MTV Originals, a nova série musical da Paramount Global, em parceria com a Adidas, foi lançada no dia 24 de agosto no Canal do YouTube da MTV UK e apresenta novas versões inéditas da icônica faixa queen, Radio Ga Ga, de Bow Anderson, Che Lingo e Self Esteem, com inspiração de Roger Taylor.

Roger Taylor disse:

É fascinante trabalhar com artistas tão jovens originais, e é incrível fazer parte de um projeto que lhes dá a possibilidade de serem eles mesmos enquanto reimaginam uma faixa tão icônica.

Durante o MTV Originals, o público verá a Adidas e Roger Taylor abrirem as portas do lendário Abbey Road Studios para os artistas, dando-lhes acesso às hastes mestres e partituras ao sucesso do Queen de 1984 Radio Ga Ga. Imersos em uma atmosfera tão inspiradora com Roger Taylor, lendário baterista do Queen e escritor de Radio Ga Ga, os três artistas vão liberar sua criatividade e gravar sua própria nova visão sobre a lendária canção.

Os Estúdios Abbey Road, que tem sido o lar de artistas de The Beatles a Frank Ocean e Little Simz, é o parceiro global de estúdio de gravação da Adidas e os principais engenheiros de gravação e masterização da indústria trabalharão ao lado de cada artista para entregar sua visão do sucesso.

Os três artistas apresentados em MTV Originals representam os artistas musicais mais emocionantes e criativos da próxima geração.

Próxima grande exportação da Escócia, Bow Anderson transforma adversidades (românticas, físicas ou emocionais) em uma fonte de força. Vindo de uma formação dançante e esportiva, Bow sabia ter sucesso que teria que colocar no enxerto, como o pop que ela é atraída hoje reflete no recente single Selfish: do bombástico da clássica Motown a modelos femininas empoderadas como Rihanna.

Este é um projeto tão emocionante. Eu não posso expressar o quão feliz eu estou para ser parte dele. As fitas do Queen fazem parte das memórias da minha infância e agora tenho a chance de trabalhar em uma de suas faixas mais icônicas! diz ela.

Roger Taylor e Bow Anderson

O rapper sul-londrino Che Lingo explora o lado mais profundo e sincero da música rap. Com seu aclamado e premiado álbum The Worst Generation (lançado pela gravadora Idris Elba 7Wallce), uma ladainha de faixas em destaque em jogos importantes como FIFA22 e NBA2K, o rapper estabeleceu-se como um dos MCs mais versáteis do Reino Unido.

Che Lingo diz:

Estou realmente honrado por trabalhar lado a lado com um dos gigantes da música mais celebrados de Roger Taylor, em uma das músicas mais inesquecíveis de todos os tempos.

Che Lingo

A indicada ao BRIT, Rebecca Lucy Taylor, também conhecida como Self Esteem, é uma estrela pop sem remorso, cujo single hino I Do This All The Time foi gravado no ano passado e viu seu álbum Prioritize Pleasure nomeado pelo  The Guardian e The Sunday Times  O Álbum do Ano de 2021 (e todos os outros álbuns da lista do ano vão!). As indicações de prêmios para Prioritize Pleasure incluem NME e o Prêmio Mercury 2022. Após uma temporada de festivais lotada, ela acaba de esgotar o Eventim Apollo de Londres. Sua sagacidade afiada e realista ganhou muitos fãs e a viu aparecer no Celeb Gogglebox, no programa The Morning de Vick Hope e no BBC Breakfast.

Rebecca Lucy Taylor

A série contará com três episódios para cada artista, totalizando nove episódios: um episódio de herói, um videoclipe ao vivo e um videoclipe lírico. A partir de 24 de agosto, a série irá ao ar no canal da MTV UK no YouTube e estará disponível para audiências em todo o mundo, juntamente com conteúdo exclusivo de bastidores que serão ao vivo nos canais do YouTube, Instagram, Facebook, Snapchat e Twitter da MTV. Cada videoclipe também irá ao ar na MTV Music no Reino Unido.

Produzida pela Velocity International, estúdio de conteúdo de marca de serviço completo da Paramount, a série musical exclusiva se liga à campanha da Adidas, Made Originals. Inspirada e remixando o passado enquanto cria o futuro, a campanha tem como objetivo definir uma nova era de originalidade, já que a marca comemora os 50 anos.

 

Vídeo do Encontro entre Che Lingo e Roger Taylor

Fonte: www.udiscovermusic.com

https://interactivadigital.com/

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ANOTHER ONE BITES THE DUST 

 

A música

▪️Another One Bites the Dust foi gravada no Musicland Studios em Munique, Alemanha, e é reconhecida pela sua linha de baixo pulsante.

▪️A canção foi escrita por John Deacon em 1980 para o Álbum The Game. Alguns afirmam que a linha de baixo que John adicionou à faixa foi inspirada no clássico Good Times de 1979, da Banda de R&B Chic. Na verdade, Bernard Edwards, co-fundador do Chic, afirmou que Deacon passou algum tempo com a Banda em seu estúdio, de onde ele tirou inspiração para essa música.

▪️A canção, em 1981, ganhou um American Music Award de Favorite Rock Single, e também recebeu uma indicação ao Grammy de Melhor Performance de Rock por um Duo ou Grupo com Vocal. O Queen perdeu o prêmio para Against the Wind  de Bob Segere.

▪️De acordo com Freddie, essa música foi criada e lançada com base na inspiração e contribuição de ninguém menos que o ícone pop Michael Jackson, embora Crystal Taylor afirme que grande parte do staff já havia sugerido isso.

 

Curiosidades

1. Another One Bites the Dust é talvez a mais icônica de todas as canções do Queen. Esta faixa é frequentemente usada em conjunto com cenários de batalha, já que o termo coloquial mordendo a poeira se refere à uma pessoa morrendo, além do som pesado geral da música.

2️. A música também é comumente usada em eventos esportivos, voltados para o oponente derrotado.

3️. Esta música estaria no filme de 1982 de Sylvester Stallone, Rocky III. No entanto, ela foi eventualmente substituída por Eye of the Tiger (1982) por Survivor.

4️. Algumas pessoas afirmam que, se o refrão da música for tocado ao contrário, especialmente perto do final da música, ele secretamente contém uma referência à drogas.

5️. Alguns também presumem que Steve (personagem da canção) seja alguém semelhante à John Herbert Dillinger – um ladrão de Bancos norte-americano, considerado por alguns como um criminoso perigoso, e por outros idolatrado como um Robin Hood do século XX. Isto porque muitos americanos culpavam os Bancos pela depressão dos anos 30 e Dillinger só roubava Bancos.

John Herbert Dillinger – o suposto Steve de Another One Bites the Dust

 

O clipe

▪️O videoclipe de Another One Bites the Dust foi filmado na Reunion Arena em Dallas, Texas, em 09 de Agosto de 1980.

Arena Reunion

▪️A trilha começa com o cenário de um cara (Steve) caminhando pela rua à caminho de um tiroteio. Esta seção foi realmente inspirada por gangsters históricos da vida real. Na verdade, diz-se que o termo mordida para pó foi especificamente relacionado aos mafiosos de Chicago durante o período de proibição da história americana.

▪️No entanto, no segundo verso, o tema da música muda para um relacionamento amoroso. Aqui encontramos Freddie afirmando que seu parceiro o abandonou e no processo o deixou sem nada. E ele sarcasticamente pergunta à essa pessoa se ela realmente encontrou contentamento em fazer isso.

▪️No final, a Banda está basicamente exclamando que não importa que oposição surja, eles estão preparados para ela. Eles vão se manter fortes até o final do confronto! O Queen parece ter a intenção de transmitir que é uma forte recusa em se curvar aos inimigos.

Uso em treino médico

▪️As canções Another One Bites the Dust e Stayin’ Alive dos Bee Gees foram usadas para treinar médicos profissionais para prover o número correto de compressões do peito por minuto, enquanto faziam CPR (massagem cardíaca).

▪️Ambas as músicas possuem perto de 104 batidas por minuto, e 100-120 compressões peitorais são o recomendado pela British Heart Foundation.

Top 10 das músicas para fazer massagem cardíaca (CPR)

 

▪️Another One Bites the Dust tornou-se a canção mais vendida do Queen nos Estados Unidos.

 

Vídeo oficial

 

 

Fonte – Song Meanings

08 de Fevereiro de 2021.

LEAVING HOME AIN’T EASY

(11ª música do 7º álbum)

 

– Depois do nascimento do seu primeiro filho, James (a quem chama Jimmy), em 15 de junho de 1978, Brian May se sente mais atormentado do que nunca com a ideia de abandonar sua casa para voltar à sua vida de estrela do rock, entre o estúdio e as turnês.

-Para este álbum, gravado entre Suíça e França, sua ausência seria mais prolongada que os verões anteriores, quando o Queen trabalhava nos estúdios britânicos.

– Porém, Brian é um músico famoso, uma figura, e seu destino é voltar para a estrada. Ele é consciente disso, e cada nova canção que escreve sobre o tema destaca um pouco mais o paradoxo de sua situação. É um personagem preocupado e ambivalente, que se interroga uma vez mais sobre sua condição.

– As canções Good Company, Long Away ou Sleeping On The Sidewalk já mostravam seu estado de ânimo, enquanto que muitos outros, assinados por ele próprio, versavam sobre sua capacidade de aproveitar a vida e seus prazeres (Now I’m Here, Tie Your Mother Down).

Leaving Home Ain’t Easy leva definitivamente a assinatura de Brian, pleno de emoção, incerteza e melancolia.

– A voz é muito cuidada e a letra deixa clara a sinceridade de seu autor. A melodia e a interpretação de Brian com a voz são comovedoras e reforçam a intenção.

– No minuto 1:52, o break, em que a mulher do narrador intervém e lhe implora que fique, é o momento mais emblemático da canção. Sua força é o fruto de sua produção, que detalha o guitarrista:

A parte em que canta a mulher? Sou eu. Nós desaceleramos a fita para gravar minha voz, que parece acelerada [quando a fita passa à velocidade normal].

 

Brian May, sua esposa Chrissie Mullen e seus dois filhos, James e Louisa,

no aeroporto de Fukuoka, no Japão, em 19 de outubro de 1982.

 

Vídeo oficial de Leaving Home Ain’t Easy

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

O filme Highlander, estrelado por Sean Connery e Christopher Lambert e com música do Queen ganhará uma edição especial que será lançada no dia 31 de outubro.

Será lançado uma edição com resolução 4K UHD.

É uma edição especial de colecionador, e incluirá um livreto de 64 páginas, a história em quadrinhos prequel #1 Way of the Sword (Caminho da Espada), um conjunto de emblemas, cartões de arte e pôster.

O conjunto de dois discos também incluirá novos extras, incluindo o primeiro e extenso documentário Making of.

Custará 40 libras (por volta de R$ 241,00) e a pré-venda  já está disponível aqui.

 

 

 

 

Fontes: www.queenonline.com e @studiocanaluk

 

Freddie Mercury Tribute Concert

A enorme Fênix sendo montada durante a construção do palco do Freddie Mercury Tribute Concert no Estádio de Wembley, em Londres, em 14 de Abril de 1992.

O show aconteceria seis dias depois !

Créditos – Freddie Mercury: The Greatest Of All Time

A organização e os bastidores, segundo Crystal Taylor

▪️Esta é uma postagem que Crystal Taylor compartilhou alguns anos atrás sobre o Freddie Mercury Tribute Concert, realizado no Estádio de Wembley há exatamente 29 anos.

▪️Um relato longo, mas cheio de emoção.

Obrigada, Crystal !

Lembro-me de assistir à um programa de premiação na TV para o Queen e Roger disse que eles iam fazer um show no Estádio de Wembley para homenagear Freddie.

Não pensei mais nisso até alguns meses depois, quando foi anunciado. Crédito total para o Queen por ter feito isso e por conseguir que uma boa linha de estrelas aparecesse.

Assim que vi, liguei para Rog e disse que adoraria me envolver de alguma forma. Até disse que varreria o palco se fosse preciso, apenas queria estar lá.

Roger disse que adoraria que eu cuidasse dele, dizendo – Você é o melhor. Achei que era uma coisa adorável de se dizer e ele também me disse para ligar para Gerry Stickells no escritório, o que eu fiz, e fui à Pembridge Road para encontrar Gerry.

Ele me disse que tinha o emprego perfeito para mim – Artista de Ligação...

Crystal Taylor

O que diabos é isso ? Acho que foi nessa época que todos na estrada começaram a receber novos títulos. Roadies se tornaram técnicos e assim por diante …

De qualquer forma, o que eu tinha que fazer era garantir que todos os artistas estivessem no lugar certo, na hora certa e subissem no palco quando eu chamasse por eles !

Ao vivo para 72.000 pessoas e ao vivo na TV ! Nossa, isso poderia dar terrivelmente errado se alguém não estivesse onde deveria estar quando eu chamasse. Felizmente, tudo correu bem no dia.

Eu fiz alguns ensaios de semanas e foi ótimo encontrar a maioria de nossa antiga equipe e eu já conhecia muitas das Bandas, então foram algumas semanas divertidas.

Meu maior medo em relação à todos que estavam se apresentando era Liza Minnelli. Ela é uma cantora e atriz muito famosa com uma mãe famosa. Ela andava com Sinatra e o Rat Pack. Ela é amiga íntima de todas as outras pessoas famosas do mundo. Tive uma louca visão dela exigindo um camarim totalmente branco com orquídeas brancas e champanhe Cristal gelado à perfeição. Ela apareceria com uma comitiva de milhares. Cabeleireiros, maquiagem, guarda-roupa, zeladores, gerentes, contadores, assistentes, etc …

Então seu dia de ensaio chegou, ela marchou com sua comitiva de … um … Um assistente, é isso ! Eu fui, me apresentei e ela disse Olá, querido.

Eu derreti …  Que querida !

Para todo mundo, era uma alegria estar por perto. Quando Lisa Stansfield apareceu eu disse oi e perguntei se eu poderia pegar alguma coisa para ela e ela disse Não, está tudo bem, amor. Eu vou apenas beliscar e fumar um cigarro, depois vou tomar um café.  … Boa moça !

E chegou o dia !

Os Gunners, os Leppards e Extreme foram todos ótimos, mas estranhamente não me lembro de nada sobre o Metallica. Não os conheci, não vi seus ensaios e nem o show. Nenhuma lembrança deles … estranho …

Tudo correu bem e sem problemas e todos tiveram o melhor desempenho que puderam. Alguns eram melhores do que outros, mas não vou rebaixar ninguém por um mau desempenho. Todos eles tentaram.

George Michael, que era fabuloso, disse depois que Somebody To Love foi a música mais difícil que ele já cantou, mas ele fez um trabalho incrível !

Chegou o fim e a Champions estava sendo cantada ! Eu finalmente relaxei. Meu dia tinha acabado e eu fui bem e nada deu errado, então olhei para a tela … e foi horrível … Havia Freddie em sua capa e coroa e eu fiquei muito deprimido vendo isso …

Terry Giddings veio e ficou comigo e eu olhei para ele e, assim como eu, ele tinha os olhos vermelhos e lacrimejantes. Ele disse –  Não diga uma p….a de uma palavra !  Se eu tivesse dito, nós dois teríamos caído em lágrimas e isso não daria uma boa aparência. Tínhamos finalmente nos despedido de um querido amigo e isso foi perturbador para nós dois.

Quando a Banda estava indo embora, peguei uma toalha e joguei sobre os ombros de Roger e saímos juntos e paramos na rampa para olhar a multidão, então ele me deu um abraço e disse: Isso é como nos velhos tempos !

 

Eu respondi – E esta é a última vez …

E foi …

Nós conversamos no camarim por um tempo, então eu voltei e peguei minha primeira cerveja do dia e eu estava em um torpor estranho. Eu me senti muito mal. Uma senhora japonesa veio e disse oi e demorou um pouco para perceber que era Misa Watanabe, uma boa amiga de Freddie.

Houve uma festa depois e quando eu saí de casa pela manhã, eu tinha toda a intenção de ir e realmente ficar nela, na verdadeira tradição do Queen, mas eu não queria ir, então dei meus passes de festa para um amigo meu, um roqueiro japonês  …

Então, eu e minha namorada fomos para casa.

Quando entramos, fiz uma xícara de chá e liguei a TV e a primeira coisa que ouvi foi  Ontem no Estádio de Wembley  e o filme que eles estavam exibindo era eu andando no estacionamento com Robert Plant …

Finalmente sorri e fui para a cama.

Um dia estranho de emoções.

Crystal Taylor

 

Backstage Tributo Freddie Mercury 1992

 

Fonte –

Fã Clube Queen –

Histórias de Crystal Taylor

FUN IT

(10ª música do 7º álbum)

 

– Detestável ou genial, fora de lugar ou vanguardista, estas são as definições que poderiam descrever essa canção composta por Roger Taylor.

– A letra, que elogia a alegria de dançar como meio de liberação do corpo, é fiel aos cânones do álbum. Se integra à perfeição na discografia de Roger, que transformou os prazeres e alegrias da vida em algo comercial há vários anos.

– A produção da música é toda uma revolução na discografia do Queen. Desde o primeiro compasso, a banda não esconde sua decisão de virar a página da década de 1970, deixando para trás a época em que se inspiravam em Led Zeppelin ou Jimi Hendrix.

– O som da bateria é frio e seco. Com a intenção de preparar seus fãs para a metamorfose que sofrerá o som da banda, Roger inclui no seu kit de bateria um novo “brinquedo” que se escuta desde o primeiro compasso da canção: um sintetizador Pollard Syndrum Quad 478.

– Apesar de sempre terem lutado contra o sintetizador, inimigo do rock’n’roll, citando a modelagem de sons e a falta de naturalidade de suas amostras de áudio, o Queen finalmente cede ao seu charme eletrônico, sempre prontos para explorar novos territórios musicais.

– Como segunda surpresa na realização de Fun It, Roger e Freddie dividem a parte vocal.

– O primeiro se encarrega das estrofes e, o segundo, dos prés-estribilhos, e, em continuação, ambos se reúnem para cantar os estribilhos.

 

Roger Taylor parece surpreendido na companhia de Clem Burke e Debbie Harry, da banda Blondie.

 

Vídeo oficial de Fun It

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 


VIDA, MORTE E LEGADO DE FREDDIE MERCURY!

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Considerado por muitos simplesmente o maior cantor de todos os tempos, ele viveu sempre em busca incessante pela excelência musical com o Queen e pelo amor. Quando Freddie Mercury morreu, em 1991, com apenas quarenta e cinco anos, seus fãs ficaram em choque ao saber que o astro vinha lutando contra a Aids. O anúncio de que estava doente foi feito pouco mais de vinte e quatro horas antes de sua morte, e fez o mundo olhar para uma doença destrutiva e fatal.

Em Somebody to Love, os autores Mark Langthorne e Matt Richards revelam em detalhes a vida e a obra de Freddie Mercury, tanto a maneira versátil de compor quanto sua capacidade de atingir notas perfeitas. A tumultuada vida pessoal, a luta contra a Aids e a perseguição dos tabloides sensacionalistas também são reveladas sob o olhar de amigos íntimos e colegas músicos, ao mesmo tempo que é narrada a evolução da doença que assombrou o mundo nos anos 1980.

O valor é de: R$ 229,01

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.Álbum The Miracle –

Aconteceu apenas algumas vezes, mas foi uma irritação …. 
– Roger Taylor.

▪️Era Fevereiro de 1988, o grupo paralelo de Roger Taylor – The Cross – estava tocando ao vivo, e as barras de chocolate Cadbury Flake estavam sendo jogadas no palco.

▪️O motivo – Os jornais tinham acabado de publicar uma história sobre o caso de Roger com a modelo Deborah Leng, a ” garota Cadbury Flake ” dos famosos anúncios de TV sugestivos.

▪️O casal havia se conhecido no ano anterior e agora eram um casal. Mas, enquanto isso, Roger se casou com Dominique Beyrand – sua parceira de longa data e mãe de seus dois filhos – para garantir suas finanças. O casamento durou apenas 24 dias antes de Roger partir.

➡️ É uma situação complicada .…  – disse ele discretamente ao Daily Mail. E agora barras de chocolate estavam caindo aos seus pés, enquanto ele se apresentava.

▪️Roger não foi o único à ter sua vida privada espalhada pelos jornais. A imprensa ainda estava perseguindo Freddie, à medida que os rumores sobre sua saúde aumentavam.

➡️ Enquanto isso, Brian …

▪️O relacionamento de Brian e da atriz Anita Dobson estava secreto, pois Brian ainda era casado com sua primeira esposa – Chrissie Mullen.

▪️John Deacon apenas manteve a cabeça baixa, esquiando em Biarritz normalmente.

 

– Todo esse drama emocional foi representado no 13° Álbum do Queen.

▪️The Miracle foi o Queen de volta após um longo hiato mutuamente acordado. Nas palavras deles, estavam ” em uma pausa.

Nós não tínhamos nos separado ‘, insistiu Roger, mas tomamos a decisão de passar algum tempo separados

▪️No entanto, ninguém ficou ocioso nos 17 meses entre o final da Magic Tour e o início do trabalho do Queen em The Miracle, em Janeiro de 1988.

®️ Freddie conseguiu dois singles de sucesso – Barcelona – e um cover de The Great Pretender do The Platters.

®️ Brian May supervisionou o LP solo de Anita Dobson e produziu a Banda de Heavy Metal paródia Bad News (com atores cômicos Adrian Edmondson e Rik Mayall). A capa deliberadamente desesperada de Bohemian Rhapsody do Álbum foi um ponto de discussão. Mas Freddie viu o humor, disse Brian.

®️ John Deacon também desviou para a comédia. Ele co-produziu e tocou no top 5 hit ‘ Stutter Rap ‘ – um pastiche de hip-hop de Morris Minor and the Majors (com o ator Tony Hawks).

®️ Roger deu um passo adiante e formou o The Cross, satisfazendo suas fantasias de estrela do Rock, tornando-se seu vocalista. O Álbum de estréia do The Cross – Shove It – teve Freddie cantando em uma música – Heaven For Everyone – e Brian tocando em outra, mas não entrou nas paradas. A vantagem foi que Roger conheceu sua garota Flake em uma gravação de vídeo para o single ‘ Cowboys And Indians ‘. Debbie era backing-vocal.

▪️Havia uma diferença fundamental com The Miracle. Antes de gravar, o Queen concordou em dividir os créditos de composição entre os 4 membros do grupo.

Tomamos uma decisão que deveríamos ter tomado há 15 anos,  disse Brian na época. Também ajuda quando escolhemos singles, porque é difícil ser imparcial sobre uma música que é puramente de sua autoria.

▪️As sessões começaram com cada membro apresentando suas demos, cerca de trinta no total, no Olympic Studios de Londres. Estas depois se transformaram em músicas do Queen no Town House e no Montreux’s Mountain Studios, com mediação do co-produtor David Richards.

▪️Enquanto haviam divergências artísticas, todos tinham um financiamento e um interesse especial em cada faixa. As músicas de Roger – Breakthru e The Invisible Man – reforçaram os pontos positivos deste novo arranjo. Nenhuma das músicas estava tão longe do pop pesado e superprocessado que ele estava fazendo com o The Cross, mas o Queen deu personalidade às músicas. Durante The Invisible Man (inspirado no romance do autor de ficção científica vitoriano H.G. Wells), Roger grita o nome de Freddie antes de começar à cantar. Freddie então anuncia John Deacon e Brian May à medida que a música progredia.

A mensagem – Este foi um esforço de grupo !

▪️Enquanto isso, Freddie enxergou um vocal gospel em uma de suas músicas inéditas – A New Life Is Born – , na introdução da rocker Breakthru.

▪️I Want It All de Brian foi o primeiro sucesso do The Miracle. Com um riff ousado e uma letra mais ousada, era mais uma do que Roger chamou de ” canções de declaração do Queen “. Mas estava destinada à nunca ser tocada ao vivo com Freddie.

▪️O vídeo da performance do diretor David Mallet foi cuidadosamente filmado para disfarçar a condição de Freddie. Ele havia perdido peso e deixou crescer a barba, para esconder as marcas do Sarcoma de Kaposi em seu rosto.

Freddie estava realmente muito doente ” – admitiu Brian. ” Não dá para perceber pelo vídeo, mas achei um pouco difícil … “

▪️A natureza da doença de Freddie era tal que ele parecia mais saudável na promo para o seguimento Breakthru. No vídeo, ele se juntou à seus companheiros de Banda em cima de um trem à vapor, percorrendo o interior de Cambridgeshire. Deborah Leng também fez uma aparição, marchando pela pista em uma saia preta curta e maquiagem dramática nos olhos.

▪️Mais tarde, Brian disse que a música inteira era uma metáfora para Roger  ir para o próximo capítulo de sua vida.

▪️Uma das outras músicas de Roger, o Rock de ritmo médio dos anos 80 – Hijack My Heart – sugeriu o mesmo. Não entrou no Álbum, mas se tornou o lado B de The Invisible Man. Na música, Roger fez uma serenata com voz rouca para uma garota em um carro esportivo, cujo sorriso ‘ me atingiu bem no meio dos olhos ‘. O playboy residente do Queen parecia um adolescente apaixonado.

▪️O resto de The Miracle passou entre Rock barulhento, baladas mecânicas e as canções aleatórias de John e Freddie. Rain Must Fall da dupla foi um número de soul animado do tipo ouvido em comédias românticas dos anos 80 – talvez durante uma cena em que dois jovens amantes bebem ponche de rum e dançam conscientemente em uma praia do Caribe.

▪️My Baby Does Me moveu a mesma história ao longo do casal, agora fazendo sexo no bangalô sobre a água enquanto Brian May toca um solo na varanda do lado de fora.

▪️Em contraste, o duplo golpe de Party e Khashoggi’s Ship foram um adoçante para a negligenciada base de fãs roqueiros do Queen. A última foi uma faixa de batidas inspiradas no estilo de vida endinheirado do traficante de armas – Adnan Khashoggi.

▪️A música de Brian – Scandal – era um comentário frustrado sobre os recentes desentendimentos dele e de Freddie com a imprensa (os filhos de Brian, aparentemente, souberam de seu caso com Anita Dobson pelos jornais).

▪️A canção The Miracle e Was It All Worth It sugeriam que a Banda lançasse um olhar pesaroso sobre o passado e se perguntasse se eles ainda tinham um futuro.

▪️Sobre The Miracle, Brian disse –

É um conceito corajoso, porque você está falando de um homem ( Freddie ), que sabe que tem uma sentença de morte pendurada sobre ele.

▪️O vídeo de The Miracle teve a Banda interpretada por 04 mini atores. Os quatro meninos, vestidos com perucas encaracoladas, ternos de arlequim e bigodes colados, foram então acompanhados no palco pelos verdadeiros membros do Queen.

▪️Os espectadores não puderam deixar de notar como a jaqueta amarela de Freddie pendia dele de uma maneira que nunca aconteceu em 1986 …

▪️A letra de abertura de Was It All Worth It foi surpreendentemente sincera, considerando a condição de Freddie.

? O que resta para eu fazer na minha vida ? Compramos uma bateria, toquei minha própria trombeta ?

▪️Para uma Banda ansiosa por se manter relevante, essa música sugeria que o fim estava próximo.

▪️The Miracle foi lançado em Maio de 1989. Sua imagem de capa dos quatro rostos da Banda fundidos através do software de computador Quantel Paintbox agravou a impressão do Queen reunido.

▪️O Álbum alcançou o número um no Reino Unido e em vários países europeus, além de produzir cinco sucessos no top 30 do Reino Unido. Ele só alcançou o número 24 nos EUA e qualquer chance que o Queen tinha de conquistar a América desapareceu completamente com o anúncio de que eles não estariam em turnê em nenhum lugar.

➡️ Eu não acho que um homem de 42 anos deva estar correndo de collant – brincou Freddie, desviando de uma pergunta embaraçosa com humor.

▪️Freddie insistiu que sua doença fosse mantida em segredo, então coube à Brian e Roger promoverem o Álbum e garantir ao mundo que seu vocalista estava bem, mas simplesmente não queria fazer uma turnê.

➡️ A tensão de esconder a verdade era difícil. Acho que isso afetou todos nós ! – admitiu Brian anos depois.

▪️O Queen tinha um Álbum de grande sucesso, mas já estava com tempo emprestado. Que The Miracle aconteceu, agora parece milagroso em si mesmo.

▪️Vídeo de The Cross com Debbie Leng como backing-vocal. Eles cantam Cowboys And Indians.

 

▪️Vídeo da propaganda do Cadbury’s Flake, em 1987, com Debbie Leng.

 

Fonte –
Magnifico !
The A to Z of Queen
Mark Blake

DREAMERS BALL

(9ª música do 7º álbum)

 

– Após a virada para o rock iniciada com News Of The World, o ouvinte está no seu direito de pensar que o grupo havia abandonado definitivamente o ar music-hall de sua composição em favor dos temas mais rock que tinha para oferecer.

– A experimentação de Brian May, alquimista de som, equipado com sua Red Special, foi deixada de fora depois de The Millionaire Waltz, dando lugar a riffs estrondosos de It’s Late, Fat Bottomed Girls e Dead On Time.

– Porém parece que o retorno à produção de Roy Thomas Baker teria reenviado o grupo aos seus primeiros amores, ao conceber um tema como Dreamers Ball, composto por Brian May.

– Embora a música siga o visual do blues por sua partitura de guitarra e uma linha de acordes muito clássica que a acompanha, a voz de Freddie, assim como o ritmo swing da bateria, nos transportam à cidade de New Orleans, tão querida para os músicos do Queen desde o seu primeiro concerto na cidade, em abril de 1974.

– A partir de 1:45, quando inicia o solo da guitarra elétrica, é possível imaginar o Queen vagando por Rampart Street, no coração do bairro francês da cidade. Brian retoma a imitação dos numerosos metais de uma banda de jazz com suas guitarras harmonizadas.

– Dreamers Ball destaca os diferentes tipos de música que Freddie e sua banda apreciam, que definitivamente não parecem prontos para serem rotulados em um estilo pop rock que é muito estreito para eles.

– Porém, seria a última vez que o Queen iria desenvolver esta estética musical e esta cor, representativos de A Night At The Opera e A Day At The Races.

– E é o que o grupo está se preparando para iniciar: uma mudança radical de direção nos próximos álbuns.

 

Freddie Mercury durante um dos três concertos oferecidos no Pavillon de Paris, em fevereiro e março de 1979.

 

Vídeo oficial de Dreamers Ball

 

Dreamers Ball, (Live in Paris ‘79)

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc)

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Data de lançamento: 22 de agosto de 1980

Álbum: The Game

Melhor posição nas paradas: 7° lugar na parada britânica; 1° lugar na parada americana

Lado A: Another One Bites The Dust (John Deacon)

Lado B: Dragon Attack (Brian May)

 

O Queen sempre gostou de experimentar e ultrapassar os limites não apenas do estúdio e de sua equipe criativa, mas de si mesmos como artistas e músicos, e geralmente era Freddie ou Brian quem instigava os momentos mais memoráveis.

No início de 1980, John – o calado que se contentava em escrever canções estritamente pop – abriu um novo caminho para o Queen ao introduzi-los ao funk com sucesso.

John explicou modestamente logo após o lançamento da música:

Eu ouvia muita música soul quando estava na escola, e sempre me interessei por esse tipo de música. Eu estava querendo fazer uma faixa como ‘Another One Bites The Dust’ por um tempo, mas originalmente tudo que eu tinha era a linha e o riff de baixo. Aos poucos, fui preenchendo e a banda acrescentou idéias, como uma música para dançar, mas não tinha ideia que se tornaria tão grande quanto era.  A música foi tirada do nosso álbum e algumas das estações de rádio negras dos EUA começaram a tocá-la, o que nunca tínhamos feito antes.

Another One Bites The Dust, porém, era puro funk, e continha pouquíssimos elementos do tipo Queen: não havia guitarra, solo, a bateria era nítida, firme e seca, e apresentava uma linha de baixo proeminente emprestada de Good Times do Chic.

As harmonias vocais eram limitadas a ocasionais double-tracking em alguns versos e refrões, e apenas a voz de Freddie distinguia a música como sendo do Queen.

Foi esse nível de anonimato que permitiu que vários disc jockeys americanos – especificamente, em Nova York, Filadélfia e Detroit – rotulassem a música como um single praticamente desconhecido de uma obscura banda negra de R&B (Rhythm and blues).

Uma vez que o sucesso da música começou a crescer, Elektra e EMI a lançaram como single em agosto de 1980 – apesar dos protestos de Roger – alcançando um modesto número 7 no Reino Unido, mas se tornando o segundo single número 1 do Queen nos EUA, solidificando a popularidade da banda e fazendo de 1980 um de seus anos mais lucrativos, tanto em termos de vendas de ingressos quanto de discos.

Esta música foi escrita porque eu sempre quis fazer algo na direção da música negra. Não é uma música típica do Queen e eu não sei se vamos fazer algo parecido novamente. Tivemos divergências sobre essa música. Nossa empresa queria essa música como um single porque foi muito bem-sucedida em estações de rádio negras. Roger tentou evitar isso, porque ele disse que é muito disco e isso não é bom para a reputação do Queen,disse John em uma entrevista.

 

Como Brian explicou em 1993,

John Deacon estando totalmente em seu próprio mundo, veio com essa coisa, que não era nada parecida com o que estávamos fazendo. Estávamos indo para o som de bateria grande: você sabe, bastante pomposo em nossa maneira usual. E Deaky diz: “Não, eu quero que isso seja totalmente diferente: vai ser um som de bateria muito apertado. Foi originalmente feito para um loop de bateria. Roger fez um loop, meio que sob protesto, porque ele não gostou do som da bateria gravado dessa maneira. E então Deaky colocou esse groove. Imediatamente Freddie ficou violentamente entusiasmado e disse: “Isso é grande! Isso é importante! Vou gastar muito tempo com isso. Foi o início de algo muito grande para nós, porque foi a primeira vez que um de nossos discos atravessou para a comunidade negra. Não tínhamos controle sobre isso; simplesmente aconteceu. De repente, fomos forçados a lançar este single porque muitas estações de Nova York estavam tocando. Isso mudou esse álbum de um milhão de vendas para três milhões de vendas em questão de três semanas ou mais.

A canção foi gravada na primavera de 1980 no Musicland Studios, durante as sessões principais de The Game, e apresentava John tocando baixo e guitarra rítmica, sintetizador e piano.

Mas a banda não tinha certeza do potencial comercial da música e inicialmente optou por mantê-la como faixa do álbum.

Apesar de várias histórias persistirem, a mais conhecida é a de que Michael Jackson, então logo após seu álbum Off The Wall de 1979 e construindo uma (breve) amizade com Freddie, sugeriu que a banda lançasse a música como um single.

Crystal Taylor, assistente pessoal de Roger, disse que não foi Michael quem sugeriu isso, mas a própria equipe.

Dirigido por Daniella Green, o vídeo mostra a banda tocando a música normalmente, com pouquíssimos enfeites; apenas durante a seção do meio, quando Freddie saltita pelo palco com vários bonés de beisebol multicoloridos com chifres de diabo colados neles, o vídeo realmente fica interessante.

 

Ao vivo, a música recebeu poucas exibições durante as primeiras apresentações em 1980. Somente após seu sucesso nas paradas é que finalmente se tornou um pilar no set list, sendo tocada em todas as turnês entre 1980 e 1986. A música permaneceu como um número de bis até 1982, mas foi adiantado no set list para a turnê “Queen Works!”, em 1984. Inexplicavelmente, um remix de Wyclef Jean foi lançado em 1999 no lançamento do álbum Greatest Hits III.

A música foi relançada neste formato em setembro de 1998 em apoio ao filme americano Small Soldiers (Pequenos Guerreiros), mas está completamente fora de lugar entre as outras músicas do álbum.

Em 2003, a banda lançou uma versão diferente da faixa, mixada pelo baterista Roger Taylor e com vocais de Annie Crummer.

 

Dragon Attack

Foi escrita por Brian May e é uma canção de puro rock. A canção foi concebida após uma noite no clube Sugar Shack, em Munique, onde os músicos passavam as suas noites durante a gravação de The Game. Voltando ao estúdio no meio da noite, eles fizeram uma sessão de gravação que culminou com a música mais pesada do álbum. A letra se refere a Mack (Reinhold Mack, o produtor da música e do álbum), e quando Freddie canta “Take me Back to The Shack”, há pouca dúvida de que o local foi uma grande inspiração para Brian May.

Como o próprio diz:

Passávamos muito tempo no Sugar Shack, geralmente até o dia raiar , vivendo em um mundo de fantasia de vodca e garçonetes e muito rock. No começo foi saudável e estimulante, eu tenho que dizer, mas após uns meses, as coisas foram indo ladeira abaixo e ficávamos mais no clube do que no estúdio. Todos nós tínhamos dificuldades emocionais e espirituais, e a música Dragon Attack é um retrato figurativo de toda essa loucura. Munique era nosso estímulo, mas também a nossa queda.

 

Fontes:

Queen all The Songs: The Story Behind Every Track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works. George Purvis

Site: Queen Vault

 

 

O aniversário de 71 anos de John Deacon foi comentado por Brian May e Roger Taylor 25 anos depois que o baixista do Queen deixou a banda após a morte de Freddie Mercury.

Tendo se aposentado da indústria da música, ele agora vive uma vida tranquila no sudoeste de Londres, mas ainda mantém um relacionamento comercial ativo com o grupo que não vê pessoalmente há décadas.

Sexta feira marcou o 71º aniversário do nosso querido e sumido John Deacon, que se aposentou da indústria da música em 1997.

Brian May e Roger Taylor prestaram homenagem à lenda No Instagram.

Brian escreveu:

Feliz Aniversário Deacy!!! Aqui celebramos o aniversário do incrível John Deacon em estéreo. Esta conversão impecável para 3-D foi concluída ontem à noite por nossa querida amiga e colaboradora Sarah Falk, também conhecida como @blueprintblues. “Olhar para esta captura de Deacon em pleno voo – em estéreo – faz com que esses dias de glória pareçam tão próximos que eu poderia tocá-los. Espero que você tenha um ótimo dia John. Bri.

Roger Taylor, 73 anos, também se juntou às comemorações, colocando uma foto sua com Deacon durante os anos do Queen juntos, com a legenda: Feliz Aniversário JD.

 

Fonte: https://www.express.co.uk/

. Os 11 concertos do Queen que nunca iremos esquecer !

 

▪️A vida do Queen em palco durou 16 anos, coincidindo com a entrada do rock nas grandes arenas, e foi nelas que Freddie melhor exercitou um perfeito domínio das massas.

 

▪️Abaixo, listamos alguns dos concertos mais sensacionais !

1) Live Aid, Londres, 13 Julho 1985 –

▪️Foram os 20 minutos mais intensos à que o universo do rock alguma vez assistiu. Sem direito à passagem de som ou som pré-gravado e com um alinhamento de apenas sete temas ( dois deles, Bohemian Rhapsody e We Will Rock You em versões encurtadas para poupar tempo ), e isto ainda com o grupo atuando à luz do dia, sem o seu jogo de luzes habitual, e sofrido com alguns problemas técnicos.

▪️Roger Taylor relembrou

O público não era necessariamente o ‘ nosso ‘ público. A dada altura, olhei para a frente e pensei … oh, está a correr bem. Só depois nos apercebemos que tinha corrido muito bem.

 

 

2) Hammersmith Odeon, Londres, 24 Dezembro 1975 –

▪️Quase dois meses desde a chegada de Bohemian Rhapsody ao número um dos singles mais vendidos na Inglaterra, quando o Queen subiu ao palco do Hammersmith Odeon, em Londres. Não era apenas mais um concerto.

▪️Nessa noite, véspera de Natal de 1975, o Queen tocava para um número de fãs imprevisível – além da platéia presente na sala londrina, todos os telespectadores da BBC2 (o concerto foi transmitido no Old Grey Whistle Test) e ouvintes da Radio One da emissora nacional britânica.

▪️Brian May diria mais tarde

é muito difícil saber para onde te viras, se para o público pagante, se para a câmera de televisão.

 

 

3) Wembley, Londres, 12 Julho 1986 –

▪️De calça e camisa branca, e usando a famosa jaqueta amarela: a imagem icónica de Freddie Mercury que vimos incontáveis vezes.

▪️O espetáculo é dos mais especiais da vida do Queen por várias razões, das mais técnicas e objetivas às puramente emocionais.

▪️A grandeza do espetáculo é traduzível em números: mais de dez toneladas de equipamento, um palco de 50 metros de comprimento e 15 de altura, mais de meio milhão de watts em potência elétrica.

▪️Então à bordo do Magic Tour, o Queen encontrava-se, porventura sem disso terem conhecimento, muito perto do fim, mas Freddie garantiu

Havemos de ficar juntos até morrermos, disso tenho certeza.

 

 

4) Rock In Rio, Rio de Janeiro, 12 Janeiro 1985

▪️A passagem do Queen pelo Rio de Janeiro é parte integrante, não só da história de palco da Banda, como da do negócio da música ao vivo no Brasil.

▪️Quando Brian, John, Roger e Freddie subiram ao palco do Rock in Rio, a rendição das 250 mil pessoas foi total. Um concerto que bateu vários recordes, estabelecendo-se como o maior de sempre da Banda.

▪️Freddie comandou o público brasileiro com maestria e emoção. Um dos momentos mais memoráveis chegou com a versão de Love of My Life. Os fãs gritam em uníssono, e Freddie se comove com o coro acertado e convicto de um quarto de milhão de pessoas.

 

5) Hyde Park, Londres, 18 Setembro 1976

▪️Talvez para cimentar o sucesso em que ainda não acreditavam piamente, Freddie e companhia decidiram oferecer aos fãs da Inglaterra uma recompensa pelo seu apoio.

▪️Com ajuda de Richard Branson, o fundador do grupo Virgin, o Queen montou um mini-festival gratuito em Hyde Park que terá atraído, no sexto aniversário da morte de Jimi Hendrix, entre 150 à 200 mil pessoas, uma das maiores assistências de sempre naquele espaço.

▪️Freddie toca sozinho ao piano – You Take My Breath Away.

▪️Para o triunfo ter sido absoluto só teria faltado o bis, proibido pelas autoridades devido ao adiantado da hora. Ainda assim, um concerto para a história.

 

6) Montreal Forum, Montreal, 24 Novembro 1981

▪️Exatamente 10 anos antes da sua morte, Freddie subiu ao palco em Montreal, no Canadá, para um concerto cujo principal objetivo passava por captar imagens e som que permitissem à Banda ter um registro fiel daquilo que era capaz de fazer ao vivo.

▪️Nesta época, o Queen estava em plena forma e eram gigantes certificados do circuito Rock internacional.

▪️Brian May, no seu site oficial, explica que não guarda muito boas memórias, mas descreve o concerto como ” real e cru “, deixando claro que mesmo àquela escala grandiosa, nada nos concertos do Queen eram ensaiados ou coreografados, pois afinal, eram um grupo de Rock autêntico.

 

 

7) Estádio José Amalfitani, Buenos Aires, 28 Fevereiro 1981

▪️Em 1981, Freddie Mercury e companhia seguiriam para a América Latina onde estreiaríam no Brasil (com dois concertos no Estádio do Morumbi, em São Paulo, para um total de 251 mil pessoas, depois de cancelamentos em Porto Alegre e Rio de Janeiro) e, no outono, na Venezuela e no México.

▪️O primeiro concerto foi em 28 de Fevereiro, em Buenos Aires, no Estádio José Amalfitani. A euforia do grupo pela conquista de um novo continente era óbvia.

▪️A popularidade dos meninos no país do tango era monstruosa. Dos 10 Álbuns mais vendidos no país, constavam 9 do Queen.

▪️O encontro entre jornalistas e a Banda deu-se numa fazenda à oeste da área metropolitana de Buenos Aires – carne assada, empanadas e bebida abundante junto à uma piscina para a qual o grupo tentou, sem sucesso, atirar o manager Jim Beach.

▪️O Queen travou também conhecimento com aquele que será, para muitos, o maior ícone argentino dos últimos 40 anos – Diego Armando Maradona – que subiu ao palco do Estádio José Amalfitani antes de Another One Bites The Dust.

8)  Rainbow Theatre, Londres, 31 de Março de 1974

▪️Começou de branco, acabou de preto. Começaram temerosos pela imponência da sala, enfrentaram problemas técnicos e acabaram com um concerto que depois de 40 anos passados, foi editado em áudio e vídeo – o Live At The Rainbow74.

▪️Começava a tornar-se óbvio que o Queen tinha nascido para atuar nos maiores palcos e, mesmo que o mundo ainda não tivesse percebido, era em frente à milhares de fãs que Freddie melhor se sentia.

▪️Nessa noite, o Queen conquistou o Rainbow e lançou-se ao mundo. As salas de teatro ficaríam, em breve, muito pequenas para estes futuros campeões dos anos 70.

 

 

9) Nepstadion, Budapeste, 27 Julho 1986

▪️O concerto húngaro do Queen foi, à época, o maior de uma Banda de rock ocidental para lá da Cortina de Ferro aliás, é até hoje o maior concerto ocorrido no Estádio, hoje chamado de Puskás Ferenc.

▪️Os bilhetes venderam-se rapidamente, ainda que estivessem disponíveis apenas em locais selecionados para um grupo de pessoas restritas (caprichos do regime).

▪️A Hungria vivia, à época, sob a égide do Pacto de Varsóvia e o rock ocidental estava, até aí, proscrito.

▪️Com a imprensa local, Freddie Mercury trocou algumas palavras. Questionado sobre se aquele concerto seria o princípio de uma amizade com o público húngaro, ele respondeu – Enquanto estiver vivo, vou voltar.  O repórter agradeceu, e Freddie virou de costas para gracejar : quem me dera que todas as entrevistas fossem assim tão curtas!

▪️A Banda ganharia o público de Budapeste com uma rendição de  Tavaszi Szél Vizet Áraszt  ( tradução aproximada –  o vento da primavera faz mover as águas ), uma canção tradicional húngara cuja letra Freddie tinha transcrito para sua mão.

▪️O espetáculo seria editado em 2012, sob título de Hungarian Rhapsody.

https://youtu.be/I6J6WSTV7_M

 

 

 

10) Milton Keynes, 5 Junho 1982

▪️Registrado para a posteridade e editado no final de 2004 em CD e DVD com o nome Queen on Fire Live At The Bowl, o concerto que Freddie e companhia deram em Milton Keynes, na Inglaterra, estava integrado na digressão Hot Space, realizando-se pouco depois de a Banda editar o Álbum com o mesmo nome.

▪️Inicialmente anunciado para o Highbury Stadium, em Londres, o espetáculo seria transferido para o National Bowl, em Milton Keynes, porque a Banda não conseguiu que lhe garantissem a licença necessária para atuar no então quartel-general da equipe do Arsenal Football Club.

▪️As 40 mil pessoas que se deslocaram ao recinto vibraram com algumas canções retiradas do Álbum.

https://youtu.be/jucS5VoOfg0

 

11) Morumbi, São Paulo, Brasil – 20 e 21 de Março de 1981.

▪️No Brasil, em 81, o Queen fez show so no Estádio do Morumbi, mas tentou várias vezes conseguir autorização para tocar no Maracanã (relatos não confirmados oficialmente).

▪️Todas as tentativas foram negadas pelo governador Chagas Freitas. Para tentar convencê-lo, a Banda ofereceu em troca, doações em dinheiro para obras de caridades da Primeira-Dama do Estado. O governador, no entanto, declarou que o estádio só poderia receber ” eventos de relevância desportiva, religiosa ou cultural” (como a visita do Papa e o show do Frank Sinatra, ambos em 1980).

▪️Mesmo assim, 02 noites que marcaram toda uma geração brasileira.

 

https://youtu.be/lZrW8642OqQ

 

➡️ Cada um mais fabuloso que o outro, próprio do encantamento do Queen !

 

▪️Qual o seu preferido ?

Fonte para base e composição de texto –

www.blitz.pt

IN ONLY SEVEN DAYS

(8ª música do 7º álbum)

 

Se eu não fosse nada mais do que o baixista do Queen, se essa fosse minha única contribuição, não estaria tão satisfeito quanto estou, porque considero que é apenas uma parte do meu trabalho. Mas também há a composição de canções e meu envolvimento em tomar decisões importantes. É muito positivo ter um papel na evolução e destino da banda., – John Deacon declararia em 1996.

 

– O baixista propõe aqui uma de suas duas contribuições para Jazz depois de If You Can’t Beat Them. A canção é interpretada por Freddie, com grande implicação nesta joia, muito apreciada a partir deste momento. A letra, um pouco infantil, relata a semana de férias do narrador, seu encontro com uma jovem, e segue o crescimento do romance dia após dia.

– O tema termina com o inevitável regresso para casa, durante o qual o cantor sussurra, com o coração triste:

I’m so sad alone     (Estou muito triste sozinho)

 

 – Embora a parte instrumental e a melodia da música lembram You’re My Best Friend, que foi um sucesso de John, In Only Seven Days se caracteriza mais pela ingenuidade e pelo candor do seu criador do que por uma composição concebida para lançar-se no alto das listas.

– Resulta inegável que em Jazz se adivinha facilmente quem é o autor de cada canção.

– Os temas mais rock geralmente são assinados por Brian May, enquanto os mais estranhos, originais, ou com uma letra sexualmente explícita são de Freddie Mercury. Com raras exceções Roger Taylor interpreta seus próprios temas, e os de John Deacon estão impregnados de seu gosto pelas melodias doces e ternas.

 

– John interpreta todas as partes de guitarra acústica.

Compositor estudioso e músico exigente, John Deacon assina alguns dos maiores êxitos do Queen.

 

Vídeo oficial de In Only Seven Days

 

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

DEAD ON TIME

(7ª música do 7º álbum)

 

– Composta durante o intervalo entre os meses no estúdio e as turnês que o deixam longe da família, em Dead On Time, Brian May trata novamente sobre o sentido da vida e o tempo que transcorre com muita pressa.

– Desde Good Company no álbum A Night At The Opera, o guitarrista não deixou de questionar-se sobre suas decisões sobre o tema, e Leaving Home Ain’t Easy, no lado B do 33 rpm Jazz, se adicionará à lista das canções que refletem suas inquietudes.

– O riff e o solo de guitarra de Dead On Time são autênticos momentos de virtuosismo, interpretados a uma velocidade que não deixa lugar à dúvida, e Brian os executa com perfeição em uma velocidade de 144 pulsações por minuto.

– Ao perguntar ao guitarrista se a composição do solo de Dead On Time foi um quebra-cabeça para ele, tendo em conta sua rapidez, respondeu da maneira mais sincera:

Era algo do que eu estava muito satisfeito, porém as pessoas pareciam não dar importância. Na verdade, é um detalhe que ninguém nunca me falou. ‘Fat Bottomed Girls’ era simpática, porém muito banal. Eu pensava que as pessoas se interessariam mais por ‘Dead On Time’, porém nunca gozou de muita difusão.

– Uma tarde, enquanto o grupo trabalhava nos Super Bear Studios no sul da França, explodiu uma tempestade e os raios iluminaram o céu. Brian May pegou um gravador portátil para captar todos os sons possíveis: trovões, chuva e vento, que se incorporariam na mistura da música, a partir dos três minutos, no momento em que Freddie exclama You’re dead (Você está morto).

– De maneira muito respeitosa, na contracapa do álbum, nos créditos, a banda afirma, com sobriedade, sobre os ruídos:

Thunderbolt courtesy of God (Raio por cortesia de Deus)

 

Brian May e seus riffs estrepitosos, tanto no palco quanto no estúdio.

 

Vídeo oficial de Dead on Time

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Por que o Queen dos anos 80 falhou na América?

Uma série de fatores levou à isso

 

– Os EUA realmente odiavam disco nos anos 80, e uma vez que o Queen se entregou totalmente à ela com Hot Space, sua popularidade decaiu.

– A música disco adquiriu um status muito negativo, especialmente entre os fãs de Hard Rock. Assim que o Queen começou à se mover em uma direção mais Dance Music com HS, começaram à ser referenciados como ” os caras do Álbum Disco. ”

-De maneira mais geral, o Queen mudou seu estilo de Rock Progressivo / Hard Rock em direção à estilos de música Pop. Isso alienou a base deles, os fãs de Hard Rock.

– O videoclipe I Want to Break Free foi muito controverso nos EUA. Foi visto como engraçado em muitos países, mas moralmente errado nos Estados Unidos.

– O vídeo e a música foram banidos de várias estações de Rádio e eles pararam de o reproduzir. Os americanos, muito conservadores, não gostaram do que o Queen tinha feito, e meio que caíram em desgraça.

– Nesse ponto, o Queen praticamente cimentou sua irrelevância na cultura mainstream americana.

– Freddie não gostou da forma como o Álbum tinha afundado na América, então ele parou de fazer turnês por lá, depois de 82, o que os tornou ainda mais impopulares … e quanto mais impopulares eles eram, menos provável que a Banda quisesse fazer uma turnê lá novamente, focando no resto do mundo, onde estavam sendo bem recebidos.

– E sem turnês, os fãs americanos se afastaram.

– Este foi o prego no caixão!

– Depois veio The Works, um Álbum com uma variedade de gêneros e humores. Os próximos dois Álbuns à seguir teriam o mesmo destino ( sem turnê, supostas brigas entre Queen e Capitol Records sobre quais discos deveriam ser lançados, nenhum de seus Álbuns anteriores em circulação nas lojas de discos ).

– Em outras palavras, escândalos promocionais, turnês, mudança de gênero musical com o público em geral e a vida privada de Freddie, tudo isso contribuiu para o tiro pela culatra do Queen nos anos 80.

– Havia também uma fofoca rolando, mas não sei se procede, de que as Companhias de Seguro dos EUA queriam testes de HIV/AIDS ou não cobririam as turnês dos EUA, então eles não foram porque Freddie não queria fazer um teste.

– Não sei até que ponto isso seria verdade, já que 1982 era muito cedo para se falar em AIDS e ainda mais, em testes.

– No que diz respeito ao entretenimento, você não ostentava nos anos 80. Os anos 70, tudo bem, mas nos tornamos conservadores nos anos 80. Aliás, o setor privado sempre foi homofóbico.

– The Game foi o Álbum de estúdio de maior sucesso comercial do Queen na América, graças aos seus dois sucessos número 01 – Another One Bites The Dust e o rockabilly Crazy Little Thing Called Love. No entanto, o sucesso do Álbum também marcou o fim de um capítulo da história do Queen e marcou o início da dramática queda de popularidade da Banda nos EUA durante a maior parte dos anos 80 – mesmo quando o Queen permaneceu enorme em outras partes do mundo.

 

 Sempre pensei que havia um instante em que éramos a maior coisa do mundo “, disse Brian, no programa de Rádio In The Studio With Redbeard. Another One Bites The Dust meio que conquistou, porque de repente passou para o mercado negro de R&B. De repente, em vez de um milhão de Álbuns, estávamos vendendo três ou quatro milhões de Álbuns. E naquela época, isso era o máximo que qualquer um já havia feito. Isso foi antes dos dias de Thriller, onde as coisas ficaram totalmente fora de controle. Mas era grande. Acho que não percebemos que as coisas seriam diferentes. Estávamos meio que estragados por esse ponto.

 

– Embora sua fundação tenha sido no Hard Rock – caracterizado por valores de produção muito elaborados, harmonias vocais complexas em várias camadas, a majestosa guitarra de Brian e os vocais exagerados de Freddie – o Queen quebrou a fórmula em algumas ocasiões ao se envolver em outros gêneros.

– O Queen estava se aventurando em território amigo do Pop, longe de seus primórdios do Rock Progressivo e Glam.

– Em 30 de Junho de 1980, The Game foi lançado. Foi o Álbum de estúdio mais vendido da Banda nos Estados Unidos. Com o sucesso do disco e a turnê que incluiu uma apresentação de três noites no Madison Square Garden de Nova York, o Queen solidificou sua popularidade na América.

– E o lançamento de Greatest Hits, que contou com Crazy Little Thing Called Love, Another One Bites The Dust, Save Me e Play The Game, acumulou mais de cinco milhões de vendas no Reino Unido. Nos EUA, vendeu oito milhões de cópias.

– Mas o Queen não conseguiu manter o ritmo por muito mais tempo e começou um declínio vertiginoso na popularidade nos EUA …

– Vejam o relato dessa fã –

Sinto que não estava sozinha com minha insatisfação, relembrou Susan Mitcham-Magro, que viu o Queen no Boston Garden em 1982 durante a turnê Hot Space . O que originalmente me atraiu para o Queen parecia ter sido substituído por uma sensação mais disco.

 

– Não apenas o Hot Space despertou uma reação mista dos fãs, mas também de alguns membros da Banda.

Acho que Hot Space foi um erro, mesmo que apenas em termos de tempo “, disse Brian em 1989. Entramos muito no Funk e foi bastante semelhante ao que Michael Jackson fez em Thriller. Mas o momento estava errado. Disco era uma palavra suja.

 

– Durante a turnê Hot Space, Freddie disse ao público durante um show no Milton Keynes Bowl em 1982 (mais tarde lançado como Queen on Fire em 2004) –

Agora, a maioria de vocês sabe que lançamos alguns novos sons na última semana. Se valer a pena, vamos fazer algumas músicas na categoria Funk Black, seja lá como você chamar. Isso não significa que perdemos nossa sensação de Rock And Roll, ok ! Quero dizer, é apenas um registro sangrento ! As pessoas ficam tão animadas com essas coisas. Nós só queremos experimentar alguns novos sons.

 

– O Queen tocou nos EUA mais uma vez, e seu show em 15 de Setembro de 1982 no L.A.’s Forum seria a última vez que os quatro membros originais se apresentaram juntos no palco nos Estados Unidos.

– Brian lembra o que Freddie disse à ele –

Eu provavelmente terei que morrer, antes que a América nos queira ..

– Infelizmente, o renascimento da popularidade do Queen na América começou após a morte de Freddie, de complicações devido à AIDS em 1991, graças em grande parte à inclusão de Bohemian Rhapsody no filme Wayne’s World, e com a indução do Rock and Roll Hall of Fame da Banda em 2001. Com a sua música se tornando um marco regular em comerciais e filmes, o Queen reentrou na consciência dos americanos.

– Em uma carreira histórica marcada por destaques como Bohemian Rhapsody, Live Aid e as turnês sul-americana e Magic, a era The Game de 1980 representou um período mágico para o Queen na América, que nunca seria recapturado ou repetido.

– É como dizem- Se não está quebrado, não conserte

 

Fontes –

Medium

today.yougov.com

Reddit.com

 

 

LET ME ENTERTAIN YOU

(6ª música do 7º álbum)

 

– Composta por Freddie Mercury, Let Me Entertain You é uma zombaria à imprensa musical britânica, que fez do Queen e suas aspirações de se tornar a maior banda de rock do mundo, um alvo de suas críticas.

– Freddie, que até ri de si mesmo, se dirige aqui ao seu público como se fosse um mestre de cerimônias anunciando o espetáculo:

Let me welcome you, ladies and gentlemen

I would like to say hello

Are you ready for some entertainment?

Are you ready for a show?”

 

(Sejam bem-vindos, senhoras e senhores

Eu gostaria de dizer olá

Vocês estão prontos para algum entretenimento?

Vocês estão prontos para o espetáculo?)

 

– Grande admirador do music-hall, o cantor se inspira, sem dúvida, na comédia musical Gypsy: A Musical Fable, cujas primeiras representações se realizaram na Broadway em 1959.

– A obra narra a vida de uma artista de striptease chamada Gypsy Rose Lee, interpretada pela atriz Sandra Church, que canta uma das canções mais famosas do livreto: Let Me Entertain You:

I’ll make you feel good/

I’d want your spirit to climb/

So let me entertain you/

We’ll have a real good time

 

(Eu vou fazer você se sentir bem/

Eu gostaria que seu espírito subisse/

Então deixe-me entretê-lo/

Nós vamos nos divertir muito)

 

– Na canção do Queen, os planos se complicam quando, a partir da segunda estrofe, Freddie se lança à uma crítica mordaz do mundo do espetáculo:

I’ve come here to sell you my body

I can show you some good merchandise

(Eu vim aqui para te vender meu corpo

Eu posso te mostrar uma boa mercadoria)

 

– Depois, sai do seu personagem para apropriar-se totalmente da canção na terceira estrofe, até chegar ao sarcasmo:

 

Hey!/If you need a fix/

If you want a high/Stickells’ll see to that/

With Elektra and EMI/We’ll show you where it’s at

 

(Ei!/Se você precisa de uma dose/

Se você quer ‘viajar’/Stickells verá isso/

Com Elektra e EMI/Vamos mostrar-lhes onde está)

 

– Quando Freddie anuncia na segunda estrofe Stickells will see to that (Stickells verá isso), ele se refere a Gerry Uncle Grumpy (tio mal-humorado) Stickells, o gerente de turnê das viagens estadunidenses da banda desde 1975.

– Dave Marsh, da Rolling Stone Magazine, quem tem uma opinião irrevogável sobre cada canção do álbum, escreve:

Quando Mercury canta em ‘Let Me Entertain You’ que vende seu corpo e utiliza todos os meios possíveis para dar emoção ao seu público, não fala de sacrificar-se pela sua arte. Não faz mais que confessar sua indecência, principalmente porque ele é muito grosseiro para se sentir envergonhado.

 

– A introdução contém a assinatura característica do Queen, que lembra o solo de Get Down, Make Love do álbum News Of The World, em que Roger apoia cada tempo com a bateria, junto com o baixo de John. A continuação é mais rítmica, e os riffs de guitarra se fundem com os padrões da bateria.

– No final da música se escuta como Brian, Roger, Freddie e uma voz feminina não identificada pronunciam de maneira desordenada as frases que poderia dizer o público ao sair de um concerto do Queen:

 

Where’s my back stage pass?

(Onde está o meu pass para os bastidores?)

 

That Brian May, he’s outta sight man!

(Esse Brian May é um homem fora de série, cara!)

 

That was a bit of alright, wasn’t it?

(Não estava nada mal, certo?)

A atriz de teatro Gypsy Rose Lee (1911-1970), cuja vida inspirou a comédia musical Gypsy: A Musical Fable.

 

 

Vídeo oficial de Let Me Entertain You

 

Sandra Church canta Let Me Entertain You na comédia musical Gypsy: A Musical Fable

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

Serj Tankian unirá forças com o guitarrista da banda Queen, Brian May, no próximo mês.

Ele é um cantor, compositor, poeta, multi-instrumentista e ativista político armeno-americano, e é o vocalista, tecladista e compositor da banda de metal System of a Down.

Os lendários músicos tocarão juntos no festival Starmus, evento que ocorrerá entre os dias 5 e 10 de setembro em Yerevan, na Armênia.

De acordo com a rádio dos Estados Unidos Z99 FM, Rick Wakeman, ex-tecladista do Yes, também se juntará a Serj e Brian, fazendo parte da lista de músicos confirmados.

Novos nomes devem ser anunciados em breve.

O festival Starmus promove a comunicação científica e a música. Além das apresentações, o evento terá discursos de ganhadores do Prêmio Nobel, astronautas, cientistas e autores.

 

Fonte: https://siteofadown.com/

 

Dica de: Roberto Mercury

 

 

Queen – Os primeiros anos de Reinado – Parte 02/02

Continuando com nossa análise sobre o Queen nos primeiros anos, seguimos aqui dando uma olhada na história ao vivo do Queen nos anos 70 –

1974 –
▪️O ano começa com sua primeira viagem fora da Europa e uma aparição no Sunbury Music Festival na Austrália. Foi uma das piores experiências da Banda, tanto que a sua aparição no dia seguinte foi cancelada.

▪️Em Março, a Banda inicia uma turnê pelo Reino Unido para promover seu novo Álbum Queen II, e então embarca em sua primeira viagem aos EUA. Mais uma vez eles tocam como Banda de apoio ao Mott The Hoople em uma turnê de quatro semanas começando em Abril.

▪️A Banda presta mais atenção ao visual no palco e contrata os serviços de Zandra Rhodes para desenhar alguns de seus figurinos.

▪️A turnê do Queen é interrompida abruptamente quando Brian desmaia de hepatite após o show de Nova York em 11 de Maio, e voam para casa, para Brian se recuperar.

▪️A Banda logo está de volta à estrada e inicia sua segunda turnê como atração principal, com dezenove shows em dezoito locais diferentes em todo o Reino Unido. A Banda Hustler é a Banda de apoio, e o setlist contém grande parte do material do novo álbum Sheer Heart Attack.

▪️Com mais dinheiro para investir em um novo show de palco, a Banda veste novos figurinos para esta turnê e adiciona um equipamento de iluminação completo com efeitos de palco de última geração.

▪️Para encerrar a turnê do Queen do ano, eles embarcam em uma turnê européia composta por dez shows em seis países, realizados em um período de duas semanas e meia.

▪️A turnê teria sido mais longa se não fosse o caminhão que transportava seus equipamentos se envolver em um acidente e não conseguir chegar aos locais restantes programados.

1975 –
▪️No início de Fevereiro, o Queen voa para Nova York para uma turnê americana de 40 shows, a primeira delas como atração principal.

▪️Infelizmente outros shows no final de Fevereiro e Abril serão cancelados quando Freddie desenvolve problemas com sua garganta.

▪️Sua primeira turnê no Japão também começa em Abril, e todos os quatro membros estão visivelmente impressionados ao descobrir mais de 3.000 fãs gritando reunidos para recebê-los no aeroporto.

▪️O fenômeno é batizado de ” Queen Mania ” e ocorrerá novamente em todas as turnês japonesas à seguir.

▪️Após os ensaios no Elstree Studios, e também no local da gravação do vídeo Bohemian Rhapsody, a Banda inicia sua terceira turnê pelo Reino Unido.

▪️Começa no território familiar do Queen com dois shows no Liverpool Empire e termina na véspera de Natal com o renomado show Hammersmith Odeon, que também é televisionado e transmitido ao vivo pela rádio à noite.

▪️Com novos figurinos, equipamento de iluminação e efeitos de palco, o show de palco agora começa com a silhueta iluminada de Freddie atrás de uma tela para as palavras de abertura da seção de ópera do single número um Bohemian Rhapsody, e depois sobe no palco para a parte Rock da música.

▪️O Queen é agora a Banda de topo da Grã-Bretanha, e são tão conhecidos internacionalmente em todo o mundo como em casa, e acima de tudo, um grande espetáculo de concertos ao vivo.

1976 –
▪️Em Janeiro, o Queen voa para Nova York para os ensaios antes de sua terceira turnê americana – e sua segunda como atração principal.

▪️A turnê de trinta e três shows – A Night At The Opera – começa em Connecticut e termina seis semanas depois com quatro shows em Los Angeles e um em San Diego, em 12 de Março.

▪️A mesma turnê chega ao Japão em 22 de Março, quando a Banda começa sua segunda turnê lá, e então continua com sua primeira turnê na Austrália – uma visita de onze dias com oito concertos em cinco locais diferentes para tocar.

▪️A Banda se apresentou lá apenas uma vez antes (no Sunbury Music Festival em Melbourne, dois anos antes), mas essa experiência infeliz os deixa apreensivos com essa viagem de volta. Eles não precisam se preocupar, pois todos os oito shows estão esgotados, e o Álbum e o single alcançaram o número 01 nas paradas.

▪️Depois que as sessões de gravação para um novo Álbum do Queen começaram no verão de 1976, a Banda também começou os ensaios para alguns shows no Reino Unido.

▪️Em Setembro eles fazem dois shows na Escócia, um show ao ar livre no País de Gales e um grande show gratuito no Hyde Park de Londres.

▪️Devido à seca de 1976 e às más condições do parque como resultado disso, o show chega perigosamente perto de ser cancelado. Ele recebe o aval, no entanto, e estima-se que entre 150.000 e 200.000 pessoas estejam presentes em um dos melhores shows do Queen

1977 –
▪️O ano começa com uma turnê pelos EUA de divulgação do Álbum A Day At The Races, com Thin Lizzy como Banda de apoio, na maioria das datas. A turnê é apropriadamente apelidada de Queen Lizzy Tour. Afinal, é o ano do Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II.

▪️O Queen estava tocando em auditórios muito grandes nesta turnê, incluindo multidões de até 20.000 pessoas por noite, como o Los Angeles Forum.

▪️Eles também alcançaram uma de suas maiores ambições, em 05 de Fevereiro, ao tocar no Madison Square Garden de Nova York, para uma multidão de peso.

▪️Uma turnê européia, a primeira em mais de dois anos, está marcada para Maio e Junho, incluindo onze datas no Reino Unido e culminando em duas noites sucessivas no Earls Court Arena de Londres.

▪️Esses shows especiais também são filmados e uma noite está disponível em um bootleg de vídeo há anos.

▪️Em 06 de Outubro, o Queen fez um mini-concerto único no New London Theatre Centre, para os fãs que viajaram para Londres para ajudar como parte da platéia ao vivo para gravar o vídeo promocional do novo single We Are The Champions.

▪️Uma segunda parte da turnê pelos EUA começa em Portland em Novembro, com a Banda agora em turnê com mais de sessenta toneladas de equipamentos, incluindo um equipamento de iluminação Crown especialmente modificado que foi revelado pela primeira vez nos shows em Earls Court em Junho.

A grandeza da Rainha !

Abaixo, um vídeo de um compilado do Queen nos anos 70.

 

▪️Fontes –

– Planet-rogerocks
– Fairy King
– Queen Live Archive

▪️Se você se interessou, e quer ler a 1a parte, ela está aqui ?

Queen – Os Primeiros Anos de Reinado – Parte 01/02 – Por Sheila Pauka

 

IF YOU CAN’T BEAT THEM

(5ª música do 7º álbum)

– Com seu ar de hino hard rock FM, If You Can’t Beat Them apresenta o Queen na década de 1980 um pouco mais cedo para o resto das bandas. A canção, que conta com uma cor mais moderna que os outros temas do álbum, anuncia o espírito que reinará no trabalho seguinte, The Game, com um pop dominante e coberto de reverberação, um tratamento sonoro típico das realizações da década vindoura.

– O tema está composto por John Deacon, sempre disposto a conseguir um êxito para o Queen. Não vem publicado em single e nem passará à posteridade, mesmo que suas raras versões ao vivo, como no Pavillon de Paris nos dias 28 de fevereiro e 1 de março de 1979, demonstrem que funciona bem entre o público.

– A estrutura da canção, com suas estrofes melódicas e seus estribilhos cantados em coro, parece feita sob medida para a MTV, que veria a luz em 1981. Não resta dúvidas de que um tema como If You Can’t Beat Them abriria a porta para êxitos como We’re Not Gonna Take It de Twisted Sister ou Runaway de Bon Jovi.

– Brian May se encarrega de todas as partes da guitarra, o que parece estranho em uma música assinada por John, já que o baixista costumava tocar em suas composições algumas partes de guitarra, sobretudo a acústica.

– Os coros adquirem um lugar preponderante nos estribilhos. No entanto, mesmo que sejam harmonizados ou em uníssono, parecem simples se são comparados com o trabalho realizado em um álbum como A Night At The Opera.

Brian reconheceria em 1991:

Alguns de nossos coros no álbum ‘Jazz’ tiveram muito sucesso, mas perderam o entusiasmo de nossos inícios.

– Embora o título da música pareça um lema pessoal para Freddie (Se você não pode vencê-los), é um mantra muito semelhante ao que o grupo adotaria antes de subir ao palco em cada concerto:

Blind’em and deafen’ em!  (Cegue-os e ensurdeça-os!).

Enquanto Freddie Mercury optou pelo couro, John Deacon escolheu uma roupa mais… acadêmica para esta época!

 

Vídeo oficial de If You Can’t Beat Them

 

If You Can’t Beat Them (Live in Paris ‘79)

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Queen !

Os Primeiros Anos de Reinado

Parte 01/02

Os anos mais incríveis e criativos do Queen vão de 1970 até 1977, com muita qualidade, audácia e criatividade.

Suas músicas setentistas tinham aquela magia, uma inspiração espetacular, uma mistura de sons e melodias libertas …. Eles tinham liberdade para compor ..

Vejamos abaixo –

1970 –

As primeiras aparições da Banda foram em pequenas reuniões de estudantes em Londres. Os ingressos eram distribuídos somente para pessoas que eles confiavam, para após o show, receberem um feedback construtivo, positivo ou negativo. Eles estavam testando a Banda e queriam saber no que melhorar.

Essa talvez seja a característica mais bacana do Queen, que já existia desde então, eles são super profissionais SEMPRE !

A primeira apresentação do grupo foi em 27 de Junho de 70, no City Hall de Truro em Cornwall, no Sudoeste da Inglaterra.

O baixista Mike Grose só sobrevive três shows, e é substituído por Barry Mitchell, que toca com o grupo por mais onze shows

Mike Grose 1970 –

27 Junho – UK, Truro, City Hall ( com Mike Grose )

18 Julho – UK, London, Imperial College ( com Mike Grose )

25 Julho – UK, Truro, PJ’s Club ( com Mike Grose )

 

Barry Mitchell – 1970/1971 –

23 Agosto – UK, London, Imperial College ( com Barry Mitchell )

04 Setembro – UK, London, Swiss Cottage Private School ( com Barry Mitchell )

16 Outubro – UK, London, College of Estate Management Hall ( com Barry Mitchell )

30 Outubro – UK, St Helens, College of Technology ( com Barry Mitchell )

31 Outubro – UK, Liverpool, Cavern Club ( com Barry Mitchell )

14 Novembro – UK, Hertford, Ballspark College ( com Barry Mitchell )

05 Dezembro – UK, Egham, Shoreditch College ( com Barry Mitchell )

18 Dezembro – UK, St Helens, College of Technology ( com Barry Mitchell )

19 Dezembro – UK, St Helens, Congregational Church Hall ( com Barry Mitchell )

09 Janeiro 1971 – UK,Ewell, Technicall College ( com Barry Mitchell )

18 Janeiro 1971 – UK, London, Marquee Club ( com Barry Mitchell )

 

1971 –

Em Fevereiro entra Doug Bogie para o baixo, saindo após somente 02 shows, dando lugar à John Deacon, e essa formação permanece a mesma até 1991.

Eles ensaiaram pesado durante quatro meses para mostrar o novo grupo em Julho. Os shows atraíram em média setenta pessoas. No ticket eles convidavam as pessoas para uma boa diversão com boa música de uma Banda que precisa desesperadamente de opiniões.

No dia 17 eles saem para uma turnê que vai até Agosto, e terminam o ano com mais dois bem aclamados shows em Londres.

 

Doug Bogie – 1971 –

19 Fevereiro – UK, London, Hornsey Town Hall ( com Doug Bogie )

20 Fevereiro – UK, London, Kingston Polytechnic ( com Doug Bogie )

 

1972 –

Os quatro membros da Banda se desenvolveram bem durante 71 e 72, mas ainda continuavam sendo estudantes. A Banda começou a ganhar aos poucos uma boa reputação com o público, mas mesmo assim Brian e John não queriam se prender totalmente.

Para eles, naquele momento, o Queen era só um passa tempo enquanto estudavam, o que reflete o pouco número de shows neste ano.

Eles passaram a maior parte do ano mostrando sua gravação demo, com cinco músicas, para as companhias fonográficas, mas já estavam ficando desiludidos.

Porém, em Março, no show em Forest Hill, eles acabam despertando o interesse de Barry Sheffield, que trabalhava para a gravadora Trident, levando à assinar um contrato com a Banda em Novembro. Eles terminam de gravar seu primeiro Álbum no fim do ano.

1973 –

Em Abril, o Queen toca no legendário The Marquee Club em Londres, com uma grande festa no local organizado pelo gravadora para divulgar a Banda.

Em Julho, sai o primeiro Álbum na Inglaterra, e em Setembro, nos USA.

Em Agosto, eles começam à trabalhar no que se tornaria o Álbum Queen II. Muito do repertório deste Álbum já estava sendo executado pela Banda ao vivo e em ensaios.

Eles viajam para fora da Inglaterra pela primeira vez, com datas na Alemanha, Luxemburgo e França.

Em Novembro eles embarcam para sua primeira turnê de porte pelo Reino Unido, abrindo para o então super loucos e badalados Mott The Hoople.

 

A gravadora apresentando a banda

Freddie Mercury, vocal principal, teclados ocasionais. Compositor e letrista. Nascido em 5 de setembro de 1946, em Zanzibar, educado na Índia. No início da vida tornou-se campeão de tênis de mesa e especialista em hóquei. Ele estudou na Ealing School of Art e tornou-se designer gráfico e ilustrador. Ele teve aulas de piano na 4ª série e cantou com seu primeiro grupo aos 14 anos. Em 1970 ele formou o Queen com Roger e Brian. Ele lista suas influências como Jimi Hendrix e Liza Minelli, sua ambição de se tornar uma lenda e aparecer em um show de Liza Minelli.

Freddie Mercury pode ser a única pessoa no rock de Zanzibar. Brian May o único astrônomo e Roger Meddows Taylor o único estudante de odontologia. Eles são, respectivamente, o vocalista, guitarrista e baterista do Queen e membros fundadores da agora banda de quatro homens da Grã-Bretanha.

Queen estava no glitterrock muito antes da onda chegar. Freddie estava estudando arte na faculdade em 1968 quando conheceu Brian e Roger que estavam com uma banda chamada Smile (eles lançaram um single nos EUA). Brian convidou Freddie para se juntar à sua nova banda, Queen, depois que o Smile se separou. O baixista John Deacon, o quarto Queen, juntou-se em 1971.

Brian e Freddie são os compositores do grupo. Costumam escrever individualmente com ajuda mútua e ocasionalmente colaboram. A primeira chance do grupo veio quando os produtores John Anthony e Roy Baker os convidaram para fazer algumas demos. Depois de levar as fitas para várias gravadoras de Londres, eles acabaram assinando um contrato com a EMI.

Seu primeiro álbum pela Elektra, Queen, também produzido por Anthony e Baker, é extraído de material de três anos. “Desde o início, o grupo manteve seu conceito original”, disse Brian. “Este álbum é uma maneira de tirar todas as nossas frustrações do nosso sistema que se acumularam ao longo dos anos.” 

 

Brian May, guitarra, vocais. Compositor e letrista. Ele tem 23 anos. Câncer, nascido no país. Ele tem um B.Sc. em Física e lecionou em uma escola abrangente. Ele também foi astrônomo por quatro anos. Ele construiu seu violão com madeira de uma lareira de 100 anos e conheceu Roger em um grupo chamado Smile em 1968. Um fã devoto de Jimi Hendrix e adora os Beatles. Ele lista suas influências como Clapton, Beck, Davy O’List (do The Nice), Smile. Sua ambição é ser um pinguim?

Roger Meddows Taylor, bateria, vocais. Compositor e letrista. Ele tem 23 anos, leonino, nascido em Norfolk. Ele estudou na Dental College em Londres e odiou. Roger toca bateria e guitarra desde os 12 anos; ele formou um grupo chamado Smile com Brian. Enquanto trabalhava em uma loja de cavalheiros, ele conheceu Freddie Mercury e a Rainha foi formada. Ele lista suas influências como Yardbirds, Who, Dylan, Hendrix, Lennon, ele mesmo e lista sua ambição como “Ser Super Novo”.

 

John Deacon, baixo. Nascido em 19 de agosto de 1951, em Leicester. John Deacon começou tocando guitarra base aos 12 anos, mas mudou para baixo quando tinha 14. Ele tocou com alguns grupos enquanto estava na Beauchamp Grammar School. Mais tarde, ele recebeu um primeiro diploma de honra em eletrônica do Chelsea College. Em fevereiro de 1971, ele se tornou o último Ás do Queen. Lista influências como Yes, The World e 60 Cycles. Seus gostos são coletes de borracha brilhantes, galochas apertadas, corda, elástico, barbante encerado, capas de chuva, linóleo e chapéus-coco e o estranho copo de Claret.

Elektra

ELEKTRA RECORDS Mg por Erker/Autum Norma AD

 

Começa a magia !

Continua …

Fonte – Planet-rogerocks