Flash A ah …

Essa foi a música tema do filme de quadrinhos de 1980 – Flash Gordon.

Escrita por Brian May, é uma estrutura agradável e dá ao Álbum Flash Gordon uma sensação de nostalgia crescente, mesmo para quem não cresceu assistindo ao filme.

Você sabe como começa, apenas uma única nota de baixo, repetido ao infinito, acompanhado para uma ênfase ocasional pelo piano, seguida de uma sensação de pavor aconchegante.

Então a gritaria começa. Cada Flash a-ah unido por algum tipo de resposta de sintetizador de guitarra.

Mas o sinistro está lá. Tentando transformar um romance em um tema de suspense. Felizmente, deixando-os guerrear um com o outro.

E o Queen era perfeito para esse trabalho. E aconteceu na hora certa. Uma chance de brincar com sua recém-descoberta paixão por sintetizadores, uma chance de acampá-la ao extremo, enquanto também faz algo que eles nunca fizeram antes.

A Banda parece se divertir um pouco com a construção de um mundo de ficção científica.

É o tipo certo de exagero !

Mas nem todo mundo gostou da gravação do Queen. Brian relembrou a história da música para o The Independent, em 23 de Março de 2012 –

Fomos contratados para fazer o trabalho por Mike Hodges, que era o diretor de Flash Gordon e Dino De Laurentis, aquele famoso produtor de cinema italiano. Ele fez aquele grande remake de King Kong – bilhões de dólares – mas a combinação dele e Mike Hodges era muito estranha, porque para Dino era um filme muito sério e para Mike era uma paródia.

Então houve esse confronto, e tenho quase certeza de que foi ideia do Mike nos contratar para o trabalho e o que aconteceu foi que entramos e vimos alguns dos lançamentos do filme e adoramos, e todos nós saímos e fizemos alguns demos separadamente – Roger, John, Freddie e eu, e chegou um dia em que todos entramos no estúdio e as reproduzimos para Mike e Dino e perguntamos – ‘ Foi isso que descobrimos. O que vocês acham ? ‘

Houve um momento horrível quando Mike pulou para cima e para baixo dizendo – ‘ É brilhante, é brilhante ‘, e Dino sentou-se lá com um rosto pálido e branco como um lençol e obviamente não gostou, e quando se tratou do tema, eu tinha escrito – você sabe – Flash – bem, Dino disse – ‘ É muito bom, mas não é para o meu filme. ‘

Então todos nós ficamos um pouco taciturnos e fomos embora. Mas o que eu acho que aconteceu foi que Mike foi até Dino e disse – ‘ Você tem que ter fé aqui. Isso é algo que vai funcionar e Brian realmente capturou a essência do filme nesta música. ‘

Mas foi uma grande aventura naquela época. Acho que nunca houve um longa-metragem com música de fundo feito por uma Banda de Rock antes – foi uma partida realmente perigosa. Você tinha que ter sua base de cordas para criar emoção. Isso nunca foi feito. E para seu crédito, Dino concordou e foi muito favorável. 

Brian May

 

Flash’s Theme

 

 

Fontes –

Ava Foxfort

Songfacts

Um vídeo se tornou viral nas redes sociais, supostamente mostrando o coro militar norte-coreano cobrindo o clássico da banda britânica Queen, “I want to break free”, com a presença do líder supremo do país, Kim Jong-un.

 

Verificação de fatos

O Newschecker analisou o vídeo e notou que os movimentos labiais das cantoras não estão em sincronia com a música, levantando dúvidas. Ao notar uma marca d’água que dizia larsvonretriever, foi feita uma pesquisa de palavras-chave para North Korea break free lars von retriever, que levou a um vídeo do Youtube, datado de 10 de janeiro de 2023, e intitulado I Want to Break Free’ (Queen) Performed In North Korea.

O vídeo foi enviado por Lars Von Retriever, cuja biografia dizia: Eu sou apenas um cachorro tentando fazer o mundo Metal e Rock Again. Canções icônicas de metal e rock. Ironia, memes, metal. Vozes 100% reais, indicando que este vídeo poderia ter sido uma sátira.

 

 

A descrição da canção dizia: Imagens muito raras do girl group norte-coreano Moranbong Band e do Coro Militar Norte-Coreano. Tomando isso como uma deixa, foi feita uma pesquisa de palavras-chave relevante e foi encontrado este vídeo, datado de 22 de março de 2020, e intitulado Moranbong Band & State Merited Chorus – The 70th anniversary of The Workers’ Party of Korea.

 

Uma comparação de ambos os vídeos prova que é a mesma banda e em nenhum momento do segundo vídeo, o coro militar norte-coreano nem a banda Moranbong tocaram I Wanna break free do Queen.

A banda Moranbong é a própria girl band aprovada pelo Estado de Kim Jong-un, formada em julho de 2012, onde o líder norte-coreano supostamente escolhe a dedo os membros. Há vários vídeos das apresentações conjuntas da banda com o coral militar do estado.

Um vídeo da banda, datado de 25 de setembro de 2017, onde se pode ver que o vídeo viral incluiu clipes desta performance também.

 

Uma comparação com este vídeo, também, intitulado Ri Sol-Ju Reaparece com Kim Jong-Un em fevereiro – 16 – 2021, indicou que o clipe viral tomou partes desta performance, com Kim Jong-Un sentado com a sua mulher, Ri Sol-ju.

 

Ao escanear os comentários no vídeo viral, foi  descoberto que o áudio foi retirado do vídeo do Youtube, datado de 7 de dezembro de 2022, intitulado Epic 6500-person Pub Choir sings ‘I Want To Break Free’ (Queen).

De acordo com a descrição, Envolva seu cérebro em torno do VÍDEO MAIS AMBICIOSO DE TODOS OS TEMPOS!!! Por favor, aproveite esta versão de “I Want To Break Free” do Queen, realizada por 6.500 pessoas em 10 shows e capturada com amor pela Sleepy Mountain Films. VOCÊ ESTAVA LÁ? VOCÊ ESTÁ UM POUCO ORGULHOSO? Deixe-nos um comentário e deixe-nos saber como é ver todas essas pessoas felizes trabalhando juntas!, confirmando que é a mesma versão no clipe viral.

Conclusão

O vídeo viral da banda militar norte-coreana tocando o hit do Queen, I Wanna break free, é um clipe digitalmente alterado, combinando visuais de várias apresentações conjuntas de uma girl band norte-coreana e do coro militar do estado, juntamente com o áudio de um evento não relacionado.

 

Fonte: https://newschecker.in/

 

Agradecimento especial para a minha amiga Teresa Mercury pela descoberta da matéria original.

TOO MUCH LOVE WILL KILL YOU

(8ª música do 15º álbum)

 

– Em 1988, pouco antes do início das sessões de trabalho de The Miracle, Brian May pega alguns dias de descanso na sua propriedade em Los Angeles, durante os quais compõe Too Much Love Will Kill You com dois de seus amigos compositores, Elizabeth Lamers e Frank Muster.

– Quando o Queen inicia as gravações do álbum, Brian faz seus colegas escutarem o tema, que de imediato seduz Freddie.

– Porém, de acordo com uma nova regra de ouro do grupo, nos créditos devem aparecer May, Taylor, Mercury e Deacon.

– Brian informa a seus companheiros que não escreveu o tema sozinho, e, assim como All God’s People que Freddie compôs com Mike Moran, Too Much Love Will Kill You é descartada da lista de temas do álbum.

– Em 1992, quando Brian publica seu primeiro álbum solo, Back To The Light, o defende com o single Too Much Love Will Kill You, que aparece no mês de agosto.

– O videoclipe é uma produção no mais puro estilo da década de 1990: as imagens do guitarrista caminhando pela beira-mar, às vezes lentas, em ocasiões borradas, que se misturam com primeiros planos onde ele não parece sentir-se à vontade com seu papel de cantor.

– Não é a primeira ocasião em que o público escuta esta canção, porque May já a havia interpretado ao piano e voz durante o concerto em homenagem a Freddie Mercury em 20 de abril de 1992 em Wembley.

– Com o apoio de Spike Edney no teclado, ele canta para 72.000 expectadores convencidos por esta balada inédita.

Brian recordaria:

Realmente era um desafio que eu deveria enfrentar. E desejava fazê-lo por Freddie […]. Eu tinha a sensação de que esta canção era a melhor maneira de expressar-me, porém também era o melhor que poderia oferecer nesse momento. Quando me aproximava do piano, dizia a mim mesmo: ‘É realmente necessário fazê-lo?’. Foi difícil, muito difícil.

– O tema foi um êxito em muitos países.

– Apesar de Too Much Love Will Kill You não ter sido conservada para o álbum The Miracle, Freddie Mercury teve tempo de gravar uma versão em 1988 no Mountain Studios de Montreux.

– E quando foi o momento de eleger as canções para Made In Heaven, a Brian pareceu lógico resgatá-la dos arquivos do Queen e oferecê-la a Freddie, a quem tanto havia gostado.

Antes de ser imortalizada na voz de Freddie Mercury em Made In Heaven, Too Much Love Will Kill You foi o maior êxito na carreira solo de Brian May.

 

Vídeo oficial de Too Much Love Will Kill You, com o Queen

 

Too Much Love Will Kill You, no The Freddie Mercury Tribute Concert

 

Vídeo oficial de Too Much Love Will Kill You, com Brian May

 

Too Much Love Will Kill You com Brian May, Luciano Pavarotti e Roger Taylor, em 2003

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Queen The Greatest Live: Under The Lights (Episódio 9)

Em uma nova entrevista exclusiva, Brian May e Roger Taylor explicam por que a iluminação é tão importante para a experiência ao vivo do Queen – e relembram as produções mais ambiciosas da banda ao longo das décadas.

Era muito parecido com um forno de pizza. Brian May

Quando o Queen se formou em 1970, a banda estava determinada que seus shows ao vivo iriam deslumbrar todos os sentidos.

Agora, em uma entrevista exclusiva para o episódio 9 do Queen The Greatest Live, Brian May e Roger Taylor explicam por que a iluminação é uma parte vital dos espetáculos audiovisuais da banda – e revelam seus momentos favoritos sob as luzes.

Nas duas horas e meia em que estamos no palco, temos controle total do ambiente – isso significa som, luzes, temperatura, tudo.   Sempre pensamos que as luzes não são apenas objetos para iluminar, são objetos em si e fazem parte do ambiente. E isso é uma coisa meio rock ‘n’ roll, eu acho. Acho que absorvemos isso vendo coisas que gostávamos quando éramos crianças, diz Brian.

Surgindo no circuito de Londres no final dos anos 60, a formação do Queen assistiu a evolução da iluminação dos shows de rock em primeira mão e, tendo se inspirado em pioneiros como Pink Floyd, eles resolveram ir ainda mais longe.

Havia tantos atos por aí que tinham centenas de luzes, todas as cores diferentes, e ficavam brancas. Então tivemos a ideia de ter apenas vermelho, verde e branco. E foi muito eficaz, lembra Roger.

À medida que suas salas de concerto cresciam rapidamente no início dos anos 70, as produções do Queen se tornaram cada vez mais ambiciosas e, nas últimas cinco décadas, a programação trabalhou com os maiores visionários do setor de iluminação e com a tecnologia de ponta.

(Na verdade, na época da Hot Space Tour de 1982, o equipamento de iluminação era tão pesado que um show proposto no Royal Albert Hall foi cancelado por temores de que o famoso teto abobadado não pudesse suportá-lo.)

Nesta nova entrevista, Roger relembra um equipamento de iluminação pioneiro apelidado de Coroa que podia ser levantado e abaixado durante o show (uma novidade no rock ‘n’ roll), bem como os bancos de iluminação suspensos coloquialmente conhecidos como Bic razors e muito copiado desde então.

No entanto, o baterista também explica como, em um show do Queen, às vezes menos é mais:

Às vezes, a luz mais eficaz é um único refletor poderoso, para focar toda a arena naquele artista.

Enquanto isso, Brian reflete sobre os pods de iluminação dinâmica que responderam a seus solos de guitarra, bem como o infame equipamento de ‘forno de pizza’ cujas lâmpadas de tungstênio tornavam os shows uma provação física para a banda.

Naquela época, eram quentes, eram incandescentes, todos, eram todos de tungstênio. E quando desceu, era como um forno de pizza. E Rog costumava ficar com medo. Havia fumaça saindo de seu banco quando ele saiu para o bis. Não sei bem como sobrevivemos a isso!

 

Também tínhamos uma configuração diferente em que tínhamos luzes nos pods, e em cada pod havia um homem executando e operando para que você pudesse realmente interagir com esses pods. E há algumas imagens minhas fazendo o solo de guitarra e tocando no pod e meio que movendo-o. Ele meio que interage comigo e fala comigo quando estou tocando.

 

Foi muito divertido. Michael Jackson viu isso e disse, eu quero isso. E ele fez.

Foto © Queen Productions Ltd.

 

Próxima semana: Queen – Tie Your Mother Down

 

Fonte: www.queenonline.com

Queen na Argentina 1981

A censura de Get Down, Make Love.

Apesar de aprovar a entrada da Banda para fazer suas apresentações, a ditadura militar argentina tinha censurado uma música que entrou nas famosas listas negras das músicas proibidas.

Essa música foi removida do Álbum edição argentina, (e não  arranhada como diz o locutor Bebe Sanzo em um documentário) ficando o Álbum com 10 temas, em vez de 11 …

O Álbum é News Of The World e a música proibida – Get Down, Make Love.

 

Era a época em que os títulos eram traduzidos para espanhol, significando Deita-te, faz amor, por isso foi eliminada da edição argentina, tendo sido considerada como conteúdo sexual explícito.

A música foi censurada durante a ditadura militar argentina, mas isso não impediu a Banda de tocá-la em sua passagem por aquele país, em 1981. Ela foi incluída nos shows, respeitando o setlist de The Game Tour tal como vinham apresentando nos EUA, Europa e Japão.

Desta forma, por ter um tema à menos, o Álbum se tornou uma peça muito procurada por colecionadores, contou o jornalista Alfredo Rosso –

Algumas cópias do Álbum – que hoje são objetos de coleção – saíram sem este tema, que era o primeiro do lado B …

 

Prensagem estrangeira incluindo Get Down Make Love que abre o lado B do vinil.

 

 

O próprio General Roberto Viola, que poucos dias depois assumiria como Presidente da Nação, reuniu-se com a Banda, em um encontro desconfortável.

Títulos em espanhol, edição argentina censurada.

 

Interessado por uma certa abertura cultural, tentou apaziguar o regime com o público jovem, e de alguma forma, intimidar com uma conversa que não convenceu muito, aparentemente teria dito que –

De forma alguma, o Queen poderia interpretar ‘ Não chores por mim, Argentina ‘ do musical ‘ Evita ‘ escrito por ingleses. ” (Andrew Lloyd Weber e Tim Rice).

Edição argentina em que a canção não foi incluída diretamente. Os títulos foram traduzidos para o espanhol.

 

Álbum de edição estrangeira ( fora da Argentina)

 

Documentos desclassificados da última ditadura argentina. O rótulo do documento dizia: Singles cujas letras são consideradas impróprias para serem transmitidas pelos Serviços de Radiodifusão.
A longa lista inclui tópicos de todos os tipos.

 

Entre essa longa lista e muitas outras canções, está Get Down Make Love. A música foi censurada em 15/01/79.

 

Get Down, Make Love.

 

Fonte: Grupo Dear Queen – Roxana Luciana Braca

HEAVEN FOR EVERYONE

(7ª música do 15º álbum)

 

– No início do ano de 1988, quando o The Cross, o novo grupo de Roger Taylor, grava seu primeiro álbum, Shove It, o baterista pede a Freddie Mercury que cante em uma de suas novas composições: Heaven For Everyone.

– O tema é tranquilo e melodioso, e sua letra trata do comportamento humano em um mundo em que tudo está bem.

– Freddie se presta ao jogo, esperando que sua notoriedade possa ajudar seu amigo a lançar seu novo projeto musical. Então gravam duas versões da canção.

– A primeira, cantada por Freddie, com incursões de Roger na introdução.

– A segunda, que serve de single ao álbum, está interpretada por Roger, e tão somente conserva alguns discretos coros de Freddie.

– Em 1995 se utiliza a voz de Freddie para esta nova versão do tema que seria o primeiro single de Made In Heaven.

– Dois videoclipes são preparados para apoiar o título.

– O primeiro vídeo, obra de David Mallet, mistura imagens do grupo com extratos do filme Le voyage dans la Lune (Viagem à Lua) de Georges Méliès (1902).

– Este vídeo aparece no VHS Greatest Flix III, que contém os vídeos do grupo, assim como alguns extratos de concertos.

– O segundo, é uma realização de Simon Pummell, a raiz da colaboração entre o Queen e o British Film Institute. O título é Evolution e aparece no VHS Made In Heaven – The Films.

– Para que a canção pudesse ocupar um lugar em Made In Heaven, Roger teve que propor uma versão diferente daquela do The Cross. O Queen, então, trabalha em setembro de 1995 no Townhouse Studios em uma edição que contenha unicamente a voz de Freddie, e as faixas instrumentais são regravadas por John e Brian.

O videoclipe de Heaven For Everyone utiliza algumas imagens do filme Le voyage dans la Lune (Viagem à Lua) de Georges Méliès (1902). Uma vez mais o amor de Roger pela ficção científica se manifesta em um videoclipe do Queen.

 

Vídeo oficial de Heaven For Everyone, com o Queen

 

Vídeo oficial de Heaven For Everyone, com o The Cross

 

Le voyage dans la Lune, filme mudo de 1902 com aproximadamente 14 minutos de duração.

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Post informativo !

Para a AIDS, não existe padrão –

Zalcitabina – o medicamento contra a Aids, lançado em 92.

Apenas 01 ano depois …

Durante os anos 80 e 90, foram revelados muitos casos da doença, que é intitulada como AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Alguns deles vieram à público por atingirem celebridades mundialmente conhecidas, como é o caso de Freddie Mercury.

Freddie escondeu até 24h antes de sua morte que era soropositivo. Reconhecido pelo seu amor à vida e ao trabalho, ele parou os tratamentos por alegar que a vida já não era mais divertida e aceitou o seu destino.

Naquela época, os medicamentos eram limitados, pois era uma descoberta muito recente. Muitos portadores do vírus só tinham ciência quando o caso já estava em seu estado avançado, por isso vinham a óbito pouco tempo depois da descoberta.

Hoje em dia, porém, com os avanços da medicina e da ciência, já se pode manter a estabilidade da doença por mais tempo. Apesar de não curar, é possível oferecer uma vida mais longa e saudável, se o portador mantiver o tratamento corretamente, para evitar que o caso seja agravado e que doenças relacionadas à AIDS, como tuberculose e pneumonia, venham a ser desenvolvidas no organismo.

Freddie faleceu em 1991 e no ano seguinte, surgiu o DDC, ou Zalcitabina, que servia como alternativa ao AZT, o que ele usava na época.

A Zalcitabina tem mostrado reduzir os níveis de HIV em indivíduos infectados. Uma correlação foi estabelecida entre a redução da carga viral e o retardo na progressão para doença e morte.

A AIDS não tem cara, gênero ou idade. Portanto, a prevenção ainda é o melhor remédio.

Abrace esta causa !

Fonte para base e composição de texto –

Faculdade de Ciências Médicas de São José dos Campos / SP – Humanitas

www.humanitas.edu.br

 

 

 

A Kind Of Magic (Roger Taylor)

Data de lançamentos: 17 de março de 1986

Melhor posição nas paradas: 3° lugar na parada britânica. 42° lugar na parada americana

Lado A: A Kind Of Magic
Lado B: A Dozen Red Roses For My Darling (Roger Taylor)

 

– A Kind of Magic é a faixa-título do 12º álbum de estúdio do Queen e foi escrita por Roger.

– Brian a descreveu como sendo bastante lúgubre e pesada. E complementa dizendo que Freddie a reestruturou totalmente para torná-lo um tipo de coisa comercialmente acessível, colocando esse tipo de coisa [baixo] e fazendo pequenos mantras com isso.

 

 

– Roger comenta:

Originalmente, era muito mais fílmico; na verdade, foi usado no final do filme [Highlander] com os créditos finais, e era muito menos orientado a ‘salto’, tinha um ritmo muito mais quebrado e era uma espécie de conceito maior. Nós então retrabalhamos, e eu sei que Freddie se interessou pela música; e nós a retrabalhamos em um single, na verdade.

 

 

– A letra fala das maravilhas da humanidade e se encaixa com perfeição ao tema do filme Highlander – mortalidade e existência – e lembra um pouco One Vision,  também escrita por Roger.

 

– Sobre a música, Roger comenta:

a música é uma linha real do filme, e foi daí que a música veio. É apenas sobre um imortal, eu suponho: ‘Essa raiva que dura mil anos, em breve irá embora’ e tudo isso. Ela foi escrita para o filme e se tornou muito popular no palco, e eu lembro que quando a tocamos na turnê de 1986, ela caiu incrivelmente bem.

 

– Freddie, sentindo uma ótima música enterrada dentro de uma boa ideia, assumiu o controle da música, pegando emprestado uma variação da linha de baixo de Keep Passing The Open Windows e acelerando o ritmo, transformando a música em um single pop e amigável para as paradas.

 

– O vídeo da música foi filmado no Playhouse Theatre.

– Brian comentou sobre o local em 2003:

Naquela época, estava praticamente abandonado, não estava em uso, e acho que havia um ponto de interrogação sobre seu futuro, então era um momento perfeito para entrarmos e fazer com que pareça ainda mais abandonado.

 

– Russell Mulcahy (o mesmo do filme Highlander, o guerreiro imortal) foi o diretor do vídeo.

– O teatro estava abandonado e depois do lançamento do vídeo, foi restaurado e se tornou um espaço cultural para a cidade de Londres.

 

Teatro na gravação do clipe

 

  Após a reforma

 

– O vídeo mostra May, Taylor e Deacon disfarçados de mendigos. Então Mercury aparece como um mágico que os transforma em estrelas de rock. Foi o primeiro vídeo do mundo a ser lançado como um VHS-single.

 

Brian explicou em 2003,

Todos nós pensamos que era uma boa ideia para Freddie ser um mago e para nós sermos os caras que ele transforma de vagabundos em estrelas do rock glamourosas.

 

– A música foi tocada ao vivo apenas para a turnê Magic.

– Colocado entre o primeiro medley e Under Pressure, A Kind Of Magic seria regularmente estendido bem além da marca normal de quatro minutos, permitindo muita improvisação instrumental que faltava na maioria dos outros números, antes de terminar de uma forma tipicamente grande.

 

Vídeo de A Kind Of Magic

 

Trailer do filme Highlander

 

Queen – A Kind of Magic (Live In Budapest 1986)

 

Clique aqui e veja a matéria que preparamos sobre A Dozen Red Roses for My Darling.

 

 

Fontes:

Livros: Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works – Georg Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

 

Sites:

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

 

I WAS BORN TO LOVE YOU

(6ª música do 15º álbum)

 

– Assim como Made In Heaven, I Was Born To Love You é retirada do álbum Mr. Bad Guy, que Freddie publica em 1985.

– A canção é o primeiro single extraído do álbum em abril de 1985, ilustrado com um videoclipe de David Mallet em que aparece o Freddie’s Army (O exército de Freddie), constituído por duzentas mulheres vestidas pela estilista Diana Moseley.

– O Queen decide dar importância a este título em 1994, com alguns arranjos mais rock.

– Esta nova versão será utilizada em 1997 por Maurice Béjart no seu ballet Le presbytère n’a rien perdu de son charme ni le jardin de son éclat, cuja música está assinada por Mozart e Queen.

– O tema seria interpretado com regularidade no palco por Queen + Adam Lambert a partir de agosto de 2014, quando o grupo realiza seus primeiros concertos no país do sol nascente.

– Assumindo que Freddie não poderia oferecer à música a produção que merecia na época, Brian decide retrabalhá-la em seu estúdio pessoal:

 

Freddie havia gravado às pressas. Então eliminamos todos os arranjos originais e, com meticulosidade, amor e devoção, reeditamos as partes de voz. Passei meses reconstruindo o tema com nossos arranjos para fazer parecer que nós quatro estávamos juntos no estúdio.

 

– O trabalho é extraordinário. A canção ganha vida graças à maravilhosa rítmica do duo Taylor/Deacon, e a Red Special faz as honras com um solo muito heavy.

– Em I Was Born To Love You se incluem alguns extratos de canções famosas gravadas por Freddie Mercury. Assim, vocês podem ouvir aos 4:29 ele exclamando Ah, ah, ah, it’s magic!, e depois I get so lonely, lonely, lonely, yeah, das frases que procedem, respectivamente, das canções A Kind Of Magic e Living On My Own.

Freddie e a atriz Debbie Ash no videoclipe da versão original de I Was Born To Love You de 1985.

 

 

Vídeo oficial de I Was Born To Love You, com o Queen

 

Vídeo de I Was Born To Love You, com Freddie Mercury solo

 

 

O episódio 42 do Queen The Greatest é sobre o ballet de Maurice Béjart, onde foi também a última apresentação de John Deacon

 

 

I Was Born To Love You, com Queen + Adam Lambert

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

O Rei de Rhye – Freddie Mercury.

Minhas letras e músicas são principalmente fantasias, eu as invento. Elas não são realistas, elas são meio que fadas do ar, na verdade …

 Freddie Mercury.

 

– Rhye é uma terra de fantasia que Freddie sonhou na infância com sua irmã Kashmira.

   Freddie e Kashmira.

 

– Um reino cercado por sete mares e repleto de fadas e outras criaturas mágicas que convivem em harmonia.

– Até que uma noite, quando uma criatura maligna veio para tirar o poder do rei de Rhye e trazer a ruína para a terra prometida.

– Haverá tempo suficiente para a paz na terra onde as guerras nunca cessam ?

         

– Será somente fantasia?

– Nos primeiros Álbuns do Queen, Freddie Mercury escreveu várias canções sobre um lugar imaginário chamado Rhye. No entanto, durante suas entrevistas, ele não falou muito sobre o significado de Rhye, ou qualquer uma de suas canções em geral. Quando questionado especificamente sobre o significado da música Seven Seas Of Rhye, ele simplesmente descreveu o assunto da música como uma invenção de sua imaginação.

Contos de Fadas e Fantasia são bons para as crianças?

– Especialistas indicam que os contos de fadas são histórias essenciais para a infância. Eles não apenas cativam a imaginação das mentes jovens, mas também aumentam sua criatividade e habilidades de raciocínio.

– Os contos de fadas podem levar as crianças à uma terra de fantasia, mas à medida que crescem, as verdades morais dessas histórias permanecem em seus corações e mentes, até transportando-as às canções, se você for seguir a carreira musical.

– Eles trazem o desenvolvimento da alfabetização precoce também.

 

Se você quer que seus filhos sejam inteligentes, deixe-os que leiam contos de fadas. Se você quer que eles sejam mais inteligentes, leia você mais contos de fadas para eles.

Albert Einstein.

 

Contos de Fadas contém muitas coisas além de elfos e fadas, e além de anões, bruxas, trolls, gigantes ou dragões. Contém os mares, o sol, a lua, o céu, a terra … e tudo o que nela há.

Alegria, alegria além das paredes do mundo, que nos permite ver a realidade sob uma luz renovada e purificada, e oferece ‘consolo’ para a tristeza das crianças.

 J.R.R. Tolkien.

 

Músicas do Queen por Freddie, fazendo referência ao mundo encantado

Seven Seas Of Rhye

Nevermore

Lily Of The Valley

My Fairy King

Ogre Battle

The March Of The Black Queen

Bohemian Rhapsody

Great King Rat

 

 

Fontes –

fantasy.bnf.fr

Medium

 

MY LIFE HAS BEEN SAVED

(5ª música do 15º álbum)

– Assinada por John Deacon, a primeira versão de My Life Has Been Saved foi composta e gravada em 1988 durante as sessões de The Miracle.

– Descartada da tracklist do álbum, tem ao menos a honra de aparecer no lado B de Scandal.

– Como estava disposto a lhe oferecer uma segunda oportunidade, John a recupera para Made In Heaven.

– O tema sofreu um rejuvenescimento, mesmo que, ao contrário de I Was Born To Love You, por exemplo, tenha sofrido poucas modificações em relação à versão original, exceto pela adição de inúmeras faixas de sintetizadores.

  • Outra mudança: ao finalizar o tema de 1989, Freddie Mercury pronuncia algumas palavras, que se escutam aos 3:00:

I’m in the dark/I’m blind/I don’t know what’s coming to me

(Eu estou no escuro/Eu estou cego/Eu não sei o que está vindo para mim)

– O conteúdo destas frases sem dúvida, pareciam muito sombrias para aparecer nessa nova versão, e Deacon as elimina da canção.

– O tema faz parte daqueles que se recuperam desde o princípio do projeto Made In Heaven.

– Em 1994, sempre na frente dos métodos de produção, o trio trabalha de uma maneira revolucionária: Brian limpa alguns temas no Allerton Hill Studio e Roger, frequentemente na companhia de John, na sua casa, no Cosford Mill Studios.

– O guitarrista vai detalhar, em plena realização do álbum, a maneira em que os músicos abordam o projeto:

Não paramos de nos comunicar durante todo o processo de produção para que cada um saiba o que o outro está fazendo, e temos um sistema de compartilhamento de fitas para ouvir o que cada um fez. É como gravar através de correio eletrônico! Porém, também previmos passar um tempo juntos para a gravação e já contamos com duas semanas no Metropolis Studios. Porém, de uma maneira geral, fizemos tudo separadamente.

– O videoclipe de My Life Has Been Saved é obra de Nichola Bruce.

– O filme, 0, está disponível no VHS Made In Heaven – The Films.

Screenshot do vídeo oficial.

 

Vídeo oficial de My Life Has Been Saved:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

No dia de hoje, 14 de março de 2023, nosso querido guitarrista Brian May foi agraciado com o título de cavaleiro do Império Britânico (Sir) pelo Rei Charles III.

A cerimônia aconteceu no Palácio de Buckingham e Brian ficou tão emocionado com a homenagem que disse que estava sem palavras para expressar o que estava sentindo.

Ele que também é astrofísico, filantropo e ativista a favor dos animais,  recebeu a homenagem por seus serviços à música e à caridade.

Ao lado do guitarrista no caso real hoje estavam a embaixadora do Reino Unido em Kiev, Dame Melinda Simmons, a saxofonista YolanDa Brown OBE (Ordem do Império Britânico) e o ex-secretário permanente do Tesouro, Sir Tom Scholar.

Sir Brian, que estava acompanhado por sua esposa Anita Dobson no palácio, foi originalmente premiado com um CBE (Comandante da Ordem do Império Britânico) por seus serviços à música e caridade em 2005 pela falecida Rainha Elizabeth II.

  Anita e Brian

 

Ostentando sua nova patente e um elegante colete de veludo, Sir Brian posou do lado de fora do Palácio de Buckingham.

Sir Brian May após ser nomeado Cavaleiro do Rei Carlos III durante uma cerimônia de posse no Palácio de Buckingham, em Londres, por serviços prestados à música e à caridade. Data da foto: terça-feira, 14 de março de 2023.

 

Fonte: www.express.co.uk

Freddie Mercury – The Final Act

O lado humano e respeitoso na análise da Aids e Freddie Mercury –

– Freddie Mercury – The Final Act – é um documentário britânico de 2021, dirigido por James Rogan e produzido pela Rogan Productions para a rede BBC, e conta a extraordinária história da batalha de Freddie Mercury contra a AIDS, e o concerto inovador que o Queen realizou em sua memória depois que ele morreu.

Em 24 de Novembro de 1991, Freddie Mercury faleceu silenciosamente aos 45 anos, em sua casa em Kensington. Sua morte ocorreu apenas 24 horas depois que ele anunciou publicamente que tinha AIDS.

Assim, o ícone que definiu grande parte do rock dos anos 80 no Reino Unido se foi. A morte de Mercury enviou ondas de choque em todo o mundo – e não é difícil perceber o porque. Ao longo de sua vida, o vocalista do Queen foi tão cheio de vida, tão exuberante, que a ideia de que ele estava morto parecia difícil de entender e ainda mais difícil de aceitar.

Nas semanas após sua morte, o legado de Freddie Mercury foi arrastado pelos tabloides. Em uma coluna de jornal, ele foi descrito como um pervertido, enquanto outros jornalistas focaram em sua sexualidade e seu diagnóstico de AIDS como uma crítica moral cruel.

– Esse tempo difícil é explorado no novo documentário da BBC 2 – Freddie Mercury -The Final Act.

O filme acompanha os últimos meses de vida do cantor e culmina com o Freddie Mercury Tribute Concert, realizado em 20 de Abril de 1992, no Estádio de Wembley.

Por meio de entrevistas com os colegas de Banda de Freddie, sua irmã, seus amigos e outras pessoas que viveram a epidemia de AIDS, Freddie Mercury – The Final Act dá uma visão de como era viver um momento no tempo em que ser gay ou bissexual transformou você em um pária social.

James Rogan, diretor do Documentário, era apenas uma criança quando Mercury morreu. Ele ficou chocado ao descobrir o quão cruéis os tabloides foram em sua avaliação do vocalista do Queen nos dias e semanas após sua morte.

Sou essencialmente um cineasta de direitos humanos, então estou bastante acostumado a observar abusos de direitos humanos e documentei muitos ao longo dos anos.   Mas acho inescrupuloso – alguém se pergunta como alguém publica algumas das coisas que foram ditas sobre Freddie depois que ele morreu, e qual é a conversa consigo mesmo – o que aquele jornalista está dizendo para si mesmo enquanto escreve essas coisas …

Haviam manchetes como ‘ Eu atiraria no meu filho se ele tivesse AIDS ‘, e outras em que eles te pegavam desprevenido e você lia e pensava – ”Como isso conseguiu sair impresso?

Simplesmente não consigo entender isso. E então você ouve Margaret Thatcher dizendo que as crianças estão sendo ensinadas que tem o direito inalienável de ser gay como se isso fosse uma coisa ruim, e você percebe que é um produto de seu tempo, disse James ao PinkNews.

 

Dan Hall é o produtor de Freddie Mercury – The Final Act – e ele também era um jovem gay que estava em processo de aceitar sua própria sexualidade, quando o cantor morreu em 1991. Olhando para trás naquela época, ele acha que as pessoas usaram a celebridade de Freddie para desumanizá-lo nas semanas e meses após sua morte – e é por isso que eles decidiram dissipar essa fama e lembrar o público de que por trás do artista havia um homem que sofria, assim como tantos outros que enfrentavam problemas relacionados à AIDS.

-Dan explica

Isso é simplesmente terrível e o reduz a não ser um ser humano, a ser apenas um artista. E, portanto, realmente não importa quando ele morre, e é por isso que imediatamente após sua morte as pessoas começam a fazer manchetes sujas sobre sua vida suja e sórdida, porque ele não é um homem – ele não é uma pessoa que morreu com dor. Ele é uma celebridade cujo único papel é entreter.

Ao equipará-lo à outras pessoas que viveram a epidemia de AIDS, e ao equipará-lo à irmã, para quem ele não é uma celebridade, apenas um irmão – ele se torna uma pessoa que sofre e é envergonhada pela sociedade. E dessa forma, ele é o mesmo que outras pessoas com AIDS.

Estávamos tão interessados na edição que as histórias de todos que aparecem no Documentário foram tratadas com o mesmo respeito. Só porque um de vocês vende muitos discos, sua voz não é mais nem menos válida do que a de qualquer outra pessoa. 

Os membros do Queen – Brian May e Roger Taylor – ficaram horrorizados com o tratamento dos tabloides para com seu amigo. Ninguém poderia ter ficado mais enojado com os maus-tratos dos tabloides à Freddie do que seus companheiros de Banda.

Ambos aparecem no Documentário e falam de maneira comovente e honesta sobre seu amigo íntimo. Ao longo do filme, Brian e Roger refletem sobre alguns dos piores exemplos dos tabloides perseguindo Freddie.

Jornais publicaram peças investigativas e especulativas questionando se ele havia contraído o HIV, enquanto outros chamaram a atenção para sua aparência cada vez mais magra em uma tentativa de descobrir o que estava acontecendo nos bastidores. A mensagem de Brian e Roger é clara –

O que os tabloides esqueceram foi que Freddie era um ser humano, um homem que estava sofrendo e lutando e provavelmente apavorado com o que era então um diagnóstico terminal.

No Documentário, Roger Taylor diz –

Ficamos muito zangados com o que aconteceu com nosso amigo. Estamos com raiva. Estamos muito zangados com o que aconteceu. Você não pode olhar para essa situação e não ficar com raiva. As pessoas com esta doença morrem sozinhas. As pessoas morreram sem o reconhecimento de sua humanidade. As pessoas ficavam envergonhadas, e não acho que você possa responder à isso com nada além de raiva – e também com um leve alarme de que esses comportamentos ainda existem hoje … 

Dan Hall aponta que, em sua essência, Freddie Mercury – The Final Act é uma história sobre aliados – é um documentário que centra aqueles que amavam Freddie exatamente por quem ele era, e serve como um poderoso lembrete do poder que os aliados podem ter quando eles defendem seus amigos.

Em um nível humano simples, aquela Banda era uma espécie de família, e eles haviam perdido um ente querido, e queriam expressar seu amor publicamente.

Para mim, meus dois momentos favoritos no filme são a entrevista que tivemos com Roger, que disse – ‘ Tivemos que defender nosso amigo, nosso melhor amigo … ‘ – e é um homem heterossexual dizendo isso . O outro momento é Brian May indo à TV em 1991, dizendo – ‘ Temos que parar de dizer que ser gay é errado … ‘ Eu, como um homem enrustido, vendo um homem heterossexual muito, muito influente e mundialmente famoso dizer isso – o poder e a importância dos aliados não podem ser subestimados … 

James Rogan espera que o amor desses aliados transpareça em Freddie Mercury – The Final Act.

Em um nível humano simples, aquela Banda era uma espécie de família e eles perderam um ente querido e queriam expressar seu amor publicamente, e acho que isso é a coisa mais humana do mundo. E essa foi uma bela resposta ao que foi uma vida extraordinária …

 

 

Nota final –

Freddie Mercury – The Final Act ganha prêmio Rose d’Or

Poucos dias depois de vencer o Emmy Internacional de Programação Artística, Freddie Mercury – The Final Act ganhou mais um prêmio. Desta vez o Rose d’Or de Melhor Documentário Artístico.

O Documentário está disponível no canal Star +.

 

 

Fonte –

Pink News

24 de Novembro de 2021

Por Patrick Kelleher

MOTHER LOVE

(4ª música do 15º álbum)

– Sem dúvida, o tema mais sombrio do álbum, mas também um dos mais bem sucedidos, Mother Love é a última canção gravada por Freddie Mercury em 22 de maio de 1991, em Montreux. A letra, de Brian, é muito pesada, e está acompanhada de uma melodia de infinita melancolia.

– Freddie canta o desejo de voltar atrás no tempo, de rebobinar sua vida até voltar a encontrar-se nos braços reconfortantes de sua mãe, quando todavia não era mais que um menino:

I don’t want to make no waves/But you can give me all the love that I crave/

I can’t take it if you see me cry/I long for peace before I die

All I want is to know that you’re there/You’re gonna give me all your sweet/Mother love

(Eu não quero fazer nenhuma onda/Mas você pode me dar todo o amor que eu desejo/Eu não aguento se você me ver chorar/Eu anseio por paz antes de morrer

Tudo que eu quero é saber que você está aí/Você vai me dar todo seu doce/Amor de mãe)

 

– Muito maltratado pela enfermidade, Freddie grava somente as duas primeiras estrofes da canção.

– Emocionado, Brian relataria:

[Ele] estava exausto pelo esforço. Nós nos esforçamos o máximo possível na penúltima estrofe, até ele dizer: ‘Não estou muito bem. Vamos deixar aqui por hoje. Vou terminá-la quando eu voltar na próxima vez’. Porém, evidentemente, não voltou mais ao estúdio depois desse dia.

 

– A nota mais alta do tema, no 1:50, ao cantor resulta, em particular, difícil de alcançar, como confirmaria o guitarrista:

Toma uma ou duas vodkas, se levanta e começa […]. Aqui está um homem que não pode se levantar sem um sofrimento incrível, extremamente doente, com nada além de pele cobrindo seus ossos e você pode ouvir o poder, a vontade que ele ainda tinha.

 

– Brian May grava a última estrofe durante as últimas sessões do mês de setembro de 1995 no Townhouse Studios de Londres.

– Com uma voz cálida e quase trêmula, imprime à canção uma grande carga emocional. Acrescenta também um solo de guitarra com um som estranho. Para esta ocasião, utiliza uma Parker Fly.

– Porém, o mais curioso do tema aparece no final. Para representar a volta, Brian, John e Roger criam uma montagem de áudio que aparece de repente aos 4:06.

– Escutam-se diversos extratos da discografia de Freddie, misturados com um efeito de rebobinagem de fita: a introdução de One Vision, assim como o tradicional scat de Freddie ao seu público (extraído do Live At Wembley Stadium), misturado com um fugaz extrato de Tie Your Mother Down.

– Depois do efeito de rebobinagem da fita, Freddie é descoberto, aliás Larry Lurex, cantando a primeira frase de sua versão do tema Goin’ Back de Carole King, gravada em 1973:

I think I’m going back/To the thing I learned so well in my youth

Acho acho que vou voltar/Para as coisas que eu aprendi tão bem na minha juventude

– Brian dirá:

Tenho um apego particular por ‘Mother Love’. Contém um extrato de ‘Goin’ Back’, que é a primeira coisa que Freddie cantou em um estúdio de gravação. Escrevi à Carole King para pedir sua autorização, e ela foi muito compreensiva e nos apoiou de uma maneira extraordinária.

 

– Finalmente a canção se conclui com o pranto de um bebê, que evoca a ideia de que a oração de Freddie foi cumprida e que ele encontrou os braços de sua mãe.

 

A mãe de Freddie Mercury, Jer Bulsara, mostra uma fotografia do bebê Farrokh.

 

Vídeo oficial de Mother Love

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Banda argentina God Save The Queen se apresenta no Brasil este mês

Datas:

– Dia 23 de março no Vibra (antigo Credicardhall), em São Paulo – 21:00hs

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– Dia 24/03 – Rio de Janeiro – Qualistage na Barra da Tijuca – 21:30hs

Compre seu ingresso aqui

 

Sobre a banda:

Com 20 anos de atividade, GOD SAVE THE QUEEN apresenta o maior show de sua história, já visto por mais de 300.000 expetadores, de 30 países, nos 5 continentes.

A banda é liderada por Pablo Padin (Voz, piano e violão), Ezequiel Tibaldo (Baixo), Dani Marcos(Guitarra Red Special e violões) e Matias Albornoz (Bateria).

A banda Queen número 1 do mundo festeja seus 20 anos de carreira, após terem sido escolhidos pela 20th Century Fox & e pelo próprio Queen para promover o filme oficial Bohemian Rhapsody com seu show mais ambicioso, percorrendo todas etapas da carreira do Queen, com ênfase do concerto do Live Aid de 1985.

A banda celebra a criação de um novo conceito de espetáculos, orientado para espaços massivos, onde propõe uma viagem sem respiro pela carreira do Queen, desde 1973 à 1995, com hits emocionantes como Bohemian Rhapsody, We will Rock you, We are the Champions, entre outros tantos.

 

Consagrada como nunca, a banda assumiu novos desafios, compartilhando palco com artistas da magnitude de Aerosmith, The Verve, Erasure, e tocando para os públicos mais diversos, levando a música do Queen as massas como era o desejo de Freddie Mercury.

 

 

Siga o God Save The Queen:

Instagram: @godsavethequeenok

Spotify – God Save the Queen

God Save The Queen | Linktree

Fonte: God Save The Queen – Press Release

Queen The Greatest Live. 

A série The Greatest retorna com uma celebração de um ano do Queen Live.

Uma série de 50 semanas no YouTube que vai aos bastidores para revelar o que é necessário para criar um show do Queen com momentos de performances icônicas e demonstrando por que a banda é considerada o melhor ato ao vivo. https://Queen.lnk.to/TheGreatestLive

Queen The Greatest Live: One Vision (Episódio 8)

Para relembrar alguns dos números de abertura mais emblemáticos do Queen, revisitamos a lendária Magic Tour de 1986 para ver como esses enormes shows em estádios foram iniciados em grande estilo com o One Vision.

Queen The Greatest Live, continua com outro exemplo de Queen iniciando as coisas em grande estilo com um número de abertura incrível.

Quando o Queen realizou sua agora lendária Magic Tour nos estádios europeus em 1986, o número de abertura teria que ser algo muito grande para cativar as enormes multidões. Afinal, Freddie havia prometido seu retorno a Wembley e sua cidade natal pela primeira vez desde o Live Aid ’85:

Vamos tocar no maior palco já construído em Wembley, com o maior show de luzes já visto.

E, claro, à verdadeira moda do Queen, a banda não decepcionou.

 

Concluindo nossa retrospectiva de alguns dos números de abertura mais icônicos do Queen, agora revisitamos a lendária Magic Tour de 1986 para ver como a banda iniciou esses enormes shows em estádios em grande estilo com o One Vision.

O episódio 8 de Queen The Greatest Live captura a emoção da primeira fila no Estádio de Wembley, quando a banda subiu ao palco naquele verão armada com uma nova música que representou um dos momentos mais agitados de seu catálogo.

Lançado como um single #7 no Reino Unido em novembro de 1985 e apresentado no álbum A Kind of Magic do ano seguinte, One Vision foi uma colaboração estreita entre os quatro membros da banda. Roger Taylor liderou a escrita de letras (o baterista admitiu que a parte I had a dream foi cortada pela metade do famoso discurso de Martin Luther King), enquanto o corte final contou com as harmonias de guitarra de três partes de Brian May e os vocais de Freddie Mercury que foram tecidos em uma tapeçaria sonora rodopiante pelo produtor Reinhold Mack.

Como a abertura de seus shows no Estádio de Wembley de 11 e 12 de julho de 1986, a banda levou One Vision para o próximo nível da original de estúdio, com Brian adicionando pirotecnia de guitarra e Freddie acelerando a multidão de 144.000 pessoas na icônica jaqueta amarela de estilo militar criada por sua designer e amiga Diana Moseley. Quase quatro décadas depois, ainda é um momento clássico do Queen.

One Vision seria a abertura do show todas as noites durante sua turnê de 26 datas no Reino Unido e na Europa de 1986, incluindo no que seria o último show da banda, no Knebworth Park, Reino Unido, em 9 de agosto.

Foto: Denis O’Regan. © Queen Produções Ltd.

 

Próxima semana: Queen – Sob as luzes

 

Fonte: www.queenonline.com

As personalidades contrastantes do Queen !

– Composta por quatro músicos superestrelas, a Banda foi inquestionavelmente liderada pelo vocalista e virtuoso vocal Freddie Mercury.

– Assim como os Beatles fizeram uma década antes, o Queen aproveitou as personalidades únicas de cada membro para criar um som que mudou o cenário musical para sempre.

– O Queen é um estudo de como estilos díspares podem se unir para criar algo maior do que a soma de suas partes. De muitas maneiras, as diferenças na Banda foram mostradas em como o estilo de Freddie contrastava com os outros três membros.

 

FREDDIE

– Freddie era um showman que vislumbrava claramente o quadro geral, imaginando uma música desde sua concepção até sua apresentação no palco.

– Incorporando o treinamento de música clássica em suas composições, ele desafiou o status quo do mundo do rock, apresentando um som que possuía elementos de baladas, rock e ópera.

 

BRIAN

– O futuro astrofísico Brian May era o yin do yang de Mercury, com as melodias suaves deste sendo sonoramente equilibradas pelos acordes poderosos de May.

– O paladar musical de Brian May era tão vasto quanto seu intelecto, abrangendo desde hard rock clássico como Hammer To Fall até a mais suave das baladas encontradas nas belas melodias de Love Of My Life.

– Enquanto Freddie atraiu a atenção com seu carisma e acrobacias de palco, Brian atraiu a atenção com seu estilo e virtuosidade na guitarra. Com uma atenção precisa aos detalhes, May atuou como um mestre artesão, criando um estilo e um som que era diferente de qualquer outro que veio antes ou depois dele. Ele era nada menos que um maestro de guitarra.

 

 

ROGER

– O baterista/vocalista Roger Taylor gostava de injetar um pouco de humor em sua escrita, como mostra a música I’m In Love With My Car.

– Roger Taylor era um baterista vistoso, um bom vocalista por mérito próprio e excelente compositor.

 

 

JOHN

– O baixista John Deacon foi um contribuidor frequente de composição, escrevendo alguns dos maiores sucessos da Banda, incluindo You’re My Best Friend e Another One Bites The Dust.

– John Deacon parecia evitar os holofotes, preferindo ser a base sobre a qual as canções foram construídas. Lento e constante, as linhas de baixo de Deacon eram a cola que mantinha tudo junto.

 

O brilho de Freddie Mercury

– Quando a Banda se apresentava ao vivo, no entanto, os três membros da seção rítmica estavam dispostos a assumir um papel mais coadjuvante, para que a estrela de Mercury pudesse brilhar mais.

– A história tem visto muitas Bandas quebrarem e queimarem com uma personalidade dominante na mistura. No entanto, May, Taylor e Deacon entenderam que deixar Mercury assumir a liderança no palco – e muitas vezes no estúdio também trouxe o melhor do vocalista.

– Freddie tinha uma personalidade dominante, querendo ser o centro das atenções o tempo todo. Os holofotes o energizaram. Os outros foram espertos o suficiente para perceber que Mercury era uma estrela genuína.

 

A soma dos 4

– Por mais autoconfiante que Mercury fosse, foi o que os outros contribuíram que fez do Queen a potência que eles eram. O fracasso comercial do Álbum solo de Freddie, feito sem a ajuda de seus companheiros confirmou esse ponto. Provou que mesmo as mentes mais criativas têm suas limitações e muitas vezes é preciso outra voz ou ideia para elevar algo de bom à ótimo.

– Embora ninguém duvide de que Mercury era a força motriz da Banda, todos os membros da banda eram compositores contribuintes. Quando se tratava de composição, eles eram muito colaborativos, com diferentes membros assumindo a liderança em momentos diferentes, criando canções únicas e memoráveis que abrangeram toda a gama musical.

 

 

– Queen era um supergrupo antes mesmo de o termo ser cunhado. Compreendendo que, por meio da colaboração, eles poderiam alcançar praticamente tudo o que quisessem, os membros individuais sacrificaram um certo nível de fama e fortuna pessoal em troca de um legado duradouro para a Banda como um todo.

– Eles eram uma Banda no verdadeiro sentido da palavra.

– Fonte para base e composição de texto –

blog.ttisi.com

 

LET ME LIVE

(3ª música do 15º álbum)

 

– Em 2 de setembro de 1983, enquanto o Queen grava seu álbum The Works no Record Plant de Los Angeles, Rod Stewart entra pela porta do estúdio na companhia de um visitante de cortesia, o virtuoso guitarrista Jeff Beck, a quem Brian May admira.

– Em 1976, na época de A Day At The Races, uma primeira jam-session com Rod levou à composição de um tema, Another Piece Of My Heart.

-Graças ao encontro improvisado de 1983, os músicos voltam a revisá-lo. Porém novamente se reserva e a colaboração termina ali.

– Em 1994, a canção é recuperada e é revisada para Made In Heaven.

– Roger Taylor compõe a letra, já que Freddie havia gravado uma única estrofe em 1983. Como fato excepcional, a parte vocal é compartilhada entre Freddie, na primeira estrofe; Roger, na segunda; e Brian, na terceira.

– A produção é preciosa: moderna, brilhante e com uma leveza que recorda baladas como It’s A Hard Life e Play The Game.

– Porém o elemento chave do tema é o seu coro gospel, composto por dois coristas da nova Brian May Band: Catherine Porter e Miriam Stockley, além de Gary Martin e Rebecca Leigh-White.

– Temendo ter que enfrentar um julgamento por plágio, John, Brian e Roger decidem editar a parte gravada pelo coral.

– A frase que finalmente se conserva é Take a piece of my heart (Pegue um pedaço do meu coração).

– É a segunda vez em que o Queen se faz acompanhar por um coral.

– A primeira vez foi em 20 de abril de 1992, durante o The Freddie Mercury Tribute Concert, quando o grupo interpreta Somebody To Love com George Michael, um coral gospel canta ao fundo para apoiar a voz do cantor.

Rod Stewart, que grava sua própria estrofe de Let Me Live em 1983, foi substituído por Roger Taylor, cuja voz se parece muito com a sua.

 

Vídeo oficial de Let Me Live

 

Demo Let Me Live, com Rod Stewart. É muito simpático Freddie ao dizer Sorry… Sorry

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo