1 – EALING ART COLLEGE

– Em Bohemian Rhapsody a antiga Bromley Town Hall (Câmara Municipal de Bromley), na Tweedy Road, no sudeste de Londres, é transformada pelo designer de produção Aaron Haye em Ealing Art College, a faculdade onde Freddie Mercury estudou Design.

Bromley Town Hall

– A cena do show do Smile foi filmada dentro deste prédio de tijolos vermelhos de 1906.

– A cena do diálogo entre Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor após o show foi filmada no pátio interno do prédio.

Ealing Art College

 

– Os interiores da Câmara Municipal de Bromley também serviram de cenário para as filmagens da clínica onde Freddie Mercury vai descobrir o diagnóstico… e para a filmagem do concerto do Queen no Budokan no Japão em que Freddie Mercury veste a famosa túnica branca com asas de borboleta de Zandra Rhodes.

 

– Para recriar essas lives, alguns dos equipamentos musicais da época foram disponibilizados pela CH Vintage Audio de Northwich, que possui a maior coleção de sistemas de áudio vintage do Reino Unido.

Eles também forneceram materiais para Rocketman, o filme sobre a vida de Elton John.

 

Créditos nas fotos a quem de direito.

Fonte: Movie Travel, por Greta Cinalli

Pesquisa e Tradução: Helenita dos Santos Melo

Hot Space

Data de lançamento: 21 de maio de 1982
Melhor posição nas paradas: 4° lugar na parada britânica e 22° nos Estados Unidos.

Músicos:

*John Deacon (baixo e guitarra, sintetizador, programação de piano e bateria em Cool Cat),

*Brian May (guitarra, vocal, sintetizador, baixo sintetizado em Dancer, piano),

*Freddie Mercury (vocal, piano, sintetizador, programação de bateria em Body Language e Staying Power),

*Roger Taylor (bateria, percussão, vocais, guitarra rítmica em Calling All Girls, sintetizador), *David Bowie (vocais em Under Pressure),

*Dino Solera ( saxofones alto e tenor em ‘Action This Day’)

Gravado: junho-agosto de 1981 no Mountain Studios, Montreux; Dezembro de 1981 a março de 1982 no Musicland Studios, Munique.

Produtores: Queen e Mack (Under Pressure produzido por Queen e David Bowie)

Hot Space é um álbum controverso. Mas porque controverso? Controverso porque quem ama esse álbum o ama apaixonadamente e quem o detesta, o faz da mesma foram de quem que o ama.

Foi um divisor de águas na história da banda, e alguns fãs dizem que foi um álbum que pegou carona na cultura dance em vigor no início da década de 80. Ele é motivo de discussões acaloradas entre os fãs.

De um modo geral, na minha opinião, é um álbum médio, com músicas bem interessantes, como a icônica Under Pressure, parceria da banda com David Bowie e Las Palabras de Amor, inspirada na proximidade entre a banda e os fãs latinos, que haviam tido a oportunidade de ver a banda ao vivo no ano anterior, só para citar algumas.

 

Como isso aconteceu?

– Com o grande sucesso do The Game, a banda se tornou a maior do mundo.

– No primeiro semestre de 1981 eles fizeram shows no Japão, Brasil e Brasil

– No retorno para a Inglaterra, cada membro estava envolvido em seus projetos, e em junho de 1981, a banda se juntou ao produtor Reinhold Mack, no Musicland Studios em Munique. A ideia era criar o sucessor do Flash Gordon, mas a relação entre os membros da banda havia ficado estranha, como lembrou Brian May:

Aqui, tivemos uma mudança total de vida para todos nós, na verdade. Voltamos para Munique para fazer o próximo álbum e realmente acho que as coisas começaram a cair aqui. É um lugar sombrio. É um estúdio no porão de um enorme bloco de torre, que é um hotel. E é meio deprimente. Muitas pessoas costumavam pular do topo do prédio e se matar. Desse prédio em particular! Era muito conhecido por isso. Não sabíamos quando fomos lá.

 

– As sessões se desenrolaram de forma descontínua entre junho de 1981 e março de 1982: a primeira rodada de sessões ocorreu entre junho e agosto; o segundo foi um intervalo de duas semanas a partir de 6 de dezembro; e o terceiro começou no Ano Novo, com Roger e John chegando em 18 de janeiro, e Freddie e Brian aparecendo cinco dias depois. Isso sugeriu a preferência da banda em gravar em um ritmo confortável.

– Mas apesar de todos os problemas, a banda queria se desafiar e sair da sua zona de conforto. Algumas músicas como Cool CatStaying Power, e Back Chat surgiram, e junto com elas desentendimentos entre os membros da banda, que começaram a se distanciar uns dos outros.

Em uma entrevista Reinhold Mack descreveu a situação:

The Game foi a última vez que os quatro estiveram no estúdio juntos. Depois disso, parecia que eram sempre dois deles em um estúdio e dois em outro. Você chegava um dia e dizia: ‘Oh, cadê o Roger?’ E alguém dizia: ‘Oh, ele foi esquiar. ‘Então Freddie e John rapidamente assumiram o controle da direção artística.

– Freddie e John optaram por fazer um disco mais voltado ao funk e à música dance, pois queriam repetir o sucesso de Another One Bites The Dust. 

– Freddie estava isolado dos outros membros do grupo e parecia seguir à risca o conselho de seu gerente pessoal Paul Prenter, que tinha grande influência sobre o cantor.

Taylor comentou:

Ele foi uma influência muito, muito ruim sobre Freddie e a banda, sério. Ele queria muito que nossa música soasse como se você tivesse acabado de entrar em um clube gay, e eu não fiz.

– Hot Space foi finalmente finalizado no final de março de 1982, e a banda voou para o Canadá para filmar um vídeo para Body Language, bem como para ensaiar para sua próxima turnê mundial.

– A capa do álbum foi uma ideia de Freddie, e se destacou entre alguns álbuns mais populares da época de seu lançamento. (Em uma bela homenagem ao Queen II, a capa interna era o inverso da frente: os rostos dos quatro membros da banda são coloridos em suas respectivas cores na frente, colocados sobre um fundo preto.) No entanto, os álbuns anteriores que apresentavam as fotos da banda os mostravam todos juntos, como uma unidade coesa; aqui, cada membro da banda é encaixotado em sua própria seção, dando a impressão desconfortável de que o álbum foi feito separadamente um do outro.

    

 

– A carreira da banda ia de vento em popa e a lua-de-mel com o público durou até o lançamento do novo single chamado Body Language, em 19 de abril de 1982, quando ocorreu a ruptura brutal.

 

– A música era diferente de tudo o que a banda havia feito até então: a bateria de Taylor foi substituída por uma bateria eletrônica e a guitarra de May mal aparecia, descaracterizando o som característico da banda.

– O consenso geral era de que Hot Space, não era um álbum ruim em si, mas era um álbum ruim do Queen.

– Mas nem todos pensavam assim, Michael Jackson, que já havia conhecido o grupo no ano anterior, declarou que a produção de Hot Space foi uma grande influência na criação de sua própria obra-prima, Thriller, que foi lançada alguns meses depois.

– No lançamento do álbum, Brian tentou defender a obra:

É uma espécie de desafio, sabe, porque sempre dissemos: “OK, estamos vendendo muito bem, mas isso não é o que importa, você sabe, não é o sucesso comercial que buscamos. Estamos fazendo o que achamos que vale a pena, e se este álbum não vendesse tanto quanto os dois ou três anteriores, então estaríamos nos colocando à prova quando dizemos: ‘Bem, realmente acreditamos nisso ou não?’ e acho que a resposta seria: ‘Sim, acreditamos.’

 

– A venda do álbum nos Estados Unidos foi muito ruim e a recepção a vários singles foi desastrosa. Entretanto, a turnê foi bem sucedida porque as músicas eletrônicas foram transformadas em rock para as apresentações no palco. Apesar disso tudo, nada adiantou, e o vínculo com os fãs americanos que a banda levou anos para formar, se quebrou.

 

Playlist com as músicas do álbum

 

 

Fontes:

Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Bernoît Clerc.  Queen all the songs: the story behind every track

 

Mais uma vez a lendária música do Queen, We are the Champions, foi tocada no estádio e depois cantada pelos jogadores do Manchester City, pela vitória da Premier League 2023

Uma Rainha em Buenos Aires !

 

Parte 01/02

Queen substitui Lynda Carter – A Mulher Maravilha.

Abaixo, um relatório de 42 anos depois do Queen na Argentina, uma visita que trouxe um show inédito e mudou a forma de produzir espetáculos musicais …

Linda Carter

 

O início –

A imagem tinha algo de surreal, um encontro inesperado entre dois universos distantes. Mas lá estava.

Naquele Fevereiro de 1981, o Vélez Sarsfield Club anunciava com um enorme cartaz que as festividades do Carnaval daquele ano estariam à cargo de Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor.

Naquela época, os clubes esportivos comemoravam os dias de Carnaval em grande estilo, com bailes e shows de artistas locais populares. Às vezes podia aparecer um internacional como Joan Manuel Serrat ou Roberto Carlos. Mas isso foi muito além.

 

Há 42 anos o Queen desembarcou na Argentina. A chegada de uma Banda internacional de rock de estádio era algo tão novo no país que ninguém sabia direito como enquadrar. É que também não havia precedente, nada comparado à magnitude do Queen, que estava no auge da popularidade e se destacava como uma das Bandas mais enfáticas na parafernália de shows ao vivo.

The Game Tour – que também teve paradas no Brasil, Venezuela e México – chegou com uma estrutura de sete grades de luz, 36 baffles e um palco de 20 metros de comprimento por 12 metros de profundidade.

Para a Argentina foi como se uma nave espacial tivesse pousado !!!

Para os britânicos, significava a abertura de um novo mercado. Até então, as Bandas de rock anglo-saxônicas não se interessavam pela América do Sul, acreditavam que era um território inóspito, impensável em termos de custos e benefícios.

 

Desde o início, o Queen teve a ousadia de apontar para terrenos inexplorados, sendo o Japão o caso mais paradigmático e bem sucedido. Mas isso tinha algo mais arriscado – uma região do 3° mundo da qual nada se sabia além do futebol, e que vivia sob regimes militares.

 

Para eles foi como Cristóvão Colombo quando saiu de Cádiz e descobriu a América. Eles vieram para as Índias, diz Javier Coqui Capalbo, filho de Alfredo Capalbo, produtor responsável pelos shows do Queen na Argentina, falecido em 2014 em diálogo com La Agenda.

Naquela época, Coqui tinha 23 anos e trabalhava como mão de obra de mãos dadas com o pai. Esteve presente desde o primeiro momento em que se discutiu a possibilidade da chegada dos ingleses.

Paul Prenter – Javier Capalbo – Freddie Mercury

 

Como foi a negociação ?

Em meados da década de 80, Alfredo e Javier viajaram para Los Angeles com o objetivo de fechar um contrato com Lynda Carter, atriz de Mulher-Maravilha, mas algo deu errado.

Na reunião, o empresário diz –  ‘Estamos felizes em ir para a América do Sul, porque Lynda está lançando um novo disco.’ E meu velho diz: ‘Como?! Ela não se veste de Mulher Maravilha? E ele responde: ‘Nãooo, Lynda canta agora’. Meu velho quase jogou da sacada o intermediário que nos fez ir para Los Angeles, diz Coqui.

 

No entanto, o que poderia ter sido uma viagem frustrada acabou em uma oportunidade.

Lá em Los Angeles, Capalbo conversou com José Ángel Beco Rota, histórico produtor musical argentino que vivia nos Estados Unidos na época, e o convidou para um encontro com Jim Beach, empresário do Queen, e Howard Rose, promotor da Banda britânica na turnê nos Estados Unidos.

Aquela foi a primeira reunião em que surgiu o assunto de uma possível visita, recorda Coqui.

 

Para ter certeza de que estavam lidando com pessoas sérias, Jim Beach verificou os antecedentes de Capalbo. Naquela época, ele era um dos principais produtores de shows ao vivo do país. Mas nada que ele tenha feito se compara à produção do Queen.

Fechado o contrato para trazer o Queen, a produção do complexo teve que ser iniciada.

 

Como foi a organização ?

Para isso, a Banda contratou Gerry Stickells, um dos mais importantes tour managers da história do rock, que veio ao país em 1980 para fazer um avanço nos cenários possíveis. Graças à Copa do Mundo de 1978, os estádios do país estavam como novos, mas eles não tinham o que era preciso para um show de rock. O maior problema era a demanda extremamente alta de eletricidade que o show exigia.

Os dirigentes do estádio não entenderam nada disso. Quando eu chegava ao cara com os planos e requisitos de energia, a resposta constante era: ‘Diga ao ianque que ele é louco’, diz Javier Capalbo.

 

Para resolver o problema, eles tiveram que alugar um cabo de 100 metros da então empresa pública Servicios Eléctricos del Gran Buenos Aires (Segba) que ia das subestações de energia dos estádios até o palco.

Outra questão a resolver foi a montagem do palco.

Nunca havia feito um cenário como esse aqui na história. Fomos à uma empresa chamada Acrow, que fazia estruturas tubulares e demorava 20 dias para fazer cada etapa, lembra Capalbo.

 

Se levarmos em conta que três shows foram agendados em Vélez (28 de Fevereiro e 1º de Março), um no estádio Mundialista de Mar del Plata (4 de Março) e outro no Gigante de Arroyito de Rosario (6 de Março), foi necessário organizar a montagem de três cenários em paralelo.

Entretanto, teve de chegar todo o equipamento de iluminação e som, cuja logística incluiu dois aviões Jumbo 747 vindos do Japão (etapa anterior de tour The Game) e um navio vindo de Los Angeles.

 

 As exigências do Queen 

 Foi notável o embate entre a profissionalidade da equipe do Queen e a desorganização instalada nas produções argentinas.

Os ingleses chegaram com um manual de instruções que continha desde frases em espanhol até como tratar a equipe técnica.

Aqui não era costume dar nada aos protagonistas, nem catering nem nada.  E estes caíram e nos impuseram horários fixos de descanso e refeições. Dissemos: ‘Como? Tudo isso pelos negócios ?’, – conta Coqui.

 

Vejam aqui um exemplo –

Era verão e no livro havia um item que era protetor solar. Não entendíamos e eles nos explicaram: temos 40 pessoas trabalhando, se eles não passam protetor solar, ficam com bolhas no corpo e amanhã temos que sair procurando mais 40 pessoas e ensinar o que já havíamos ensinado . Eles estavam dez passos à frente …

 

O profissional Jim ‘ Miami ‘Beach 

O bom relacionamento de Alfredo Capalbo com o governo militar fez com que as autoridades não atrapalhassem a organização e realização do espetáculo.

Não houve pressão contra, pelo contrário, mais facilitaram do que complicaram, diz Coqui.

 

Jim Beach contou no documentário Days of Our Lives (2011) que ele mesmo negociou com os militares:

Eles me disseram ‘Como posso permitir que 50.000 jovens vão à um estádio, onde não posso controlá-los? O que acontece se alguém gritar ‘Viva Perón’ no meio de um show do Queen e começar um tumulto?” Tentei explicar à eles que, assim como as lutas de gladiadores em Roma, isso era uma panaceia para o povo. Eles nunca tiveram nada parecido antes. E isso seria uma experiência extraordinária.

 

                           

 Continua …

 

Fonte – laagenda.buenosaires.gob.ar – Por Ilan Kazez

Dica do grupo Dear Queen 

E de novo uma música do Queen atinge uma grande marca!

Desta vez foi These Are The Days Of Our Lives que atingiu 100 milhões de visualizações no YouTube.

I still love you

 

Ela vem se juntar a

I Want It All com mais de 100 milhões de visualizações

– Bohemian Rhapsody com 1,6 bilhões de atualizações,

– Another One Bites The Dust com 582 milhões de visualizações,

– I Want to Break Free com 539 milhões

– Don´t Stop Me Now com 829 milhões de visualizações

 

Fontes: www.queenonline.com e YouTube

Destacando como o Queen era mestre em criar um set list com uma abertura explosiva, voltamos a Budapeste em 1986, o local de um dos shows mais lendários da banda, para ver isso em ação gloriosa.

Roger e Brian falaram sobre a importância de um começo cheio de adrenalina para um show ao vivo do Queen. The Magic Tour em 1986 é um excelente exemplo de uma dessas aberturas explosivas.

 

Reenergizados após sua apresentação triunfante no Live Aid no verão anterior de 1985, o Queen decidiu voltar à estrada e provar que ainda tinha a magia de deslumbrar seu público.

Anunciando a The Magic Tour de 1986, que levaria a banda de volta aos palcos no Reino Unido e em nove países europeus, Roger Taylor disse:

Acho que provavelmente somos a melhor banda ao vivo do mundo no momento, e vamos provar. Ninguém que vier nos ver ficará desapontado.

Seus comentários provariam não ser exagerados.

A turnê de 86, de acordo com Taylor, apresentaria a configuração de iluminação mais elaborada já vista em um show do Queen. Seria também a produção teatral mais ambiciosa (e cara) já realizada.

Sairia o show anterior, agora drasticamente retrabalhado. Agora abrindo o show em vez da abertura regular Machines viria o único single lançado pela banda no ano anterior, One Vision lançado em novembro de 1985, que deu a eles uma conclusão positiva para o ano, alcançando o top 10. One Vision é seguida por Tie Your Mother Down.

Neste episódio, filmado no histórico show da banda no Nepstadion em Budapeste, no dia 27 de julho de 1986, vemos como o novo set list da banda e a promessa de Roger de se provar a melhor banda ao vivo do mundo se cristalizam, enquanto a banda bombardeia o público em êxtase com os dois primeiros números sem lhes dar chance de respirar. Pura magia.

 

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Dragon Attack

Foto © Queen Productions Ltd

 

Fonte: www.queenonline.com

Na última edição da revista Mojo, Tim Staffel concedeu uma pequena entrevista onde ele fala sobre o começo do Smile, a sua saída da banda e seu relacionamento com os membros do Queen.

 

Tim Staffell e Smile

Eles se conheceram na faculdade em Londres. E quando eles se separaram, eles se juntaram a um cara chamado Freddie e se tornaram o Queen…

OLÁ OUTONO DE 1968

Brian [May, guitarra] e eu tocamos na [banda] 1984 quando estávamos na escola [de Hampton], e quando saímos decidimos que queríamos continuar e ser uma banda de rock pesado, mas com harmonias. Eu estava no Ealing Art College, onde conheci Freddie [Bulsara, também conhecido como Mercury), e Brian estava no Imperial College.

Anunciamos no quadro de avisos do Imperial College a procura por um baterista, e quem deveria aparecer senão Roger [Taylor], que estava na faculdade de odontologia.

Foi uma audição menos séria, apenas um bate-papo na verdade, no porão do apartamento de um amigo estudante em Addison Gardens, em Shepherd’s Bush.

Tapetes persas velhos e puídos, paredes de magnólias. Era a era da Portobello Road e da moda boêmia – cabelos nas costas, flores de veludo amassado, camisetas de Frank Zappa e Grateful Dead …

Lembro que Brian usava uma jaqueta azul dos fuzileiros navais e eu um casaco militar verde-garrafa. Acho que Brian estava com seu amplificador, eu com o meu e meu baixo. Éramos muito barulhentos, mas sensíveis ao barulho! Foi uma situação complicada – acho que nenhum de nós fumava maconha naquele momento, e Brian nunca o fez.

Acho que devemos ter tocado If I Were A Carpenter de Tim Hardin, e Step On Me, uma música que Brian e eu escrevemos no 1984, e algo como Sunshine Of Your Love e White Room do Cream.

Nós dois ficamos muito impressionados porque nunca tínhamos visto um baterista capaz de tocar de forma tão extravagante.

Depois tiramos o anúncio, porque não havia necessidade de ir mais longe. E assim nasceu o Smile. Acho que o nome foi ideia minha e o logotipo também foi minha execução.

Nós fomos direto para o show. Roger morava em Truro, e havia uma cena saudável de bandas ao vivo por lá. Foi a primeira banda em que qualquer um de nós estava e que sentimos que tinha uma chance. Conhecemos Lou Reisner da Mercury Records e ele nos deu uma chance para gravar um single [Earth] e depois gravamos mais algumas faixas… ficamos muito animados porque pensamos: Chegamos! O single de Earth deve valer alguns centavos agora, mas não tenho uma cópia.

 

ADEUS FINAL DE 1969

O último show foi provavelmente na Cornualha, ou talvez no Imperial College – nós abrimos para o Jimi Hendrix lá uma vez. Smile era uma boa banda e tivemos uma carreira semiprofissional bastante interessante enquanto cuidávamos da faculdade. Até que fiz a sujeira e, heh, desapareci no final de 69. Quando você começa a se relacionar com outros músicos, você sai de seus limites originais e bastante paroquiais. Eu estava ficando cansado do peso e comecei a me interessar por um tipo de música mais introspectiva, e comecei a fazer audições para bandas mais alinhadas com isso. Acabei ficando com Colin Peterson, o baterista dos Bee Gees, e me juntei à sua banda Humpy Bong.

Eu provavelmente disse aos caras: Estou fora, por falta de plano em algum lugar. Acho que, por um breve momento, eles podem ter se sentido um pouco… privados de direitos. Eu não estava infeliz, acho que estava preocupado que não fosse a lugar nenhum. E eu sabia, bem, se meu coração não está nisso, não vou dar o meu melhor de qualquer maneira.

E então deixe oi Smile para a entrada de Freddie, que, por osmose, fazia parte da extensa família social do Smile. Acho que ele costumava conversar com o Brian e dizer: Eu seria muito melhor no Smile do que o Tim! E ele estava certo, era exatamente o que precisava acontecer. Eu não poderia ter feito isso com eles. Eu ainda estava envolvido musicalmente – o melhor de Humpy Bong foi que conheci Jonathan Kelly. Tive o privilégio de trabalhar com ele. Não sentia nenhum tipo de ciúme [do Queen), embora, certamente, no final dos anos 70, eu tivesse muita inveja do poder que eles detinham.

Eu socializei com eles esporadicamente depois. Fui ao vigésimo aniversário deles, não muito antes da morte de Freddie, no Groucho Club, e em 1992 fiz um show com eles no Marquee. Alguns anos atrás, Brian me ligou e disse: Você gostaria de fazer o vocal de Doin’ Alright para o filme Bohemian Rhapsody? Desde então, temos estado em contato, intermitentemente, novamente.

Eu ainda estou escrevendo e estou trabalhando no meu quarto álbum agora. Tem sido difícil tentar sair dessa sombra, mas acho que há algumas coisas bem legais lá.

Entrevista concedida a lan Harrison

Dica de Arnaldo Silveira

 

Fonte: Página de Tim Staffell no Facebook

Curiosidades Queen !

 

1) Reza a lenda que o Queen foi vaiado quando subiu ao palco no Sunbury Rock Festival em Sunbury em 1974. Respondendo às provocações, Freddie deu a famosa resposta profética –

Quando voltarmos para a Austrália, o Queen será a maior Banda do mundo !

E assim foi, no tour A Night at the Opera !

 

2) Apesar do sucesso de seu Álbum de 1974 Sheer Heart Attack, o Queen ainda estava falido ao criar seu sucessor no topo das paradas – A Night At The Opera.

A história diz que as finanças da Banda estavam tão ruins que Roger Taylor foi avisado para não bater muito forte suas baquetas, já que eles não podiam comprar novas.

 

3) Quando Mamma Mia do ABBA substituiu Bohemian Rhapsody no topo das paradas britânicas em 1975, tornou-se o único momento na história em que o título de uma música aparece dentro do conteúdo lírico do single que o precedeu – Oh, mamma mia , mamma mia … 

 

4) Freddie recusou uma oportunidade de estrelar La Bohème na Broadway com Linda Ronstadt.

Eles (Broadway) me pediram para fazer La Bohème com Linda Ronstadt. Eles pensaram que eu poderia cantar operisticamente. A primeira coisa que me veio à mente foi ‘ não posso fazer matinês ! ‘,e eles não percebem que não posso cantar seis dias por semana ou até sete dias no mesmo palco. Eu morreria de tédio.

Freddie Mercury (entrevista com Molly Meldrum, 1985).

 

5) Chris Rea participou em A Kind Of Magic –

O músico britânico Chris Rea, responsável por êxitos como Josephine, On The Beach, ou Road To Hell, é também o responsável pelo estalar de dedos na música A Kind Of Magic do Queen.

Chris Rea é um cantor da Inglaterra, que vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo.

Numa entrevista concedida à BBC Tees, em 12 de Setembro de 2017, ele recordou a sua participação no tema, imortalizada com esse tão simples gesto.

Sim, é verdade. Sou eu que faço os estalinhos com os dedos em A Kind Of Magic do Queen. Antes da minha doença, era conhecido por estalar os dedos muito alto e eles gravaram-me a estalar os dedos … 

Nota – Chris foi diagnosticado com peritonite em 1994 e seis anos depois, com câncer de pâncreas.

 

6) Rod Stewart, Elton John e Freddie Mercury uma vez (bêbados) discutiram a formação de um supergrupo chamado Hair, Nose And Teeth.

 

7) Durante as turnês, Freddie telefonava para casa para falar com seus gatos

 

8) A linha em ‘Life Is Real (Song For Lennon)’ – manchas de culpa no meu travesseiro Guilt stains on my pillow era originalmente lágrimas de culpa  até que o assistente de Freddie, Peter Freestone, o encorajou a mantê-lo como gravado.

 

9) A canção escrita por Freddie Seaside Rendezvous apresenta uma sequência de sapateado executada na mesa de mixagem com dedos cobertos de dedais.

 

10) Quando Freddie apareceu em um selo comemorativo do Royal Mail em 1999, Roger pode ser visto ao fundo (atrás de sua bateria).

Isso causou um rebuliço, porque até 2005, uma política do Royal Mail estava em vigor para garantir que as únicas pessoas vivas identificáveis ​​​​representadas nos selos britânicos fossem membros da família real.

Mas Freddie é real !

 

11) Após o lançamento de Killer Queen, a Banda Sparks, dos irmãos Ron e Russell Mael (que tiveram um grande sucesso com ‘This Town Ain’t Big Enough For The Both Of Us‘) tentou roubar Brian May.

Os dois irmãos [Ron e Russell Mael] me procuraram. Eles disseram: “Olha, Brian, o Queen não vai à lugar nenhum, você não vai ter mais hits, mas nós vamos dominar o mundo”, lembrou Brian durante uma entrevista. “E eu disse: ‘Obrigado, mas não, obrigado. Acho que estou feliz com o Queen.

 

12) Quando uma equipe de cientistas decidiu estudar a voz de Freddie em 2016, eles descobriram que suas cordas vocais se moviam mais rapidamente que a média.

Enquanto um vibrato típico flutuará entre 5,4 Hz e 6,9 ​​Hz, o de Mercúrio foi de 7,04 Hz, eles observaram.

 

13) O título provisório de Freddie para Bohemian Rhapsody era The Cowboy Song e ele originalmente pretendia que a música tivesse uma sensação ocidental, daí a linha de abertura (Mamma acabei de matar um homem …).

 

14) A Red Special tem página própria na Internet, e em turnês, ela tem seu próprio guarda-costas.

 

15) Amplamente considerado como o primeiro vídeo conceito à ser criado por uma banda, o clipe de Bohemian Rhapsody foi produzido para que o grupo não tivesse que imitar sua obra-prima no Top Of The Pops e nos palcos.

 

Fontes –

Live At Your Local

Queen Portugal

Loja do Queen no Japão.

A loja é baseada no vínculo profundo que o Queen construiu no Japão desde sua primeira turnê japonesa em abril de 1975 até os dias atuais e está sendo realizada para marcar suas contínuas comemorações do 50º aniversário desde a formação da banda em 1971.

A nova loja de Kyoto estará aberta de 20 de maio (sábado) a 4 de junho (domingo) no complexo comercial múltiplo ShinPuhKan, o mais recente marco da cidade. A abertura desta loja do Queen deve-se ao sucesso da versão Tóquio em 2022 e à enorme procura que criou por parte dos fãs.

Todo esse projeto no Japão é um spin-off da oficial Queen The Greatest Pop-up Store realizada em Carnaby Street, Londres no final de 2021 / início de 2022, sendo Kyoto a terceira cidade a sediar globalmente, depois de Londres e Tóquio.

Após sua primeira turnê no Japão em 1975, a banda visitou o Japão repetidamente e, o que era incomum para um artista estrangeiro na época.

A banda também se apresentou ativamente em Sapporo, Sendai, Yamaguchi e outras cidades.

Brian May, escreveu Teo Torriatte (Let Us Cling Together), que incluía letras japonesas e Freddie Mercury coletou itens tradicionais japoneses de lugares durante suas próprias visitas particulares ao Japão.

A história de Freddie Mercury construindo um jardim japonês em sua casa em Londres também é muito conhecida.

A profunda relação entre o Queen e seus fãs japoneses foi estabelecida há muito tempo e continua a crescer com esses projetos. Para demonstrar isso, a loja exibirá fotos dos membros do Queen durante suas visitas ao Japão e venderá uma variedade de produtos com o tema Japonês que são exclusivos da loja.

Além da exposição de fotos e mercadorias que apareceram em Harajuku, Tóquio, a loja de Kyoto também venderá uma série de novos produtos que serão exibidos pela primeira vez.

Este é um evento único e por tempo limitado na região, e esperamos que você aproveite a oportunidade para visitá-lo.

Para mais informações clique em:

http://www.universal-music.co.jp/faq/

 

QUEEN A MAIOR LOJA POP-UP DE KYOTO.
Sábado, 20 de maio – domingo, 4 de junho de 2023
Localização: ShinPuhKan (586-2, Bano-cho, Anekoji-sagaru, Karasuma-dori, Nakagyo-ku, Kyoto)

Horário: Sáb 20 de maio 12h00 – 20h00 (dia ABERTO) / 21 de maio (DOM) – 4 de junho (DOM) 11h00 – 20h00.

 

Fonte: www.queenonline.com

Em 1974, o lançamento de Sheer Heart Attack, o segundo álbum de estúdio do Queen naquele ano, marcou um ponto de virada na carreira da banda de rock britânica. Com um estilo que combinava guitarras pesadas e melodias acessíveis com complexidade musical, o grupo demonstrou que ia além dos padrões do hard rock convencional da época.

 

O sucesso do álbum Sheer Heart Attack e da turnê subsequente deveriam ter proporcionado uma vida mais confortável para os quatro integrantes do Queen. No entanto, mesmo após a conquista do topo das paradas britânicas com o single Killer Queen e de realizarem 76 shows em três continentes, a situação financeira da banda não se alterou significativamente. Os músicos continuaram recebendo um modesto salário semanal de 60 euros cada, sem nenhuma perspectiva de melhorias financeiras.

 

A indignação de Freddie, Roger, Brian e John com a situação financeira insatisfatória da banda era evidente. Depois de uma longa disputa contratual que durou cerca de nove meses, os músicos finalmente conseguiram se libertar do contrato que os vinculava à gravadora.

 

No entanto, a liberação não foi concedida sem custos. A banda precisou pagar uma multa considerável à gravadora e concordar em fornecer 1% dos royalties dos próximos seis álbuns de estúdio à Trident, empresa responsável pela produção dos discos do Queen.

 

É durante o conflito com a gravadora Trident, que o Queen inicia a produção de seu próximo álbum, o aclamado A Night at the Opera. A banda decidiu não poupar esforços ou investimentos na produção do disco, realizando sessões em nove estúdios diferentes e tornando o álbum no mais caro já produzido até aquele momento.

 

Com o sucesso da estrondosa Bohemian Rhapsody, a primeira faixa da banda a atingir o topo das paradas de sucesso, o A Night at the Opera elevou o Queen para o patamar de uma das maiores bandas inglesas da época, algo que buscou ser mantido a duras penas manter com os dois lançamentos seguintes: o A Day at the Races, de 1976, e o News of the World, de 1977.

 

A série de vídeos História em Discos: Queen explora a jornada da banda em cada um de seus álbuns. Cada episódio apresenta o contexto, a história da produção e a repercussão sobre cada obra. No episódio Queen – 75-77: O auge da banda nos anos 70, o período conturbado da banda é abordado, incluindo processos e negociações que o grupo enfrentou para manter sua posição no cenário musical da época. Confira a seguir.

 

Veja a primeira parte aqui

Fontes:

A Verdadeira História do Queen: Os Bastidores e os Segredos de uma das Maiores Bandas de Todos os Tempos, por Mark Blake. Editora Seoman; 2015.

Queen Concerts: https://www.queenconcerts.com/

 

 

Baixos elétricos usados por John durante sua carreira musical

 

  1. Fender Precision Bass

-No vídeoclipe da música Don’t Stop Me Now em 1:12 min., John pode ser visto tocando um baixo Precision.

  1. Ernie Ball Music –

Man Stingray Bass Guitar

A imagem abaixo mostra John tocando um baixo Stingray no palco.

 

 

  1. Fender Precision Bass Fretless –

Na foto seguinte, vemos John afinando seu Fretless Fender Precision Bass.

 

  1. Kramer DMZ 4001 –

John Deacon está tocando um Kramer DMZ 4001 na performance Top Of The Pops de Las Palabras De Amor em 1981.

 

  1. Rickenbacker 4001 –

A imagem seguinte mostra John tocando seu Rickenbacker. Ele usou o baixo para sua audição para o Queen, os primeiros shows e as sessões de gravação no De Lane Lea em 1971.

 

  1. Fender Jazz Bass –

Deacon pode ser visto na foto seguinte com um Fender Jazz Bass.

 

  1. Fender Precision Special –

Seguindo as fotos, John pode ser visto com sua Fender Precision Special. Você pode ouvir distintamente este baixo com seu EQ de 2 bandas e flatwounds em Under Pressure.

 

  1. Baixo Fender Precision Bass Elite –

Deacon com seu Fender Precison Bass Elite. Ele usou em músicas como One Vision e I Want It All.

 

  1. Baixo Eko 990 Barracuda –

Aquele primeiro baixo que eu tinha era um Eko, uma coisa muito antiga com um braço fino, eu tive isso por um bom tempo. 

( Entrevista para International Music, em 1979 ).

 

  1. Contrabaixo Warwick Buzzard –

John usou este baixo para a apresentação do Queen no Montreux Pop Festival em 1986. O mesmo baixo também pode ser visto no vídeo promocional do single de 1986 Friends Will Be Friends do Álbum A Kind Of Magic do mesmo ano.

 

  1. Baixo Wal Mk II

Apesar de ter usado este baixo em uma jam session com Martin Chambers do Pretenders e o tenista Vitas Gerulaitis em 1983, ele não o possuía, segundo Peter Hince declarou em 2004. ( Foto abaixo ).

Se ele também o usou em seu primeiro trabalho solo, Man Friday e Jive Junior, ainda é desconhecido.

( Ele se apresentou no single Picking Up Sounds, em 1983 ).

Apareceu também no The Prince’s Trust Rock Concert ’88.

 

  1. Fender Precision Bass (Duplicado) –

Na última turnê americana, eu peguei uma Fender muito antiga, uma das primeiras com a pequena picape reta que é bem legal e estou me acostumando com ela. Eu usei quando estávamos fazendo algumas gravações na Alemanha em uma faixa, mas acabei voltando para minha outra Precision.

( Entrevista para International Music, em 1979 ).

 

Fonte – Equipboard.com

 

 

Aproveite e ouça aqui os riffs lendários pelos baixos de John Deacon –

Não deixem de escutar Dragon Attack – espetacular !

 

Under Pressure

 

Another One Bites the Dust

 

Liar

 

One Vision

 

Now I’m Here

 

Back Chat

 

Bohemian Rhapsody

 

Killer Queen

 

Dragon Attack

 

A Kind Of Magic

 

 

Garden Lodge

 

FOTO 1 – Freddie comprou Garden Lodge em 1980, mas sua total transformação levou algum tempo.

Quando comprou a casa, ela estava em estado lamentável, dividida em duas, para acomodar famílias diferentes e o objetivo de Freddie era restaurá-la para que voltasse a ser uma casa grande.

 

FOTO 2 – O quarto de dormir de Freddie em Garden Lodge incorporava não somente a cama dele, do lado esquerdo da entrada, como também uma área de lounge. Havia uma chaise longue eduardiana, uma poltrona Luís XIV e um moderno sofá de 2 lugares para receber os amigos.

A cabeceira da cama era embutida na parede e seguia o mesmo padrão de madeira do closet. Em cada lado da cama havia 2 cômodas com gavetões que ele tinha mandado fazer.

Havia cristaleiras francesas com mais ou menos 1,5 metro de altura, contendo diversas peças de porcelana, cristal, objetos de arte, caixas Lalique e caixas japonesas laqueadas.

 

FOTO 3 – Havia a suíte principal dos hóspedes, um quarto grande e quadrado, além de um closet e um banheiro que se conectavam ao quarto, estes enfeitados com mármore cor-de-rosa. A suíte tinha uma série de gravuras surreais de Dali sobre o tema de Hades nas paredes. A suíte dos hóspedes tinha a melhor vista da casa, tanto para o lago de peixes quanto para o gramado com suas magnólias na frente e para a estufa do outro lado.

 

FOTO 4 – Ao atravessar a entrada principal até a sala de estar, pendurado na parede oposta, perto da janela, um vestido de mulher, em tamanho real, enquadrado. Era a roupa utilizada por Montserrat Caballé logo que se tornou uma estrela musical, cantando no papel de Lucrecia Borgia, vestido esse que foi dado pela própria Montserrat.

 

FOTO 5 – O piso da cozinha era de ladrilho de cerâmicas quadradas em preto e branco, com uma borda verde escuro. Os armários eram em tom vermelho escuro. A cozinha tinha uma área de preparação no centro, como se fosse uma ilha, projetado para acomodar uma adega, 4 armários e 2 gavetas que continham tudo que era necessário de utensílios de cozinha. Havia também uma grande pia dupla sob a janela, uma máquina de lavar louça sob a pia, um fogão embutido de 4 bocas e 3 fornos, uma máquina de fazer gelo e um microondas. Em um dos lados, havia uma área reservada ao café da manhã, com lugar para 6 pessoas.

 

FOTO 6 – Havia uma suíte-sala de visitas de um período imperial, com um sofá e 4 cadeiras acolchoadas em tom verde pálido e dourado. O piano no qual Bohemian Rhapsody foi composta estava no canto da sala, perto da janela e cobrindo a parte de cima dele, havia um arranjo de uma galeria repleta de fotografias de amigos e gatos com molduras de madeira polida e prateadas. No canto, voltada para o piano, estava uma cristaleira de mogno, com cerca de 2,5 metros de altura, cheia de itens de aparelhos de jantar de porcelana Meissen. O outro móvel na sala de visitas era um armário de nogueira. Havia tapetes no chão. Onde quer que houvesse espaço, havia aparadores franceses contra as paredes, todos com algum vaso ou ornamento caro em cima. Nas paredes pintadas em pátina estavam penduradas várias pinturas. Freddie odiava iluminação no alto, sendo assim, colocou ao redor da sala, muitas luminárias de mesa.

 

FOTO 7 – O jardim era um oásis de um terço do terreno, um pedacinho do tão querido Japão de Freddie, e lugar que vivia em constante mudança, contava com uma lagoa para sua coleção de carpas japonesas koi.

 

(Peter Freestone)

 

Nota: os vídeos abaixo foram feitos tendo por base as declarações de Peter Freestone, entrevista de Mary Austin e fotos.

 

Panorâmica de Garden Lodge, reconstrução em 3D

 

Sala de estar de Garden Lodge, reconstrução em 3D

 

Cozinha e sala de jantar de Garden Lodge, reconstrução em 3D:

 

Queen The Greatest Live: Set List (Episódio 17)

Quando se trata de criar um show ao vivo, nada poderia ser mais crucial do que a escolha das músicas a serem incluídas.

Ao longo dos anos, o Queen criou uma fórmula matadora que garantiu que qualquer pessoa que assistisse a um de seus shows tivesse uma experiência inesquecível.

Aqui, Brian e Roger revelam os segredos por trás desse importante Set List.

Vamos lá, dê a eles o que eles estão esperando. Brian May

 

Acho que gostamos de enviar nosso público para casa sentindo que eles tiveram uma experiência real… Roger Taylor

 

Em episódios recentes do Queen The Greatest Live, ouvimos sobre a filosofia da banda de começar os shows com força e rapidez.

Nesta semana, em novas entrevistas exclusivas com Brian May e Roger Taylor, descobrimos como um set list bem estruturado pode criar uma atmosfera e mudar o clima, mantendo os fãs em êxtase até a nota final de We Are The Champions.

Brian diz:

Set lists são um caso muito interessante. Você tem todas essas músicas e tudo e qual é a melhor maneira de colocá-las? Você simplesmente vai lá e trabalha aleatoriamente onde puder e é assim que todo mundo começa. Mas não seria legal se você pudesse levar o público em uma jornada e otimizar o clima que acontece?

 

A coisa é, você quer desistir antes que eles queiram que você saia, você tem que estar um pouco à frente do jogo e nós evoluímos esse tipo de forma para um show que basicamente vem em grande. Quero dizer, existem variações disso, mas a forma geralmente era, venha grande, dê a eles o que eles estavam esperando.

 

Eles estão cheios de adrenalina. Eles querem rock duro, duro, duro. Então, as duas ou três primeiras músicas os atingiram com força de maneiras diferentes, ritmos diferentes, tipos diferentes de atmosferas, mas todas hard rock.

Roger Taylor:

É realmente você tentar causar impacto com o visual da primeira música e, obviamente, meio que um ataque auditivo. E então você tenta espaçar as músicas de forma inteligente, mas você realmente quer fazer bang, bang, bang, bang no início de um show.

 

E então o show pode seguir seu curso normal e nós vagamos por todo lugar com diferentes estilos de coisas, e então você terá uma espécie de hiato, uma espécie de ponto calmo, que normalmente é Brian, ele é muito bom nisso. Ele terá apenas um violão no começo. Faremos algo em nosso palco B, que é como se fosse direto para o público, que é muito mais um contato próximo, você sabe, e mais íntimo.

 

Os fãs de longa data se lembrarão com carinho dos sets acústicos de Brian e Freddie Mercury, segurando vastos estádios na palma de suas mãos com as canções mais profundas da banda, como Is This The World We Created e Love Of My Life.

Brian May:

Não sei se alguém já fez isso da maneira que fizemos, mas você realmente os leva ao fundo do poço porque abandona todo o seu toque especial e todo o seu tipo de efeitos dramáticos e tudo mais.

 

Eu vou, no momento, sou principalmente eu que saio. Eu saio, só tenho um violão. Estou bem no meio do auditório e meio que nu. Não há mais nada acontecendo, exceto eu tentando estar perto do público. Esse é o nível mais baixo que você chega em termos de energia e drama, suponho. 

Roger Taylor:

E isso seria um pouco e espero que seja bastante emocionante de uma maneira diferente. E então voltaremos ao palco principal para o tipo de grande preparação para o final do show, que é o tipo de números bastante grandes, você sabe, uma espécie de grandes números espetaculares.

 

Brian May

E naquele momento nós temos The Show Must Go On, Radio Ga Ga, We Will Rock You, We Are The Champions. E você não pode errar muito com isso porque você está construindo e construindo e construindo o tempo todo e está dando às pessoas basicamente o que elas vieram ver.

Roger Taylor:

E é como se eles tivessem sido feitos para isso, mas não foram. Mas foi assim que aconteceu ao longo dos anos. Acho que gostamos de enviar nosso público para casa com a sensação de que eles tiveram uma experiência real.

 

Fonte: www.queenonline.com

Registro levou internautas a reflexões distintas, incluindo a aceitação da presença da tecnologia na vida de todos

Inteligência artificial está entre nós – e como temos visto nas últimas semanas, pessoas a usam cada vez mais para trazer suas fanfics musicais à vida. Seja material “inédito” de artistas separados, reconstruções de álbuns perdidos ou brincadeiras, tudo tem aparecido. No caso da vez, vemos um exemplo de alguém recriando a voz de alguém falecido.

Como aponta a revista Classic Rock, o internauta Hassiel Casañas postou no YouTube um clipe de como seria Freddie Mercury cantando “Yesterday”, canção dos Beatles lançada em 1965.

Como sempre, a discussão nos comentários trouxe reflexões distintas. Por um lado, muitos fãs do artista em questão celebraram poder escutar sua voz em um novo contexto. Por outro, houve quem atestasse a necessidade de aceitação da presença de inteligência artificial a partir de agora, tal qual o comentário abaixo:

“Damas e cavalheiros, temos que aceitar essa nova realidade e abraçá-la, ao invés de lutar contra ela. A inteligência artificial está aqui para expandir nossas imaginações e precisamos usá-la de maneiras que beneficiem todo mundo.”

Enquanto isso, gravadoras estão mobilizando advogados para derrubar todas essas recriações, devido a violações de direitos autorais. Já vimos isso acontecer no episódio da música falsa de Drake e The Weeknd, além da recente possibilidade de processo levantada pela família de Renato Russo contra o responsável pela versão de “Batom de Cereja” cantada pelo falecido líder da Legião Urbana.

Confira abaixo a versão de “Yesterday” na voz de Freddie Mercury e tire a prova da qualidade da recriação.

Fonte: https://igormiranda.com.br

 

História da Moda

A História da boutique Biba e o seu legado.

Matéria Informativa!

– A história da loja Biba se inicia junto à rebeldia de Londres nos anos 60. Seguindo o ritmo da contracultura, a marca abraçou os jovens que viviam intensamente suas excentricidades e que procuravam uma moda menos careta e mais informal.

– Seu conceito para a época foi visionário, poucas lojas até hoje conseguem se encaixar e sobreviver nesse padrão.

– Precursora do fast fashion, alavancou o formato de departamento chegando a vender de tudo, até fralda roxa de bebê !  Conseguiu sair da cena alternativa e penetrar no mainstream.

– Tudo começou com Barbara Hulanicki e seu falecido marido Stephen Fitz-Simon.

– Ela, uma polonesa radicada na Inglaterra, estreou na carreira como ilustradora de moda em grandes jornais e revistas, à exemplos British Vogue e Women’s Wear Daily.

– O começo da marca veio por sugestão de Simon, quando lhe propôs desenhar peças de roupa e vendê- las por correspondência. Assim nasceu a Biba’s Postal Boutique. Um negócio pequeno mas que ganhou destaque em colunas de moda como a do jornal Daily Mirror.

– Depois de algumas tentativas, o primeiro sucesso viria num vestido com estampa vichy cor de rosa e um lenço de cabeça combinando. Venderia como água e a renda obtida permitiria a abertura da butique na Abingdon Park em 1964. Dali em diante, seu crescimento comercial e midiático seria estrondoso.

– Para suportar o volume, a Biba necessitou mudar de lugar algumas vezes. A última e mais impressionante foi na Kensington High Street, onde se transformou em loja de departamento e chamada de Big Biba.

–  Tinha cinco andares, decoração Art Deco, sofás de veludo, paredes pintadas de preto e rock n’ roll tocando bem alto. Infelizmente, a expansão trouxe problemas sérios, e o resultado foi o seu fechamento em 1976.

– A marca criou jornal próprio em 1973.

– O primeiro exemplar teve 17 páginas com textos de David Smith e fotos de Rolph Gobbits.

– Além do comércio de roupas e cosméticos, havia também a de alimentos, como restaurante e vendas de sorvete. Repare que a imagem tinha um quê de Carmen Miranda.

– Alguns fatores para a Biba ter alcançado notoriedade –

– O local caiu no gosto de nomes famosos, o que fez com que se tornasse ponto de encontro de grandes artistas daquela geração. Começando por Cathy McGowan, uma inglesa que ganhou fama apresentar o programa Ready Steady Go !

– A influência e fama de Cathy eram tamanhas, que ganhou o título de Rainha dos Mods e virou ícone de Twiggy, nas palavras da própria modelo.

 

– Além das citadas, Mick Jagger, Yoko Ono, Brigitte Bardot, Jean Shrimpton, Mia Farrow, entre outras personalidades, também frequentavam a loja.

– O preço das peças serem baixos facilitava a acessibilidade de diferentes camadas sociais como consumidoras.

– Imagine você poder comprar no mesmo local que Mick Jagger ? Era o que ocorria.

– Barbara chegaria a comentar o fato

Todas as classes se misturavam sob o rangido do telhado (da loja). Não havia distinção social. Seu denominador comum foi a juventude e o establishment …

– Apesar de ter começado com roupas, criou fama também com os cosméticos que chegaram a ser vendidos para 33 países, incluindo o Brasil. A marca foi a pioneira ao introduzir batons em cores incomuns, como marrom, preto, verde e o Metallic Grandma, uma mistura de azul marinho com brilhos de prata.

– Aliás, foi o primeiro local a permitir o teste de produto antes de se comprar.

– Biba tinha seu estilo de maquiar, conhecido como The Biba Look ou Dudu Look, inspirado nos anos 20 e 30.

 

 

Curiosidades finais

– Sabem quem trabalhou por lá ? Anna Wintour! Foi seu primeiro emprego como assistente de loja, tinha apenas 15 anos, e foi arranjado por seu pai, o editor Charles Wintour. Dizem que um dos interesses que fizeram Wintour prestar atenção na moda era assistir ao programa de Cathy McGowan. Acho que agora dá para entender de onde saiu a inspiração para seu famoso corte de cabelo.

– Não existia nada na vitrine. O objetivo era atrair (isso mesmo) as pessoas a entrarem na loja.

– As peças da Biba são supervalorizadas no mercado vintage.

– Logo após o fechamento da marca, em 1976, a designer e o marido se mudaram para o Brasil.

– Eles viveram no Rio e em São Paulo. Nesse período, abriram na capital paulistana a Barbara Hulanicki, localizada na Alameda Franca. Além da venda de roupas, seria lançada uma linha de maquiagem com o mesmo nome. Depois da temporada brasileira, ainda na década de 80, retornaram à Inglaterra.

– Atualmente, Barbara mora em Miami e se concentra fazendo desenhos exclusivos que vão desde projetos de moda à hotéis.

– Depois de desenhar para Fiorucci e Cacharel, entre os últimos trabalhos está sua colaboração para uma coleção TopShop em 2009 e outras mais recentes para Asda.

– Em 2006, Biba foi relançada sob o comando de Bella Freud, filha do renomado pintor Lucien Freud.

– A estilista lançaria apenas duas coleções e deixaria a marca para lançar a sua própria.

– Em 2009, a House of Fraser compra a companhia da qual detém os direitos até hoje e comercializa somente via site.

– Mesmo com a revitalização, a nova Biba ainda não conseguiu alcançar o esplendor igual aos tempos áureos. Barbara critica severamente a atual dona da empresa por cobrar muito caro, fugindo do objetivo primário.

Eu adoro ver as pessoas felizes por fazerem compras sem se sentirem culpados porque elas gastaram dinheiro demais. Eu quero fazer o que sempre fiz, roupas para jovens que vivem em conjugados “.

– Essa é a verdadeira Biba que deverá ficar marcada para sempre na memória da moda.

 

 

Fonte –

Por Sana (Moda de Subculturas)

Este é um post, escrito por sua amiga Lauren Scheffel.

História da Moda

Finalmente vamos poder conhecer a vida e obra de Brian May em detalhes.

O crédito vai para Luca Garrò e seu novo trabalho intitulado Brian May: Just On Life que leva o título de uma das canções mais comoventes dentre as lançadas solo pelo guitarrista em 1992 para o álbum Back To The Light.

Uma delicada balada para voz e violão dedicada ao ator Philip Sawyer, falecido em 1989 e cuja morte comoveu Brian profundamente, graças ao momento que atravessava com o fim de seu casamento, a morte de seu pai e a doença de Freddie agora tornam-se evidentes antes do trágico epílogo.

Falar de Brian May, ou Sir Brian May é importante, porque existem muitas informações disponíveis na rede, que são, as vezes, usadas de forma inadequada.

Brian May é muito mais do que os títulos que ele conquistou ao longo dos anos. Ele construiu para si uma guitarra que ainda tem o poder de encantar milhões de pessoas ao redor do mundo.

Ele escreveu algumas das canções mais importantes da história do Queen e da música, peças universalmente conhecidas literalmente nos quatro cantos do globo.

Ele conseguiu combinar a música com o estudo da astrofísica e hoje também pode se orgulhar de uma colaboração constante com a NASA, as agências espaciais americanas e europeias.

Ainda no âmbito acadêmico, é promotor de várias iniciativas científicas, entre as quais o Asteroid Day e o Starmus, o Festival de Astronomia.

E se tudo isto não for suficiente para si, há que referir a fotografia estereoscópica, a precursora da epopeia 3-D vitoriana que, graças a Brian May, volta a ser manchete após décadas de esquecimento através de livros e exposições.

E depois há o grande empenho diário na defesa dos animais e do nosso ecossistema, enquanto a nível musical continua a colaborar e a tocar pelo mundo junto com Roger Taylor e Adam Lambert porque, afinal, os Queen sempre será Queen!

Em suma, pode-se falar sobre Brian May por dias inteiros sem correr o risco de ficar entediado. No entanto, uma biografia completa narrando sua vida ainda não existia.

Vazio que Luca Garrò preencheu ao publicar um livro para a Edição Tsunami  que promete ser o que precisávamos para descobrir e conhecer este maravilhoso artista, paradoxalmente demasiado subestimado face à sua importância na construção do som do Queen e do sucesso do grupo.

Conhecendo os livros anteriores publicados pelo autor e, em particular, a biografia dedicada a Freddie Mercury, estamos certos de que também desta vez o que nos espera será uma leitura agradável e interessante, repleta de curiosidades e análises detalhadas.

A Tsunami anunciou que além da edição padrão também será possível adquirir uma versão especial que também inclui, gratuitamente, uma camiseta criada em colaboração com a artista Chiara Tomaini, um nome já conhecida no mundo dos fãs do Queen por suas inúmeras atividades que também a viram colaborar com o Mercury Phoenix Trust.

A t-shirt é de edição limitada e só estará disponível no site do Tsunami para os 100 primeiros que encomendarem o livro.

 

A sinopse do livro

Um guitarrista com um som único e um toque inconfundível, Brian May escreveu quase metade das canções do Queen – incluindo muitos sucessos atemporais – e foi um dos últimos verdadeiros inovadores de seu instrumento, modelado por gerações de músicos.

A infância, a paixão pela música, as primeiras experiências em uma banda, a formação do Queen e o sucesso mundial, a lendária apresentação no Live Aid, a trágica e prematura morte de Freddie Mercury e o concerto de homenagem em abril de 1992: aqui tudo é narrado desde o ponto de vista interno e pessoal de Brian, que também fala sobre sua carreira solo, suas grandes paixões por astrofísica e fotografia estereoscópica e, claro, seu retorno junto com Roger Taylor sob o nome de Queen, primeiro na companhia do ex-vocalista do Free Paul Rodgers, e mais tarde com o jovem talento Adam Lambert. O livro também é acompanhado por uma série de fotos que retratam seus eventos privados e artísticos.

Brian May: Just One Life é a emocionante história da vida e da carreira de uma das maiores lendas do rock e da música pop de todos os tempos, uma história que abrange as décadas mais importantes do gênero e conseguiu deixar uma marca indelével nos corações de milhões de pessoas. de fãs ao redor do mundo.

O livro conta com prefácios de Tony Iommi e Claudio Trotta

O autor

Luca Garrò é um psicólogo, jornalista e historiador da música italiano. Ao longo dos anos, ele assinou vários artigos para as mais importantes revistas de música italianas, incluindo Rolling Stone, Jam, Rocksound, OnStage, Rock Hard e Classic Rock. Autor de biografias, contou a vida de Freddie Mercury, David Bowie, Robert Plant, Jim Morrison, Jimy Hendrix e durante vários anos foi um dos editores do Pop Rock Dictionary publicado pela Zanichelli.

 

Informações sobre o lançamento:

O livro tem previsão de lançamento para o dia 19 e maio (segundo o site da Amazon italiana) e já está disponível para encomenda ao preço de € 22,80  (mais ou menos R$ 124,00, fora os custos de importação).

Link para compra:

Brian May. Just one life : Garrò, Luca: Amazon.it: Libri

 

Caso a opção seja a compra do livro com a blusa, eles são vendidos pela editora do livro ao preço de € 24,00 (R$ 131,00 fora os impostos) e podem ser adquiridos no link abaixo:

BRIAN MAY – JUST ONE LIFE – edições tsunami (tsunamiedizioni.com)

 

O livro já consta no site da Amazon Brasil, mas ainda não está disponível para venda:

Brian May. Just one life | Amazon.com.br

 

Fonte: Traduzido de BRIAN MAY: JUST ONE LIFE. TSUNAMI PUBBLICA LA BIOGRAFIA DI LUCA GARRO’ DEDICATA A BRIAN MAY – Queen Forever Blog (queen4everblog.blogspot.com)

O Brasil perde Rita Lee –  08 de Maio de 2023
– Rita Lee Jones de Carvalho foi uma cantora, compositora, multi instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira.
– É conhecida como a Rainha do Rock Brasileiro.
– Rita alcançou a marca de 55 milhões de discos vendidos, sendo a 4a artista mais bem-sucedida neste sentido no Brasil.
– Ela construiu uma carreira que começou com o Rock mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco, new wave, a MPB, bossa nova e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais.
– Rita Lee morreu aos 75 anos nesta segunda-feira (Ela recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021, e não resistiu à batalha)
Mas o que pode ligar Rita Lee ao universo Queen?
– Uma história curiosa e engraçada. Veja à seguir –
–  As botas prateadas roubadas da Biba –
Biba foi uma das boutiques mais badaladas de Londres dos anos 60 e 70. Era um fenômeno que tentava seguir o ritmo da contracultura, mais ou menos o que se entende hoje de fast fashion, liderada pela polonesa Bárbara Hulanicki.
– Mary Austin lá trabalhava, e foi ali que ela e Freddie Mercury se encontravam.
Durante uma passagem por Londres, Rita Lee entrou na loja, experimentou uma bota prateada e pediu para que a vendedora conseguisse um número maior, pois aquela estava apertada.
– Enquanto a vendedora entrava no estoque, Rita saiu da loja calçando as botas.
O roubo virou um símbolo no figurino de Rita Lee na sua era na Banda Tutti Frutti.
Anos depois, Bárbara Hulanicki abriu uma filial da loja em São Paulo e se ofereceu para fazer o figurino do show  Babilônia gratuitamente para Rita ( 1978 ).
A cantora então confessou o roubo das botas para a dona da Biba, e se ofereceu a devolver os produtos, mesmo já descascados. Barbara riu da história e absolveu Rita.
Fonte – Tropicaliaviva

Eddie Howell, o renomado músico e compositor inglês e MCM Global Team, tem o orgulho de anunciar o lançamento de seu novo LP intitulado Man From Manhattan.

 

  Eddie Howell

 

A faixa-título foi originalmente produzida por Freddie Mercury em 1976, e faixa apresenta o lendário vocalista do Queen no piano e backing vocals, com Brian May tocando guitarra. O lançamento inicial da música teve sucesso no Reino Unido e na Europa, mas teve um fim abrupto devido à proibição do Sindicato dos Músicos.

 

Agora, depois de recuperar os direitos de Man From Manhattan da Warner Bros Records, Eddie Howell deu nova vida à faixa. A fita multipista original foi transferida digitalmente, remixada e remasterizada no Abbey Road Studios, com técnicas e tecnologia de gravação de última geração. 

 

O resultado é um impressionante LP de edição especial em caixa de vinil, a ser lançado pela MCM Global Team, que inclui uma versão Dolby Atmos da faixa-título, memorabilia exclusiva,  pôster de colecionador, palheta de guitarra, a história por trás da música e dez outras faixas do período.

 

 

As primeiras 5.000 cópias desta edição especial serão impressas em vinil branco de 180 gr, disponível exclusivamente para pré-encomenda em themanfrommanhattan.com

Refletindo sobre a experiência de gravação original, Eddie Howell compartilha: 

Lembro-me de Freddie virando-se para mim após a reprodução final da gravação e dizendo: ‘Se isso não for um sucesso, querida, processe a Warner Bros.’. Nunca processei a Warner Bros., mas agora, todos esses anos depois, tenho orgulho de lançar este disco para restabelecer o equilíbrio e comemorar um instantâneo da história musical que se perdeu no tempo.

 

A impressionante carreira de Eddie Howell o viu trabalhar com artistas icônicos como Phil Collins, Gary Moore, Brand X, Freddie Mercury e Brian May. 

Suas canções foram tocadas por The Monkees, Frida do ABBA e Jon Stevens, cuja gravação da música de Eddie Jezebel ocupou o primeiro lugar na Nova Zelândia por nove semanas.

 

 

Como a música surgiu: 

Durante as sessões de A Night At The Opera em agosto de 1975, Eddie Howell estava no Sarm Studios, onde um dia encontrou Freddie e Mike Stone. O jovem vocalista perguntou à dupla se eles o ajudariam a produzir uma faixa na qual ele estava trabalhando. Apesar da carga de trabalho que A Night At The Opera inevitavelmente traria, Freddie e Mike concordaram, e as sessões para a música começaram logo depois. É fácil ouvir as impressões digitais de Freddie por toda a música; foi transformado da visão vaudeville original de Eddie, com trombones e metais, em um inconfundível som do Queen. 

Com Freddie ao piano, Barry De Souza na bateria e Jerome Rimson no baixo, Eddie, nos violões e vocais principais, a música fala sobre um jovem da cidade de Nova York, cujos inimigos fogem ao me ver, tremendo ao som do meu nome. 

Como um favor a Freddie, Brian contribuiu com um solo de guitarra adequado ao estilo Killer Queen, mas Roger e John não foram convidados a participar porque Freddie queria evitar uma cópia carbono do som do Queen. 

Quando lançada como single em 1976, a música não chegou às paradas, mas não ficaria completamente deslocada ao lado dos números de music hall mais experimentais de Sheer Heart Attack ou A Night At The Opera.  

Inexplicavelmente, a música foi lançada na compilação Smile de 1998, Ghost Of A Smile, junto com um remix desnecessário com o subtítulo Back Again, e novamente dois anos depois em The Solo Collection.

 

Fontes: https://www.thatericalper.com/

https://themanfrommanhattan.com/product/special-edition-box

https://brianmay.com

 

Livro: Queen Complete Works – Georg Purvis

 

Músicos destacam a capacidade do saudoso colega em criar temas complexos e outros simples, se reinventando sempre que necessário

O Queen é um raro caso de banda onde todos os músicos realmente contribuíam de uma forma ou outra com o processo criativo. Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon faziam questão de manter a porta aberta para qualquer ideia, independente de quem a tivesse.

Nos últimos anos, com a vida do vocalista se extinguindo aos poucos, a colaboração foi ainda maior. Os membros decidiram, a pedido do frontman, que todos os créditos seriam divididos de forma igual, evitando conflitos.

Mesmo assim, é facilmente perceptível o que cada um oferecia. Durante entrevista à Classic Rock, em 2021, Brian e Roger relembraram os melhores momentos do cantor. O baterista destacou a constante evolução do amigo com o passar do tempo.

“Era simplesmente impressionante. Suas letras melhoraram rapidamente. Havia algumas muito abertas a interpretações. ‘Don’t Stop Me Now’ é um bom exemplo. Ele estava se divertindo. Outras que escrevemos juntos, como ‘I’m Going Slightly Mad’, eram simplesmente coisas idiotas com frases ridículas. Mas, ainda assim, muito boas.”

Apesar de citar uma música do último álbum com Mercury ainda presente, Roger ressalta que desde o início ali estava alguém com senso diferenciado.

“A musicalidade real de Freddie era a coisa mais inteligente de todas. As notas que sabia usar e estruturas harmônicas eram brilhantes. Quando escreveu ‘The Fairy Feller’s Master-Stroke’, no segundo álbum, estava cruzando seções de harmonias com seis partes. Era muito complexo. Depois, há ‘The March Of The Black Queen’, que é quase rock progressivo. Tão escandalosamente complicado que nem consigo me lembrar do arranjo.”

Ao mesmo tempo, Freddie sabia o momento de dosar entre o elaborado e o popular.

“Na sequência, ele vinha com ‘Killer Queen’ ou, mais tarde, muitas coisas simples como ‘Crazy Little Thing Called Love’. Eu o chamava ‘o homem que se reinventa’. O talento era inato, mas ele foi fundo dentro de si e encontrou ainda mais qualidades. Sua determinação era incrível.”

Senso de disputa no Queen

E apesar do senso democrático, Brian May reconhece que havia um senso de disputa no processo.

“Havia uma enorme competição no Queen, sem dúvida. Foi um fator importante para nos levar adiante. Estávamos muito conscientes de que tínhamos que buscar dentro de nós mesmos. Ocasionalmente, Freddie escrevia rápido, mas na maioria das vezes ele ia para casa e tramava e tramava. Então, voltava com coisas escritas em um bloco de papel de carta de seu pai. Ele passava o tempo desenvolvendo ideias.

Mas há exceções, onde ele conseguia a música de uma só vez. Freddie usava principalmente o piano para compor, mas havia momentos em que ele se inspirava quando não estava perto de seu instrumento. Uma das últimas canções que escreveu, ‘A Winter’s Tale’, foi feita puramente sentado, olhando para as montanhas do outro lado do Lago Genebra. Ele obviamente podia ouvir tudo em sua cabeça, embora não tivesse nenhum instrumento musical por perto.”

O guitarrista também tem suas preferidas entre as criações do mestre de cerimônias.

“Gosto de ‘The Miracle’, que tem uma leveza incrível. Mas diria que minha música favorita de Freddie para tocar ao vivo é ‘We Are The Champions’. Não sei quantas vezes já a executamos, mas sempre tira algo novo de nós. É uma daquelas em que, mesmo que os ventos estejam soprando na direção errada, ainda soa bem.”

O saudoso Freddie Mercury

Nascido Farrokh Bulsara em Zanzibar, África do Sul, Freddie Mercury viveria até 24 de novembro de 1991, quando faleceu vitimado pela Aids. Com o Queen e em carreira solo, vendeu mais de 300 milhões de discos em todo o mundo.

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