a banda percebeu que nenhum final poderia superar as canções consecutivas de We Will Rock You e We Are The Champions.

 

É aquela coisa de participação. O fato de os fãs poderem esticar seus corpos para o céu e cantar, cantar, bater palmas e bater palmas para Rock You e Champions é algo imbatível. Você realmente não pode seguir isso, diz Brian

Em última análise – como outro elemento vital do fluxo e refluxo de um show do Queen – o encore é trabalhado com precisão para deixar os fãs entusiasmados.

Como você deseja cativar as pessoas?  É uma grande questão que nos fazemos. Você sabe, o que você quer ter na cabeça das pessoas quando elas saem? E eu acho que é realização. É como sexo bom. Você sabe, você quer sair dessa pensando: ‘Sim, isso era tudo que deveria ter sido’. E você quer que as pessoas conversem entre si: ‘Ah, isso foi incrível. Você se lembra da parte onde…?’ Assim como fazíamos quando éramos crianças quando saíamos dos shows do The Who, considera Brian.

 

Próxima semana: Queen The Greatest Live: Jailhouse Rock

Foto © Queen Productions

Todo músico tem sua história …

Mas certamente, como Freddie Mercury não tem igual. Quantos podem criar um alter ego que mova o mundo ? Bem, ele conseguiu …

Não só criou um novo homem, como o adotou como seu verdadeiro eu. Mudou seu nome, sua cultura, seus gostos, mudou o rock, deu-lhe elegância e glamour, fundiu gêneros, inovou ritmos, levou o balé à concertos em massa, incorporou arte à música, deu estilo ao comum.

Sim, o Freddie era um dândi, culto, inteligente, cativante e misterioso.

 

 

Sua vida poderia ser comparada à uma peça de teatro trágica, como uma história romântica, como um conto de fadas ou um pesadelo terrível.

Sua história é relativamente curta, mas cheia de perseverança, confiança, sucesso, garra, coragem e uma incrível convicção de quem era e para onde ia.

Por isso chegou ao topo, onde muitos chegaram, mas poucos permanecem. Nenhum artista foi tão transcendente, vivo ou morto, como o próprio Mercury. É uma lenda, um ícone !

E para alguém tão grande, o melhor cenário é a eternidade …

Via

46FreddieMercury
Por Mjmr – Maria José Morales

Em 1975, o Queen já havia lançado seus três primeiros álbuns, “Queen” (1973), “Queen II” e “Sheer Heart Attack” (ambos 1974). Embora já tivessem hits como “Keep Yourself Alive”, “Now I’m Here” e “Killer Queen”, eles ainda não tinham realmente emplacado no que se referia a venda de discos.

Para piorar, a banda com seu antigo empresário estava sendo explorada e não via a cor do dinheiro que estava rendendo. Dessa forma, em “A Night of the Opera” (1975), com um novo empresário, foi para eles o momento do tudo ou nada.

Em entrevista de 2017 para a Classic Rock, Brian May relembrou aquela fase:

“Em termos de negócios, estávamos em crise. Tivemos muito sucesso, mas estávamos em uma situação empresarial que parecia não ter luz no final do túnel. Não estávamos recebendo nada de nossos royalties e, embora o dinheiro não seja tudo, não é bom sentir que está em uma situação de trabalho escravo.”

“Então, ‘A Night at the Opera’ realmente era uma situação de ou vai ou racha nesse quesito. John Reid, que tinha acabado de assumir como nosso empresário, disse que cuidaria do lado comercial e que deveríamos [nos preocupar apenas em] fazer o melhor álbum que já fizemos! Mas havia aquele sentimento de que, se não fosse bem-sucedido, estaríamos para sempre no vermelho, então tivemos a sorte de fazer o álbum [mais importante] de nossas vidas. E realmente acho que foi.”

“Eu gosto de todos os álbuns do Queen, mas ‘A Night at the Opera’ tem uma qualidade cintilante. Não que seja perfeito, mas… algo [especial].”

A faixa de abertura do “A Night at the Opera” é “Death on Two Legs” — cujo título completo é Death on Two Legs (Dedicated to…) [morte sobre duas pernas, dedicada a…]. Em sua letra, Freddie Mercury detonou impiedosamente seu antigo empresário, Norman Sheffield. As críticas foram tão pesadas que ele, mesmo sem ter o nome citado, processou a banda e sua gravadora por difamação. O caso terminou em um acordo fora do tribunal.

Fonte: https://whiplash.net

O canal Sky Arts está com uma nova série intitulada Greatest Guitar Riffs (Os melhores riffs de guitarra) e o episódio vai ao ar ao longo de três noites consecutivas: 24, 25 e 26 de novembro.

Esta série documental em três partes destrincha o funcionamento de alguns dos riffs mais famosos da história musical, levando o público a uma jornada emocionante que acompanha o impacto pessoal do riff de guitarra em três guitarristas lendários – Tony Iommi, do Black Sabbath, Andy Summers, do The Police, e Nancy Wilson, do Heart.

Episódio Um

O guitarrista do Black Sabbath, Tony Iommi, puxa a cortina para a criação dos riffs clássicos do Sabbath e a criação do heavy metal, mergulhando em faixas como Paranoid, War Pigs e Iron Man.

Um destaque especial do episódio é a presença de Brian May, do Queen, que se junta a Tony Iommi em seu estúdio caseiro para uma jam session memorável. A colaboração entre essas duas lendas da guitarra promete uma experiência musical única e eletrizante, adicionando uma camada extra de emoção para fãs e entusiastas.

No período que antecedeu a série, a Sky Arts também realizou uma pesquisa com 2000 fãs de música que viu Brian ter 12% dos votos e nomeado O Maior Guitarrista de Todos os Tempos. 

 

Fonte: www.queenonline.com

Dolly Parton vestiu-se de cheerleader (líder de torcida) para apoiar a sua equipa de futebol americano, os Dallas Cowboys, no tradicional jogo do Dia de Ação de Graças.

A artista country, de 77 anos, vestiu um top azul e bermuda branca, adornados com estrelas, para o espetáculo de intervalo do jogo entre os Cowboys e a equipa dos Washington Commanders.

Durante o espetáculo, Dolly Parton interpretou clássicos como 9 to 5 e Jolene, bem como versões de We Will Rock You e We Are the Champions, do Queen.

A artista tem um novo álbum, intitulado Rockstar, que a vê colaborar com nomes como Paul McCartney, Ringo Starr, Sting, Stevie Nicks, Elton John, Peter Frampton, Lizzo, Debbie Harry, entre muitos outros. No mesmo, faz versões de Beatles, Led Zeppelin, Queen, Rolling Stones e até 4 Non Blondes (com a vocalista Linda Perry).

Veja o vídeo aqui

Aos 4:32 do vídeo podemos ver We Are The Champions, e aos 6:15 temos We Will Rock You

 

Dica de Roberto Mercury do Grupo de WhatsApp Queen Net

 

Fonte: https://expresso.pt/

A partir de 2011, o Queen retormou atividades regulares com o jovem vocalista Adam Lambert, adotando o nome Queen + Adam Lambert. De lá para cá, foram diversas apresentações especiais e turnês que eles fizeram juntos, embora jamais tenham gravado uma única música.

Desde então, todo fã da banda em algum momento já tentou imaginar o que Freddie Mercury diria a Lambert ao vê-lo cantar os maiores clássicos do Queen em seu lugar. Em 2017, Brian May em texto escrito para a Classic Rock respondeu o que ele imagina que o saudoso vocalista diria:

“Roger e eu vimos literalmente milhares de cantores em nossas vidas, incluindo alguns ótimos que fizeram audições para o nosso espetáculo We Will Rock You […] mas nunca vimos ou ouvimos nada como Adam. Eu sempre penso que Freddie, com um sorriso malicioso, diria [a ele] algo como ‘Eu te odeio, Madam [mademe] Lambert’. Porque até mesmo Freddie teria ficado de queixo caído com a amplitude vocal dele e sua habilidade de reinterpretar essas músicas que nós quatro fizemos juntos.”

No mesmo texto, May contou como ele descobriu e se aproximou de Adam Lambert:

“Em 2009, já estávamos na era das redes sociais e dos programas de talentos tipo Ídolos. De repente, comecei a receber mensagens dizendo ‘Tem um cara incrível no American Idol, que cantou uma de suas músicas na competição e parece que pode vencer a temporada!'”

“Fui logo para o YouTube ver o que estava acontecendo; e, realmente, lá estava aquele rapaz incrível cantando ‘Bohemian Rhapsody’: Adam Lambert. Ficou evidente que ele era algo completamente fora do comum. E minha caixa de entrada foi inundada por pessoas dizendo: ‘Vocês precisam se encontrar com esse cara! Ele é o sucessor natural de Freddie; ele é o cara com quem vocês deveriam fazer turnê.'”

“Então, recebemos um convite, Roger e eu, para tocar em Los Angeles no American Idol, com os dois finalistas, sendo um deles o Adam. […] Ambos eram bons cantores e tinham uma boa presença no palco, […] mas foi realmente óbvio que já existia uma química entre nós e Adam. Aquilo aconteceu tão naturalmente que fez todos nós sorrirmos. A reação do público foi massiva, e acho que a partir desse momento a ideia de trabalharmos com o Adam foi plantada em nossas mentes.”

Fonte: https://whiplash.net

O produtor musical João Marcello Bôscoli fala sobre uma das músicas de maior sucesso da banda Queen, que o ouvinte da CBN muito provavelmente conhece e gosta, mas vai se surpreender com os detalhes.

Fonte: https://cbn.globoradio.globo.com

As 03 fases da voz de Freddie Mercury –

A voz de Freddie passa por três fases, em que a terceira é quase uma imagem espelhada da primeira.

1️) Anos 70 –

Quase feminina, flexível, rude e masculina quando necessária, ajudada também pelo visual da época – elaborado e sofisticado.

Uma voz feminina, mas só na aparência, mais precisamente uma forma de cantar que era sempre lânguida, dramática, não isenta de explosões bem controladas e nunca estridentes de soprano, e que poderíamos ver aquele capricho oculto de Diva que, é claro, ele podia causar.

 

 

2️) Década de 80 –

A voz, ainda muito clara, já está recoberta de um tom mais sombrio, quase mais adequado ao Rock, e em que a maleabilidade e a limpeza ainda dominam, mas essa forma de cantar tende à se perder, certamente cúmplice também da mudança da era artística, e conseqüentemente, do estilo musical.

Freddie opta por mostrar-se no seu lado mais masculino, com bigode e aspecto de homem rude, a voz é mais incisiva, profunda, áspera, mas sempre capaz de atingir picos agudos e impossíveis para qualquer outro, principalmente voz masculina.

 

 

3️) Final anos 80 / Início 90 –

No período do solismo e da associação operística com Montserrat, Freddie mantém sua própria maneira de cantar, mas brinca consigo mesmo e com sua própria voz.

Passa de atmosferas de barítono, dignas de cantor de ópera, para se lançar em finais de Rock como em Barcelona, ou em interpretações como The Golden Boy, onde acompanha profissionalmente a sua metade artística, libertando também o Rock que estava preso nele.

Em The Miracle, a voz e o estilo permanecem intactos.

 

Em Innuendo exala uma lamentação dolorosa na vida, em que Freddie agora é dominado por fortes dores na garganta e que lentamente ele se entrega, para se afastar novamente.

 

A voz é incrível, incrivelmente intacta, volta à ser quase feminina, fina, aguda, parecida ao primeiro período, mas menos mergulhada em estereótipos.

O agudo vibra quase como um grito de dor, a aspereza está ausente ( para isso tinha que forçar de uma forma que já não era possível ), sem interrupções, sem momentos em que a voz quebra, simplesmente jorra por si com uma espiritualidade que, infelizmente, o teria envolvido completamente pouco tempo depois .

É um milagre ? Claro !

 

 

Fonte para base e composição de texto –

Queen, Don’t Lose Your Recension

Do título à música, A Night At The Opera é majestoso.

 

A turnê britânica para apoiar o lançamento de Sheer Heart Attack começou durante o outono de 1974, e depois de passar pela Europa e América, terminou no Budokan em Tóquio, Japão, em 1 de maio de 1975.

Entre o retorno da banda e o início de outra turnê no Reino Unido em 14 de novembro de 1975, o Queen gravou o álbum que os transformaria de grandes estrelas em superestrelas. O trabalho no quarto álbum do Queen, outro coproduzido pela banda junto com Roy Thomas Baker, começou em agosto de 1975, e só foi concluído pouco antes da data de abertura de sua turnê no Empire Theatre de Liverpool em 14 de novembro.

A Night At The Opera, como todos sabemos agora, é uma obra-prima. Tudo, desde seu título (emprestado do filme Os Irmãos Marx de 1935) até a música, a arte do álbum e toda a pompa e circunstância de todo o pacote é majestoso.

As 12 faixas que compõem A Night At The Opera quebraram confortavelmente a marca de 43 minutos e, assim como seu antecessor, a sequência desse disco cria uma dinâmica própria. Este é um álbum que deve ser ouvido na íntegra e não através da imprevisibilidade do jogo aleatório e do embaralhamento.

O Queen aproveitou ao máximo as 24 configurações de faixas que Baker trouxe para a mesa e, junto com o engenheiro, o falecido Mike Stone, que infelizmente faleceu em 2002, eles coletivamente criaram um ótimo disco de som. Ele abre com Death On Two Legs (Dedicated To…), uma carta aberta mal velada e áspera a um contato de empresário, que na verdade recebeu seus retoques finais imediatamente antes do lançamento. É uma das letras mais afiadas de Freddie, tão cruel que Brian May não ficou muito contente para sequer ter que cantar as palavras.

 

Lazing On A Sunday Afternoon de Freddie continuou a mostrar suas habilidades de tocar piano e sua crescente confiança nos teclados ajudou a tornar todo o álbum muito melhor.

 

Segue-se uma transição caprichada para I’m In Love With My Car, de Roger Taylor, uma ode à velocidade que um dia seria usado como base de som para um anúncio de TV da Jaguar, enquanto se oferecia como uma canção de amor séria.

 

Ela também foi usada como lado B de Bohemian Rhapsody, mas apenas depois que Roger supostamente se trancou em um armário no Sarm Studios até que os outros concordassem rindo.

Mais um novo terreno é quebrado por You’re My Best Friend, de John Deacon, que em 1976 se tornou a primeira composição do baixista a ser lançada como single do Queen, e um sucesso.

 

’39 de Brian May é sua primeira composição a aparecer neste álbum e é um número de viagem espacial de ficção científica que é um lembrete de seu interesse aprendido em astrofísica e astronomia em geral. Dado o estranho arranjo skiffle da canção, Brian pediu a Deacon para tocar contrabaixo, e o número foi incluído no set-list do Queen em 1976, tornando-se um favorito instantâneo do público.

 

Sweet Lady de Brian acentuou a diversidade quase intencional do Queen neste ponto de sua carreira, com sua seção rítmica ao vivo e rock thrash fortemente distorcido em 3/4 tempo.

 

Seaside Rendezvous, de Mercury, é outra faixa que mostra a inventividade da banda, já que Freddie e Roger fornecem uma seção de sopros executada apenas por suas vozes, juntamente com uma sequência de sapateado que eles executaram na mesa de mixagem com dedais sobre os dedos.

 

O segundo lado de A Night At The Opera começa com o longo The Prophet’s Song, de Brian, que foi inspirado, se é que essa é a palavra certa, quando ele estava febril com hepatite durante as sessões de Sheer Heart Attack. Uma peça pesada e mal-humorada, The Prophet’s Song foi a peça central ideal para a próxima turnê. Sua atmosfera bíblica sendo acentuada pelo uso do koto de brinquedo pelo guitarrista, um instrumento de cordas tradicional japonês mais comumente associado à música clássica experimental.

 

Love Of My Life é uma balada muito bonita, embelezada com a harpa de May, os delicados pratos de Roger e a guitarra acústica predominante da Gibson Hummingbird – coincidentemente comprada por Brian no Japão na primavera anterior.

 

Good Company, de Brian, é uma de suas sábias peças familiares – uma canção cheia de valores sonoros e reflexão madura. Gravado com o ukulele e sua confiável Red Special à mão, sua sobreposição imita uma sensação tradicional de banda de jazz.

 

E assim, para o colossal, o monumental (adjetivos mal podem fazer justiça a essa canção), Bohemian Rhapsody. Composta em seis seções, a maioria por Mercury em sua casa em Holland Park, essa foi a música que dividiu opiniões até mesmo dentro das fileiras. Certamente eles não poderiam esperar se safar com isso? Mercury estava certo de seus méritos, mas raramente dava muito em relação à estrutura lírica e às referências à ópera clássica, aos videntes do Antigo Testamento e aos personagens principais Scaramouche e Galileu.

Se pressionado, Freddie diria:

É uma daquelas músicas que tem uma sensação tão fantasiosa. Acho que as pessoas deveriam apenas ouvi-lo, pensar sobre isso e depois decidir o que ele diz a elas… Bohemian Rhapsody não surgiu do nada. Pesquisei um pouco, embora fosse uma ópera irônica e simulada. Por que não?

Mas se ele manteve seu raciocínio privado, a resposta do público foi incrível, especialmente quando ele astuciosamente deu uma fita de pré-lançamento para o amigo DJ, Kenny Everett, com um piscar de olhos: Mas você não tem permissão para tocá-lo no ar em sua totalidade. Naturalmente, Everett ignorou essa exigência, como Mercury sabia que faria, e tocou quatorze vezes em dois dias. A camada sobre camada dos vocais, os gongos e tímpanos – inferno, a própria parte operística da banda – esta é uma daquelas canções que toda a gente conhece, mas que uma vez ouvida de novo, mesmo em retrospectiva, ainda desconcerta e encanta.

Ironicamente, antes de lançá-lo como single, um executivo sênior da EMI estava convencido de que era muito longo e ele tentou convencer a banda de que ela precisava ser editada se tivesse alguma chance de obter alguma reprodução nas rádios.

Misturando o gloriosamente bombástico com o docemente simples, o solo de guitarra de May é um estrondo. Bohemian Rhapsody era muito coisa de Freddie e também seu tour de force, contendo elementos de obras em andamento de empreendimentos anteriores.

Como se a música não fosse visual o suficiente, ela foi acompanhada por um vídeo inovador e, embora tenha sido dito ser o single mais caro feito até então, ele se recuperou na íntegra.

 

E esse não era o fim do caso, e só havia uma maneira de segui-lo. Uma revisitada ao arranjo de May do Hino Nacional, God Save The Queen (certamente isso também não passou despercebido nos círculos do Sex Pistols); era algo que eles vinham usando como um final de turnê há algum tempo. Instrumental, multifacetada e estranhamente afetiva, May alcançaria uma espécie de ambição de vida muitos anos depois, quando a apresentou do telhado do Palácio de Buckingham para o Jubileu de Ouro da Rainha em 2002; foi também uma espécie de homenagem à versão de Jimi Hendrix de The Star-Spangled Banner.

 

E assim o álbum foi lançado em 21 de novembro de 1975 e, como resultado, o Natal pertenceu ao Queen. A turnê esgotada que havia começado uma semana antes do lançamento do álbum culminou com um show na véspera de Natal no Hammersmith Odeon que foi filmado e transmitido pela BBC no The Old Grey Whistle Test. Sua turnê norte-americana começou na quarta semana de janeiro e isso também provou ser um triunfo.

A Night At The Opera subiu para o número 4 na parada de álbuns da Billboard e Bohemian Rhapsody se tornou o primeiro single da banda no top dez na Hot 100 enquanto o Queen estava em turnê pela América.

Após a entrada de A Night At The Opera nas paradas britânicas em 15 de dezembro de 1975, havia muitas meias de Natal cheias com o álbum, e dois dias após o Natal, em 27 de dezembro, ele liderou as paradas.

Ele ficou lá durante o feriado de Ano Novo antes de ser substituído por Perry Como’s Greatest Hits por uma semana. O aumento nas vendas, no entanto, foi tão forte que o Queen voltou ao primeiro lugar por mais duas semanas. Enquanto isso, Bohemian Rhapsody ficou em 1º lugar na parada de singles do Reino Unido por nove semanas, começando em 29 de novembro e permanecendo lá até 31 de janeiro do ano seguinte. Como todos sabemos agora, mais tarde voltaria ao primeiro lugar em um momento muito menos feliz.

Fonte: https://www.udiscovermusic.com/

Os baixistas das Bandas são sempre subestimados?

Não é nenhum segredo que, em muitas Bandas, o baixista é aquele cara que, na maioria das vezes, poucos prestam atenção, e o mesmo vale para o som do baixo …

Muitos vão ouvir, mas não focam sua atenção na importância dele. O que muitos não sabem é que o instrumento e o integrante são considerados o membro mais importante de uma Banda.

Uma pesquisa canadense identificou que os instrumentos que produzem os sons de baixa frequência são os grandes responsáveis por ditar o ritmo das canções. Na prática, isso significa que a percepção do tempo musical é mais precisa quando esses instrumentos, como o baixo, estão presentes.

– Então, qual o papel do baixo na música ?

O baixo é um instrumento musical que apresenta características harmônicas e melódicas, responsável, dentre outras funções, por fazer a ligação entre instrumentos harmônicos e melódicos (guitarra, violão, teclado/piano, saxofone) com os instrumentos percussivos (bateria, percussão).

 

 

Os baixistas são importantes não só na química da Banda, mas são parte integrante da criação de um som sólido. Mas mesmo com essa importância, é muito difícil vermos esse integrante recebendo o destaque que merece.

– Você concorda com isso ?

 

Via Update or Die