Friends Will Be Friends foi composta por John Deacon e Freddie Mercury. O vocalista queria presentear seu público com outro hino atemporal como We Are The Champions. Com uma melodia eficaz e um refrão facilmente memorável, a música tinha um ótimo potencial para se tornar um sucesso. Mas ela não obteve o mesmo que a A Kind Of Magic conseguiu, ficando apenas no 14° lugar na parada britânica. A música – que faz parte do 12° álbum da banda, intitulado A Kind of Magic – foi lançada em 9 de junho de 1986, tendo como lado b Seven Seas of Rhye.

O videoclipe da música foi filmado em 15 de maio de 1986, nos Estúdios JVC em Wembley, onde o grupo se preparava para a sua futura turnê, intitulada Magic Tour, que seria a última de Freddie Mercury. O vídeo mostra a banda no palco, com um público entusiasmado formado por membros do fã-clube oficial, onde cada participante tinha uma camisa onde estava escrito: “Sou um fã do Queen (I´m a Queen fan).

Letra da música

Another red letter day
So the pound has dropped and the children are creating
The other half ran away
Taking all the cash and leaving you with the lumber
Got a pain in the chest
Doctor’s on strike what you need is a rest

It’s not easy love but you’ve got friends you can trust
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands because friends will be friends right till the end

Now it’s a beautiful day
The postman delivered a letter from your lover
Only a phone call away
You tried to track him down but somebody stole his number
As a matter of fact
You’re getting used to life without him in your way

It’s so easy love because you got friends you can trust
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands because friends will be friends right till the end

It’s so easy love because you got friends you can trust
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands because friends will be friends right till the end

Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands because right till the end
Friends will be friends

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

Alirio Netto, vocalista da banda “The Queen Extravaganza” assinou contrato com a Frontiers Music Srl para a gravação de vários álbuns. O álbum de estreia, “All Things Must Pass” será lançado no dia 06 de agosto. E já foi disponibilizado o single e videoclipe da faixa título do trabalho.

Alirio é cantor e ator brasileiro, sendo uma das vozes mais reconhecidas no país e está se tornando um nome emergente entre os maiores do país. Ele causa grande impressão com uma voz de um alcance incrível, onde quer que esteja: palco, estúdio ou em musicais.

Ele diz:

Me considero um compositor muito eclético quando se trata de estilos de rock. Meus compositores favoritos no momento, e também grandes influências, são Chris Cornell, George Harrison e, obviamente, Queen”.

 

Falando sobre o significado do primeiro single do álbum, ele comenta:

“O poder está constantemente mudando de mãos e você precisa tentar aproveitá-lo ao máximo enquanto o tem. Mas isso também passará e, quando isso acontecer, você terá sido verdadeiro consigo mesmo ou corrompido pelo sistema?”.

 

O álbum de estreia de Alirio abrange uma variedade de estilos de rock e hard rock, junto com grandes melodias e baladas apoteóticas. O baterista Adriano Daga (produtor ganhador do Grammy) e o baixista Felipe Andreoli (Angra) são alguns dos músicos do álbum. E há também um dueto com ninguém menos que o vocalista do Journey, Arnel Pineda.

 

“Estou emocionado e sinceramente agradecido em fazer parte da família Frontiers”, ele afirma. E continua dizendo: “Este álbum é muito especial para mim, não apenas por contar com amigos realmente próximos e conhecidos mundialmente, mas especialmente pela paixão e verdade que eu coloquei em cada nota deste álbum. Este é provavelmente o trabalho mais honesto da minha carreira. Ter uma gravadora dessa magnitude acreditando na minha música, em um momento tão difícil para o mundo, é uma grande bênção”.

 

Alirio liderou a banda Khallice cantando rock. a banda assinou contrato com a gravadora de rock progressivo Magna Carta para o lançamento de seu álbum de estreia, “The Journey”. Alirio também foi integrante da banda de metal Age of Artemis, que lançou dois discos, sendo um deles produzido pelo renomado cantor e produtor Edu Falaschi (ex-Angra). Recentemente, se juntou à banda Shaman, como substituto de Andre Matos.

O cantor também interpretou personagens em diversos musicais, incluindo o protagonista “Galileo” em We Will Rock You, a produção musical oficial do Queen. Posteriormente, foi anunciado como o novo vocalista da banda Queen Extravaganza, o que levou Roger Taylor a comentar:

 

“Alirio não é apenas um cantor soberbo, mas também é um grande showman”.

 

Alirio também dublou o personagem “Lefu” em A Bela e a Fera, live action da Disney.

Desempenhou o papel de Jesus na produção oficial mexicana de Jesus Christ Superstar, e atuou como Judas na produção oficial brasileira do mesmo espetáculo, pelo qual foi indicado ao prêmio de Melhor Ator Principal de 2014, pelo jornal Estado de São Paulo. Com isso, as portas se abriram e se apresentou em alguns dos principais programas de TV do Brasil, como o maior talk show do país, o Jô Soares, além do Altas Horas, Faustão, The Noite, Jornal Hoje, Jornal do SBT, Jornal da Globo e Programa Todo Seu. Participou do programa televisivo Good Morning LA, nos Estados Unidos, junto com o Queen Extravaganza.

Músicas:
1. All Things Must Pass
2. Let It All Burn (feat. Hugo Mariutti)
3. Here I Am
4. Back To The Roots
5. The First Time
6. Edinburgh
7. Back To The Light (feat. Andria Busic)
8. I’m Still Here (feat. Andria Busic)
9. Grey (feat. Arnel Pineda)
10. You Hate (feat. Alberto Rionda)
11. Breeze (faixa bônus da versão digital)
12. Come With Me (faixa bônus da versão digital)
13. Gipsy (Feat. Lívia Dabarian) (faixa bônus da versão digital)
14. Mentiras (feat. Alberto Rionda) (faixa bônus da versão digital)
15. Nada Se Compara (faixa bônus da versão digital)

 

Fonte: https://alirionetto.com/

 

 

Dada a carreira de décadas de sua mãe Madonna como uma das figuras mais bem sucedidas do pop, não é de admirar que David Banda tenha uma tendência para se apresentar.

Em um novo vídeo compartilhado por Madonna no Instagram, o jovem de 15 anos foi visto personificando o falecido vocalista do Queen Freddie Mercury enquanto cantava junto “Another One Bites the Dust”.

Para aumentar a autenticidade de sua performance, o adolescente emulou o lendário músico vestindo uma braçadeira de joias, uma pulseira e uma peruca.

Segurando um microfone, David começou sua performance de pé de costas para a câmera, antes de girar e dar seus melhores movimentos de dança enquanto cantava pequenas partes da letra.

Ele parecia bem a voantade, enquanto dançava ao redor da sala de estar da família, onde fotos de Madonna e seus filhos eram vistas ao fundo.

Deixando a filmagem falar por si mesma, Madonna — que atualmente está trabalhando em um novo álbum — legendou o vídeo: “Another One Bites the Dust………….. #freddiemercury #davidbanda”.

O post atraiu elogios de um grande número de seguidores de Madonna, enquanto alguns comentaram que David não parecia conhecer a letra da faixa clássica, que foi lançada em 1980.

O precoce David aparece frequentemente na página de mídia social de sua mãe mostrando suas habilidades de performance, particularmente dançando.

Madonna, nascida em Michigan, adotou David do Malawi no sudeste da África em 2006, quando ele tinha 13 meses de idade.

Ela já admitiu anteriormente que, de todos os seus filhos, ela tem mais coisas em comum com David, e disse à Vogue britânica em uma entrevista em 2019: “O que ele tem mais do que tudo é foco e determinação. Tenho certeza que ele conseguiu de mim.”

Fonte: www.newsweek.com

Em uma entrevista para o express.co.uk, Roger Taylor respondeu se Freddie ainda estaria na ativa se estivesse vivo.

Há 50 anos atrás, Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon se juntaram e formaram o Queen, uma das maiores bandas de todos os tempos. Mas este ano fazem 30 anos desde a morte de Freddie e como John não está mais na ativa também, só restou a Roger e Brian seguirem firmes com Adam Lambert.

Na entrevista, quando Roger Taylor foi perguntado o que Freddie teria pensado do Queen fazer 50 anos e se ele ainda estaria se apresentando com o Queen em 2021 se ele tivesse vivido.

O baterista do Queen disse que gosta de pensar que o cantor ainda estaria com a banda e ter uma atitude de “se ainda estiver funcionando, continue!”

Roger disse: “Teria sido fascinante ver, se ele tivesse vivido, o que estaríamos a fazer.

“Se ainda estaríamos juntos… Gosto de pensar que sim. Éramos muito próximos como uma unidade e nunca terminamos.”

Freddie lançou seu único álbum solo em Mr Bad Guy de 1985, mas continuou com o Queen até sua morte em 1991.

Nesse período, eles tiveram sua última turnê com A Kind of Magic de 1986 e seguiram com os álbuns The Miracle e Innuendo.

Após a morte de Freddie, Brian, Roger e John lançaram Made in Heaven de 1995 com gravações póstumas do famoso vocalista.

Refletindo sobre outros grupos de rock de sua época, o baterista do Queen disse: “Eu não consigo entender essas bandas que se separam”.

Roger, que estava promovendo seu novo álbum solo Outsider, continuou: “Eles chegam a um certo ponto em que os egos tomam conta ou algo assim e os indivíduos se tornam grandes demais para a banda. E isso não aconteceu conosco.”

Olhando para trás na era do rock clássico, o baterista de 71 anos sente que o Queen teve tanta sorte de ter vindo de “aquele período glorioso com todas as melhores bandas”.

Ele acrescentou: “Tudo veio daquele período bastante curto, da Grã-Bretanha, quando ele tinha as melhores bandas do mundo.”

“Tivemos Led Zeppelin e The Who. Jimi Hendrix era essencialmente daqui, embora fosse americano. Estas foram as melhores bandas na minha opinião. Parece que somos bons nisso, o Reino Unido.”

No ano passado, a mesma pergunta foi feita para Brian May que respondeu:

“Acho que como todos nós, Freddie teria momentos de: ‘Oh Deus, é hora de eu desistir!’

“Mas então você não pode. É assim que somos. Você vive sua vida, dedicada à música como nós.

“Você pode ouvir a filosofia de Freddie em coisas como Was It All Worth It, aquela faixa que fizemos.”

Brian disse como Freddie vivia um dia de cada vez e não tinha problemas em mudar de ideia sobre as coisas.

Ele disse: “Eu acho que mesmo que tenha havido momentos em que ele não se sentiu capaz de continuar, se sua saúde estivesse bem, ele teria voltado todas as vezes – eu realmente sinto isso. Porque era a vida dele. A música era totalmente a vida do Freddie. Ele viveu e respirou. Então, ele nunca teria se afastado dela por muito tempo.

Brian disse que essa era a sua opinião, apontando como ele e Freddie passavam muito tempo juntos.

Mas acrescentou: “Eu acho que Freddie estava muito ciente de que o Queen estava para sempre. Uma força poderosa e seu melhor veículo. Esse é o meu sentimento.”

www.express.co.uk

 

 

Continuando a série de entrevistas com Peter Freestone feita por Mercury Roadrunner e divulgada no Queenchat, vamos saber um pouco mais sobre a família de Freddie e como foi a turnê na América do Sul.

 

Família de Freddie

PS: Quais são suas memórias sobre a família de Freddie?  Quais são as suas memórias sobre Bomi e Jer.

PF: Provavelmente os vi cinco vezes em toda a minha vida. Ele tentou muito manter sua vida musical totalmente separada de sua família. O lado musical dele realmente não combinava com a fé zoroastriana estrita deles. Ele não queria empurrar misturar as coisas (original: push their noses in it.). Ele os levaria a um show a cada turnê pela Europa quando eles [Queen] estivessem em Londres, e pronto.

PS: Mesmo que você visse os pais dele cinco vezes ou algo assim, você consegue se lembrar, em geral, da impressão que você tem do pai dele? Como podemos ver sua mãe, Jer, em alguns documentários. Mas como era seu pai?

PF: O pai dele era apenas quieto, muito, muito quieto. O que era incomum naquele tipo de família, porque normalmente era o homem que era dominante e as mulheres eram submissas. Mas era exatamente o contrário com essa família. A mãe falou muito mais. Provavelmente tive mais a ver com eles depois que Freddie morreu do que quando ele estava vivo, porque conversei com eles para descobrir o que precisavam para o serviço e tudo mais. O mundo inteiro o teve por vinte anos ímpares, ele era propriedade do mundo, então eu senti que era certo, particularmente neste momento, que seus pais conseguissem o que precisavam. Eles nunca deveriam enterrar seu filho. Isso não deveria acontecer. Então, para eles serem capazes de lidar com a coisa toda, eu achei que era o certo acomodá-los com o funeral e tudo mais. É por isso que digo que provavelmente falei mais com eles do que em qualquer outro momento antes.

PS: Você tem, talvez, algum tipo de memória de Freddie passando um tempo com sua irmã, Kashmira?

PF: Ela veio para Garden Lodge menos vezes que os pais dele, porque ela morava em uma cidade diferente, ela morava em Nottingham. Se os pais deles tivessem ido ao Garden Lodge, talvez, seis vezes, ela teria estado lá, talvez, três. Eles falavam ao telefone de vez em quando, provavelmente nem tanto quanto com sua mãe. Não era uma família unida como tantas pessoas acreditam que as famílias deveriam ser, mas então eu entendi perfeitamente, entendi perfeitamente seus sentimentos ali.

PS: Você encontra alguma semelhança entre Kashmira e Freddie? Eles são parecidos um com o outro?

PF: Acho que sim. Mas descobri muito mais nos anos mais recentes do que enquanto Freddie estava vivo. Ela gosta da vida que Freddie deu a ela. E a maneira como ela honra Freddie porque Freddie deu a ela 25% de seu dinheiro. E ela está comprando essas joias e cigarreiras de boa qualidade realmente elegantes e tudo mais, e então ela as empresta para o Museum  Victoria and Albert em nome de Freddie. Então, ela está desfrutando do dinheiro, mas deixando o mundo saber que é apenas por meio de Freddie. Eu a admiro por isso. Se Freddie visse realmente o que ela está fazendo, ele ficaria nas nuvens porque ela está desfrutando do dinheiro. Muitas pessoas simplesmente não podem, mas ela está, definitivamente está desfrutando.

PS: Ela tem todo o direito de fazê-lo.

PF: Sim, muito mesmo, porque ela está fazendo o que, acredito, Freddie teria desejado que ela fizesse. Porque ele gostava de seu dinheiro, então é por isso que ele deu a ela para que ela pudesse aproveitar sua vida, curtir as coisas. E, como eu disse, as coisas que ela compra ela empresta a museus em nome de Freddie. Então, ele ainda está lá, ele ainda está representado. Eu acho isso perfeito.

 

Turnê na América do Sul

PS: Nosso próximo tópico é sobre a primeira turnê do Queen na América do Sul, pois foi muito especial. Quais são suas memórias favoritas sobre este, se você pode tentar se lembrar?

PF: A lembrança que ficou na mente foi a escolta policial que tínhamos no primeiro show na Argentina. Há fotos por todo o lugar, com John Deacon brincando com a arma e eles viajando em um caminhão blindado e esse tipo de coisa. Isso foi algo incrível. É algo que você poderia dizer aos seus netos que estava lá, é uma daquelas coisas. Os shows em si foram maravilhosos porque Freddie estava tocando para o maior público que ele já havia tocado naquele momento. E ele adorou, ele adorou estar no palco. As memórias que tenho são mais fora do palco do que no palco. Houve uma viagem muito, muito rápida do hotel ao aeroporto depois do show na Venezuela, porque o presidente morreu naquele dia e eles iam fechar o país para entrar em luto oficial. Se a banda, o set e tudo ainda estivessem lá, nunca teríamos sido autorizados a sair. Não havia voos, não havia nada. Então, nós dirigimos tão, tão rápido para sair antes que o bloqueio acontecesse lá. Foi fantástico. E então, é claro, havia o México, em Puebla, onde havia um estádio muito antigo. E nos bastidores, você simplesmente não acreditaria no que estava lá. Estava quebrado, cimento e concreto velhos. Sem fechaduras nas portas. Havia um banheiro para o qual tivemos que fazer uma placa, então quando você entrava colocava “Noivo”, e quando saía colocava “Vago”. Não havia fechadura na porta. E então, é claro, era aí que estava o problema com a multidão. A banda não sabia de nada, nenhum de nós sabia até depois. O motivo pelo qual baterias e tudo mais foram jogados neles no palco foi porque, aparentemente, antes que os fãs pudessem entrar, a polícia tirou todas as baterias de gravadores, câmeras e tudo, para que nada do show pudesse ser gravado ou filmado. Mas então, quando eles estavam dentro, a multidão poderia comprar suas baterias de volta. E a multidão pensou que isso era parte de um acordo com o Queen e é por isso que eles começaram a atirar coisas neles.

PS: Concertos muito radicais, certo?

PF: Mas quando Freddie estava no palco, ele gostava muito. Realmente cumpriu seus sonhos.

 

Acesse aqui as matérias anteriores:

1) Live Aid: Assistente de Freddie Mercury conta histórias dos bastidores – Queen Net

2) Assistente Pessoal de Freddie Mercury conta histórias – Queen Net

3) Freddie Mercury contou por que seu álbum se chamou “Mr. Bad Guy” – Queen Net

4) Freddie Mercury curtia Prince e admirava Madonna e Montserrat Caballé – Queen Net

5) Assistente de Freddie Mercury conta como era conviver com ele – Queen Net

6) Peter Freestone conta os bastidores das gravações de vídeos – Queen Net

7) Elton John apoiando Freddie na doença e outras histórias do seu Assistente – Queen Net

8) Peter Freestone: Últimos momentos de Freddie – Queen Net

9) Roupas de Freddie em shows – Queen Net

 

Fontes: www.queenchat.boards.net

www.vk.com/queenrocks

 

Roger Taylor faz uma aparição especial no novo single de Gary Kemp (guitarrista e compositor do Spandau Ballet), ‘Too Much’, lançado hoje, dia 4 de junho de 2021.

A música faz parte do novo álbum de Gary, intitulado “Insolo”

O comunicado à imprensa sobre o lançamento diz: Para a bateria no TOO MUCH, Gary recorreu a alguém que conhecia desde meados dos anos 80: “Durante a gravação, enviei algumas músicas para o meu amigo Roger Taylor do Queen, perguntando se ele gostaria de tocar bateria. Ele escolheu isso e estou tão feliz que ele fez. A força em sua execução parece ajudar a letra e elevar a música no momento certo. ”

A bateria de Roger Taylor começa a 1min 55 segs.

Fonte: Queenonline.com

“Queen The Greatest”: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história da Rainha até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos-chave da história do Queen nos lembrando porque o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

“Bate, bata, bata palmas …”
“Thump, thump clap …”

Continuando a celebração de uma das canções mais instantaneamente identificadas do Queen, o episódio desta semana de “Queen The Greatest”, retorna a Brian May falando exclusivamente para a série sobre o a música do Queen “We Will Rock You e como ele conseguiu aquele solo de guitarra matador.

Com seu ritmo e letra instantaneamente reconhecíveis, não é surpresa que a música se tornou um dos hinos mais duradouros da banda e merecidamente ganhou um lugar no Grammy Hall of Fame. Nesta entrevista especial para a série semanal Queen The Greatest no YouTube, Brian compartilha mais alguns insights sobre a evolução fascinante deste clássico e os segredos do icônico solo de guitarra da faixa.

“Eu queria que a música fosse fora do padrão, eu queria que fosse excepcional em todos os sentidos. Então eu queria quebrar todas as regras e normalmente o solo de guitarra vem no meio, e então você volta e tem o último verso e finaliza a coisa. Eu não queria isso, queria que toda a música estivesse lá, e então veio o solo de guitarra do nada. ”

“Eu podia ouvir algo na minha cabeça, mas não tinha certeza do que era. E, na minha memória, acho que fui lá apenas uma vez, fiz apenas uma tomada. ”

“Eu apenas pesquei, podia sentir algo dentro de mim e não sabia realmente o que era, estava apenas brincando com a sensação do que estava vindo pelos meus fones de ouvido. Então eu voltei e escutei, e a parte que eu realmente gostei foi algo em que tropecei por acidente. Aquele pequeno riff ficou preso na minha cabeça e pensei que era a maneira de terminar a música. Então, copiamos a fita, cortamos, colocamos três versões dela juntas e é isso que você ouve no final da faixa. Na verdade, eu não toquei três vezes, apenas toquei uma vez e duplicamos e colocamos com fita adesiva. Isso é o que você está ouvindo. “

Revelado nesta entrevista exclusiva, os aspirantes a guitarra de Brian May podem aprender mais sobre como Brian conseguiu um dos solos mais reconhecidos e distintos de todos os tempos.

“Acho que o que mais me orgulho é o fato de a música ter se tornado parte da vida pública, então, quando todo mundo vai, qualquer um vai bater, bater, bater palmas, de qualquer forma, é isso que é. O maior elogio é quando as pessoas pensam que ninguém o escreveu, apenas acham que sempre existiu. Então We Will Rock You se tornou tipo, eu não sei, algo que é tradicional e remonta à Idade da Pedra, e isso me deixa feliz. ”

“E traz alegria, aproxima as pessoas e essa é provavelmente a melhor coisa de tudo porque We Will Rock You e We Are The Champions foram concebidos dessa forma, no sentido de tentar aproximar as pessoas, e toda vez que ouço isso acontecendo em uma partida de futebol ou um evento esportivo em qualquer lugar do mundo, eu acho ‘sim, meio que funcionou. Une as pessoas, faz com que as pessoas sintam que têm algum tipo de poder ao se unirem. É um bom sentimento para a humanidade, eu acho, união é uma coisa ótima. ”

 

Fonte: Queenonline.com

Após a turnê para divulgação do álbum The Works, o Queen estava planejando umas merecidas férias. Mas o sucesso estrondoso do show do Live Aid no dia 13 de julho de 1985 mudou os planos. Após o show eles se sentiram revigorados e resolveram entrar no estúdio para gravar algo. Em setembro de 1985 eles entraram no Mountain Studios e duas semanas depois nascia One Vision, e a partir daí, eles decidiram trabalhar em seu décimo segundo álbum de estúdio. Durante as sessões, a banda foi abordada pelo diretor Russel Mulcahy que queria que a banda fizesse a música tema do filme Highlander, estrelado por Christopher Lambert e Sean Connery. Após assistir uma prévia de 20 minutos do filme, a banda ficou tão empolgada que acabaram fazendo a trilha sonora completa.

Então, no segundo semestre de 1985, eles começaram a trabalhar nas músicas para Highlander.  Como antes, a banda caiu em velhos hábitos, muitas vezes trabalhando solo em suas próprias canções, o que explica as estranhas formações de instrumentação: John toca guitarras rítmicas em Pain Is So Close To Pleasure e Don’t Lose Your Head, e decidiu não ter qualquer guitarra em One Year Of Love. Who Wants to Live Forever, de Brian, é, essencialmente, um dueto entre Freddie e Brian, com acompanhamento orquestrado pela Orquestra Filarmônica de Londres; a percussão foi tocada pela orquestra e programada por Brian. A faixa-título foi escrita completamente por Roger antes de ser levada por Freddie, que adicionou o riff de baixo e a transformou de uma canção de rock cinematográfico (como ouvido nos créditos finais de Highlander) em uma canção pop contagiante. No filme pode ser encontrada também uma versão cover de New York, New York.

O álbum foi lançado em 2 de junho de 1986, e álbum alcançou a posição número um no Reino Unido apesar da indiferença da crítica especializada. Nos Estados Unidos, o álbum ficou no modesto 47° lugar.

O álbum apresentava nove canções, sendo que uma – One Vision – foi lançada em novembro de 1985 e fez parte da trilha sonora do filme Águia de Aço, estrelado por Louis Gosset Junior. Supõe-se que o álbum tenha vendido tão bem não apenas por causa da arrogância do Queen no Live Aid, mas também por causa do anúncio da maior turnê do Queen no Reino Unido / Europa até hoje, que começou uma semana após o lançamento do álbum.

O álbum se tornou o primeiro novo lançamento do Queen a aparecer em CD, e um material adicional foi emitido: remixes estendidos de A Kind Of Magic e Friends Will Be Friends (intitulado A Kind Of ‘A Kind Of Magic’ e Friends Will Friends Will Be Friends …, respectivamente) e uma versão instrumental de Who Want To Live Forever (intitulada Forever) foram lançados como material bônus. Em 1991, quando a Hollywood Records adquiriu o catálogo anterior do Queen, apenas Forever e o remix estendido de One Vision foram lançados.

Músicas do álbum:

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

Depois de muito mistério em suas redes sociais, Roger Taylor anunciou de surpresa, a data de lançamento de seu novo álbum solo denominado “Outsider” acompanhado de uma  turnê solo de 14 shows no Reino Unido para divulgação do novo álbum. O lançamento será em cd, vinil e cassete.

“Esta é minha modesta turnê, eu só quero que seja muito divertida, muito boa musicalmente, e quero que todos aproveitem. Eu estou realmente esperando por isso. Vou tocar músicas do Queen também? Absolutamente!”

Aproveitando que a turnê europeia e britânica de Queen + Adam Lambert só ocorrerá em 2022, Roger decidiu pegar a estrada para um conjunto de shows intimistas. Os próximos shows –  suas primeiras apresentações do Queen em mais de duas décadas – mostrarão seus talentos distintos de percussão, vocal e composição, que têm sido essenciais para a produção ao vivo e gravada do Queen desde 1970.

Marcando suas primeiras apresentações ao vivo fora do Queen em mais de duas décadas, Taylor fará uma turnê pelo Reino Unido em outubro, fazendo 14 shows que coincidirão com o lançamento de seu último álbum solo Outsider em 1º de outubro.

Como compositor de muitos dos maiores sucessos e faixas adoradas do Queen, incluindo A Kind of Magic, Radio Ga Ga, I’m In Love With My Car, Sheer Heart Attack e These Are the Days of Our Lives, além de ser um dos vocalistas mais distintos do rock, Taylor promete uma turnê solo com uma incursão entusiástica pelo Queen e seus próprios clássicos, enquanto também inclui novas canções escritas em lockdown que aparecem no novo álbum Outsider do multi-instrumentista.

“Há algum tempo, todos nós estamos apenas tentando sobreviver”, diz Taylor. “Agora, estamos de volta ao básico, eu e alguns grandes amigos musicais voltando para tocar um pouco de rock. Obviamente, incluiremos parte das músicas clássicas do Queen e alguns dos meus trabalhos solo anteriores, mas também apresentaremos a eles algumas das novas coisas. Então, esperamos que as pessoas venham. ”

A turnê 2021 de Taylor será aberta na Newcastle O2 Academy, sábado, 2 de outubro, seguida por datas em todo o Reino Unido que terminam na O2 Shepherd’s Bush Empire em Londres, sexta-feira, 22 de outubro.

A lenda do rock se apresentará com uma banda especialmente montada para a turnê composta pelo tecladista do Queen + Adam Lambert, Spike Edney, além do guitarrista Jason Falloon e tecladista do Goldfrapp Angie Pollock e o baixista Charlie Jones.

Outsider é o primeiro álbum de material novo de Taylor desde Fun On Earth de 2013. Na última década, o baterista também lançou uma faixa solo ocasional refletindo sobre sua visão de mundo e observações em canções como Journey’s End e Gangsters Are Running This World. Seu mais recente foi Isolation, que foi escrito e gravado em resposta ao primeiro lockdown no ano passado.

Com muito de Outsider gravado durante o lockdown, este novo álbum encontra Taylor em um clima reflexivo. Em todo o registro, ele transmite uma sensação palpável de reclusão, preocupação com o passar do tempo e, de forma reveladora, dedica-o “a todos os forasteiros, aqueles que se sentem deixados à margem”.

Sobre a gravação do álbum Outsider após Isolation, Taylor diz: “Eu tive um pouco de impulso criativo e de repente me vi com um álbum, que foi adorável. Foi uma surpresa!

“Acabei de me encontrar no estúdio e eles surgiram um após o outro. Foi realmente um prazer. ”

Um projeto altamente pessoal, a instrumentação de Outsider é quase inteiramente executada por Taylor, com seus vocais amplamente contidos combinando com o ambiente contemplativo do álbum. Mas Taylor se soltou ao longo do caminho com uma incursão em algum blues-rock pesado, bem como uma GRANDE recauchutagem surpresa carregada de adrenalina de uma canção clássica de 1965, que é exatamente a diversão na terra de que precisamos nestes tempos desafiadores.

Datas da turnê de Roger Taylor ‘Outsider’:

Apresentado por Phil McIntyre Live.

Sábado, 2 de outubro – NEWCASTLE, O2 Academy
Dom, 3 de outubro – MANCHESTER, Academia
Ter, 5 de outubro – YORK, Barbacã
Quarta, 6 de outubro – CARDIFF, Salão de St. David
Sexta, 8 de outubro – LIVERPOOL, O2 Academy
Sábado, 9 de outubro – NORWICH, University East Anglia (UEA)
Segunda, 11 de outubro – BATH, Fórum
Ter, 12 de outubro – BOURNEMOUTH, O2 Academy
Qui, 14 de outubro – PLYMOUTH, Pavilhões
Sexta, 15 de outubro – NOTTINGHAM, Rock City
Domingo, 17 de outubro – BEXHILL, Pavilhão De La Warr
Ter, 19 de outubro – GUILDFORD, G Live
Quarta, 20 de outubro – COVENTRY, HMV Empire
Sexta-feira, 22 de outubro – LONDRES, O2 Shepherd’s Bush Empire

A pré-venda começará dia 08 de junho as 6 horas da manhã (horário de Brasília) e pode ser feita aqui: https://shop.emi.com/rogertaylor/

Os fãs que fizerem a pré-venda do álbum pelo site oficial de Roger antes das 16h de segunda-feira, 7 de junho, terão acesso antecipado à pré-venda dos ingressos para a turnê!

 

Fonte: www.queenonline.com

Em uma entrevista dada à Total Guitar, Brian May revelou um dos segredos do som de Eddie Van Halen, que faleceu em outubro de 2020.

Primeiramente, May descreveu o que sentiu quando viu Eddie pela primeira vez pessoalmente em um show em que o Van Halen abriu para o Black Sabbath, em Munique, na Alemanha. Brian estava lá para ver Tony (Iommi, do Black Sabbath).

“Fiquei pasmo com Eddie. Nunca vi algo daquele jeito na minha vida. Foi como ver Jimi Hendrix pela primeira vez”, ele disse.

Continuando, o entrevistador comentou que tanto Brian quanto Eddie tinham uma coisa em comum: os dois usavam guitarras construídas por eles: Eddie tinha a sua clássica Frankenstrat, enquanto Brian se apresentava com a icônica Red Special.

Constantemente, os dois trocavam informações sobre guitarras e em uma dessas conversas, Brian descobriu o segredo do “brown sound” (nome dado ao timbre da guitarra de Eddie Van Halen)

Brian diz: “Conversamos sobre o que ele chamava de ‘brown sound’. Ele falou que era muito influenciado pela forma como a minha guitarra soava, pela amplitude dela. Ele queria algo daquela forma. E era uma questão de onde colocar o captador, em qual ponto abaixo das cordas. É algo técnico”, afirma.

Eddie afirmava que as guitarras não vinham adequadas de fabrica com um bom posicionamento para os captores. Ele próprio alterava todos os seus instrumentos.

“Ele dizia que os captadores não ficavam no lugar certo nas guitarras, então, ele os movia. Ficava com um visual bem individual, mas o que realmente tornava o som peculiar era a posição do captador. Era um centésimo de uma polegada de variação para obter o harmônico perfeito e o ‘brown sound’”, declara.

E Brian termina dizendo que também era necessário ter o amplificador correto, mas a posição do captador é que permitia o “brown sound”, e claro, a habilidade de Eddie com a guitarra também!

Fonte: https://whiplash.net/

 

Mais um trecho da entrevista com Peter Freestone feita por Mercury Roadrunner e divulgada no Queenchat.

Aqui Peter fala sobre as roupas usadas por Freddie nos shows.

PS: Na turnê do Hot Space, podemos ver flechas nas roupas de Freddie. O que havia de tão especial para Freddie nessas flechas?

PF: Não sei. É apenas algo que entrou em sua mente. Elas também estão no vídeo de “Body Language”. Acho que é apenas algo que o fascinou na época. Ele apenas decidiu que gostava de flechas.

PS: Entendo. E de onde exatamente você comprou todos aqueles coletes e jaquetas com setas para ele, para shows?

PF: Na verdade, foram todos feitos nos Estados Unidos, foram feitos para ele. Eles compraram as camisetas e as pintaram. E com as jaquetas de couro e as outras jaquetas, eles simplesmente as fizeram. Havia aquele casaco grande que ele tinha. Ele só o usou, eu acho, uma ou duas vezes. Com as setas reais costuradas nele. Ele literalmente usou duas vezes, eu acho. A razão pela qual ele não o usou foi porque ele não podia tirar no palco, porque assim que ele começou a suar o cassaco grudou nele. Então, não havia como ele simplesmente tirá-lo. É por isso que ele parou de usar. Mas foi apenas uma fase pela qual ele passou.

PS: Falando sobre as camisetas do Freddie, Freddie costumava usar algumas camisetas com logotipos de diferentes estabelecimentos gays, diferentes clubes gays, como Haven, The Works. E a questão é: como exatamente ele costumava obter essas camisetas? Elas foram dadas a ele como presentes ou ele as comprou?

PF: A maioria era. Quero dizer, obviamente, nós nos oferecemos para pagar, mas então o gerente disse: “Não, não, não. Pegue, pegue. ” Porque, é claro, vai ser uma boa publicidade para eles, não é?

PS: Com um superstar vestindo suas camisetas. Por falar em clubes, você já visitou o famoso Studio 54 em Nova York?

PF: Sim, íamos lá com bastante frequência. Normalmente na noite de domingo. E era bom, era bom. Era domingo, porque ele ia ao The Saint no sábado. Era divertido, era bom. Era muito, muito diferente por causa da história que estava ligada a ele. Mas era bom, era grande o suficiente para as pessoas se esconderem. Se você quisesse ser visto em uma fotografia – sim, tudo bem, muito bem. Mas se você não queria ser fotografado, então havia muitos lugares onde você poderia simplesmente ficar de pé ou sentar, ou o que quer que seja.

PS: De que forma era diferente?

PF: Quer dizer, a sensação do lugar. Porque gastaram muito dinheiro no interior. Com toda a iluminação diferente, palco, tudo estava lá. Tinha um pouco de glamour.

PS: Gostaria de perguntar a você, no seu entendimento, Freddie era algum tipo de pessoa espiritual? Talvez não fosse religioso, mas meio que crente, já que podemos ver muitas letras de suas canções onde ele menciona Deus.

PF: Ele não seguia nenhuma religião organizada, porque é algo sobre o qual ele nunca falou, porque ele sentia que isso e política eram, de fato, muito privadas para uma pessoa. Mas eu acredito que ele tinha uma fé, ele tinha sua fé, mas não de uma forma que reconheceríamos.

PS: Voltando ao nosso tópico sobre clubes, você poderia tentar se lembrar da história sobre Freddie conhecer um dos membros do Village People em um dos clubes?

PF: Estou tentando lembrar em qual clube estávamos. Na verdade, poderia ter sido o The Works, onde o conhecemos, porque sei que foi apenas um encontro casual. Então fomos a alguma promoção que o Village People estava fazendo. E nós estávamos lá, nos encontramos com David Hodo; ele era o operário da construção. Eles se tornaram bons amigos e se encontravam com frequência em clubes sempre que Freddie estava em Nova York. Mas foi apenas um encontro casual.

PS: Correram alguns rumores de que algum acidente aconteceu com Freddie quando ele conheceu um dos membros do Village People em um clube. Você se lembra de algo assim?

PF: Acidente, não. Teve aquela vez em um dos clubes, havia um grupo nosso e David estava lá conosco. Fui ao banheiro e disse a Freddie: “Apenas fique aqui”. E ele disse: “Sim, sim, sim”. E então eu fui ao banheiro e quando voltei, é claro, ele não estava lá onde deveria estar. E então David veio, me encontrou e disse: “É melhor você vir e dar uma mão ao Freddie”, eu disse: “Por quê? O que?” Ele disse: “Você tem que ver”. Viramos a esquina e lá estava Freddie pulando em um grande recipiente de rede onde estavam todos os copos de plástico das bebidas que você acabou de jogar fora. Ele estava apenas pulando para cima e para baixo, porque alguém realmente colocou algo em uma de suas bebidas, e ele simplesmente ficou … feliz. [risos] Então, David e eu, nós apenas o levantamos, o pegamos e o colocamos no bar e não o deixamos ir a lugar nenhum.

PS: Voltando aos tempos do Hot Space, você pode realmente ser visto nos bastidores do show Milton Keynes Bowl, e você está caminhando junto com Freddie para o palco. Você pode compartilhar alguma lembrança especial sobre esse show?

PF: O show em si, não. Mas na noite anterior ao show, ele foi mordido na mão por seu namorado na época, Bill Reid. Ele o mordeu e tirou sangue entre o polegar e o indicador. Então, Freddie estava tendo um pouco de dificuldade em tocar piano naquele show. No que diz respeito à música, foi outro grande show ao ar livre do Queen.

PS: Falando sobre a turnê Hot Space, no geral, qual foi o momento mais específico ou, talvez, a sua memória pessoal dela?

PF: Não, na verdade não. Uma turnê se mistura com a próxima, seja na Europa ou na América. Quando você está realmente em turnê, é basicamente o mesmo todas as noites – passagem de som, show, saída, hotel, viagem para o próximo lugar. Tornou-se muito rotineiro.

PS: Como telespectador, você viu apenas um show do Queen, certo?

PF: Sim, o show que eu vi foi um dos shows de Wembley em 1986. Foi na sexta à noite. Ele tinha amigos dos Estados Unidos e queria que eu cuidasse deles. E então Joe realmente cuidou dele para o show.

PS: E você não viu do palco, mas como um espectador?

PF: Sim. Estávamos todos sentados no camarote real, que era, mais ou menos, a área VIP. Você não consegue uma boa visão nem nada, e isso está em qualquer show. É bem ao lado ou algo assim. Você realmente não vê nada. É realmente um lugar onde as celebridades podem sentar-se para que o público possa ir vê-las. Era para isso, realmente.

Continua…. Muitas curiosidades estão por vir….

Acesse aqui as matérias anteriores:

1) Live Aid: Assistente de Freddie Mercury conta histórias dos bastidores – Queen Net

2) Assistente Pessoal de Freddie Mercury conta histórias – Queen Net

3) Freddie Mercury contou por que seu álbum se chamou “Mr. Bad Guy” – Queen Net

4) Freddie Mercury curtia Prince e admirava Madonna e Montserrat Caballé – Queen Net

5) Assistente de Freddie Mercury conta como era conviver com ele – Queen Net

6) Peter Freestone conta os bastidores das gravações de vídeos – Queen Net

7) Elton John apoiando Freddie na doença e outras histórias do seu Assistente – Queen Net

8) Peter Freestone: Últimos momentos de Freddie – Queen Net

 

Fontes: www.queenchat.boards.net

www.vk.com/queenrocks

No dia 30 de maio de 1980, o Queen entrou para a “era dos sintetizadores” com o lançamento do single Play The Game, uma balada cativante de Freddie Mercury cheia de romantismo.  Ela representa uma transição bem sucedida para uma década que foi marcada pelo uso de sintetizadores em vários tipos de correntes musicais novas como new wave e hip-hop. Foi o terceiro single lançado do álbum The Game (os lançamentos anteriores foram “Crazy Little Thing Called Love” e “Save Me”). O single subiu para o 14° lugar nas paradas britânicas. Neste single, Roger Taylor estreia o seu sintetizador Oberheim OB-X, o que permitiu ao Queen criar sons revolucionários. O vídeo da música apresenta efeitos visuais notáveis e Freddie Mercury segura um microfone sem fio na mão, objeto revolucionários para os cantores dos anos 80. O vídeo foi filmado em 29 de maio de 1980 no Trillion Studios de Londres e teve Brian Grant assinando a direção. O vídeo é considerado inovador porque apresenta técnicas inovadoras como câmera lenta e reversa, tonando o vídeo um produto inconfundível para a época. Mas o detalhe chamou a atenção dos fãs do Queen foi fato de que John Deacon não estava usando seu baixo Fender Precision, mas sim um Kramer Custom DMZ 4001 e Brian May também não estava usando a sua querida guitarra Red Special e sim uma Fender Stratocaster. Mas a maior mudança aconteceu no visual de Freddie Mercury que apareceu com um bigode que se tornaria sua marca eterna. Na década de 80, usar um bigode significava um pertencimento à comunidade gay, embora a sexualidade do cantor ainda fosse um segredo. O vídeo de “Play the Game” representa um verdadeiro renascimento para o Queen, que conseguiu modernizar sua imagem no espaço de um único vídeo.

A Human Body

Foi composta por Roger e deveria integrar o álbum, mas foi substituída por “Coming Soon”. Nesta música, Roger Taylor presta uma homenagem à Robert Falcon Scott, um renomado explorador britânico que perdeu a vida em 1912 durante uma expedição à Antártida. As conquistas de Robert são muito comemoradas no Reino Unido. Mas ele é um personagem polêmico porque acredita-se que foi por causa de seus erros de comando que toda a sua equipe morreu quando retornaram ao acampamento base após chegarem ao Polo Sul

Nesta música Roger Taylor toca bateria e guitarra e canta a parte principal, com Brian May e Freddie Mercury sendo os vocais de apoio no refrão.

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

 

“Queen The Greatest”: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história da Rainha até agora.

Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os momentos chave da história do Queen nos lembrando porque o Queen e sua música continuam a ser amados em todo o mundo.

Episódio 11: Queen: 1977 We Will Rock You (Parte 1) – Rocking the World

Queen The Greatest ”, uma celebração oficial do Queen no YouTube de um ano das canções, performances e conquistas mais extraordinárias da história do Queen até agora, esta semana revisita uma música que se tornaria não apenas um dos maiores sucessos do Queen, mas também um dos faixas mais reconhecidas na história do rock, We Will Rock You.

Em uma entrevista exclusiva e totalmente nova com Brian May, o lendário guitarrista e compositor compartilha como esta canção icônica escrita para o álbum “News Of The World” de 1977 ganhou vida, o show específico que inspirou sua criação … e o que aconteceu para esta música ter significado para ele:

 “Bingley Hall. Este grande salão em Midlands. Estava arfando. Está tudo suado e quente, o ambiente é ótimo. Todo mundo está pulando para cima e para baixo,  fazendo barulho, e o que eles fazem é cantar junto. Naquela época, era realmente novo, tenho que lhe dizer. Você simplesmente não ia a shows onde as pessoas cantavam para bandas de rock. Mas nesta ocasião particular, eles não pararam. Acho que adormeci pensando – ‘o que um público poderia fazer, o que você poderia pedir a eles para fazer?’ Eles estão todos amontoados lá, eles não podem fazer muito, mas podem bater os pés, podem bater palmas suas mãos, e eles podem cantar. ”

“Só me ocorreu que todos fazíamos parte desse cenário em que somos todos jovens e cheios de entusiasmo, achamos que podemos mudar o mundo e vamos lá … vamos sacudir você! We Will Rock You significa que vamos mudar o mundo, e sentimos que podemos fazer isso quando somos jovens. “

“E então … olhando para o futuro, para quando você envelhecer, o que acontecerá quando você envelhecer e todas essas coisas meio que explodirem, e você fica lá e pensa ‘o que aconteceu, eu mudei o mundo? O que aconteceu, quem sou eu e o que é o mundo para mim agora?

“Eu gostaria de deixar o planeta sabendo que acabei de fazer uma pequena diferença na quantidade de decência que existe no mundo. Não tenho certeza se posso fazer isso, mas ainda estou tentando. Então, em poucas palavras, é disso que se trata o We Will Rock You. ” Brian May.

Fonte: Queenonline.com

‘Greatest Hits’ será relançado em novos formatos – CD autografados e cassetes coloridos.

Os maiores sucessos do Queen serão relançados em novos formatos, marcando o 50º aniversário do Queen e 40 anos desde o lançamento original.

Já usando a coroa como o álbum mais vendido do Reino Unido de todos os tempos e alcançando a terceira maior parada nas paradas oficiais do Reino Unido, a coleção “Greatest Hits” do Queen de 1981 está passando por uma edição limitada para marcar não apenas o marco histórico da banda 50 mas também o 40º aniversário do álbum.

Lançado pela primeira vez em 1981, Greatest Hits é o primeiro e único álbum a vender mais de 6 milhões de cópias no Reino Unido (6,75 milhões de vendas até o momento), com vendas globais superiores a 25 milhões.

Somado a isso, no Reino Unido, a coleção já passou mais de 900 semanas nas paradas do Reino Unido e foi certificada como um espantoso 22 × platina.

E tem mais … de acordo com a Official Charts Company que o coroou como “o álbum mais popular da Grã-Bretanha dos últimos 60 anos”, um em cada quatro lares britânicos já possui uma cópia do álbum.

Agora, após o sucesso recorde global do filme ‘Bohemian Rhapsody’ do Queen – ganhando quase US $ 1 bilhão na bilheteria internacional – uma nova geração de fiéis seguidores do Queen emergiu garantindo que o apelo constante do Queen continuará muito além de seu recorde atual. quebrando conquistas.

Esses marcos históricos agora serão marcados e celebrados com uma nova edição de colecionador do CD Greatest Hits com capa exclusiva e uma edição limitada em formato de cassete, ambos lançados globalmente em 2 de julho.

Além disso, a Official Queen Online Store oferecerá exclusivamente o CD Greatest Hits de edição de colecionador e quatro fitas cassete coloridas para membros da banda altamente limitadas. Esta versão do CD contém uma cópia do tamanho de um CD assinada pessoalmente pelos membros da banda Brian May e Roger Taylor (limitada a apenas 1000 cópias).

Estão também disponíveis bonés, blusas, sacolas, canecas e pins do Greatest Hits.

Todos os formatos estão disponíveis para pré-venda aqui: Queen Online Store.

Fonte: QueenOnline.com – News

 

Com pouco mais de dois minutos, Stone Cold Crazy anunciou o Queen para o mundo mas não foi gravada até seu terceiro álbum.

Por três décadas, do início dos anos 70 em diante, Mike Grose trabalhou para a empresa de transporte da família Grose em St Austell. A maioria das pessoas que conheceu o modesto Cornishman (ele faleceu em 2019) ficaria surpresa ao saber que ele já foi o baixista do Queen.

Na noite de sábado, 27 de junho de 1970, Grose, então com 22 anos, o baterista Roger Taylor, o guitarrista Brian May e o vocalista Fred Bulsara fizeram sua apresentação de estreia como Queen, no Truro City Hall da Cornualha. “E a primeira música que tocamos foi Stone Cold Crazy”, lembrou Grose.

Avance para 2014 e Stone Cold Crazy pode ser ouvido em toda a sua glória maníaca no box do Queen Live At The Rainbow ’74. Além disso, May e Taylor reviveram o que poderia ser chamada de primeira música do Queen em suas datas nos Estados Unidos naquele ano.

Stone Cold Crazy pode não ter sido lançado como single, mas é a própria essência do Queen dos anos 70: barulhento, bobo, bombástico e divertido. Embora não tenha aparecido no registro até o terceiro álbum do Queen, Sheer Heart Attack de 1974, foi concebido pelo futuro Freddie Mercury antes que o Queen existisse.

No verão de 1969, Fred Bulsara estava lutando contra seu último semestre no Ealing Art College e fantasiando em se tornar uma estrela pop. Ele já conhecia Brian May e Roger Taylor através do colega estudante de arte Tim Staffell, que cantou e tocou baixo no trio de May e Taylor, Smile. Freddie era o fã número um de Smile e ocasionalmente roadie. E ele queria desesperadamente ser seu vocalista.

Nesse ínterim, ele conseguiu entrar em outra banda, apesar de nunca ter cantado no palco antes. Em agosto de 1969, Bulsara juntou-se ao trio de hard rock Ibex. Dois meses depois, depois de ver Led Zeppelin no Liceu de Londres, ele convenceu o Ibex a mudar seu nome para Wreckage, que soava muito mais pesado. Stone Cold Crazy foi supostamente escrito nessa época.

Em maio de 1970, os deuses sorriram e Bulsara substituiu Staffell em Smile. Sua primeira sugestão foi que mudassem o nome para Queen. Enquanto isso, Taylor trouxe seu amigo Mike Grose, que se mudou da Cornualha para a casa compartilhada do grupo em Barnes. Grose se lembrava de ter ensaiado Stone Cold Crazy, entre outras canções antigas do Queen, no jardim dos fundos naquele verão.

“Stone Cold Crazy foi uma das ideias frenéticas de Freddie”, disse May em 2014. “Mas o original era muito mais lento.”

O guitarrista sugeriu acelerar o riff blues, resultando em algo que parecia não muito diferente da música Communication Breakdown do Led Zeppelin. O show na Prefeitura de Truro ajudou a filial da Cruz Vermelha na Cornualha, da qual a mãe de Taylor, Winifred, era uma arrecadadora de fundos. Winifred realmente reservou o Smile. Mas o escasso público foi confrontado pela rainha recém-coroada, em calças de veludo preto combinando, e o futuro Freddie Mercury se pavoneando e posando como se estivesse tocando no Estádio de Wembley.

Na verdade, a pose de Freddie foi mais realizada do que seus vocais. “Ele parecia uma ovelha muito poderosa,” disse Taylor. No entanto, poucos dias depois do show, Fred Bulsara estava dizendo a todos que agora desejava ser conhecido como Freddie Mercury e que o Queen conquistaria o mundo. Mike Grose, no entanto, não tinha tanta certeza, e logo voltou para a Cornualha e um emprego estável no transporte de mercadorias.

O baixista John Deacon juntou-se ao Queen em fevereiro de 1971, após o que o grupo fechou um contrato com a EMI. Seu álbum de estreia, Queen, foi lançado em novembro de 1973, seguido por Queen II quatro meses depois. Mas também não havia sinal de Stone Cold Crazy.

Durante as sessões de gravação do próximo álbum, Sheer Heart Attack, Brian May foi hospitalizado com uma úlcera duodenal. Seus colegas de banda continuaram sem ele e se amontoaram ao redor de sua cama no King’s College Hospital para ouvir fitas do trabalho em andamento. Stone Cold Crazy, uma das poucas canções do Queen dos anos 70 creditadas a todo o grupo, acabou aparecendo no lado dois do álbum finalizado.

https://youtu.be/T8Rfb1Jtmic

De muitas maneiras, a música destilou tudo o que tornou o Queen dos anos 70 tão bom – mas em apenas 2:16 minutos. O riff de ataque, as harmonias maníacas e as letras eram movimentos característicos que o Queen expandia e usava para construir sucessos maiores.

Embora Brian May tenha confessado “não ter ideia do que se trata”, é difícil não se perguntar se Stone Cold Crazy era em parte sobre o jovem Fred Bulsara. Há elementos do estudante de arte que disse a todos que ele seria uma estrela pop no herói dos desenhos animados da música, ‘sonhando que era Al Capone’ e ‘andando pela rua, atirando nas pessoas que encontro com minha pistola d’água de borracha Tommy.

Apesar de todo o barulho e fanfarronice, o Queen realmente não causou morte e destruição.

Incrivelmente, quando James Hetfield do Metallica tocou Stone Cold Crazy com May, Taylor, Deacon e Tony Iommi no Freddie Mercury Tribute Concert de 1992, isso se tornou “minha arma Tommy totalmente carregada”. A mesma linha estava presente na versão dolorosamente machista do Metallica no álbum de covers do Garage Days Inc, de 1998.

May e Taylor, por sua vez, se inspiraram na música que anunciou o Queen para o mundo, embora por meio de uma prefeitura na Cornualha, depois de redescobri-la no box set Live At The Rainbow ’74. A setlist do Queen em 2014/15 incluía Stone Cold Crazy e outras canções que estavam adormecidas desde meados dos anos 70, todas revividas pelo vocalista Adam Lambert, a quem Brian May credita por ter “nos acordado de novo”.

Mais de quatro décadas desde sua primeira aparição, é reconfortante saber que o Al Capone imaginário de Freddie com sua pistola d’água de borracha Tommy está de volta vagando pela rua novamente.

Fonte: https://www.loudersound.com/

Dentro das grandes incertezas impostas pela atual pandemia do coronavírus, existe a possibilidade de que o Queen não retorne mais aos palcos. Pelo menos é que pensa o guitarrista Brian May.

“As coisas não parecem boas no momento”, observa Brian May“A turnê em arena que fizemos foi incrível. Existe a possibilidade de nunca sermos capazes de fazer isso novamente. As pessoas têm que admitir que isso é possível, esse vírus é muito inteligente e está evoluindo mais rápido do que podemos colocar nossas defesa.”, disse o lendário roqueiro de 73 anos.

E acrescentou: “Nós adiamos nossa grande turnê pela Europa e Reino Unido novamente – isso será em 2022. Espero que ainda esteja vivo para isso!”.

Outro ponto que corre contra uma reunião do Queen, conforme Brian May, é que as turnês da banda são muito interativas e não haveria motivo para que um formato de show em vídeo tornasse possível.

Fonte: https://www.terra.com.br

 

Os fãs da franquia ‘Highlander‘ foram pegos de surpresa quando o Deadline divulgou que Henry Cavill (‘Liga da Justiça’, ‘The Witcher’) irá estrelar o reboot do épico imortalizado por Christopher Lambert

E parece que o próprio Cavill se surpreendeu com a novidade, demonstrando bastante entusiasmo com o novo projeto.

Em seu perfil do Instagram, o astro compartilhou a notícia e afirmou que esta é uma oportunidade única em sua carreira.

“Sou fã de ‘Highlander’ desde criança. Dos filmes em toda a sua glória da década de 1980, até a série de TV que tinha um ator que se parecia muito com um dos meus irmãos”, disse ele sobre a produção estrelada por Adrian Paul.

“Treinar com espadas e ter um diretor tão talentoso como Chad Stahelski no comando, esta é uma oportunidade sem igual. Mergulhar fundo na narrativa da franquia com todas as ferramentas à nossa disposição fará disso uma aventura e tanto (e espero que todos vocês nunca se esqueçam).”.

 

Fonte: https://cinepop.com.br
Com dica de: Adriana Pecinatto  via  WhatsApp do Queen Net

 

Após o lançamento do álbum A Kind of Magic (lançado em 02 de junho de 1986), a banda saiu em uma turnê (Magic Tour), que seria a última com Freddie Mercury, fato que só seria conhecido no ano seguinte.

No ano de 1987, após o término da Magic Tour a banda fez uma pausa e cada membro da banda aproveitou o tempo livre da maneira que quis. Freddie (que já sabia que era soropositivo), se concentrou na sua colaboração com a soprano espanhola Montserrat Caballé. Foi um período difícil para ele porque o seu ex-gerente pessoal, Paul Prenter havia feito revelações sobre a sua vida privada para o tabloide britânico The Sun, contando muitos detalhes da sua vida sexual e de seus excessos. Nessa mesma época, Brian estava se separando de sua primeira esposa, e também havia perdido o seu pai, que era um herói para ele. O guitarrista ficou muito deprimido e encontrou consolo  como produtor do álbum de Anita Dobson, atriz com quem havia começado um relacionamento e com quem está até hoje.  A música Scandal, escrita por Brian, foi uma música destinada à imprensa britânica que perseguia May para saber detalhes de sua vida privada.

Roger estava trabalhando no terceiro álbum do The Cross, seu outro grupo.

No início de janeiro de 1988 o grupo se reuniu para gravar o próximo álbum, e a banda decidiu que dali em diante todas as canções seriam atribuídas a todo o grupo.

Brian May comentaria:

“Tomamos uma decisão que deveríamos ter feito quinze anos atrás. Decidimos que escreveríamos como Queen, que creditaríamos tudo a nós quatro […]. Também ajuda quando você escolhe singles, porque é difícil ser imparcial sobre uma música que é puramente de sua própria criação.”

Outra decisão tomada foi que todos os membros do grupo trabalhariam juntos na gravação do álbum.

May recordou: “Era como nos velhos tempos, com todos nós presentes e muitas discussões, mas construtivas.” 

Foi durante a gravação desse álbum que Freddie contou para o grupo sobre o seu estado de saúde.

Brian May mais uma vez lembrou:

“Assim que percebemos que Freddie estava doente, nos agrupamos ao redor dele como uma concha protetora. Estávamos mentindo para todos, até para nossas próprias famílias, porque ele não queria que o mundo se intrometesse em sua luta. Ele costumava dizer: ‘Não quero que as pessoas comprem nossos malditos discos por simpatia’. Todos nos tornamos muito próximos. Crescemos muito.” Ele também disse: “Nós nunca conversamos sobre isso e era uma espécie de lei não escrita que não o fazíamos, porque Freddie não queria”. As sessões de gravação duravam no máximo três semanas e eram distribuídas ao longo do ano para que Freddie pudesse descansar entre as sessões.

A maioria das sessões ocorreu no Olympic Studios e no Town House em Londres, mas algumas foram concluídas em Montreux, no Mountain Studios, porque, como Brian May explicou:

“Tornou-se difícil trabalhar em Londres porque havia um terrível foco e atenção em [Freddie]. As pessoas estavam enfiando câmeras nas janelas do banheiro dele […]. Montreux era um lugar muito mais tranquilo para se trabalhar, então terminamos com um monte de coisas lá”.

Dessas sessões, surgiram várias músicas de rock (Scandal, Khashoggi’s Ship, Breakthru) e faixas de rock pesado (I Want It All, Was It All Worth It). Em janeiro de 1989, o décimo terceiro álbum estava completo, e foi lançado em 22 de maio de 1989.

As músicas Hang On In There, Hijack My Heart e Stealin´ foram lançadas como lado B de singles, mas não foram incluídas no álbum.

O single I Want It All precedeu o lançamento de The Miracle e Roger e Brian assumiram o trabalho de promoção do disco, evitando as perguntas sobre o estado de saúde de Freddie. A capa do álbum foi criada pelo designer Richard Gray e seu técnico, Richard Baker, que produziu a fotomontagem a partir de fotos tiradas por Simon Fowler. Ela mostra os rostos dos 4 integrantes fundidos em um só e capta bem o espírito do álbum, pois os músicos se tornaram uma entidade única. É o retrato de uma família unida, descrita por Brian May:

“O grupo tende a ser a família mais estável que temos, embora seja difícil ver como ficamos juntos todo esse tempo. Roger é o mais extremo em extravagância e estilo de vida rock ‘n’ roll. Freddie é um mistério, ninguém sabe ao certo de onde ele vem. John também [é] o baixista silencioso arquetípico – ele pode ser incrivelmente atencioso e inexplicavelmente rude, fazer alguém se enrolar e morrer com algumas frases. Ele é muito estranho, mas é o líder do lado dos negócios […]. E eu, acho que os outros diriam que sou o membro mais teimoso da banda e posso ver isso em mim mesmo.

Outras músicas do álbum:

 

Fontes:
Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

O ícone lendário do rock será homenageado em um livro totalmente novo inspirado por sua música, vida e palavras.

A Z2 Comics tem orgulho da parceria com o Universal Music Group e Mercury Songs Ltd para o lançamento de Freddie Mercury: Lover of Life, Singer of Songs, a primeira história em quadrinhos em homenagem a uma das maiores figuras que o mundo da música já conheceu.

Pela primeira vez em formato de quadrinhos, Freddie Mercury: Lover of Life, Singer of Songs será uma viagem pela vida de Freddie; desde sua infância em Zanzibar e na Índia, passando por seus anos de formação na Inglaterra, até se tornar a estrela do rock, conhecida e amada por milhões ao redor do mundo. A história é contada em suas próprias palavras, com cada capítulo dando um vislumbre das muitas facetas de sua vida.

Escrito por Tres Dean (All Time Low Presents: Young Renegades), a história em quadrinhos dará um verdadeiro insight sobre as muitas experiências que ajudaram a moldar o jovem Farrokh Bulsara e sua existência convincente, dentro e fora do palco – essa foi a vida de Freddie Mercury, amante da vida, cantor de canções.

Seguindo o tremendo sucesso do filme Bohemian Rhapsody, vencedor do Oscar de 2018 e inspirado no livro Freddie Mercury: A Life, In His Own Words, compilado por Greg Brooks e Simon Lupton, esta novela gráfica será outra adição essencial para a estante de livros ou mesa de centro de fãs novos e antigos, suntuosamente ilustrada por Kyla Smith, Robin Richardson, Safiya Zerrougui, Tammy Wang e Amy Liu, acompanhada de pintura de capa de David Mack.

Freddie Mercury: Lover of Life, Singer of Songs está disponível para pré-encomenda nas edições padrão de capa mole de 136 páginas (US $ 19,99) e capa dura (US $ 29,99), e será lançada nas melhores lojas de quadrinhos, livros e discos em novembro. Disponível exclusivamente pela Z2 em uma edição especial de capa dura de luxo por US $ 99,99 completa com um LP de vinil exclusivo, bem como impressões de edição limitada de Sarah Jones, Kyla Smith e Sanya Anwar. Reserve sua cópia hoje!

O lançamento mereceu até um pequeno vídeo divulgado no perfil oficial da banda no aplicativo  TikTok

@queenofficial? The First-Ever Official Freddie Mercury Graphic Novel-‘Lover Of Life, Singer Of Songs!’ ?? @z2comics z2comics.com/freddiemercury ##FreddieMercury♬ I Was Born To Love You – Special Edition – Freddie Mercury

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Fonte: Queenonline.com

O episódio Queen The Greatest desta semana remonta a 1976 e o ​​que permanece até hoje uma das maiores noites da carreira notável do Queen. Honrada com o sucesso que tiveram até agora, a banda queria fazer algo especial para dizer “obrigado” aos seus fãs leais – e que melhor maneira do que fazer seu show mais espetacular até agora? Um concerto gratuito no coração de Londres – o Royal Hyde Park.

Entrevistas raras e notícias da época revelam que realmente foi uma noite inesquecível, mas quase terminou com a prisão da banda.

Como Brian May explica em uma entrevista na época, a aquisição deste marco histórico de Londres pelo Queen provou ser um empreendimento gigantesco … mas com uma grande recompensa.

“Muitas pessoas tiveram cerca de 8 ou 9 semanas de trabalho duro, incluindo nós, e todos os traumas de não conseguir obter permissão para fazê-lo, até se perguntarem se a grama estava bem. O tempo estava seco naquela época e eles não queriam que a gente tocasse se não chovesse, o que é uma coisa meio incomum. Muitas coisas assim, até o último momento. “(E) ficando muito, incrivelmente, naturalmente ansioso antes de continuar, porque embora nós já tivéssemos tocado para um grande público antes, esta é Londres, é nossa casa e isso é algo diferente”.
Apesar de todos os obstáculos apresentados, o show foi adiante, e como mostra a filmagem de um raro clipe da BBC Television News, foi uma grande vitória para a banda.

(News Reader) “Mais de 50.000 pessoas compareceram ao concerto gratuito, que foi extremamente pacífico, com apenas quatro prisões em um período de nove horas. A presença da Polícia foi reduzida ao mínimo, com apenas 40 policiais visíveis, embora pelo menos o dobro do número fora de vista no local”.

(Leitor de notícias) O Queen gastou cinquenta mil libras de seu próprio dinheiro para promover o show. Pode ser apenas rock ‘n’ roll, mas é caro ”.

Na verdade, o tamanho da multidão foi estimado em algo entre 150.000 e 200.000 pessoas, e por 80 gloriosos minutos, o Queen agitou o centro de Londres. No entanto, enquanto a banda se preparava para dar à multidão extasiada um bis para terminar a noite, a polícia interveio …

Brian May: “Depois, sermos ameaçados de prisão se fôssemos para o bis, o que ninguém percebeu na época, mas fomos empurrados para dentro de uma van sob a ameaça de sermos levados para lugares diferentes. Foi muito estranho. Porque eu acho que as pessoas ficaram nervosas com a multidão, e as pessoas se preocuparam se isso poderia ser controlado no escuro e coisas assim … Tirando essas coisas, foi ótimo. “

Uma noite como essa precisava ser preservada, e assim o show foi filmado, com imagens dele imediatamente usadas em um vídeo promocional de “Somebody To Love”.

Olhando para trás mais recentemente, Brian May relembra o grande passo que o show do Hyde Park foi para o Queen, e o significado que aquela noite teve para a banda.

Brian May: “Eu me lembro de pensar  … você sabe, nós criamos um lugar ao redor do mundo, mas a Inglaterra realmente não acha que somos tão legais. Estava embalado inacreditavelmente, e foi realmente como voltar para casa para uma espécie de boas-vindas de herói. ”

Quase 30 anos depois, em julho de 2005, Brian e Roger fariam um retorno emocionante ao Hyde Park com o então vocalista Paul Rodgers. Originalmente agendado para o dia 8 de julho, o show foi adiado devido a um devastador ataque terrorista na cidade. No entanto, uma semana depois, sem se abalar, todos se reuniram para uma noite emocionante e memorável, com um momento pungente e um destaque particular, realizado para um grande público, incluindo várias centenas de equipes de emergência e resgate indo como convidados pela banda …

Fonte: www.queenonline.com