A dualidade do Bem e do Mal .

White Queen (As It Began)  x  The March Of The Black Queen

 

Rainha Negra / Rainha Branca

▪️O segundo Álbum do Queen ( Queen II, lançado em Março de 1974 ) grita dualidade. O tema é o bem versus o mal.

 

. ®️ White Queen (As It Began)

▪️A canção White Queen (As It Began) acontece de forma sutil e conta mais como uma jornada pessoal, de um eu-lírico que clama pela idealização de uma mulher perfeita, a Rainha Branca  do título.

▪️Brian May se inspirou no livro A Deusa Branca – Uma Gramática Histórica do Mito Poético (1948), de Robert Graves, para conceber essa personificação da Rainha, e abre e fecha o ciclo com uma melancolia profunda e nuances de filosofia e mitologia.

 

▪️A música foi escrita na época de sua Banda pré-Queen – Smile. A balada alternativamente suave e poderosa ocorre em um cenário aparentemente medieval. As linhas de guitarra de Brian são simplesmente majestosas. Freddie canta docemente sobre a busca pela inocente, virtuosa e virgem Rainha Branca. A música está imbuída de uma qualidade shakespeariana, pois a letra final E assim termina, como começou é de Romeu e Julieta.

▪️A jornada para encontrar a Rainha Branca começa e termina em tristeza. A base da música está, aparentemente, em uma experiência da juventude de Brian, quando ele começou a gostar de uma garota. Isso é evidente na letra sobre seus olhos escuros tristes e sorridentes e na linha tão tristes meus olhos que ela não pode ver ..

 

. ®️ The March Of The Black Queen

▪️A letra de The March Of The Black Queen, de Freddie Mercury, que relaciona poder, morte e dominação, é uma brincadeira poética épica executada com excelência, especialmente nos vocais. Da delicadeza de alguns momentos à mudança no andamento dos compassos, The March of the Black Queen é uma canção extremamente exigente e múltipla de estilos, infelizmente complexa demais para ser tocada ao vivo.

▪️A música de 6.38 minutos é provavelmente o prelúdio de Bohemian Rhapsody, que apareceria dois Álbuns depois, em 1975, em A Night At The Opera.

▪️A malvada Rainha Negra tem seguidores, faz prisioneiros e os degrada.

▪️A canção começa enganosamente em silêncio e acusticamente antes de sua bombástica progressão operística. Também retorna à uma passagem sobre nossas escolhas, conscientes do bem contra o mal, que Freddie apresenta em sua voz mais bela.

▪️Em seguida, a Marcha continua, ocorrendo em um tempo e lugar fantásticos – uma terra de piscinas de lírios e macacos de pólvora, prisioneiros que vivem em porões e meninos travessos.

▪️Há um coro do bem, lembrando à Freddie que ele é, em essência, um anjo, mas ele sucumbe à Rainha Negra e se junta à Marcha estúpida na escuridão, dançando com o diabo.

▪️A capa do disco teve a icônica foto da Banda na escuridão, pelas lentes do fotógrafo Mick Rock.

▪️A pose usada foi inspirada na foto de George Hurrell de Marlene Dietrich.

▪️O Queen estava ansioso para trabalhar com Mick Rock, mas Brian, Roger e John estavam um pouco preocupados que a foto soasse pretensiosa. De acordo com Mick, Freddie não teve escrúpulos, dizendo à seus companheiros de Banda que eles tinham todo o direito de ser pretensiosos, porque eles eram muito bons.

                                         

▪️02 canções lindamente poéticas, do Rock Progressivo ao Art Rock, com a genialidade dos extremos em suas composições, do bem contra o mal, do branco e do preto ……

 

White Queen (As It Began)

 

 

The March Of The Black Queen

 

 

Fonte – madelinex.com

De acordo com dados do Stream n’ Destroy, o Queen foi a banda mais ouvida do mês de janeiro no Youtube, seguido pela banda Linkin Park.

O Queen teve 148 milhões de reproduções no YouTube, enquanto que o Linkin Park teve 145 milhões.

As duas bandas abriram uma grande vantagem sobre o terceiro colocado, o Twenty One Pilots que possui 103 milhões de reproduções mesmo com um disco recente no currículo.

Completam o Top 5 a banda Metallica e o AC/DC, em quarto e quinto lugares.

Abaixo, você pode conferir o Top 10 dos artistas de Rock mais ouvidos de 2022 até o momento.

Artistas de Rock mais ouvidos de 2022

  1. Queen – 148 milhões
  2. Linkin Park – 145 milhões
  3. Twenty One Pilots – 103 milhões
  4. Metallica – 102 milhões
  5. AC/DC – 98 milhões
  6. Guns N’ Roses – 94 milhões
  7. Bon Jovi – 80 milhões
  8. Red Hot Chili Peppers – 74 milhões
  9. Nirvana – 68 milhões
  10. Fall Out Boy – 55 milhões

Fonte: https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

Say It’s Not True foi escrita por Roger Taylor para a Fundação 46664 de luta contra a Aids de Nelson Mandela e tocada ao vivo pelo Queen no primeiro concerto 46664 em 29 de novembro de 2003.

Gravado como o primeiro single de estúdio por Queen + Paul Rodgers e lançado no Dia Mundial da AIDS em 1 de dezembro de 2007, com todos os rendimentos indo para 46664.

Liderada por Brian May, Roger Taylor e Dave Stewart, 46664 foi uma iniciativa global que reuniu os principais ícones da música para divulgar a mensagem de Nelson Mandela:

A AIDS não é mais uma doença, é uma questão de direitos humanos.

A história de como Brian e Roger acharam impossível ignorar um telefonema de Nelson Mandela dizendo “você pode resgatar meu show?”

O episódio Queen The Greatest desta semana marca outro momento extraordinário na história do Queen depois que Brian e Roger responderam a um chamado de Nelson Mandela, iniciando uma série de reuniões extraordinárias dos maiores artistas da música do mundo para homenagear a vida e o legado de Nelson Mandela enquanto promove a conscientização da pandemia de HIV/AIDS, estabelecido sob a identidade de 46664, o número de prisão de Mandela sob o qual ele foi detido em Robben Island, na Cidade do Cabo, até 1982.

Em 2003, um telefonema veio de Nelson Mandela, pedindo a ajuda do Queen para um concerto de conscientização sobre a AIDS na Cidade do Cabo. Mas, ele não estava apenas pedindo para eles se apresentarem….

Brian May:

Respondemos a ligação para Madiba. Nelson Mandela está de repente no telefone dizendo ‘você pode resgatar meu show’, e nós produzimos para ele, e fomos lá e realmente não imaginávamos que o subproduto seria que estaríamos nos reencontrando com uma audiência.

Brian May:

Algo para contar aos seus netos, eu acho. Estar na presença de tamanha grandeza e fazer parte de todo esse empreendimento, me sinto incrivelmente privilegiado.

O lançamento da campanha seria o primeiro Concerto do 46664 no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, em 29 de novembro de 2003. O show aconteceu para uma audiência de 40.000 pessoas e foi transmitido para todo o mundo via TV, webcast e rádio.

Projetado para aumentar a conscientização sobre a pandemia global de HIV, foi uma noite emocionante, repleta de algumas performances verdadeiramente memoráveis ​​como ícones da música e figuras públicas de todo o mundo, incluindo Anastacia, Beyoncé, Bob Geldof, Bono e The Edge, The Eurythmics,  Brian May e Roger Taylor do Queen e Oprah Winfrey dividiram o palco com muitos dos artistas mais conhecidos da África do Sul, entre eles Johnny Clegg, Angelique Kidjo e o Soweto Gospel Choir.

Além de produzir o show e aparecer como parte do incrível line-up, Brian e Roger compuseram novas músicas, especialmente para o evento. No show, o Queen apresentou três novas músicas inspiradas no apelo de Mandela; Say It’s Not True,  The Call e Invincible Hope, a última faixa com uma amostra de um dos famosos discursos de Mandela.

 

A cobertura do concerto alcançou mais de 2 bilhões de pessoas em 166 países, tornando-o o evento de mídia mais amplamente distribuído da história.

Roger Taylor:

Sabe, nós não somos políticos, somos apenas músicos usando o que fazemos como uma plataforma para aumentar a conscientização de forma eficaz, e se você pode aparecer na TV na maioria dos países do mundo, isso é bastante uma boa maneira de conscientizar, eu acho. Portanto, esta é realmente uma maneira de pressionar os políticos e as empresas farmacêuticas para tornar os medicamentos mais baratos ou disponíveis gratuitamente.

Brian May:

Estaremos procurando um compromisso sustentado e acho que estamos fazendo isso sozinhos, quero dizer, certamente sentimos que gostaríamos de alguma forma de continuar este clube maravilhoso que se uniu, o banner 46664 se você como, a marca registrada. E gostaríamos de continuar, continuar martelando e garantir que isso não seja apenas um pequeno sopro no vento.

 

Nos próximos anos, o Queen estaria envolvido em mais shows do 46.664 na Noruega, novamente na África do Sul, e com um show final no Reino Unido no Hyde Park de Londres em 27 de junho de 2008, com a presença de 46.664 pessoas que comemoraram o nonagésimo aniversário de Nelson Mandela e fizeram parte do a série de concertos 46664 – e ainda mantendo vivo o legado de Freddie, respondendo ao chamado na luta global em curso contra a pandemia de AIDS.

O Queen continua a ser inspirado por Nelson Mandela e continua a luta contra o HIV/AIDS através do Mercury Phoenix Trust, a instituição de caridade criada após a morte de Freddie Mercury.

http://www.mercuryphoenixtrust.com/

Semana que vem: Queen 2005 – Queen + Paul Rodgers

 

Fonte: https://www.queenonline.com/

Peter Straker é um cantor de origem jamaicana que participou de diversos peças teatrais como a versão americana de Hair e Tommy, de Pete Townshend. Ele também participou de projetos para muitas grandes gravadoras, incluindo o Lp I Robot de The Alan Parsons Project

Peter também foi amigo de Freddie Mercury por 20 anos e participou da gravação de Barcelona com Freddie Mercury e Montserrat Caballé e também fez backing vocal em The Great Pretender e também participou da gravação deste mesmo vídeo. Freddie também produziu os álbuns de Peter, This One’s On Me, e Changeling.

Roger Taylor, Peter Streker e Freddie Mercury – The Great Pretender

Por conta dessa amizade, os dois saíam muito juntos e as vezes tinham a companhia de Roger Taylor.

Peter comenta:

É claro que nos juntávamos – estávamos em todos os lugares, da ópera e do balé a boates e pubs comuns.

Freddie, embora fosse famoso, não era esnobe, e adorava ir a esses lugares onde todas as pessoas comuns iam. Ele raramente ficava em casa se não estivesse no estúdio ou em turnê. Roger costumava ir até ele, apenas beber e conversar.

Naquela noite do dia 8 de janeiro de 1982, aniversário de Elvis Presley, meu grupo “Taxi”, liderado por Michael Ellison, se apresentou no clube Hog’s Grunt em Cricve. E Freddie e eu decidimos fazer uma visita inesperada a eles.

Chegando ao local, Peter e Freddie continuaram sua maratona de bebidas.

No final das apresentações no pub, Freddie decidiu que também precisávamos cantar alguma coisa. Ele resolveu cantar Jailhouse Rock. Apesar de ser uma das músicas favoritas de Freddie, naquela época eu sabia no máximo uma linha. Com inúmeras dicas dos caras do grupo e do Freddie, de alguma forma conseguimos levar a música até o fim. Relembra Peter Straker.

E ele continua:

No final da música, o público ainda não conseguia acreditar que estávamos lá no palco. Várias pessoas se aproximaram de Freddie e perguntaram com desconfiança: “Você é mesmo Freddie Mercury?” Mas mesmo quando garantimos a eles que era verdade, essas pessoas não acreditaram em nós. E provavelmente, ainda não acreditam no que aconteceu na frente deles. E saímos dali!

Já pensaram ir em um pub para se distrair e de repente olhar para o palco e ver Freddie Mercury cantando?

Veja aqui o vídeo desta apresentação de Freddie (o vídeo não tem boa qualidade, mas vale o registro):

 

Fontes:

https://readablecard.com/

http://newsite.peterstraker.com/biographyBiografia – Peter Straker

Canal no YouTube QUEEN – AMATEUR FOOTAGE & AUDIO CHANNEL

Entrevista QN: Confira entrevista que fizemos com Peter Straker, amigo pessoal de Freddie Mercury – Queen Net

 

Dica de Arnaldo Silveira do Grupo de WhatsApp Queen Net

Dont´t stop Me Now

Data de lançamento: 26 de janeiro de 1979

Álbum: Jazz

Melhor posição nas paradas: 9° lugar na parada britânica; 86° lugar na parada americana

Lado A: Dont´t stop Me Now (Freddie Mercury)

Lado B: In Only Seven Days (John Deacon)

 

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano

Brian May: guitarra, backing vocal

John Deacon: baixo

Roger Taylor: bateria, pandeiro, backing vocal

Produtores: Queen, Roy Thomas Baker

– Don´t Stop Me Now é uma das músicas mais famosas da banda e é também muito querida pelos fãs.

– Representa o momento vivido por Freddie, com desregramento em relação à sexo e uso de substâncias. Nessa época, o frontman levava uma vida sem regras, com muitos parceiros românticos e constante consumo de drogas.

– Este estilo de vida o fez se distanciar do resto da banda. Seus companheiros de banda estavam muito preocupados com o que esse estilo de vida poderia provocar na vida dele.

– A música é carregada pelos vocais e piano de Mercury, com o ritmo sendo imposto pelo pandeiro de Roger Taylor nos refrões. O solo icônico de Brian May ainda é considerado um dos mais conhecidos e amados da história da banda. É um solo muito recriado por uma geração de guitarristas iniciantes que tentam imitar o som conseguido pela famosa guitarra Red Special do músico.

– Na música, Freddie Mercury faz uma referência explícita a Lady Godiva, uma personagem clássica da Idade Média britânica. Ela foi uma nobre do século XI, casada com o conde de Mércia, chamado Leofrico. Diz a lenda que ela implorou a seu marido para retirar os altos impostos cobrados do povo de Coventry. Ele concordou com uma condição: que ela cavalgasse nua pelas ruas de Coventry. Ela aceitou a proposta e seu marido mandou que todos os moradores da cidade fechassem as janelas das casas até que ela passasse. No final de tudo, Leofrico manteve a sua palavra e retirou os impostos.

Lady Godiva http://www.artuk.org/artworks/godiva-55279

– A música é carregada pelos vocais e piano de Mercury. Roger Taylor impõe o ritmo, soltando seu pandeiro nos refrões, que contam com backing vocals extremamente eficazes. O solo de Brian May foi conseguido desfasando os microfones usados para gravar sua Red Special.

– Em uma pesquisa realizada com 2.000 pessoas pelo neurocientista Jacob Jolijr da Universidade de Groningen (Holanda), Don´t Stop Me Now foi considerada a música mais feliz da história.

– A pesquisa foi realizada a pedido da Alba, uma empresa britânica que produz produtos eletrônicos.

– O cientista considera que existem três aspectos que estão sempre presentes em canções que são consideradas alegres: um ritmo rápido (150 batidas por minuto), letras positivas e acordes maiores.

 

 

 

In Only Seven Days

Ficha técnica

Freddie Mercury: vocais, piano

Brian May: guitarra

John Deacon: baixo, violão

Roger Taylor: bateria

Produtores: Queen, Roy Thomas Baker

Engenheiro de som: Geoff Workman

Assistente de engenheiro de som: John Etchells

– In Only Seven Days é a segunda contribuição de John para o Jazz.

– É uma doce balada com uma letra ingênua.

– A música, que é uma simples faixa de piano simples e otimista, conta a história das férias do narrador e a sua repentina paixão por uma pessoa que ele conhece nas férias.

– A música termina com o fim da viagem e a volta do narrador à sua solidão.

 

Fontes:

Queen all The Songs: The Story Behind Every Track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works. George Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

Catracalivre.com.br

13° Álbum “THE MIRACLE” – (1989)

Party

– Essa música nasceu durante uma jam session realizada entre Freddie Mercury, Brian May e John Deacon.

– Freddie estava ao piano e começou a seção “we had a good night” (“tivemos uma boa noite”).

– Depois disso, os três começaram a trabalhar juntos para completar a música.

– Algumas partes iniciais da faixa são cantadas por Brian May.

– “Para as primeiras faixas, ‘Party’ e ‘Khashoggi’s Ship’, é algo que entramos no estúdio, e as coisas evoluíram naturalmente, imediatamente.”

(Freddie Mercury – 29/05/1989, BBC Radio One – entrevista com Mike Read)

 

Khashoggi’s Ship

– Foi em grande parte escrita por Freddie, com os outros membros do grupo contribuindo ligeiramente para o texto.

– A música, com sonoridade hard rock, é sobre o famoso bilionário Adnan Khashoggi e seu navio, o Nabila, um dos maiores iates particulares do mundo.

– Atualmente o Nabila chama-se Kingdom 5KR e ainda antes chamou-se “Trump Princess”.

– A faixa inicia continuando diretamente, sem qualquer interrupção, da anterior “Party”, com a qual apresenta um tema e letra muito semelhantes.

– A música serviu de referência ao nome do personagem Khashoggi no musical We Will Rock You.

 

The Miracle

– Essa música está entre as mais complexas escritas por Freddie Mercury nos últimos anos de sua vida, mas para a qual todos os quatro componentes realmente colaboraram.

– A ideia para a música veio de Freddie Mercury e John Deacon, que escreveram a estrutura básica dos acordes.

–  “John e eu encontramos os acordes e decidimos como desenvolver o texto. (…) É uma coisa simples e direta, o milagre que todos esperamos neste mundo é a paz”.

(Freddie)

– O garoto Ross McCall, até então desconhecido, atuou como Freddie.

Durante o vídeo, McCall aparece vestido em quatro “períodos” diferentes: os anos 70 (cabelos compridos e collant xadrez); bem no início dos anos 80 (bigode, jaqueta e calça de couro preta); 1985 (jeans azul e camiseta regata: a roupa do Live Aid) e o “Magic Tour” de 1986 (jaqueta de couro amarela, calça branca com listras vermelhas nos dois lados e tênis: usados ​​no famoso show de Wembley).

– O Queen aparece apenas no final do vídeo. Conforme narrado por Brian May no documentário “Queen-Days of Our Lives”, o garoto que interpretou Freddie ficou algumas horas com ele para estudar os aspectos particulares de suas expressões faciais, para que a interpretação ficasse o mais fiel possível.

 

I Want It All

– Reza a lenda que a música foi inspirada por uma frase que muitas vezes um inseguro Brian May se ouvia repetir de sua segunda esposa, Anita Dobson, que o instava veementemente a tomar decisões: I Want It All, and I Want It Now!.

– Brian estava com a música pronta desde 1987. É uma música hard rock, típica do estilo de May, com o uso de teclados tocados pelo produtor David Richards, Brian também canta uma parte vocal solo.

– O ritmo do refrão é semelhante ao de The Show Must Go On, a próxima música do álbum. O single marcou o retorno do grupo à ribalta depois de quase três anos de ausência da cena de gravação.

– A versão do álbum é um pouco diferente da lançada em single e tem duas diferenças: uma introdução de violão substituindo o coro, e a presença de um solo de guitarra elétrica antes da seção “heavy”.

– Nunca foi tocada ao vivo com Freddie…

No DVD de “Greatest Video Hits 2”, Brian diz:

“Ela teria se tornado uma peça-chave nos shows do Queen com Freddie.”

 

The Invisible Man

– Esta é a única faixa de estúdio do Queen onde os nomes dos membros da banda são mencionados, na ordem: Freddie Mercury pouco antes do primeiro verso, John Deacon após o primeiro verso, Brian May repetido 2 vezes antes do solo de guitarra e Roger Taylor com mais ênfase no ‘r’ para fazer soar como um rufar de bateria perto do final do canção.

– Foi composta por Roger Taylor. Brian May comentou sobre como o baterista da banda escreveu parte da música no banheiro (semelhante ao que aconteceu com Freddie Mercury e “Crazy Little Thing Called Love” dez anos antes). A peça é baseada principalmente na eletrônica e em uma linha de baixo criada pelo próprio Roger.

– É cantada principalmente por Freddie, mas Roger canta algumas partes da música. Inicialmente o álbum “The Miracle” deveria ter levado o nome de “The Invisible Men”, mas depois foi preferível dar esse nome (embora no singular, “The Invisible Man”) à essa faixa.

– O videoclipe foi filmado pelo Torpedo Twins em 26 de julho de 1989 (mesmo dia do aniversário de Roger), é uma mistura de realidade e ficção científica: o Queen sai de um videogame e brinca com um menino; no final da música tudo volta ao normal.

– Resumo do vídeo: no videoclipe, um videogame chamado “The Invisible Man” desempenha um papel importante, já que um menino está jogando enquanto a banda (toda vestida de preto), que são os “bandidos” do jogo, entra no mundo real e começa a executar a música em seu quarto. Enquanto eles atuam, o menino tenta atirar neles com o controle do jogo. De vez em quando, Freddie aparece em vários lugares do quarto da criança, desaparecendo antes que o menino possa atirar nele com o controle do vídeo. Depois que Freddie sai do armário da criança com sua banda a reboque, John Deacon tira seu chapéu de cowboy e o joga no chão. Numa tentativa talvez fútil de imitá-lo, o menino tira seu boné de beisebol e veste o outro. A tela então mostra a imagem da banda no jogo mais uma vez, Deacon sem chapéu, e a criança caminha por baixo deles.

 

Breakthru

– Nasce da união de duas canções: “A New Life Is Born”, de Freddie (um coro a cappella apoiado apenas no piano) e “Breakthru”, de Roger (uma peça a meio caminho entre o pop e o hard rock com o baixo que dá dinamismo à música).

– A versão final também viu algumas pequenas colaborações de Brian e John, principalmente nas mudanças tonais.

– O videoclipe mostra o grupo cantando a música em um trem em movimento, já que o ritmo da música lembrava aos membros da banda o movimento de um trem expresso.

– Começa com uma breve introdução de lentas harmonias vocais, inicialmente compostas por Freddie Mercury, e de repente muda para um rock a meio caminho entre pop e hard, em grande parte escrito por Roger Taylor.

– Desse álbum, é a música favorita de John Deacon como ele próprio afirma no documentário da época e em algumas entrevistas feitas à banda durante a gravação do videoclipe.

– O clipe da canção também apresenta a atriz Debbie Leng, na época namorada de Roger. Os dois estiveram juntos de 1987 a 2003 e têm três filhos: Rufus Tiger (baterista), Tiger Lily e Lola Daisy May.

– Em particular, o grupo nomeou o trem “The Miracle Express”, e esse nome foi refletido em grandes letras vermelhas nas laterais da locomotiva.

– O Queen ficou insatisfeito com a cena do trem atravessando uma parede de poliestireno pintada como um muro. Este material não suportava a enorme acumulação de pressão de ar no túnel provocado pelo trem que se aproximava e começou a quebrar antes do impacto físico.

O muro foi construído em um túnel, sob o arco de uma ponte de pedra.

– O grupo mencionou nas entrevistas que, apesar do clima quente do verão, o evento trouxe um refresco agradável ao trabalho em estúdio. Também ajudou a elevar o ânimo do guitarrista Brian May, quando ele passava por uma crise de depressão devido à intensa publicidade em torno de seu primeiro casamento e à saúde de Freddie Mercury começando a vacilar com o resultado da AIDS.

 

Rain Must Fall

– É uma colaboração entre John (música) e Freddie (letras).

– Isso foi confirmado por David Richards e Brian May nos seus sites.

– Lembra sons latinos e semelhanças com a música soul.

– Roger Taylor gravou muita percussão latina, mas a maior parte dela não foi incluída na versão final da música, para ter mais espaço para guitarras e harmonias vocais.

– “Sim, isso é uma espécie de mix de trabalho. É bastante semelhante a uma máquina em alguns aspectos. Tem muita percussão, mas eles me fizeram tirar a maior parte, para abrir espaço para guitarras e vocais.”

(Roger Taylor em entrevista a Mike Read, em 29/05/1988, para a BBC Radio On)

 

Scandal

– Essa é uma música escrita por Brian May (está entre as suas favoritas), mas creditada à banda. Ela fala dos problemas que o grupo teve com a imprensa naquele período.

– A referência, em particular, diz respeito ao divórcio que Brian teve da esposa e às indiscrições sobre a saúde de Freddie, já que ele ainda não havia anunciado publicamente que estava sofrendo de AIDS.

– De fato, os repórteres britânicos nunca tiveram um bom relacionamento com o Queen, daí a decisão de Freddie de manter em segredo as notícias de sua doença até o dia anterior à sua morte.

– O videoclipe vê a banda se apresentando em um palco projetado para se parecer com um jornal.

– Além disso, como cabeçalho deste último, há a escrita “WE WANT IT ALL”, uma referência clara à outra música do mesmo álbum, I Want It All.

 

My Baby Does Me

– É outra colaboração entre Freddie e John.

– Ambos tiveram a ideia de fazer uma música simples, para deixar o álbum mais cativante.

– Em uma entrevista de 1989 para a BBC Radio 1, os dois afirmaram que a faixa nasceu de uma linha de baixo simples executada por John.

– “Essa música veio de John e eu… Eu me lembro que queria algo um pouco mais relaxado do que como as outras músicas estavam ficando. Senti que não tínhamos algo um pouco mais lúcido e não muito complexo. E então decidimos que deveríamos ter algo mais fácil, muito fácil de ouvir.”

(Freddie Mercury – 29/05/1989, BBC Radio One, entrevista com Mike Read)

– Freddie nos primeiros seis meses do ano ainda estava ocupado terminando seu segundo projeto solo com a soprano Montserrat Caballé, e teve pouco tempo para reconciliar seus compromissos de estúdio. Para isso, ele convenceu os outros membros da banda a passar o máximo de horas possíveis em sessões de gravação no início de 1988, como evidenciado pelos inúmeros lados B que datavam daquele período.

 

Was It All Worth It

– Embora a maior parte da faixa tenha sido composta por Freddie (a música era para ser sua despedida, pois os médicos disseram que ele não conseguiria terminar o próximo álbum devido a complicações da AIDS), todos os membros do grupo contribuíram com ideias e letras.

– Por exemplo, Roger contribuiu com a frase “we love you madly!” (“amamos você loucamente!”).

– John Deacon disse que essa é uma de suas músicas favoritas do álbum.

– Essa composição remonta ao intrincado som da produção do Queen nos anos setenta, com a presença de várias secções e arranjos orquestrais de Freddie.

– A música começa com uma introdução instrumental de teclados, guitarras e vocais e continua em uma música de hard rock; o prefinal e o final são seções instrumentais caracterizadas pelo uso do sintetizador Kurzweil.

 

Hang on in There

– É a primeira das duas faixas a aparecer apenas na versão em CD do álbum.

– Brian usa guitarra acústica e elétrica. Freddie toca piano e teclado.

– A música aparece originalmente como lado B do single “I Want It All”.

– Freddie alcança um E5 (Mi Maior com 5ª) duas vezes: no meio da música, quando o riff de guitarra chega e ele canta “hang on in there” (“aguenta aí”), e é respondido com um “hang on in there” harmonizado.

– A primeira resposta são os vocais multitracked de Brian apenas, a segunda – vocais semelhantes – puramente de Roger.

 

Chinese Torture

– É a segunda das duas faixas a aparecer apenas na versão em CD do álbum.

– A única faixa do CD que não apareceu em um único lançamento.

– É um instrumental sombrio que transmite o horror e o medo que a tortura chinesa na água evocava nas vítimas.

– Pela primeira vez, essa faixa surgiu durante os últimos shows da “Queen’s Magic Tour” de 1986 como parte do solo de guitarra de Brian May.

– Ele também a incluiu em seus solos quando estava de volta à turnê com “Queen + Paul Rodgers”, em 2005 e 2006.

 

Postagens anteriores:

1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

4 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 4/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

5 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 5/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

6 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 6/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

7- Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 7/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

8 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 8/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

9 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 9/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

10 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 10/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

11 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 11/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

12 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 12/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

Save Me

Data de lançamento: 25 de janeiro de 1980
Álbum: The Game
Melhor posição nas paradas: 11° lugar na parada britânica. Este single não foi lançado nos Estados Unidos.
Lado A: Save Me (Brian May)
Lado B: Let me Entertain You ( Live Single Edit) (Freddie Mercury)

Ficha técnica:
– Freddie Mercury: vocais principais, backing vocals
– Brian May: guitarra, violão, piano, backing vocals, sintetizador
– John Deacon: baixo
– Roger Taylor: bateria
– Produtores da equipe: Queen, Reinhold Mack
– Engenheiro de som: Reinhold Mack

Save me é uma linda balada de autoria de Brian May que encerra o oitavo álbum da banda intitulado The Game. É o segundo single do álbum. Foi gravada no meio do ano de 1979 em Munique (Musicland Studios).
A música começa com um piano e explode em um refrão memorável, e fala sobre um relacionamento rompido.

Brian comentou:

Na verdade, nós escrevíamos muito separadamente naquela época e nunca conversamos sobre o que as músicas significavam. Acho que estávamos bastante tímidos sobre o que estávamos tentando dizer nelas. Nós tendemos a falar mais sobre as coisas agora … Eu escrevi [‘Save Me’] – para encurtar a história – eu escrevi sobre um amigo, alguém que estava passando por um momento ruim, e me imaginei no lugar dele, meio que contando a história. Alguém cujo relacionamento está totalmente fodido e quão triste essa pessoa estava.

O vídeo da música foi filmado pelo diretor Keith McMillian em 22 de dezembro de 1979, no palco do Alexandra Palace em Londres. Brian May escreveu o storyboard do vídeo. O vídeo mescla animação com imagens da banda no palco e atingiu um modesto décimo primeiro lugar nas paradas britânicas.

Produção
A banda utilizou o teclado Oberheim pela primeira vez para criar camadas, que revolucionaram o seu som. Posteriormente, este processo foi desenvolvido nos teclados Yamaha DX7 e Roland D-10.
Os backing vocals estão muito presentes nos refrões da música. Sobre isso

Brian revela:

The Game foi resultado de um novo ambiente. Trabalhar em Munique com um novo engenheiro produziu uma abordagem realmente diferente. Começamos a colocar muita importância na faixa de apoio mais uma vez. A ênfase estava no ritmo e na clareza.

 

 

Let Me Entertain You

Álbum: Jazz
Ficha técnica:
– Freddie Mercury: vocal principal, backing vocal, piano
– Brian May: guitarra elétrica
– John Deacon: baixo
– Roger Taylor: bateria
Gravado no Mountain Studios, Montreux: meados de julho a agosto de 1978
– Produtores: Queen e Roy Thomas Baker
– Engenheiro de Som: Geoff Workman
– Assistente de Engenheiro de Som: John Etchells

No início da carreira do Queen, eles foram muito criticados pela imprensa britânica e isso incomodava muito a banda.

Alguns anos depois, ao escrever a música, um Freddie zombeteiro usou-a para se dirigir ao seu público como um mestre de cerimônias abrindo o show:

Deixem-me recebê-los, senhoras e senhores / eu gostaria de dizer olá / Vocês estão prontos para algum entretenimento? ? / Você está pronto para um show?

Dada a sua atmosfera amigável ao concerto, a música se tornaria uma favorita ao vivo entre 1978 e 1981, garantindo uma posição privilegiada como a segunda música do set, embora tenha sido promovida a abertura do show em algumas datas na turnê Crazy de 1979.
Gravações AO VIVO do ÁLBUM Live Killers foram lançadas como o lado B. Nos EUA, o single foi lançado em agosto de 1979, com We Will Rock You no lado A. No Reino Unido, com lançamento em janeiro de 1980, o lado A foi Save Me.

Mercury se inspirou no musical Gypsy que foi encenado pela primeira vez na Brodway em 1959. A peça conta a história da artista burlesca conhecida como Gypsy Rose Lee, que cantou um Let Me Entertain You, uma das canções mais famosas do libreto do musical. A letra da música está cheia de duplos sentidos picantes:

Eu vou fazer você se sentir bem / Eu quero que seu espírito suba / Então deixe-me entretê-lo / Nós vamos nos divertir de verdade.

A música do Queen não é muito diferente.
Desde o início do segundo verso, Freddie lança uma crítica ao show business de forma amarga:

Eu vim aqui para te vender meu corpo / posso te mostrar uma boa mercadoria.

A introdução da música é característica do Queen, e Taylor martela a bateria em uníssono com o baixo de Deacon. No resto da música vemos os rifs de guitarra se misturando à bateria.
Brian adorna o primeiro verso, lançando um riff ininterrupto. No segundo verso, a bateria e o baixo tocam em um ritmo sincopado, chamando um ao outro.

 

Fontes:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Complete Works. George Purvis
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

I Go Crazy

Data de lançamento: 23 de janeiro de 1984
Álbum: The Works

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica. 16° lugar na parada americana

Lado A: Radio Ga Ga (Roger Taylor)
Lado B: I Go Crazy (Brian May)

Foi gravada durante as sessões para o álbum The Works em 1983, é uma música muito boa e merecia um lugar no álbum. Mas durante a seleção de músicas para o álbum, ela foi eliminada, como disse Brian à revista Faces em 1984:

Como [o Queen] é uma democracia, [os outros] também não conseguem o que querem. Com este último álbum, agora, escrevi um single, você pode chamá-la de uma das minhas indulgências pesadas. Foi muito áspero e cru, mas eu realmente gostei do som. Os outros três odiaram tanto que ficaram com vergonha de tocá-la. Então, acabou como o lado B de Radio Ga Ga, o que é bom, pois dá aos fãs uma música que eles não receberam no álbum, mais pelo dinheiro. Mas você vê, foi mantido fora do álbum pela maioria.

Com um ritmo de guitarra parecido com o da banda de rock australiana AC/DC, I Go Crazy é uma faixa de blues na qual o Red Special de Brian May reina suprema. Sua espontaneidade é sedutora e lembra outra música rejeitada pela banda, See What a Fool I’ve Been.

A música conta a história de uma garota que troca seu namorado por um cantor de rock. É definida como música exuberante que ajudou a reafirmar o status do Queen como uma banda de rock, após o insucesso do álbum anterior (Hot Space).

Segundo Greg Brooks, a música foi gravada pela primeira vez durante as sessões do Hot Space, mas essa versão não tinha vocais. Ele apresentou esta versão da música durante uma convenção de fãs em 2006.

Músicos: 

– Freddie Mercury: vocal principal, vocal de apoio

– Brian May: guitarra, vocal de apoio, baixo

– Roger Taylor: bateria, percussão, vocal de apoio

– John Deacon: baixo

 

I Go Crazy – Letra da Música

I took my baby dancing, to see a heavy band
But I never saw my baby ‘til the encore
She had the singer by the hand
I didn’t wanna cry because I had to be cool
I didn’t wanna tell you that you’re much too cruel
Did you have to run off with that doggone fool

All I gotta do is think about you
Every night and day I go crazy
All I gotta do is get my hands on you
You better stay away from me baby

I wouldn’t mind the postman, if the neighbours didn’t know
Or the gas man, electric man, man to fix the car

I’d have to let it go
But you had to bring me down for a rock’n’roll clone
Leave me like a sucker standing all alone
Did you have to run off with that rolling stone?
Go ahead fool

All I gotta do is think about you
Every night and day I go crazy
All I gotta do is get my hands on you
You better stay away from me baby

So I ain’t gonna go and see the Rolling Stones no more
I don’t wanna go and see Queen no more no more
I ain’t gonna go and see the Rolling Stones no more
I don’t wanna go and see Queen no more no more

Now I don’t wanna hurt you, like you been a-hurting me
But you know I’ll be watching
Rolling on the floor next time you’re on TV
Had enough of your pretending that you know where it’s at
Coming on to all the boys like a real spoilt brat

To think I nearly let you get away with all that
No way man

All I gotta do is think about you
Every night and day I go crazy
All I gotta do is get my hands on you
You better stay away from me baby

 

Tradução

Levei minha garota para ver uma banda pesada
Mas eu nunca vi meu bebê até o encore
Ela tinha o cantor pela mão
Eu não queria chorar porque eu tinha que parecer legal
Eu não queria dizer que você é cruel demais
Por que você tinha que correr com aquele cachorro louco?

Tudo que eu preciso fazer é pensar em você
Toda noite e dia eu fico louco
Tudo que eu tenho que fazer é por minhas mãos em você
É melhor ficar longe de mim, bebê

Eu não me importaria com o carteiro, se os vizinhos não soubessem
Ou o homem do gás, homem da eletricidade, homem para consertar o carro
Eu teria que deixar passar
Mas você tinha que me trazer para baixo por um clone rock’n’roll

Deixar-me como um otário em pé sozinho
Você teve que fugir com aquela pedra rolante?
Vá em frente, tola

Tudo que eu tenho que fazer é pensar em você
Toda noite e dia eu fico louco
Tudo que eu tenho que fazer é colocar minhas mãos em você
É melhor ficar longe de mim

Então eu não vou ir ver os Rolling Stones, não mais, não mais
Eu não quero ir ver o Queen, não mais, não mais
Então eu não vou ir ver os Rolling Stones, não mais, não mais
Eu não quero ir ver o Queen, não mais, não mais

Agora eu não quero te machucar como você está me machucando
Mas você sabe que eu estarei assistindo
Rolando no chão na próxima vez que você estiver na TV
Tive o bastante desse seu fingimento de saber onde está
Vindo a todos os meninos como uma verdadeira criança mimada
E pensar que eu quase te deixar ir embora com tudo aquilo
De jeito nenhum

Tudo que eu preciso fazer é pensar em você
Toda noite e dia eu fico louco
Tudo que eu tenho que fazer é colocar minhas mãos em você
É melhor ficar longe de mim, bebê

 

Fontes:

I Go Crazy (TRADUÇÃO) – letras.mus.br

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

www.queenonline.com

Queen: The Complete Works – Georg Purvis

 

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

B-Sides – Hijack My Heart – Queen Net

B-sides – Thank God It’s Christmas: A canção de Natal do Queen – Queen Net

B-Sides – Hang On In There – Queen Net

B-Side – Rock In Rio Blues – Queen Net

 

 

Radio Ga Ga

Data de lançamento: 23 de janeiro de 1984
Álbum: The Works

Melhor posição nas paradas: 2° lugar na parada britânica. 16° lugar na parada americana

Lado A: Radio Ga Ga (Roger Taylor)
Lado B: I Go Crazy (Brian May)

– Depois do tropeço do álbum Hot Space, quando a banda não teve o sucesso esperado, eles sabiam que precisavam dar a volta por cima e criar algo mais ao estilo Queen.

– As sessões de gravação ocorreram em agosto de 1983 e foi a única vez que a banda gravou em Los Angeles, nos Estados Unidos, no Estúdio The Record Plant (onde Brian havia gravado o Mini-Ep Star Fleet).

– Roger ficou trancado durante três dias com um sintetizador e uma bateria eletrônica, e ao final desse tempo, ele produziu uma demo do que pode ser considerada a melhor música do Queen dos anos 80.

– Radio Ga Ga foi construída no pop-rock, combinando elementos de disco e funk. No fundo há um sintetizador e uma bateria. Ao fundo podemos ouvir também a linha de baixo, e a guitarra de Brian se destacando antes do refrão final.

Sobre a composição da música, Roger explicou em 1984:

Sou um músico instintivo. Posso tocar teclado, guitarra e bateria, e posso escrever músicas. Tenho facilidade para escrever música, mas não quero saber nada particularmente técnico – como, como se chamam os acordes. Mesmo em Radio Ga Ga existem alguns acordes muito difíceis. Eu não sei como eles são chamados, mas isso não importa. Sou um guitarrista muito melhor do que um tecladista, mas agora acho melodicamente muito mais fácil escrever em um teclado. Radio Ga Ga foi uma música completamente escrita no teclado. Eu desafio qualquer um a escrever isso no violão porque você não encontraria os acordes, eles não viriam naturalmente para nenhum guitarrista que eu conheço.

 

– A música é semelhante ao single de 1980 do Buggles Video Killed the Radio Star, abordando o declínio abrupto do rádio.

 

Eu estava desesperado por inspiração!Um dia o rádio começou a tocar em nossa casa, e meu filho de três anos, Felix, saiu com Radio Ca Ca! Achei que soava bem, então mudei um pouco e criei Radio Ga Ga. Roger disse a Sounds em 1984.

 

– Originalmente, a música foi intitulada Radio Ca Ca (permaneceu assim mesmo durante a gravação da faixa).

– De acordo com Roger, se você ouvir atentamente o refrão, a banda está na verdade cantando All we hear is radio ca ca, mas os outros estavam nervosos com a recepção que uma música com esse título teria de disc jockeys em todo o mundo e escolheram a maneira segura em vez disso (Radio Ga Ga).

– A Capitol Records, a nova casa do Queen na América do Norte, também estava nervosa, pois havia gasto uma quantia exorbitante na contratação da banda e  eles não ficaram muito satisfeitos que o primeiro disco da banda fosse sobre a queda do rádio.

Em uma entrevista contemporânea Roger falou novamente sobre a criação da música:

Gostei do título e escrevi a letra depois. Aconteceu nessa ordem, o que é um pouco estranho. A música é um pouco confusa no que eu queria dizer. Ele lida com a importância do rádio, historicamente falando, antes da televisão, e como era importante para mim quando criança. Foi o primeiro lugar que ouvi rock’n’roll. Eu costumava ouvir muito Doris Day, mas algumas vezes por dia eu também ouvia um disco de Bill Haley ou uma música de Elvis Presley. Hoje parece aquele vídeo, o lado visual do rock’n’roll, tornou-se mais importante do que a música em si – demais, na verdade. Quero dizer, a música deveria ser uma experiência para os ouvidos mais do que para os olhos.

 

Em 1984, Freddie falou sobre a música e como percebeu que ela poderia ser boa e vendável:

 

Considerando que com as músicas de John ou as músicas de Roger, estou meio que chegando lá no estágio inicial. Eles não se importam que eu desmonte e depois monte novamente. Em todos os sentidos. Às vezes eu pego a música inteira. Como ‘Radio Ga Ga’. Eu senti instantaneamente que havia algo, que haveria algo lá. Você poderia transformar isso em uma mercadoria realmente boa, forte e vendável. E acho que Roger estava pensando nisso como apenas mais uma faixa. E eu apenas disse: ‘Não, acho que precisa…’ Então eu praticamente assumi. E ele foi de férias esquiar por cerca de uma semana… e ele disse ‘Ok, você faz o que quiser’.

 

– Radio Ga Ga trouxe o Queen de volta às posições superiores das paradas do Reino Unido e se tornou seu primeiro hit Top Ten desde Under Pressure em outubro de 1981, finalmente alcançando o número 2.

– Um remix estendido, com marca de 6’54, apareceu nas edições de 12″ do single, mas não ofereceu nada revelador, exceto pela extensão de algumas das seções instrumentais e vocais a cappella.

 

– A edição dos EUA, que também apresentava uma versão promocional editada (cortada de 5’48 para 4’23), veio um mês depois e também teve bastante sucesso, alcançando um modesto número 16 nas paradas; infelizmente, isso fez dele seu último single Top 20 na vida de Freddie.

 

Videoclipe

O videoclipe da música foi gravado se utilizando de cenas do filme Metrópolis de Giorgio Moroder. As filmagens aconteceram em 23 e 24 de novembro de 1983. Mostra imagens em preto e branco da banda, em um carro futurista, com cenas de Metrópolis ao fundo, enquanto Roger dirige e Freddie canta.

Roger revelou:

Eu me lembro que tínhamos uma vodka e tônica escondida em algum lugar naquele carro

 

Já Brian disse:

Eu não acho que parecemos particularmente confortáveis neste carro – eu sei que não estava, não acho que John estivesse. Roger tem um trabalho a fazer, dirigindo a coisa, então ele teve sorte, e Freddie tinha um trabalho a fazer, e isso era cantar.

 

– O vídeo então corta para uma visão da banda, agora em cores, levantando os braços em saudação enquanto suas legiões de seguidores (na verdade, membros sortudos do fã-clube), vestidos com ternos e chapéus-coco, imitam seus heróis.

 

 

– Radio Ga tornou-se uma favorita ao vivo. Apresentada pela primeira vez em Bruxelas em 24 de agosto de 1984, permaneceu no set list até o último performance do Queen em 9 de agosto de 1986.

– O Queen também dublou a música durante dois festivais de mímica em 1984: o primeiro no Festival de San Remo em 3 de fevereiro e o segundo em 12 de maio no Montreux Golden Rose Festival, que viu Brian e John imitando junto com as partes do sintetizador.

– Roger mais tarde o incorporou em seus shows solo, e foi tocada na maioria dos eventos pós-Queen, principalmente no O Concerto para a Vida (Tributo a Freddie Mercury) em 20 de abril de 1992, com Paul Young nos vocais.

 

 

– A música foi posteriormente incorporada à turnê Queen + Paul Rodgers de 2005, com Roger correndo para a frente do palco para cantar os versos de abertura enquanto uma bateria eletrônica tocava a introdução; os versos subsequentes seriam cantados por Paul, enquanto Roger retomaria seu lugar mais familiar atrás da bateria.

 

 

– Sem surpresa, a música foi revivida para datas ao vivo com Queen + Adam Lambert.

https://youtu.be/IryzK3Ph29Y

 

Fontes:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Complete Works. George Purvis
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora.

Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

Mais de quatro mil e quinhentos aplausos de pé!

Queen The Greatest Episódio 43:  2002: Queen – We Will Rock You: O Rock Teatral

O Queen inicia o novo milênio em grande estilo, conquistando o West End de Londres com seu musical – We Will Rock You, que se torna um fenômeno global.

O Queen The Greatest desta semana volta a lembrar quando o Queen abalou o West End de Londres com o lançamento de – We Will Rock You.

Em maio de 2002, o Dominion Theatre em Londres abriu suas portas pela primeira vez em uma nova experiência teatral de rock ambientada inteiramente com a música do Queen.  We Will Rock You foi amorosamente trazido à vida sob os olhos atentos de Brian May e Roger Taylor, mas foi possível graças ao improvável emparelhamento do Queen com uma lenda de Hollywood após um encontro casual no Festival de Cinema de Veneza.

Roger Taylor:

Tivemos uma série de roteiros dados a nós, e Robert De Niro, estranhamente, se interessou, que veio completamente do campo esquerdo, e disse que estava começando o braço teatral da Tribeca, sua empresa, e ele gostaria nós – este – nosso musical, para ser sua primeira coisa. Então acabamos co-produzindo.

Outra parceria importante envolveu o estimado escritor de comédia, Ben Elton, para criar a história em que as canções de sucesso seriam tecidas.

Roger Taylor:  

E acabou sendo extremamente engraçado, assim como, você sabe, fazendo alguns pontos que Ben normalmente consegue tecer em qualquer coisa que ele faz. E então eu acho que é uma mistura muito boa de ter algo a dizer, ter uma história meio boba, mas muito engraçada e esperançosamente edificante com toneladas e toneladas de hits.

Brian May:  

É engraçado, e também… tem um lado meio sério, tem algo a dizer e acho que vai… É melhor você trazer seu lenço também. Acho que há alguns, alguns momentos em que você sentirá algo, algo bastante triste e sentirá algo bastante pessoal.

Brian May:  

Muitas vezes fizemos pequenas mudanças nas letras e às vezes nenhuma. E de alguma forma eles parecem se encaixar incrivelmente bem na história. Agora, isso não é um acidente. Você sabe, moldamos a história em torno das músicas e moldamos as músicas em torno da história.

Brian May:

  Não é apenas tipo, vamos colocar algumas músicas em uma história. É muito, eu acho, nós sempre levamos nosso trabalho muito a sério. Portanto, esta é uma tentativa genuína se você gosta de fazer algo que permanecerá para o resto do tempo como um musical, e talvez algumas pessoas no futuro esqueçam que essas músicas já tiveram vida em outro lugar. Eu não sei.

Previsivelmente, algumas das reações da imprensa no início foram indevidamente duras, mas isso se mostrou irrelevante à medida que o público do teatro inundou, aplaudindo o show todas as noites e, eventualmente, tornando-o o show mais longo de todos os tempos no Dominion Theatre. – um feito extraordinário que foi marcado em 2012, quando as estrelas se apresentaram para uma apresentação de gala para comemorar o 10º aniversário do espetáculo.

Sam Fox:  Ah, é incrível que já faz dez anos, mostra o quão popular ainda é o rock and roll.

Chris Tarrant: Eu estava aqui na primeira noite, adorei.

Emma Thompson:   Eu já vi cerca de 17 vezes.

Arlene Phillips:   Traga mais dez anos.

Aldo Zilli : Acho que vai durar para sempre. Dez anos não é nada. 

Tim Minchin:   São músicas do Queen; vai durar para sempre, não vai?

Ben Elton:   Nós rimos há dez anos e o público também, então estamos emocionados, absolutamente emocionados.

Brian May:

6 milhões de pessoas estiveram neste prédio para ver o show nos últimos dez anos, mas sempre fizemos coisas novas para o show, apenas mantendo-o vivo e em movimento, evoluindo.

Desde a sua noite de abertura no Dominion em 14 de maio de 2002, We Will Rock You rapidamente se tornou a escolha musical do público no Reino Unido e no exterior. Em seu segundo ano no Dominion, ganhou as principais honras em cinco categorias nos prêmios Theatregoers Choice, incluindo Melhor Novo Musical. Em 2011, nove anos após a abertura da cortina, o espetáculo ganhou o prestigioso Olivier Awards Audience Award, a única categoria votada inteiramente pelo público. O show passou a ganhar uma série de prêmios internacionais para produções em todo o mundo.

Quando o show foi encerrado no teatro Dominion, em Londres, em 31 de maio de 2014, We Will Rock You havia se tornado o show mais antigo de todos os tempos no Dominion por uma margem de nove anos e se apresentou surpreendentes 4600 vezes. Tomando seu lugar de direito na história do West End, o show está orgulhosamente entre os 10 musicais mais antigos de todos os tempos, alcançando mais de quatro mil e quinhentos aplausos de pé!

Internacionalmente também, o show se tornou um fenômeno global, tocando em mais de 20 países e entretendo bem mais de 15 milhões de pessoas.

E hoje, vinte anos depois daquela noite de abertura, We Will Rock You ainda está forte em todo o mundo, e com uma nova turnê prestes a começar no Reino Unido, claramente, o Queen estará agitando o mundo teatral por muitas outras noites.

Semana que vem: Brian no Telhado

Fonte: www.queenonline.com/

O Principado de Rhye que realmente existe e as citações desse Reino mágico nas músicas do Queen !

▪️Boa leitura !

 

O Principado de Rhye

▪️O Principado de Rhye é um dos dois Principados da Colônia de Calsahara, sendo o outro o Principado da Bohemia. Foi criado por Decreto Real do Rei Montague em 2011.

▪️Quando Calsahara proclamou a Independência pela primeira vez, o Rei Montague desejou imprimir a música do Queen na identidade nacional do novo País.

▪️Para tanto, ele nomeou vários lugares do país com base nas canções do Queen, incluindo o único rio de Calsahara como – Os Sete Mares de Rhye. O nome do Principado vem diretamente da canção Lily Of The Valley, que contém a letra: O Mensageiro dos Sete Mares voou, para dizer ao Rei de Rhye que ele perdeu seu trono. (Messenger from seven seas has flown
To tell the king of Rhye he’s lost his throne)

Rei Montague de Calsahara com a bandeira do Principado

 

As canções do Queen com o Mundo Mágico de Rhye

▪️Freddie criou um mundo de fantasia mágico chamado Rhye quando criança, junto com sua irmã Kashmira Bulsara, que aparece em muitas de suas primeiras canções.

▪️A maior parte do Álbum Queen II tem canções que acontecem em Rhye, e uma série de músicas em seu primeiro Álbum, especialmente My Fairy King.

▪️As músicas do Rhye começaram a morrer lentamente, uma vez que começaram a evoluir do Rock Progressivo.

▪️Lily of the Valley de Sheer Heart Attack é realmente a última música que tem qualquer um dos temas medievais de Rhye, e desde que foi interpretada como a música Coming Out  de Freddie, a linha o mensageiro dos sete mares voou para dizer ao Rei de Rhye, que ele perdeu seu trono é quase Freddie saindo do Reino de Rhye.

▪️Uma série de outras canções do Álbum têm os mesmos temas, mas realmente termina em Sheer Heart Attack.

▪️Para resumir as coisas, concluímos que exatamente nove das canções de Freddie estão relacionadas ao conto de fadas de Rhye.

 

01) Seven Seas Of Rhye – (instrumental)

▪️Cada ópera começa com uma abertura. É aqui que a versão instrumental de Seven Seas Of Rhye desempenha um papel. O motivo do piano se repete mais tarde na versão completa da música.

 

02) My Fairy King 

▪️Esta música conta o início da história – de como a terra de Rhye tem sido tão pacífica, cheia de criaturas mágicas lideradas por um Rei reverenciado e sábio. Até uma noite, quando uma criatura maligna de repente atacou o Rei e tirou o poder de sua mão mágica. A criatura envergonhou o Rei das Fadas em todo o seu orgulho, lançando um feitiço sobre ele e drenando a cor de suas asas.

 

03) Lily Of The Valley 

▪️O Rei derrotado grita de tristeza e é informado por um mensageiro que perdeu seu trono para aquela criatura maligna e desconhecida.

 

04) Seven Seas Of Rhye

( com letra )

▪️A criatura maligna finalmente revela à si mesma o seu poder. Ele ameaça os membros mágicos de Rhye e jura que, eventualmente, todos os sete mares estarão sob seu controle.

 

05) In The Lap Of The Gods 

▪️A Rainha de Rhye, que também está sob o feitiço da criatura maligna e, portanto, perdeu suas cores também, canta que fará qualquer coisa que a criatura maligna lhe pedir para fazer (e que apenas os Deuses podem ajudar agora).

 

06) Ogre Battle

▪️Contra sua vontade, a Rainha desencadeia uma batalha brutal com Ogros. A batalha eterna destrói a terra e os mares de Rhye.

 

07) Nevermore 

▪️O Rei vê e não acredita na destruição que a criatura maligna e a Rainha trouxeram para seu reino. O mar secou e a chuva parou de cair. O Rei não encontra mais vida em sua vida.

 

08) March Of The Black Queen 

▪️O clímax da história. A Rainha Negra força todos os membros de Rhye à marchar, incluindo o Rei. Na tentativa de conter os abusos, o Rei lembra à Rainha que ela é uma boa Rainha, um anjo, que costumava trazer amor e alegria. Essa voz de seu passado ajuda a Rainha à se libertar do feitiço e começar a lutar contra a criatura maligna. A Rainha bravamente vence a luta e a criatura maligna se foi para sempre.

 

09) Funny How Love Is

▪️A ópera termina com o Rei e a Rainha celebrando seu amor e sua vitória sobre a criatura maligna junto com todos os membros de Rhye. Suas asas de fada não são mais pretas, mas coloridas novamente. Finalmente, a paz voltou ao reino mágico de Rhye.

 

Se você vê, querida, então está aí. – Freddie Mercury.

▪️Nota

Calsahara fica na Califórnia (Estados Unidos), mais ao norte do Carrizo Plain National Monument, uma área natural protegida dos Estados Unidos.

Tem uma história política alucinante e recente.

 

Fonte – Encyclopedia Westarctica

 

 

 

Em uma entrevista exclusiva para a Express.co.uk, Brian May falou sobre como foi atuar pela primeira vez.

Ele fez sua estreia como ator no Andy and the Band do CBBC como o padrinho do rock. O enredo da história tinha semelhanças com uma cena de Freddie Mercury no filme Bohemian Rhapsody. Isso o convenceu a mergulhar no que pode não ser sua última vez como ator.

Questionado sobre como acabou interpretando uma versão mítica de si mesmo do Planet Rock na televisão infantil, Brian May disse que tudo se devia à sua esposa atriz. O guitarrista do Queen compartilhou:

É apenas uma dessas coisas que surgiram do nada. Minha esposa [Anita Dobson] faz um trabalho maravilhoso na TV e seu agente estava organizando para ela fazer uma aparição na série Andy and the Odd Socks. E eles disseram: ‘Há uma parte que seria perfeita para Brian, você acha que ele consideraria isso?’ Então eu disse a Anita: ‘Olha, estou achando difícil lidar com o que tenho para fazer no momento, acho que não posso aceitar mais nada. Eu não sou realmente um ator, então provavelmente não. Mas Anita olhou para o marido e disse: “Acho que você deveria ler o roteiro antes de dizer não!” Mal sabia a lenda do rock que isso levaria a uma “experiência muito emocional” para ele.

 

Brian compartilhou:

Na verdade, fiquei bastante emocionado ao ler o roteiro; Fiquei meio choroso. Então eu pensei: ‘Não, eu tenho que fazer isso’. A banda da vida real, Andy and the Odd Socks, tem tudo a ver com anti-bullying, todos reconhecem que cada criança é diferente e todos nós devemos nos orgulhar de nossas diferenças. E é por isso que eles são chamados de Odd Socks (meias estranhas); é por isso que eles usam meias estranhas porque elas são um pouco estranhas. Curiosamente, não é um milhão de milhas do que é dito no filme Bohemian Rhapsody.

O ator de 74 anos destacou a cena em que Rami Malek, em sua performance vencedora do Oscar como Freddie Mercury, disse ao empresário John Reid:

Nós somos os desajustados.

O guitarrista do Queen acrescentou:

É meio parecido e há muita verdade nisso. Muitas pessoas acabam em bandas por causa disso: eles são as pessoas estranhas.

Em seu episódio de Andy and the Band série 2, que vai ao ar na próxima semana no CBBC e BBC iPlayer, Brian disse:

É um maravilhoso conto moral para crianças e para mim é algo que está no meu sangue, suponho. É tão divertido apenas assumir esse papel de ser o Padrinho do Rock na minha caverna Rock no Planet Rock! A história é brilhante, não vou dar tudo. Rio, que é o guitarrista, de repente descobre que não consegue encontrar sua air guitar. Sua air guitar é muito importante para ele, mas lhe disseram: ‘Não seja estúpido, air guitar não são reais – supere-se!’ Andy diz: ‘Mas isso é muito importante para ele, é muito real para o Rio. É parte dele, sua air guitar. Então o que eles fazem? Ele diz, ‘Bem, eu vou sair e falar com meu padrinho do Rock.’ E lá vão eles para este Planet Rock e lá estou eu sentado na minha caverna Rock!

Basicamente o que acontece é que ao perder sua guitarra, ele perdeu sua autoconfiança, ele perdeu sua crença em si mesmo. Então é isso que ele precisa descobrir, reencontrar, recuperar. Ele precisa encontrar sua autoconfiança e o Padrinho do Rock consegue encontrar uma maneira para ele fazer isso; para colocá-lo em contato com a parte de si mesmo que acredita em si mesmo e então sua air guitar volta. Portanto, é uma coisa adorável para as crianças verem quem perde a autoconfiança, como todos nós. E é um lembrete de que você não está sozinho e isso pode ser consertado.

 

Na faixa do episódio, Brian disse:

Está muito bem feito. A música que tocamos no show é ótima. Eu não a escrevi, mas contribuo para a forma como ela é organizada e tocada. Além disso, será um single!

 

Em sua primeira vez interpretando um personagem na TV, ele disse:

É uma espécie de estreia como ator. Eu fiz algumas coisas, fiz algumas aparições de comédia como Spamalot do Monty Python. Mas no que diz respeito a um papel de ator direto, que é mesmo sendo um programa infantil, é um drama, então sim, é minha estreia. Eu levei muito a sério. Eu me senti na obrigação de aprender minhas falas e aparecer sabendo o que diabos eu estava fazendo, porque senão você desperdiça o tempo de todo mundo. A Anitta me deu um ótimo conselho. Ela disse: ‘Existem duas regras para ser um ator: você tem que aprender suas falas e não esbarrar na mobília.

Brian May com Andy and the Odd Socks (Imagem: CBBC)

E pelo que parece, a lenda do Queen não está fechando totalmente a porta para mais atuação no futuro.

Questionado sobre por que ele não seguiu os passos de outras estrelas do rock como Mick Jagger e estrelou filmes, Brian disse que isso não o havia tentado no passado.

Ele respondeu:

Não, não até agora. Eu sou uma pessoa ocupada que você vê com muitos caminhos diferentes: Astronomia para Estereoscopia e Direitos Animais. E tentando ser um membro decente da família como pai e avô. Portanto, não há muito espaço para outra carreira, mas nunca se sabe!

“Veja, eu meio que tenho um agente por padrão agora porque o agente de Anita cuidou disso para mim, então ela fez algumas pequenas piadas para mim dizendo: ‘Ok, eu vou encontrar seu próximo papel’, e eu não não sei o quão séria ela é, mas veremos…”

 

Andy and the Band Series 2 chega ao CBBC e iPlayer a partir de 24 de janeiro de 2022. O episódio Planet Rock, com Brian May, será transmitido no CBBC em 27 de janeiro.

 

Fonte: www.express.co.uk 

12° Álbum “A KIND OF MAGIC” – (1986)

One Vision

– A banda decidiu que essa música seria creditada a todos os quatro, mas era basicamente composta por Brian May (acordes) e Roger Taylor (letras). Freddie Mercury estava encarregado da produção e dos arranjos, e ele aperfeiçoou o que os outros compunham.

– Durante toda a sua carreira, as músicas foram creditadas ao membro original da banda que as escreveu, mesmo que outros membros tenham contribuído. Para One Vision, a banda optou por um crédito conjunto, que se tornaria a norma do próximo álbum The Miracle.

– Ela é inspirada no famoso discurso de Martin Luther King Jr. nos degraus do Lincoln Memorial, em 28 de agosto de 1963, tanto que, no texto, a frase “I have a dream” é mencionada várias vezes.

– A canção sempre foi tocada pelo Queen nos concertos da Magic Tour como primeira apresentação. Eles disseram que, de fato, a introdução da música foi “perfeita” para a abertura de um evento como aquele.

– Ela não fez parte do filme “Highlander” como as outras músicas do disco, mas entrou em outra película, “Iron Eagle (Águia de Ferro aqui no Brasil)  estrelado por Louis Gossett Jr.

– O vídeo é caracterizado pela pose conhecida das quatro cabeças dos membros do grupo, exibido pela primeira vez em 1975 com o vídeo de “Bohemian Rhapsody” e depois retomado dez anos mais tarde. John Deacon pode ser visto na bateria em uma breve passagem.

– Vozes estranhas e distorcidas de Freddie podem ser ouvidas no início da música, que também podem ser ouvidas durante a seção de bateria de Roger, porque Brian usou um Fairlight CMI para mostrar e modificar os sons gravados.

– Um documentário foi feito em torno da gravação desta faixa, mostrando os membros da banda trabalhando na música no estúdio com o produtor Reinhold Mack (que trabalhava com a banda desde 1980).

– A banda estava insatisfeita por ter uma equipe de documentários por perto, sentindo que os forçou a agir de acordo com a câmera e não naturalmente como eles mesmos no estúdio. No entanto, foi incluído em muitas compilações de vídeo e no relançamento do álbum A Kind of Magic.

– A última frase da música é Fried chicken (Frango frito), embora inicialmente as palavras fossem One vision.

– Essa mudança foi o resultado de um jogo que a banda costumava fazer às vezes: durante a gravação e composição das letras eram feitas algumas paródias de suas músicas.

– Naquele dia, o grupo comeu frango frito no jantar (em inglês, Fried chicken).

 

A Kind of Magic

– Essa música foi escrita por Roger Taylor. Ele afirmou que escreveu alguns textos, que acabaram sendo a base de One Vision e A Kind of Magic, evidenciados pela demo da música que aparece pela primeira vez no EP bônus de 2011, que mistura os dois textos.

– Mais tarde, sem o conhecimento de Roger, que estava nos Estados Unidos por alguns dias, Freddie aperfeiçoou a letra, acrescentou a linha de baixo e reorganizou a estrutura. Independentemente disso, a nova versão mais pop foi atribuída a Roger.

– Esta versão está incluída no álbum, e foi lançada como um single e incluía Spike Edney, que toca alguns teclados.

– A versão alternativa mais pesada e rock, que também fez sua estreia oficial no EP 2011 Universal Bonus, é apresentada durante os créditos finais de Highlander.

– A frase “A Kind of Magic” (Uma espécie de magia) é a mesma pronunciada pelo protagonista Connor MacLeod (Christopher Lambert) no filme Highlander.

 

One Year of Love

– Composição de John Deacon.

– Na versão do álbum, ele toca o sintetizador Yamaha DX7, há uma orquestra de cordas conduzida por Lynton Naiff e um saxofone tocado por Steve Gregory.

-John decidiu substituir o solo de guitarra por um solo de saxofone após uma discussão com Brian, que não aparece na música.

– Foi lançado como single na França e na Espanha.

– A música aparece durante a cena do bar em Highlander.

 

 

Pain Is So Close to Pleasure

– Foi escrita por Freddie Mercury e John Deacon.

– Esta teria sido uma das últimas vezes que Freddie teria cantado uma canção do Queen completamente em falsete.

– Outra música que ele canta completamente em falsete é Cool Cat, do álbum Hot Space.

– O título da música se refere a um pedaço do texto da música One Year of Love.

– É a 4ª faixa do álbum A Kind of Magic (1986) e é uma das três músicas do disco (as outras duas foram “One Vision” e “Friends Will Be Friends”) que não fazem parte da trilha sonora do filme “Highlander – The Last Immortal”, dirigido por Russell Mulcahy.

 

Friends Will Be Friends

– Composição co-escrita por Freddie Mercury e John Deacon. É uma das últimas baladas de piano de Freddie e alcançou o 14º lugar no Reino Unido.

– Durante a Magic Tour, a música foi tocada entre We Will Rock You e We Are The Champions, as tradicionais músicas finais das performances ao vivo do Queen. Não aparece em Highlander.

– Esse “intervalo” entre as duas últimas músicas não ocorria desde 1977, ou seja, da turnê “News of the World”.

– O vídeo foi filmado na “Wembley Arena” junto com um grande grupo de fãs.

O texto basicamente fala que são os amigos que nos levarão pela mão na adversidade e que permanecerão ao nosso lado para sempre.

– Com relação ao álbum: de acordo com muitos, as duas músicas que veem a colaboração de Freddie Mercury e John Deacon (“Pain Is So Close to Pleasure” e “Friends Will Be Friends”) foram inteiramente compostas por este último que, no entanto, teria decidido co-creditá-las a Freddie como sinal de reconhecimento pela ajuda prestada durante a registração.

 

Who Wants to Live Forever

– Foi composta por Brian May, que também canta a primeira estrofe e o primeiro refrão.

– John Deacon não participou e Roger Taylor tocou algumas partes da bateria eletrônica e contribuiu com os vocais de apoio. Percussão e contrabaixo foram tocados pela orquestra, apesar de Roger e John tocá-los no vídeo.

– A música serve como um “tema de amor” no filme Highlander, pois acrescenta ao enredo secundário do filme como um homem predestinado à imortalidade, conforme o passar dos anos, vê as pessoas envelhecerem e morrerem.

Existe uma versão instrumental da música chamada “Forever”.

– No filme, Freddie também canta a abertura da música, ao contrário da versão do álbum, que é cantada por Brian.

– A música foi apresentada em todos os estágios da turnê do álbum A Kind of Magic. A versão original incluída no álbum tem uma duração de pouco mais de cinco minutos e é a faixa mais longa do álbum. A versão incluída na coleção “Greatest Hits II” na parte final da canção é cortado um segmento musical de vinte segundos.

 

Gimme the Prize (Kurgan’s Theme)

– Foi escrita por Brian May.

– Essa música é caracterizada por sons de heavy metal e também de várias falas do filme, em particular I have something to say: It’s better to burn out than to fade away (Eu tenho algo a dizer: É melhor queimar do que desaparecer) e There can be only one (Só pode haver um).

– Essas falas são ditas por Kurgan, principal antagonista do filme Highlander. Por isso a música foi legendada “Tema de Kurgan”.

– Dentro da música são audíveis efeitos sonoros como lutas de espadas, várias risadas de Kurgan e tiros como os apresentados no filme.

– A música está ligada a outra composição semelhante do álbum: Princes of the Universe.

 

Don’t Lose Your Head

– Música composta por Roger Taylor e apresenta a cantora Joan Armatrading em uma participação vocal especial.

– A canção tem o nome de uma frase citada no filme Highlander e é tocada por um curto período de tempo quando Kurgan sequestra Brenda.

– A música então segue em um cover de Theme from New York, New York, embora seja apenas um pequeno clipe. Este cover não tem nada a ver com a canção chamada New York (demo) inserida no Box Set comemorativo intitulado Freddie Mercury Solo Collection, lançado em 2000.

– Uma versão instrumental da canção intitulada A Dozen Red Roses for My Darling é o lado B de A Kind of Magic.

– Junto com Gimme the Prize, são as únicas peças de A Kind of Magic que não foram lançadas como single.

Essa música nunca foi tocada ao vivo em shows ou turnês do Queen.

 

Princes of the Universe

– É a trilha sonora do filme Highlander e foi escrita por Freddie Mercury.

– É um trabalho bastante complexo e pesado e mostra o Queen voltando às raízes do hard rock e do heavy metal. A música é tocada nos créditos de abertura do filme.

– O videoclipe usa clipes e cenários do filme, bem como uma participação especial de Christopher Lambert, “lutando” com Freddie no Silvercup Studios, que era uma locação do filme.

– Christopher Lambert usa a espada para “combater” com Freddie e este defende-se com o seu microfone a meia haste!

– Com muitos efeitos especiais, o clipe foi dirigido pelo próprio diretor de Highlander, Russell Mulcahy.

 

 

Postagens anteriores:

1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

4 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 4/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

5 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 5/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

6 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 6/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

7- Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 7/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

8 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 8/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

9 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 9/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

10 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 10/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

11 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 11/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

No ano de 2021, o Queen conquistou os Estados Unidos!

Vejam algumas posições nas diferentes paradas dos Estados Unidos que a banda conseguiu no ano passado:

-Álbuns do Catálogo – No.1 – Greatest Hits
– Artistas de álbuns de hard rock – No.1 – Queen
– Artistas de vendas de músicas digitais de Hard Rock – No.1 – Queen
– Artistas Top Hard Rock – No.2 – Queen
– Artistas Top de Álbuns de Rock – No.3 – Queen
– Catálogo de Artistas – No.3 – Queen
– Artistas da Billboard 200 – Duo/Grupo – No.4 Queen
– Artistas de músicas de streaming de rock – No.6 – Queen
– Principais artistas de rock nº 7 – Queen
– Artistas Top – Duo/Grupo No.9 – Queen
– Músicas de streaming de rock #9 – Bohemian Rhapsody
– Parada de álbuns da Billboard 200 #23 -Greatest Hits
– Artista da Billboard 200 #36 – Queen
– Principais artistas #69 Queen
– Billboard Global  #87 – Bohemian Rhapsody

 

Fonte: www.queenonline.com

Há exatos 37 anos atrás, no dia 18 de janeiro de 1985, o Queen fazia a sua segunda e última apresentação no Festival Rock In Rio, com Freddie Mercury nos vocais.

Vamos conhecer então a história da música que a banda criou especialmente para o evento?

 

Rock in Rio Blues

Data de lançamento: 11 de dezembro de 1995
Posição nas paradas: 6° lugar na parada britânica; Não foi lançado nas paradas americanas.

  1. A Winter´s Tale
  2. Thank God It´s Christmas
  3. Rock In Rio Blues

 

Nos dias 11 e 18 de janeiro de 1985, o Queen se apresentou no Festival Rock In Rio, para um público estimado em torno de 300 mil pessoas. Elas testemunharam o espetáculo e os destaques do show foram editados e transmitidos em toda a América do Sul para mais de 200 milhões de pessoas.

A música Rock in Rio Blues foi criada especialmente para as apresentações do Queen no Festival.

Gravado durante o Festival Rock In Rio em janeiro de 1985, é baseado na “jam” que foi lançada no Live At Wembley ’86 em 1992, com letras escritas especialmente para os cariocas.

A versão dos EUA tem um fade-in adequado e um fade-out ligeiramente diferente, enquanto a versão do Reino Unido tem uma introdução mais áspera.

Rock In Rio Blues, foi lançada no CD single de A Winter’s Tale em dezembro de 1995 e como o lado B da edição americana de ‘Too Much Love Will Kill You’ em janeiro de 1996.

No episódio 29 da série Queen The Greatest é totalmente dedicado à apresentação do Queen no festival.

Veja  aqui

 

 

 

Rock In Rio Blues

Let’s play the rock in Rio blues baby
We’ve come to do rock in Rio with you baby
Eh, yeah, yeah
Woh!

Rock in Rio night baby
It’s rock in Rio night
Ah, ah, aye
Everybody’s having, eh, woh
Oh, oh, oh, oh
Woh, woh, woh, woh, wah

Get in to the rock in Rio business hey
Rockin’!
Ah
M-m-m-m-m-m-m-m-m-m-m-m-m-m woh, wah
Yeah, hey, hey
M-m-m-m-m-m-m-m-m-m-m-ah
Baby I like it
Woh, woh, woh, woh, woh, woh, woh, woh, woh
Yeah
Woh

This song was especially for you music lovers
All you rock in Rio people
Thank you very Much

 

Tradução

Rock In Rio Blues

Vamos tocar rock no blues do Rio baby
Viemos fazer rock no Rio com você, baby
Sim, sim
Woh!

Bebê rock in Rio à noite
É noite do rock in Rio
Ah sim
Todo mundo está tendo, eh, woh
Oh, oh, oh, oh
Woh, woh, woh, woh, wah

Entre no negócio do rock in Rio hey
Rockin ‘!
Ah
Mmmmmmmmmmmmmm woh, wah
Sim, ei, ei
Mmmmmmmmmmm-ah
Amor eu gosto
Woh, woh, woh, woh, woh, woh, woh, woh, woh
Sim
Woh

Essa música foi especialmente para vocês, amantes da música
Todo o pessoal do rock in Rio
Muito obrigado

 

 

Fontes:

ROCK IN RIO BLUES (TRADUÇÃO) – Queen – LETRAS.MUS.BR

www.queenpedia.com

www.queenvault.com

www.queenonline.com

Queen: The Complete Works – Georg Purvis

 

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

B-Sides – Hijack My Heart – Queen Net

B-sides – Thank God It’s Christmas: A canção de Natal do Queen – Queen Net

B-Sides – Hang On In There – Queen Net

 

Now I’m Here

Data de lançamento: 17 de janeiro de 1975
Álbum: Sheer Heart Attack
Melhor posição nas paradas: 11° lugar na parada britânica. O single não foi lançado nos Estados Unidos

Lado A: Now I’m Here (Brian May)
Lado B: Lily Of The Valley (Freddie Mercury)

Na primavera de 1974, o Queen participou de uma turnê com o Mott The Hoople (março-maio de 1974), e descobriu os Estados Unidos. Now I´m Here fala sobre essa turnê e sobre os encontros que aconteceram nessa época.

Brian declarou:

A turnê americana […] me surpreendeu. Fiquei impressionado com a incrível aura que a música rock tem na América.

Na música, May faz uma clara referência ao Mott the Hoople quando diz: Down in the city just Hoople and me (Na cidade apenas Hoople e eu).

Outra referência à viagem aos Estados Unidos está na frase: Down in the dungeon just Peaches and me (Lá embaixo na masmorra apenas Peaches e eu). Supõe-se que Peaches, era uma referência a uma garota americana por quem Brian se apaixonou e posteriormente cobiçaria.

Este foi um ano muito ruim para Brian porque ele ficou doente (gangrena, hepatite e úlcera duodenal), e caiu em depressão porque achava que a banda o substituiria. Mas aconteceu exatamente o contrário, o apoio que ele recebeu da banda permitiu que ele escrevesse músicas quando se sentia bem o suficiente.
A inspiração rítmica e lírica de Now I´m Here é extraída dos Estados Unidos:

Nós fizemos algumas coisas antes de eu ficar doente, disse Brian sobre as sessões, mas quando voltei eles fizeram muito mais, incluindo algumas de backing tracks de músicas de Freddie que eu não tinha ouvido, como Flick Of The Wrist, que me empolgou e me deu muita inspiração para voltar lá e escrever um pouco – Now I’m Here foi feito nesse período. Essa música é sobre experiências na turnê americana, o que realmente me surpreendeu. Fiquei impressionado com a incrível aura que a música rock tem na América.

Nesta música, Brian, que não apenas encontrou sua voz como compositor, mas também cresceu muito nos arranjos de guitarra. A música começa com um riff de guitarra cru sobre os vocais carregados de eco de Freddie.

Ela está repleta de harmonias vocais, guitarras triturantes e uma seção rítmica constante. O uso sutil de piano e órgão, tocados por Brian e Freddie respectivamente, adiciona textura à música e conduz bem ao solo de guitarra. Este é o segundo e último single de Sheer Heart Attack.

 

A música sempre foi tocada ao vivo desde a sua estreia e 31 de outubro de 1974 até 9 de agosto de 1986, exceção de Hyde Park em 1976 e Live Aid em 1985. A partir de 1978, a música assumiu uma forma diferente porque Freddie fazia uma improvisação que incorporava o público.

 

Ela foi tocada no Concert for Life (Tributo à Freddie Mercury) pelo Def Leppard, mas com Brian na guitarra; ele também apareceu em um show do Def Leppard em 9 de setembro de 1987, onde ele tocou a música com a banda.

 

Vídeo Tributo à Freddie Mercury

 

Def Leppard & Brian May

 

O guitarrista também incorporou a música em suas turnês Back To The Light de 1992 e 1993, mas não a incluiu em suas turnês Another World de 1998.

Durante o Expo ’92 Guitar Festival em Sevilha, a música foi tocada com Gary Cherone e Paul Rodgers nos vocais, e com guitarra adicional de Joe Satriani, Steve Vai, Nuno Bettencourt e Joe Walsh.

Também foi tocada em 25 de novembro de 1999 com o Foo Fighters, durante um show em que Brian e Roger foram convidados.

 

Um dia antes da música ser lançada, a banda se apresentou no No Top of the Pops (16 de janeiro de 1975) e Brian May ao invés de tocar com sua Red Special, apareceu com uma Gibson Les Paul.

 

Produção
Nesta faixa, Roy Thomas Baker fez experiências sonoras e usou um atraso na voz de Mercury para repetir suas palavras e harmonizar os finais das frases. Nas versões ao vivo, May faz o efeito graças às suas caixas Echoplex. O riff de guitarra principal em Now I’m Here é uma homenagem ao rock ‘n’ roll dos anos 1950, especialmente na longa parte instrumental no final da música, onde a guitarra nos leva de volta a grande era de Chuck Berry e Carl Perkins. As improvisações de guitarra de May adicionam um toque rockabilly à última sequência da música, que geralmente era estendida durante as apresentações ao vivo e era muito apreciada pelo público por sua sensação nostálgica. Como uma última piscadela para esse estilo musical que o Queen tanto amava, Freddie Mercury canta Go, Go, Go Little Queenie às 3:50, homenageando Chuck Berry ao retomar o refrão de seu hit Little Queenie, lançado em 1959.

 

Lily Of The Valley

É uma música de autoria de Freddie e encerra o medley do álbum Sheer Heart Attack. Com apoio de um piano e bateria, baixo e guitarra usados com moderação, Lily Of The Valley é um apelo de amor sincero.

A linda conclusão de Freddie para o medley de Sheer Heart Attack é Lily Of The Valley, um apelo sombrio para o amor com um apoio de piano doce, com bateria, baixo e guitarra usados com moderação.

Brian comentou sobre a música na revista Mojo em 1999:

As coisas de Freddie eram tão fortemente camufladas, liricamente. Não muito acessível. Lily Of The Valley foi totalmente sincero. Trata-se de olhar para sua namorada e perceber que seu corpo precisava estar em outro lugar. É uma grande obra de arte, mas é a última música que seria um sucesso.

A música também foi lançada na reedição americana de Keep Yourself Alive.

 

 

Fontes:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Complete Works. George Purvis
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

Queen The Greatest: uma celebração de 50 dos maiores momentos da história do Queen até agora. Uma série de 50 semanas no YouTube que celebra os principais momentos da história do Queen, lembrando-nos por que o Queen e sua música continuam sendo amados em todo o mundo.

 

Queen The Greatest Episódio 42. 1996 Queen + Béjart: Ballet para as massas

Revisitando a extraordinária colaboração entre Queen, Versace e o revolucionário coreógrafo, Maurice Béjart (com um pouco de Mozart adicionado para uma boa medida!) – e apresentando o que seria a última apresentação ao vivo de John Deacon.

Pensamos ‘oh querida’, porque é uma coisa estranha para nós, em primeiro lugar, não tocamos há Deus sabe quanto tempo. Não temos cantor. É uma música e você tem que ter uma produção inteira para uma música, uma performance. E então esta mensagem veio de Elton dizendo: ‘Vamos tocar’”. – Brian May.

 

E essa foi a última apresentação de John (Deacon) e eu poderia dizer que ele não estava feliz porque estava muito, muito nervoso e ficou gravemente traumatizado por perder Freddie. Roger Taylor.

O Queen The Greatest celebra esta semana uma colaboração verdadeiramente inovadora: a criação do Ballet For Life do Queen e da lenda do balé francês Maurice Béjart.

Inspirado pelo álbum Made in Heaven do Queen e movido pelo desejo de lançar luz sobre a pandemia de AIDS e a tragédia das pessoas que morreram muito jovens por causa disso, o coreógrafo de renome internacional, Maurice Béjart, abordou o Queen com uma extraordinária visão para um novo balé que se inspiraria nas vidas de Freddie Mercury e do ex-dançarino principal de Béjart, Jorge Donn, ambos perdidos para a AIDS.

Roger Taylor:  

Conheci Maurice Béjart na inauguração da estátua (de Montreux) para Freddie. Ele era um homem fascinante e seus olhos azuis de aço se iluminavam e ele carregava você junto com seu entusiasmo.

 “Ficamos encantados que alguém quisesse fazer algo tão criativo com a música. Então você sabe, por que não?”

Brian May:

Como poderíamos dizer ‘não’ para um gigante das artes…, você sabe, vindo até nós e nos perguntando se ele pode usar nossa música? Que coisa maravilhosa aconteceu. Quero dizer, sim.” 

Com o extenso e eclético catálogo de músicas do Queen para escolher, Béjart começou a criar um balé que interpretava algumas das músicas mais icônicas da banda de maneiras completamente novas.

Béjart também habilmente adicionou algumas músicas de Mozart à mistura e, à medida que o balé tomou forma, ele recorreu a Gianni Versace para desenhar os figurinos.

Roger Taylor:

Nós sempre tivemos uma regra de usar preto ou branco no palco, e Gianni Versace fez os figurinos maravilhosos, e ele seguiu esse tipo de regra. E eles são muito imaculados, e eu acho que eles estão ótimos.

Roger Taylor:

Maurice realmente levou em conta alguns dos aspectos de nossa performance ao vivo, incluindo cores e iluminação. Parece muito vivo. Parece muito moderno.

A estreia de janeiro de 1997 no Théâtre de Challot em Paris incluiu uma apresentação do Queen acompanhado por Elton John que viria a ser outro marco na história da banda.

Brian May:  

O primeiro show público seria em Paris, e conversamos sobre estar lá e dissemos que gostaríamos de estar lá.

Brian May:

Nós pensamos ‘oh querido’, porque é uma coisa estranha para nós, em primeiro lugar, nós não tocamos por Deus sabe quanto tempo. Não temos cantor. É uma música e você tem que ter uma produção inteira para uma música, uma performance. E então esta mensagem veio de Elton dizendo: ‘Vamos tocar’. 

Roger Taylor:  

E essa foi a última apresentação de John (Deacon) e eu poderia dizer que ele não estava feliz porque ele estava fumando incansavelmente e muito, muito nervoso e ficou gravemente traumatizado por perder Freddie.

Brian May:

Deacy, nosso querido amigo John, acho que ele não chegou nos mesmos lugares que nós. E John está lá, mas John está desesperadamente desconfortável com a coisa toda. Você pode ver que ele meio que todo o seu corpo está reagindo contra isso.

E no final, ele diz, nunca mais poderei fazer isso. Eu não posso fazer isso. E era verdade, essa foi a última vez que ele tocou conosco, John, em público.

Maurice Béjart:  

Não sou o juiz do meu trabalho. Eu amo meus trabalhos. Claro, eu amo muito o último. Eu amo muito aquele que as pessoas amam porque é natural. Mas um artista nunca se voltará para assistir ao seu passado.

O Ballet For Life foi uma parte fundamental da história do Queen, e 25 anos depois ainda está muito vivo e continua a fazer turnês, entreter e encantar o público em todo o mundo.

Roger Taylor:

Fiquei muito satisfeito por ter a música aliada ao maravilhoso balé de Mozart, Versace e Maurice Béjart. Levou-nos para outra esfera.

Brian May:  

Ele fez algo muito grande para nós. Mudou a maneira como nos sentíamos sobre a continuidade da vida da música Queen no mundo, e estou muito feliz, muito orgulhoso daquele momento em que Queen e Mozart e Maurice Béjart se reuniram em um só lugar.

Queen + Béjart: Ballet For Life filme performance dirigido por David Mallet. Filme documentário dirigido por Lynne Wake.

Foto: John Deacon, Roger Taylor, Elton John, Maurice Béjart, Brian May, Théâtre de Challot, Paris, janeiro de 1997 por Richard Young.

Semana que vem: 2002 We Will Rock You – O Rock Teatral

 

Fonte: www.queenonline.com

. Porque estamos na época do Rock In Rio ❗

. Frank Sinatra e Queen ajudando o Rock in Rio de 85 –

Como Roberto Medina criou o Rock in Rio com a força de Frank Sinatra !

Roberto Medina

▪️Em constantes entrevistas à imprensa, Medina sempre gosta de enfatizar que o primeiro Rock in Rio em 85 só foi possível com a ajuda de Sinatra …. Sim, Frank Sinatra, o falecido cantor e ator americano, que passa muito longe do perfil de roqueiro.

▪️Quem vibrou com a performance do Queen, presente no primeiro Rock In Rio e no de 2.015, não tem ideia de que tudo aquilo foi possível graças à perseverança de Medina — e uma mãozinha dada por Frank Sinatra.
Sem Sinatra, o Rock in Rio dificilmente teria saído do papel e se tornado o maior Festival de Rock e música pop de todos os tempos.

▪️Naquela época, nos anos 80, as Bandas internacionais torciam o nariz para o Brasil. Os empresários brasileiros desse mercado tinham fama de não cumprir os acordos comerciais dos contratos e cancelar shows em cima da hora.

▪️A sorte de Medina é que, em 1.980, ele conseguiu promover um show histórico de Frank Sinatra no Maracanã, que chegou à reunir 175.000 pessoas e entrar para o Livro dos Recordes. O empresário ganhou moral com o astro americano e, a partir daí, começa de fato a história do Rock in Rio.

Frank Sinatra e Roberto Medina

Padrinho de peso –

▪️Depois de tentar fechar contratos com 70 Bandas e ouvir 70 nãos, Medina apelou para o amigo Sinatra. Ligou para o cantor e contou detalhes do seu projeto. Sem cobrar nada por isso, Sinatra participou de uma coletiva para promover o evento e as Bandas começaram a ver com outros olhos o Rock in Rio.

Depois disso, eu pude até escolher as atrações, pois todos que tinham dito não vieram me procurar. – diz Medina.

▪️Ozzy Osbourne e o Queen foram os primeiros à acertar sua participação no evento. O Queen – que tinha grande peso e credibilidade pra incentivar os outros artistas à se apresentarem no Festival.

▪️Diz Medina que o empresário do Queen – Jim Beach – também o ajudou bastante, aliás o Queen teve peso essencial para incentivar outros artistas à virem pro Rio.

▪️Nesse momento, o jogo virou, e Bandas consagradas se voluntariaram para vir ao Brasil. O cachê mais alto foi pago ao Queen – US$ 600 mil (equivalentes a R$ 3.320.000,00 atuais).

▪️Roberto Medina deu essa entrevista em sua sala de estar, na sua casa, com uma grande tela atrás de si, e fala orgulhoso

Eu sou muito fã do personagem Dom Quixote, de Cervantes. Esse quadro é de autoria de Salvador Dalí e me foi presenteado pelo cantor Freddie Mercury, do Queen, já falecido. 

▪️Era o que Dom Quixote dizia

Lutar com todas as suas forças para realizar o impossível é a história da minha vida…… Por isso, eu sou fã de Dom Quixote …. Roberto Medina

Fonte para base e composição de texto – Forbes e Exame

Frank Sinatra cantando My Way no show do Maracanã, Rio de Janeiro em 1980. (a banda Bon Jovi cita Frank Sinatra e a música My way na música It´s My Life)

Innuendo (single)

Data de lançamento: 14 de janeiro de 1991

Melhor posição  nas paradas: primeiro lugar na parada britânica. O single não foi lançado nos Estados Unidos.

Lado A: Innuendo

Lado B: Bijou

Mesmo já tendo se reinventado várias vezes e explorado várias vertentes musicais, o Queen sabia que precisava lançar um álbum que superasse todas as expectativas. Essa necessidade vinha do fato de que eles estavam ficando sem tempo por conta da doença de Freddie e precisavam lançar um álbum que superasse os anteriores. Algumas músicas foram calculadas, e outras não, como a faixa-título INNUENDO, que foi composta durante uma jam session no Mountains Studios entre os integrantes da banda e o produtor David Richards, que participou improvisando letras.

Com a ideia básica da música em mãos, Roger assumiu o controle da letra e Freddie foi o arranjador, e influenciado pelo seu trabalho com a soprano espanhola Montserrat Caballé, ele resolveu que a música teria um som espanhol.

Sua estrutura lembra um pouco The March of The Black Queen ou Bohemian Rhapsody.

A capa e a parte interna do álbum apresentavam uma ilustração do cartunista Grandville que tinha sido colorida por Richard Grey, intitulada Melody for Two Hundred Trombones.

 

Em uma entrevista em 2002, Roger falou sobre a letra:

Uma colaboração  em grupo, mas eu escrevi a letra.

Brian disse à revista Guitarist em 1994 que a música

começou como a maioria das coisas, com a gente apenas brincando e encontrando um groove que soava bem. Todos nós trabalhamos no arranjo. Freddie começou o tema das palavras enquanto cantava, então Roger trabalhou no resto delas. Eu trabalhei em alguns arranjos, particularmente na parte do meio, então havia uma parte extra que Freddie fez para o meio também. Basicamente se juntou como um quebra-cabeça.

 

Tem o ritmo do tipo bolero, uma faixa muito estranha. Esse vai ser o primeiro single aqui. É um pouco arriscado, mas é diferente, e você ganha tudo ou perde tudo. Tinha um bom som e sensação, e ficamos com isso. O motivo espanhol é sugerido desde o início: aqueles pequenos riffs no início são uma espécie de Bolero. Parecia a coisa natural explorar essas ideias em um violão, e isso foi evoluindo gradualmente. Steve Howe ajudou e fez um trabalho fantástico. Adoramos todas essas coisas – é como uma pequena aventura na terra da fantasia, disse Brian em uma entrevista de 1991 ao Guitar World.

Steve Howe, guitarrista do Yes estava no Mountain Studios, produzindo o álbum Voyagers de Paul Sutin, na mesma época que o Queen estava lá gravando a música.  Freddie reconheceu Steve nos corredores e o convidou para ouvir, antes de Brian pedir que ele contribuísse com um pouco de guitarra flamenca para a faixa.

Steve Howe e Brian May

Steve disse em seu site sobre a ocasião:

Eles me tocaram ‘Innuendo’ e eu disse, ‘Sim, heavy metal flamenco!'”, E então Brian diz: ‘Olha, eu gostaria que você tocasse nisso’, e eu disse: ‘Você está brincando, parece ótimo, deixe como está’, e ele disse: ‘Não, não, não, eu quero que você toque nele, eu quero que você toque muito rápido, eu quero que você corra muito com a  guitarra.’ Depois fomos jantar. Então voltamos ao estúdio e eles disseram que realmente gostaram disso e eu disse tudo bem, vamos com isso. Então eu saí muito feliz… Uma coisa engraçada aconteceu um pouco depois, eu estava em uma balsa indo para a Holanda e nessa balsa, que demora muito, cinco horas, estavam membros do fã-clube do Queen, todos indo para Rotterdam para um evento do Queen, e alguns deles me viram e vieram correndo e disseram: ‘Você é Steve Howe! Você está no ‘Innuendo’!’ … Minhas lembranças do Queen sempre serão emocionantes porque eles eram uma ótima banda e foi ótimo, foi realmente uma emoção fazer parte disso, e obrigado por me perguntar.

Innuendo  foi lançada como o primeiro single do álbum de mesmo nome em janeiro de 1991, quando recebeu críticas mistas, mas ficou nas paradas em primeiro lugar, embora por apenas uma semana, tornando-se o terceiro single nº 1 do Queen em sua carreira.

Apoiado com Bijou, o single foi comparado a Bohemian Rhapsody, mas quebrou o recorde anterior do Queen de marcar um single número 1 com uma música que durou pouco menos de seis minutos: Innuendo tem 6’31 minutos, tornando-se assim o single número um mais longo da história do Queen. Uma versão estendida do single apareceu nas versões de 12” e  no CD: somando meros 17 segundos ao tamanho da música original, a música termina não como um fade-out, mas com uma explosão que se transforma em um vendaval com força total (apropriadamente, isso foi apelidado de ‘Versão Explosiva’).

 

Acho que Innuendo foi uma daquelas coisas que podem ser grandes – ou nada. Tínhamos os mesmos sentimentos sobre Bohemian Rhapsody. É um risco, porque muitas pessoas dizem: ‘É muito longo, é muito envolvente e não queremos tocá-lo no rádio’. Ou pode acontecer que as pessoas digam: ‘Isso é interessante, novo e diferente e vamos arriscar’. disse Brian à Vox em 1991. 

Roger concordou com o sentimento de Brian, dizendo na revista Rip:

Grande, longo e pretensioso! Passa por muitas mudanças.

Vídeo

O vídeo da música ficou a cargo dos Torpedo Twins e do animador da Disney Jerry Hibbert e ganhou o prêmio de melhor vídeo de animação em 1991. No final o grupo precisou fazer duas versões para o vídeo: uma para adultos, com imagens da intervenção americana no Kwait (Guerra do Golfo) e outra mais adequada para os mais jovens, onde as imagens da guerra foram removidas.  O vídeo usa fotos pré-existentes da banda, redesenhadas no estilo de diferentes artistas: Roger ganhou a imagem de Jacson Pollock, Freddie foi retratado como Leonardo da Vinci, John como Pablo Picasso e Brian foi retratado como um artesão do império Vitoriano. A única transmissão ao vivo que a música recebeu foi no Concert For Life em 20 de abril de 1992, (Tributo à Freddie Mercury) com o ex-vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant, cantando os vocais principais.

Freddie me disse que eles escreveram a letra como uma homenagem ao Led Zeppelin, disse Plant em 2002.

O resultado está longe de ser inspirado, com Plant aparentemente ausente dos ensaios no dia em que deveria aprender a letra, mas reconheceu o aceno para Kashmir do Led Zeppellin.  Por causa de sua performance abaixo da média, Plant pediu que a música não fosse incluída nos lançamentos oficiais do Tributo.

 

Bijou

É um dueto de guitarra e teclado entre Brian e Freddie. É uma canção de amor comovente, e é uma linda introdução ao triste encerramento do álbum Innuendo, que se encerra com The Show Must Go On.

Posteriormente, Brian disse que a música Where Were You de Jeff Beck, de 1989 foi uma influência para Bijou.

A guitarra Red Special de Brian canta os versos e  Freddie fornece um vocal curto.

Foi lançado em vinil e  a versão completa também apareceu como o lado B do Reino Unido de Innuendo em janeiro de 1991 e depois o lado B dos EUA de These Are The Days Of Our Lives mais tarde.. Mais notavelmente, a música recebeu sua estreia ao vivo em 2008 na turnê Queen + Paul Rodgers (The Cosmos Rock), vindo logo após o solo de guitarra  de Brian. Para adicionar mais pungência a este momento já pesado, imagens de Freddie e John passaram nas telas atrás do palco, provocando aplausos da plateia.

 

A música de Jeff Beck que inspirou Bijou:

 

Bijou ao vivo na turnê The Cosmos Rock

 

Fontes:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Complete Works. George Purvis
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site: Queen Vault

 

Hang On In There

Data de lançamento: 2 de maio de 1989
Posição nas paradas: 3° lugar na parada britânica; 50° lugar nas paradas americanas. Lado A: I Want It All (Queen)
Lado B: Hang On In There (Queen)

Durante as sessões para a gravação do álbum The Miracle, que se iniciaram em 1988, a banda realizou muitas jam sessions e uma das primeiras músicas a serem gravadas foi o rock acústico A Fiddly Jam que depois se tornaria Hang On In There.  A música foi iniciada por Freddie e podemos ver que ele estava falando da sua própria condição, pois estava sofrendo com a Aids e mesmo assim tentava passar uma mensagem de otimismo. A música não foi incluída no The Miracle, mas foi lançada como o lado B de I Want it all e como uma faixa bônus do CD.

Existe também uma versão da música lançada no jogo The Eye.

 

Versão original

 

A Fiddly Jam: Demo Original – Não lançada

https://youtu.be/lvmTVp8rcAs

Hang On In There (intro) – Queen – The Eye Album (1998)

https://youtu.be/t-bUyYFjQXE

 

Ficha técnica

– Escrito por Queen

– Produzido por Queen e David Richards

Músicos:

Freddie Mercury – vocais e backing vocals, piano, teclados

Brian May – guitarras, teclados (?)

John Deacon – baixo

Roger Taylor – bateria

Tamanho da música 3:46

 

Cd lançado no Reino Unido

 

         

Versão japonesa do vinil de 7″ do single

 

Letra da Música – Hang On In There

 Don’t let go don’t lose your mystique  – Não desista, não perca sua mística
Wait a little longer
– Espere mais um pouco
Tomorrow brings another feast
– Amanhã traz outra celebração
Don’t let go don’t lose your reputation –
Não deixe ir, não perca sua reputação
Thank God you’re still alive
– Graças a Deus você ainda está vivo
You’re still in one piece
– Você ainda está inteiro

Hang on in there don’t lose your apetite – Aguente firme, não perca o apetite
Hang on in there forget the danger signs –
Aguente firme, esqueça os sinais de perigo
Pray for that magical moment (straight ahead) and it will appear –
Reze pelo momento mágico (bem à frente) e ele surgirá
Don’t fight for lost emoticons –
não lute por emoções perdidas
Wait for the Sunrise –
Espere pelo nascer do sol
And everything will seem so clear –
E tudo vai parece tão claro
(Look straight ahead look straight ahead) –
(olhe pra frente, olhe pra frente)
Hang on in there (hang on in there) –
Aguente firme (aguente firme)
Hang on in there (hang on in there) –
Aguente firme (aguente firme)
Your wish will be granted –
Seu desejo será concedido
All your problems will disappear –
todos os seus problemas vão desaparecer

 

Don’t be a fool you haven’t reached your peak – Não seja bobo, você ainda não atingiu seu máximo
You got a fast car racing up inside you –
Você tem um carro de corrida dentro de você
Your life is incomplete –
Sua vida está incompleta
Hang on in there hang on in there –
Aguente firme, aguente firme
Pray for that magical moment and it will appear –
Reze pelo momento mágico e ele surgirá
(Wait for that moment) –
(espere por esse momento)
Wait for the Sunrise –
Espere pelo nascer do sol
Just wait and see and it will seem so clear –
Espere só e tudo vai ser tão claro

Let’s go let’s go – Vamos lá, vamos lá!
OK now do the change now –
Ok, faça a mudança agora
Yeah hang on in there –
Yeah, aguente firme
Hang on in there –
Aguente firme
Yeah yeah

 

 

Fontes: Queen: Complete Works – Georg Purvis

www.queenpedia.com

www.letras.mus.br

www.queenvault.com.br

 

 

B-Sides – See What A Fool I´ve Been – Queen Net

B-Sides – Hijack My Heart – Queen Net

B-sides – Thank God It’s Christmas: A canção de Natal do Queen – Queen Net